Tópicos | MIMO

O Festival MIMO de Cinema 2013 acabou de abrir as inscrições para as obras de ficção, animação e documentário que tenham a música como tema, nas categorias de curta, média e longa-metragem. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de julho, através do site do evento.

Os filmes selecionados serão projetados em cinema, telões ao ar livre, pátios de igrejas, mercados e museus, utilizando os cenários naturais das cidades históricas de Paraty (23 a 25/08), Ouro Preto (29/08 a 01/09) e Olinda (02 a 08/09).

##RECOMENDA##

O Festival MIMO de Cinema faz parte da programação do MIMO, um dos maiores eventos de música instrumental gratuito do país. Na programação, ainda serão apresentados concertos, palestras e workshops, valorizando a música plural e o patrimônio histórico. 

Com a iniciativa de consolidar a união dos patrimônios das cidades históricas brasileiras com o melhor da música universal, do erudito ao jazz, passando pela world music e elementos que representam a cena contemporânea, o MIMO - Mostra Internacional de Música em Olinda comemora dez anos em 2013 com novidades. A mostra, agora transformado em Movimento MIMO, reúne ações durante todo o ano.

O circuito foi ampliado com a inserção da cidade de Paraty (de 23 a 25 de agosto), seguida por Ouro Preto (29 de agosto a 1º de setembro) e Olinda (2 a 8 de setembro).

##RECOMENDA##

As atividades ao longo do ano, previstas no Movimento MIMO, começam nesta quarta (29) com o lançamento de um portal e ativações de redes sociais próprias e segue com ciclos de palestras, exposição fotográfica comemorativa aos dez anos e multiplicação da etapa educativa no Rio de Janeiro, em São Paulo e Belo Horizonte. A equipe formada pelos empresários de mídia, cultura e entretenimento Luiz Calainho e de conteúdo e marketing Fernanda Cortez, juntamente com a produtora cultural Lu Araújo, anuncia a criação de novas plataformas para comunicação, com conteúdos exclusivos, como uma webradio (com playlists de artistas de diversas partes do mundo) e aplicativos sobre as cidades por onde o MIMO vai passar.

O intuito de transformar o Movimento MIMO em uma referência para o mercado cultural em todo o mundo. O projeto já levou mais de 500 mil espectadores aos 200 concertos realizados e 90 filmes exibidos desde 2004. Nomes como o de Phillip Glass, McCoy Tyner, Nelson Freire, Chucho Valdés, Gotan Project, Maria João Pires, Buena Vista Social Club, Antonio Meneses, Richard Bona, Egberto Gismonti e Gonzalo Rubalcaba, entre outros, passaram pela MIMO.

O pianista e compositor Herbie Hancock fará em agosto três shows no Brasil, em três cidades diferentes. O primeiro será dia 22, em São Paulo, no Credicard Hall; o segundo dia 23, em Paraty (RJ); e o último dia 24, no Citibank Hall carioca. O show de Paraty será gratuito, na praça central da cidade, como parte das atrações do festival de música Mimo, que será realizado este ano também em Olinda e Ouro Preto. O Mimo terá uma grande atração internacional do jazz em cada cidade, além de outros nomes nacionais e internacionais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

Um dos mais importantes festivais de música do País, a Mimo (Mostra Internacional de Música em Olinda) que leva a importantes cidades históricas do País artistas de todo o mundo, vai ampliar suas atividades e virar o que os organizadores chamam de movimento Mimo. Previsto para ocorrer em Paraty (23 a 25/8), Ouro Preto (29/8 a 1.º/9) e Olinda (2 a 8/9), o festival vai contar com cerca de 180 atrações, um aumento de 20% em relação ao ano passado. "Fico feliz em poder crescer, mas é um desafio", diz Lu Araújo, produtora e idealizadora do projeto. Ao contrário de 2012, Recife e João Pessoa não estarão no roteiro.

Lu conta agora, quando chega à 10.ª edição do evento, com um aliado experiente. Luiz Calainho, ex-executivo de gravadoras e sócio em 12 empresas do meio de mídia e cultura, entre elas a Aventura Entretenimento, maior realizadora de musicais no Brasil, surge como parceiro na realização do projeto. Se um homem formado pela escola das gravadoras pode influenciar na programação de um festival já sedimentado com várias atrações instrumentais vindas de países muitas vezes fora do eixo EUA-Europa? Se a intenção seria deixá-lo mais pop? "Não. A alma da Mimo tem que ser mantida como ela é, esse é o viés que queremos", diz Calainho.

##RECOMENDA##

Sobre as dificuldades de se erguer uma edição de festival em uma temporada de pessimismo entre os produtores do meio artístico, o empresário tem boas expectativas. "Nunca vai haver problema quando se tem conteúdo artístico de excelência, um modelo de entrega eficiente aos patrocinadores e um alto nível de gestão." Para este ano, duas empresas já assinaram com o festival, segundo a produção: além do BNDES, que já vem bancando edições anteriores, o Bradesco já fechou com o evento.

O movimento descrito pelos produtores diz respeito a iniciativas que a Mimo quer manter em uma agenda que extrapole os dias de shows. Iniciativas sobretudo no meio virtual. Um portal da Mimo (www.mimo.art.br) vai trazer artigos sobre a música das regiões representadas por atrações que estarão no festival e sobre as cidades históricas que participação do evento. E uma web radio no mesmo portal terá programação exclusiva durante todo o ano.

A escalação dos artistas ainda está sendo fechada e os nomes em negociação ainda não podem ser revelados. Lu promete que cada cidade terá sua atração de peso. "Vai dar vontade de ver todas, posso garantir." O que já está decidido é que o primeiro concerto desta edição será feito pelo pianista Nelson Freire, que também realizou a abertura da Mimo, há dez anos, quando lotou uma igreja em Olinda e deixou uma multidão de 900 pessoas para fora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A décima edição da MIMO, um dos mais conceituados festivais do país, já tem data marcada para acontecer: 29/08 a 01/09 de 2013 em Ouro Preto, MG; e 04/09 a 08/09 em Olinda, PE.

