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Com uma dose de drama - e também de sorte - Lewis Hamilton conquistou mais uma vitória na temporada da Fórmula 1. O hexacampeão mundial teve o pneu furado na última volta do circuito de Silverstone, se arrastou nas curvas finais, mas conseguiu segurar a ponta e vencer o GP da Inglaterra neste domingo.

Hamilton fechou a prova em 1h28min01s283, pouco mais que cinco segundos mais rápido em relação a Max Verstappen, que cruzou a linha de chegada na segunda posição. O holandês da Red Bull fez uma parada a mais nos boxes para colocar pneus macios a fim de conseguir fazer a volta mais rápida e, por consequência, garantir um ponto extra.

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A estratégia deu certo e Verstappen assegurou a volta mais rápida. No entanto, se a parada não tivesse acontecido, ele teria tempo para aproveitar o pneu furado do Hamilton, ultrapassar o rival e venceria a prova. Charles Leclerc mais uma vez superou as complicações de seu carro da Ferrari e completou o pódio.

"O pneu furou na reta e o meu coração foi parar na boca. Eu só rezava para conseguir chegar. Eu estava tranquilo no final. Bono (engenheiro da Mercedes) estava me dando informações (sobre Max Verstappen). Eu realmente nunca passei por algo assim na última volta", destacou Hamilton.

Com a 87ª vitória na Fórmula 1, Hamilton ficou a apenas quatro de igualar o recorde do alemão Michael Schumacher. O piloto da Mercedes lidera o campeonato com 88 pontos, 30 a mais que seu companheiro Valtteri Bottas. Na atual temporada, foi o terceiro triunfo do britânico em quatro corridas.

O pneu do carro de Bottas também furou, mas não na "hora certa", como o do companheiro de Mercedes. Assim, o finlandês, que passou boa parte da prova no segundo lugar, foi obrigado a fazer um pit stop extra e acabou terminando a corrida na 11ª colocação, fora, portanto, da zona de pontuação.

A Renault colocou seus carros na quarta e sexta posições, com o australiano Daniel Ricciardo à frente do francês Esteban Ocon. O jovem britânico Lando Norris, da McLaren, ficou entre eles, no quinto posto. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o sétimo. Atrás dele vieram o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, e o canadense Lance Stroll, da Racing Point. O alemão Sebastian Vettel teve dificuldades mais uma vez com sua Ferrari e terminou em décimo.

Chamado às pressas pela Racing Point para substituir o mexicano Sergio Pérez, diagnosticado com covid-19, Nico Hulkenberg não conseguiu sequer largar. O alemão teve um problema na unidade de potência do seu carro e não competiu. A prova também foi marcada pelo forte acidente do russo Daniil Kvyat. O piloto da AlphaTauri perdeu o controle do carro e bateu forte. Mesmo assim, saiu ileso. Irritado, porém, pelo acidente, empurrou uma câmera que o filmava.

Depois de Hamilton cobrar mais apoio da FIA e da Fórmula 1 e pedir esforço maior de outros pilotos na luta contra o racismo, a categoria organizou um protesto antirracista antes da largada neste domingo. Ainda assim, sete dos 20 pilotos escolheram não se ajoelhar.

Os pilotos voltam a acelerar no próximo fim de semana, no GP do 70.º Aniversário da Fórmula 1, novamente no circuito de Silverstone, na Inglaterra.

Confira a classificação do GP da Inglaterra:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h28min01s283

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s856

3º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 18s474

4º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 19s650

5º) Lando Norris (ING/McLaren), a 22s277

6º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 26s937

7º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a 31s188

8º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 32s670

9º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 37s311

10º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 41s857

11º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 42s167

12º) George Russel (ING/Williams), a 52s004

13º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 53s370

14º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 54s205

15º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 54s549

16º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 55s050

17º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

Abandonaram a prova:

Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Nico Hulkenberg (ALE/Racing Point)

O britânico Lewis Hamilton cobrou mais apoio da FIA e da Fórmula 1 e pediu esforço maior de outros pilotos na luta contra o racismo, depois de apenas alguns deles se ajoelharem antes da GP da Hungria deste domingo (19).

Como nas duas corridas anteriores nesta temporada, todos os pilotos deveriam se reunir antes do Hino Nacional, usando camisetas com uma mensagem contra o racismo. Hamilton e outros, como Valtteri Bottas, seu companheiro na Mercedes, e Sebastian Vettel, da Ferrari, se ajoelharam, enquanto outros pareciam estar apressados, chegando atrasados e nem mesmo em posição.

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Isso significou que, antes que os pilotos estivessem reunidos, a execução do hino se iniciou, e Hamilton e os demais ajoelhados tiveram de se levantar rapidamente em respeito ao país anfitrião.

"Definitivamente, não há suporte suficiente para isso. Do ponto de vista do piloto, muitas pessoas parecem ter a opinião que fizeram (ajoelharam-se) uma vez e não vão fazer isso de novo. Eu não sei suas razões para isso", disse Hamilton, após a corrida.

"Tudo o que eu posso dizer é que não estamos fazendo o suficiente. Eu acho que ainda há indivíduos pensando não ser importante", acrescentou o hexacampeão mundial e único piloto negro na F-1. "Não acho que esteja sendo levado a sério", disse o britânico.

Hamilton afirmou que a FIA e a Fórmula 1 deveriam ser mais assertivas, citando o exemplo de outros campeonatos e esportes em ações de combate ao racismo. "Não é bom o suficiente, quando você vê em outros esportes. É como se tivesse sido tirado da agenda. Falta liderança e em última análise, é preciso haver liderança do topo. Atualmente não há isso", afirmou.

O britânico prometeu contatar pessoalmente o presidente da FIA, Jean Todt, nesta semana, para buscar uma melhoria na maneira como a mensagem antirracismo está sendo passada. "Entrarei em contato com a Fórmula 1 esta semana, falarei com Jean porque ninguém mais vai fazer isso. Acho que precisamos de um líder. Onde está Jean nesse cenário?", questionou.

