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Antônio Carlos Moreira Pires (1947-2020), mais conhecido como Moraes Moreira, foi um cantor, compositor e uma das vozes do grupo Novos Baianos, além de ser um dos grandes responsáveis pelas composições do grupo.

Nascido em 8 de julho de 1947, no município de Itauçu, na Bahia, Moraes está no imaginário coletivo como um dos rostos principais da Tropicália, iniciativa de vanguarda que unia elementos de inovação estéticas e técnicas junto a elementos tradicionais brasileiros. Seja na mistura dos riffs de guitarras elétricas com o som de zabumbas ou mesmo na lírica, o som remonta tanto ao estilo de Bob Dylan quanto aos repentistas tradicionais.

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Na adolescência, Moraes Moreira aprendeu a tocar violão. Ao mesmo tempo, o artista fazia curso de ciências em Caculé, na Bahia. Além disso, a sanfona de doze baixos tornou-se seu instrumento em festas de São João e outros eventos culturais que aconteciam em Ituaçu.

Apesar de toda a aptidão para a música, a vida de Moraes só começou a se transformar quando o cantor mudou-se para a capital baiana, Salvador. Lá, conheceu Tom Zé, outro grande nome da música popular brasileira. A partir daquele momento, a carreira de Moreira estava prestes a decolar.

Já em Salvador, o artista conheceu Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão. Esse encontro viria a mudar o rumo da história de Moraes. Com eles, o cantor formou o grupo Novos Baianos, um dos principais conjuntos na época da Tropicália.

Ao lado de Luiz Galvão, Moraes compôs quase todas as canções do grupo de 1969 até 1975. Por fim, o grupo lançou o álbum "Acabou Chorare”, o mais popular do grupo. Além disso, o álbum foi considerado pela Rolling Stone Brasil como o melhor álbum da história da música brasileira, entre os 100 melhores, divulgado em 2007.

Moraes deixou o grupo em 1975 e seguiu carreira solo por anos. Com grandes músicas de sucesso, a carreira de Moraes permaneceu ativa até seus últimos anos de vida. O cantor voltou a se juntar com os Novos Baianos duas vezes após sua saída, para a gravação de shows especiais.

Moraes Moreira faleceu no dia 13 de abril de 2020, com 72 anos. O cantor faleceu sozinho em sua casa e tudo indica que ele teve um infarto fulminante enquanto dormia.

Por Matheus Maio

Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira canta desde que “se entende” como gente. Por isso, logo cedo ele tornou-se Boca de Cantor. No início dos anos 1970, após atuar como crooner à frente de orquestras, ele juntou-se a uma turma de conterrâneos e criou um dos mais importantes coletivos da história da música brasileira, os Novos Baianos. Essa história já é bastante conhecida e agora, Paulinho quer mostrar mais: Além da Boca, como chamou o seu primeiro álbum totalmente autoral que chega ao público nesta sexta (20). 

Além da Boca é um álbum “baianamente descansado”, como bem coloca o próprio Boca de Cantor, em entrevista exclusiva ao LeiaJá. O álbum, o primeiro totalmente autoral do artista, começou a ser gerado em 2019 e a chegada da pandemia, no ano seguinte, acabou alterando os planos iniciais de lançamento. No entanto, o atraso transformou-se em mais tempo para “burilar” o trabalho, buscar parceiros e dedicar-se à música. “Os arranjos foram feitos coletivamente em estúdio, o que dá ao disco um tom que parece uma jam session, feito ao vivo. Foi tudo pensado para que no momento certo a gente pudesse lançar”, diz Paulinho.

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E o momento certo, chegou. Nesta sexta (20), o primeiro álbum autoral do músico baiano chega às principais plataformas digitais. O trabalho conta com participações de artistas de diferentes gerações, como Anelis Assumpção, Curumin, Edgar Scandurra, Zeca Balero e Betão Aguiar - filho de Paulinho que, além de tocar alguns instrumentos, assina a produção do álbum. Uma mistura que agregou ao som novas linguagens e um “frescor” que resultou em uma obra bastante heterogênea e repleta de sentido. “A gente quer que todo mudo curta o trabalho, ouça o trabalho, e diga o que achou; fale nas redes, responda a essa pergunta nossa: o que você acha do Além da Boca? É uma festa o disco, e espero que vocês vejam assim também.”

