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O presidente Jair Bolsonaro (PL) está no Recife, nesta quinta-feira (13), para cumprir agenda de campanha. Eleitores do candidato à reeleição estão reunidos em frente ao Hotel Transamérica Beach Class, em Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. O presidente vai se reunir com líderes evangélicos e depois fará um breve discurso em um trio elétrico posicionado na avenida.

A vinda do presidente a Pernambuco representa os esforços da sua campanha em busca do apoio do voto nordestino. Ele perdeu para o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região. Em discurso recente, Bolsonaro declarou: "Uma notícia importante, pessoal:  'Lula venceu em nove dos dez estados com maior taxa de analfabetismo'. Vocês sabem quais são esses estados? São do nosso Nordeste.”

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Bolsonaro está acompanhado do senador eleito Magno Malta e do ex-candidato ao Senado por Pernambuco, Gilson Machado, ambos do PL. Gilson compartilhou, inclusive, um vídeo quando decolaram e outro quando chegaram ao Recife. 

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Os militantes que aguardam o presidente estão com camisas da Seleção e usam bandeiras do Brasil para se proteger do sol e da chuva.

A vinda do presidente dificultou o trânsito na Zona Sul e os motoristas precisam desviar de pontos de bloqueio nos arredores do hotel. A expectativa é que Bolsonaro só atenda ao público após as 11h.

 

A Polícia Federal vai investigar a suposta interferência sobre a execução da Operação Acesso Pago, que prendeu o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, na quarta-feira (22), além de outros acusados de fazerem parte do esquema de corrupção do MEC. 

Em nota divulgada nesta quinta-feira (23), a PF informou, sem explicar a que suposta interferência se refere, que foi instaurado um procedimento apuratório sobre os boatos de possível interferência.

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“Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos”.

Após a divulgação da nota, a Folha de S.Paulo revelou que o delegado que conduz as investigações, Bruno Calandrini, enviou uma mensagem aos colegas, que acabou “prejudicando” a investigação por conta do tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro de Bolsonaro. 

O delegado, por sua vez, afirmou não ter “autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional”.

A prisão preventiva de Milton Ribeiro foi derrubada pelo desembargador Ney Bello Filho, do TRF-1, nesta quinta-feira (23). A falta de acesso das defesas dos investigados aos fundamentos da prisão preventiva foi usado pelo desembargador como argumento para conceder liberdade a Ribeiro. 

Investigação

No mandado de prisão, o juiz Renato Borelli cita quatro crimes, o de corrupção passiva, advocacia administrativa, prevaricação e tráfico de influência. 

Ribeiro é investigado por ter participado de um suposto esquema de corrupção envolvendo pastores e distribuição de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do MEC. 

Mesmo sem cargo no governo, os líderes religiosos negociavam a liberação de recursos federais para os prefeitos. A PF também cumpriu mandados nos endereços dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, ligados ao presidente Bolsonaro e apontados como os lobistas que atuavam no MEC, quando ainda estava no comando de Ribeiro. 

Um pacto de "paz e tolerância" nas eleições. Foi assim que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, definiu o acordo de cooperação celebrado nesta segunda-feira, 6, com pastores, padres, babalorixás, monges budistas, espíritas, entre outros líderes religiosos. O termo de cooperação prevê a definição de "ações, medidas e projetos" para "preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições 2022".

Com cinco cláusulas, o documento estabelece que os signatários devem promover em debates, declarações públicas, publicações, ou por qualquer outro meio, "ações de conscientização relacionadas com a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e a consequente exclusão da violência, como aspectos indispensáveis à preservação da paz social".

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Para Fachin, o encontro com os religiosos serviu para "debelar a perspectiva de conflitos durante e após a revelação da vontade popular" no contexto das eleições. "A Justiça Eleitoral, na condição de instituição responsável pelo processamento pacifico das diferenças políticas, defronta presentemente dificuldades inusuais, como decorrência da crescente intolerância, do progressivo esgarçamento de laços e, sobretudo, do evidente processo de degradação de valores e da expansão irrefreada do fenômeno da desinformação", afirmou ele. A cerimônia também contou com a participação do procurador-geral da República, Augusto Aras, de ministros do TSE, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Durante as eleições de 2020, o ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, disse que os crimes de natureza política não eram assunto da Corte. Na avaliação de Barroso, a competência da Justiça Eleitoral se restringe aos crimes que afetam diretamente o curso das eleições, como boca de urna, compra de votos e fake news. Casos de candidatos que planejam a morte de outro não seriam, nessa ótica, um problema do tribunal ou de partidos, mas de crime comum.