O piloto já havia declarado que a Fórmula 1 não faz o suficiente para enviar uma mensagem forte contra o racismo, e afirmou que não pode ser o único a liderar um movimento sobre assunto. "Não deveria ser para mim ter de ligar para as equipes e dizer 'Ei, o que você está fazendo? Qual é o seu plano?'. Isso deve ser anunciado e discutido de cima para baixo, deveria vir das entidades mais altas que controlam (o esporte) e puxam as cordas", concluiu.

Com mais uma performance dominante do começo ao fim, Lewis Hamilton não deu brechas para os adversários e venceu com autoridade o GP da Hungria, no circuito de Hungaroring, em Budapeste. Foi a segunda vitória do britânico em três corridas na temporada da Fórmula 1, o que o levou à liderança do Mundial de Pilotos. Ele cruzou a linha de chegada em 1h36min12s473.

O desempenho de Max Verstappen também chamou a atenção. O holandês foi do drama à euforia. Ele cometeu um erro primário antes da prova na volta de alinhamento ao grid ao bater na barreira de pneus, danificando a asa dianteira, mas a Red Bull trabalhou duro para conseguir alinhar o carro e o piloto fez uma ótima corrida, terminando a prova em segundo, seu melhor resultado no ano.

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A segunda posição de Verstappen foi sustentada depois de muito esforço, uma vez que Valtteri Bottas, que se recuperou de uma largada ruim, atacou o holandês na última volta. No entanto, o finlandês da Mercedes não conseguiu ultrapassar o rival e ficou em terceiro, completando o pódio.

Com mais uma exibição notável com pista úmida no início e seca na maior parte do trajeto, Lewis Hamilton alcançou o oitavo triunfo na Hungria e se igualou ao alemão Michael Schumacher no número de vitórias em uma mesma pista - o ex-piloto da Ferrari venceu oito vezes na França.

Além disso, o hexacampeão da Mercedes chegou à 86ª vitória na Fórmula 1, encurtando a distância em relação a Schumacher, recordista com 91. Tudo indica que é questão de tempo para o piloto britânico quebrar essa marca.

"Foi uma das minhas melhores corridas. Eu estava sozinho, mas tínhamos ótimo ritmo e estratégia perfeita. As duas últimas corridas foram incríveis para mim e precisamos continuar assim", comemorou Hamilton, que ultrapassou o companheiro Valtteri Bottas e assumiu a liderança do Mundial de Pilotos, com 62 pontos. O finlandês é o segundo, com 58.

O canadense Lance Stroll, da Racing Point, também se destacou e terminou em quarto, sua melhor colocação na temporada. Na sequência aparece o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, equipe que mostrou evolução e celebra melhores resultados na Hungria em relação às corridas anteriores.

A Ferrari colocou apenas o alemão Sebastian Vettel entre os dez primeiros. O tetracampeão mundial terminou em sexto e o monegasco Charles Leclerc fechou a corrida apenas no 11º posto.

Completaram o top 10 o mexicano Sérgio Perez, da Racing Point, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, que conquistou seus primeiros pontos no campeonato, e o espanhol Carlos Sainz, da McLaren.

Depois de três corridas em finais de semanas consecutivos, a Fórmula 1 dá uma pausa e os pilotos voltam a acelerar daqui a duas semanas, no GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone, a quarta etapa da temporada.

Confira a classificação do GP da Hungria:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h36min12s473

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) , a 8s702

3º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 9s472

4º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 57s579

5º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 78s316

6º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

7º) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

9º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

10º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

11º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a uma volta

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a uma volta

13º) Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

14º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

16º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

18º) George Russel (ING/Williams), a uma volta

19º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a cinco voltas

Abandonou a prova:

Pierre Gasly (FRA/Alphatauri)

A conquista da 90ª pole na Fórmula 1 é, naturalmente, motivo de celebração para Lewis Hamilton. Mesmo assim, o hexacampeão mundial se mantém humilde apesar das inúmeras marcas expressivas que já alcançou e de outras que está perto da atingir. O britânico agradeceu à Mercedes e celebrou o desempenho na sessão classificatória do GP da Hungria, neste sábado (18).

"Adoro me aperfeiçoar, mas tenho sorte de trabalhar com pessoas muito boas que me fazem tentar. Sem elas, nada disso seria possível", disse. "O carro e eu somos uma unidade. Mas o carro não anda sobre trilhos. Embora a verdade seja que hoje tudo saiu bem e quase parecia que o carro estava realmente sobre trilhos", acrescentou Hamilton, que ostenta sete vitórias na Hungria e busca o oitavo triunfo para se igualar a Michael Schumacher no número de vitórias em uma mesma pista - o alemão venceu oito vezes na França.

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"A Hungria sempre foi uma boa pista para mim", afirmou Hamilton, antes de elogiar seu companheiro de Mercedes, que cravou o segundo melhor tempo e lidera o Mundial de Pilotos. "Valtteri fez um ótimo trabalho hoje, aplicando muita pressão. (Bottas) não facilita nada para mim. Requer perfeição absoluta quando se trata de dar voltas e se classificar assim e é o que mais gosto de fazer", prosseguiu.

O britânico da Mercedes também busca a 86ª vitória na carreira, o que o deixaria a apenas cinco de igualar o recorde de Schumacher, piloto mais ganhador da categoria. Hamilton minimizou a possibilidade e se manteve cauteloso para a corrida.

"A largada é longa, há muito espaço até a primeira curva e ainda temos que fazer o nosso trabalho", alertou. "Além disso, ainda não sabemos como será o tempo amanhã aqui no circuito de Hungaroring. Vou me concentrar em fazer o melhor que puder", acrescentou.

Apesar da soberania da Mercedes no fim de semana, com Hamilton em primeiro e Bottas em segundo, o britânico minimizou a possibilidade de a equipe alemã ter vida fácil na corrida no circuito húngaro, a terceira etapa da temporada da Fórmula 1.

"Seja qual for o caso, é intenso", disse ele. "Estamos com o desempenho máximo de nossos recursos, estamos no limite. Sim, temos um carro veloz, mas estamos no limite irregular do carro, e estamos jogando tudo ao redor. Gostaríamos de acreditar, melhor do que qualquer um, que podemos vencer. E é isso que vamos continuar a fazer", avaliou.

