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Ruy Muniz (PRB) foi eleito prefeito da cidade de Montes Claros, em Minas Gerais. Com 99,34% das seções apuradas, Ruy Muniz recebeu 56,16% dos votos válidos e não pode mais ser alcançado por Paulo Guedes (PT), que tem, até o momento, 43,84%. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O peemedebista Bruno Siqueira foi eleito o novo prefeito da cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Com praticamente todas as seções eleitorais apuradas (99,64%), Siqueira recebeu 57,15% dos votos válidos, contra 42,85% registrados para Margarida Salomão, do PT. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com 15,52% das seções apuradas em Juiz de Fora (MG), o candidato Bruno Siqueira (PMDB) está liderando a apuração no segundo turno da eleição no município, com 56,15% dos votos válidos, ante 43,85% da candidata do PT, Margarida Salomão. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral.

Com 32% das seções apuradas em Belo Horizonte (MG), o candidato do PSB, Márcio Lacerda, lidera a disputa com 53% dos votos válidos. O candidato do PT, Patrus Ananias, está em segundo com 40% dos votos. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar de ter sido assassinado em 2008, o ex-prefeito João Ramos (PTB), de Mariana, na região central de Minas, participa da atual corrida pelo comando do município. Declarações do ex-prefeito são veiculadas em propaganda eleitoral do atual chefe do Executivo municipal, Roberto Rodrigues (PTB), que disputa a reeleição com apoio da viúva da vítima, a também ex-prefeita Terezinha Ramos.

"Prezados eleitores de Mariana, mais uma vez peço: vote no 14, os candidatos da nossa coligação, para o bem de Mariana. Muito obrigado a todos", declara o ex-prefeito na gravação. O depoimento é apresentado por uma locutora como "homenagem" de Ram os com "uma mensagem sempre atual à família 14".

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O ex-prefeito, que já havia comandado o município três vezes, foi executado com quatro tiros em maio de 2008. Dois meses depois, a Polícia Civil mineira acusou o empresário Francisco Assis Carneiro, o Chico da Farmácia, de ser o mandante do crime. Segundo a polícia, o suspeito teria encomendado o assassinado porque tinha intenção de disputar a eleição, mas Ramos se colocava novamente como pré-candidato.

Chico da Farmácia chegou a ser preso, mas foi solto por ordem da Justiça e ainda aguarda julgamento por júri popular, mas não abandonou os planos eleitorais. Atualmente, ele disputa as eleições no município pelo PMN. Após o assassinato, a viúva do ex-prefeito foi quem venceu as eleições, mas ela chegou a ser afastada do cargo duas vezes acusada de irregularidades.

No início da disputa eleitoral deste ano, lideranças políticas do município tentaram articular uma aliança que uniria Terezinha e Chico da Farmácia contra o ex-prefeito Celso Cota (PSDB), mas a coligação não vingou. A reportagem tentou falar com a ex-prefeita e o empresário, mas ambos estavam com os celulares desligados na tarde desta terça-feira (2).

Dez pessoas morreram após uma colisão entre uma caminhonete e um carro de passeio na Rodovia MGT 122, na região de Porteirinha, em Minas Gerais. Duas pessoas chegaram a ser socorridas pelos bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos. Cada um dos veículos levava cinco pessoas, incluindo quatro idosos e uma menina de 5 anos de idade. A ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

A disputa pela prefeitura de Paracatu, no noroeste mineiro, tem um ponto de convergência entre candidatos do município: conseguir pegar carona na popularidade do ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, nascido e criado até os 16 anos na cidade. Para isso, prometem, se eleitos, prestar a ao ministro algum tipo de homenagem, como erguer uma estátua dele, por exemplo.

Considerado algoz dos petistas, o relator do mensalão é alvo de ambição até do candidato do PT, Almir Paraca. Preocupado com o esgotamento, previsto para daqui a 30 anos, da mina de ouro que sustenta a economia do município, O plano de governo de Paraca envolve em cheio o ministro. "Trabalharei para diversificar a economia da cidade, investindo no turismo. E ninguém melhor que Joaquim Barbosa para ajudar a divulgar as nossas belezas históricas. Principalmente em Brasília, onde as pessoas têm dinheiro", afirmou o petista, que diz ter ajudado na indicação de Barbosa ao STF. Segundo Paraca, o "mensalão" não entrou na campanha local.