Reprodução

Zero Km

Apesar da imensa saudade de estar nos palcos, Paulinho Boca de Cantor quer, por enquanto, “mostrar o disco de todas as maneiras possíveis”. O músico planeja algumas lives mas vislumbrando excursionar com a novidade pelo país, em breve. “Tenho quase certeza que pelo menos em 2022 vamos voltar aos shows presenciais e aí vamos estar junto com o público, com esse calor que é muito necessário. A gente nunca se acostuma só com lives. A gente quer sentir o público perto e sentir o calor do público cantando e vibrando com a gente. Turnê, sim, à vista”.

É nesse contato que Boca de Cantor experimenta a melhor parte de ser artista e pode festejar, junto aos fãs, toda sua história musical. Dessa forma, o coletivo do qual foi um dos fundadores - e que tem feito novas incursões no palco como na reunião de 2016 - mantém-se presente, muito embora a carreira solo do artista tenha sempre despontado com identidade própria e marcante. “Eu tenho certeza que todo mundo vê Novos Baianos na gente, e vai ver sempre, porque Novos Baianos é muito marcante na nossa carreira e na música brasileira. Temos o maior orgulho de sermos associados aos Novos Baianos”. 

A relevância do grupo garantiu uma renovação de seu público que, claramente, vem colaborando na manutenção de seu legado. A chegada dos mais jovens, que segundo Paulinho sabem todas as músicas, “até as que fizeram menos sucessos”, de cor, encontrou respaldo em sua própria juventude e o resultado é uma explosão musical. “Nessa volta, em 2016, a gente pôde constatar a avidez do público mais jovem pelo nosso trabalho, a grande maioria do público nos shows é de jovens dos anos 2000 pra cá, e a gente fica muito feliz. Porque na verdade, a gente é novo e baiano, e vamos ser sempre novos e baianos porque acordamos todo dia zero km, sem mágoa, e é isso que deixa a gente perto do público jovem e dos novos talentos também”.

Foto: Divulgação/Paola Alfamor

Histórias cantadas e contadas

Aos 75 anos, Paulinho Boca de Cantor carrega muitas histórias para cantar e contar. Nos planos atuais do músico, além da turnê para o novo disco, estão possíveis projetos com os Novos Baianos - de um documentário e até uma série “para que outras pessoas possam viver os Novos Baianos em ficção”.

O artista também tem planejado um livro para deixar registrada parte das experiências que viveu com os colegas de profissão e de arte: "Não é um livro biográfico, é um livro contando momentos inusitados, uma história minha mais circunstanciada, momentos que vivi com meus colegas, coisas engraçadas e que não são tão engraçadas também, momentos que a gente chama de  ‘gloriosamente sofredores’; passamos por muitas coisas. O público tem interesse por esse outro lado nosso e a gente não pode negar isso. A gente tem que contar”.

Muitas dessas histórias, certamente, envolvem outro grande nome da música brasileira, o cantor e compositor Moraes Moreira, falecido em abril de 2020. Moraes foi também um Novo Baiano, parceiro de música e de vida de Boca de Cantor, como ele próprio diz: “um irmão cósmico”. “Moraes era muito próximo a mim, nos últimos anos todo dia a gente se falava umas quatro a cinco vezes, então é uma falta incrível. Mas como a gente sabe que a consciência não morre, morre o corpo, o que a gente fez não morre, então isso dá um certo conforto. Ele é uma presença constante na minha vida, está presente agora aqui comigo, sempre vai estar”. 

 

 

Pouco mais de 10 dias após a morte de seu pai, um dos maiores nomes da música brasileira, o cantor Moraes Moreira, Davi Moreira vai realizar uma live para mostrar o último projeto que desenvolveu ao lado dele. Nesta sexta (24), o guitarrista apresenta parte da trilha que compôs para poemas inéditos de Moraes. Em entrevista, ele falou da simbologia da partida do pai em pleno período de pandemia. 

Moraes Moreira faleceu no dia 13 de abril, exatamente um mês após entrar em quarentena. Recolhido, ele se incomodava de não poder fazer shows nem ver a neta Alice, de sete anos, filha de Davi, mas com um check-up feito no último mês de janeiro e saúde em dia, aguardava o fim da reclusão social escrevendo e criando.

