Profissionais ligados à área do desenvolvimento de aplicativos e jogos digitais devem ficar atentos ao prazo de inscrições do concurso da Prefeitura do Recife (PCR). Desta vez, em parceria com a Secretaria da Mulher e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a gestão está promovendo uma competição para programadores que desenvolverem aplicativos relacionados à promoção da igualdade entre meninos e meninas no ambiente escolar. A ação faz parte do programa 'Maria da Penha vai à Escola', também da PCR.
Os interessados têm até o dia 6 de novembro para desenvolver e experimentar aplicativos que tratem sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e o combate aos preconceitos de classe, raça, orientação sexual e às pessoas com deficiência, através do entretenimento digital. As inscrições podem ser feitas através do formulário eletrônico disponível no site do concurso.
##RECOMENDA##Os concorrentes devem entregar os aplicativos nas plataformas de mobile (smartphones e tablets) ou computadores em até 90 dias. Todos os programas ganhadores serão disponibilizados, de forma gratuita, para os estudantes da rede municipal de ensino.
Os jogos precisam ser ambientados no Recife e trazer a personagem Maia Maravilha, uma jovem negra, protagonista do concurso, que utiliza o seu arsenal superpoderoso - microfone, gravador, caneta e livros - para defender a igualdade de gênero e a divulgar a Lei Maria da Penha. Ao todo, serão distribuídos R$ 30 mil em prêmios para os cinco primeiros colocados. Após o prazo citado, o resultado será publicado no Diário Oficial do Município do Recife e no site da PCR. O edital com todas as informações está disponível no site da Prefeitura do Recife.
Maria da Penha vai à Escola - O Maria da Penha vai à Escola é uma ação desenvolvida no Recife com alunos 3º ao 5° ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino. Em cada escola, são realizadas três oficinas sobre igualdade de gênero e Lei Maria da Penha com intuito de desconstruir o machismo e fortalecer a equidade entre homens e mulheres. Após as oficinas, cada turma realiza um encontro sobre tudo o que foi aprendido. Toda a comunidade escolar é envolvida no processo. O programa também vai abranger, a partir deste mês de agosto, os alunos do 6° ao 9° anos e do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).
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