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O hexacampeão Lewis Hamilton encerrou um jejum de nove corridas sem largar do primeiro posto ao conquistar neste sábado (30) a pole para o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a última das 21 etapas da temporada de 2019 da Fórmula 1.

O inglês da Mercedes brilhou na reta final da sessão classificatória neste sábado, momento em que marcou 1m34s779, cravando a sua melhor volta e batendo o recorde da pista. Apesar da soberania posta neste ano, Hamilton não largava na posição de honra do grid desde o GP da Alemanha, no final de julho. Foi a sua quinta pole em Abu Dabi e a 88ª da carreira na Fórmula 1.

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"Foi muito tempo tentando voltar para a pole. Trabalhamos muito forte e vários pilotos estavam indo bem nos sábados, mas nunca paramos, nunca desistimos e sempre estamos buscando aqueles décimos", afirmou Hamilton.

Companheiro de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas fez o segundo tempo mais rápido do treino, mas terá de largar na última posição do grid devido a uma punição por troca de motor. Com isso, o holandês Max Verstappen vai largar do segundo lugar.

A segunda fila será composta pela Ferrari, com o monegasco Charles Leclerc em terceiro e o alemão Sebastian Vettel em quarto. O resultado dos dois poderia ter sido melhor, uma vez que a escuderia italiana errou na estratégia e mandou os pilotos muito tarde na última tentativa no Q3, tanto que Leclerc não teve tempo de para fazer a tentativa final de volta rápida.

A terceira fila no circuito de Yas Marina terá o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, e o inglês Lando Norris, da McLaren. A Renault colocou o australiano Daniel Ricciardo no sétimo lugar e o alemão Nico Hülkenberg no nono posto. Entre eles está o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren. O mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, fecha o Top 10.

A largada para o GP de Abu Dabi, a última das 21 corrida da temporada da Fórmula 1, está agendada para 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP de Abu Dabi:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min34s779

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min13s139

3.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min35s219

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min35s339

5.º - Alexander Albon (TAI/Red Bull) - 1min35s682

6.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min36s436

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min36s456

8.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min36s459

9.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min36s710

10.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min37s055

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11.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - 1min37s089

12.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min37s103

13.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min37s141

14.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min37s254

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min38s051

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16.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min38s114

17.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min38s383

18.º - George Russell (ING/Williams) - 1min38s717

19.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min39s236

20.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes - 1min34s973*

* punido com o último lugar do grid devido a uma troca de motor.

O finlandês Valtteri Bottas começou muito bem as atividades de pista do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a 21ª e última etapa da temporada de 2019 da Fórmula 1. O piloto da Mercedes foi o mais rápido na primeira sessão de treinos livres no circuito de Yas Marina. Com o tempo de 1min36s967, ficou na frente do holandês Max Verstappen, da Red Bull, que cravou 1min37s492 na melhor de suas 22 voltas.

Apesar de ter sido o melhor neste primeiro treino livre, Bottas sabe que a sua classificação para a corrida de domingo está prejudicada pela troca de motor. No último GP, no Brasil, o finlandês teve de abandonar por conta do estouro de sua unidade de potência e agora, em Abu Dabi, terá de largar da 20.ª e última colocação.

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Com pouco mais de 50 minutos restantes, o inglês Lewis Hamilton chegou a superar a marca do companheiro de equipe, fazendo 1min37s591. Logo após assumir a liderança, o hexacampeão mundial teve um problema no motor e recolheu a sua Mercedes aos boxes, voltando à pista apenas no final do treino, mas já na terceira posição. Ele ainda a sessão para desfilar com o número 1 em seu carro, substituindo o 44 temporariamente.

Atrás de Hamilton ficaram o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min38s084, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, com 1min38s906, e o francês Romain Grosjean, da Hass, com 1min39s146. O Top 10 foi completado pelo monegasco Charles Leclerc (Ferrari), pelo dinamarquês Kevin Magnussen (Haas), pelo italiano Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) e pelo alemão Nico Hulkenberg (Renault).

Quando faltavam dois minutos para o final do treino livre, Vettel perdeu o controle do carro e colidiu contra a barreira de proteção, causando a bandeira vermelha que encerrou a atividade da manhã desta sexta-feira em Abu Dabi, no momento em que os pilotos das equipes de ponta se preparavam para fazer as últimas voltas rápidas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a terceira e última sessão de preparação para a definição do grid começará às 7 horas. O treino oficial de classificação será às 10 horas. A largada do GP da Rússia está agendada para as 10h10 de domingo.

Um ano depois, Max Verstappen enfim subiu no lugar mais alto do pódio em São Paulo. Se no ano passado o holandês perdeu a vitória após sofrer um toque de Esteban Ocon, neste domingo o piloto da Red Bull brilhou no autódromo de Interlagos e venceu o GP do Brasil de Fórmula 1. O também jovem Pierre Gasly, da Toro Rosso, e o inglês Lewis Hamilton, hexacampeão antecipado, completaram o pódio após disputa eletrizante até os metros finais do traçado.

Para faturar a sua oitava vitória na F-1 e a primeira no Brasil, Verstappen fez grande exibição do início ao fim, após largar na pole position. E contou com seguidos erros de estratégia da Mercedes, que estava sem seu chefe, Toto Wolff, em Interlagos.

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Como de costume, o GP do Brasil foi uma "corrida maluca", com duas entradas de safety car e batidas inesperadas. A maior delas foi entre os carros da Ferrari nas voltas finais. O alemão Sebastian Vettel e o monegasco Charles Leclerc se chocaram e saíram da prova juntos, quando brigaram pela última posição do pódio.

Na volta final, Hamilton se envolveu em batida com o tailandês Alexander Albon, o que abriu espaço para Gasly faturar o seu primeiro pódio na Fórmula 1, após ser rebaixado neste ano, saindo da Red Bull para defender a Toro Rosso. Em quarto lugar, chegou o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que havia largado da última posição.

A CORRIDA - Com uma largada tranquila e sem imprevistos, o GP do Brasil começou com o brilho de Hamilton. O inglês fez grande ultrapassagem sobre Vettel ao passar por fora na entrada do "S do Senna". O pole position Verstappen sustentou ponta sem sustos.

No pelotão intermediário, Leclerc passou a ganhar posições rapidamente. Depois de largar em 14.º, o monegasco já ocupava o nono posto na quarta volta. No 10.º giro era o sexto, acumulando oito ultrapassagens seguidas. Ele tinha estratégia diferente da de Vettel por apostar em uma primeira perna mais longa, antes da primeira parada nos boxes.

No mesmo grupo, Daniel Ricciardo acertou Kevin Magnussen ao fazer ultrapassagem na oitava volta. O dinamarquês perdeu diversas posições, enquanto que o australiano precisou trocar o bico do carro, caindo para o último lugar. Para piorar, Ricciardo foi punido com cinco segundos de parada em seu pit stop.

