Tópicos | José Trajano

Fundador da ESPN Brasil ao lado de Laércio Roma e Júlio Bartolo, José Trajano já teve melhor relacionamento com a emissora esportiva. Hoje fora dela, o jornalista de 76 anos usou de suas redes sociais para criticar um dos programas em que dois participantes competem para ver quem come mais cachorro-quente em menos tempo. "É o fim do jornalismo", escreveu Trajano na redes.

O fato aconteceu durante o programa F90, na terça-feira. Nele, o comentarista Rodrigo Bueno e o repórter Eduardo de Meneses participaram de uma competição para ver quem consome o alimento em menor tempo. Trajano logo foi às suas redes sociais se manifestar contra este tipo de conteúdo da emissora. Bueno ganhou a disputa.

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Procurada pelo Estadão, a ESPN disse que não vai comentar o caso. "Não acredito no que estou vendo na ESPN. Disputa de quem come cachorro quente mais rápido na mesa redonda. E os participantes estão achando ótimo", escreveu Trajano. "É o fim do jornalismo! Coisa nojenta e asquerosa."

Os comentários da postagem dividiram a opinião dos fãs da emissoras. Houve quem apoiasse o experiente jornalista, e houve também quem não viu o quadro como problema para o conteúdo da emissora. "Essa maldita Leifertização (de Tiago Leifert) acabou com o jornalismo, Mestre", escreveu um seguidor, enquanto outro disse: "Um pouco de humor não faz mal pra ninguém."

José Trajano liderou a ESPN por quase duas décadas. De diretor, passou a ser comentarista. Depois, passou a ter participações pontuais até que, em 2016, assinou sua rescisão contratual. Passou o bastão da emissora para vice-presidente João Palomino, que também não está mais na emissora. Na época, Trajano disse que sua saída teria sido influenciada por seu posicionamento político.

Mesmo preso há pouco mais de dois meses, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai virar comentarista dos jogos da Copa do Mundo, que este ano acontece na Rússia. De acordo com uma publicação nos perfis oficiais do líder-mor petista nas redes sociais, a análise feita por Lula será exposta no programa “Papo com José Trajano”, apresentado pelo jornalista esportivo José Trajano, na TVT, emissora mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

“Ele vai escrever as suas impressões, mandar para a gente, a gente coloca na tela com aspas, você vai poder ler e ouvir na voz de um locutor”, explicou Trajano. O programa dele vai ao ar de segunda à sexta-feira das 18h15 às 19h.

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Lula assistirá aos jogos da Copa do Mundo na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde está preso desde o dia 7 de abril, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão, pela qual foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. 

Como não pode fazer discursos ou gravar vídeos, o ex-presidente tem adotado a prática de escrever cartas e manifestos para não deixar de se comunicar com a militância petista. A legenda, inclusive, aguarda uma avaliação da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, sobre um pedido para que Lula possa participar de atos e da Convenção Nacional do PT, agendada para 28 de julho, por meio de videoconferência ou através de vídeos gravados previamente. 

Em entrevista dada ao jornalista José Trajano em seu canal no youtube nessa quinta (10), o presidenciável Ciro Gomes criticou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e o ex-presidente Lula, que segundo ele, o teriam enganado em 2010.

"Em 2010, ele (Lula) mais o Eduardo Campos me deram uma rasteira. Passaram quatro anos dizendo os dois que eu era o candidato. Eu rodando o País feito um louco para me legitimar, me viabilizar... chega na véspera, eles vendem meu pescoço", disse Ciro Gomes.

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Questionado sobre a fala de Lula - no mesmo programa - quando disse que o PSOL precisava governar uma cidade, Ciro voltou a disparar contra o ex-presidente. "Lula virou um cara arrogante, que não dá bola para ninguém. Ele pensa que é Deus ainda", afirmou o provável candidato do PDT.