O aniversário não passará em branco e, segundo Aline Feitosa, assessora do evento, atrações de peso farão parte da festa. Em primeira mão, ela nos revela que Lu Araújo, diretora do MIMO, foi convidada para participar do Celtic Connections, festival de música na escócia, justamente para escolher nomes que irão compor o line-up do festival.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

No Classificação Livre desta semana, você confere uma matéria sobre a Mostra Internacional de Música em Olinda (Mimo), que movimentou o último fim de semana com uma série de concertos, exibição de filmes, oficinas e workshops. A programação aconteceu em igrejas, parques e teatros de Olinda e do Recife.

##RECOMENDA##

No quadro Estereofonia, você confere o som da cantora pernambucana Vanessa Oliveira, que está lançando o seu primeiro CD com participações de Cezzinha, Beto Hortis, Maestro Spok, A Trambonada e Mamelungos. Em suas composições, Vanessa mistura rock, pop, MPB e ritmos nordestinos.

O Classificação Livre também traz os trailers dos filmes “Resident Evil 5 - Retribuição” e “Tropicália”, que estreiam nas telonas na próxima sexta-feira (14), e a agenda cultural do fim de semana. O programa é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU. Apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala, o Classificação Livre é exibido toda quarta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

A Mostra Internacional de Música de Olinda – MIMO 2012 foi encerrada com muita brasilidade e refinamento. O maestro Letieres Leite e a Orkestra Rumpilezz se apresentaram no Carmo, em Olinda, para a despedida desta edição da mostra, após dez dias de apresentações musicais, festival de cinema e ações formativas e quatro cidades.

Continuando o processo de expansão iniciado em 2009, quando passou a acontecer no Recife e em João Pessoa, além da cidade-mãe do evento, Olinda, a MIMO foi à cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais, pela primeira vez, de 30 de agosto a 2 de setembro. A Partir do dia 3, a MIMO iniciou a etapa Olinda-Recife-João Pessoa, trazendo artistas como a dupla Richard Bona & Sylvain Luc – que também tocou em Ouro Preto com a participação de Marcos Suzano –, o cubano Chucho Valdez, Egberto Gismonti, Arnaldo Baptista, Cyro Batista, Arismar do Espírito Santo e os portugueses Maria João e Mário Laginha. A MIMO teve também show de lançamento do novo CD da Orquestra Contemporânea de Olinda.

##RECOMENDA##

“Quando se pensa na programação, se pensa em construir uma textura sonora para a mostra”, explica Lu Araújo, idealizadora da MIMO. Ela destaca a diversidade de atrações, e comenta a expansão da programação para outras cidades: “Para um festival que busca ressignificar o uso do patrimônio histórico estar em Olinda e agora Ouro Preto é estar nas duas cidades mais importantes do país”, avalia Lu.

Abaixo da recém restaurada Igreja do Carmo, o maestro baiano Letieres Leite deu uma aula de musicalidade brasileira com sua Orkestra Rumpilezz. Demonstrou diferentes ritmos de matriz africana de forma didática, explicou diferentes aspectos dessa musicalidade, como a religiosidade e a relação com os diferentes povos africanos importados como escravos ao Brasil. E ainda afirmou: “O samba nasceu na Bahia!”.

A Orkestra contagiou o público presente, arrancando aplausos em diversos momentos. Com um coração rítmico composto por cinco instrumentistas e 16 instrumentistas de sopro, o grupo regido por Letieres faz música moderna e refinada usando como elemento primordial a riqueza rítmica e percussiva da música de matriz africana. “É uma honra e um prazer estar neste Estado de uma música tão linda e rica”, disse o maestro no palco. Ao LeiaJá, Letieres contou que tentava vir com a Orkestra a Pernambuco há quase quatro anos.

A espera foi compensada por um ótimo show, com direito até a bis e final apoteótico. Para Gutie, produtor do festival Rec-Beat, que veio conferir o encerramento da MIMO: “É um evento de altíssimo nível, fico feliz de tê-lo em Pernambuco. É um dos grandes festivais do Brasil e do mundo”. Lu Araújo afirma já estar pensando na próxima edição da MIMO, que marca uma década da mostra, e planeja acontecimentos especiais para 2013.

Filmes

Atração à parte foi o Festival de Cinema da MIMO, que selecionou 25 filmes usando a música como fio condutor. Obras como Tom Zé em A lavagem das calcinhas, Di Melo – O Imorrível, Siba – nos balés da tormenta, Futuro do Pretérito: Tropicalismo now!, Marcelo Yuka no caminho das setas e Kaosnavial dialogaram muito bem com a atmosfera musical da MIMO.

 

Na penúltima noite da 9ª edição da MIMO, a Igreja da Sé recebeu Chucho Valdés. Considerado um dos maiores pianistas de jazz de todo o mundo, o cubano fez jus ao título e encantou o público, que assistia dentro e fora da igreja.

Durante a apresentação, exclusiva no Brasil, Chucho interpretou as canções de seu disco ‘Chucho’s Steps’. Os elementos percussivos da banda estavam em sintonia com a delicadeza e força dos ritmos tocados pelo músico no piano e Chucho foi intensamente aplaudido pela platéia.

A grande atração da noite foi o lançamento do novo disco da conterrânea Orquestra Contemporânea de Olinda, que correspondeu às expectativas e fez, na Praça do Carmo, um verdadeiro espetáculo. No palco, artistas convidados, que participaram da criação do disco e da gravação das faixas. A OCO recebeu Isadora, Arto Lindsay e Lucas dos Prazeres, que ajudaram a fazer da noite, uma grande festa.