Soberano e dominante, Lewis Hamilton sobrou no GP da Estíria da Fórmula 1. Neste domingo, o hexacampeão mundial liderou de ponta a ponta a corrida no circuito Red Bull Ring de Spielberg, na Áustria, e venceu a prova com autoridade, sem sustos, recuperando-se do quarto lugar na primeira etapa da temporada. Ele anotou o tempo de 1h22min50s683.

Valtteri Bottas chegou em segundo e, assim, a Mercedes marcou a primeira dobradinha da temporada. O pódio foi completo pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, que foi vice-líder por um bom tempo, mas não conseguiu sustentar a posição e acabou ultrapassado pelo finlandês, líder do Mundial de Pilotos, com 43 pontos, seis a mais que Hamilton.

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Hamilton chegou à 85ª vitória na carreira e agora está a seis de igualar Michael Schumacher, o maior vencedor da história da categoria. O piloto inglês, com o primeiro triunfo no ano, venceu pelo menos uma vez nas últimas 14 temporadas.

"O time fez um trabalho fantástico com a estratégia. Sou muito grato por voltar a vencer. Parece que faz um tempão desde a última vez. Foi um grande passo à frente. Eu amo corridas seguidas, poderia fazer isso durante toda a temporada", celebrou Hamilton.

A quarta posição ficou com o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, logo à frente de Lando Norris, que mais uma vez se destacou pelo arrojo e talento. Pilotando como se tivesse larga experiência, o jovem inglês de 20 anos ultrapassou o mexicano Sergio Perez na última curva e terminou em quinto. No último fim de semana, ele já havia chamado a atenção ao ter chegado em terceiro e conquistado seu primeiro pódio na carreira.

Apesar da posição perdida no final, o mexicano Sérgio Peres também teve performance notável. O piloto da Racing Point largou em 17º depois de um desempenho ruim na chuva na sessão classificatória e protagonizou uma corrida de recuperação espetacular. Ele empilhou ultrapassagens e chegou a estar em quinto, mas danificou a asa dianteira na disputa pelo quarto lugar com Albon e acabou terminando em sexto.

Completaram o grupo dos dez melhores colocados, do sétimo ao décimo lugar, o canadense Lance Stroll, da Racing Point, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, e o russo Daniil Kvyat, da Alphatauri.

A corrida neste domingo foi bem menos caótica em relação à última prova. Abandonaram a prova apenas o francês Esteban Ocon, da Renault, e os carros da Ferrari, que teve um fim de semana para esquecer. Logo na largada, Charles Leclerc se afobou e bateu no companheiro Sebastian Vettel, que logo deixou a corrida. O jovem monegasco tentou voltar, mas não conseguiu e também retirou seu carro. Depois, ele assumiu a culpa pelo incidente e pediu desculpas. O piloto escapou de punição.

A última vez que as duas Ferraris bateram havia sido no GP do Brasil de 2019, com a dupla também abandonando. Após o incidente, o chefe da escuderia italiana, Mattia Binotto, em entrevista à Rede Globo, preferiu não apontar culpados e disse que a equipe vai trabalhar para se recuperar.

Um novo protesto antirracista marcou o GP da Estíria. Antes da prova, a maioria dos pilotos novamente se ajoelhou e usou uma camiseta com os dizeres "Fim do Racismo". Vestido com uma camiseta que estampava a frase "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) Lewis Hamilton, único piloto negro da história da categoria, liderou de novo o movimento.

Os pilotos voltam à pista no próximo fim de semana para o GP da Hungria, a terceira etapa da temporada da Fórmula 1. A categoria ainda não definiu o calendário completo e deve anunciar mais corridas em breve.

Confira a classificação do GP da Estíria:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h22min50s683

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 13s719

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) , a 33s698

4º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 44s400

5º) Lando Norris (ING/McLaren), a 61s470

6º) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 62s387

7º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 62s453

8º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 62s591

9º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

10º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

12º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

13º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

14º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

15º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a uma volta

16º) George Russel (ING/Williams), a duas voltas

17º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

Abandonaram a prova:

Charles Leclerc (ALE/Ferrari)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Esteban Ocon (FRA/Renault)

Lewis Hamilton celebrou a sua performance praticamente perfeita durante a sessão classificatória que lhe garantiu a pole do GP da Estíria. O inglês admitiu que ficou com o "coração na boca" em dado momento na pista molhada do circuito Red Bull Ring de Spielberg, na Áustria, e falou sobre a adrenalina provocada pela chuva.

O hexacampeão mundial mostrou talento na pista molhada e anotou o tempo de 1min19s273 em sua última volta, colocando 1s216 de vantagem sobre o segundo colocado Max Verstappen no treino classificatório, que começou com 46 minutos de atraso em razão das condições climáticas adversas. O mau tempo, antes, já havia provocado o cancelamento do terceiro treino livre.

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"Honestamente, foi uma volta fantástica, a última", comemorou Hamilton. "Tive um grande momento na penúltima volta, uma grande aquaplanagem. Fiquei com o coração na boca, mas fui capaz de melhorar na próxima volta, que foi boa e limpa. Eu amo esses dias", prosseguiu.

O piloto inglês foi dominante em toda a atividade, de modo que ele fez os melhores tempos nas três etapas do treino e sobrou em relação aos rivais. Para cravar a sua primeira pole na temporada, a 89ª pole da carreira, também aproveitou um erro de Verstappen, que rodou na parte decisiva do treino.

"Obviamente, a volta que eu tinha antes era boa o suficiente, mas ainda assim, a última volta para mim foi realmente a mais perfeita possível, nessas condições. E considerando que estava chovendo mais, fico mais feliz ao saber que eu poderia ir um pouco mais rápido em relação a aquele tempo", avaliou o piloto.

A sua atuação no treino no circuito austríaco o fez comparar à vitória marcante no GP da Inglaterra de 2008. Eufórico, Hamilton analisou as dificuldades de pilotar em uma pista molhada, cheia de desafios.

