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A Guarda Costeira grega busca nesta quarta-feira (10) dezenas de migrantes após o naufrágio de sua embarcação na costa da ilha de Cárpatos, no sudeste do mar Egeu, segundo um comunicado dessa instituição.

O navio partiu da cidade turca de Antália, no sul do país e não muito longe das ilhas gregas, e tinha como destino a Itália, segundo a Guarda Costeira.

"Até o momento 29 pessoas, afegãs, iraquianas e iranianas, foram resgatadas e a busca continua porque, segundo suas declarações, entre 20 e 50 outras pessoas estavam no barco que afundou", disse à AFP uma assessora de imprensa da Guarda Costeira.

O canal estatal de televisão ERT informou que o número de pessoas a bordo era de entre 30 e 60.

"Não é possível que esta embarcação transportasse 80 migrantes. Estamos falando de um número menor", disse o porta-voz da Guarda Costeira, Nikos Kokalas, à emissora.

A operação de resgate foi ordenada na madrugada desta quarta-feira pelo ministro da Marinha Mercante, Yannis Plakiotakis, após ser informado do naufrágio.

Quatro barcos que navegavam na área do naufrágio, dois barcos de patrulha da Guarda Costeira e um helicóptero da força aérea grega estão envolvidos na busca dos desaparecidos.

A operação é prejudicada por ventos fortes de 40 km/h a 50 km/h, disse Kokalas à rádio Skai. "Muitos dos náufragos não usavam coletes salva-vidas", acrescentou.

Dezenas de mortos

Um vídeo divulgado pela Guarda Costeira mostrou um helicóptero da força aérea resgatando dois sobreviventes do mar e transportando-os para Karpathos.

Outras 27 pessoas foram transferidas para terra em um cargueiro que se juntou à busca na ilha de Kos, segundo a Guarda Costeira.

No domingo, a Guarda Costeira grega informou que 122 imigrantes foram resgatados perto de Rodes depois que seu barco teve problemas.

A perigosa travessia entre as ilhas gregas e a costa turca no mar Egeu, localizada no leste do Mediterrâneo, ceifa a vida de muitos migrantes e refugiados que tentam chegar à Europa a bordo de barcos improvisados para fugir da guerra e da miséria.

Desde janeiro de 2022, 64 pessoas morreram no Mediterrâneo oriental e 111 em 2021, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O número de chegadas de migrantes e refugiados na Grécia, principalmente da Turquia, aumentou este ano, segundo as autoridades gregas.

Atenas acusa Ancara de fechar os olhos aos traficantes de seres humanos e permitir que migrantes cheguem à Grécia em violação de um acordo de março de 2016 que exige que a Turquia reduza a migração de seu território em troca de ajuda financeira europeia. A Turquia nega as acusações.

A Turquia registrou um forte terremoto de magnitude 7 na escala Richter, que provocou o desabamento de vários prédios, deixando quatro mortos e vários feridos - informaram o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) e a imprensa local.

Segundo as autoridades turcas, o terremoto teria sido de magnitude 6,6. O USGS informa que teria alcançado em torno de dez quilômetros de profundidade.

"Quatro dos nossos concidadãos perderam a vida no terremoto (...) No total, 120 dos nossos concidadãos ficaram feridos", declarou o ministro turco da Saúde, Fahrettin Koca, no Twitter.

Sentido em Istambul e em Atenas, o sismo ocorreu no mar Egeu, ao sudoeste de Izmir, terceira cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos.

"Neste momento, recebemos informações, segundo as quais seis imóveis desabaram em Bornova e Bayrakli", na província de Izmir, anunciou o ministro turco do Interior, Suleyman Soylu, no Twitter.

"Alguns dos nossos concidadãos estão sob os escombros", acrescentou o ministro do Meio Ambiente, Murat Kurum, que relatou a queda de cinco edifícios.

As emissoras de televisão do país mostravam imagens de grandes nuvens de poeira, enquanto a população corria para as ruas, em pânico.

Em Bornova, socorristas, moradores e policiais tentavam abrir passagem entre os escombros e um prédio residencial de sete andares, com a ajuda de motoserras, segundo as imagens da emissora pública TRT. De tempos em tempos, os socorristas pediam silêncio para localizar sobreviventes.

Uma jovem foi retirada dos escombros de um prédio desabado, segundo a rede CNN-Türk.

A elevação no nível do mar inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca situada perto do epicentro do sismo, relatou a imprensa local.

O governador de Istambul, Ali Yerlikaya, disse que, até o momento, não há informações sobre danos na capital econômica do país.

"Todas as nossas instituições começaram a se deslocar para o local para iniciar os esforços necessários", declarou o presidente Recep Tayyip Erdogan no Twitter.