O repertório do show apresentou as canções do novo disco da banda, o recém-lançado Pra Ficar, além de grandes sucessos já consagrados, do primeiro disco, lançado em 2008. Sereia, Suor da Cidade e Joga do Peito, além de Ciranda de Maluco, foram algumas das músicas que fizeram o público dançar e cantar na Praça do Carmo.

A empresária Elza Correia mora em Piedade, mas não perde uma edição da MIMO. Elza não conhecia a OCO e acabou chegando até a Praça por acaso, mas garante que valeu a pena “Gostei muito, dá vontade de dançar, não tem como ficar parada”, brinca. Já a estudante Laís Bitu acredita que assistir ao show da banda em Olinda, faz a diferença “É muito bom ver a Orquestra tocando em casa e a participação de Arto foi incrível, gostei demais”, conta.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O sábado foi de muita música em Olinda com o quarto dia da MIMO (Mostra Internacional de Música de Olinda). Na Igreja da Sé, o cubano Chucho Valdés mostrou ao público porque tem oito Grammy's e mais de 50 anos de carreira.

##RECOMENDA##

Valdés e seus músicos fizeram por diversas vezes a plateia aplaudir a performace de jazz. Depois foi a vez da Orquestra Contemporânea de Olinda agitar a noite, na Praça do Carmo, com o lançamento do novo disco do grupo "Pra Ficar."

Uma legião de fãs e admiradores do ex-mutante Arnaldo Baptista lotou o Teatro de Santa Isabel na terceira noite da Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO), na última sexta-feira (7), para conferir a apresentação de um dos maiores ídolos do pop-rock brasileiro. Logo na entrada, já era de se esperar o frisson que a presença do cantor provocaria, devido à fila quilométrica que dava voltas no teatro para a distribuição das senhas, uma hora antes do espetáculo. Arnaldo trouxe para o Recife o show intitulado Sarau o Benedito?, em que canta e toca sozinho ao piano. O repertório contempla as várias fases de sua carreira, desde os Mutantes - banda que liderou nos anos 1960 com o irmão Sérgio Dias e a então mulher Rita Lee - à carreira solo, para a qual se dedicou nos anos 1970, lançando seis álbuns.

Ao entrar no palco, o roqueiro foi aplaudido de pé pela plateia. No fundo do palco, um vídeo-cenário com projeções de desenhos de suas obras como artista plástico. Quem esperava sucessos do aclamado Loki (1974), foi agraciado com Cê tá pensando que eu sou Loki? logo de cara. Em seguida, Não estou nem aí e Balada do Louco deixaram o público ainda mais excitado. No decorrer da apresentação, Arnaldo emendou canções diversas, entre elas, Jesus Back to Earth, Corta Jaca, Será que eu vou virar bolor?, I don't care e Walking in the sky - estas duas últimas inéditas do novo álbum Esphera - além de sucessos de seus ídolos Ray Charles, Bob Dylan, The Mamas and Papas e Elton John. 

##RECOMENDA##

Mas o repertório vasto não garantiu a excelência do show. Totalmente desconcertadas e apáticas, as melodias pareciam estar sendo ensaiadas e não estabeleciam harmonia com a voz do cantor. A sensibilidade, a poesia e o caráter vanguardista do trabalho do ex-mutante já não aparecem com tanto vigor devido a um Arnaldo cansado de guerra. O artista transparece sequelas do tempo em que se dedicou à ala psicodélica da Tropicália, período em que se envolveu com drogas e desencadeou uma série de problemas psicológicos, além de ter enfrentado uma longa depressão.

Sem nenhum tipo de contato verbal com a plateia, apenas sorrisos, gestos de agradecimento e "mungangas" entre uma música e outra, Arnaldo fez um show sem criatividade e musicalmente precário. Melhor pianista do que cantor, o ex-mutante não estabeleceu um ritmo à apresentação, que ficou carente de pontos altos e sonoridade própria. A única comunicação com o público deu-se no final do show, quando o cantor repetiu Cê tá pensando que eu sou Loki? e agradeceu o momento antes de sair do palco: "Puxa, pessoal, adorei ficar aqui com vocês". Depois de ser aclamado para um bis, Arnaldo encerrou a noite com Blowing the Wind, de Bob Dylan.

A boa receptividade do público em geral explica-se pela trajetória musical do pianista, baixista e cantor, que se tornou um dos nomes mais influentes do pop-rock nacional e um dos autores mais originais da MPB, sem falar do longo tempo que não se apresentava no Recife. O caráter nostálgico da apresentação talvez tenha sido a grande ressalva do público, que vibrou com o espetáculo e não parava de pedir as músicas autorais.

Porém, houve quem reconhecesse falhas na apresentação do ex-mutante. "Eu não consegui entender as melodias que ele estabeleceu para as músicas. Faltou conexão nesse sentido, além de canções do próprio repertório", declarou Iaúca Cunha, 25 anos. O estudante de engenharia Alexandre Lins, 23 anos, também criticou a apresentação: "Achei um show improvisado. As músicas não tinham fluxo e nem melodia. A sonoridade deixou bastante a desejar." 

Em conversa com o LeiaJá, Arnaldo definiu a noite como "um improviso pesquisador" e elogiou o público recifense: "Aqui no Recife, a gente sente um grau de consciência diferente de outros lugares do Brasil, como Rio e São Paulo. O respaldo intelectual da cidade é muito forte". Ainda este ano, Arnaldo Baptista prevê o lançamento de seu novo álbum, Esphera, produzido por Fernando Catatau, do Cidadão Instigado.

[@#video#@]

O Na Social dessa semana traz para você a primeira noite da MIMO (Mostra Internacional de Música de Olinda) que vai até o próximo domingo (9). A mostra conta com concertos, exibições de filmes e programação educativa. Você confere também o lançamento da coleção de verão 2013 de Andréa Marques, que aconteceu na loja Dona Santa/Santo Homem, no bairro de Boa Viagem, no Recife.

