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O jornal The New York Times entrou com uma ação judicial nesta quarta-feira(27) contra a OpenAI, criadora do ChatGPT, e a gigante Microsoft, seu principal investidor, por violação de direitos autorais ao utilizar seus artigos para alimentar seus avançados modelos de Inteligência Artificial (IA).

Segundo a ação, as duas empresas "buscam se aproveitar do enorme investimento do Times em seu jornalismo, utilizando-o para criar produtos substitutos sem permissão ou pagamento".

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"Como é explicado na denúncia, a Microsoft e a OpenAI utilizaram nosso trabalho para desenvolver e comercializar seus produtos de Inteligência Artificial generativa sem autorização do Times", afirmou à AFP um porta-voz do jornal. Trata-se de uma "violação de direitos autorais em termos de conteúdo e trabalho jornalístico", acrescentou.

Segundo a denúncia, o jornal estima em "bilhões de dólares" os danos sofridos e exige uma indenização, além de uma ordem para que as empresas deixem de utilizar seu conteúdo e destruam os dados já compilados.

Com o processo, o The New York Times, um dos grupos de imprensa mais respeitados dos Estados Unidos, optou por uma abordagem mais agressiva diante da repentino aumento dos chatbots de IA, em comparação com outros grupos de mídia como o alemão Axel Springer e agência Associated Press (AP) que assinaram acordos de conteúdo com a OpenAI.

Microsoft é um importante investidor da OpenAI e implementou rapidamente os avanços da IA em seus próprios produtos após o lançamento do chatbot de soluções em texto ChatGPT no ano passado.

Os modelos de IA que impulsionam o ChatGPT e o Copilot da Microsoft (anteriormente Bing) foram alimentados durante anos com conteúdo disponível na Internet, assumindo que seria possível utilizá-los sem a necessidade de autorização ou compensação às fontes de origem.

"Estas ferramentas foram criadas e continuam utilizando jornalismo independente e conteúdo que estão disponíveis apenas porque nós e nossos colegas os produzimos, editamos e checamos com um alto custo e experiência considerável", destacou o porta-voz do Times.

Após perder o selo de verificado no Twitter na manhã deste domingo, 2, o jornal norte-americano The New York Times - um dos mais tradicionais dos Estados Unidos - anunciou que não pretende pagar a taxa mensal da plataforma para manter os status na rede social.

De acordo com um porta-voz do jornal, à Reuters, também não está nos planos do veículo reembolsar repórteres que aderirem ao serviço pago da plataforma "exceto em casos raros em que esse status seja essencial para fins de denúncia", acrescentou.

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O selo, antes dado a pessoas notáveis na música, esporte, imprensa e em outras categorias, foi alvo do novo proprietário da rede, Elon Musk, em uma tentativa de gerar novas fontes de renda para a rede que adquiriu no final do ano passado por US$ 44 bi.

Segundo a companhia, a partir de agora, só terão o selo azul as pessoas que comprarem o Twitter Blue, plano pago em que a assinatura varia de US$ 1.000 por mês para marcas obterem o verificado de ouro, enquanto os indivíduos podem obter verificados azuis por um preço inicial de US$ 7 nos Estados Unidos.

O Twitter havia anunciado que, desde o sábado, 1º, várias contas do Twitter perderiam o selo.

Nesta quarta-feira (25), a publicação americana The New York Times divulgou uma  lista que conta com os 25 melhores atores e atrizes do século 21. A publicação exaltou a brasileira Sônia Braga, incluindo a atriz na 24ª posição. O jornal ainda a comparou com a italiana Sophia Loren, exaltando seus trabalhos em obras como ‘’Aquarius’’ (2016) e ‘’Bacurau’’ (2019).

"Braga se encaixa perfeitamente no realismo maravilhoso e despreocupado do diretor Kleber Mendonça Filho. Nessa vez vendo o filme, porém - parcialmente influenciada por um capítulo chamado ‘O Cabelo de Clara’ - percebi como Braga fica rearrumando sua cortina opulenta de cabelo. E, enquanto ela o joga para cima e o deixa cair, percebi que Mendonça não estava apenas apresentando uma personagem, mas também a interpretando.", escreveu Manohla Dargis.

