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Juvenal Juvêncio sonhava deixar a presidência do São Paulo em abril com o projeto de cobertura aprovado e terminar a sua carreira política com um legado a ser lembrado por décadas, mas por enquanto o desejo do dirigente corre o risco de terminar em um melancólico pesadelo. Incomodados com a forma como o acordo foi fechado, opositores endureceram o discurso, conseguiram ter acesso aos contratos e agora fazem uma série de contestações que ameaçam a realização da obra, orçada em R$ 460 milhões e que prevê também a construção de uma arena para 28 mil pessoas e um estacionamento para dois mil carros.

"A parte da engenharia está toda errada. Os demais aspectos parecem todos corretos, mas a construção carece de respostas", resumiu Marco Aurélio Cunha, conselheiro da oposição e futuro integrante da chapa de Kalil Rocha Abdalla à presidência. Antigo aliado de Juvenal Juvêncio e ex-superintendente de futebol, é ele que encabeça as críticas ao projeto.

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Seu contraponto é José Francisco Manssur, assessor especial da presidência e principal articulador da empreitada. "Há alguns dias o Marco deu uma entrevista falando que não tinha visto os contratos, mas um dos membros da comissão que eles montaram admitiram que viram todos os documentos e o desmentiu; agora ele vem com essa história de engenharia para consertar", rebateu, para em seguida fustigar. "A Andrade Gutierrez disponibilizou 40 projetos, eles pediram para ver três".

O tiroteio entre situação e oposição já afastou a construtora da obra, mas o São Paulo garante ter 10 interessados em assumir o projeto. Outro ponto de discórdia é a construção do prédio de estacionamentos. Os dois lados têm opiniões bastante divergentes quanto ao local da obra. O projeto original prevê a obra no complexo esportivo do clube, mas a oposição apresentou na última quinta-feira uma solução de estacionamento subterrâneo que desalojaria os sócios dos campos de futebol por cerca de seis meses.

"Eles falam em mandar os sócios para jogar em Cotia e no CT da Barra Funda. Como fazer isso, se são locais de treinamento? Sem contar que nossos estudos mostram que essa opção é mais cara", criticou Manssur.

TEMOR E LEGADO - O assessor especial da presidência diz que teme que a briga política acabe melando o projeto. "Quando disse que a Andrade sairia, me acusaram de terrorismo. E ela saiu. Tenho medo sim que isso possa acontecer", disse, para voltar à carga. "O que acontece é que ninguém quer que o Juvenal saia como o mentor dessa obra. A pessoa tem direito de não gostar do projeto, mas levar problemas pessoais para a esfera do clube é demais".

Kalil Rocha Abdalla, candidato da oposição à presidência, nega e vê pressa excessiva da oposição. "A obra será dele, ninguém vai esconder que foi ele que programou. Mas por que de uma hora para outra ele quer fazer? Querer fazer disso uma questão de honra é que não dá", criticou.

Para tentar garantir a votação do projeto, a situação manobra para colocar o projeto na pauta no mesmo dia da eleição presidencial. Desta forma conseguiria os 75% de quórum para votar e impediria uma fuga da oposição, que considera a ideia um "golpe". "Nossa preocupação é que o São Paulo não passe o que Palmeiras e Grêmio passam com suas arenas", disse Kalil. "É uma comparação grotesca, vamos ceder apenas a área da arena multiuso e por 10 anos, não é nada como os outros fizeram", explicou Manssur.

Opiniões divergentes e que cada vez parecem mais longe de um consenso, brigas políticas e questionamentos de ambos os lados são os desafios a serem superados para que a reforma do Morumbi não se transforme num retumbante fiasco. A julgar pela falta de flexibilidade dos dois lados, é difícil ver uma saída para o caso.

A construtora Andrade Gutierrez desistiu de participar do projeto de reforma do Morumbi, mas não deixou o São Paulo em uma sinuca de bico. Os executivos da empresa se encontraram nesta terça-feira (28) com o presidente Juvenal Juvêncio e entregaram todos os projetos e estudos realizados até aqui para que o clube siga a empreitada com outro parceiro.

Em termos práticos, portanto, o clube só precisa de um novo parceiro para fazer a reforma do estádio como planejava e não terá que recomeçar o projeto do zero. O São Paulo, inclusive, já iniciou conversas com outros interessados e espera encontrar um substituto para a construtora.

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Diante do fim da parceria, Juvenal Juvêncio voltou à carga contra a oposição são-paulina. Ele a responsabilizou pelo fim do acordo com a Andrade Gutierrez, por causa do boicote à reunião do Conselho Deliberativo no fim do ano passado e dos "insultos" proferidos contra a construtora na reunião aberta aos sócios que aconteceu no dia 25 de janeiro.

"Toda documentação nos foi entregue hoje (terça-feira), todos os estudos e levantamentos estão em nossas mãos. Foi um trabalho de dois anos e meio, eles não iriam simplesmente jogar fora. É uma pena que o comportamento de uma minoria estridente tenha redundado nisso, mas o projeto continua valendo. Ofenderam pessoas sérias, assustaram alguns acionistas, foi tudo errado e lamentável", afirmou o presidente do São Paulo.

A expectativa agora é que o projeto sofra algum atraso, mas, segundo Juvenal Juvêncio, "nada que ultrapasse algumas semanas". Para o presidente, o fato de ter 100% da documentação entregue pela construtora facilita a busca de um novo interessado no projeto.