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Em entrevista ao jornal O Globo, o herdeiro do eterno ‘novo baiano’ falou sobre sua estreita ligação com o pai. “É uma saudade inexplicável, sabia que quando esse dia chegasse nunca estaria preparado. Tínhamos uma relação simbiótica, de espelho. Quando eu estava agoniado, ele ligava e dizia: ‘bicho, eu tô sentindo daqui’”. Davi revelou que a última mensagem que recebeu de Moraes, dois dias antes de sua partida, dizia: “Meu filho, como sinto saudades suas. Você é meu melhor amigo”. 

Para Davi, a morte de Moreira em plena pandemia tem uma simbologia forte. Moraes estava com 72 anos de uma vida intensa de trabalho e sua partida fez reverberar sua obra musical. “O país está parado e olha para a obra dele. É forte o simbolismo de ele ter partido agora. Não ficou impossibilitado de fazer show por velhice ou problema de saúde”. Nesta sexta (24), Davi faz uma homenagem ao pai em uma live, às 15h, em sua página oficial no Instagram, executando a trilha que compôs para 25 poetas inéditos de Moraes. “Tudo que recebi dele pude começar dar de volta como guitarrista e arranjador. Realizei um sonho de menino”. 

Na última segunda-feira (13), os fãs de Moreas Moreira ficaram tristes com a sua morte. Vítima de um infarto, o músico recebeu na internet homenagens de admiradores e amigos. Neste sábado (18), os cantores Gilberto Gil e Baby do Brasil falaram um pouco sobre o artista. Participando do programa 'É de Casa' através de um vídeo, Baby afirmou que soube da morte do amigo pela imprensa.

"A imprensa descobriu o meu telefone, e me perguntou se era da assessoria dos Novos Baianos. Eu disse que sim e me pediram para confirmar a morte de Moraes Moreira. Eu falei que ele não tinha morrido, que podiam ficar tranquilos, mas a mulher contou que estava em toda a mídia", explicou. "A obra de Moraes é única", frisou a cantora.

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Já Gilberto Gil relembrou do ex-integrante dos 'Novos Baianos' com nostalgia. "Meu pai era médico da família dele. E, depois, quando ele foi para Salvador, nos momentos que antecederam a junção dos Novos Baianos, nos aproximamos. E dali em diante foi sempre uma interação muito grande e muito permanente entre nós", disse. Durante sua participação no programa, Gil cantou o clássico Preta Pretinha.

Passado o choque inicial pela notícia da morte de Moraes Moreira, na última segunda (13), Paulinho Boca de Cantor - amigo pessoal e companheiro musical do fundador do grupo Novos Baianos - falou sobre o amigo em um comunicado enviado à imprensa . Paulinho revelou que falava com Moreira diariamente e que os dois estavam com muitos planos para o grupo que os fez famosos no final da década de 1960. 

Na nota, Paulinho falou de maneira afetuosa sobre o amigo. Ele contou que os dois mantinham um contato diário e que ficou muito surpreso com a morte do músico pois ele estava com boa saúde. “ As nossas ligações eram para falar de trabalho ou para dar muita risada da vida e da nossa história. A gente se falava de três a quatro vezes por dia. Ontem, achei estranho. Mas anteontem a gente falou sobre a Páscoa em casa. Ele falou que ia mandar fazer um bacalhau. A gente se falava todos os dias e se perguntava, 'como é que está?'. Ele estava bem. Claro que ele tinha alguns problemas de saúde e a gente já tem uma certa idade, já éramos os usados baianos", disse. 

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Moraes Moreira estava com 72 anos e sofreu um infarto durante o sono. O corpo dele foi encontrado em sua casa, na última segunda (13), por uma funcionária. Paulinho contou que ficou muito chocado com a notícia da partida do amigo e que só horas depois pôde falar sobre ele. Emocionado, ele foi só elogios ao músico. “O Moraes viveu intensamente a música, a fé, a alegria e o Carnaval. Ele era o grande timoneiro com aquele violão que não existe nada igual. Todos os artistas que tocam violão sabem da capacidade que ele tinha de fazer um show de voz e violão, botando todo mundo para dançar. As composições contando o que a gente estava vivendo, aquela alegria.”

Paulinho também revelou que ele e o amigo estavam com planos para o grupo Novos Baianos e que Moraes estava bastante animado com eles. "Nós estávamos cuidando dos Novos Baianos como nunca. A gente sempre se ligava. Tinha uma amizade e amor. Era só ver como a gente se encontrava. A gente estava muito próximo e só agora, depois de algumas horas, consegui falar alguma coisa. Além de muito triste, tenho certeza absoluta que todo o Brasil vai reverenciar para sempre a vida deste grande cantor, grande compositor, grande homem e grande baiano”.