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A lista foi elaborada pelos críticos Dargis (citada acima) e A. O. Scott, e inclui nomes conhecidos, como Gael García Bernal, Mahersala Ali, Willem Dafoe, Julianne Moore e Denzel Washington. A publicação também conta com atores de outros países, como os coreanos Song Kang Ho Kim e Min-hee, a chinesa Zhao Tao e o italiano Toni Servillo.

Após deixar a vida de realeza para trás, o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, assinaram um acordo com a Netflix para a produção de documentários, séries, filmes e até programas infantis, divulgou a empresa na última quarta-feira (2). 

Segundo informações do jornal americano The New York Times, após deixar a realeza britânica, o casal criou uma produtora e assinou o contrato com a gigante de streaming por vários anos, para a produção de conteúdo. O nome da produtora do casal não foi divulgado, tão pouco o valor do contrato assinado com a Netflix.  

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Em nota emitida pelo casal para o jornal, Harry e Meghan na quarta-feira, disseram que "o foco será em criar conteúdo que informe mas também dê esperança... Nós estamos felizes de trabalhar com Ted [Sarandos] e o time da Netflix, cujo alcance sem precedentes irá nos ajudar a compartilhar conteúdo impactante e que estimule reações”. 

Em nota, o co-CEO e chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, comentou sobre a aquisição do casal para a empresa. “Estamos muito orgulhosos de Harry e Meghan terem escolhido a Netflix como sua oficina criativa – e estamos animados para contar histórias com eles que podem ajudar a construir resiliência e aumentar a compaixão em todas as audiências”, disse ele ao Times.

Desde o decreto de pandemia, em meados de março, a Grécia expulsou mais de mil pessoas que pediram asilo ao governo. No entanto, uma denúncia do jornal estadunidense The New York Times causou perplexidade na comunidade internacional. Segundo a publicação, em 31 ações secretas a bordo de navios, as autoridades gregas são acusadas de levarem os refugiados até o limite de território marítimo do país e os deixarem, à deriva, em botes infláveis no Mar Egeu.

Embora Atenas negue participação em qualquer ação irregular ou clandestina, o jornal afirma que as informações foram colhidas por meio de imagens registradas por veículos independentes da imprensa europeia, pesquisadores e por documentos da Guarda Costeira da Turquia.

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Em entrevista ao The New York Times, a professora síria Najma al-Khatib, 50 anos, declarou que ela e outras 22 pessoas, sendo duas crianças de colo, foram levadas de um centro prisional da Ilha de Rodes por agentes mascarados. A ação, que abandonou o grupo de refugiados em um bote inflável lotado, teria ocorrido na madrugada do último dia 26 de julho. O resgate foi realizado pela marinha turca.

"Foi muito desumano. Eu deixei a Síria por medo das bombas, mas depois do que aconteceu, eu preferia morrer por causa de uma bomba", declarou Najma ao jornal. De acordo com a Legislação Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU), o ato do qual a Grécia é acusado viola aos Direitos Humanos. A crise imigratória no continente acirra as tensões políticas entre países e instituições como a ONU e a União Europeia desde o ano de 2015.

Daniela Mercury foi surpreendida com uma notícia, nesta terça-feira (21), sobre um dos seus shows virtuais nesse período de isolamento social. O The New York Times elegeu a live da baiana, apresentada diretamente da sua casa, em maio, entre as dez melhores durante a quarentena. O jornal americano destacou o profissionalismo e a entrega da artista.

"Um concerto feito para estádio pode caber em uma sala de estar? Daniela Mercury, uma superestrela brasileira, que se apresentou para centenas de milhares de pessoas na véspera de Ano Novo 2010 no Rio de Janeiro, dança, gira e samba como se estivesse em um palco muito maior!", diz um trecho do artigo.

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E completa: "Em um conjunto de quase três horas de músicas animadas, que celebram o carnaval e sua terra natal, a Bahia, ela é completamente incansável". Por isso, Daniela Mercury é a única brasileira a dividir o ranking ao lado de Post Malone, Norah Jones e Erykah Badu.

A União Europeia (UE) poderia impedir a entrada de turistas de Brasil, Estados Unidos e Rússia à medida que reabrir suas fronteiras para reativar o turismo, devido à gestão que as autoridades destes países fizeram da pandemia, noticiou nesta terça-feira (23) o jornal The New York Times, citando funcionários europeus.