A primeira rodada de paradas nos boxes teve início na 21.ª volta. Hamilton foi o primeiro e manteve os pneus macios, com a mesma estratégia de duas paradas de Verstappen, que fez o mesmo. O holandês, contudo, sofreu mais em seu pit stop. Quando saía dos boxes, quase foi atingido por Robert Kubica, da Williams - o polonês acabou sendo punido com cinco segundos nos boxes.

Entre estas paradas, Verstappen passou Hamilton, que o havia superado nas trocas de pneus. Em seguida, Vettel, Bottas e Leclerc também foram para os boxes. O monegasco colocou pneus duros no 30.º giro, com tática de fazer apenas uma parada em toda a corrida.

Ao fim desta série de pit stops, o holandês seguia na ponta, à frente de Hamilton, Vettel, Bottas, Albon e Leclerc. Os dois primeiros planejavam mais uma parada, enquanto que os demais tinham estratégia de continuar na pista até a bandeirada final. Verstappen, portanto, tentava abrir boa vantagem sobre os rivais para conseguir se manter na liderança mesmo após a segunda parada.

Porém, não teve sucesso. Ele e Hamilton foram para os boxes novamente na 45.ª e na 44.ª, respectivamente. Ambos retornaram com pneus médios para a pista. Verstappen voltou logo à frente do rival inglês. Mas os dois ficaram atrás de Vettel, também com médios, compostos de maior durabilidade que os macios.

Quase ao mesmo tempo, Bottas precisou fazer seu segundo pit stop, mudando de estratégia, após erro da Mercedes. Voltou somente em sexto e iniciou boa disputa com Leclerc. Assim como Bottas, Vettel também precisou mudar sua tática, para duas paradas. Isso aconteceu no 50.º giro. O alemão voltou em quarto lugar. Mas logo assumiu o terceiro posto, em razão de parada de Albon.

Se a corrida parecia com resultado encaminhado, tudo ficou indefinido quando Bottas teve problemas em seu motor e abandonou na 52.ª volta. Acabou causando a entrada do safey car na pista, o que beneficiou diretamente Vettel, com pneus mais novos e agora sem a desvantagem de 20 segundos para os líderes.

Verstappen, por sua vez, entrou rapidamente nos boxes para poder contar também com pneus menos desgastados. Hamilton recebeu quase ao mesmo tempo a orientação por rádio para fazer o mesmo. Porém, não entrou. O inglês liderava, com pneus médios, seguido de Verstappen e Vettel, ambos com macios (mais velozes). Leclerc, também com compostos novos, estava em quinto.

A relargada, em razão da saída do safety car, aconteceu na 59.ª volta. Sem perder tempo, Verstappen tratou de passar Hamilton logo na primeira curva, no "S do Senna". Já Vettel foi superado por Albon.

Mas uma nova reviravolta bagunçou novamente as primeiras posições. Na 66.ª volta, Leclerc passou Vettel, que tentou dar o troco. As duas Ferraris se tocaram, tiveram pneus estourados e ambos acabaram abandonando a prova. Em fúria, os dois pilotos trocaram xingamentos via rádio.

O choque forçou a entrada novamente no safety car. Hamilton correu para os boxes para nova troca de pneus e retornou em quarto. Na relargada, Verstappen manteve a ponta e Hamilton tocou em Albon, que acabou cruzando a linha de chegada em penúltimo. O inglês perdeu o segundo lugar para Pierre Gasly e fez disputa apertada com o francês até os metros finais do traçado, terminando em terceiro.

A temporada de 2019 da Fórmula 1 será encerrada na próxima etapa, em Abu Dabi, no dia 1.º de dezembro, nos Emirados Árabes Unidos.

Confira a classificação do GP do Brasil de Fórmula 1:

1.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h33min014s678, após 71 voltas

2.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - a 6s077

3.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 6s139

4.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - a 8s896

5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - a 9s452

6.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - a 10s201

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - a 10s541

8.º - Lando Norris (ING/McLaren) - a 11s204

9.º - Sergio Perez (MEX/Racing Point) - a 11s529

10.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 11s931

11.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 12s732

12.º - George Russell (GBR/Williams) - a 13s059

13.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - a 13s599

14.º - Alexander Albon (TAI/Red Bull) - a 14s247

15.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault) - a 14s927

16.º - Robert Kubica (POL/Williams) - a 1 volta

Não completaram a prova:

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

O piloto Lewis Hamilton, hexacampeão mundial de Fórmula 1, chegou ao Brasil para o Grande Prêmio de Interlagos. Nesta quarta-feira (13), o piloto participou de um evento em São Paulo e aproveitou para defender a permanência de Interlagos como parte do circuito mundial.

A discussão se deu por conta da tentativa do presidente Jair Bolsonaro de construir um novo circuito e levar a prova para o Rio de Janeiro. O contrato da Fórmula 1 se encerra em 2020.

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"Não sou grande fã de mudança, mas sei que o Rio de Janeiro é uma cidade fantástica. Estive lá uma vez e foi fantástico. Não sei qual autódromo que eles têm lá", disse Hamilton, sem saber que já existe um projeto para o autódromo de Deodoro, no Rio de janeiro.

Depois de tomar conhecimento do projeto ele manteve sua linha de pensamento. "Temos um circuito histórico, então não precisa cortar mais árvores. Esse dinheiro pode ser investido em outras coisas, já que temos muita pobreza no Brasil", declarou.

O piloto ainda afirmou que existem poucos engenheiros brasileiros na sua equipe e que se o dinheiro fosse dele investiria na educação que ele considerou ‘fundamental’.

Hamilton também fez referência a Ayrton Senna para defender Interlagos. “Lembro do Senna e dos videogames ao dirigir nesta pista, espero que continue assim. Sempre temos que garantir a manutenção dos clássicos, e essa é uma das clássicas", pontuou.

“Se for derrubar uma árvore, sou contra. Vocês têm uma floresta fantástica e são importantes para o controle climático. Temos que nos concentrar nisso. Eu adoro o Rio de Janeiro, quero passar mais tempo lá, mas não quero correr em uma pista que arruinou uma área natural. Para o nosso futuro, a coisa fica cada vez pior. O controle climático está pior", completou.

Em busca de seu sexto título na Fórmula 1, Lewis Hamilton venceu o GP do México de forma brilhante e ficou ainda mais perto do hexa. Apesar do triunfo, o piloto inglês da Mercedes garantiu ter sofrido muito na prova deste domingo (27). "Obrigado, caras! Foi uma corrida difícil", disse o pentacampeão à equipe germânica por meio do rádio do seu carro depois de receber a bandeira quadriculada no Autódromo Hermanos Rodríguez.

Hamilton ainda dedicou a vitória ao seu engenheiro Peter Bonnington, que passou por uma operação, perdeu a etapa mexicana e também se ausentará do GP dos Estados Unidos, no próximo fim de semana. "Essa foi para Bono", homenageou o inglês.