"A Andrade Gutierrez fez todo o levantamento. Não precisamos mais de uma construtora para elaborar o projeto. Agora, queremos apenas alguém que faça a obra acontecer. Precisamos de alguém capaz de levantar essa estrutura e serão muitos os interessados, tenho certeza disso", emendou o dirigente.

"Para tanto, já obteve dos demais parceiros, LACAN, XYZ e Multipark, a garantia do interesse firme em prosseguir no projeto e, principalmente, é relevante o fato de o Fundo de Investimento Imobiliário constituído com a finalidade de captar os recursos para elaboração das obras ter sido devidamente registrado pela CVM no último dia 15 de janeiro de 2014", explicou a nota oficial do clube.

Orçada em R$ 460 milhões, a reforma do Morumbi prevê a cobertura do estádio, a construção de uma arena de 28 mil lugares para shows intermediários e também um prédio com duas mil vagas de estacionamento. Segundo o clube, o dinheiro para a realização das obras já está captado.

A polêmica em torno da votação sobre a cobertura do Estádio do Morumbi foi o estopim para mais um choque entre situação e oposição no São Paulo a quatro meses das eleições. A atitude dos liderados por Kalil Rocha Abdalla mostrou que, embora ainda seja favorito, o grupo de Juvenal Juvêncio - que tem Carlos Miguel Aidar na cabeça de chapa - deve enfrentar uma resistência raramente vista nos últimos tempos.

Como é comum na política, ambos os lados cantam vitória. "Não penso como seria um mandato com o Aidar porque vou ganhar", garante Kalil, que foi diretor jurídico na gestão Juvenal até abril. Rompido com o antigo aliado, ele culpa justamente o presidente pelo acirramento da disputa. "Ele é o ponto da discórdia. É o Coronel Juvenal, quer fazer as coisas do jeito dele". Para Aidar, a proporção será de quatro votos da situação para cada um da oposição.

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O aliado de Juvenal defende o presidente e responsabiliza Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente do clube, pelo momento de tensão. "Estamos vivendo esse clima por causa de um vereador que deveria estar tomando conta da cidade e não quer ver o São Paulo crescer. O Marco seria o candidato, mas viu a rejeição que tinha e emplacou o Kalil", critica Aidar.

Apesar da forte discordância sobre os métodos de Juvenal, os candidatos possuem ótima relação e esperam um debate em alto nível, algo que tem sido raro até aqui. "O Kalil é meu amigo e será um debate de gente grande, coisa bonita e no plano das ideias", promete Aidar. "Haverá civilidade."

Kalil vai mais além e diz não ser de oposição, levando o debate para as decisões pessoais do presidente. "Não tenho problema com ninguém, nem com o Juvenal, o que não concordo são com essas atitudes desesperadas como a da votação da cobertura do Morumbi", diz.

A eleição acontece na segunda quinzena de abril e é definida pelos conselheiros: são 160 vitalícios (quatro morreram) e 80 que serão escolhidos pelos sócios na primeira metade do mesmo mês. É justamente nesse grupo que os dois lados se apoiam. "Temos maioria nos vitalícios e vamos ganhar pelo menos 50 dos eleitos", aposta Kalil. "Os sócios reconhecem o trabalho estupendo de Juvenal", diz Aidar. Só um terá razão.

Membros da oposição do São Paulo estudam travar a votação desta terça-feira que pode sacramentar a assinatura dos contratos que liberam a construção da cobertura do estádio do Morumbi. A alegação é de que os conselheiros tiveram pouco tempo para discutir o assunto e que muitos pontos não foram esclarecidos por causa das dificuldades de ter acesso ao documento.

O tema é visto pelos oposicionistas como uma "casca de banana" por se tratar de um projeto sonhado pela torcida; ninguém quer ser visto como responsável por enterrar a empreitada. Dessa forma, eles pedem que o clube adie a votação para o tema ser examinado com mais calma e ressaltam que o projeto é bem visto por todos.

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"Que fique claro que ninguém é contra a cobertura, mas nos foi passado apenas uma minuta muito superficial do contrato que deixa vários pontos sem serem respondidos. Trocaram o banco que faria o financiamento; antes era o Bradesco e agora é o BTG Pactual. Não nos falaram se haverá alguma necessidade de contrapartida. O ideal seria adiar essa votação para o início do ano que vem", afirmou Marco Aurélio Cunha, membro do Conselho e opositor a Juvenal Juvêncio.

Dessa forma, os conselheiros podem tentar melar a votação manobrando através de uma brecha no estatuto do clube. Segundo os oposicionistas, uma votação só pode acontecer se 75% do total do Conselho (formado por 240 conselheiros, sendo 160 vitalícios e 80 eleitos) estiver presente, mas esperam o contragolpe da situação afirmando que o projeto será aprovado com 75% dos votos de quem estiver presente à sessão. A reportagem consultou o estatuto e não encontrou nenhum parágrafo sobre a presença necessária para a aprovação de contratos.

Anunciado há dois anos como grande legado de Juvenal para o futuro, o projeto de cobertura do Morumbi foi inicialmente orçado em R$ 300 milhões, mas uma série de entraves na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) impediu o andamento das obras, inicialmente planejadas para terminar em janeiro de 2014. A nova proposta agora está em R$ 408 milhões e prevê não só a cobertura do estádio e a construção de uma arena para shows de até 25 mil pessoas como a criação de duas mil vagas de estacionamento - no lugar do hotel que seria construído, mas foi vetado pela Prefeitura. O tempo de execução é estimado em 18 meses.