"Definitivamente, isso me leva de volta a tempos como Silverstone em 2008, porque quando você está realmente em harmonia com o carro e não sofre nenhuma interrupção você precisa ser realmente dinâmico com seu estilo de dirigir do começo ao fim em razão dos trechos molhados e das poças que se alteram com os carros que estão dirigindo à sua frente, o que é um enorme desafio".

Seu companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas, não teve um grande desempenho e largará na quarta colocação. O finlandês venceu o GP da Áustria, primeira etapa da temporada, e lidera o campeonato.

"Vamos largar em primeiro, mas não estamos com a segunda colocação, então vamos ver essa noite o que aconteceu", comentou Hamilton, em referência à posição do companheiro de equipe.

O futuro de Sebastian Vettel parece estar mesmo longe da Fórmula 1 a partir de 2021. Depois da Ferrari decidir não renovar o seu vínculo para contratar o espanhol Carlos Sainz Jr., a Renault estar perto de anunciar o retorno do espanhol Fernando Alonso à categoria e a Red Bull não ter qualquer indicação de querer contar com sua volta, o alemão foi descartado pela Mercedes, que sinalizou a renovação com o inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas.

Quem falou sobre esse assunto foi Ola Kallenius, diretor-executivo da Daimler, proprietária da Mercedes. O dirigente disse estar muito satisfeito com a dupla atual e descartou contratar Vettel. "Vamos ficar com nossos dois rapazes", disse à emissora de TV alemã Sky Sports.

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"Posso entender que este (ter Vettel) seja um pensamento muito empolgante para os fãs alemães. Mas com Lewis e Valtteri, nós já temos dois pilotos top que atuam no nível mais alto. Vimos isso com Valtteri conquistando a pole com uma volta fantástica. Ficamos com os dois pilotos que temos agora", encerrou Kallenius.

Contratado pela Mercedes depois da temporada de 2012, Hamilton já conquistou 62 poles, subiu ao pódio em 102 oportunidades e venceu 63 vezes, levantando cinco troféus de campeão mundial - o primeiro foi com a McLaren, em 2008. Já o finlandês, que chegou em 2017 para substituir o alemão Nico Rosberg, que anunciou a sua aposentadoria em 2016 após faturar o título, venceu oito vezes, com 37 pódios e 12 poles.

Após vencer a primeira corrida da temporada 2020 da Fórmula, Valtteri Bottas enumerou os feitos que realizou para cruzar a linha de chegada na Áustria em primeiro. Diante de uma corrida repleta de incidentes e abandonos, o finlandês citou o êxito que teve em segurar a pressão dos adversários e a tranquilidade no momento de tensão ampliada com as várias entradas do safety car na pista.

"Havia definitivamente muita pressão durante a corrida. Um safety car tudo bem, mas quando o último entrou eu estava tipo 'sério, de novo?'", destacou o piloto da Mercedes.

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Bottas liderou a corrida de ponta a ponta, apesar da série de reviravoltas, para obter a oitava vitória na carreira, a segunda na Áustria, onde também havia triunfado em 2017. Ele exaltou sua atuação no circuito de Spielberg e celebrou o início vitorioso.

"Houve tantas oportunidades para Lewis assumir a liderança se eu cometesse um pequeno erro e ele foi muito rápido hoje, mas consegui controlar essa pressão também. Tivemos que controlar muito o carro, não pude usar as zebras como gostaria, e em determinados momentos eu fiquei muito preocupado. Mas conseguimos chegar ao final e não há melhor maneira de começar a temporada", analisou o líder do campeonato.

PUNIÇÃO - Lewis Hamilton se mostrou conformado com a punição de 5s imposta pelos comissários da prova e que o deixou fora do pódio, no quarto lugar. Depois da corrida, o piloto inglês lamentou o toque na Red Bull do tailandês Alexander Albon, que rodou e acabou fora da prova, mas disse que foi um incidente. No GP do Brasil do ano passado, os dois já haviam protagonizado uma disputa com desfecho semelhante ao deste domingo.

A dez voltas do fim, Albon tentou ultrapassar Hamilton na parte externa da curva 4, quando houve contato entre a traseira direita de sua Red Bull e a dianteira esquerda da Mercedes de Hamilton, que seguiu na corrida e, não fosse a sanção, terminaria em segundo. O hexacampeão mundial também afirmou que não ficou desestabilizado emocionalmente com o fato de perdido três posições no grid e largado em quinto.

"É claro que não foi um ótimo final de semana para mim, e ontem foi minha culpa. "Foi um pouco estranho hoje, de repente, receber a penalidade, mas isso não me desestabilizou", ressaltou Hamilton, em alusão à perda de três posições no grid de largada.

"Obviamente, tive um bom ritmo para alcançar Valtteri e, em seguida, uma situação realmente infeliz com Alex (Albon). Não consigo acreditar que nos tocamos outar vez. Realmente pareceu um incidente de corrida. Mas, de qualquer maneira, vou aceitar qualquer penalidade que achar que mereça e seguir em frente", salientou.

Hamilton terminou fora do na Áustria pelo quarto ano consecutivo. O inglês terá uma nova chance para mudar esse cenário, uma vez que a próxima corrida, agendada para o próximo domingo (12) será de novo no circuito de Spielberg.

Com uma atuação segura, bem a seu estilo, destoando dos adversários em uma corrida caótica e com vários abandonos, o finlandês Valtteri Bottas sustentou a primeira colocação do começo ao fim e venceu o GP da Áustria, faturando a primeira vitória da temporada de 2020 da Fórmula 1. Ele mostrou tranquilidade para resistir às investidas do companheiro de Mercedes Lewis Hamilton, que foi punido e ficou fora do pódio.

Bottas conquistou a oitava vitória na carreira, a segunda no circuito Red Bull Ring de Spielberg, na Áustria. O finlandês da Mercedes fez a pole no treino classificatório e teve tranquilidade e competência para manter o primeiro lugar até o fim, finalizando a corrida em 1h30min55s739. "Lewis estava veloz hoje, mas eu consegui manter a calma. Não há melhor jeito de começar a temporada", celebrou.