Nesta segunda-feira (13), diversas pessoas repercutiram a morte do cantor e compositor Moraes Moreira. Fãs usaram as redes sociais para prestar homenagens ao artista. No seu perfil do Instagram, Maria Rita emocionou os seguidores ao publicar um texto se despedindo do ex-sogro. Ela foi casada com Davi Moraes, filho do músico.

"Ele foi descansar. o avô da minha filha. O cara de quem ela tinha medo quando neném e que logo se tornou um de seus melhores amigos. Descansando. A ideia é inconcebível: ele era enorme. Talento, inteligência, generosidade, volume, voz, cabelo. Era isso que assustava a neném", escreveu ela.

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E completou: "E foi essa alma enorme que conquistou aquela neném, com paciência, graça e amor. Eu escrevo aqui sobre o avô da minha filha porque escrever sobre o cara me causa emoção maior. Minha admiração vem de berço". A apresentadora Astrid Fontenelle deixou uma mensagem carinhosa para Maria Rita. "Sinta-se abraçada.... perda muito sentida!!! Amo Moraes!!!!", comentou.

Moraes Moreira faleceu por volta das 6h de hoje, aos 72 anos, no Rio de Janeiro, após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Segundo informações do G1, informações do velório e enterro não foram divulgadas para que não haja aglomeração como sugerem os órgãos de saúde, por conta da pandemia do coronavírus.

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O cantor e compositor Moraes Moreira faleceu nesta segunda (13), durante o sono, em sua casa na Gávea, Rio de Janeiro. Ele tinha 72 anos e a causa da morte ainda é desconhecida.  

De acordo com o jornal Metrópoles, a morte de Moreira foi confirmada pela assessoria de imprensa do cantor. Ainda segundo a publicação, familiares do artistas asseguraram que ele não apresentava nenhum problema de saúde e a morte teria acontecido durante o sono. Informações sobre velório e enterro não foram divulgadas. 

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Moraes Moreira era um dos maiores nomes da música popular brasileira. Ele foi um dos criadores do grupo Novos Baianos, no final da década de 1960, ao lado de Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão. A última postagem de Moraes em seu Instagram foi feita no dia 18 de março. Nela, o artista revelou que estava aproveitando o isolamento social para criar. “Oi pessoal estou aqui na Gávea entre minha casa e escritório que ficam próximos, cumprindo minha quarentena, tocando e escrevendo sem parar.”

 

O shopping RioMar Recife irá reunir o talento de Davi e Moraes Moreira para celebrar o Dia dos Pais na próxima sexta-feira (9). A partir das 20h, no Piso L3 do centro de compras, pai e filho apresentarão gratuitamente um show com os grandes clássicos da carreira.

Na companhia de Davi, o ex-integrante do grupo Novos Baianos promete não deixar ninguém parado com os sucessos "Preta Pretinha", "Brasil Pandeiro", entre outros. Davi e Moraes Moreira também vão surpreender o público com uma homenagem ao cantor e compositor João Gilberto, morto no início de julho. Os músicos farão uma releitura intimista da canção "Chega de Saudade".

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A programação cultural do shopping teve início nesse sábado (3), com a presença do poeta paraibano Jessier Quirino. Ele apresentou o espetáculo "Contos e Causos". 

Serviço

Show de Moraes Moreira e Davi Moraes

9 de agosto | 20h 

Piso L3 do shopping RioMar Recife - Avenida República do Líbano, 251, Pina

Entrada gratuita

Um dos grupos musicais mais importantes e queridos no Brasil na década de 1970, os Novos Baianos trouxeram uma alegria e uma mistura de influências que marcou a música brasileira. Bossa Nova, MPB, rock, samba, frevo, forró, quase tudo cabia no caldeirão daquela banda que morava toda junta, formando uma espécie de comunidade 'hippie' no Rio de Janeiro.

Baby Consuelo (ou do Brasil), Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Dadi e o compositor Luiz Galvão gravaram músicas que até hoje estão na boca de muita gente, mesmo os mais jovens. Nesta sexta (1º), os Novos Baianos trazem ao Recife o show 'Acabou Chorare', que revive o disco mais conhecido do grupo. Os Novos Baianos estão em turnê desde 2016, após uma reunião.