À época, após a repercussão de suas declarações, Barroso chegou a anunciar um trabalho de monitoramento dos assassinatos pela equipe técnica do TSE. O tribunal não divulgou se esse acompanhamento ocorrerá neste ano.

As últimas disputas municipais foram marcadas por 107 assassinatos, um recorde do período democrático. Monitoramento do Estadão mostra que de 1978 até o final do ano passado, 1959 homicídios por disputas de poder ocorreram no País. Ao longo de todo o período, a cúpula da Justiça Eleitoral destacou que a questão é um tema de segurança pública e evitou entrar no debate sobre o aumento no número de homicídios e de agressões.

Desde que assumiu o comando do TSE, Fachin comandou reuniões com presidentes de todos partidos - inclusive daqueles sem representação no Congresso - e com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio de Oliveira, a quem manifestou preocupação com a possibilidade de um cenário de violência igual ou pior do que o de 2018, segundo informou um interlocutor do ministro.

No início de abril, o ministro se reuniu com os presidentes de nove Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) da região Nordeste e pregou uma "aliança indivisível" nas eleições. Ele disse aos pares que as Cortes precisavam estar atentas para "pontos relevantes", como o combate à violência política de gênero e o "grande mal da desinformação".

Desde então, Fachin vem afirmando que a Justiça Eleitoral está ‘sob ataque’ e a democracia, ‘ameaçada’, sendo necessária a mobilização dos magistrados para enfrentar "o período de turbulência" pelo qual o País passará.

Em 10 de maio, o presidente do TSE se reuniu no seu gabinete com o advogado e ex-ministro do tribunal Tarcísio Vieira de Carvalho, que atua na área jurídica da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O assunto do encontro foi registrado na agenda oficial como "paz e segurança nas eleições". A reunião com o jurista, no entanto, ocorreu apenas dois meses após Fachin ter se encontrado com o presidente do PL, Waldemar Costa Netto.

A equipe de campanha de Bolsonaro foi a única a garantir duas reuniões com Fachin para tratar de assuntos diretamente relacionados à segurança da disputa eleitoral. Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também tiveram audiência com o ministro depois do seu encontro com a presidente do partido, Gleisi Hoffmann. Diferentemente da reunião com a defesa do presidente, porém, a conversa de Fachin com os advogados de Lula foi sobre o registro da federação partidária formada por PT, PCdoB e PV, aprovado no mês passado.

Confira a lista de lideranças religiosas presentes na cerimônia no TSE:

Augusto Aras, procurador-geral eleitoral

Maria Claudia Bucchianeri, ministra substituta do TSE

Rogerio Schietti, ministro do STJ

Luiz felipe Vieira de Mello, ministro do TST

Paulo Gonet, vice-procurador-geral eleitoral

Babalorixá Márcio de Ogum, fundador Instituto Orin

Mãe Nilce Naira, coordenadora da rede nacional de instituições afrobrasileiras e saúde

Monge Keiso Doe, regente do templo Shin Budista Terra Pura

Frei David, fundador da Ong Educafro

Don Joel Portella Amado, secretário-geral Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Elio Ribeiro, vice-presidente da Associação Jurídico Espírita do Brasil (AJEBrasil)l

Edna Zilli, - presidente da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure)

Estefani Amorim Hortelão, encarregada da política de proteção de dados Associação Nacional de Adventistas do Sétimo Dia

Thiago Crucciti, diretor Executivo da Visão Mundial

Wellington Pereira, diretor de relações institucionais da Visão Mundial

Daniel Bialski, primeiro vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil

Jihad Mahmoud Samur: presidente da Associação Nacional de Juristas Islâmicos

William Douglas, desembargador do TRF-2

Dois líderes religiosos, de 39 e 49 anos, foram presos na cidade de Lavras-MG na segunda-feira (28). Eles são suspeitos de usarem a religião para cometer crimes como estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude, tráfico de pessoas, fornecimento de drogas para adolescentes e corrupção de menores.

As investigações foram iniciadas em fevereiro deste ano. Durante as apurações, a polícia ouviu três vítimas e diversas testemunhas que apontaram que os crimes eram cometidos em um centro religioso.

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As vítimas teriam sido abusadas sexualmente ou presenciado os abusos. Os suspeitos também são acusados de oferecer drogas e bebidas a adolescentes e os levarem para cometer crimes como furtos.

Segundo a Polícia Civil, os jovens não recusavam o que era oferecido devido aos suspeitos serem representantes religiosos. Uma das vítimas relatou que foi obrigada a manter relação sexual com os investigados sob pena de não comprarem medicamentos para o irmão, portador de HIV. As investigações prosseguem a fim de identificar outras possíveis vítimas.