O programa também traz para você as principais tendências da moda praia, na coleção de verão 2013 da multimarcas Empório K, que também fica em Boa Viagem.

O Na Social tem apresentação de Juliana Liv e é exibido toda sexta-feira aqui, no Portal LeiaJá.

##RECOMENDA##

Pra ficar é o nome do novo disco da Orquestra Contemporânea de Olinda, que faz um show de lançamento neste sábado (8), no Carmo, Olinda, dentro da programação da Mostra Internacional de Música de Olinda – MIMO. A apresentação será exibida ao vivo na página da Mostra.

Surgida da cabeça do percussionista Gilú, a Orquestra é a junção de músicos experientes da cena musical independente olindense e músicos de sopro do Grêmio Musical Henrique Dias, capitaneados pelo maestro Ivan do Espírito Santo. A força criativa de Gilú (percussão), Juliano Holanda (guitarra), Maciel Salú (Voz e rabeca), Tiné (voz), Hugo Gila (baixo) e Rapha B. (bateria) se une aos arranjos de metal do maestro Ivan (flauta, sax alto, barítono e tenor), executados por Roque Netto (trompete), Adriano Ferreia (trombone) e Alex Santana (Tuba) para forjar uma sonoridade peculiar e dançante.

##RECOMENDA##

A OCO disponibilizou Pra ficar para download na sua página. Para poder baixar as faixas, basta um tweet. A estratégia rendeu ao grupo mais de dez mil downloads do disco em um mês. O show de lançamento marca um retorno cíclico da banda ao Carmo, na cidade de Olinda: foi lá que eles lançaram seu primeiro disco. O guitarrista Juliano Holanda e o cantor Maciel Salú conversaram com o LeiaJá sobre o processo criativo de Pra ficar, o amadurecimento da OCO como grupo e a importância da internet. Eles também falaram sobre a expectativa para o show de lançamento, confira vídeo no fim da entrevista.

Qual a maior diferença que vocês identificam deste Pra ficar para o primeiro disco da Orquestra Contemporânea de Olinda?

Juliano Holanda – No primeiro disco, ou Tiné trazia uma música e a gente trabalhava, ou eu trazia e ele colocava uma letra, ou Maciel trazia uma música dele e mostrava pra banda, que arranjava. Aí a gente gravava a base e mandava pra Ivan do Espírito Santo pra ele botar os arranjos de metais. Neste segundo, até pelo processo de maturação, nós vimos que somos um grupo que trabalha muito bem junto, que era um caminho compor em conjunto e que o que saía ficava mais interessante, com cara de banda mesmo. Durante 2011, a gente ficou muito tempo assim em estúdio, criando bases, fazendo e reescrevendo as músicas até chegar nesse resultado, que é diferente do primeiro. Quando tínhamos as músicas fomos para o estúdio e gravamos tudo.

Em que momento o Arto Lindsay entra para produzir o disco?

Juliano – Na gravação. Fizemos uma pré, enviamos pra ele, que deu uma escutada e achou que os arranjos já estavam bem resolvidos. Ele veio pra cá, passou dez dias com a gente no estúdio e, durante o processo de gravação, foi dando direcionamentos. Acho que uma coisa em que Arto foi importante foi direcionar a sonoridade do disco para uma coisa mais crua, ele teve a sacação de perceber que a OCO é uma banda muito de show, de ao vivo, então o disco é muito perto do que é o show, praticamente não tem overdubs (gravações de instrumentos extras e/ou duplicados).

Maciel Salú – Ele saiu limpando algumas coisas para que o disco trouxesse um resultado mais positivo pra gente.

E o nome do disco, Pra ficar, surgiu como?

Maciel – A gente já veio decidir isso quase nas últimas, já tínhamos pensado em vários nomes.

Juliano – Foi Aline (Feitosa) que sugeriu. Tem uma coincidência legal, porque tem uma música chamada Falar pra ficar e outra, Janela, que fala: “veja quem chegou pra ficar”, aí Aline teve a sacada e sugeriu esse nome.

Como foi o processo de amadurecimento deste disco que vocês mesmos apontam como mais coletivo e orgânico?

Maciel – Em qualquer profissão, leva um tempo para você ir cada vez mais amadurecendo e aprendendo. A gente gravou Pra ficar quase cinco anos depois do primeiro disco e no decorrer disso a gente vai aprendendo cada vez mais, tendo experiência de shows, vão surgindo ideias, isso funciona muito na Orquestra. E não é só amadurecimento, até porque todo mundo da banda já toca há um bocado de tempo e vem trazendo sua experiência, mas é uma satisfação ao público também. A gente lutou pra formar um público. A gente não está preocupado com a questão do mercado nem com a fama, hoje um artista grava um disco e já quer virar logo sucesso. Eu acho que o sucesso vem de acordo com o que o artista ou a banda vai plantando e tudo isso é fruto do que a gente plantou.

O que a banda ainda tem do seu surgimento?

Juliano – Talvez uma característica da Orquestra Contemporânea de Olinda que se mantém é uma naturalidade nas coisas, na forma de fazer. A gente tenta também não forçar um caminho que a gente não ache legal. É muito comum se dizer que o som é ‘despojado’. Não é despojado no sentido de não se ter cuidado, existe um cuidado muito grande no que está se fazendo, mas tem também um cuidado muito grande de que continue natural e soe a expressão daquilo que a gente, como grupo, sente.

Maciel – A gente vai trilhando de acordo com o que a gente pensa, para que nada faça com que a gente perca nossa identidade. A gente vai trilhando nosso caminho, aquilo que a gente quer mostrar: nossas músicas, letras, arranjos.