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Para entrar no clima, relembre nove músicas clássicas dos Novos Baianos:

Vamos pro mundo

Música que dá título ao álbum lançado em 1974, depois do grande sucesso de 'Acabou Chorare' e 'Novos Baianos F.C.' A canção reúne muito da cara mais brasileira da obra dos baianos, e é um convite que inicia nossa lista:   

 

Dê um rolê

'Não se assuste, pessoa, se eu te disser que a vida é boa'. O verso já seria o suficiente, se a música - recentemente gravada por Pitty - também não dissesse 'Eu sou amor da cabeça aos pés'. Um clássico:

 

Colégio de Aplicação

No repertório do primeiro álbum dos Novos Baianos, 'É ferro na boneca', 'Colégio de Aplicação' traz o lado mais pop e rock da banda, que depois da famosa visita de João Gilberto passou a abraçar cada vez mais sua brasilidade e mesclá-la com influências mundiais.

 

preta pretinha

Talvez o maior sucesso da banda, de harmonia e letra simples, mas capaz de cativar qualquer um. Preta Pretinha é canção certa no barzinho. Você provavelmente já cantou com animação: 'Me chamar, me chamar, enaquanto corria a barca': 

Besta é tu

Do álbum 'Acabou Chorare', a divertida canção pergunta, em pleno regime militar: 'Por que não viver esse mundo, se não há outro mundo?'.

 

Mistério do planeta

Para os fãs da banda, essa canção certamente tem um lugar especial no coração. Com letra profunda e instrumental bastante trabalhado, 'Mistério do Planeta' é a primeira música que muita gente lembra quando pensa nos Novos Baianos: 

Vagabundo não é fácil

'Se eu não estivesse com afta até que faria uma serenata pra ela'. De maneira sarcástica e despreocupada, os Novos Baianos falam sobre o amor:

A menina dança

A voz de Baby cai como uma luva na canção, que décadas depois foi interpretada por Marisa monte, também com sucesso. Com o suingue dos baianos, não é só a menina que dança:

 

Brasil Pandeiro

A regravação da canção de Assis Valente - que havia sido preterida por Carmen Miranda na década de 1940 - se transformou num verdadeiro hino para os brasileiros. Com o refrão 'Brasil, esquentai vossos pandeiros, iluminai os terreiros, que nós queremos sambar' e o experimentalismo dos Novos Baianos, 'Brasil Pandeiro' encerra da melhor maniera nossa lista. Obrigatória:

Atualmente com a turnê ‘Acabou Chorare’ pelo país, os Novos Baianos aproveitaram o sucesso do reencontro do grupo que foi sucesso nos anos 1970, para anunciar que irão gravar um novo álbum com músicas inéditas, com previsão de lançamento para 2019 e produção da Som Livre.

O grupo formado por Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão estarão no Recife no dia 1º de dezembro para apresentar o show cujo repertório inclui ‘Preta Pretinha’, ‘Brasil Pandeiro’, e ‘A Menina Dança’. O show dos Novos Baianos estava marcado para o dia 5 de agosto na capital pernambucana, mas teve que ser adiado por conta de uma internação de Moraes Moreira, que já teve alta e retomou a agenda junto a banda.

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Alguns shows do grupo ‘Novos Baianos’ precisaram ser remarcados por conta do estado de saúde de Moraes Moreira, um dos integrantes. Essa semana o músico de 70 anos foi internado por conta de uma úlcera gástrica. Agora liberado do hospital, ele voltará aos palcos com os Novos Baianos no próximo dia 18, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.

No Recife, a apresentação que seria realizada no dia 5 de agosto precisou ser remarcada, e agora será no dia 1º de dezembro, no Classic Hall. Em Fortaleza o show também foi adiado e a nova data será no dia 21 de novembro.

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Em nota, os produtores informaram que os ingressos já comprados ainda terão validade para as novas datas de apresentação do grupo nas capitais pernambucana e cearense. As normas sobre possíveis devoluções serão informadas em breve. A produção dos Novos Baianos informou que para mais informações basta contatá-los por meio do email atendimento@multientretenimento.com ou pelo telefone (85) 3033-1010.