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Punido com três posições no grid de largada por desacelerar em bandeiras amarelas no treino classificatório depois do protesto da Red Bull junto à FIA, Lewis Hamilton largou em quinto. O hexacampeão mundial logo recuperou a posição e correu em segundo por quase toda a corrida. No entanto, o piloto da Mercedes recebeu punição dos comissários da prova de 5s por um toque no carro do tailandês Alexander Albon no final e acabou fora do pódio, em quarto lugar, seu pior resultado na abertura de uma temporada desde 2014, quando abandonou o GP da Austrália.

Assim, a segunda colocação ficou com o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que teve uma excelente performance apesar das limitações de seu carro. O pódio foi completo pelo jovem inglês Lando Norris, da McLaren, que chegou entre os três melhores pela primeira vez na carreira e foi um dos destaques da corrida. "Estou sem palavras. Em alguns momentos, eu achei que tinha vacilado, mas eu consegui passar o Pérez e subir no pódio. Estou tão feliz e orgulhoso pelo time", disse Norris, dono da volta mais rápida da pista.

Como previsto, a cerimônia de entrega dos troféus foi bem diferente do usual. Os três pilotos se mantiveram distantes uns dos outros no pódio e usaram máscaras de proteção, obedecendo ao protocolo de prevenção à covid-19. Ao final do hino da Alemanha, em comemoração ao triunfo da Mercedes, não houve abraços e cada um comemorou com seu champagne.

Um dos favoritos a brigar pelo topo, Max Verstappen, que largou no segundo posto, beneficiado com a punição a Hamilton, teve um dia para esquecer. O seu carro da Red Bull sofreu uma pane e ele teve de abandonar a prova após 12 voltas, quando era vice-líder e mantinha a perseguição a Bottas. O holandês, que venceu na Áustria em 2018 e 2019, foi aos boxes e ainda tentou voltar à pista, mas o carro parou.

Verstappen não foi o único a não cruzar a linha de chegada. Foi uma prova à moda antiga, caótica, cheia de alternância de posições, disputas e marcada por uma série de abandonos. No final, apenas 11 pilotos completaram o percurso. Kevin Magnussen, Romain Grosjean, Kimi Raikkonen, Lance Stroll, Daniel Ricciardo, George Russell, Daniil Kvyat e Alexander Albon foram os outros a abandonar.

O espanhol Carlos Sainz, da McLaren, cruzou a linha de chegada em quinto, seguido pelo mexicano Sergio Pérez, da Racing Point. Os franceses Pierre Gasly, da AlphaTauri, e Esteban Ocon, da Renault, apareceram na sétima e oitava colocações, respectivamente, e o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, foi o nono. O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, completou o grupo dos dez melhores colocados. O tetracampeão mundial amargou seu pior início na categoria desde a temporada de 2014, quando não terminou a prova em Melbourne.

Antes da largada, a maioria dos pilotos se ajoelhou em sinal de protesto contra o racismo. O movimento foi liderado por Hamilton, o único negro na categoria e que se posiciona com frequência e veemência em favor de justiça racial. Todos usaram camisetas pretas com mensagens antirracistas.

Em razão do calendário apertado e dada a limitada opção de circuitos em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Fórmula 1 optou por realizar rodadas duplas nesta temporada. Assim, a próxima corrida será novamente na Áustria, no próximo domingo.

A categoria usou a criatividade para criar nomes para diferenciar as duas provas realizadas no mesmo país. A próxima corrida é o GP da Estíria, estado austríaco onde se localiza o autódromo, na cidade de Spielberg.

Confira a classificação do GP da Áustria:

1° - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), em 1h30min55s739

2º - Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 2s700

3º - Lando Norris (ING/McLaren), a 5s491

4º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 5s689

5º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 8s903

6º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 15s092

7º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 16s682

8º - Esteban Ocon (FRA/Renault), a 17s456

9º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 21s146

10º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 24s545

11º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 31s650

Abandonaram a prova:

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo)

Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri)

Alexander Albon (TAI/Red Bull)

Daniel Ricciardo (AUS/Renault)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

George Russel (ING/Williams)

O primeiro dia do 'novo normal' do circo da Fórmula 1 teve o resultado mais comum da categoria nos últimos anos: as Mercedes na frente. Com todos os cuidados possíveis fora da pista do circuito de Spielberg por conta da pandemia do novo coronavírus, dentro dela o inglês Lewis Hamilton dominou com o melhor tempo desta sexta-feira após as duas primeiras sessões de treinos livres para o GP da Áustria. Fez 1min04s304 na melhor de suas 42 voltas e deixou para trás o finlandês Valtteri Bottas, que cravou 1min04s501.

Mas pouca gente no autódromo que pertence à Red Bull viu o desempenho das Mercedes e das outras nove equipes da Fórmula 1. Em razão da pandemia da covid-19, as oito etapas da temporada previstas até o momento não terão a presença de público nas arquibancadas ou camarotes. Pilotos e mecânicos têm que enfrentar agora obstáculos em suas funções, mais limitadas e cheias de cuidados sanitários. Como acontece em outras modalidades esportivas, o uso de máscaras e de álcool em gel é uma obrigação constante.

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Pelos novos protocolos da Fórmula 1, não houve visitantes nem patrocinadores circulando pelo paddock. Cada equipe teve que fazer cortes para reduzir o número de pessoas nos boxes e nas áreas de hospitalidade, com limite de 80 por time. A presença de jornalistas também foi minimizada. Os poucos presentes não tiveram acesso ao paddock ou ao pit Lane.

Nem mesmo os famosos motorhomes que as equipes costumam levar em corridas na Europa puderam ser usados por conta da preocupação para evitar aglomeração. Assim, equipes e pessoal estão tendo que usar a estrutura do próprio autódromo para facilitar o cuidado com a prevenção ao novo coronavírus.

Na pista, a surpresa do dia ficou por conta do mexicano Sergio Perez. Com sua Racing Point, já tinha ficado em quinto na primeira sessão de treinos livres e conseguiu na segunda terminar atrás apenas das duas Mercedes e na frente das Ferraris. Com 1min04s945, desbancou o alemão Sebastian Vettel, de saída da escuderia italiana ao final desta temporada, para o quarto lugar com 1min04s961.