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Depois de descer do carro, o piloto da Mercedes ressaltou as dificuldades na Cidade do México: "Viemos para cá com um pé atrás sabendo que seria difícil, mas conseguimos. Tive meu assoalho danificado, mas segui em frente". "Gostaria de aplaudir esse público. O resultado foi incrível, devo agradecer muito a equipe. Vou levar uma corrida por vez, mas essa eu queria vencer", complementou o pentacampeão mundial.

Hamilton terminou o GP do México à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. Quem completou o pódio foi Valtteri Bottas, também piloto da Mercedes. Vice-líder da temporada, o finlandês é o único com chances de tirar o título do inglês. Entretanto, a missão de Bottas é indigesta, já que Hamilton precisa apenas de um oitavo lugar em Austin para cravar o hexa. De todo modo, o finlandês crê que fez o possível na corrida deste domingo.

"Foi um bom resultado. A largada foi difícil e perdi uma posição. Acho que não poderia ter feito mais do que fizemos hoje", avaliou o piloto, que largou em sexto no Hermanos Rodríguez.

Com o resultado do GP do México, Hamilton chegou aos 363 pontos, contra 289 de Bottas. Para ser campeão nos Estados Unidos, o inglês precisa terminar o fim de semana com 52 pontos a mais do que o companheiro.

Assim, o pentacampeão pode terminar a corrida atrás do finlandês, perdendo 22 pontos em relação a Bottas, que precisa vencer e torcer para que Hamilton chegue no máximo em nono para empurrar a decisão para o GP do Brasil, etapa seguinte da temporada.

Contando com a sorte de um campeão, o inglês Lewis Hamilton aproveitou o abandono do então líder Sebastian Vettel e venceu o GP da Rússia neste domingo. O pentacampeão mundial voltou a triunfar na Fórmula depois de quatro provas e reforçou a soberania da Mercedes no circuito russo, onde a equipe alemã nunca foi derrotada.

A corrida em Sochi pode ser divididas em duas parte. Na primeira, como acordado previamente no jogo de equipe da Ferrari para evitar um ataque de Hamilton, Charles Leclerc, que havia feito a pole, deixou Vettel passar na largada, com a promessa de que voltaria ao primeiro lugar. No entanto, o alemão descumpriu o combinado e seguiu na liderança até perto da metade da prova.

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A inversão só aconteceu no pit stop. Pouco tempo depois de colocar pneus médios e voltar em quarto, atrás do monegasco, o alemão sofreu um problema na unidade de potência de seu carro e foi forçado a abandonar. Curiosamente, foi na Rússia que aconteceu a inversão Bottas/Hamilton em 2018.

A partir daquele momento, a prova no traçado russo ganhou um novo contorno. O safety car virtual entrou para retirar o carro de Vettel e acabou ajudando Hamilton, que assumiu a liderança. O piloto inglês voltou dos boxes oito segundos à frente de Leclerc e com pneus macios, comprovando que, além de talento, ele costuma ter muita sorte.

O inglês teve inteligência e conseguiu manter a ponta até o final para conquistar a nona vitória em 16 corridas na temporada, a 82ª na carreira e a quarta na Rússia que o isola ainda mais na liderança do Mundial de Pilotos. Agora, ele tem 322 pontos contra 249 do seu companheiro e vice-líder Valtteri Bottas e 215 de Leclerc, o terceiro.

"É incrível o resultado de hoje pelo fato de o quão rápidos eles eram desde a largada. Até para acompanhá-los era difícil. Parecia um longo caminho para alcançá-los", disse o vencedor, que faturou um ponto extra pela volta mais rápida e pode ser hexacampeão nos Estados Unidos, a antepenúltima corrida.

A dobradinha da Mercedes, a primeira desde o GP da Inglaterra, em julho, foi completa com Valtteri Bottas em segundo. O finlandês foi essencial na vitória de Hamilton, uma vez que se colocou como um obstáculo às investidas de Charles Leclerc, que acabou fechando o pódio.

A Red Bull apareceu na sequência com o holandês Max Verstappen na quarta colocação e o tailandês Alexander Albon, um dos destaques da corrida, no quinto lugar, mesmo depois de ter largado dos boxes.

O espanhol Carlos Sainz Jr e o inglês Lando Norris, companheiros da McLaren, ficaram na sexta e oitava posições, respectivamente, com o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, entre eles. O dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, fecharam o top 10.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna em duas semanas para o GP do Japão, no circuito de Suzuka, a 17ª de 21 etapas da atual temporada. A corrida está marcada para o dia 13 de outubro.

Confira a classificação do GP da Rússia:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h33min38s992

2) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s829

3) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 5s212

4) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 14s210

5) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 38s348

6) Carlos Sainz Jr.(ESP/McLaren), a 45s889

7) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 48s728

8) Lando Norris (ING/McLaren), a 57s749

9) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 58s779

10) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 59s841

11) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 60s821

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min02s496

13) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 1min08s910

14) Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1min10s076

15) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min13s346

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Robert Kubica (POL/Williams)

George Russell (ING/Williams)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Daniel Ricciardo (AUS/Renault)

Os incêndios que devastam a selva amazônica nos últimos dias têm deixado o mundo inteiro preocupado. No esporte não é diferente e atletas de várias modalidades como Cristiano Ronaldo e Paul Gasol publicaram a hashtag #PrayForAmazonas nas suas redes sociais.

O cinco vezes melhor do mundo Cristiano Ronaldo publicou uma mensagem em seu Instagram: "A Floresta Amazônica produz mais de 20% do oxigênio do mundo e está queimando nas últimas 3 semanas. É nossa responsabilidade ajudar a salvar nosso planeta. #prayforamazonia", pediu.

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Já o espanhol Paul Gasol, atleta da NBA, liga norte-americana de basquete, pediu orações e fez um apelo através de uma imagem publicada em seu Instagram, "salvem o planeta", disse Gasol. O campeão do mundo com a França Kylian Mbappé, pediu “rezem pela Amazônia”.

Paul Gasol da NBA se manifestou através de um stories pelo Instagram e pediu ajuda contra as queimadas na Amazônia. Foto: Reprodução/Instagram/@paulogasol

Companheiro de Cristiano Ronaldo na Juventus, o argentino Paulo Dybala, lembrou: "A Amazônia não é da América do Sul unicamente, é de todos. Estão queimando nosso futuro". Já número 1 do ranking da ATP (Associações de Tenistas Profissionais), Novak Djokovic, publicou em seu Twitter uma imagem da Amazônia em chamas e escreveu "coração partido".

Já Daniel Alves que voltou a atuar em solo brasileiro recentemente criticou as queimadas: “Reclamam depois de desenvolvimentos, de educação, de igualdade social, de direitos, mas esquecem sempre dos deveres. lembrem-se; aqueles que não são capazes de cuidar o natural, jamais terão direitos de poderes social”, cravou.

Lewis Hamilton, Tetracampeão da Fórmula 1 também demonstrou preocupação, mas não foram só atletas que se pronunciaram. O Corinthians através do seu Twitter também manifestou preocupação com as queimadas.