Um funcionário envolvido nas discussões no âmbito da UE a respeito de quem deveria poder entrar no bloco, compartilhou esboços de listas dos países cujos turistas são aceitáveis, nas quais os Estados Unidos não constavam.

Um segundo funcionário confirmou a existência das listas, que ainda não foram divulgadas, e outros dois confirmaram seu conteúdo.

Não está claro se os Estados Unidos foram informados de antemão de que seus cidadãos não poderão entrar na UE quando o bloco reabrir progressivamente suas fronteiras aos países de fora a partir de 1º de julho.

As listas contemplariam a entrada de viajantes da China, onde o vírus surgiu no fim do ano passado, mas excluiriam americanos, brasileiros e russos.

As fontes disseram ao New York Times que se os Estados Unidos registrarem uma redução no número de casos de COVID-19 poderiam ser incluídos na lista logo.

Mas acrescentaram ser "altamente improvável" que se faça uma exceção com os Estados Unidos.

O informe indica, no entanto, que as listas estão em elaboração e que poderia haver modificações antes da data-limite.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de casos de coronavírus em termos absolutos, com mais de 2,3 milhões de contágios e mais de 120.000 mortes.

O Brasil é o segundo país mais castigado pela pandemia, com 1.145.906 casos e 52.645 mortes, de acordo com os números oficiais mais recentes, divulgados na noite desta terça.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, que compila dados sobre a pandemia, a Rússia registra oficialmente 598.878 casos e 8.349 óbitos.

O jornal The New York Times conquistou a maior parte dos prêmios Pulitzer de Jornalismo este ano, anunciados virtualmente nesta segunda-feira (4) devido à pandemia de coronavírus.

A organizadora da premiação Dana Canedy anunciou os vencedores em uma transmissão ao vivo pelo YouTube em sua sala de estar, em vez da cerimônia usual na Universidade de Columbia, em Nova York.

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O New York Times ganhou três prêmios, incluindo um pela investigação de Brian M. Rosenthal sobre o setor de táxis, que revelou empréstimos com taxas predatórias para motoristas vulneráveis.

Ele também conquistou o prêmio na categoria internacional por uma série de artigos sobre o governo do presidente russo Vladimir Putin.

A jornalista Nikole Hannah-Jones obteve o prêmio de Melhor Comentário por um ensaio pessoal sobre as origens dos Estados Unidos através dos olhos de escravos africanos.

O Pulitzer é considerado o mais importante reconhecimento que jornalistas e organizações de imprensa com sede nos Estados Unidos podem receber.

A Reuters ganhou o prêmio de fotografia de notícias em tempo real por suas imagens dos protestos de Hong Kong.

O Courier-Journal, em Lexington, Kentucky, venceu na categoria de notícias por cobrir centenas de anistias concedidas pelo governador do Kentucky, Matt Bevin.

O prêmio de jornalismo analítico foi concedido aos funcionários do jornal The Washington Post por uma série que mostrava os efeitos de temperaturas extremas no planeta.

O Baltimore Sun obteve o prêmio de melhor reportagem local por uma matéria sobre a relação financeira entre o prefeito daquela cidade e um sistema de hospitais públicos sob sua administração.

Duas organizações ganharam o prêmio nacional de jornalismo: o ProPublica, por uma investigação sobre uma série de acidentes na Marinha americana, e o The Seattle Times, pela cobertura que expôs falhas de projeto nas aeronaves 737 Max da Boeing.

O jornalista Ben Taub, da revista The New Yorker, ganhou o prêmio de melhor relato de texto por uma história sobre a crescente amizade entre um guarda da prisão americana em Guantánamo e um prisioneiro que foi torturado.

O cartunista nova-iorquino Barry Blitt, conhecido por seus delicados desenhos em aquarela de personagens e políticos da Casa Branca sob o governo Trump, ficou com o prêmio de melhor história em quadrinhos.

A Associated Press recebeu o prêmio de reportagem fotográfica por imagens que ilustram a vida na região da Caxemira, disputada pela Índia e o Paquistão, quando a Índia revogou o status de semi-autonomia.

Ida B. Wells (1862-1931), pioneira do jornalismo investigativo e ícone da luta pelos direitos civis, recebeu uma menção póstuma.

Os Estados Unidos retomaram, na quarta-feira (16), as operações conjuntas com o Iraque, suspensas depois do ataque americano com drone que matou um importante general iraniano em Bagdá - informou o jornal "The New York Times".