Minitsunami na Grécia

Sinal de sua potência, o sismo causou um "minitsunami" e danos materiais na ilha grega de Samos, no mar Egeu, após um forte sismo de magnitude 6,7, noticiou a televisão pública grega Ert.

De acordo com a Chancelaria turca, os ministros das Relações Exteriores de Grécia e Turquia "destacaram que estão prontos para, em caso de necessidade, se ajudar e apoiar mutuamente".

"Foi o caos, nunca vivemos isso (...) Até agora não temos vítimas. Alguns prédios foram danificados, uma igreja em particular", situada no porto de Karlovassi, declarou à Ert o vice-prefeito de Samos, Giorgos Dionysiou.

O sismo aconteceu frente à costa desta ilha, perto da cidade turca de Izmir. Segundo imagens divulgadas pela Ert, muros de casas foram derrubados, e inundações no porto de Samos, registradas.

Sentido fortemente em Samos, mas também na ilha de Creta e em Atenas, o sismo, de duração prolongada, "foi registrado às 8h51 (horário de Brasília), e seu epicentro se situou a 19 km de Samos e a 2 km de profundidade", segundo o último comunicado do Observatório grego de Sismologia.

A Defesa Civil grega advertiu a população de Samos para permanecer "ao ar livre e longe dos prédios", assim como a "se afastar da costa" da ilha.

A Grécia se encontra sobre importantes falhas geológicas, e os terremotos são frequentes, sobretudo, no mar, e não costuma provocar mortos.

Assim como a Grécia, a Turquia se situa em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo. Em 1999, um terremoto de magnitude 7,4 sacudiu o noroeste do país, deixando mais de 17.000 mortos - mil somente em Istambul.

Em 2011, um sismo de 7,1 na província de Van matou 600 pessoas. Em janeiro passado, uma outra ocorrência, de magnitude 6,7, deixou em torno de 40 mortos na província de Elazig, no leste do país.

Desde o decreto de pandemia, em meados de março, a Grécia expulsou mais de mil pessoas que pediram asilo ao governo. No entanto, uma denúncia do jornal estadunidense The New York Times causou perplexidade na comunidade internacional. Segundo a publicação, em 31 ações secretas a bordo de navios, as autoridades gregas são acusadas de levarem os refugiados até o limite de território marítimo do país e os deixarem, à deriva, em botes infláveis no Mar Egeu.

Embora Atenas negue participação em qualquer ação irregular ou clandestina, o jornal afirma que as informações foram colhidas por meio de imagens registradas por veículos independentes da imprensa europeia, pesquisadores e por documentos da Guarda Costeira da Turquia.

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Em entrevista ao The New York Times, a professora síria Najma al-Khatib, 50 anos, declarou que ela e outras 22 pessoas, sendo duas crianças de colo, foram levadas de um centro prisional da Ilha de Rodes por agentes mascarados. A ação, que abandonou o grupo de refugiados em um bote inflável lotado, teria ocorrido na madrugada do último dia 26 de julho. O resgate foi realizado pela marinha turca.

"Foi muito desumano. Eu deixei a Síria por medo das bombas, mas depois do que aconteceu, eu preferia morrer por causa de uma bomba", declarou Najma ao jornal. De acordo com a Legislação Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU), o ato do qual a Grécia é acusado viola aos Direitos Humanos. A crise imigratória no continente acirra as tensões políticas entre países e instituições como a ONU e a União Europeia desde o ano de 2015.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ordenou que os guardas costeiros impeçam que os migrantes atravessem o mar Egeu, informou a imprensa turca.

"Por ordem do presidente (...) nenhum migrante será autorizado a atravessar o mar Egeu devido aos riscos implicados", afirmou o corpo de guardas costeiros citado pela agência de informação Anadolu.

"A prática de não intervir contra migrantes que desejavam deixar a Turquia se mantém, mas esta nova decisão se aplica aos que atravessam o mar, devido aos riscos de que isso representa", acrescentou.

Os guardas costeiros turcos afirmaram que na quinta-feira 97 migrantes foram resgatados depois que "a parte grega desinflou três botes, deixando-os meio afundados no meio do mar".

Depois que Erdogan anunciou, em 28 de fevereiro, que abriu as fronteiras da Turquia para a UE, milhares de migrantes partiram para a Grécia, o que fez lembrar da onda migratória de 2015, embora outros tenham tentado fazê-lo por via marítima.

Erdogan acusou a Grécia na quarta-feira de usar "todos os meios para impedir que os migrantes entrem em seu território", atirando contra eles com ou tentando afogá-los.

Pelo menos quatro pessoas morreram nesta quarta-feira (10) e mais de 30 estão desaparecidas no naufrágio de um barco de migrantes no mar Egeu, na costa de Karaburun, na Turquia.