"Vamos formatar nossa ideia e falaremos nesta terça. Queremos a cobertura, ninguém discute isso. Só pedimos mais transparência", salienta Marco Aurélio.

Muricy Ramalho foi técnico do Náutico, que é hoje é comandado por Martelotte e que foi auxiliar de Muricy no Santos. O encontro entre São Paulo e Náutico, nesta quarta-feira, no Morumbi, foi mais do que uma partida entre duas equipes tentando se livrar do rebaixamento – uma delas praticamente já foi. Mas também se tratou do reencontro entre o criador e a criatura e de um clube com seu eterno ídolo. No final, o criador e ídolo levou a melhor vencendo por 3x0 com gols de Ademílson, Ganso e Welliton.

 

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O Timbu, virtualmente rebaixado com 17 pontos, recebe o Santos, no próximo sábado (19), às 18h30, na Arena Pernambuco. Enquanto o Tricolor Paulista respira com 37 pontos na 13º posição e vai pegar o Bahia, na Arena Fonte Nova, domingo, às 16h.

 

Melhor em campo, São Paulo sai na frente

 

O duelo entre o criador e a criatura começou antes mesmo de a bola rolar, na parte tática. O São Paulo entrou em campo com três zagueiros e cinco homens no meio-campo. O Timbu apenas com Maikon Leite na frente e igual ao seu oponente, com cinco jogadores na zona central. Apesar da elevada quantidade de jogadores de marcação, as duas equipes não foram defensivas no início. O Tricolor criou duas boas oportunidades antes dos dez minutos e o único atacante alvirrubro desperdiçou uma chance cara a cara com Rogério Ceni.

 

Mesmo com as falhas na marcação dos dois lados, o São Paulo foi melhor durante toda a etapa inicial. Teve mais posse de bola, passou boa parte do tempo no campo de ataque, mas chegava sem objetividade. Apenas aos 30 minutos, depois de tanto domínio, o Tricolor abriu o placar. Após passe espetacular de Gano e bate-rebate na defesa, a bola sobrou para Ademílson finalizar ao gol.

 

A postura do Alvirrubro em se preocupar mais em marcar do que atacar seguiu, mesmo atrás do placar. Os dois meias nada criaram e Maikon Leite não conseguiu mais chegar à meta de Rogério Ceni.

 

São Paulo amplia e goleia com facilidade

 

Apesar de voltar do intervalo sem mudança, o Timbu melhorou começo no segundo tempo e parecia que iria inverter o panorama com mais posse de bola. Contudo, foi apenas uma ilusão inicial e nem demorou tanto para a realidade voltar.

 

Os donos da casa logo retomaram as rédeas e ganhou a tranquilidade com o segundo gol. Se no primeiro tempo Ganso deu um belo passe, dessa vez ele fez um belo gol. O camisa 10 são paulino, aos 20 minutos, deixou para trás Martinez, Derley e William Alves, e de frente com Berna deu apenas um leve toque no canto. Só por capricho a bola ainda tocou na trave antes de entrar.

 

Com um placar mais confortável, Muricy Ramalho tirou Aloísio e coloco Welliton. E o atacante, que havia acabado de entrar, marcou o terceiro num forte chute indefensável para o goleiro alvirrubro, aos 28. Depois foi só trocar passes e esperar o tempo passar. O Náutico, completamente abatido, nada fez e aceitou passivamente mais uma derrota.

 

Ficha técnica

 

São Paulo 3

Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Toloi e Edson Silva; Wellington, Maicon, Denílson (Fabrício), Ganso (Jádson) e Reinaldo; Aloísio (Welliton) e Ademilson. Técnico: Muricy Ramalho

 

Náutico 0
Ricardo Berna; Dadá (Auremir), Alison, William Alves e Bruno Collaço; Elicarlos, Derley (Diego), Martinez, Tiago Real e Peña (Jones Carioca); Maikon Leite. Técnico: Marcelo Martelotte

 

Local: Morumbi - São Paulo – SP
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)

Assistentes: Neuza Inês Back (SC) e Joao Patrício de Araújo (GO)

Gols: Ademílson (aos 30 do 1ºT); Ganso (aos 20 do 2ºT) e Welliton (aos 28 do 2ºT)

Cartões amarelos: Rodrigo Caio (São Paulo); Peña e Tiago Real (Náutico)

Público e renda: 14.942 e R$ 159.515,00

Depois de muito tempo sem jogar, voltar com o time em má fase é uma situação que nenhum jogador gosta de enfrentar. Mas é isto que o zagueiro Alison vai encarar. O jogador pode retornar ao time do Náutico após um longo período machucado. Ele deve herdar a vaga de João Filipe diante do São Paulo, quarta-feira, às 21h, no Morumbi. 

Apesar do tempo sem atuar, o defensor garante estar pronto. “Estou bem e apto a ajudar a equipe num momento totalmente adverso ao do início do ano. Agora, temos que tentar somar o máximo de pontos para largar a lanterna. Sabemos que cada vez se torna mais difícil sair dessa situação”, afirmou Alison, que sempre encontra motivação ao entrar em campo.