Falando em identidade: a Orquestra Contemporânea de Olinda é uma banda grande. Vocês sentem que Pra ficar significa que a banda encontrou uma identidade bem delimitada como grupo?

Juliano – A gente sempre conversa que é uma homogeneidade que surge da singularidade de cada um. A gente conseguiu achar um formato com a linha musical de Tiné ou a de Maciel – que são bem distintas – ou mesmo a de Gilú. A gente conseguiu achar uma zona de fronteira, um caminho onde todo mundo anda bem.

Maciel – E que funciona.

Juliano – São escolas muito distintas, é uma banda muito heterogênea, mas existem alguns pontos que se tocam, e são nesses pontos de ligação que a gente se pega quando faz música pra Orquestra. Talvez a influência mais óbvia seja a música africana, nos dois discos. Porque é uma coisa que todos gostam, todos na banda gostam de música de matriz africana e isso de uma forma ou de outra aparece no som da gente.

Maciel – Mesmo sendo escolas diferentes, todo mundo bebe da mesma fonte. E a experiência de cada um é o que fortalece a Orquestra, é o que faz a Orquestra ser o que é hoje. Uma coisa muito importante é que a gente respeita muito a opinião e o espaço de cada um. A gente sempre pensa no que é bom para a música e para a Orquestra, porque sabe que vai ser bom pra todo mundo. Isso é uma coisa que funciona muito na Orquestra. Lançamos este disco e brevemente vamos pensar no futuro, até porque vão surgindo as músicas, é o amadurecimento. A gente não quer também que as pessoas fiquem rotulando a gente, se a gente toca afrobeat, samba, a gente sempre fala que é música pro mundo. A música quebra muito preconceito das pessoas, de raça, cor, de estar perto independente de se ter dinheiro ou não. A música passa esse encontro, das pessoas se juntarem e se divertirem.

Vocês disponibilizaram o disco para ser baixado de graça na internet. Qual a importância da rede no trabalho do grupo?

Juliano – A gente é de uma geração que viu a internet surgir. A relação que a gente tem individualmente com a internet é igual a de todo mundo: emails, facebook. A ideia de disponibilizar o disco e trocar o download por uma tuitada foi de Aline (Feitosa, produtora e assessora de comunicação da OCO, que está presente e se manifesta).

Aline Feitosa – A internet hoje é o nosso maior canal de comunicação com o nosso público. A gente não tem rádio ou TV na mão, então a gente usa e abusa mesmo da internet. Se você entrar hoje no Twitter da banda, tem tuitada sobre essa entrevista que está acontecendo agora.

Maciel – Hoje a internet é um mundo, você se comunica com o mundo inteiro. Só não dá pra se comunicar com Deus pela internet hoje.

Aline – Não dá pra estar de fora.

Maciel – Quando a gente lançou o disco, em menos de uma semana já tinha mais de cinco mil downloads.

Aline – A gente já passou de dez mil em um mês, isso para uma banda independente é muito bacana.

Maciel – E tem muita gente que baixou o disco e vai pro um show e compra o CD. Para uma banda independente a internet é muito importante, porque hoje a gente tem uma mídia manipulada, comprada, que divulga o que quer, isso já vem de muito tempo. E não é que nossa música não seja comercial, ela é comercial e popular, porque a gente sobrevive dela.

Lançado o disco e feito o show durante a MIMO para lançá-lo, quais as próximas metas da Orquestra Contemporânea de Olinda?

Juliano – A gente conseguiu muita coisa com o primeiro disco, e almeja conseguir até um pouco mais com esse segundo.

Maciel – Quanto mais as pessoas conhecerem nosso trabalho vai ser melhor não só pra Orquestra, mas pra cidade da gente, pro Estado, para o Brasil, todo mundo ganha com isso.

Juliano – Talvez o grande desafio da gente seja ainda se emocionar com as coisas... A gente ir pra Europa e Estados Unidos novamente de uma forma legal, curtindo. Nossa luta é essa, sempre se colocar de uma forma melhor.

Maciel – E ampliar cada vez mais nosso trabalho.


[@#video#@]

O público que compareceu à primeira noite da Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO), que teve como palco a Igreja da Sé, pode sentir a dose do que vem por aí até o final da nona edição. Abrindo a programação, o filme Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!, de Ninho Moraes e Francisco César Filho, introduziu o público na atmosfera musical do festival com uma releitura moderna da Tropicália, tendo como mote um show idealizado por André Abujamra no Teatro Oficina, em São Paulo, que contou com vários artistas, entre eles Luiz Caldas.

Misturar documentário com ficção é a aposta do longa, que experimenta na linguagem audiovisual, mesclando entrevistas, discursos gravados, leitura de livros, depoimentos, performances teatrais, imagens de shows e programas de tv. O prêmio conquistado pelo filme no Festival de Gramado, na categoria trilha sonora, reforça os motivos de sua exibição no Festival MIMO de Cinema, uma vez que as produções selecionadas para a mostra se fazem valer pelas virtudes artísticas, tendo como fio condutor a temática musical. Apesar da ausência de Caetano Veloso, um dos líderes do movimento tropicalista que foi apenas citado e "substituído" pela leitura de seu livro Vereda Tropical, o filme cumpriu as expectativas de quem foi ao Alto da Sé em busca de uma referência didática no campo da música.

Atração pincipal da noite, o trio Richard Bona, Sylvain Luc e Marcos Suzano agradou em cheio o público que foi conferir a apresentação no palco montado na Igreja da Sé. Depois de se apresentarem juntos pela primeira vez na MIMO Ouro Preto, o trio demonstrou entusiasmo e abraçou a oportunidade de tocar em Olinda. Arriscando um português rasteiro, mas cheio de sintonia com a plateia, Bona encantou pela simpatia e sensibilidade que deixa transparecer só pela sua presença. O africano de Camarões é um dos baixistas mais requisitados da Europa e se apresenta, há um tempo, ao lado do talentoso violonista e guitarrista francês Sylvain Luc. A participação do percussionista carioca Marcos Suzano foi uma sugestão bem sucedida do festival. O gingado brasileiro do pandeiro de Suzano, que também fez uso do carron e já havia tocado com Bona em um show de Lenine, incrementou a dinâmica do duo europeu.