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Lewis Hamilton ratificou neste domingo, no GP da Hungria da Fórmula 1, o grande piloto que é. Com uma grande exibição, o inglês da Mercedes ultrapassou o holandês Max Verstappen por fora no fim da reta dos boxes, a quatro voltas do final da corrida, e conseguiu um triunfo espetacular em Budapeste.

O piloto da Mercedes teve uma exibição impecável e protagonizou com o rival da Red Bull uma corrida à parte. O pentacampeão mundial mostrou ousadia na estratégia de fazer um pit stop a mais e, com pneus médios, conseguir tirar 20 segundos de desvantagem nas últimas 20 voltas para passar o holandês e levar a melhor no duelo tático e técnico no traçado húngaro.

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Hamilton alcançou a 81ª vitória da carreira na Fórmula 1 e está, agora, a dez triunfos de igualar a marca história do alemão Michael Schumacher, algo que parecia impensável há algum tempo. A despeito de oscilar nas últimas corridas - na prova anterior, na Alemanha, foi só o 11º - Lewis Hamilton ampliou sua soberania na atual temporada, ao passo que conquistou a oitava vitória em 12 corridas neste ano, o que dá a ele larga vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Soma 250 pontos, contra 188 de Bottas, o segundo, e 181 de Verstappen, o terceiro.

"Sou muito grato pelo que aconteceu hoje e pela equipe por continuarem a acreditar em mim e por continuarem a ultrapassar os limites e a arriscar comigo. Estamos juntos há sete anos e sinto como se fosse sempre uma nova vitória", celebrou Hamilton.

Depois da prova, Verstappen, que havia feito a pole e dominou boa parte da prova, lamentou a falta de aderência dos pneus duros de seu carro. No entanto, no balanço final, se mostrou contente com seu desempenho. Ele fez a volta mais rápida e levou um ponto a mais por isso.

Na briga entre as Ferraris, Sebastian Vettel levou a melhor sobre o companheiro Charles Leclerc. O alemão ultrapassou o monegasco na penúltima volta e terminou em terceiro, fechando o pódio. O espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, foi o quinto, seguido do companheiro de Verstappen na Red Bull, o francês Pierre Gasly, e do finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo.

Valtteri Bottas não teve um bom dia e terminou apenas na oitava posição. O resultado ruim do finlandês da Mercedes se explica por dois incidentes em que se envolveu na largada, primeiro com o colega Hamilton e, depois, com Leclerc. Os toques danificaram a asa dianteira, que teve de ser trocada. Ele, então, caiu para o último do grid depois e teve de fazer uma corrida de recuperação até chegar no oitavo posto.

O inglês Lando Norris, da McLaren, e o tailandês Alexander Albon, da Toro Rosso, foram o None e décimo colocados, respectivamente, e completaram a zona de pontuação.

A Fórmula dá uma pausa em seu calendário em razão do verão europeu e só retorna no dia 1º de setembro para a disputa do GP da Bélgica, a 13ª de 21 etapas da temporada de 2019.

Confira a classificação do GP da Alemanha:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h35min03s796

2) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 17s796

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 61s433

4) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s250

5) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

6) Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a uma volta

7) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

8) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a uma volta

9) Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

10) Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a uma volta

11) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

12) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a uma volta

13) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

14) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

15) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a duas voltas

16) George Russell (ING/Williams), a duas voltas

17) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a duas voltas

18) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a duas voltas

19) Robert Kubica (POL/Williams), a três voltas.

Abandonou a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas).

Atual líder da temporada de 2019 da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton mostrou nesta sexta-feira estar tranquilo para a disputa do GP da Hungria, a 12.ª etapa do ano, no circuito de Hungaroring, em Budapeste. Nem mesmo a possibilidade de chuva em alguma parte da corrida de domingo preocupa o piloto da Mercedes.

Nas duas primeiras sessões de treinos livres, Hamilton fez o melhor tempo do dia na atividade da manhã - 1min17s233 -, já que à tarde a chuva atrapalhou os planos dos pilotos de ajustar os seus carros para a corrida. Neste treinamento, o inglês pouco se arriscou e só deu 13 voltas.

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"Não há motivo para sair com a pista molhada. Hoje em dia, se você sabe que o domingo será no molhado, e o sábado será no molhado, um final de semana completamente de pista molhada, você pode fazer mudanças sutis para ajudar no equilíbrio. Mas é meio irrelevante agora, especialmente quando você sabe que a corrida será, em sua maior parte, com pista seca. Então você pode focar em ajustar a melhor configuração para seco e, se molhar, você dá um jeito de lidar com isso", afirmou.

Hamilton se disse satisfeito com a performance de seu carro, especialmente na primeira sessão de treinos livres. "Foi uma boa sessão. O equilíbrio do carro esteve bom desde o começo, depois fizemos algumas mudanças. A pista está escura em alguns pontos, então é difícil julgar que traçados estão molhados ou não", comentou.

O inglês confirmou que se sente recuperado em relação ao GP da Alemanha, no domingo passado, quando esteve doente. "Um milhão de vezes melhor nesta manhã. Ainda estou suando muito, mas isso quer dizer que estou suando qualquer doença que eu tive, então é uma coisa boa", finalizou.

Companheiro de equipe de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas sofreu para conseguir dar voltas nesta sexta-feira. Prejudicado por uma falha no motor durante a manhã e pela chuva na maior parte da tarde, só conseguiu três giros.

"Eu tive um problema com o motor durante minha primeira volta cronometrada do TL1 e perdi potência", recordou Bottas. "O motor entrou em modo de segurança, então precisei voltar aos boxes. A equipe não encontrou o problema de imediato, então trocamos de unidade de potência para o TL2. A gente esperava conseguir mais voltas durante a tarde, mas o clima significou que a gente só conseguiu só três voltas cronometradas no seco e mais algumas no molhado", disse.

Depois de liderar todos os treinos livres para o GP da Alemanha, a Ferrari decepcionou neste sábado no treino classificatório ao acumular problemas e deixar seus pilotos muito longe dos primeiros colocados no grid de largada. Beneficiado com as falhas nos carros dos rivais, o inglês Lewis Hamilton colocou a Mercedes mais uma vez no primeiro lugar.

O pentacampeão mundial se aproveitou de um problema no turbo de Sebastian Vettel, que o impediu de entrar na pista e o deixou no 20º e último lugar do grid de classificação, e de uma falha no sistema de combustível de Charles Leclerc, que largará em décimo. O monegasco havia liderado duas das três atividades anteriores e despontava como favorito pela pole.

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No entanto, o favoritismo do jovem piloto de Monaco desmoronou com o contratempo em seu carro e ele nem saiu dos boxes no Q3. Com menos um rival na briga pelo topo na sessão classificatória, Hamilton cravou 1min11s767 na sua melhor volta e conquistou a 87ª pole de sua carreira, ampliando seu próprio recorde.

"Não sei realmente como conseguimos hoje. Não sei ao certo o que aconteceu com as Ferraris. É muito importante para nós, no nosso segundo grande prêmio de casa. Acho que se Leclerc tivesse feito uma volta no fim, teria sido apertado entre nós", disse o líder do Mundial de Pilotos.