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“Precisamos ter alegria para fazer aquilo que a gente mais gosta. Temos o prazer de jogar futebol e temos que entrar em campo com vontade e alegria. E assim, com certeza, as coisas melhoram, mas é muito difícil”, explicou.

Mesmo com a alegria em voltar, a missão não será fácil. O São Paulo está na 15° colocação com 34 pontos e ameaçado de rebaixamento. Ainda assim, Alison espera desempenhar bem a sua função.

“É um jogo bom e eu nem imaginava que poderia ser a minha volta. É um prazer jogar em um estádio lotado, como vai estar o Morumbi. Espero que a equipe se comporte bem”, finalizou.

Flertando com a zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o São Paulo tem nesta quinta-feira uma oportunidade de ouro de mostrar que consegue separar o mau momento na disputa nacional de uma competição em que aparece como um dos favoritos ao título. Quando entrar em campo no estádio do Morumbi para enfrentar a Universidad Católica, às 21h50, em sua estreia, já pelas oitavas de final, o time deixa de lado sua má campanha e assume o posto de atual campeão da Copa Sul-Americana - único troféu levantado desde 2008.

São vários os motivos para o clube apostar as suas fichas na competição. Em primeiro lugar está a possibilidade de encerrar a temporada com um título mesmo após uma série de graves crises que abalaram o time. Mas o fato mais sedutor está na vaga na Copa Libertadores do ano que vem destinada ao campeão. Encerrar um ano tão ruim garantindo presença na competição preferida dos torcedores seria um prêmio impensável para uma equipe que tanto oscilou.

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O sonho da comissão técnica e da diretoria é repetir o ano passado, quando o time conseguiu a melhor campanha no segundo turno do Brasileirão e ainda conquistou a Sul-Americana. Especialmente pelo fato de não ter contado com um elenco tão numeroso como o de hoje em 2012 - o meia Cícero, hoje no Santos, chegou a jogar improvisado como centroavante - os dirigentes acreditam ser possível levar dois campeonatos simultaneamente em bom nível.

Tais motivos rapidamente puseram fim à dúvida sobre a possibilidade de escalar uma equipe mista para dar mais atenção à fuga do rebaixamento. Coube ao técnico Muricy Ramalho descartar a possibilidade desde o princípio. "Nosso planejamento é entrar forte na competição, por isso vamos colocar em campo o que temos de melhor".

Mas neste caso, "o que tem de melhor" não indica necessariamente força máxima. Preocupado com o desgaste de alguns jogadores, o treinador promoveu mudanças para não sobrecarregar o grupo e prejudicar o time. Desta forma, Rodrigo Caio e Jadson deixam a equipe para a entrada de Wellington e Douglas, respectivamente. Outra novidade é o retorno de Maicon, que não enfrentou o Goiás pelo Brasileirão para cumprir suspensão. A formação também será alterada; sai o 4-2-3-1 dos últimos jogos para dar lugar aos três zagueiros: Paulo Miranda, Rafael Toloi e Antonio Carlos formam o setor.

Os jogadores abraçaram o discurso do treinador e também acreditam que o bicampeonato pode apagar o fraco desempenho da temporada, mas alertam para as consequências que uma eventual eliminação precoce pode provocar. "Se formos eliminados será uma pressão muito grande", admitiu Reinaldo.

A maior preocupação é separar as realidades nas competições, o que não será um problema de acordo com o lateral-esquerdo. "Nossa mentalidade é pensar jogo a jogo, precisamos esquecer o Grêmio (rival no domingo pelo Brasileirão) por enquanto".

Um segundo restaurante foi alvo de arrastão na noite de ontem (22). No Morumbi, pela segunda vez no mês, o restaurante japonês Nakato sofreu a ação de bandidos. O restaurante Nakato, que fica na Rua Dr. Clóvis de Oliveira e caso está no 89º DP, mas a polícia não passou mais informações.D

Também na noite de sábado, na lanchonete The Fifties, bandidos levaram objetos pessoais de clientes que lotavam o restaurante por volta das 22h30. O arrastão durou poucos minutos, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido. Durante a ação, cerca de R$ 5 mil do caixa também foram levados pelos ladrões. A quadrilha abordou pessoas que estavam no andar térreo da lanchonete, que fica na Alameda Juaperi, a duas quadras da Avenida Ibirapuera.

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Imagens do circuito interno do estabelecimento devem ser requisitadas pela polícia durante a investigação. O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo), mas a apuração será conduzida pelo Departamento de Investigações ao Crime Organizado (Deic), que, por ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), dispõe agora de uma divisão para "crimes especiais", como arrastões a restaurantes e condomínios.

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SÃO PAULO - Sucessos, efeitos visuais e muita vitalidade foram os ingredientes da apresentação de Madonna em São Paulo. Nessa terça-feira (4), a cantora fez o primeiro dos dois shows que tem marcados na capital paulista e conseguiu levar 58 mil fãs ao estádio do Morumbi para acompanhar a turnê MDNA.

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Com um atraso de mais de duas horas ela subiu ao palco por volta das 22h25 com “Gregorian Chant Virgin Mary Intro” e se redimiu, tentando fazer um show que contemplasse várias fases de sua carreira. Começou com a nova música de trabalho,  “Girl Gone wild”, seguida de “Revolver”, onde além de dançar ainda simula um teatro interessante. Os fãs foram ao delírio quando a cantora fez o primeiro contato direto com a cidade: “E aí, São Paulo?”, disse em bom português. Com uma série de efeitos visuais e a vitalidade que a acompanha sempre, Madonna foi apresentando seus sucessos como “Papa don't preach”.