Neste sábado (5), seria realizado no Classic Hall, em Olinda, o show dos 'Novos Baianos'. A apresentação, no entanto, precisou ser remarcada. O grupo é formado por Moraes Moreira, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, que traria ao Recife a turnê 'Acabou Chorare – Os Novos Baianos se Encontram', que revive sucessos antigos, da década de 1970. 

Ainda não foi feito um pronunciamento oficial por parte da produção, mas as explicações devem ser divulgadas ainda hoje, dando mais detalhes sorbe o adiamento, nova data e o que fazer com os ingressos já adquiridos. Especula-se que o motivo da decisão seja o estado de saúde do cantor e compositor Moraes Moreira, que foi internado no Rio de Janeiro devido a uma úlcera gástrica.

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Na próxima sexta-feira (3), o cantor Moraes Moreira fará show na capital pernambucana. O espetáculo, que estreou em abril deste ano em São Paulo, traz repertório dos áureos tempos do cantor que marcou a história da música brasileira. A apresentação será realizada no Teatro RioMar Recife.

Para este show, o artista espera promover um encontro de gerações, unindo seu público já consolidado a jovens que demonstram interesse por sua obra. Entre os sucessos que serão tocados estão Brasil Pandeiro’, ‘Preta Pretinha’, ‘Acabou Chorare’ e ‘O Mistério do Planeta’. 

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A turnê passa ainda por Natal (Teatro Riachuelo, 4 de junho) e Fortaleza (Teatro RioMar, dia 5). Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 40 na bilheteria do centro de compras ou no Ingresso Rápido

Moraes Moreira canta Novos Baianos

Dia 3 de junho (sexta) |21h

Teatro RioMar Recife (Avenida República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping)

Balcão Nobre: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

Plateia Alta: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Plateia Baixa: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)

(81) 4003-1212

Últimos dias para curtir a programação do Festival de Inverno de Garanhuns de 2015. O FIG termina neste sábado (25), mas até lá muitas atividades como artes cênicas, circenses, visuais e shows ainda aquecem o público que visitar a Cidade das Flores por estes dias.

O Parque Euclides Dourado recebe espetáculos de dança e teatro para crianças como o Majho Majhobê Olubajé, da Cia. Pé-Nambuco de Dança, nesta quinta (23), às 16h, e a peça infantil Era uma vez um rio, na sexta (24), também às 16h. Na Casa Galeria Galpão, localizada no prédio do antigo Fórum de Garanhuns, quatro exposições fotográficas - Vivências: Pernambuco - Alagoas, de Luciana Ourique; A Praia, de Marina Feldhues; Seu Abíllho - História de um nordestino, de Amanda Pietra; e o projeto @FIGmatik, de Iezu Kaeru - seguem em cartaz até o último dia do festival.

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Nos palcos musicais grandes artistas locais e nacionais animam o encerramento do FIG. Na quinta (23), Moraes Moreira e o filho, Davi Moreira, sobem ao Palco Mestre Dominguinhos apresentando seu novo projeto conjunto. Além deles, Maciel Salu, Orquestra Popular do Recife com o Maestro Ademir Araújo e o projeto Bendito Samba também passam pelos palcos do festival.

No sábado (25), fechando a programação estarão Johnny Hooker, Mombojó e a banda de pop rock Capital Inicial. Confira alguns dos destaques da programação musical deste último final de semana do FIG 2015.

Quer saber de mais eventos? Visite a Agenda LeiaJá

Quinta (23)

Palco Mestre Dominguinhos

22h - DJ Dolores: Banda Sonora

23h10 - Pepeu Gomes

0h30 - Davi Moraes e Moraes MOreira

Palco Pop

20h20 - Jam da Silva

21h30 - Maciel Salu

Palco Instrumental

20h - A Trombonada

212h - Orquestra Popular do Recife e Maestro Ademir Araújo

 

Sexta (24)

Palco Mestre Dominguinhos

0h - Mariene de Castro

1h30 - Bendito Samba: Mariana Aydar, Zezé MOta, Karynna Spinelli, Rita Benneditto, Roberta Nistra e Monica Feijó

Palco Pop

20h20 - Silvério Pessoa

21h30 - Tiê

Palco Instrumental

21h - Maestro Duda e Quinteto de Metais

 

Sábado (25)

Palco Mestre Dominguinhos 

23h10 - Bonsucesso Samba Clube

0h - Mombojó

1h30 - Capital Inicial

Palco Pop

20h20 - Wado

21h30 - Johnny Hooker

Palco Instrumental

20h - Frevotron - DJ Dolores, Maestro Spok e Yuri Queiroga

Moraes Moreira vem ao Recife comemorar os 40 anos do disco Acabou Chorare, dos Novos Baianos, banda da qual fez parte. Junto a ele, seu filho Davi Moraes também participa do show comemorativo. A noite acontece no Baile Perfumado neste sábado (1º). Completando a programação a banda Seu Chico e os DJs Lezo e Renan Ferraz também se apresentam.

