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Em um vídeo publicado nas redes sociais da Ronda Ostensiva Metropolitana (Romu), da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), agentes anunciaram o sorteio de uma arma, cuja arrecadação com a rifa serviria para realizar melhorias à corporação. Nas imagens, três homens fardados explicam as regras e informam ainda que havia um grupo no Whatsapp para as pessoas comprarem a rifa, com valor de R$ 50. O vencedor poderia escolher entre receber a pistola ou R$ 5 mil 

Segundo os guardas, o objetivo era arrecadar recursos para custear obras da base da corporação na região leste da capital. No entanto, armas de fogo estão entre os itens não sorteáveis no Brasil. Medicamentos; armas e munições; explosivos; fogos de artifício ou estampido; bebidas alcoólicas; fumos e seus derivados são alguns dos itens cuja distribuição é proibida em forma de prêmio ou recompensa. O modelo sorteado era uma Glock G25. 

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As regras do sorteio da Romu foram: ter 18 anos para participar; o ganhador do sorteio, caso escolha a arma como prêmio, deverá ter mais de 25 anos de idade e apresentar toda a documentação que a lei exige para ter uma arma de fogo; caso contrário, a pessoa recebe o prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil. O vídeo de anúncio foi excluído das redes sociais. 

Após a repercussão do vídeo, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) instauraram um processo para apurar a premiação da rifa. O promotor de Justiça Felipe Oltramari enviou ofício para o comando da guarda para saber a origem da arma e se há autorização do Ministério da Economia para o sorteio. 

O prefeito de São Simão-GO, Assis Peixoto (PSDB), foi preso na quarta-feira (28) por suspeita de envolvimento em crime contra a dignidade sexual de menor. A Operação Paideia também cumpriu três mandados de busca e apreensão na cidade.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) informou que não dará detalhes do caso, pois as investigações estão em segredo de Justiça para proteção da vítima. Segundo o órgão, seis vítimas denunciaram o prefeito.

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Por nota, a Prefeitura de São Simão declarou que as acusações são infundadas. A gestão municipal diz que o caso será esclarecido ao longo das investigações.

Um funcionário público da Prefeitura de São Simão afirmou nas redes sociais ter sido uma das vítimas do prefeito. "Eu fui um dos inúmeros 'garoto do Assis' dentro desse município. Ontem eu denunciei ele ao promotor. E vou processá-lo por danos morais e materiais pelos abusos sexuais que fui vítima dos 9 aos 16 anos (2001 até 2007), e que mantive em segredo até hoje. Sou portador de graves transtornos mentais por isso. Muito sofrimento… A cidade merece esta minha satisfação. Dinheiro não me compra, eu já defendi muito ele, agora estou enfim liberto dessa sombra na minha vida", escreveu.

"Eu achava que ele tinha parado com isso, que era uma fase que passou, que não estava acontecendo mais e no meu coração eu tinha perdoado", disse o funcionário em um vídeo posterior. "Eu percebi que as coisas que aconteciam 15, 20 anos atrás continuam acontecendo exatamente até hoje e sabe-se lá até quando iria acontecer se não tomássemos uma atitude", completou.

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o cabo da Polícia Militar Gustavo Brandão da Silva por constranger o ciclista e youtuber Filipe Ferreira Oliveira, mediante grave ameaça, com emprego de arma de fogo, a fazer o que a lei não manda. A abordagem ocorreu em 28 de maio e foi filmada pelo youtuber, que gravava manobras com a bicicleta. O caso repercutiu nas redes sociais.

Filipe estava praticando esportes com sua bicicleta em um parque quando foi surpreendido por uma viatura policial, onde estavam o policial denunciado e o soldado Fábio Ramos de Moura. Segundo o MPGO, mesmo sem qualquer indício de crime ou fundada suspeita, o cabo desceu do veículo e iniciou a abordagem à vítima, apontando a arma e falando de forma agressiva.

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"Segundo as apurações apontaram, ao ver a agressividade do denunciado, a vítima retirou sua camiseta, a fim de demonstrar que estava desarmada. Mesmo assim, o denunciado manteve sua arma apontada para Filipe Ferreira Oliveira e determinou ao soldado Fábio Ramos de Moura que o algemasse com as mãos para trás", diz nota do Ministério Público.

Para o órgão, o cabo contrariou o verbete nº 11 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF), submetendo a vítima a nítido constrangimento ilegal com emprego de arma. O youtuber ainda ficou por cerca de 20 a 30 minutos algemado e sendo ameaçado, de acordo com a denúncia. Filipe foi obrigado a assinar um termo de comparecimento ao juizado especial pelo crime de desobediência, "ainda que tal crime não tivesse se configurado."

A denúncia também ressalta que Gustavo infringiu, no Código Militar, o artigo 222 (constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça, o que ela não manda), parágrafo 1º (a pena aplica-se em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de arma, ou quando o constrangimento é exercido com abuso de autoridade, para obter de alguém confissão de autoria de crime ou declaração como testemunha).

O MPGO requereu o afastamento cautelar do cabo da PM, a suspensão do porte de armas e o recolhimento da arma de fogo funcional enquanto perdurar o afastamento. O ciclista foi ouvido e afirmou estar traumatizado e que teme sofrer retaliações. 

Os policiais envolvidos na abordagem afirmaram que seguiram os procedimentos padrões e que apontaram a arma ao ciclista por entenderem que oferecia risco à integridade física dos dois, pois estava gesticulando muito com as mãos. Relataram que temiam que ele pudesse pegar algum objeto para agredi-los, pois apresentava descontrole. Os PMs disseram entender que havia a necessidade de apontar a arma e algemar em razão dessas situações.

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta segunda-feira (19), a Operação Caifás, contra líderes religiosos acusados de desviarem valores da Diocese da Igreja Católica de Formosa e de paróquias a ela ligadas. Segundo o MP, foram desviados o dinheiro reunido com dízimos, doações, taxas de batismo e casamento, além de arrecadações festivas com apoio financeiro de fiés. 

Entre os presos estão o bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres e um monsenhor, conforme informações do G1. As investigações começaram em 2015, quando fiéis denunciaram os desvios, segundo o Correio Braziliense. 

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Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão em residências, na cúria da Diocese de Formosa, em paróquias de Planaltina de Goiás, Posse-GO e um mosteiro. O prejuízo estimado é de R$ 2 milhões.

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