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O ex-jogador do Palmeiras e candidato a vereador Dario Alegria (PSB) é "primo distante" de Barbosa. O site de sua campanha exibe uma frase de apoio do parente celebridade: "Você, Dario, tem que ser um bom vereador pois você servirá de exemplo para todos como foi no futebol". Em retribuição, o candidato promete, caso conquiste uma cadeira no Legislativo municipal, propor a construção de uma estátua do ministro. "Porque ele é um orgulho, um exemplo para a cidade." Outro prefeiturável, Dr. Bebeto (PTB) promete homenagear o ministro com um busto. "É uma ótima pedida."

Atualmente, Barbosa é pouco visto na cidade. Apesar de ser motivo de orgulho, ele deixou chateado os passistas de uma escola de samba da cidade. No ano passado, o ministro foi o tema do desfile, mas não compareceu nem mandou agradecer a homenagem. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Foi libertada na manhã desta quarta-feira a estudante de 14 anos que foi sequestrada nesta terça-feira (18) em Cássia, no sul de Minas Gerais. Ela foi encontrada em Patrocínio Paulista (SP), a quase 50 quilômetros do local, e diz ter sido deixada amarrada em uma árvore numa estrada vicinal da região, vindo a conseguir se soltar. A vítima, Clara Alves Campos, contou à polícia então ter corrido até encontrar alguém e pedir ajuda.

De acordo com o delegado de Patrocínio Paulista, Marcelo Rodrigues, a família nega ter pago o resgate de R$ 1 milhão exigido pelos sequestradores. Ninguém foi preso e policiais tentam agora chegar aos autores do crime. O caso também é investigado pelo Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais, que deslocou uma equipe para a região desde que foi informada sobre o sequestro.

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A garota já está junto com a família e retornou para Cássia após ser ouvida preliminarmente pela polícia. Ela é neta de um conhecido fazendeiro da região e grande produtor de café e estava a caminho da escola com a mãe quando o carro foi interceptado ainda na porta de casa.

A polícia da região e até de cidades paulistas próximas praticamente cercaram a cidade e levaram até um helicóptero para o local, mas sem obter êxito. Assim que souberam do sequestro da estudante, amigos e familiares formaram uma verdadeira corrente nas redes sociais na tentativa de ajudar a encontrá-la. Policiais agora tentam identificar e prender os sequestradores, mas por enquanto contam com poucas pistas para a elucidação do caso.

O comício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira e a reação do ex-governador e senador Aécio Neves (PSDB) no dia seguinte expuseram o clima de radicalização que toma conta da "nacionalizada" eleição municipal de Belo Horizonte, capital mineira, protagonizada pelos candidatos Patrus Ananias (PT) e Marcio Lacerda (PSB).

Um panfleto de Patrus, ex-prefeito e ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula, vai direto ao ponto: "Para Marcio Lacerda, Bolsa-Família é esmola. Que vergonha!" Traz uma foto do atual prefeito, do PSB, que concorre à reeleição, e um balão dizendo "esmola, ajudazinha em dinheiro". Ao lado, Patrus promete: "Nosso compromisso é acabar com a miséria."

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Já Lacerda ataca a gestão de Patrus na prefeitura (1993-1996). Diz que o adversário deixou rombo de R$ 200 milhões, em valores atuais. "Se houvesse Lei de Responsabilidade Fiscal, ele seria penalizado fortemente."

Lançado candidato na última hora, depois do rompimento do PT e com a aliança do PSB e PSDB que elegeu Lacerda em 2008, Patrus apresenta os ex-aliados como inimigos das políticas públicas dos governos Lula e Dilma Rousseff, em especial o Bolsa-Família, que coordenou durante mais de seis anos.

Lacerda já chamou Patrus de "missionário", o petista respondeu que o adversário é "tecnocrata". Ambos têm o mesmo discurso, no entanto, quando comentam a sucessão de ataques: dizem que a provocação parte do lado oposto. Em outro discurso comum, Patrus e Lacerda insistem que as questões nacionais não estão na preocupação do eleitor.