O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, foi outro que teve um bom desempenho nesta sexta-feira. Terminou o dia com o quinto melhor tempo, ainda na casa de 1min04s (1min04s972). Foi seguido pelo britânico Lando Norris, da McLaren, que teve a mesma colocação da primeira sessão. O canadense Lance Stroll, com a outra Racing Point, ficou em sétimo, logo à frente do holandês Max Verstappen, da Red Bull, vencedor das duas últimas edições do GP da Áustria.

O monegasco Charles Leclerc, que não teve um bom desempenho com sua Ferrari nesta sexta-feira, e o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que será o companheiro de equipe de Leclerc em 2021, completaram a relação dos 10 pilotos mais rápidos.

Os pilotos voltarão a acelerar em Spielberg neste sábado com o terceiro treino livre às 7 horas (de Brasília). A sessão de classificação começará às 10 horas. A largada para o GP da Áustria será às 10h10 do domingo.

A Fórmula 1 lançou nesta segunda-feira uma campanha para combater o racismo e promover a diversidade na categoria para grupos minoritários. O programa será chamado de "We Race as One" (Nós corremos como um, em português) e foi lançado um dia depois do hexacampeão mundial Lewis Hamilton participar de um protesto antirracismo em Londres. O mesmo piloto, aliás, tinha anteriormente criado uma comissão para aumentar a diversidade na modalidade.

Como parte desse novo projeto, a Fórmula 1 terá na primeira corrida da temporada, em 5 de julho, na Áustria, a colocação nos carros de um adesivo com as cores do arco-íris, como forma de combater a homofobia. O símbolo foi o escolhido pela F-1 por simbolizar, segundo a categoria, uma maneira de aproximar diferente comunidades.

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"Em nossa primeira corrida na Áustria, a Fórmula 1 se unirá para dizer alto e claro que o racismo deve acabar. Mostraremos nosso total apoio na luta contra a desigualdade durante o fim de semana e aceleraremos nossos próprios esforços para tornar a Fórmula 1 mais diversificada e inclusiva", afirmou o chefe da categoria, o norte-americano Chase Carey. "Como um esporte global, devemos representar a diversidade e as preocupações sociais de nossos fãs, mas também precisamos ouvir mais e entender o que precisa ser feito e seguir em frente", completou.

Em comunicado, a categoria avisou que planeja ouvir diversas opiniões de pilotos até dirigentes e torcedores para colher sugestões sobre possíveis ações que podem ser tomadas para a Fórmula 1 melhorar. Os dirigentes prometem se empenhar em melhorar não só a diversidade, como também ampliar as oportunidades para os candidatos a entrarem na categoria.

A Fórmula 1 ainda divulgou nas redes sociais um agradecimento aos fãs pelo apoio durante a pandemia do novo coronavírus e prometeu anunciar novas ações em breve. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) também se incorporou ao movimento. "A FIA é guiada pelos Princípios Fundamentais de seus Estatutos, incluindo a luta contra qualquer forma de discriminação e principalmente por causa da cor da pele, sexo, religião, origem étnica ou social. Devemos promover a diversidade no esporte a motor", disse o presidente entidade, o francês Jean Todt.

O inglês Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, utilizou as suas redes sociais para criticar as tradicionais touradas na Espanha. De acordo com o hexacampeão mundial de Fórmula 1, que se autodeclarou uma amante dos animais, a prática é nojenta e se equivale a um tipo de tortura, que, no caso, se mascara de cultura.

"É realmente nojento, Espanha! As crianças espanholas são ensinadas a torturar e matar touros a partir dos 14 anos. Estamos pedindo ao Ministério da Educação da Espanha, que feche imediatamente as escolas de touradas", disse Hamilton em seu Twitter.

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Segundo o piloto da Mercedes, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que as touradas violam a Convenção dos Direitos da Criança, já que fazem com que os jovens pratiquem atos violentos.

Ainda em suas redes sociais, Hamilton pede para que seus seguidores assinem uma petição, criada pelas Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta). A organização internacional clama pelo fim das escolas de touradas na Espanha.

Essa não é a primeira vez que o campeão da Fórmula 1 se manifesta em relação a pautas de defesa dos animais. Neste ano, Hamilton celebrou a proibição do consumo de carnes de cachorros e gatos na cidade de Shezhen, na China. O piloto é vegano desde 2017.

Em resposta, o ministro da Cultura da Espanha, José Manuel Rodríguez Uribes, lamentou o que foi dito por Hamilton e classificou suas palavras como ofensivas. "São palavras ofensivas e atacam as pessoas que têm uma paixão e um sentimento positivo por uma prática que no nosso país é considerado cultural", disse o político em entrevista à rádio espanhola RNE.

O piloto Lewis Hamilton aprovou a atitude dos manifestantes anti-racismo que jogaram no rio Avon, neste domingo, a estátua de Edward Colston, em Bristol, na Inglaterra. Colston foi um comerciante de escravos durante o século XVII e ficou muito rico. Sua estátua estava no local desde 1895.

O hexacampeão de Fórmula 1 usou suas redes sociais. "A estátua do mercador de escravos, Edward Colston, sendo derrubada. Nosso país homenageou um homem que vendia escravos africanos. Todas as estátuas de homens racistas que fizeram dinheiro vendendo outros seres humanos deveriam ser derrubadas. Qual a próxima? Eu desafio os governos ao redor do mundo a realizar essas mudanças e a remover pacificamente estes símbolos racistas."

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"Edward Colston era um monstro que comprava, vendia e comercializava africanos, seres humanos, e os forçava a escravidão até a morte. Ninguém que fez isso deve ser honrado. Foi e é terrorismo hoje e antes. Ele nunca deveria ter uma estátua. Tenho orgulho dos ativistas e organizadores de Bristol, no Reino Unido, que derrubaram isso. Coloquem todos para baixo. Em toda parte. Eu apoio isso", afirmou Hamilton, único piloto negro da F-1.