Dois funcionários militares citados pelo jornal disseram que o Pentágono queria retomar as operações para voltar à luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Washington deteve as operações em 5 de janeiro, dois dias depois do ataque que matou o general iraniano Qassem Soleimani no aeroporto de Bagdá.

Nesse mesmo dia, legisladores iraquianos votaram para expulsar os mais de 5.000 militares americanos estacionados no Iraque.

O "Times" indicou que não estava claro se alguém dentro do governo iraquiano havia autorizado a retomada das operações conjuntas.

Ao ser contactado pela AFP, o Pentágono disse não ter informações para comunicar a respeito de uma retomada das operações.

Na segunda-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, comentou que os líderes iraquianos lhe haviam dito, de modo reservado, que apoiam a presença americana, apesar de seus apelos públicos por uma saída.

"Não vão dizer isso publicamente, mas, de maneira privada, todos dão as boas-vindas ao fato de os Estados Unidos continuarem lá, com sua campanha antiterrorista", disse Pompeo, na Universidade de Stanford.

O jornal americano The New York Times montou um guia do que fazer no Recife e região em 36 horas. "O clima é mais quente [do que o do Sudeste], e muito da comida e da música pode ser autenticamente consumido apenas na própria região", diz o texto escrito pela jornalista Shannon Sims.

A jornalista imagina um roteiro de sexta-feira a domingo. A primeira parada é o São Pedro Restaurante, no Pátio de São Pedro, no centro do Recife. 

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Em seguida, a matéria sugere ir à região do Marco Zero, no Recife Antigo, conhecer o trabalho de artesãos locais e tomar um expresso no Café São Braz.

A reportagem também indica um passeio de catamarã, o Parque das Esculturas de Francisco Brennand, e o restaurante Parraxaxá, em Boa Viagem, Zona Sul da cidade.

Para o sábado, o The New York Times indica o Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, o Restaurante Cá-Já, nos Aflitos, Zona Norte da capital, e o centro histórico de Olinda, na Região Metropolitana. A jornalista sugere ainda o restaurante Beijupirá, em Olinda, e o Bar Central, na Rua Mamede Simões, no Recife.

Já para o domingo, o guia do jornal indica a Praia de Boa Viagem, o Restaurante Entre Amigos, também em Boa Viagem, e participar de um ensaio de maracatu.

Por fim, o texto dá dicas de local para se alojar. A jornalista destaca que os hotéis no centro são decadentes e que os melhores locais são nos arredores dos bairros do Pina e Boa Viagem.

Aviões de guerra russos bombardearam quatro hospitais em um território controlado pelos rebeldes na Síria durante o período de apenas 12 horas meses atrás, noticiou neste domingo (13) o jornal americano The New York Times.

Os ataques, ocorridos em maio, que o jornal relacionou a Moscou a partir de gravações de rádio russas, registros de observadores de aviões e relatos de testemunhas, são parte de um padrão mais amplo de ataques a instalações médicas pelas forças que apoiam o presidente sírio, Bashar al Assad, na devastadora guerra civil do país.

O Hospital Cirúrgico Nabad al Hayat, cujo pessoal tinha fugido dias antes do bombardeio, foi um dos afetados durante o período de 12 horas que começou em 5 de maio, segundo a investigação do Times.

Um controlador de voo russo deu as coordenadas exatas do hospital ao piloto, que informou tê-lo avistado minutos depois, acrescentou o jornal.

O controlador deu o aval ao ataque ao mesmo tempo em que o observador encarregado de advertir os civis sobre os ataques iminentes registrou um avião russo na área.

O piloto informou em seguida a liberação de bombas e jornalistas locais que filmavam o hospital registraram o instante em que três bombas voaram pelo teto e explodiram.

O Hospital Cirúrgico Kafr Nabl, a poucos quilômetros de distância, foi bombardeado várias vezes pouco depois.

Assim como o ataque anterior, um observador registrou um dos aviões russos dando voltas e uma transmissão da força aérea russa gravou um piloto dizendo que tinha "trabalhado" o alvo antes de lançar três ataques confirmados por um médico, destacou o Times.

O hospital Kafr Zita Cave e o Hospital Ortopédico Al Amal também foram bombardeados por aviões russos no período de 12 horas.