O holandês Max Verstappen repetiu o bom desempenho dos treinos livres e vai largar na segunda colocação, depois de chegar 0s346 atrás do líder. Companheiro de Mercedes de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas ficou em terceiro. A equipe alemã tentará coroar com um triunfo em casa os seu aniversário de 125 anos no motorsport.

O francês Pierre Gasly, da Red Bull, chegou em quarto e fecha a segunda fila do grid. Na quinta posição aparece o finlandês Kimi Raikkone, que conquistou sua melhor classificação em sua trajetória na Alfa Romeo. O francês Romain Grosjean foi o sexto. Ele não largava tão bem desde o GP da Austrália, o primeiro da temporada, disputado em março, quando também saiu dos sexto posto.

O espanhol Carlos Sainz Jr. parte em sétimo com a McLaren, à frente do mexicano Sérgio Pérez, da Racing Point. O alemão Nico Hülkenberg, da Renault, vai dividir a quinta fila com um frustrado Leclerc, que saiu do favoritismo da pole para fechar o grupo dos dez primeiros colocados.

A largada do GP da Alemanha, a 11ª de 21 etapas da temporada da Fórmula 1, está prevista para acontecer às 10h10 neste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Alemanha:

1.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min11s767

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min12s113

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Ferrari) - 1min12s129

4.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) 1min12s522

5.º - Kimi Raikonnen (FIN/Alfa Romeo) 1min12s538

6.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min12s851

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min12s897

8.º - Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min13s065

9.º - Nico Hulkeberg (ALE/Renault) - 1min13s126

10.º - Charles LECLERC (MON/Ferrari) - Sem tempo no Q3

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11.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min12s786

12.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min12s789

13.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min12s799

14.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min13s135

15.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min13s450

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16.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min13s333

17.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min13s461

18.º - George Russell (GBR/Williams) - 1min14s721

19.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min14s839

20.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - Sem tempo.

Líder do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton foi punido com a perda de três posições depois da sessão classificatória, neste sábado, e vai largar na quinta posição do grid para o GP da Áustria. O piloto da Mercedes perdeu três postos em razão de um incidente com o finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo.

Os comissários da prova entenderam que Hamilton, que havia terminado o treino classificatório com o segundo melhor tempo, atrás apenas do monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, atrapalhou Raikkonen ainda no Q1 da atividade no circuito Red Bull Ring, em Spielberg. Com isso, o pentacampeão mundial desceu do segundo para o quinto posto, atrás do holandês Max Verstappen, do finlandês Valterri Bottas e do britânico Lando Norris, este que conquistou a sua melhor posição em um grid de largada na carreira.

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No início do treino, Hamilton apareceu lentamente na pista em sua volta de instalação quando Raikkonen se aproximou na freada para a curva 2. Segundo a declaração oficial dos comissários, o piloto da Mercedes, apesar de ter saído da pista para facilitar a passagem do finlandês, estava muito lento e acabou atrapalhando o piloto da Alfa Romeo.

Em suas redes sociais, Hamilton admitiu o erro. "Mereci totalmente a penalidade hoje (sábado) e não tenho problema em aceitá-la", escreveu. "Foi um erro e eu assumo total responsabilidade por isso. Não foi intencional. De qualquer forma, amanhã (domingo) é outro dia e uma oportunidade para crescer", completou.

O inglês, que venceu seis das oito provas da atual temporada, destacou o fato de haver três pilotos diferente nas três primeiras posições, parabenizou Leclerc pela pole e indicou que vai brigar pela vitória na Áustria, apesar da punição. "Grato pelo esforço da equipe hoje (sábado), embora para nós não tenha sido um dia perfeito, mas nós ganhamos e perdemos juntos. Amanhã (domingo) é um novo dia e uma chance para nós nos levantarmos juntos", projetou.

Houve ainda outras três penalidades informadas logo após o treino: o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, perdeu cinco posições e caiu do quinto para o 10.º lugar por conta da troca de câmbio; o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, desceu de 12.º para 17.º por troca de componentes do motor; e o tailandês Alexander Albon largará na 20.ª e última posição do grid devido à alteração de toda a unidade de potência do seu carro.

Confira o grid de largada do GP da Áustria:

1.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min03s003

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min03s439

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min03s537

4.º - Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min04s099

5.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min03s262*

6.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min04s166

7.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min04s179

8.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min04s199

9.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - Sem tempo no Q3

10.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min04s072***

11.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min04s490

12.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min04s790

13.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min04s789

14.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min04s832

15.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min05s324

16.º - Nico Hulkenberg (ALE/REN) - 1min04s516****

17.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min06s206

18.º - George Russell (GBR/Williams) - 1min05s904**

19.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min13s601*****

20.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min04s665******

*Punido com a perda de três posições

**Punido com a perda de três posições

***Punido com a perda de cinco posições

****Punido com a perda de cinco posições

*****Punido com a perda de 20 posições

******Punido com a perda de 25 posições

A análise feita por Lewis Hamilton após a vitória no GP da França, neste domingo, deve ter desanimado ainda mais seus adversários para a disputa da sequência da temporada 2019 da Fórmula 1. Afinal, na sua avaliação, a Mercedes tem melhorado a cada prova. "Entrei no ritmo e depois disso a corrida foi bastante confortável. O carro melhora à medida que as corridas acontecem."

Após a sexta vitória na temporada e a 79ª na carreira, Hamilton destacou o desempenho de toda a equipe durante o fim de semana em Le Castellet. "Quando as pessoas veem tal triunfo (da Mercedes), talvez não estejam cientes de todo o trabalho que foi feito", disse o líder do Mundial, com 187 pontos, contra 151 do companheiro Valtteri Bottas.

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O fato de ter largado na pole, liderado a corrida do início ao fim e ter contido com facilidade as tentativas de ultrapassagem de Bottas no início não tornou, para Hamilton, a corrida desinteressante. "Se vocês jornalistas escreverem um artigo dizendo que foi uma corrida chata, não apontem os dedos para os pilotos", disse Hamilton, em entrevista coletiva após a prova.

Apesar do sexto segundo lugar na temporada, Bottas estava feliz por ter conseguido segurar o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, na terceira colocação, apesar de alguns problemas no carro. "O Charles (Leclerc) chegou muito perto, mas é o que estava programado", afirmou o finlandês.

Há Leclerc festejou o terceiro pódio. "Mais algumas voltas e eu poderia ter conseguido pressionado mais o Valtteri", afirmou o piloto da Ferrari, quinto na classificação do campeonato, com 87 pontos.

Sebastian Vettel, que completou 16 provas sem vitória e viu Hamilton aumentar a vantagem para 76 pontos no Mundial, demonstrou desânimo. "O principal objetivo era reduzir a distância tanto quanto possível do líder e nós falhamos", disse o alemão da Ferrari. "Nós temos que entender a razão pela qual algumas das mudanças que fizemos não funcionaram. Espero que possamos tentar algo novo e que o design da pista na Áustria na próxima semana seja favorável a nós."