Dilma empenhou-se pessoalmente na formação da chapa de Patrus com o PMDB, o PCdoB e o PRTB. Lula também faz sua parte. Até agora, a única cidade onde fez comício foi Belo Horizonte. A eleição de Patrus seria uma vitória dupla para o ex-presidente, sobre Aécio e sobre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, que comprou briga com o PT ao lançar candidatura própria no Recife.

Com 16 pontos à frente de Patrus (46% a 30%, diz o Datafolha), Lacerda tem aliança de 19 partidos - 16 deles da base de Dilma. Os programas de TV tendem a intensificar a divulgação das realizações do prefeito. Mesmo nos casos de empate técnico, Lacerda está na frente do adversário em todas as faixas de idade, renda e escolaridade. A menor diferença, de apenas um ponto porcentual, é nos eleitores com curso superior (Lacerda tem 40% e Patrus, 39%). O prefeito perdeu pontos entre os eleitores jovens, mas cresceu nos de menor renda e menos estudo.

Os petistas apostam em duas frentes: o apoio da dupla Lula e Dilma e a história de Patrus, sempre muito ligada à cidade, com mandatos de vereador, prefeito e deputado federal, além da atuação no ministério. Ao longo desta semana, o trabalho da militância será "reverberar" o comício de Lula na sexta-feira em cada uma das nove regiões.

No palanque, o ex-presidente atacou duramente a aliança PSDB-PSB que, segundo Lula, quer "destruir o PT". Também lembrou que Lacerda não estaria na prefeitura se não fosse a ajuda dos petistas em 2008 e insistiu que as obras na cidade e no Estado acontecem em grande parte graças a investimentos federais. Aécio respondeu citando o julgamento do mensalão e dizendo que o PT "usa recursos públicos como se fossem seus". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O presidente do PSDB mineiro, deputado Marcus Pestana, convidou a presidente Dilma Rousseff a se filiar a seu partido depois da divulgação do plano de concessões de rodovias e ferrovias, anunciado pelo governo federal na quarta-feira. Ele disse que a nota do PSDB, no qual o partido cumprimentou a presidente da República por aderir às privatizações, poderá estimular Dilma a continuar nessa rota.

"Quem sabe um dia ela se filia ao PSDB. FHC abonaria", escreveu Marcus Pestana no microblog Twitter, nesta quinta. Ainda na quarta-feira, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), defendeu a concessão de rodovias e ferrovias como um dos caminhos para acelerar os investimentos em infraestrutura. Ele só lamentou a demora da iniciativa do governo petista. Disse que, por isso mesmo, a curto prazo nem as medidas tomadas pela presidente iriam atenuar "o decepcionante" crescimento do PIB brasileiro.

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O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) negou que o governo esteja fazendo privatizações ao lançar o pacote de concessões de rodovias e ferrovias. "Este é um governo que não privatiza e não vende nada para fazer caixa", declarou Gilberto, repetindo o discurso da presidente Dilma. "Ao contrario, mostra que é um governo que não privatiza. É um governo que acelera o processo de crescimento do País", completou.

Ataques - Logo depois que falou de sua convicção de que a presidente Dilma poderá se filiar ao PSDB - com o abono da ficha pelo ex-presidente Fernando Henrique, que a elogiou pelo enfrentamento com os grevistas -, o deputado Marcus Pestana foi atacado por petistas e por defensores do governo, como o ator José de Abreu (o Nilo da novela Avenida Brasil). Pestana respondeu: "O problema do PT é a hipocrisia e falta de autocrítica. Não querem assumir que nosso diagnóstico e estratégia estavam certos".

Pestana continuou a provocar. Disse que o ex-presidente Lula gabou-se de que iria ensinar o ex-presidente norte-americano George W. Bush a lidar com a crise, oferecendo-lhe a fórmula do Proer (programa de salvação dos bancos brasileiros) de Fernando Henrique Cardoso. José de Abreu acabando cedendo aos argumentos do tucano, a princípio, mas fechou a resposta com outra ironia: "Uma coisa é privatização (ok, vai, concedo essa), outra coisa foi `A Privataria Tucana" - nome de um livro escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr, que trata das privatizações feitas durante o governo de FHC. O ex-governador José Serra o qualificou de "lixo".

