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A Polícia Civil de Pernambuco vai entregar oficialmente, nesta quarta-feira (25), 300 inquéritos policiais referentes a casos de violência doméstica concluídos em mutirão de 30 dias, realizado no Recife e municípios da Região Metropolitana (RMR). 

A entrega ocorre na sede da corporação, que fica na Rua da Aurora, às 9h. Na ocasião, a polícia vai apresentar a cartilha com informações sobre a Lei Maria da Penha que serão distribuídas nas delegacias de todo Estado.

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Já às 10h, o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) vai apresentar a prisão de dois assaltantes de bancos responsáveis por pelo menos duas ocorrências praticadas a agências no Recife. A delegada Ana Elisa vai trazer os detalhes do caso.

A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Paulista estará lançando nesta próxima quarta-feira (28) a campanha “Maria da Pena Vai às Escolas”. A ação acontece às 10h na Escola Municipal Firmino da Veiga, no Centro do município, situada na Região Metropolitana do Recife. 

O projeto vai orientar cerca de mil alunos da rede municipal nos próximos três meses e pretende abordar os valores necessários que uma sociedade deve ter através de atividades como: gincanas, teatro, jograis e poesia. A campanha está focando os estudantes do 6º ano ao ensino médio. 

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Ao todo, 480 alunos do Firmino da Veiga vão participar das atividades. Na ocasião, eles terão acesso também a materiais informativos a cerca da temática. O trabalho conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e do Governo de Pernambuco, através da Secretaria da Mulher.

JOÃO PESSOA (PB) - Agentes da Delegacia da Mulher e da Força Tática Penitenciária prenderam, nesta quarta-feira (21), um apenado do regime semiaberto, em João Pessoa. Ele é acusado de agredir a esposa, em sua casa, no bairro do Cristo Redentor.

Jonathan Tomaz Batista, 29 anos, foi detido quando retornava à Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice, no bairro de Mangabeira. Ele foi incurso na Lei Maria da Penha, depois de ser pego tentando fugir.

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Um cerco policial foi montado em sua residência e Jonathan conseguiu sair sem ser visto, mas foi preso quando chegava ao Presídio. Ele cumpre pena de 15 anos de reclusão por furto e roubo.

Foi aprovado na manhã desta quarta-feira (29) pela Comissão de Administração da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o projeto de lei que disponibiliza exemplares da Lei Maria da Penha para consulta da população em locais públicos. Os locais que o documento pode ser encontrados serão: delegacias, bibliotecas e escolas. 

O presidente da Comissão, deputado Raimundo Pimentel (PSB), ressaltou a importância de dar publicidade e conhecimento à população que mais precisa, em especial as mulheres, sobre o conteúdo da lei. 

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A Comissão ainda aprovou três outras propostas, entre elas a matéria do Poder Executivo que abre crédito especial em favor da Secretaria do Governo.

Maria da Penha - A Lei de nº 11.340/06, conhecida com Lei Maria da Penha, ficou conhecida nacionalmente com este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu ex-esposo preso. A Lei foi sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006. No entanto, entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. A Lei tem por finalidade prevenir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar. A matéria prevê o aumento no rigor das punições das agressões domésticas contra a mulher.

O Projeto Caminhos vai orientar as mulheres vítimas de violência doméstica e sexista contra a mulher. O plano será lançado pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), às 15h desta sexta (8).

As mulheres que registraram denúncia por lesão corporal em delegacia, vão receber orientações sobre a relação entre Justiça e Cidadania e também da Lei Maria da Penha. A medida promete realizar palestras quinzenais, com caráter elucidativo e educativo com enfoque nos trâmites processuais, ciclo de violência subjacente e relação conjugal.

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O lançamento do projeto foi programado para esta sexta-feira (8) em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, assim como o aniversário de um ano da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Recife, iniciada em 2007.

Com informações da assessoria

Uma campanha que promove o fim da violência contra a mulher será realizada em quatro estações de metrô do Recife. Intitulada de “16 Dias de Ativismos pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, a ação será realizada na manhã desta sexta-feira (14).

A atividade ocorre nas estações Central-Recife, Joana Bezerra, Afogados e Barro. A campanha é promovida pelo Instituto Maria da Penha (IMP) e Faculdade Guararapes, em conjunto com a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres e apoio do Núcleo de Apoio à Mulher (NAM), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE),

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O objetivo é divulgar a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e conscientizar as pessoas sobre os danos causados pela violência doméstica e familiar contra a mulher. Além disso, o NAM também estará divulgando a campanha Bem-me-quer, com distribuição de material educativo sobre o tema – folders, cartazes, bottons e cartilhas. A ideia é sensibilizar as pessoas e fazer com que elas assumam o compromisso de não tolerar a violência contra as mulheres, incentivando a denúncia de qualquer ato de violência. 

16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres - A campanha foi desenvolvida pelo Center for Women's Global Leadership (Centro para a Liderança Global das Mulheres), desde 1991. No Brasil, a campanha é uma oportunidade para que as redes e articulações de mulheres, feministas e de direitos humanos, órgãos governamentais, representações de agências da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, empresas públicas e privadas, possam divulgar os crimes cometidos contra as mulheres, além de cobrar ações do poder público e expressar a indignação de todos os cidadãos que decidiram não mais tolerar a impunidade nesses casos.