Lewis Hamilton está imbatível e segue provando que não é pentacampeão à toa. Neste domingo, o piloto inglês resistiu a uma pressão intensa de Max Verstappen, operou uma milagre para superar o desgaste dos pneus médios e venceu o GP de Mônaco em uma das corridas mais marcantes de sua carreira e mais movimentadas desta temporada da Fórmula 1.

Foi a 77ª vitória de Hamilton na carreira, a terceira dele no circuito de rua de Montecarlo e a quarta neste ano, o que o deixa mais folgado na liderança do Mundial de Pilotos. Ele dedicou o triunfo a Niki Lauda, que recebeu outras homenagens antes da corrida.

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Todos os pilotos usaram bonés vermelhos para homenagear o lendário ex-piloto, que morreu na última segunda-feira. Também houve um minuto de silêncio no grid de largada para Lauda e Hamilton utilizou uma espécie de casco com o mesmo layout do austríaco na temporada de 1984, em que conquistou o tricampeonato.

Foi a primeira vez em seis corridas nesta temporada em que não houve dobradinha da Mercedes pois Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o segundo colocado. O alemão terminou a prova em terceiro, mas o holandês Max Verstappen, da Red Bull, dono do segundo posto, foi punido em cinco segundos em razão de uma saída insegura após troca de pneus e caiu para a quarta posição. O pódio foi completo pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes.

A quinta posição ficou com o francês Pierre Gasly, da Red Bull, que terminou pouco à frente do espanhol Carlos Sainz Jr, da Renault. O russo Daniil Kvyat e o tailandês Alexander Albon, ambos da Toro Rosso, foram sétimo e oitavo colocados, respectivamente. Vencedor em Mônaco no ano passado, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, foi o nono, e o francês Romain Grosjean, da Haas, completou o grupo dos dez primeiros.

Azarado, Leclerc, que largou em 15º em razão de um erro de estratégia da Ferrari no treino classificatório, fazia uma corrida notável de recuperação depois de ultrapassar Stroll, Norris e Grosjean - está ultima uma ultrapassagem impressionante na curva La Rascasse - e subir para o 12º lugar, mas teve o pneu furado na décima volta e foi obrigado a abandonar a prova.

A corrida no tradicional circuito de rua de Montecarlo teve abandono, ultrapassagens, punição e um milagre de Hamilton, componentes suficientes para ser a mais agitada e emocionante de 2019. Também houve estratégia e tensão com as trocas de pneus durante a entrada do safety car em virtude da presença de detritos na pista deixados pelo carro de Leclerc.

O pentacampeão, desde a 14ª volta, fez uso de pneus médios, que se desgastaram mais rápido em relação aos de Verstappen, o que ajudou o holandês, que tomou o segundo lugar de Bottas no começo da corrida na saída dos boxes, a pressionar muito. No final, o piloto da Red Bull tentou a última investida na chicane após o túnel. Os carros se tocaram, mas Hamilton segurou a pressão, manteve a ponta e cruzou em primeiro.

Os pilotos voltam a acelerar daqui a duas semanas, no GP do Canadá, o sétimo de 21 etapas desta temporada da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP de Mônaco:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1h43min28s437

2) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 2s602

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 3s162

4) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s537

5) Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 9s946

6) Carlos Sainz Jr (ESP/McLaren), a 53s454

7) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 54s574

8) Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a 55s200

9) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 1min00s894

10) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min01s034

11) Lando Norris (ING/McLaren), a 1min06s801

12) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

13) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

14) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a uma volta

15) George Russell (ING/Williams), a uma volta

16) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a uma volta

17) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

18) Robert Kubica (POL/Williams), a uma volta

19) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a duas voltas.

Abandonou a prova:

20) Charles Leclerc (MON/Ferrari).

Líder do Mundial de Construtores da Fórmula 1, Lewis Hamilton conquistou sua segunda pole na temporada. Ele cravou 1min10s166, o recorde do circuito de rua de Montecarlo, para superar seu companheiro de Mercedes Valtteri Bottas no treino de classificação neste sábado e largar em primeiro no GP de Mônaco, em que busca a sua quarta vitória no ano.

"Essa pole significa muito para mim. Eu tive que ir mais fundo do que nunca. A volta foi linda", festejou Hamilton. Após o resultado, o piloto inglês subiu na grade para comemorar com os torcedores a sua 85ª pole na Fórmula 1. O motivo da comemoração efusiva foi o espanto ao chegar na primeira posição, que, ao que tudo indicava, ficaria com seu companheiro Bottas.

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O piloto inglês superou o finlandês por 0s086 na última volta da sessão classificatória. Depois de errar em sua primeira tentativa e melhorar seu tempo na segunda, ao ponto de subir para o segundo posto, Hamilton voou baixo para bater o recorde em Mônaco e tomar o primeiro lugar de Bottas.

Soberana no campeonato, a Mercedes, com mais um bom resultado na sessão classificatória, vai em busca da sexta dobradinha na temporada. A escuderia alemã lidera o Mundial de Construtores com folga e pode ampliar ainda mais seu domínio em 2019 diante de uma Ferrari enfraquecida e equivocada em suas decisões.

A terceira posição ficou com o holandês Max Verstappen, que teve intensidade para ficar à frente de Sebastian Vettel. O piloto da Ferrari tocou o guard rail em duas oportunidades e largará em quarto.

O treino foi marcado por uma falha grave de estratégia da Ferrari, que errou ao não mandar de voltar à pista Charles Leclerc para as últimas voltas no Q1, o que causou a eliminação do piloto monegasco. Com o erro, Leclerc, que liderou a última sessão de treinos livres e correrá em casa no circuito de Montecarlo, largará apenas na 16ª colocação, a pior da Ferrari em uma largada desde o GP da Malásia, em 2017, quando Vettel saiu do 20º posto.

O francês Pierre Gasly abre a terceira fila com o carro da Red Bull, seguido do dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas. O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, largará no sétimo lugar. O russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, e o tailandês Alexander Albon, companheiro de Kvyat, fecham a lista dos dez primeiros.

A largada da corrida em Montecarlo, a sexta de 21 etapas desta temporada da Fórmula 1, está prevista para este domingo, às 10h10.

Confira o grid de largada do GP de Mônaco:

1.º - Lewis Hamilton (FIN/Mercedes) - 1min10s166

2.º - Valtteri Bottas (ING/Mercedes) - 1min10s252

3.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min10s641

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min10s947

5.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min11s041

6.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min11s109

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min11s218

8.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min11s271

9.º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min11s417

10.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min11s653

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11.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min11s670

12.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min11s724

13.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min12s027

14.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min12s015

15.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min12s085

-------------------------------------------------------

16.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min12s149

17.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min12s233

18.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min12s846

19.º - George Russell (ING/Williams) - 1min13s477

20.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min13s751.