A embarcação se dirigia provavelmente para a ilha de Lesbos, na Grécia. As unidades de socorro turcas intervieram e conseguiram salvar uma pessoa até o momento. As operações de busca pelos desaparecidos ainda estão em curso.

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Desde o início do ano, ao menos 118 pessoas morreram tentando cruzar o mar Egeu, no Mediterrâneo Oriental, segundo a Organização Internacional para as Migrações.

Da Ansa

A Guarda Costeira da Turquia informou nesta quarta-feira ter resgatado um refugido sírio, que permanecia sozinho a bordo de uma embarcação prestes a afundar em sua tentativa de chegar pelo Mar Egeu à Grécia.

A Guarda Costeira turca divulgou um dramático vídeo do resgate, ocorrido na quarta-feira, quando o refugiado Pelen Hussein foi resgatado diante do porto de Edremit, na região ocidental turca de Baliksehir.

As imagens mostram Hussein, exausto e desesperado, com sinais de hipotermia e agarrado à proa do barco, que está afundando. Pelen Hussein era um de dezenas de refugiados que se encontravam no barco e que afundou causando a morte de 27 pessoas. Ele é um dos poucos sobreviventes que foram resgatados.

Os corpos de 24 migrantes, incluindo 10 crianças, foram recuperados nesta quinta-feira (28) pelas autoridades da Grécia perto da ilha de Samos, no Mar Egeu, após um novo naufrágio de um bote procedente da costa turca, anunciou a Guarda Costeira. A embarcação afundou na área da costa de Samos, uma ilha próxima da Turquia e porta de entrada da Europa para centenas de milhares de migrantes desde o ano passado.

Na quarta-feira, um naufrágio na ilha de Kos, também no Mar Egeu, deixou sete mortos, incluindo duas crianças. Na sexta-feira passada, 45 migrantes morreram quando uma embarcação afundou perto da ilha de Kalolimnos.

Apesar do inverno e das restrições impostas por alguns países europeus, que restabeleceram os controles em suas fronteiras para impedir o fluxo migratório, em janeiro mais de 46.000 migrantes chegaram ao continente, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Das 46.240 pessoas que entraram na Europa pelo Mediterrâneo desde o início do ano, 84% são refugiados, ou seja, cidadãos de países com zonas em conflito, afirma o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Duzentas pessoas morreram na travessia ou são consideradas desparecidas, também de acordo com o Acnur. Sob pressão da UE, a Grécia tenta conter o fluxo migratório desde o ano passado.

Um relatório publicado pela Comissão Europeia na quarta-feira, no entanto, afirma que a "Grécia deixou de cumprir seriamente suas obrigações" no controle de fronteiras e impõe medidas draconianas.

Caso não sejam aplicadas, Bruxelas examinará o retorno por dois anos dos controles nas fronteiras nacionais dos países do espaço Schengen de livre circulação.

A polícia turca desmantelou uma fábrica que produzia coletes salva-vidas baratos que não cumpriam as normas de segurança e apreendeu os materiais, depois que as autoridades encontraram os corpos de 36 migrantes que tentavam cruzar o mar Egeu para chegar à Grécia, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

As autoridades apreenderam 1.263 coletes que não cumpriam com as normas de segurança na localidade de Izmir, na costa do mar Egeu, informou a agência Dogan. Este ponto é um dos mais utilizados pelos refugiados que buscam viajar da Turquia à Grécia, localizado a 140 km de Ayvalik, a praia onde as autoridades resgataram na terça-feira os corpos de 36 migrantes.

Segundo as autoridades, estes equipamentos não respondem às normas de segurança e não permitem que as pessoas que os utilizam mantenham a cabeça fora d'água. "Não são coletes salva-vidas, são coletes da morte. É simplesmente um massacre", criticou na rede de informações NTV Ali Karakurt, um fabricante de coletes homologados de Izmir.

Esta fábrica empregava quatro funcionários, dois dos quais eram jovens refugiadas sírias. Segundo números do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), mais de um milhão de migrantes e refugiados chegaram à Europa em 2015, mas 3.771 morreram tentando cruzar o Mediterrâneo.

Uma criança de 2 anos morreu afogada, na costa grega, após o naufrágio de uma embarcação que transportava migrantes desde a Turquia. Foi a primeira morte de migrantes, em 2016, no Mar Egeu, informou hoje (2) a Guarda Costeira da Grécia.

A embarcação, que transportava 40 pessoas, naufragou perto da costa escarpada da ilha grega de Agathonisi. Pescadores avisaram a Guarda Costeira, que enviou para o local o navio de uma instituição, com sede em Malta, que se dedica ao socorro de pessoas em perigo.

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A tripulação do navio descobriu 38 pessoas que tinham conseguido subir as rochas. Segundo a Guarda Costeira grega, os pescadores resgataram uma mulher, com vida, que havia caído na água, e o corpo da criança. Dez dos migrantes foram hospitalizados devido a hipotermia.