Ainda sobrou para Marina Silva, da REDE. "Ela (Marina) é isso. Esse moralismo difuso, esse ambientalismo difuso, que não se obriga a explicar onde será a base energética do País ou como vai resolver o problema do financiamento da previdência. A única coisa que sabemos e que ela entregaria o Banco Central para o Itaú", alfinetou.

Num misto de análise com campanha pela própria candidatura, Ciro disse que acredita que tem chances de ser o próximo presidente do Brasil. "Essa eleição tá para mim. Porque dos caras que estão aí, só quem sabe o tamanho da m... sou eu. E não é mérito meu, é o desastre do País. Estamos no fundo do poço. E as pessoas na hora de votar, vão precisar de respostas concretas para os problemas", previu.

Bolsonaro - Sobre Jair Bolsonaro, com quem Ciro revelou ter tido boa relação quando era deputado federal, o provável candidato do PDT disse que não acredita que o deputado do Rio de Janeiro vá longe na disputa eleitoral. Para ele, a falta de experiência em gestão vai ser crucial para o fracasso da candidatura. "Quem vai votar em uma pessoa que nunca administrou uma bodega", questionou.

Nesta quinta (20), o ex-presidente Lula concedeu uma longa entrevista ao programa Na Sala do Zé, transmitido pelo Youtube direto da casa do jornalista José Trajano, ex-ESPN Brasil. Na conversa, que contou com a participação de Juca Kfouri e Antero Greco, o petista revelou que tinha boa relação com os irmão Marinho, da Globo, falou sobre as reformas e admitiu que o PT errou ao se igualar aos demais partidos.

Logo no começo da entrevista, que durou mais de duas horas (video abaixo), Lula falou o começo do processo que culminou no afastamento de Dilma Roussef da presidência. "Eu tinha boa relação com essa gente toda (da Globo). Fui na casa do João Roberto Marinho e perguntei porque aquelas transmissões dos protestos de 2013. Ele quis que eu acreditasse que tinham que fazer aquilo porque havia um clima para aquilo", disse.

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Questionado sobre as reformas que não conseguiu fazer em seu governo, Lula se defendeu. "Logo que ganhei as eleições, criei um grupo de trabalho com sindicalistas, empresários e políticos (para fazer a reforma política e trabalhista). A reforma não saiu porque os empresários não queriam. Eles querem voltar ao tempo da escravidão. Isso está mais do que provado agora. Essa história de o trabalhador negociar com o patrão não é verdade, porque o trabalhador não tem força nenhuma diante do empresário", afirmou.

Ele também falou sobre a reforma política. "Quando cheguei na presidência eu tinha 91 deputados do PT e mais 14 do PC do B. Era muito difícil fazer a reforma porque as pessoas não queriam fazer. Os que estão lá querem manter o 'status quo'. Vocês vão ver que essa reforma que está prometida não vai sair. Vai terminar o prazo e ninguém vai fazer", previu.

Perguntado, o ex-presidente não se negou a admitir os erros do seu partido, mas disse que atribuem ao PT muitos erros que ele não cometeu e defendeu o ex-ministro José Dirceu. "O PT errou, porque tinha nascido para mudar o jeito de fazer política. Em 1982 em fui candidato a governador e vendia bola, estrelinha, chaveiro e macacão para ter dinheiro para a eleição. O PT errou ao aceitar o jogo de fazer campanha do mesmo jeito que os outros e tenta se corrigir a cada eleição. Pagamos o preço por isso. Mas o PT não cometeu 10% dos erros que dizem que cometeu. O José Dirceu foi condenado por uma absurda teoria do domínio do fato", disse Lula.