Policiais federais de Minas Gerais distribuíram neste domingo (12), uma pizza gigante no Aeroporto Internacional de Confins, na Grande Belo Horizonte. O ato, iniciado às 11h30, foi organizado pelo Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais (Sinpef-MG) e, segundo seus dirigentes, serviu para mostrar o risco do aumento da corrupção com a falta de investimento na Polícia Federal. Agentes, escrivães e papiloscopistas estão em greve em todo o Brasil desde a terça-feira passada e compareceram ao saguão do aeroporto para reforçar os pedidos da categoria neste Dias dos Pais.

A pizza gigante, com 5 metros de cumprimento e 10 quilos, foi distribuída entre passageiros e funcionários. Seus 300 pedaços acabaram em 45 minutos e foram acompanhados de panfletos com as principais reivindicações dos grevistas: reestruturação da carreira, reajuste salarial, contratação de mais funcionários e uma direção sindical mais representativa. A pizza, segundo o presidente do sindicato Sinpef-MG, Renato Figueiredo, é uma alusão ao julgamento do mensalão que ocorre no Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a todos os processos abertos por conta de investigação da Polícia Federal.

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"A Polícia Federal é o principal órgão de inteligência do País. Estamos fazendo essa manifestação para que nosso trabalho não sofra uma precarização e não termine em pizza", explicou. O Dia dos Pais também foi escolhido de propósito. "Os três cargos da Polícia Federal - escrivão, agente e papiloscopista - estão órfãos do Ministério da Justiça". Entre os policiais que participaram do ato, alguns compareceram com os filhos e a família.

Em paralelo à "pizzada", a operação-padrão seguiu sendo feita no embarque de passageiros de voos internacionais - em certos momentos, os embarques domésticos também são alvos da ação. O procedimento, adotado como forma de protesto, consiste na fiscalização de quase todos os passageiros e bagagens, com um rigor maior que o de costume. Durante a semana houve filas e confusão no aeroporto, mas neste domingo o movimento era normal, de acordo com a Infraero. Até as 13h, nenhum voo havia sido atrasado ou cancelado.

Negociações

Na semana passada, a categoria, se reuniu com representantes do governo, mas não chegou a um consenso e decidiu seguir com a greve. Na quinta-feira, os policiais federais realizam nova assembleia para decidir se continuam com a paralisação. O governo se comprometeu a apresentar uma proposta às mais de 30 categorias em greve até esta sexta-feira.

Servidores públicos em greve furaram o esquema de segurança da Presidência da República e promoveram um protesto pela reabertura das negociações com o governo federal. A manifestação ocorreu a cerca de 40 metros do palco onde a presidente Dilma Rousseff discursou no início da tarde desta sexta-feira, no lançamento da ampliação do Programa Brasil Sorridente de saúde bucal.

Impedidos de entrar portando faixas ou com camisetas alusivas ao movimento na área reservada para o público no centro de Rio Pardo de Minas, cidade com cerca de 30 mil habitantes no norte mineiro, os ativistas apelaram para a discrição. Entraram sem alarde, se agruparam à esquerda do palco e, quando Dilma iniciou o discurso, começaram a gritar palavras de ordem. Seguravam cartazes de papel, improvisados com tinta hidrocor e papel, que tinham trazido escondidos.

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"A greve continua; Dilma a culpa é sua" - foi um dos estribilhos que repetiram os ativistas, de instituições de ensino da região que aderiram à paralisação e também da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG). A presidente procurou manter a calma e evitou olhar na direção dos manifestantes, que foram cercados por policiais militares e seguranças da Presidência.

Dilma defendeu, porém, indiretamente, sua política para enfrentar a greve do funcionalismo. "Este é um país que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. Não pode ser feito só para uma parte deles", disse, entre as vaias dos cerca de 40 ativistas e aplausos de centenas de pessoas.

"Hoje, estamos enfrentando uma crise no mundo. O Brasil sabe que pode e vai enfrentar a crise e vai passar por cima dela, assegurando empregos para todos os brasileiros. O que o meu governo vai fazer é assegurar empregos para aquela parte da população que é a mais frágil, que não tem direito à estabilidade", continuou a presidente, referindo-se aos servidores, sem mencioná-los explicitamente."

