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Os ministérios da Justiça e das Cidades vão criar uma força tarefa para coibir a atuação de milícias em empreendimentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida. A portaria interministerial que tratará do tema será assinada terça-feira, 8. A ideia é unir agências de inteligência das polícias militares, civis e federal.

"Estamos aqui no Rio buscando a expertise de retomada de territórios" afirmou a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que participou de reunião na sede da Secretaria de Estado de Segurança.

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Desde 2011, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil (Draco) investiga a atuação de milícias em conjuntos do Minha Casa, Minha Vida na zona oeste. Os milicianos cobram "taxas de segurança" dos condôminos. Moradores denunciaram que eles andavam armados nos conjuntos, atiravam para o alto e chegavam a cortar o fornecimento de água como forma de pressionar os moradores.

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, não informou qual o tipo de denúncia o ministério tem recebido, os locais em que foram registrados casos como esses, nem quantas unidades do Minha Casa, Minha Vida foram afetadas. "Essa investigação já está em curso desde 2011. Estão sendo finalizadas e não podem ser divulgadas sob pena de serem prejudicadas. Eu queria que vocês entendessem isso. Estamos querendo passar mais uma informação a vocês: é que esta ação vai ter continuidade e vamos perseguir o objetivo de proteger o cidadão", afirmou.

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Uma tentativa de controlar um estado assolado pela violência. O governo do México anunciou nessa terça-feira (29) um acordo com as milícias armadas do estado de Michoacán. O acordo prevê que as milícias é que devem passar a cuidar da defesa rural da região.

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Eles vão atuar como grupos oficiais de defesa rurais. Os líderes da milícia tinham imposto como condição para as ações de segurança o fornecimento de armas. Em contrapartida, tiveram que registrar o armamento junto ao exército.

Pelo menos dez pessoas morreram em diferentes episódios de violência ocorridos neste domingo no Iraque, informaram autoridades locais. Os alvos foram um líder miliciano, oficiais de polícia e também civis em diferentes partes do país.

Em Nova Bagdá, um bairro da capital italiana, ocorreu um dos piores ataques do dia. Um carro-bomba aparentemente programado para atingir uma patrulha policial explodiu fora do tempo e provocou a morte de três civis. Dez pessoas ficaram feridas, disse um oficial de polícia.

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O Iraque vive uma escalada de violência sectária. Desde abril, mais de 5.500 pessoas perderam a vida em atentados, segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.

Pelo menos dez pessoas acusadas de integrar uma milícia foram presas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na operação Capa Preta II, conjunta entre a Secretaria de Segurança e o Ministério Público. Foram expedidos 23 mandados de prisão, resultados de investigação de prática de crimes violentos, como homicídios, torturas e lesões corporais graves, além de tráfico de drogas, ocultação de cadáver e extorsões.

Eles são acusados também de diversos crimes típicos de milícia, como cobrança de taxas por serviços clandestinos, imposição de compra de cestas básicas por valores mais altos do que os de mercado, agiotagem, invasão de residências, distribuição ilícita de sinal de TV a cabo, transporte clandestino e venda ilegal de botijões de gás.

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Até as 8h30, haviam sido presos Fábio Delfino de Oliveira; Eder Fabio Gonçalves da Silva, "Fábio É Nós"; Samuel Felipe Dantas de Farias, Jonas Gonçalves da Silva, Fábio Grama Miranda, Jorge Luiz Moreira de Souza, José Gomes da Rocha Neto, o "Kiko"; Wander Lucio Pereira Gomes; Roberto Wagner Lima de Castro, "Betão", e Lucio Rocha Loyola - sendo um ex-vereador (Jonas Gonçalves da Silva), sete PMs, cinco ex-PMs, um ex-policial civil e dois fuzileiros navais.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias por formação de quadrilha armada para a prática de crime hediondo. O grupo, segundo o MP, atua pelo menos desde 2007 em treze bairros pobres do município. Cerca de 300 policiais foram mobilizados para a operação.

O ex-PM Marcos Vieira Souza, o Falcon, que hasteou a bandeira da Polícia Militar após a ocupação do Complexo do Alemão, em 2010, e depois foi acusado de integrar uma milícia e de ter tramado o assassinato da chefe de Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, será reintegrado à corporação.

A Polícia Militar informou que a reintegração do sargento, ex-diretor de carnaval da Portela, "se deve ao fato de ele ter sido absolvido em processo judicial, que foi arquivado a pedido do Ministério Público". Ainda de acordo com a PM, o Conselho de Disciplina da corporação "já havia decidido por sua permanência em junho de 2011". "A decisão de excluir o sargento foi do então comandante-geral na época, e a defesa de Falcon recorreu desta decisão", prossegue a PM em nota divulgada nesta segunda-feira, 15. A lotação do sargento ainda será definida pelo comando da corporação.

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Uma milícia árabe com armas de fogo pesadas matou mais de 50 pessoas na região de Darfur, no Sudão, neste sábado (23), segundo testemunhas locais. "Eles usaram metralhadoras Dushkas e queimaram 30 casas, matando 53 pessoas", disse um morador da cidade de El Sireaf, onde estão refugiados muitos dos milhares de deslocados em consequência dos combates do início do ano.

Outro morador, que declarou ter sido ferido, também citou um total de 53 mortos. O número de vítimas, no entanto, pode ser ainda maior. Segundo relato de um dirigente do clã Beni Hussein, vítima do ataque, cerca de 60 pessoas morreram e outras 80 ficaram feridas.