Mesmo 40 anos após o seu lançamento, o álbum Acabou Chorare continua sendo um dos mais importantes da música popular brasileira. A Revista Rolling Stone Brasil o classificou em primeiro lugar na votação dos 100 melhores álbuns da história da música nacional. Aclamado por jornalistas, produtores e pela crítica musica, o disco é, também, um dos mais influentes dos artistas da atualidade. 

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Serviço

Turne do Acabou Chorare com Moraes Moreira e Davi Moraes e Show do Seu Chico, Djs Vinícius Leso e Renan Ferraz

Sábado (1º) | 22h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$60, R$ 30 e R$ 40 (social) 

A poesia dominou o Recife Antigo de Coração deste domingo (25). Além da realização em paralelo do Festival de Poesia do Recife, na Torre Malakoff, uma apresentação musical saudou a vida e obra do escritor Paulo Leminski, no Marco Zero. Moraes Moreira fez um show especial ao lado de Estrela Ruiz Leminski, filha do poeta, com um repertório exclusivo de músicas compostas por Paulo.

Intitulado “Essa Noite Vai Ter Sol”, o show resgata composições de Leminski que fizeram sucesso na voz de artistas como Ney Matogrosso, da banda A Cor do Som e do próprio Moraes Moreira. Canções como “Razão”, “Mancha de Dendê Não Sai” e “Leda” fizeram parte da apresentação de pouco mais de uma hora que atraiu um bom público, no início da noite deste domingo. 

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Ao subir ao palco, Moraes Moreira reverenciou o amigo e parceiro de composições, lembrando a atualidade da obra de Leminski. “Vimos os milhares de exemplares vendidos de Toda Poesia, recentemente lançado. Isso é importante e ajuda a acabar com o mito de que poesia não vende”, afirmou o ex-integrante dos Novos Baianos. Em 2013, a obra citada por Moreira, lançada pela Companhia das Letras, chegou a vender mais do que o best-seller Cinquenta Tons de Cinza. 

Público correspondeu – “Essas músicas são maravilhosas, lembra toda minha juventude, me faz recordar de uma época em que tínhamos uma liberdade de pensamento e uma tranquilidade que hoje não mais se tem”, rememorou, nostálgica, a profissional de relações públicas, Ana Cavalcanti, que foi curtir o show com a sobrinha. 

Vindo da exposição Múltiplo Leminski, organizada na Torre Malakoff, o poeta e professor Jomard Muniz de Britto também estava satisfeito com o show. “O espetáculo está ótimo. Não é só uma estrela Leminski, é uma constelação inteira”, brincou Jomard enquanto distribuía panfletos com poesia de sua autoria sobre a obra de Leminski. 

Neste domingo (25), para dar abertura à última semana da exposição Múltiplo Leminski, os cantores Estrela Rui Leminski, Téo Ruiz e banda fazem show na praça do Marco Zero às 18h. Quem participa também da apresentação é o cantor e compositor Moraes Moreira.  O repertório será composto pelas canções do escritor curitibano.

Desde o final de março, a exposição Múltiplo Leminski está em cartaz na Torre Malakoff e reúne mais de mil peças originais do acervo familiar do autor. 

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Serviço:

Show Essa Noite vai ter Sol

Domingo (25) l 18h

Praça do Marco Zero (Avenida Alfredo Lisboa, Bairro do Recife)

Exposição Múltiplo Leminski

Terça (27) a sexta (30) l das 10h às 18h 

Torre Malakoff (Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife)

Gratuito

A percussionista e baterista pernambucana Lara Klaus vai estar em Nova York, durante os meses de novembro e dezembro, para ministrar um workshop sobre Percussão e Música Nordestina na New York University e na escola Maracatu New York.