Dilma ainda completou: "Queremos todos os brasileiros empregados, recebendo seus salários e recebendo serviços públicos de qualidade". Depois de pouco mais de 10 minutos, a presidente encerrou o discurso dizendo-se "sempre muito feliz com essa forma tão amigável como Minas recebe a gente".

Um homem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas ao serem atropeladas por um rapaz de 18 anos na saída de uma boate na madrugada deste domingo, 5, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Militar, o motorista e alguns amigos foram expulsos da casa noturna depois de uma briga e estavam saindo de carro, quando avistaram os rapazes envolvidos na confusão também do lado de fora da boate, segurando barras de ferro. O condutor atropelou deliberadamente o grupo. Um senhor de 60 anos morreu. A PM acredita que ele não participou da briga dentro do estabelecimento.

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O motorista do veículo será acusado de homicídio doloso e tentativa de homicídio.

Após o caos provocado com o bloqueio de várias estradas na sexta-feira, a Justiça Federal em Minas Gerais proibiu caminhoneiros de fazer interdições totais de rodovias federais que cortam o Estado. A categoria, que está em greve desde a quarta-feira (25), havia planejado novas manifestações nesta segunda-feira em Minas, Estado com maior malha viária do País, mas, com a determinação judicial, a situação ficou tranquila durante todo o dia, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A decisão contra o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), responsável pela organização nacional da paralisação da categoria, foi expedida pelo juiz Pedro Pereira Pimenta, da 17ª Vara Federal em Minas, que atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou multa diária de R$ 10 mil, além da possibilidade de responsabilização administrativa e penal dos envolvidos, em caso de descumprimento. O magistrado também proibiu os caminhoneiros de parar os veículos durante as manifestações próximo a viadutos e pontes, em curvas e outros locais "que dificultem a visão dos motoristas".

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Na sexta-feira passada, segundo a PRF, pelo menos 40 quilômetros de congestionamentos foram registrados em estradas federais em Minas por causa dos protestos.

Sem-terra

Apesar de os caminhoneiros não terem promovido interdições de estradas em Minas na segunda-feira, quem passou pela BR-262 próximo a Córrego Dantas, no Triângulo Mineiro, precisou de paciência. Nesse caso, a interdição dos dois sentidos da rodovia foi feita, segundo a PRF, por cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que protestavam contra a lentidão da reforma agrária na região. O grupo queimou pneus para interditar a rodovia, que foi liberada no início da tarde após negociação com representantes da PRF, Polícia Militar e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Nove empresários acusados de comandar uma quadrilha de roubo de cargas foram presos nesta quinta-feira (26) durante uma operação realizada pela Polícia Civil mineira no sul do Estado. Segundo a polícia, o grupo usava o dinheiro obtido com o crime para financiar um esquema de agiotagem nos municípios de Pouso Alegre, Borba da Mata, Ibitiúra e Andradas e São Sebastião do Paraíso.

A operação foi desencadeada para cumprir 11 mandados de prisão expedidos pela comarca de Borba da Mata. Até a tarde desta quinta-feira, segundo a polícia, dois suspeitos permaneciam foragidos. De acordo com um dos agentes envolvidos na operação, parte dos acusados já tinha passagem também por envolvimento com roubos de cargas. Com os suspeitos, os policiais apreenderam grande quantidade de cheques de altos valores e notas promissórias, além de veículos e armas.

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Segundo o delegado Artur Ribeiro Silva, os suspeitos atuavam "não só em Borba da Mata, mas também em toda região sul de Minas e no Estado de São Paulo com envolvimento em roubo de cargas, de veículos e de defensivos agrícolas". Sem revelar os nomes dos suspeitos, o delegado contou que são todos pessoas "estabelecidas e conhecidas" na região. O grupo foi autuado em flagrante em Andradas e encaminhado para ser apresentado à Justiça em Borba da Mata.

O grupo do PSD mineiro ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) quer que o prefeito de São Paulo e presidente do partido, Gilberto Kassab, se desculpe pela intervenção para que a legenda apoie Patrus Ananias (PT) ao invés de Marcio Lacerda (PSB) na corrida pela prefeitura de Belo Horizonte. Segundo o secretário-geral do PSD em Minas e na capital, Alexandre Silveira, o paulistano precisa "reconhecer o equívoco" da medida, suspensa na segunda-feira (16) por uma liminar da Justiça Eleitoral.