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De acordo com as duas testemunhas, os criminosos pertenciam a uma milícia da tribo Rezeigat, envolvida desde o início de janeiro em confrontos com a tribo árabe Beni Hussein, na região de Jebel Amir. As informações são da Dow Jones.

Autoridades iraquianas informaram que o número de mortos de um ataque suicida nesta segunda-feira, ao norte de Bagdá, deixou 18 mortos. Dois policiais disseram que a ação do suicida, que detonou os explosivos que levava junto ao corpo, em meio a um grupo de milicianos pró-governo, deixou 42 feridos.

O grupo, conhecido como Sahwa (Despertar), estava reunido para receber seus salários do lado de fora da sede da milícia, na cidade de Taji. Os milicianos, em sua maioria muçulmanos sunitas que ajudaram a melhorar a situação da violência no país após a invasão norte-americana, pegou em armas contra a Al-Qaeda em 2006 e tem sido alvo frequente de grupos extremistas.

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Três funcionários da área de saúde confirmaram as mortes. Todas as fontes falaram em condição de anonimato. Episódios de violência também foram registrados em outras partes do Iraque na madrugada e após o amanhecer desta segunda-feira.

No bairro de Jihad, oeste de Bagdá, um tenente da polícia foi morto e três de seus colegas ficaram feridos numa explosão causada por um artefato explosivo improvisado, informaram médicos e autoridades.

Quatro pessoas também foram mortas a tiros durante a madrugada em Kirkuk, horas depois de um ataque coordenado contra a sede local da polícia, no norte do país, ter deixado 30 mortos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Onze pessoas acusadas de integrar o segundo escalão da milícia conhecida como Liga da Justiça, a maior em atividade no Rio de Janeiro, foram presas nesta quinta-feira durante a Operação Pandora 2, desencadeada pela Secretaria de Segurança e pelo Ministério Público estadual. Os agentes também cumpriram 30 mandados de busca. Foram apreendidos R$ 30 mil em espécie, um caminhão com combustível possivelmente adulterado, três armas, cinco veículos importados, além de grande quantidade de munição, documentos e computadores. Uma central clandestina de distribuição de sinal de TV a cabo, conhecida como "gatonet", que contava com 5 mil assinantes, foi estourada. O bando é acusado dos crimes de formação de quadrilha armada, agiotagem e extorsão. Calcula-se que as atividades ilícitas rendiam cerca de R$ 500 mil mensais à quadrilha.

Entre os presos está o pastor evangélico Dijanio Aires Diniz, de 39 anos. Segundo o delegado Alexandre Capote, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), o religioso utilizava sua igreja em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense, como escritório de agiotagem da milícia. "Ele emprestava dinheiro a qualquer pessoa, mas principalmente aos seus fiéis, e depois cobrava juros extorsivos de até 60% ao mês. Quando atrasavam o pagamento de uma parcela, o próprio pastor ameaçava as vítimas de morte."

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A investigação, que durou um ano, também descobriu que a milícia começou a explorar uma nova atividade econômica: a venda de combustível adulterado. "Além da adulteração, os criminosos obtinham lacres falsificados de outros Estados e usavam notas fiscais frias para dar uma aparência de legalidade ao negócio. Por isso, acreditamos que os postos de gasolina que revendiam esse combustível agiam de boa-fé", explicou Capote. O delegado disse que o bando também ganhava dinheiro cobrando "taxa de segurança" de moradores, comerciantes e motoristas de transporte alternativo, detendo o monopólio na venda de botijões de gás na sua região de atuação e explorando máquinas caça-níqueis.

Duas pessoas que também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça permanecem foragidas: André Marcelo Botti de Andrade e Cléber Oliveira da Silva.

Além do pastor, foram presos o ex-PM José Luiz Cordeiro Cavalcante da Silva, conhecido como Bolt, José Ribamar Gomes Passos, Elber Meireles Pessanha, Aline Barbosa da Silva, Antônio Claudino Ribeiro Blanco, Rhuan Claudius Martins Blanco, e Leandro José de Freitas da Silva. Outros três homens que estão presos desde maio tiveram a prisão decretada neste inquérito: o ex-PM Carlos Henrique Garcia Ramos, Luciano Alves da Silva, e Célio Alves Palmas Júnior.

O subchefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, disse que novas operações serão realizadas com o objetivo de prender o ex-PM Toni Angelo de Souza Aguiar, acusado de chefiar a milícia desde a prisão do também ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman. Contra Toni Angelo há 11 mandados de prisão.

A polícia do Rio de Janeiro prendeu na madrugada do último sábado Gladson dos Santos Gonçalves, de 30 anos, acusado de integrar a milícia conhecida como "Liga da Justiça", que atua no bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. A informação é da assessoria da Polícia Civil do Rio.

O homem estava foragido e foi encontrado após meses de investigação policial. Ele tinha mandado de prisão por homicídio qualificado. Com ele foram apreendidos um revólver calibre 38, uma faca, dinheiro e cartões de crédito.

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A polícia continuará investigando a atuação da organização para chegar a outros suspeitos.

Quatro acusados de integrar a milícia "Liga da Justiça", no Rio, serão julgados hoje no 4º Tribunal do Júri, no Fórum, no Centro da cidade. O julgamento, previsto para iniciar às 10 horas, deverá começar com pequeno atraso, de acordo com o Tribunal de Justiça.

Serão julgados por uma tentativa de homicídio ocorrida em 2005 o ex-PM Luciano Guinácio Guimarães; Leandro Paixão Viegas, o Leandrinho Quebra-Ossos; o ex-deputado estadual Natalino José Guimarães; e seu irmão, o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. Todos cumprem pena por formação de quadrilha na penitenciária federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

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