Da Agência Lusa

Pelo menos 11 migrantes, dos quais seis crianças, morreram afogados hoje (1º) na ilha grega de Samos, no leste do Mar Egeu, quando a embarcação em que viajavam virou, informou a guarda costeira grega.

Dez pessoas foram encontradas mortas na cabine do barco, que vinha da costa turca, enquanto o corpo de uma jovem foi encontrado na costa de Samos, no Mar Egeu, onde dezenas de refugiados morreram nos últimos dias em naufrágios sucessivos.

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Quinze pessoas sobreviveram ao naufrágio e pelo menos dois migrantes estão desaparecidos, segundo as autoridades.

Este novo naufrágio soma-se à uma dezena que ocorreram desde segunda-feira ao largo das ilhas gregas de Lesbos, no noroeste do Mar Egeu, e Rodes, situada no sudeste do Mar Egeu, que separa a Grécia da Turquia e que já contabilizam cerca de 60 mortos, dos quais 28 crianças.

Com a chegada do tempo chuvoso e a corrida dos refugiados para tentar chegar antes do fechamento das fronteiras europeias, o número de vítimas encontradas nas águas gregas do Egeu chegou a mais de 80, na maioria crianças, somente no mês de outubro, de acordo com a balanço feito pela agência de notícias AFP.

Desde o início do ano, o número de refugiados que entraram na Grécia pelo mar atingiu 580.125, segundo os dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), de um total de 723.221 chegadas no Mediterrâneo. Na Itália, 140.200 pessoas entraram por mar.

Pelo menos 22 migrantes, incluindo 13 crianças, morreram afogados na madrugada desta sexta-feira perto das ilhas gregas de Kalymnos e Rodes, em dois novos naufrágios de embarcações procedentes da Turquia, anunciou a polícia portuária da Grécia. Outras 144 pessoas foram resgatadas.

A tragédia é a mais recente de uma série de naufrágios na quarta-feira e quinta-feira, que deixaram 17 mortos, incluindo 11 crianças. O naufrágio perto de Kalymnos aconteceu quando um barco que transportava quase 150 pessoas, segundo testemunhas, virou no meio da noite. Na manhã desta sexta-feira, as equipes de emergência grega haviam recuperado 19 corpos, incluindo mulheres, crianças e e bebês.

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Perto da ilha de Rodes, mais ao sul, o naufrágio de outro barco provocou as mortes de uma mulher, uma criança e um bebê. Outras três pessoas são procuradas e três passageiros foram resgatados.

As críticas dos voluntários que trabalham nas ilhas à Frontex — a agência europeia de controle das fronteiras externas da UE — explodiram nas redes sociais, com acusações de falta de ação das patrulhas para salvar vidas.

Na quinta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) manifestou preocupação e destacou que o agravamento das condições meteorológicas piora a situação dos migrantes.

O governo grego pediu à Europa garantias de segurança aos refugiados com a oferta de meios legais de acesso à UE. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pretende discursar nesta sexta-feira no Parlamento sobre a questão migratória, após os questionamentos da oposição.

Desde o início do ano, 560.000 migrantes e refugiados chegaram à Grécia pelo mar, de mais de 700.000 que entraram na Europa depois de atravessar o Mediterrâneo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Mais de 3.200 pessoas morreram durante as viagens, segundo a OIM.

As guardas costeiras da Grécia e da Turquia encontraram nesta quinta-feira os corpos de cinco pessoas no Mar Egeu e procuravam outros 13 imigrantes desaparecidos após o naufrágio desta terça-feira de uma embarcação perto da ilha grega de Farmakonisi, informou a polícia portuária.

"Dois corpos foram resgatados pela Guarda Costeira grega e três pelos turcos. A busca continua, em colaboração com a Guarda Costeira turca, para encontrar os 13 desaparecidos", disse à AFP uma fonte da polícia portuária.

Três patrulhas da Guarda Costeira grega, um barco da Marinha do país e um helicóptero prosseguiam com as buscas.

Na terça-feira, os serviços de emergência resgataram 19 pessoas das 37 que estavam na embarcação, que afundou a sete milhas da ilha grega de Farmakonisi, em águas territoriais turcas.

A Grécia é, ao lado da Itália, um dos principais pontos de entrada de migrantes na União Europeia. O número aumentou consideravelmente nos últimos meses.

Segundo os dados mais recentes da ONU, 137.000 migrantes - um recorde - atravessaram o Mar Mediterrâneo em condições perigosas durante o primeiro semestre de 2015, na maioria dos casos em fuga de conflitos, o que representa um aumento do 83% na comparação com o primeiro semestre de 2014.

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