As quatro instalações tinham proporcionado suas coordenadas às Nações Unidas para serem incluídas em uma lista para evitar ataques.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou no mês passado que estava preparando uma investigação interna sobre o bombardeio de hospitais na Síria que anteriormente tinham comunicado suas coordenadas.

Na contramão de cancelamento de espetáculos e corte de verbas públicas para projetos com temática LGBT no cinema, o editor Juliano Corbetta decidiu criar um veículo para dar visibilidade à comunidade LGBTQIA+. Ele criou a revista Samba Zine, uma publicação de moda e comportamento que já foi elogiada até pelo jornal americano The New York Times. 

O foco da Samba Zine é retratar personagens nacionais LGBTQIA+ e a cultura queer no Brasil. Em sua primeira edição, que tem 200 páginas e será lançada no dia 10 de outubro, o público vai encontrar a cantora Liniker, o ator Pedro Alves e o artista plástico recifense Samuel d'Saboia. Em entrevista à Vogue, Juliano Corbetta falou sobre a revista: "Samba é um manifesto visual. Ela documenta a cultura queer nesse momento de calamidade política, eu acho que nos dá alguma esperança".

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A chegada da publicação já repercutiu positivamente em alguns segmentos. O jornal The New York Times elogiou a iniciativa de Corbetta e disse que Samba Zine é uma "fantasia para dias sombrios". "Quero que as crianças desse país vejam que há uma comunidade. Quero que se sintam inspiradas e abraçadas. Que saibam que estamos aqui quando estiverem ouvindo discursos de ódio do governo", diz Corbetta. 

Os ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à imprensa, são "imprudentes" e "perigosos" e ameaçam incitar a violência contra os jornalistas dentro e fora do país, advertiu nesta quarta-feira o editor do jornal The New York Times.

"Os fundadores dos Estados Unidos acreditavam que uma imprensa livre era essencial para a democracia porque é a base de uma cidadania informada e comprometida", escreveu A.G. Sulzberger em um comunicado.

Outros presidentes dos Estados Unidos "tinham queixas sobre a cobertura do governo e, em algumas vezes, aproveitavam a liberdade que todos os americanos têm para criticar os jornalistas", disse Sulzberger.

"Mas ao demonizar a imprensa livre como inimigo, simplesmente por cumprir sua função de fazer perguntas difíceis e trazer à tona uma informação incômoda, o presidente Trump está se afastando de um princípio básico americano", informou.

"É um princípio que os ocupantes anteriores do Salão Oval defenderam ferozmente, independentemente de sua política, filiação partidária ou queixas sobre como a imprensa cobria seus mandatos".

A declaração de Sulzberger foi divulgada pouco após Donald Trump escrever em sua conta pessoal no Twitter: "As matérias do New York Times são falsas. São um verdadeiro INIMIGO DO POVO".

"A frase 'inimigo do povo' não apenas é falsa, é perigosa", disse Sulzberger. "Tem uma história feia de ser manipulado por ditadores e tiranos que tentaram controlar a informação pública."

"E é particularmente imprudente vir de alguém cujo cargo lhe concede poderes para apoiar ou deter os inimigos da nação", disse. "Como disse várias vezes para o presidente Trump cara a cara, há indícios crescentes de que esta retórica incendiária está estimulando as ameaças e a violência contra os jornalistas no país e no exterior".

O editor afirmou que jornal vai continuar informando "de maneira independente, justa e precisa", "fazendo perguntas difíceis" e "buscando a verdade onde ela estiver".

"Isso não vai mudar", concluiu.

Um ataque de malware aparentemente originado fora dos Estados Unidos atrasou a distribuição de vários jornais importantes no país.

O jornal LA Times afirmou no sábado que o ataque, que inicialmente foi considerado como uma interrupção do servidor, atingiu uma rede de computadores na Tribune Publishing, que está conectada ao processo de produção e impressão de vários jornais em todo o país.

Como resultado, a entrega das edições de sábado do LA Times e do San Diego Union Tribune sofreu atrasos.

O cibertaque também atingiu a distribuição das edições da costa oeste do New York Times e do Wall Street Journal, impressas na gráfica do LA Times.

O relatório elaborado sobre o incidente afirma que que não pode fornecer números concretos sobre quantos assinantes foram impactados, mas a maioria dos assinantes do LA Times recebeu seus jornais na manhã de sábado, embora com várias horas de atraso.