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Lara Klaus é graduada na Universidade Federal de Pernambuco e Universidade de Aveiro (Portugal). Ao longo da carreira, fez parte de vários grupos e tocou com renomados artistas brasileiros como Emílio Santiago, Moraes Moreira, Elba Ramalho, Fafá de Belém, André Rio, Luciano Magno, entre outros. Atualmente, Lara ministra workshops de percussão e música do nordestina, dentro e fora do Brasil, e dá aulas de percussão para pessoas com necessidades especiais.

A organização do Rock in Rio divulgou nesta terça-feira o calendário de atrações do palco Sunset, cuja proposta é mesclar estilos musicais. Os shows vão reunir mais de 50 artistas, sendo 26 estrangeiros. Esse é o palco secundário do evento. As atrações principais vão se apresentar no palco Mundo, mas será possível acompanhar todos os shows, pois as exibições no Sunset vão ocorrer às 19h20, horário em que não haverá atrações no palco principal.

Entre as atrações do Sunset figuram norte-americanos como The Offspring, Living Colour, Ben Harper, George Benson, Marky Ramone e Gogol Bordello, a neozelandesa Kimbra, a africana Angeliqué Kidjo, portugueses como Orelha Negra e Aurea e o italiano Lorenzo Jovanotti. A música nacional estará representada por Lenine, Mallu Magalhães, BNegão, Nando Reis, Elba Ramalho, Moraes Moreira e Roberta Sá, entre outros. O Sunset ainda terá três convidados especiais: Sebastian Bach, Bullet For My Valentine e Rob Zombie.

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No palco Sunset os artistas podem interpretar o repertório uns dos outros, convidar mais gente para cantar e exibir sua criatividade em shows especialmente preparados para o evento. Cada apresentação começa a ser montada meses antes do Rock in Rio, em um trabalho artesanal. Os músicos se reúnem no Rio alguns dias antes de suas apresentações para realizar no mínimo três ensaios com seus parceiros.

O Rock in Rio vai acontecer nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A venda de ingressos começa em 4 de abril, às 10 horas, no site do festival, onde também pode ser consultada a programação completa. Cada ingresso custa R$ 260 (inteira) e R$ 130 (meia-entrada) e não há taxa de conveniência. Os ingressos serão entregues pelos Correios ou podem ser retirados diretamente no Rio de Janeiro, a partir de 16 de julho, em postos a serem definidos. Nos dias de festival a retirada poderá ser feita apenas na Cidade do Rock.

Entre as tantas homenagens ao centenário do Rei do Baião Luiz Gonzaga este ano, mais uma delas tem início nesta sexta-feira (12) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Vale do Anhagabaú, em São Paulo. É a série musical Gonzagão 100 anos, que já passou por Brasília e agora chega à capital paulista com organização do CCBB de São Paulo.

Idealizado por Andréa Alves e com curadoria de Daniel Gonzaga - neto do sanfoneiro - o projeto apresenta quatro espetáculos com artistas de expressão nacional, escalados por mesclar diferentes linguagens. A ideia é mostrar como Gonzagão percorreu o país com sua obra.

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Nesta sexta (12), quem sobe ao palco é Moraes Moreira, acompanhado de Carlos Malta e Pife Muderno para apresentar o espetáculo Sertão de Cores e Amores, com direção musical de Daniel Gonzaga. No dia 20 de outubro, a homenagem fica por conta de Otto, Casuarina e Bebê Kramer no acordeon.

Dia 21 é a vez de Chico César, Lucy Alves (acordeon) e o Quinteto da Paraíba. Encerrando a série no dia 3 de novembro, sobem ao palco do CCBB Daniel Gonzaga e As Chicas, grupo que tem como integrante a cantora Amora Pêra, também neta de Gonzagão. "O dia do Chico César é mais sofisticado, o do Moraes é mais popular. Tem o Casuarina, mais ligado ao samba, mas que já tocou muito forró, acompanhado do Otto, que traz uma expressão pernambucana", disse Andréa a Folha de São Paulo.

Serviço

Gonzagão 100 anos

Sertão de Cores e Amores – com Moraes Moreira, Carlos Malta e Pife Muderno

Sexta-feira (12), 16h

Centro Cultural Banco do Brasil (Boulevard São João, Vale do Anhangabaú – entorno CCBB SP)

Gratuita (retirar ingresso uma hora antes)

Informações: (11) 3113 3651 | www.bb.com.br/cultura

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