Bem-me-quer - Criada e desenvolvida pelo NAM, a campanha consiste em fazer visitas aos locais com maior índice de violência contra a mulher e capacitar professores, agentes comunitários de saúde e outras pessoas ligadas à comunidade a denunciar os casos de violência. A campanha Bem-me-quer, inclusive, incentiva que as denúncias sejam feitas não só pelas vítimas, mas também por vizinhos, parentes e amigos.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou aplicar, pela primeira vez, uma pena criada na Lei Maria da Penha para o caso de um homem vítima de violência doméstica cometida por outro homem. Na decisão, o STJ se recusou, por unanimidade, a libertar um filho que havia agredido o pai.

O réu tentava se livrar de uma pena mais grave para o crime de lesão corporal, conforme prevê a Lei Maria da Penha. Ministros do STJ entenderam que, embora a regra tenha surgido para proteger mulheres, o aumento da pena é possível sempre que houver algum tipo de agressão dentro da família, independentemente do sexo da vítima.

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Nesse caso, o tribunal deixou de usar a pena de lesão corporal original do Código Penal (de 3 meses a 1 ano de detenção), para usar a regra mais rigorosa incluída pela Maria da Penha (3 meses a 3 anos). "Embora tenha dado enfoque à mulher, na maioria das vezes em desvantagem física frente ao homem, (a lei) não se esqueceu dos demais agentes destas relações", disse o ministro relator do caso, Jorge Mussi.

O advogado do réu, Marcello Ramalho, explica que esse precedente do STJ só se aplica ao homem na duração da pena. "Todas as demais questões de proteção ainda valem somente à mulher," afirma.

Criada em 2006, a Lei Maria da Penha prevê, além de uma pena mais severa para lesão corporal, medidas adicionais que protegem as mulheres durante o processo criminal. Entre elas, está o afastamento do agressor do lar e a manutenção do vínculo trabalhista, quando necessária a saída do local de trabalho, por até seis meses.

"Há outras vítimas que não são mulheres: pai, mãe, avô, avó, filhos, netos ou irmãos. Nesses casos, a pena é a mesma para o agressor", explica a promotora da área de Violência Doméstica do Rio de Janeiro, Lucia Iloizio Barros Bastos. "Mas a medida protetiva ainda não é para homens." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O livro Das Lutas à Lei (caderno da Lei Maria da Penha) foi lançado na noite desta segunda-feira (6), no Palácio da Justiça de Pernambuco, situado na área central do Recife, em comemoração aos seis anos da implantação da Lei Maria da Penha. 

A solenidade aconteceu no Salão dos Passos Perdidos, no Palácio da Justiça de Pernambuco, e contou com autoridades e secretários estaduais, entre eles, o Presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jovaldo Nunes, o Procurador-Geral do Ministério Público, Aguinaldo Fenelon, a Secretária Estadual da Mulher, Cristina Buarque, e o Governador do Estado, Eduardo Campos.

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“A Lei Maria da Penha é o fruto da luta de muitas mulheres”, enfatizou o governador, “ela coincide também com os anos do Projeto Pacto Pela Vida, que diminuiu a violência contra a mulher no Estado. Antes, estávamos em primeiro lugar e hoje caímos para décimo no ranking, foi uma diminuição de mais de 40%”, explicou Eduardo Campos.

O evento contou com a assinatura do governador, que constituiu o enfrentamento à Violência contra a Mulher a Câmera Técnica do Pacto Pela Vida, que entrará no projeto com o objetivo de ser discutido durante o andamento do plano. “Após a ordem que o governador apresentou em favor da contribuição do enfrentamento contra a violência da Mulher e a colocação do projeto dentro do Pacto Pela Vida, o Estado de Pernambuco hoje é totalmente pioneiro e o mais avançado”, ressaltou Cristina Buarque.

Novas ações - O governador Eduardo Campos também afirmou que o governo irá abrir mais três novas delegacias da mulher - uma no Cabo de Santo Agostinho, outra em Vitória de Santo Antão e outra em Goiana. "Este será o primeriro passo depois de hoje para firmar o nosso comrpomisso", disse o governador.

O PT de Fortaleza deve oficializar neste sábado, durante sua convenção, a biofarmacêutica Maria da Penha Fernandes como candidata a vice na chapa encabeçada pelo ex-secretário municipal de Educação, Elmano de Freitas.

Maria da Penha dá nome à lei de proteção às vítimas de violência familiar e exerceu na Prefeitura de Fortaleza o cargo de coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres. Atualmente, preside o Instituto Maria da Penha, que vem fazendo pelo Brasil campanhas de divulgação da lei que leva seu nome.

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A vice da chapa de Elmano tinha sido oferecida ao PV e ao PR, mas os dois partidos declinaram do convite em favor de Maria da Penha, em nome de um apelo mais forte para tentar fazer a sucessão da prefeita Luizianne Lins (PT). Maria da Penha integra uma coligação de partidos que tem PT, PV, PR, PTN, PTdoB, PSC e PRTB.

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