Durante a música "Express yourself", a americana aproveitou para mandar uma cover de “Born this Way”, sucesso de Lady Gaga. A empolgação seguiu quando ela perguntou “está pronto, São Paulo?” e depois emendou com “Turn Up the Radio”. A cantora por várias vezes interagiu com o público e tentou passar uma mensagem de paz e sem preconceitos: “Sem guerra, só paz agora”, gritou no palco. “Enquanto não enxergarmos todos de maneira igual, haverá guerra e preconceito”, completou em inglês.

Madonna ainda pegou os fãs desprevenidos e durante uma interação com eles, mandou um palavrão em português. A ação causou risos e muitos gritos. Ela ainda dedicou ao amor do público brasileiro três sucessos em sequência: “Masterpiece”, “Justify My Love” e “Vogue”. Quando estava na performance de "The erotic candy shop”, mandou para uma de suas dançarinas: “Gostosa!”. Ao final, Madonna ainda fez um mini “streap-tease”, ficando só de lingerie e depois vestindo a camisa de um fã.

A artista tocou guitarra, dançou e ainda colocou no palco um coral para cantar o hit “Like a prayer”. Junto com os fãs que cantaram até o final, Madonna fez desse momento o ápice de seu show. Para finalizar, a artista ainda mandou “Celebration”, em mix com a música “Give to me”, se despedindo com agradecimento e uma demonstração de carinho: “Te amo”.

Apesar do show vibrante, alguns fãs ainda sentiram falta de sucessos importantes. “Achei o show muito bom, elétrico. Só queria que ela tivesse cantado ‘Like a Virgin’ e ‘Frozen’”, analisou a paulista Maria Clara. A pernambucana Cassandra Kopnits também aprovou a apresentação. “Foi mais do eu esperava. Tinha momentos que não sabia se olhava para Madonna ou para performance do palco. Foi tudo muito lindo”, pontuou.

A cantora se apresenta novamente em São Paulo nesta quarta-feira (5), no Estádio do Morumbi. Depois, ela segue para Porto Alegre-RS, quando encerra a passagem da turnê MDNA pelo Brasil.

SÃO PAULO - No universo quase infinito de ditados do futebol tem um que diz: “goleiro é a posição de confiança do treinador”. Na Seleção Brasileira, Mano Menezes aparenta concordar com essa máxima. Tanto que em três anos ou 26 jogos (mais seis nos Jogos Olímpicos de Londres) no comando técnico canarinho, Mano já convocou 12 arqueiros.

A luva da vez é de Diego Alves. Aos 28 anos, o goleiro só atuou duas vezes pelo Brasil, contra Egito (2x0) e Gabão (2x0), em 2011. Apesar de não ter sofrido gols nas partidas, o atleta do Valencia (ESP) não teve continuidade com a camisa 1. De acordo com o técnico brasileiro, esse é um problema normal nessa fase de transição. “Isso cabe a mim (confiança e sequência) direcionar nos próximos compromissos da Seleção. Decidi conduzir dessa maneira, pois assim abre um pouco mais o leque de opções”, justificou.

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Com uma nova oportunidade, Diego Alves, que tem como referência Taffarel, goleiro campeão do mundo em 1994, disse estar preparado para assumir a titularidade. “Me sinto bem e cada jogador tem o seu objetivo, o meu é a Seleção Brasileira. Isso é o mais importante, é fazer um bom trabalho para em 2014 ficar no grupo. Tendo a oportunidade para jogar é melhor ainda. Isso em todas as posições. Na vida é assim, tem que batalhar para conquistar seus objetivos”, contou.

Apesar disso, Mano Menezes sabe que essa é uma posição mais delicada para mudanças. “Goleiro é mais complicado, geralmente você não fica trocando a todo tempo. Tivemos grandes goleiros com períodos longos na Seleção, e essa é a substituição mais complicada de todas. Geram lacunas e incertezas”, afirmou.

Nesse último ponto o treinador brasileiro tem toda razão. Nos últimos 24 anos, entre as Copas de 1986 e a de 2010, o Brasil teve nomes que geravam, praticamente, unanimidade entre torcida e crítica. São eles: Carlos (86), Taffarel (90, 94 e 98), Marcos (2002), Dida (2006) e Julio Cesar (2010).

Essas lacunas e incertezas também geram críticas. Com o clima conturbado entre canarinhos e torcedores, o novo camisa 1 afirmou ser normal. “Sabemos da cultura do brasileiro e temos que mostrar dentro de campo que podemos trazer títulos. Isso faz parte da mudança”, falou Diego Alves.

O atual elenco da Seleção também conta com Jefferson, do Botafogo, e Cássio, do Corinthians. 25 e 29 anos, respectivamente. E depois dos amistosos contra África do Sul e China, é possível que mais um goleiro surja nessa lista. Os próximos compromissos serão pelo Superclássico das Américas, contra a Argentina, nos dias 19 de setembro, em Goiânia, e 3 de outubro, em Resistencia. “Serão três goleiros que jogam dentro do país por conta do regulamento. Depois encaminharemos uma decisão mais objetiva”, finalizou Mano.