"Acreditamos que a intenção do ataque foi desabilitar nossa infraestrutura, mais especificamente os servidores, invés do roubo de informações", comentou o LA Times citando uma fonte com conhecimento da situação.

O jornal citou autoridades dizendo que era cedo demais para saber se foi realizado por atores estatais ou não estatais.

"Estamos cientes dos relatos de um potencial incidente cibernético que afetou várias agências de notícias e estamos trabalhando com nosso governo e parceiros da indústria para entender melhor a situação", declarou o Departamento de Segurança Interna em um comunicado.

O Facebook montará uma força-tarefa para combater a desinformação e as notícias falsas veiculadas através da plataforma.

A decisão foi tomada em vista das eleições no Brasil, em outubro, nos Estados Unidos, em novembro, e dos pleitos previstos para o primeiro semestre de 2019 na Europa.

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As informações são do jornal norte-americano "The New York Times", que afirma que está sendo montada uma "sala de guerra" na sede da rede social em Menlo Park, na Califórnia. O local hospedará uma força-tarefa de 20 pessoas para monitorar o Facebook 24 horas por dia.

Serão 16 estações com computadores e monitores televisivos sintonizados nos principais veículos de comunicação, como CNN, Fox, CNBC, etc. O objetivo da equipe será excluir as contas falsas e identificar aquelas que buscam influenciar os eleitores com notícias inventadas.

Depois que agentes russos foram pegos manipulando o algoritmo da plataforma para interferir nas eleições norte-americanas, o Facebook tem se empenhado em uma campanha de combate às "fake news". 

Da Ansa

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, denunciou a existência de um "plano dos Estados Unidos de intervenção e apoio a conspirações militares contra a Venezuela".

O político publicou em sua conta no Twitter uma matéria do jornal "The New York Times" que revela contatos entre o governo Trump e militares golpistas na Venezuela. Ele afirma que "os próprios meios de comunicação norte-americanos revelam novas e grosseiras provas da vontade de intervir do 'império americano' contra o país governado por Nicolás Maduro.

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Segundo fontes militares ouvidas pelo jornal norte-americano, pelo menos três grupos distintos das Forças Armadas venezuelanas trabalham para realizar um golpe ao atual governo. As facções teriam, segundo o texto, feito tentativas frustradas de tomada de poder em três ocasiões, entre o fim de 2017 e maio de 2018.

De acordo com a reportagem publicada no último sábado (8), 11 emissários do governo norte-americano tiveram reuniões secretas com militares rebeldes venezuelanos que buscavam apoio logístico às suas operações, mas não obtiveram sucesso.

Da Ansa

Mais de 300 jornais dos Estados Unidos, entre eles o The New York Times, Dallas Morning News, o The Denver Post, o The Philadelphia Inquirer e o Chicago Sun-Times, publicaram hoje (15) editoriais em defesa da liberdade de expressão e de imprensa. É uma reação às afirmações do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre fake news e de que a imprensa é “inimiga do povo”.  

As tensões se agravaram quando o repórter Jim Acosta, da CNN, abandonou a entrevista coletiva após Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, não responder sobre questões relacionadas à afirmação de Trump de que a imprensa é "inimiga do povo".

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Com a hashtag #EnemyOfNone (Inimigos de ninguém, em tradução livre), a campanha foi organizada pelo jornal The Boston Globe e ganhou a adesão tanto de publicações de peso, como o The New York Times, quanto de jornais menores.

Porém, veículos da imprensa favoráveis ao governo Trump, como o site conservador Townhall.com, criticaram a reação coletiva. Marjorie Pritchard, do The Boston Globe, disse que a resposta dos 300 veículos foi "esmagadora".

 "Temos alguns jornais grandes, mas a maioria é de mercados menores, todos entusiasmados em enfrentar o ataque de Trump ao jornalismo".

*Com informações da PressTV, emissora estatal de televisão do Irã

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, anunciou hoje (20) que o governo considera usar testes de DNA para verificar a relação de parentesco entre as crianças e os seus pais que atravessaram ilegalmente a fronteira com o México.

"Sabemos, com certeza, que muitos adultos que trazem crianças com as quais não têm relação de parentesco, e podem ser traficantes", disse Sessions em uma entrevista ao presidente do Family Research Council, Tony Perkins.