Hamilton foi um dos primeiros atletas a opinar sobre a morte de George Floyd, o homem negro morto brutalmente por um policial branco, em Minneapolis, nos Estados Unidos. O piloto insinuou racismo na F-1 e alertou para o incômodo silêncio de seus colegas de profissão, ganhando o apoio de vários na sequência.

Após Lewis Hamilton reclamar do silêncio da Fórmula 1 com relação à morte de George Floyd e insinuar racismo no mundo da principal categoria do automobilismo, alguns pilotos e a Mercedes, equipe do piloto britânico, emitiram, nesta segunda-feira, uma opinião sobre o caso ocorrido nos Estados Unidos há uma semana.

"A tolerância é um princípio elementar da nossa equipe e estamos enriquecidos pela diversidade em todas as suas formas", disse a equipe Mercedes, em um comunicado, no qual indica estar ao lado de seu piloto.

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Daniel Ricciardo, da Renault, disse que a morte de Floyd foi "uma desgraça". "O racismo é tóxico e precisa ser tratado não com violência ou silêncio, mas com unidade e ação", escreveu o australiano em suas redes sociais.

Charles Leclerc, da Ferrari, disse no Twitter que se sentiu "fora de lugar e desconfortável". "Eu ainda luto para encontrar as palavras para descrever a atrocidade

de alguns vídeos que eu vi na internet. O racismo precisa ser enfrentado com ações, não silêncio", acrescentou o monegasco.

O piloto da Williams, George Russell, afirmou ser a hora de expulsar o racismo. "Todos nós temos voz para falar o que é certo. Não importa o quão desconfortável possa ser falar sobre esse assunto. O silêncio não alcança nada."

As declarações dos integrantes da Fórmula 1 ocorrem após o sexto dia de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd.

As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual George Floyd, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota.

O oficial, Derek Chauvin, ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 46 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).

Depois de chamar as autoridades norte-americanas de "desgraça", ao protestar sobre o caso George Floyd, homem negro asfixiado e morto por um policial americano na semana passada, Lewis Hamilton voltou a se posicionar nas redes sociais desta vez contra seus colegas de Fórmula 1.

"Eu vejo aqueles de vocês que ficam calados, alguns de vocês são as maiores estrelas, e ainda assim ficam calados no meio da injustiça. Não há sinal de ninguém na minha indústria que, é claro, é o esporte dominado por brancos", afirmou, neste domingo, o hexacampeão mundial.

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Hamilton insinuou que exista racismo em seu esporte. "Eu sou uma das únicas pessoas negras lá e ainda estou sozinho. Eu teria pensado que agora você veria por que isso acontece e diria algo sobre isso, mas você não pode ficar ao lado. Só sei que sei quem você é e eu vejo você", disse, decepcionado.

George Floyd morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, em Minnesota, Estados Unidos, que ficou por cerca de oito minutos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. A ação foi filmada e divulgada por todo o mundo.

Não é segredo que o hexacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton tem verdadeira admiração por Ayrton Senna. Como mais uma prova do carinho pelo seu ídolo, o piloto britânico publicou, neste sábado (25), uma montagem em que aparece ao lado do brasileiro.

A foto originalmente tem Senna com seu eterno rival Alain Prost ao lado. A fotomontagem movimentou as redes do Hamilton. Na legenda o piloto foi sucinto: "e se...", publicou. 

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Hamilton já homenageou Senna - que faleceu em 1994 - em diversas ocasiões. Além disso, o atual campeão do mundo realiza suas corridas com capacete verde amarelo como lembrança a história de Ayrton Senna. 

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Em isolamento social em sua residência, o piloto inglês Lewis Hamilton, hexacampeão mundial de Fórmula 1, participou neste sábado do festival One World: Together At Home (Um Mundo: Juntos em Casa), a maior "live" da história, que reuniu artistas de todo o mundo.

Em sua curta aparição no festival, o piloto da Mercedes enalteceu a importância dos profissionais de saúde para o combate ao novo coronavírus e chamou a atenção do trabalho de uma médica de Milão, na Itália. "Nas últimas semanas, nós vimos os profissionais de saúde do mundo inteiro mostrando muita força e coragem. Neste momento, eles estão dando suas vidas e isso não deve ser esquecido", afirmou Lewis Hamilton.

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Recentemente, o piloto já havia feito publicações em suas redes sociais em que agradece o trabalho dos profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia, a quem ele considera os "verdadeiros heróis".

Lewis Hamilton também publicou mensagens em que detona as pessoas que têm ignorado a quarentena na Grã-Bretanha, imposta pelo governo. O ex-jogador inglês David Beckham foi outro astro do esporte a participar do evento.

Considerada a maior "live" da história, o festival teve a cantora Lady Gaga como curadora e reuniu diversas estrelas da música como Paul McCartney, Elton John, Stevie Wonder e Andrea Bocelli, além de bandas como os Rolling Stones. O projeto musical foi criado para entreter os fãs e arrecadar fundos para ajudar pessoas afetadas pela covid-19.

Os músicos fizeram as apresentações direto de suas casas, seguindo a orientação da entidade criadora, a ONG Global Citizen, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Mercedes quer fazer história na Fórmula 1 na temporada de 2020. Vencedora dos últimos seis campeonatos de pilotos e construtores, a escuderia alemã quer manter a hegemonia na categoria e ainda se tornar a primeira a conquistar por sete vezes consecutivas os dois Mundiais. Assim, nesta sexta-feira (14) apresentou o modelo W11, que será novamente pilotado pelo hexacampeão britânico Lewis Hamilton e pelo finlandês Valtteri Bottas.

O carro já foi para a pista, para o tradicional "shakedown", com os dois pilotos no circuito de Silverstone, na Inglaterra. "Este ano será particularmente desafiador porque haverá equipes que focarão muito em 2020 e haverá equipes que começarão a transferir seus recursos para 2021. Conseguir esse equilíbrio certo será muito importante, mas isso não é algo fácil de se conseguir", disse Toto Wolff, o chefão da Mercedes. "Nossa meta é clara: queremos ser competitivos em 2020 e 2021. Esse é um grande desafio, mas quanto maior o desafio, mais gostamos".