Bona roubou a cena ao emprestar sua voz de timbre assombroso a algumas músicas que remetem a canções de ninar e cantos africanos. Um dos momentos mais delicados do show foi, sem dúvida, quando o camaronês ficou sozinho no palco e mostrou toda a sua sensibilidade vocal, brincando com um suposto playback, que ecoava na igreja mesmo quando o músico se distanciava do microfone. Bona aproveitou o recurso proposital para contrapor estalos, sons e ruídos, emitindo vocalizações que fazem alusão ao som dos instrumentos e projetando uma aura ritualística que encantou o público olindense.

Optando por se comunicar em inglês com a plateia que lotou a Igreja da Sé, o músico africano disse que, para ter coragem de cantar em português, teve que experimentar a cachaça brasileira. A homenagem ao país tropical veio com a bossa de nova de Tom Jobim, A Felicidade, para alegria do público que não escondeu os sorrisos, acompanhando em coro o trio. Em seguida, Bona selou um dos momentos mais emocionantes do show, quando prestigiou o Rei do Baião cantando Assum Preto e Asa Branca em inglês e arriscando, mais uma vez, trechos em português. O artista ainda teceu elogios à cidade patrimônio histórico, dizendo que os melhores músicos do mundo podem ser encontrados em Olinda. O concerto pode ser acompanhado pelo telão na área externa da Igreja da Sé, espaço que também ficou lotado por quem não conseguiu senha para acompanhar o show dentro da Igreja.

O trio provou que não foi à toa o convite para participar da MIMO. Segundo o diretor artístico do evento, André Oliveira, a fama não é critério para a escolha dos artistas que integram a programação, e sim a coerência artística com a proposta do festival. "Nós viemos construindo uma confiança no público pelas atrações que selecionamos. Não temos interesse em trazer artistas que todos já conhecem. Prezamos pela surpresa na linguagem artística e, sobretudo, pela qualidade musical. Queremos sempre surpreender o público", refletiu em conversa com o LeiaJá.

Nesta quinta-feira (6) a banda pernambucana Babi Jaques & Os Sicilianos lança o vídeo documentário Sabe lá o que é isso, durante a programação da MIMO. A produção homenageia os 80 anos do bloco de carnaval Batutas de São José e conta com a participação do Maestro Spok.

Além da nova versão proposta pelo grupo, o filme investiga a evolução musical do frevo e fala sobre alguns aspectos da história do carnaval de rua do Recife, o aniversário dos Batutas de São José e sobre o próprio bairro recifense. Além da exibição, o lançamento conta ainda com um show da banda, em Olinda.

##RECOMENDA##

Confira o trailer!

Serviço

Sabe lá o que é isso
Quinta-feira (6), 18h – Seminário de Olinda
Sexta-feira (7), 18h – Mercado da Ribeira
Gratuito

Festa de lançamento
Quinta-feira (6), 22h – Terraço de Olinda
Gratuito

Após dar início à estapa educativa, a Mostra Internacional de Música de Olinda - MIMO inicia, nesta quarta-feira (5), sua programação de concertos musicais. De hoje até domingo (9), o sítio histórico de Olinda e as cidades do Recife e de João Pessoa recebem artistas como Egberto Gismonti, Chucho Valdés (cuba), Arnaldo Baptista, Orquestra Contemporânea de Olinda e Calíope.

Quem inicia a série de apresentações é a dupla Richard Bona & Sylvain Luc, que se apresenta às 20h30 na Igreja da Sé, em Olinda. A MIMO dá início também ao Festival MIMO de cinema, que exibe ao todo 25 filmes. Não competitivo, o festival inclui longas, médias e curtas-metragens, todos com referências musicais. A programação traz filmes como Di Melo - o Imorrível, Marcelo Yuka no Caminho das Setas, Siba - Nos Balés da Tormenta e Tom Zé em A Lavagem das Calcinhas Voadoras

Em 2012, a MIMO chegou pela primeira vez a Ouro Preto, cidade histórica de estado de Minas Gerais, onde aconteceu entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro. Confira a programação completa da MIMO aqui.

Depois de passar, pela primeira vez, na cidade histórica de Ouro Preto, Minas Gerais, a Mostra Internacional de Música em Olinda (MIMO) chega a sua nona edição nas cidades de Olinda, Recife e João Pessoa, a partir desta segunda-feira (3) com a etapa educativa. A programação de concertos e shows, aliando o erudito, instrumental e popular, além de mostra de cinema, começa na quarta (5).

O grande destaque do primeiro dia em Olinda é o concerto de Richard Bona, um dos mais prestigiados baixista mundiais, que se apresenta na Igreja da Sé ao lado do guitarrista francês Sylvain Luc, com participaçãoe especial de Marcos Suzano. 

Nesta edição, que segue até o dia 9, são esperadas 120 mil pessoas nesta maratona cultural, que inclui 21 concertos, 25 filmes e a etapa Educativa (workshops, master classes, curso de regência, oficinas e MIMO para Iniciantes).

Confira abaixo a programação do primeiro e do segundo dia em Olinda, Recife e João Pessoa. A programação completa está disponível no site da MIMO.