A Fórmula 1 viveu na manhã desta sexta-feira uma das cenas mais bizarras dos últimos anos. Uma tampa de bueiro solta danificou o carro da Williams pilotado pelo britânico George Russell e provocou o encerramento do primeiro treino livre para o GP de Baku, disputado nas ruas da capital do Azerbaijão, quando ele tinha pouco menos de 30 minutos de duração. O assoalho do monoposto da equipe inglesa ficou completamente comprometido pela tampa que estava levemente elevada na pista.

O incidente aconteceu quando Russell se preparava para iniciar a sua primeira volta rápida na atividade inicial desta sexta-feira para a quarta etapa da temporada de 2019 da Fórmula 1. Com apenas 10 minutos de bandeira verde, apenas os dois carros da Ferrari conseguiram registrar tempo. O monegasco Charles Leclerc ficou a volta mais rápida com 1min47s497, contra 1min49s598 do alemão Sebastian Vettel.

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O episódio com a tampa de bueiro solta acabou gerando a bandeira vermelha, mas a organização do GP do Azerbaijão começou a mexer também em outros pontos da pista para garantir a segurança dos pilotos e recomeçar a atividade.

Só que as cenas de pastelão seguiram com o caminhão de resgate que estava levando o carro de Russell. Ele bateu em uma passarela que passa por cima do traçado e, danificando a estrutura, o veículo ficou jorrando óleo em cima do monoposto da Williams. Foi aí que a direção de prova resolver encerrar precocemente o primeiro treino livre em Baku.

A segunda sessão desta sexta-feira, depois de uma completa revisão da pista por parte dos organizadores, está marcada para as 10 horas (de Brasília). Neste sábado, o terceiro treino livre será às 7 horas e o de classificação acontecerá às 10 horas. A corrida, no domingo, terá início às 9h10.

O finlandês Valtteri Bottas fez história neste sábado em Xangai. O piloto da Mercedes conseguiu a pole para o GP da China, a terceira etapa da temporada de 2019, que marca a 1.000.ª corrida da história da Fórmula 1. No treino oficial de classificação, o atual líder do Mundial de Pilotos desbancou dois multicampeões da categoria - o inglês Lewis Hamilton e o alemão Sebastian Vettel - para largar na ponta pela primeira vez neste ano.

Para obter o feito neste sábado, Bottas teve de travar um duelo particular na Mercedes contra o pentacampeão mundial no Q3, a terceira e decisiva fase do treino oficial. O finlandês levou a melhor com o tempo de 1min31s547 e ficou à frente de Hamilton por apenas 0s023 (1min31s570). Ele é o terceiro piloto diferente a ser pole em 2019 - os outros foram o inglês, na Austrália, e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, no Bahrein -, fato que não acontecia há 11 anos.

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"Tem sido um fim de semana muito bom até agora", disse Bottas ao ex-piloto inglês Martin Brundle ainda na pista, após a volta que garantiu a pole. "Eu me senti confortável com o carro desde a manhã. Mas tive dificuldades no Q3 ao tentar tirar o máximo de performance. A volta foi OK. Não do jeito que eu queria, mas suficiente para a pole. O carro está realmente muito bom e Lewis melhorou muito ao longo da sessão. Foi muito perto", completou.

A Ferrari, que brilhou no treino oficial de classificação no Bahrein e é considerada a maior favorita na China, não mostrou a força esperada e ficou com a segunda fila do grid de largada. Vettel cravou 1min31s848 e conquistou o terceiro posto, deixando Leclerc na quarta posição bem perto com o tempo de 1min31s865.

A terceira fila também é de uma equipe só: a Red Bull. Já na casa dos 1min32s, o holandês Max Verstappen fecha o Top 5 do grid com o tempo de 1min32s089. Mais distante do companheiro, o francês Pierre Gasly obteve a sexta colocação com 1min32s930.

Por coincidência, os 10 primeiros colocados são completados com a Renault e a Haas preenchendo com seus dois pilotos a quarta e a quinta filas, respectivamente. A equipe francesa teve o australiano Daniel Ricciardo em sétimo lugar e o alemão Nico Hülkenberg em oitavo. Sem tempo no Q3, a escuderia norte-americana colocou o dinamarquês Kevin Magnussen na nona colocação e o francês Romain Grosjean em 10.º.

A largada do GP de número 1.000 da história da Fórmula 1, no circuito Internacional de Xangai, na China, acontece às 3h10 (de Brasília) deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da China:

1.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min31s547

2.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min31s570

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min31s848

4.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min31s865

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min32s089

6.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min32s930

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min32s958

8.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min32s962

9.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - sem tempo no Q3

10.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - sem tempo no Q3

11.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min33s236

12.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min33s299

13.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min33s419

14.º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min33s523

15.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min33s967

16.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min34s292

17.º - George Russell (ING/Williams) - 1min35s253

18.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min35s281

19.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - sem tempo no Q1

20.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - sem tempo no Q1

O finlandês Valtteri Bottas não escondeu a empolgação com a vitória na estreia da Fórmula 1 em 2019. Depois de passar o ano passado todo sem subir ao lugar mais alto do pódio, o piloto da Mercedes encerrou o jejum logo na primeira etapa da atual temporada, ao triunfar no GP da Austrália, neste domingo (17). De quebra, ainda registrou a volta mais rápida da prova e somou um ponto extra.

"Isso é ótimo! Acho que nunca tive uma corrida assim! Nós não poderíamos pedir um começo melhor de temporada. Somar o máximo de pontos para a equipe é o resultado perfeito, e não poderíamos estar mais felizes. Também é um resultado importante para mim, pessoalmente. Estou muito satisfeito com a forma que a corrida se desenhou", declarou.

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Depois de largar na segunda colocação do grid, Bottas ganhou a liderança de seu companheiro, Lewis Hamilton, logo na primeira volta. Com a estratégia de realizar somente uma parada, o finlandês disparou na frente e cruzou a linha de chegada com mais de 20 segundos de vantagem para o inglês, que terminou na segunda posição.

"A chave foi a largada. Acho que o Hamilton teve problemas na direção, então pude assumir a ponta. Meu ajuste estava realmente forte, pude disparar e construir uma vantagem. Pude arriscar um pouco, mas tudo sob controle. Estou muito, muito satisfeito, mas foi apenas a primeira corrida e ainda temos mais 20 pela frente", apontou.

A vitória categórica de Bottas recebeu o reconhecimento de Hamilton. O pentacampeão da categoria admitiu que o finlandês foi superior na corrida deste domingo e o parabenizou pelo resultado.

"O Valtteri fez um trabalho excepcional hoje. Parabéns para ele. Fiz uma corrida correta hoje. Perdi a posição no início e estava praticamente vencido já na primeira curva. Depois, foi apenas trazer o carro de volta para casa e somar os pontos", avaliou.

Para quem esperava uma temporada da Fórmula 1 mais equilibrada em 2019, o treino classificatório para o GP da Austrália, primeira etapa do calendário, foi decepcionante. Afinal, a Mercedes voltou a reinar absoluta no circuito de Albert Park, em Melbourne, neste sábado, e colocou Lewis Hamilton na pole position, com direito a recorde da pista, seguido de seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas.