GOLEIROS DA ERA MANO MENEZES:

Cássio (Corinthians)

Diego Alves (Valencia-ESP)

Fábio (Cruzeiro)

Gabriel (Milan-ITA)

Gomes (Tottenham-ING)

Jefferson (Botafogo)

Julio César (QPR-ING)

Neto (Fiorentina-ITA)

Rafael Cabral (Santos)

Renan Ribeiro (Atlético-MG)

Renan Soares (Estoril-POR)

Victor (Atlético-MG)

 

* Com informações do repórter Victor Bastos, direto de São Paulo

Segundo informações oficiais, mais de 30 mil ingressos foram vendidos para o amistoso entre Brasil x África do Sul, no estádio do Morumbi, em São Paulo. O movimento nas bilheterias começa a ficar intenso.

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A seleção brasileira já está no estádio Cícero Pompeu deToledo e a expectativa é de como será a recepção da torcida paulista ao time de Mano Menezes.

São Paulo - Antes do início dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o treinador Mano Menezes disse que queria o jovem Lucas como um “novo” Jairzinho, campeão do mundo em 1970. Entretanto, o Brasil terminou a competição com a prata, Lucas não atuou nenhuma partida como titular e sempre entrou no final das partidas. Agora, para tentar cumprir esse objetivo, o comandante canarinho faz uma nova promessa: “titularidade nos próximos quatro jogos”.

De acordo com Mano Menezes, o meia-atacante de 20 anos terá a tão aguardada sequência para mostrar dentro do campo a expectativa que vem sendo gerada fora dele. “Como eu já havia dito na convocação, vamos dar uma sequência maior ao Lucas. Vamos ver o quanto ele vai estar melhor depois dos quatro jogos que pretendo começar com ele”, afirmou o técnico na coletiva pré-amistoso contra a África do Sul.

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Quando questionado sobre o motivo das poucas oportunidades dadas a Lucas em Londres, Mano explicou que preferiu utilizar a base que atuou nos amistosos da Seleção nas vitórias contra a Dinamarca (3x1) e os Estados Unidos (4x1) e nas derrotas para México (2x0) e Argentina (4x3). “As competições se iniciam com base naquilo que você já fez. Fizemos amistosos importantes antes das Olimpíadas e todos acharam que a Seleção jogou muito bem. E como coerência, usei aquela Seleção. Não considero o Lucas menos jogador por ter entrado pouco”, disse.

Após a declaração do treinador brasileiro, na tumultuada zona mista (local que os jogadores passam para o ônibus e optam se darão ou não entrevistas), Lucas não conseguia esconder a felicidade com a oportunidade. Apesar da timidez, o atleta que foi vendido recentemente para o Paris Saint-Germain por R$ 108 milhões (transação mais cara da história do futebol brasileiro) é incisivo quando o assunto é atuar. “Todo jogador quer jogar, quer ser titular. venho trabalhando firme e forte no São Paulo e na Seleção Brasileira para quando a oportunidade aparecer aproveitar da melhor maneira”, contou.

Com isso, além desse confronto, Lucas entrará entre os 11 também contra a China, na próxima segunda (10), no Recife, e no Superclássico das Américas. Os clássicos contra a Argentina serão nos dias 19 de setembro, em Goiânia, e 3 de outubro, em Resistencia. Voltando para a comparação de Mano Menezes, assim como o atleta são-paulino, Jairzinho, o Furacão da Copa usava a camisa 7, era destro e tinha como principais características a velocidade, a força e a técnica. Também tinha como aliado a sequência dentro das quatro linhas.

São Paulo - Na Era Mano Menezes o relacionamento entre Seleção Brasileira e população ficou ainda mais conturbado. E quando o jogo é em São Paulo a desconfiança é se torna maior. Nesta sexta-feira, às 15h45, o Brasil vai encarar a África do Sul. Justamente 7 de setembro. Dia de “independência ou morte” para os canarinhos?

A reportagem do LeiaJá está presente no palco do amistoso internacional. Entretanto, no grandioso Morumbi, com capacidade para 64 mil pessoas, apenas 32 mil bilhetes foram vendidos até o momento. Reflexo justamente da tal desconfiança e relacionamento conturbado. Problema causado, também, pelo preço salgado: entre R$ 80 e R$ 300.

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E apesar de tantos entraves, pelo menos até a bola rolar, o clima será de festa. Marcelo Ornagui, por exemplo, quer aproveitar a oportunidade para levar o filho ao estádio. “Ele tem 11 anos, vai ser uma surpresa. Nunca foi para um jogo de futebol e esse é um evento legal, bem cultural para assistir. É a Seleção”, contou o vendedor.

Visão bem diferente de Vanessa Talles. Questionada se a pressão da torcida seria prejudicial, em caso de uma apresentação negativa, a advogada foi taxativa. “É normal, vai ter vaia. Isso sempre tem aqui em São Paulo”, explicou a palmeirense que, vendo o time na zona de rebaixamento, quer alegrias com o Brasil. “Está bem difícil, né? Mano também é complicado, era do Corinthians. Mas futebol é alegria, vamos lá”, disse.

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São Paulo - Inaugurado em 1960, o Cícero Pompeu de Toledo ainda se mostra estonteante e moderno. Reformado em quatro oportunidades, a última em 2009, o estádio do São Paulo corresponde aos padrões internacionais. Para o amistoso desta sexta (07), entre Brasil x África do Sul, o Morumbi precisou apenas de pequenos retoques.