Ele ainda reclamou da perseguição contra ele. "Nem Luis Carlos Prestes foi tão perseguido como eu. Outro dia atiraram com uma arminha de chumbo nos tucanos e não ficou um de pé. Eu levo tiro de escopeta todo dia", disse, antes de lembrar uma tática usada contra ele na sua primeira eleição presidencial. "Em 1989 apertavam a campainha das casas em São Paulo para dizer que eu ia colocar um nordestino para morar lá dentro. Era ridículo", citou.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 20, que "o Moro sabe que eu não sou dono do sítio de Atibaia". Em entrevista aos jornalistas José Trajano, Juca Kfouri e Antero Greco, o petista declarou. "Já investigaram tudo."

Na Operação Lava Jato, Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. Agora, está na iminência de decidir se abre ou não ação penal contra Lula por suposta corrupção no caso do sítio Santa Bárbara, localizado no município do interior de São Paulo.

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As empreiteiras OAS e Odebrecht teriam investido recursos para melhorias e ampliação da propriedade rural em troca de facilidades contratuais na Petrobras e outros favorecimentos do governo na gestão do petista. "Eles sabem que o único mal que eu fiz na Petrobras foi fazer a Petrobras ser a segunda maior empresa do mundo, com a maior capitalização. Esse foi o mal que eu fiz."

Ele disse que foi o governo que "mais investiu" na contratação de policiais federais e na Inteligência da PF. "Quem criou mecanismos de autonomia do Ministério Público na Constituinte foi o PT."

O ex-presidente destacou que inaugurou a prática de escolher o primeiro colocado da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República para o cargo de procurador-geral. "Eu, pela minha vocação sindicalista, eu sempre indico o primeiro da lista, sempre indico."

Afirmou que nunca interferiu em qualquer investigação. "Perguntem pra algum deles (procurador-geral indicado por ele), 'Ô procurador, um dia o Lula na presidência da República procurou o sr pro sr não mexer em tal coisa?'. Perguntem."

"Só o que me preocupa é que a Lava Jato montou um esquema de comunicação que jamais teve. Tudo tem que sair primeiro no jornal. Eles têm que transformar a verdade pela imprensa e a Justiça não pode ser assim. Quando eu vejo juiz ficar preocupado com opinião pública, juiz não tem que se preocupar, ele tem que se preocupar com os autos do processo."

"Eu tenho a minha consciência tão tranquila!"

Fez um pedido dramático aos investigadores. "Ô Operação Lava Jato, por favor, mostra ao povo brasileiro alguma coisa de veracidade. Não estão brincando com pouca coisa. Estão levando o País à destruição."

Reclamou da operação da PF que o conduziu coercitivamente em março de 2016 para depor em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e das buscas em sua residência, em São Bernardo do Campo. "Invadiram a minha casa, foram levantar o colchão depois que eu saí. Imaginaram que iam encontrar um trilhão de dólares? Joias, joias e mais joias?"

"Quantas vezes esses caras foram procurar conta minha lá fora? Quantas vezes?"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 20, que "achava" que o juiz federal Sérgio Moro fosse recusar a denúncia contra ele da força-tarefa da Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso tríplex em Guarujá (SP). "A acusação é tão mentirosa, tão mentirosa, que eu achava que o Moro ia recusar", declarou Lula em entrevista aos jornalistas José Trajano e Juca Kfouri.

A ação penal do caso triplex culminou com a condenação de Lula a nove anos e seis meses de prisão. O petista nega irregularidades e está recorrendo em liberdade.

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Na entrevista, Lula se referiu ao polêmico episódio do procurador da República Deltan Dalagnoll, da força-tarefa da Lava Jato, que ao divulgar a denúncia criminal fez uso do programa Power-point. "Depois que eu vi aquele Power-point do procurador Deltan, eles criaram uma fantasia e nessa fantasia eu sou o chefe", disse. Na apresentação, o procurador representou Lula em um slide como o chefe do esquema.

Na entrevista, o ex-presidente foi enfático ao se declarar inocente. "Pelo amor de Deus, apresentem uma prova", disse. Lula afirmou ainda que "passaram seis anos dizendo que seu filho era dono da Friboi".

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