Hamilton mostrou que a Mercedes está pronta para ampliar a hegemonia dos últimos anos. Afinal, nas últimas cinco temporadas a equipe terminou com os títulos dos Mundiais de Construtores e de Pilotos, sendo quatro vezes com o inglês e uma com o alemão Nico Rosberg.

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Havia a expectativa de que a Ferrari pudesse equilibrar a disputa ou até acabar com o reinado da Mercedes em 2019, uma vez que foi mais veloz nos testes de pré-temporada, mas não foi esta a primeira impressão deixada neste sábado. Afinal, seus dois pilotos sequer ameaçaram a dobradinha da equipe rival no grid.

Melhor para Hamilton, que cravou a 84.ª pole da carreira com o tempo de 1min20s486, apenas 0s112 à frente de Bottas, que largará em segundo com a marca de 1min20s598. Esta é a oitava vez que o inglês garante a primeira posição no grid na Austrália, sendo a sexta seguida.

Na terceira colocação, aparece o principal candidato a acabar com a hegemonia da Mercedes, o alemão Sebastian Vettel, que completou a melhor volta com sua Ferrari em 1min21s190 e luta para vencer pela terceira vez seguida na Austrália. Em sua estreia oficial na equipe italiana, Charles Leclerc largará na quinta posição, após marcar 1min21s442.

Além da Mercedes, quem teve motivo para comemorar foi a Red Bull. Na estreia da parceria com a Honda, o holandês Max Verstappen conseguiu um bom resultado ao cravar o quarto melhor tempo do treino, com 1min21s320. Seu companheiro, Pierre Gasly, porém, não foi bem, acabou eliminado logo no Q1 e sairá em 17.º.

Na sexta e na sétima colocações, apareceram os carros da Haas de Romain Grosjean e Kevin Magnussen, respectivamente. A oitava posição ficou com Lando Norris, da McLaren, seguido pelo veterano Kimi Raikkonen, que estreará pela Alfa Romeo, em nono, e Sergio Pérez, da Racing Point, fechando os dez primeiros.

Primeira etapa do calendário da Fórmula 1, o GP da Austrália será disputado na madrugada de sábado para domingo, às 2h10 (de Brasília).

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min20s486

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min20s598

3º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min21s190

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min21s320

5º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min21s442

6º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min21s826

7º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min22s099

8º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min22s304

9º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), 1min22s314

10º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), 1min22s781

11º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min22s562

12º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault), 1min22s570

13º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), 1min22s636

14º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), 1min22s714

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min22s774

16º - Lance Stroll (CAN/Racing Point), 1min23s017

17º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull), 1min23s020

18º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), 1min23s084

19º - George Russell (ING/Williams), 1min24s360

20º - Robert Kubica (POL/Williams), 1min26s067

Cinco vezes campeão mundial, Lewis Hamilton começou de onde parou na última temporada e foi acompanhado de perto pelo seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, com o britânico da Mercedes liderando uma dobradinha no primeiro dia de treinos livres para o GP da Austrália, que abre neste fim de semana o campeonato de 2019 da Fórmula 1.

A Ferrari teve o carro mais rápido dos testes da pré-temporada, mas foi Hamilton quem registrou a melhor volta da sexta-feira, no circuito de Albert Park, em Melbourne, ao cravar o tempo de 1min22s600 no segundo treino livre do dia. Assim, o britânico, que já havia liderado a primeira sessão, foi ainda melhor na segunda atividade.

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Ele teve uma vantagem de apenas 0s048 sobre Bottas, mas o piloto da Mercedes ficou 0s8 à frente do restante dos concorrentes, em um início impressionante para uma equipe com o objetivo de faturar o sexto título consecutivo de construtores em 2019.

Hamilton e o alemão Sebastian Vettel terminaram em primeiro e segundo lugar no Mundial de Pilotos na última temporada, com o britânico dominando a segunda metade da temporada e terminando com 11 vitórias em 21 corridas. Para ele, portanto, a sexta-feira em Melbourne foi mais um dia comum. O britânico conquistou a pole position no ano passado, mas terminou atrás de Vettel na corrida, um resultado que está determinado a evitar este ano.

"Eu tive uma sensação positiva ao pilotar o carro hoje", disse Hamilton. "O carro parece que está em um lugar semelhante ao que estava, o que é positivo vindo para uma pista diferente. Há muitas coisas que podemos melhorar, mas não foi um começo ruim. O fato é que nenhum de nós cometeu um erro."

A Ferrari decepcionou, com Vettel, que venceu as duas edições anteriores do GP da Austrália, terminando o dia em quinto lugar, enquanto o monegasco Charles Leclerc, que rodou no fim do segundo treino, registrando a nona volta mais rápida.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, subiu da quarta posição para a terceira no segundo treino livre, e seu novo companheiro de equipe, o francês Pierre Gasly ficou logo atrás. "Há sempre áreas para melhorar e ainda não somos suficientemente rápidos, mas é apenas o primeiro dia da temporada e há um longo caminho a percorrer", disse Verstappen. "Parece que a Mercedes é muito rápida e parece estar um pouco mais feliz com o equilíbrio geral. Não tínhamos expectativas para hoje e é bom começar".

O finlandês Kimi Raikonen, de 39 anos, foi o sexto na sua primeira aparição desde que deixou a Ferrari e se transferiu para a Alfa Romeo, tendo a dupla da Renault, com o alemão Nico Hulkenberg e o australiano Daniel Ricciardo, logo atrás. E o francês Romain Grosjean, da Haas, foi o décimo colocado.

O polonês Robert Kubica, fazendo seu retorno à Fórmula 1 oito anos depois de lesionar a mão direita em um acidente de rali, foi 19º e 20º nas duas sessões, com os

carros da Williams ocupando os últimos dois lugares em ambas as atividades.

Os pilotos voltarão a acelerar no circuito de Melbourne à meia-noite (horário de Brasília), com a realização do terceiro treino livre, sendo que a sessão de classificação está agendada para as 3h do sábado. A largada para o GP da Austrália ocorrerá às 2h10 do domingo.

Parece que tem mais alguém querendo entrar para o grupo de Anitta, Neymar e Gabriel Medina. Lewis Hamilton fez um convite ao trio nos stories de seu Instagram. O piloto de Fórmula 1 contou que chamou o jogador do Paris Saint Germain para pular de paraquedas, mas o craque não gostou muito da ideia.

"Tentei chamar meu irmão Neymar Jr. para pular de paraquedas comigo essa manhã. A expressão facial dele não tem preço. De qualquer forma vou convencê-lo a ir comigo um dia. Gabriel Medina, Neymar, Anitta vamos todos", declarou.

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Antes de a cantora curtir o Carnaval com Medina e Neymar, quando surgiram suspeitas de que a artista teria ficado com o jogador e quando o surfista passou a noite na casa dela, ela também já foi apontada como um possível affair de Hamilton.

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