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Carrinho aparando a grama, montagem da estrutura de som e de alguns camarotes vips para a cúpula da Fifa, Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e convidados ilustres. Tudo dentro do padrão. Fica difícil compreender a ausência desse histórico palco do futebol brasileiro na Copa do Mundo de 2014.

Em instantes, a partir das 16h, o treinador Mano Menezes comanda o último treinamento da Seleção antes do amistoso internacional. O LeiaJá estará trazendo todos os detalhes e coletivas dos pentacampeões mundiais.

Um prédio com 68 apartamentos entrou no meio do caminho do polêmico monotrilho do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Com apartamentos avaliados em R$ 490 mil, em média, o Condomínio Andalus tem uma de suas seis torres exatamente em cima do traçado previsto pelo Metrô para a Linha 17-Ouro. Por causa disso, todo o prédio de seis andares terá de ser desapropriado e demolido, o que deverá custar cerca de R$ 33,3 milhões aos cofres públicos.

O empreendimento recebeu o alvará de execução de nova edificação no dia 14 de novembro de 2009, antes de o traçado ser definido. O Metrô usou essa planta para fazer o projeto do monotrilho, que foi divulgado em 2010. Nesse traçado, apenas uma pequena área de cerca de 13 metros de largura seria desapropriada do terreno do empreendimento. Para não ter de desapropriar o prédio inteiro, o Metrô escolheu exatamente onde estava sendo prevista a construção de uma área verde, como um jardim interno ao edifício.

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Mas, durante o andamento do processo referente ao alvará de execução, houve uma mudança nas plantas fornecidas pela Cyrela, a dona do empreendimento. O projeto que acabou aprovado é diferente daquele usado pelo Metrô para fazer o traçado do monotrilho. Na nova versão, a área verde não existe mais e uma das torres ocupa o local. É esse novo plano que está sendo executado no terreno - as obras estão quase prontas e a previsão de término, segundo o site da Cyrela, é o fim deste ano.

Dessa maneira, uma das pistas da Via Perimetral, avenida que vai receber o monotrilho no seu canteiro central, ficaria bem em cima de onde hoje está o prédio. Segundo corretores da Cyrela, todas as unidades já foram vendidas. A construtora nega qualquer irregularidade na obra e na apresentação das plantas.

Responsabilidade

O Ministério Público Estadual (MPE) ainda apura de quem é a responsabilidade por esse prejuízo. Um dos investigados é o setor comandado pelo ex-diretor Hussain Aref Saab, investigado por acumular mais de 125 apartamentos em sete anos, que era responsável por aprovar todos os empreendimentos com mais de 1,5 mil m² na cidade. A Promotoria quer saber por que o órgão aprovou a construção de um prédio onde já estava sendo prevista a passagem do monotrilho.

Uma das hipóteses, segundo o MPE, é que a Cyrela queria forçar uma mudança no traçado do monotrilho. Um croqui desenvolvido pela construtora no primeiro semestre de 2011, em desacordo com parâmetros do edital de construção do monotrilho, mostrava que a desapropriação seria realizada quase que inteiramente sobre o terreno do São Paulo Futebol Clube que fica no outro lado da rua. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma tentativa de assalto e um roubo, entre as 20h30 de ontem e 0h30 de hoje, na região do Morumbi, zona sul da capital paulista, ambos seguidos de perseguição policial, deixaram um saldo de um bandido morto, dois adolescentes baleados e um terceiro preso. Um quinto assaltante conseguiu escapar.

Eram 20h30 quando duas mulheres - patroa e empregada -, em um Hyundai i30, foram abordadas por três criminosos próximo ao Shopping Morumbi Sul. A proprietária do veículo, preocupada com a falta de segurança na região onde mora, resolveu dar uma carona para a empregada após o término do expediente da funcionária.

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Após tomarem os pertences das duas mulheres, os criminosos fugiram, mas o veículo foi localizado por policiais da 5ª Companhia do 37º Batalhão na Estrada do Campo Limpo. Cientes do roubo e pensando que havia dentro do veículo pelo menos uma vítima, os policiais apenas acompanharam o Hyundai.

Ao acelerarem para não serem alcançados pelos policiais, os três bandidos acabaram batendo o veículo contra outros seis, todos estacionados, na Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, onde o veículo enfim foi parado. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, armados com dois revólveres, atiraram contra os policiais e foram baleados no revide. Ambos permaneciam internados no Hospital do Campo Limpo até as 4h30. Um terceiro bandido escapou a pé.

Quatro horas depois, próximo à unidade Morumbi do Hospital São Luiz, o motorista de um Fiat Punto foi baleado no braço por dois assaltantes, que fugiram sem levar nada. A vítima conseguiu dirigir até o hospital, onde permanecia internada. Ao receberem a descrição física da dupla, policiais militares encontraram um dos suspeitos parado próximo a um Santana vermelho, na Avenida Engenheiro Oscar Americano.

O suspeito, ao perceber que seria abordado, correu para dentro do carro, sentou no banco do passageiro e fugiu com o auxílio do comparsa, um adolescente de 17 anos, que estava ao volante. A perseguição terminou na esquina da Rua Paulo Avancini com a Avenida Magalhães de Castro (via local da Marginal do Pinheiros), após a Ponte Cidade Jardim, no sentido Interlagos.