5/09

Olinda
18h - Panorama Brasil - CURTAS | Com Vista para o Céu, Dona Joventina e MIADO, no Seminário de Olinda
19h - FILME | Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!, na Igreja da Sé
20h30 - CONCERTO | Richard Bona & Sylvain Luc (Camarões/ França) - participação especial Marcos Suzano, na Igreja da Sé

6/09

Olinda

16h - CONCERTO | Orquestra Experimental de Câmara | Regente Israel de França | Solista James Strauss, na Igreja da Misericórdia
18h - Panorama Brasil CURTAS | O Guitarrista no Telhado, Sabe Lá o que é Isso? e Meia Boca Band, no Seminário de Olinda
18h - Panorama Brasil CURTAS | Reprise: Com Vista para o Céu, Dona Joventina, MIADO e Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!, no Mercado da Ribeira
18h - CONCERTO | MIMO in Concert | Concerto dos Professores da MIMO, na Igreja do Carmo
19h - Panorama Brasil - LONGAS| Marcelo Yuka no Caminho das Setas, na Igreja da Sé
19h - CONCERTO | Paraphernalia | Participação especial Marcos Valle, no Seminário de Olinda
20h30 - Panorama Brasil LONGAS | Noitada de Samba - Foco de Resistência, no Mercado da Ribeira
20h30 - CONCERTO | Cyro Baptista, na Igreja da Sé

Recife
18h30 - Orquestra Sinfônica do Recife, no Parque Dona Lindu

João Pessoa
20h - CONCERTO | Richard Bona & Sylvain Luc (Camarões/França) | Participação especial Marcos Suzano, no Teatro Santa Roza 

Nesta quinta-feira (30), a Mostra Internacional de Música em Olinda, MIMO, aporta na cidade de Ouro Preto (MG) para a primeira edição mineira da mostra. A programação, composta por filmes e concertos, segue até o próximo domingo (2).

Depois de Outro Preto, João Pessoa e Olinda recebem a mostra, que acontece, simultaneamente, entre os dias 3 e 9 de setembro.

##RECOMENDA##

Confira a programação da MIMO Ouro Preto:

Quinta-feira (30)

Filme Tambores
Igreja Matriz de N. S. do Pilar, 18h

Filme Tom Zé em A Lavagem das Calcinhas Voadoras (Curta Metragem)
Cine Vila Rica, 20h

Filme Rock Brasília - Era de Ouro
Cine Vila Rica, 20h

Concerto Sonia Rubinsky
Igreja Matriz de N. S. do Pilar, 20h

Sexta-feira (31)

Filme Brasil Somos Nós
Igreja de São Francisco de Assis, 18h

Concerto Egberto Gismonti & Alexandre Gismonti
Casa da Ópera, 18h

Filme Jazz by Giz (Curta Metragem)
Cine Vila Rica, 20h

Filme Raul - O Início, o Fim e o Meio
Cine Vila Rica, 20h

Concerto Richard Bona & Sylvain Luc (Camarões/ França) | Participação especial Marcos Suzano
Igreja de São Francisco de Assis, 20h

Concerto Tom Zé
Praça Tiradentes, 22h

Sábado (1)

Filme Marcelo Yuka no Caminho das Setas
Igreja Matriz de N. S. do Pilar, 18h

Concerto Duo Milewski
Casa da Ópera, 18h

Filme Celeste (Curta Metragem)
Cine Vila Rica, 20h

Filme O Guitarrista no Telhado (Curta Metragem)
Cine Vila Rica, 20h

Filme Canções do Exílio: A Labareda que Lambeu Tudo
Cine Vila Rica, 20h

Concerto Hamilton de Holanda
Igreja Matriz de N. S. do Pilar, 20h

Concerto Carlos Malta & Pife Muderno
Praça Tiradentes, 22h

Domingo (2)

Concerto Coral Sant`Ana | Regente Luiz Barbosa
Igreja de N. S. do Rosário dos Pretos, 11h

Concerto Thiago Delegado
Casa da Ópera, 16h

Filme Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!
Igreja de N. S. do Carmo, 18h

Filme De Martelos e Serrotes (Curta Metragem)

Cine Vila Rica, 20h

Filme Zero (Curta Metragem)
Cine Vila Rica,  20h

Filme Filhos de João, O Admirável Mundo Novo Baiano
Cine Vila Rica, 20h

Concerto Juarez Moreira
Igreja de N. S. do Carmo, 20h

O maior evento de música instrumental gratuito do País chega a sua nona edição com uma programação estendida por 11 dias consecutivos, incluindo a cidade patrimônio de Ouro Preto. A Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO), que surgiu em 2004, traz, em mais uma edição, uma programação que inclui concertos, aproveitando como cenário o interior de igrejas, museus e espaços ao ar livre, além da etapa educativa e da Mostra de Cinema com temática musical.

A primeira edição mineira acontece de 30 de agosto a 2 de setembro. Do dia 3 ao dia 9 de setembro, a MIMO continua a maratona musical em Olinda, Recife e João Pessoa. Unindo o erudito, instrumental e popular, a mostra traz para o Recife e Olinda nomes como Arnaldo Baptista, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, Duo Assad e Orquestra Contemporânea de Olinda. Entre as atrações internacionais, destaque para o jazz cubano de Chucho Valdés, ganhador de oito prêmios Grammy, Richard Bona, um dos mais prestigiados baixista mundiais, e o guitarrista francês Sylvain Luc. Também marcam presença o Quarteto de Cordas Borromeo (EUA), o pianista Mário Laginha e a cantora Maria João, ambos portugueses, e o percussionista brasileiro radicado em Nova Iorque Cyro Baptista.

##RECOMENDA##

Como nas edições anteriores, a MIMO contempla os estudantes e interessados de música com a Etapa Educativa, que proporciona cursos gratuitos, explorando as técnicas usadas e desenvolvidas pelos músicos. As inscrições já encerraram e os selecionados participam de palestras, oficinas e workshops inteiramente gratuitos. O Festival MIMO de Cinema, também aberto ao público, exibe filmes ligados ao universo da música, projetados em telões ao ar livre, nos pátios das igrejas, mercados e museus. São exibidas obras de ficção, animação e documentário nas categorias curta, média e longa inéditas em circuito comercial.