Líderes religiosos americanos criticaram duramente nesta terça-feira (2) a decisão do presidente Donald Trump de posar com uma Bíblia em frente a uma igreja, minutos depois de ordenar uma repressão a um protesto contra a morte de um cidadão negro por um policial branco.

"Foi traumático e profundamente ofensivo no sentido de que algo sagrado foi mal utilizado para um gesto político", denunciou na rádio pública NPR Mariann Budde, episcopisa da diocese de Washington, à qual pertence a igreja de Saint John, que Trump visitou.

O presidente usou "o poder simbólico do nosso texto sagrado, segurando-o na mão como se fosse uma reivindicação de suas posições e sua autoridade", acrescentou Budde.

A Igreja de Saint John, um edifício histórico perto da Casa Branca, é um templo episcopal protestante que foi danificado no domingo (31) à noite em meio aos protestos.

Mas na segunda-feira (1°) os manifestantes protestavam pacificamente quando foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo para que Trump caminhasse por alguns metros entre a Casa Branca e o templo, onde posou para fotos.

O protesto e a repressão foram transmitidos ao vivo em muitas emissoras, então as críticas vieram rapidamente. "Naquele momento, o protesto era totalmente pacífico", disse Budde. "Não havia justificativa para isso", acrescentou.

Na segunda-feira, antes de visitar o templo, Trump adotou um tom marcial em um discurso solene à nação, no qual ameaçou mobilizar os militares para reprimir os maiores protestos raciais vistos no país desde os anos 1960.

Milhares de pessoas têm ido às ruas protestar desde 25 de maio, quando George Floyd, um cidadão negro de 46 anos, morreu quando era detido pela polícia em Minneapolis.

Os protestos foram em grande parte pacíficos, mas houve tumultos à noite, apesar do toque de recolher imposto em várias grandes cidades. Outros líderes da Igreja Episcopal dos Estados Unidos denunciaram a visita de Trump como "um evento embaraçoso e moralmente repugnante".

"Simplesmente pelo fato de segurar uma Bíblia fechada, ele acreditou que ganharia o apoio dos cristãos", disseram os bispos da Nova Inglaterra, uma região na costa leste dos Estados Unidos, em um comunicado.

Na terça-feira, o magnata republicano, que busca a reeleição em novembro, visitou o monumento em homenagem ao papa João Paulo II, no nordeste de Washington, gerando desconforto entre os líderes católicos.

"Acho desconcertante e reprovável que um lugar católico possa ser usado e manipulado de maneira a violar os princípios religiosos mais básicos", disse o arcebispo de Washington, Wilton Gregory, em comunicado.

O pontífice, que morreu em 2005, "certamente não toleraria o uso de gás lacrimogêneo e outros elementos para silenciar, dispersar ou intimidar" antes de fotografar em um local de culto, acrescentou.

Às vésperas do início da campanha, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) reuniu, nesta quarta-feira (15), dezenas de líderes religiosos para orientar como as igrejas devem se portar durante o período. O principal mote abordado pela Corte foi a influência na escolha do voto, prática que tem se tornado comum em algumas religiões. Além disso, também se tratou da cautela na difusão de notícias a partir de fontes incertas e descarte inadequado de material de campanha, como panfletos, pelas ruas das cidades.   

Ao tratar da influência do voto, o presidente do TRE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, foi enfático ao dizer que o templo religioso não é o lugar adequado para expor preferências eleitorais. “É legítimo que cada igreja tenha candidatos preferenciais, é legítimo. Se alguém professa alguma fé é natural que queria fazer a busca dos eleitores nessas comunidades. Mas dentro da igreja, numa missa ou culto, não faz sentido pedir votos. Igreja é um lugar para buscar ligação com Deus, para fazer política eleitoral é um lugar inadequado”, salientou.

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Para o desembargador, “o uso da máquina na igreja em função de não deixar o eleitor escolher por si só gera problema”. “É um abuso, beirando a coerção, para que aquele indivíduo escolha aquela pessoa”, observou, fazendo também alertas aos eleitores para que não se deixem influenciar.

Corregedor do TRE, Orson Lemos lembrou que certas práticas - como citar o nome de candidato no culto e pedir votos para ele - são crime eleitoral e podem gerar punições. “Eles têm o poder da massa e devem conhecer seus deveres e direitos. O templo religioso é um local que é proibido fazer campanha, assim como é proibido em shoppings, cinemas. Não podem divulgar panfletos, cartazes ou pedir votos. Caso isso aconteça, a denúncia vindo a ocorrer, será apurado”, esclareceu, pontuando que os eleitores vão poder denunciar casos deste tipo através do aplicativo Pardal, que estará disponível até o dia 20 no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A multa para os religiosos que infringem a lei pode chegar, de acordo com Orson, a até R$ 8 mil. “O apoio dentro do templo religioso tem que ser de Deus. A partir do dia 16 não é possível pedir apoio, voto ou indicar em quem votar. O candidato que é um líder religioso, na religião ele é um líder religioso”, reforçou, alertando o corregedor do TRE. 