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Segundo o jornal "The New York Times", Sessions e o conselheiro do presidente americano, Stephen Miller, são os autores da política de tolerância zero contra os imigrantes do governo de Donald Trump.

Nesta semana, uma série de denúncias trouxe à tona a situação de mais de duas mil crianças que estariam em galpões e gaiolas de ferro, desacompanhadas de seus pais. Os menores de idade foram separados de seus familiares ao tentarem cruzar a fronteira dos EUA como imigrantes ilegais.

Da Ansa

Donald Trump garantiu, neste sábado (21), que seu advogado pessoal, Michael Cohen, não se voltará contra ele, em meio a uma investigação judicial que poderia ter resultados negativos para o presidente americano.

Em uma série de tuítes, o mandatário desmentiu uma reportagem do jornal The New York Times relatando, baseada em várias fontes, que Cohen foi maltratado por Trump com "insultos gratuitos, comentários condescendentes e pelo menos duas vezes com ameaças de demissão".

A reportagem busca "destruir Michael Cohen e sua relação comigo, com a esperança de que ele mude de lado" em seu depoimento, disse o presidente. "Não imagino Michael fazendo isso, apesar da terrível caça às bruxas e da mídia desonesta".

Trump ainda afirmou que Cohen "é um homem de bem, com uma família maravilhosa".

Fiel defensor de Trump, Cohen foi o advogado principal da Trump Organization, grupo nova-iorquino do magnata, hoje dirigido por seus familiares, e também foi um dos porta-vozes da campanha presidencial.

O FBI, que investiga Cohen, fez uma operação de buscas em seu escritório, sua casa e seu quarto de hotel e confiscou milhares de documentos e arquivos. O presidente já denunciou, então, uma "caça às bruxas".

Embora Cohen, de 51 anos, não tenha sido indiciado, ele é investigado pelo escritório do procurador federal em Manhattan há algum tempo, que lia secretamente seus e-mails, em um novo capítulo das investigações realizadas pelo procurador especial Robert Mueller, que estuda uma possível relação da Rússia com a campanha eleitoral de Trump.

A Justiça está particularmente interessada nos negócios de Cohen. O advogado reconheceu publicamente ter pagado 130 mil dólares para Stormy Daniels em novembro de 2016, supostamente para silenciar a atriz, que alega ter tido um relacionamento com Trump em 2006, quando o presidente tinha acabado de ter um filho com sua esposa Melania.

Trump nega qualquer caso com a atriz pornô, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, e diz que não estava ciente desse pagamento.

O comediante americano Louis C.K. admitiu, nesta sexta-feira (10), que teve uma conduta sexual inapropriada, após o The New York Times revelar acusações de cinco mulheres de que ele se masturbou na frente delas, em meio a um escândalo de assédio em Hollywood.

"Essas histórias são verdadeiras", admitiu o humorista, de 50 anos, em uma declaração enviada pelo seu representante aos meios americanos, onde C.K. é muito popular.

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O New York Times publicou, na quinta-feira, acusações das mulheres dizendo que o premiado comediante se masturbou ou pediu para se masturbar na frente delas ou enquanto falavam por telefone, em diferentes ocasiões que remontam ao final da década de 1990 até 2005.

"Na época, eu disse para mim mesmo que não havia problema no que eu fiz porque eu nunca mostrei meu pau a uma mulher sem pedir primeiro, o que também é verdade", disse o comediante, ator e escritor no comunicado.

"Mas o que eu aprendi mais tarde na vida, tarde demais, é que quando você tem poder sobre outra pessoa, pedir-lhes que olhem para o seu pau não é uma pergunta. É uma situação difícil para elas".

"O poder que eu tinha sobre essas mulheres era que elas me admiravam. E eu exerci esse poder de forma irresponsável", concluiu.

Na sexta-feira, o distribuidor de seu novo filme "I Love You, Daddy" disse que não iria lançá-lo, e a HBO o retirou de um show de comédia beneficente que iria ao ar na semana que vem, informou o Times.

A Netflix anunciou que estava abandonando um segundo stand-up especial com C.K. na sequência do que chamou de um "comportamento não profissional e inapropriado com colegas do sexo feminino". O primeiro estreou em abril.

A FX Networks, que produziu cinco shows com o humorista, disse que estava "muito preocupada com as alegações" e que "o assunto está atualmente sendo analisado".

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