"Queremos que o Kassab nos chame para reconhecer o equívoco que ele cometeu em Belo Horizonte. Não queremos um partido que tenha dono", afirmou Silveira, que ocupa cargo de secretário de Estado no governo de Minas, comandado por Antonio Anastasia (PSDB), afilhado político de Aécio. Na avaliação de Silveira, o PSD pode virar palco de "combate interno" por causa da intervenção, que levou à desfiliação do ex-deputado Roberto Brant e a declarações de protesto da vice-presidente do partido, senadora Kátia Abreu (GO).

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A intervenção, que Kassab determinou atendendo a pedido da presidente Dilma Rousseff, fez com que a sigla fosse incluída nos pedidos de registro das candidaturas de Patrus e de Lacerda, que disputa a reeleição e cujo apoio havia sido decidido na convenção municipal do PSD. Na liminar concedida na segunda-feira, o juiz diretor do foro eleitoral de Belo Horizonte, Rogério Alves Coutinho, afirmou que o presidente da legenda cometeu um "ato despótico" ao determinar a intervenção. O grupo favorável ao apoio ao petista ainda pode recorrer da decisão.

A Assembleia Legislativa de Minas aprovou nesta quinta o fim do pagamento de 14º e 15º salários aos deputados. A medida foi aprovada junto com um reajuste de 4,44% para os servidores do Legislativo mineiro e a extinção definitiva do pagamento de jetom aos deputados para participação em reuniões extraordinárias, que já estava suspenso desde abril do ano passado.

O auxílio-paletó significava R$ 13.612,50 líquidos a mais no bolso de cada um dos 77 deputados no início e no fim de casa ano. Com a nova regra, a Assembleia deve economizar pouco mais de R$ 9,2 milhões a cada legislatura. A economia aos cofres públicos só não é maior porque o projeto, de autoria da Mesa diretora e aprovado por unanimidade por meio de um acordo entre as lideranças da Casa, manteve o pagamento de duas parcelas da "ajuda de custo".

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A primeira parcela será paga em fevereiro após o ano eleitoral, quando os deputados tomam posse, e a segunda quatro anos depois, em janeiro, último mês da legislatura antes da posse dos novos parlamentares ou daqueles que forem reeleitos. As duas parcelas de "ajuda de custo" ainda vão representar gasto de R$ 3 milhões com o auxílio-paletó, levando-se em conta o salário bruto atual dos deputados mineiros, que é de R$ 20.042,35.

Já o jetom por sessões extraordinárias rendia até R$ 8 mil mensais a mais nos salários de cada parlamentar. Os deputados mineiros ainda têm direito a R$ 2.250 mensais de auxílio-moradia e mais R$ 20 mil de verba indenizatória. "Além de estabelecer uma redução na despesa da Assembleia Legislativa, a proposição vai ao encontro de um conjunto de medidas que têm sido adotadas com vistas à fixação de um sistema mais apropriado de remuneração dos deputados", afirma a justificativa do projeto aprovado ontem. A Assembleia informou que ainda não tem o cálculo do gasto que terá com o reajuste dos servidores ativos e inativos.

A intervenção do presidente nacional do PSD e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, no diretório de Belo Horizonte contraria o estatuto do partido. Para retirar o apoio à reeleição de Marcio Lacerda (PSB) e decretar a aliança com o PT, Kassab ouviu os seis deputados da bancada de Minas - quatro o apoiaram. O artigo 60 do estatuto diz que "compete à Executiva Nacional suspender ou cancelar a realização de Convenções Municipais e Estaduais (...), bem como anular as realizadas, quando assim determinar o interesse partidário". E atribui à executiva a tarefa de "designar comissões provisórias e interventoras estaduais e municipais".

Ou seja, Kassab deveria ter convocado os 25 dirigentes nacionais do PSD. Participariam da reunião a 1ª vice-presidente, senadora Kátia Abreu (TO), que redigiu carta contra a medida "truculenta, desleal e desrespeitosa com os demais dirigentes", e o 2º vice Roberto Brant (MG), que deixou o posto após a intervenção.

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Em conversa com os deputados em Brasília, Kassab alegou que o apoio a Lacerda teria de ser revisto a pedido da presidente Dilma Rousseff. Disse que não queria fazer uma opção agora, mas não havia outro jeito, pois a disputa estaria nacionalizada.