Esta foi a primeira vez que o tribunal pernambucano abordou questões eleitorais com o segmento. Representantes católicos, evangélicos, judaicos e de matrizes africanas participaram do encontro. Bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Limacedo Antônio disse que a igreja católica organizou uma cartilha, que está disponível nas lojas católicas, para os padres e fiéis com indicações sobre como devem se portar. 

“A igreja quer ser no mundo um sinal de comunhão de todos os povos e a política é um meio de ligação entre os povos. Por isso, a igreja sempre se preocupa com esse momento político, sempre falamos da política como bem comum. A cada eleição se penso o roteiro e nesta cartilha vamos relembrar os valores, educar e fazer com que as pessoas possam perceber o que é melhor para si e para a comunidade, além de acreditar nos homens e mulheres de bem que somam na defesa da dignidade humana”, explicou o bispo. 

Representando as religiões de matrizes africanas, a coordenadora Rede Articulação Caminhada dos Terreiros de Pernambuco, mãe Elza de Iemanjá, disse que a conscientização é necessária em todos os campos religiosos. 

“O lugar do sagrado deve permanecer para o sagrado. Todos que conhecemos como anda a política sabe e já tem definido o que quer mudar. A partir do momento que um adepto de qualquer religião que se sente pressionado por alguma liderança isso muda a sua convicção política, porque você sai do lugar de convicção e vai para o de opressão. Nem sempre por eu ser de matriz africana preciso votar em alguém que de fato eu não acredito. Os apelos estão feitos é que se você está com fulano você está com Deus”, declarou. 

Também presente na reunião com o TRE, o presidente da Associação dos Pastores de Pernambuco, Leonardo Ramos, disse que a igreja segue na luta por um Brasil melhor e não pode influenciar na escolha dos eleitores. “O intuito de estarmos aqui hoje é conscientizar que a igreja é um local para levar as pessoas a Deus e não fazer política. O eleitor tem ter seu ideal, ter seu candidato e não ser induzido pela máquina religiosa a levar um candidato a ser eleito”, pontuou o pastor evangélico. 

A confiança dos jovens em políticos e líderes religiosos diminuiu acentuadamente nos últimos cinco anos, mas eles continuam em grande parte felizes, segundo um estudo global divulgado nesta quinta-feira.

A Viacom, a empresa de mídia americana por atrás de canais voltados para os jovens, como a MTV e a Nickelodeon, entrevistou 28.600 pessoas on-line em 30 países sobre uma ampla gama de tópicos.

Em um momento de turbulência política e conflitos religiosos, apenas 9% dos entrevistados disseram confiar em líderes religiosos, e apenas 2% disseram o mesmo dos políticos de seus países.

Desde a última pesquisa, realizada em 2012, a confiança nos líderes religiosos caiu 33 pontos percentuais, ao mesmo tempo em que diminuiu 25 pontos em relação aos políticos, entre as pessoas com 30 anos ou menos nos 27 países que foram entrevistados nos dois anos.

As opiniões, no entanto, variaram muito entre os países. Na Nigéria, por exemplo, a confiança nos líderes religiosos atingiu 32%.

A confiança também diminuiu em relação aos médicos, professores e até amigos, enquanto as pessoas de todos os países identificaram suas mães como as mais confiáveis.

Por outro lado, a pesquisa descobriu que a porcentagem de pessoas que disseram que estavam felizes em geral foi praticamente inalterada, de 76%.

De acordo com Christian Kurz, vice-presidente sênior para a visão global do consumidor da Viacom, a pesquisa mostrou que "o ser humano é um animal muito resiliente".

Ao definir a felicidade, a maioria das pessoas, tanto em 2012 como em 2017, apontou para passar tempo com a família e os amigos.

A segunda coisa que os entrevistados apontaram como mais importante em 2017 - especialmente nos países desenvolvidos - foi ter tempo para as férias e o prazer, enquanto em 2012 mais pessoas citaram o dinheiro.

Kurz disse que percebeu uma mudança de atitudes na sequência da crise econômica global, visto que muitas pessoas passaram a se sentir impotentes.

"Se você realmente não tem escolha, então você se concentra nas coisas que você controla - e as pessoas com quem você passa seu tempo é algo que você controla", afirmou.

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