Neste local, o adolescente perdeu o controle do Santana e atingiu a guia. O carro rodopiou, forçando o criminoso que estava ao lado do menor descer do carro, porém atirando contra os policiais, que revidaram e feriram o rapaz com três tiros. O criminoso, que enfrentou a PM com uma pistola calibre 380, morreu quando era atendido no pronto-socorro do Hospital do Campo Limpo. O adolescente se entregou.

Ambas as perseguições foram registradas no 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi.

Por Victor de Castro Ferreira

A última partida oficial dele havia sido há um ano e meio, no Morumbi, defendendo as cores do Flamengo, numa partida contra o São Paulo, na qual ele deixou a sua marca. Depois de tanto tempo parado, Dênis Marques finalmente voltou a atuar em uma partida oficial. Desta vez, defendendo as cores do Santa Cruz, no Campeonato Pernambucano.

Como já era esperado, o atleta não aguentar ficar em campo durante os 90 minutos, sendo substituído na metade do segundo tempo pelo meia Renatinho. O tempo que ele ficou em campo, entretanto, foi o bastante para ele marcar três gols e provocar a euforia na torcida coral.

Na sua estreia pelo Santa, Dênis já ficou marcado como mais novo ídolo coral. Mas o jogador demonstrou humildade, após a partida, dizendo que nunca mais vai esquecer este jogo. “A gente sempre imagina estrear fazendo um gol pelo menos, mas eu fiz três. Sem falar que eu estava a muito tempo parado. Não vou esquecer disso nunca mais”, disse.

O jogador ainda foi questionado sobre a dificuldade, ou facilidade, dos gols anotados, já que todos eles foram originados de bolas que sobraram para o atleta. “O nível de dificuldade não tira o mérito. A gente tem que saber se posicionar bem, para que a bola sempre sobre para a gente marcar e fazer a alegria da galera”, completou.

A polícia prendeu no último sábado Emerson Rodrigo Rezende dos Santos, conhecido como Dudu, de 27 anos, acusado de ser um dos líderes da quadrilha que assaltava residências na região do Morumbi, zona sul de São Paulo. Ele foi detido por volta das 22h30 do sábado, na Avenida Carlos Lacerda, na zona sul, durante cumprimento de mandado de prisão preventiva.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele é suspeito de cometer vários roubos a residências agindo com violência contra os moradores. Armado com fuzil, o bando invadia as casas à procura dos cofres. Contra Emerson existem 15 inquéritos instaurados.

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Três pessoas da mesma família foram mantidas reféns ontem, durante assalto a uma residência na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Os bandidos conseguiram fugir. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), por volta das 7 horas da manhã, três homens armados renderam o dono da casa, um professor de 59 anos, na garagem da residência.

Eles invadiram a casa e também fizeram reféns a filha e a esposa do professor. A residência possui sistema de vigilância, que foi acionado. O funcionário da empresa de segurança foi ao local após não conseguir entrar em contato com as vítimas e acionou os policiais. Os bandidos conseguiram fugir, levando os dois carros da família, um Palio e um Ecosport, computadores, notebook, relógios, DVDs, talões de cheque, cartões de crédito e R$ 2 mil.

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O caso foi registrado no 34º Departamento de Polícia, onde a polícia recebeu a informação de que o Palio havia batido em um carro estacionado na Avenida Jurubatuba. O veículo foi abandonado sem nenhum objeto roubado. A família deverá comparecer à delegacia para fazer reconhecimento fotográfico.

Hoje, outro assalto ocorreu na mesma região. Segundo a PM, ladrões armados invadiram uma casa por volta das 8 horas. As vítimas acionaram o policiamento. Ninguém ficou ferido.

A Polícia Civil decidiu afastar o escrivão do 89º Distrito Policial que, durante o atendimento de uma ocorrência de assalto a uma residência, na última quarta-feira, teria orientado as vítimas a se mudarem do bairro onde moravam, o Morumbi, região de classe alta na zona sul de São Paulo.

O casal de atores Diogo Picchi, de 34 anos, e Gabriela Portieri, de 20, hospedados na casa do produtor de filmes Antonio Carlos de Matos, no Morumbi, foi rendido por dois bandidos pouco depois das 4 horas, na garagem do prédio. Ambos foram levados ao apartamento de Matos, no 8º andar, e ficaram sob a mira de uma arma. "Foram bem ameaçadores e disseram que estavam drogados", contou Picchi, que disse ter levado coronhadas na cabeça.

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Ao prestarem queixa na polícia, no entanto, veio a surpresa. Segundo Matos, o dono do apartamento e amigo do casal rendido, contou que o escrivão, que não teve seu nome divulgado pela polícia até o momento, chegou a sugerir às vítimas que mudassem de bairro. "Ele foi categórico e disse 'vocês estão no Morumbi, elite, cercados ´por zona sul (bairros de periferia) e nós não temos como proteger vocês. Não por culpa nossa, mas porque não temos efetivo nem pessoal qualificadas'", afirmou o produtor.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que o escrivão foi afastado pelo delegado titular do DP, Carlos Battista, e transferido para a 3ª Delegacia Seccional Oeste. Já a Polícia civil disse que abrirá um procedimento administrativo para apurar se o policial cometeu alguma infração disciplinar.

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