"Pedi para discutirmos com mais cautela, mas não fui ouvido", disse o deputado Marcos Montes (PSD-MG), um dos votos contrários da bancada e aliado do tucano Aécio Neves. "Ninguém quer implodir o partido, mas vamos ter que administrar isso. A intervenção é ilegal." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Acusado de autoritarismo pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO) por ter imposto a aliança com o ex-ministro Patrus Ananias (PT) na disputa em Belo Horizonte, o prefeito de São Paulo e presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, afirmou que "o tempo vai dizer se ela está certa ou o partido estava certo".

A senadora afirmou que Kassab cometeu "abuso de poder" e "abandonou qualquer resquício de lealdade e respeito devido aos dirigentes". Kassab respondeu com elogios. "Ela já antecipadamente declarou que seria contra a intervenção. Foi feita intervenção a pedido da direção de Minas Gerais e também de Belo Horizonte, que acho correta. A divergência não diminui em nada a admiração e o respeito que eu tenho por ela."

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Kassab determinou na semana passada que o PSD abandonasse a coligação pela reeleição de Marcio Lacerda (PSB) para apoiar Patrus. "Nossa convenção definiu apoio ao Lacerda, que era então apoiado pelo PT e pelo PSDB. Só que depois PT e PSDB não caminharam juntos", justificou-se. "Nós entendíamos que houve uma nacionalização do processo e não era o momento de dar apoio ao candidato que desfez uma aliança." Kassab sustentou que a decisão foi apoiada pela sigla em Minas. "Foi uma intervenção a pedido", afirmou o prefeito.

Felicidades - Após a ação, o partido perdeu seu segundo vice-presidente, Robert Brant (MG). Kassab desejou "felicidades" a ele. "É um direito dele, é da democracia. Ele entendeu que este deveria ser o seu caminho."

Ontem, Kátia Abreu foi procurada pelo vice-presidente da República, Michel Temer. Durante o almoço, ele a convidou a deixar o PSD e filiar-se ao PMDB.

No dia anterior, a senadora divulgou carta enviada a Kassab em que manifestava "indignação e repúdio à intervenção arbitrária e clandestina".

Agora, um grupo de dissidentes quer de Kassab o "compromisso moral" de que a intervenção "à la Belo Horizonte" não se repetirá. Kátia Abreu afirmou que uma decisão como essa não se decide "trancado em quarto de hotel". "Se fosse em cima de mim no Tocantins, me obrigando a coligar com o PT, seria a desmoralização total", disse.

Não é a primeira vez que a senadora ataca Kassab. Em março, Kátia Abreu criticou a aliança com o então pré-candidato à Prefeitura José Serra (PSDB). "O importante é que as divergências sejam claras. Ela discordou de uma posição aqui em São Paulo, quando do apoio ao candidato Serra e agora em relação à intervenção. Mas ela fez com muita autenticidade, muita transparência", disse Kassab.

Polêmica - Após emplacar Alexandre Schneider como vice da chapa, o poder de Kassab na campanha de José Serra (PSDB) também tem causado descontentamento nos bastidores. Tucanos especulavam que o coordenador da campanha, Edson Aparecido, poderia largar o posto. O candidato, porém, negou os boatos e fez caminhada com Aparecido.

Questionado sobre o assunto, Kassab elogiou o coordenador da campanha, classificando-o como "experiente" e "conciliador". "O Edson Aparecido é fundamental", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A cantora Mart'nália fraturou o pulso esquerdo, um homem morreu e 17 pessoas ficaram feridas em um acidente ontem em Ressaquinha (MG), a 150 km de Belo Horizonte. O ônibus que levava a artista e sua equipe pela BR-040 se chocou contra um carro. O condutor do ônibus, Sebastião Manuel Teixeira Gomes, morreu no local.

Socorridos na Santa Casa de Barbacena, Mart'nália e 13 passageiros já receberam alta. Três ocupantes do Gol também foram hospitalizados - dois permaneciam em estado grave. Segundo a Polícia Rodoviária, o acidente foi provocado pelo motorista do carro, que saiu da pista e bateu de frente no ônibus. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.M

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