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Depois da apresentação da pintura praticamente igual à do ano passado, o carro revelado nesta sexta-feira também apresenta muitas similaridades no visual, principalmente com a parte dianteira bastante estreita. Já a asa dianteira é diferente em relação ao modelo apresentado pela Ferrari na última quarta.

"Neste momento não sinto nenhuma pressão, é o momento de se divertir um pouco. É manter o foco, mas ter um pouco de diversão. Os caras trabalharam muito duro para fazer o carro. Eles trabalharam por meses e meses para terminar esse carro que estamos vendo nos boxes", disse Hamilton.

Toto Wolff comemorou os 10 anos desde que a Mercedes voltou a ter uma equipe na Fórmula 1 - na época, os pilotos eram os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg. "Foram 10 anos fantásticos. Há 10 anos, tomamos a decisão de não ser apenas fornecedores de motores, mas ter uma equipe própria e, com nossos parceiros, conquistamos doze campeonatos (seis de pilotos e seis de construtores, desde 2014). Ver o carro pronto é muito importante e o sucesso vem dia a dia", comentou.

Pela Mercedes, Hamilton conquistou o Mundial de Pilotos em 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019 - Rosberg levou a taça em 2016 - e busca o seu sexto título pelo time ao qual se juntou em 2013 - a primeira conquista do inglês foi em 2008, pela McLaren.

RESERVA - Nesta sexta-feira, a Mercedes anunciou o belga Stoffel Vandoorne como piloto reserva para a temporada de 2020 ao lado do mexicano Esteban Gutiérrez. Ele esteve na categoria por dois anos, em 2017 e 2018, defendendo a McLaren. Na época, teve dois sétimos lugares como melhores resultados, terminando a classificação em 16.º nos dois anos.

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Lewis Hamilton não ficou satisfeito em "apenas" conquistar o hexacampeonato da Fórmula 1. O britânico da Mercedes fechou a temporada de 2019 com autoridade ao ganhar de ponta a ponta o GP de Abu Dabi neste domingo e obter marcas expressivas.

Hamilton chegou à 11ª vitória no ano, igualando o seu desempenho em 2018, e quebrou o recorde de pontuação em uma só temporada ao alcançar 413. Além disso, se posicionou na mesma prateleira de duas lendas da Fórmula 1 em dois quesitos.

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O britânico, ao vencer a corrida de ponta a ponta, conquistou seu 19º triunfo na carreira liderando todas as voltas, igualando o feito de Ayrton Senna. Ao pontuar em todas as provas no ano, o hexacampeão repetiu a façanha do alemão Michael Schumacher em 2002.

"Estávamos vendo se poderíamos ultrapassar os limites. Esta é a maneira perfeita de terminar a temporada, com o pé direito. Foi um ano perfeito. Sou grato pela minha equipe, que continuou se esforçando o ano todo e nunca perdeu de vista o objetivo. Todos nós tínhamos uma meta em comum: a busca pela perfeição", pontuou Hamilton.

Apesar de pulverizar alguns recordes e se igualar a lendas do automobilismo mundial, Hamilton ainda tem o que perseguir. Ele busca, agora, superar Schumacher, o maior vencedor da Fórmula 1, no número de triunfos e títulos. O britânico tem 84 vitórias e está a sete do alemão. Quanto às taças, ele soma seis e for campeão na próxima temporada, terá o mesmo número de conquistas do ex-piloto da Ferrari.

"Sinto que estou no meu melhor do ano agora, como se tivesse que continuar e agora temos que parar? De qualquer forma, paramos com o pé direito e espero começar com o pé direito novamente no próximo ano", projetou o hexacampeão. O britânico sempre faz questão de agradecer ao trabalho dos funcionários da Mercedes e classificou seu carro como uma "obra de arte".

O hexacampeão Lewis Hamilton passeou neste domingo ao vencer de ponta a ponta o GP Abu Dabi, a última corrida do ano, para fechar a temporada de 2019 da Fórmula 1 com mais uma vitória e ficar perto de igualar o recorde de triunfos do alemão Michael Schumacher.

O inglês da Mercedes ostenta 84 vitórias em sua carreira e está agora a sete de igualar Schumacher, o maior vencedor da categoria. Hamilton encerrou o ano pontuando em todas as corridas e ainda alcançou no circuito de Yas Marina o Grand Chelem, expressão usada quando um piloto vence de ponta a ponta largando da pole e marca a melhor volta.

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"Eu estou orgulhoso e muito grato a esta equipe, muito obrigado a todos aqui e em casa. Esse carro é uma obra de arte", disse o hexacampeão, mantendo seu discurso de gratidão à Mercedes.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo e ficou com terceiro lugar geral no campeonato. O pódio foi completo pelo monegasco Charles Leclerc, mas o piloto da Ferrari ainda pode ser punido por uma possível irregularidade na quantidade de combustível em seu carro.

Hamilton sobrou em Abu Dabi, mas não foi o único a ter destaque. Seu companheiro Valtteri Bottas fez uma corrida espetacular. Depois de lagar em último em razão de uma punição por troca de motor, o finlandês, que foi o vice-campeão neste ano, empilhou ultrapassagens e chegou em quarto lugar, à frente do tailandês Alexander Albon, da Red Bull, e do alemão Sebastian Vettel da Ferrari.

O mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, o britânico Lando Norris, da McLaren, o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, e o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, completaram o Top 10.

DESPEDIDAS - Nico Hulkenberg e Robert Kubica correram pela última vez na principal categoria do automobilismo mundial. O alemão da Renault ficou perto de terminar na zona de pontuação, mas acabou fechando a prova em 12º, e o polonês da Williams foi o 19º e último colocado.

Como presente de despedida, Hulkenberg ganhou a votação pública de "Piloto do dia", em votação popular promovida pela Fórmula 1.

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h34min05s715

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 16s772

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 43s435s

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 44s379

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 64s357

6º - Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 69s205

7º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 1 volta

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1 volta

9º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

10º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 1 volta

11º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

13º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

15º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

16º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1 volta

17º - George Russell (ING/Williams), a 1 volta

18º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 2 voltas

19º - Robert Kubica (POL/Williams), a 2 voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point).

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