Este ano, dos 91 títulos inscritos, 25 foram selecionados, entre eles: Reggae na Estrada, de Paulinho Sacramento; Tom Zé em: A Lavagem das Calcinhas Voadoras, de Huila Gomes e André Hime; Somos Nós, produzido pela Bossa Nova Filmes de São Paulo e dirigido pelo espanhol Robert Bellsolà, filme premiado como melhor documentário no Festival de Cine Internacional de Ourense (OUFF), na Galícia; além de O Liberdade, de Cíntia Langie e Rafael Andreazza, premiado como Melhor Documentário do Mercosul pelo Júri Oficial no FAM - Festival Audiovisual do Mercosul em 2012.

A distribuição de senhas para os concertos acontece na Biblioteca de Olinda, na Praça do Carmo, às 17h (para concertos com início às 18h e às 19h) e às 18h (para os concertos marcados às 20h30). Os demais concertos/horários em Olinda, Recife e João Pessoa não necessitam de senhas. Só serão distribuídas no máximo duas senhas por pessoa. Mais informações no site oficial do evento.

Confira a programação completa:

Ouro preto


30/08
20h - Sônia Rubisnky, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

31/08
18h – Egberto Gismonti & Alexandre Gismonti, na Casa Da Ópera

20h – Richard Bona & Sylvain Luc (Camarões/França), na Igreja De São Francisco de Assis

22h – Tom Zé, na Praça Tiradentes

01/09

18h – Duo Milewski, na Casa Da Ópera

20h – Hamilton de Holanda, na Igreja Matriz De Nossa Senhora Do Pilar

22h – Carlos Malta & Pife Muderno, na Praça Tiradentes

02/09

11h – Coral Sant’ana Com Regência de Luiz Barbosa, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

16h – Thiago Delegado, na Casa da Ópera

20h – Juarez Moreira, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo

 

Olinda

5/09

20h30 - Richard Bona & Sylvain Luc (Camarões/ França) - participação especial Marcos Suzano, na Igreja da Sé

6/09

18h – Mimo in Concert, na Igreja do Carmo

20h30 - Cyro Baptista, na Igreja da Sé

7/09

16h - Duo Milewsky, na Igreja da Misericórdia

18h – Calíope, no Mosteiro de São Bento

20h30 - Duo Assad (Brasil), na Igreja da Sé

8/09

19h - Maria João e Mario Laginha (Portugal), no Seminário de Olinda

20h30 - Chucho Valdés (cuba), na Igreja da Sé

22h - Orquestra Contemporânea de Olinda (PE), na Praça do Carmo

Participação especial: Arto Lindsay (EUA)

9/09

18h  - Ivan Vilela & Andrea Luisa Teixeira, no Convento de São Francisco

19h - Arismar Espírito Santo, no Igreja Seminário de Olinda

20h30 - Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz - palco da Praça do Carmo

 

Recife

6/09

18h30 - Orquestra Sinfônica do Recife, no Parque Dona Lindu

Arranjos e solista: Marcelo Caldi (acordeon)

Regente: Osman Gioia

7/09

18h30 - Arnaldo Baptista, no Teatro de Santa Isabel

8/09

11h – Mimo in Concert

Encerramento das oficinas de formação de orquestra, no Teatro de Santa Isabel

17h - Orquestra Sinfônica de Barra Mansa & maestro convidados

Encerramento do curso de regência , no Teatro de Santa Isabel

18h30 – Quarteto de Cordas Borromeo (EUA), na Basílica do Carmo

 

 

 

João Pessoa

6/09

20h - Richard Bona & Sylvain Luc (Camarões/ França) - participação especial Marcos Suzano, no Teatro Santa Rosa

7/09

20h – Quarteto de Cordas Borromeo (EUA), na Basílica Das Neves

8/09

20h - Projeto Coisa Fina, na Igreja de São Frei Pedro Gonçalves

Músicos e estudantes já podem se inscrever na etapa educativa da Mostra Internacional de Musica de Olinda (MIMO). As inscrições devem ser realizadas através do site da Mostra.

A programação, que conta com workshops, oficinas e palestras, é inteiramente gratuita. A MIMO acontece no Nordeste (Olinda, Recife e João Pessoa) de 3 a 9 de setembro. Este ano, a Mostra ganha sua primeira edição mineira, na cidade de Ouro Preto, de 30 de agosto a 2 de setembro.

##RECOMENDA##

A 9ª edição da MIMO traz uma novidade. A programação da Mostra Internacional de Música em Olinda chega, em 2012, à cidade patrimônio de Ouro Preto, em Minas Gerais. A mostra nasceu em 2004 e traz uma programação que conta com concertos, cinema e oficinas, sempre relacionados ao universo da música. O projeto já realizou mais de 150 concertos, passando por igrejas, museus e espaços ao ar livre.

Dentro da programação, a Mostra de Cinema traz produções audiovisuais com temática musical, que já exibiu 70 filmes nos oito anos de festival. Através da Etapa Educativa, a MIMO ainda promove worshops e master classes que proporcionam interação de profissionais e estudantes e artistas da música nacional e internacional.

##RECOMENDA##

A programação da 1ª edição mineira começa no dia 30 de agosto e segue até o dia 2 de setembro. Entre 3 e 9 de setembro, a MIMO passa por Olinda, Recife e João Pessoa. Em 2012 Olinda comemora 30 anos como bem histórico e cultural da humanidade (reconhecida pela Unesco) por isso, a edição olindense da Mostra também promete novidades.

Além dos programas e atrações tradicionais, a produção do evento pretende ocupar igrejas da cidade que em outras edições não participavam da programação. Desde 2004 a MIMO já recebeu cerca de 400 mil expectadores.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando