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Prestes a tomar posse para o comando da Prefeitura do Recife, João Campos (PSB) anunciou mais três novos nomes que vão compor o secretariado a partir da próxima sexta-feira (1º), quando ele assume a gestão. São eles: Murilo Cavalcanti, Adriana Rocha e Giovana Gomes. 

Murilo é o atual secretário de Segurança Urbana do Recife e seguirá na pasta, que passará a ser chamada de Segurança Cidadã, após a aprovação da reforma administrativa.

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"Especialista em políticas públicas de prevenção à violência urbana, inclusão. E ainda experiência em urbanismo social e políticas territoriais de promoção da cidadania, cultura de paz e empreendedorismo social, Murilo segue no comando da pasta que, na nossa gestão, reforçará ainda mais as ações de prevenção e garantia da cidadania. Sempre dialogando com outras estruturas da gestão, para avançar em conquistas como o Compaz, mas com o olhar em novas medidas, como a redefinição do papel da Guarda Municipal na segurança ostensiva, e experiências ajudem a garantir mais segurança cidadã e inclusão social", escreveu João Campos nas redes sociais ao confirmar a permanência do secretário, que é do MDB, na equipe.

Já Adriana Rocha, que é advogada, será secretária de Trabalho e Qualificação. De acordo com o perfil publicado por João, Adriana é formada em Direito pela Faculdade de Direito do Recife-UFPE, mestra em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP, professora de Direito Constitucional na UNICAP e ex-Conselheira Federal da OAB.

"Ela vai atuar para reforçar iniciativas já existentes e estruturar novas políticas com capacidade de ampliar fortemente a qualificação da mão de obra da nossa cidade e de endereçar cada vez mais recifenses ao mercado de trabalho", afirmou o prefeito eleito, ponderando também que a secretaria vai "estar sempre buscando formas de impulsionar a geração de emprego e renda, para nos ajudar a superar esse momento desafiador que foi agravado pela pandemia". 

O terceiro nome divulgado na noite dessa terça-feira (29) foi o de Giovana Gomes, que será procuradora-geral da Prefeitura do Recife. Segundo João, Giovana já foi procuradora adjunta do Estado de Pernambuco, é ex-procuradora-chefe da Procuradoria Consultiva e ex-Auditora do TCE. Formada em Direito pela UFPE, tem especialização em Direito Processual, é especialista em Direito Sanitário, pós-graduanda em Advocacia Pública e  pós-graduanda em Regulação e  Infraestrutura. 

"Feliz em anunciar a vocês a representação de mais uma mulher em um posto de comando numa área estratégica: Giovana Gomes Ferreira será a Procuradora Geral da Prefeitura do Recife. A Procuradoria Geral, como órgão permanente de qualquer gestão, tem deveres fundamentais para o bom andamento da máquina pública. Garante, entre outros pontos importantes, a legalidade dos atos do Poder Executivo e, com isso, a correção e eficiência nas ações", ressaltou o novo prefeito.

Diante das perspectivas de articulações eleitorais para a construção da chapa que concorrerá pela Frente Popular de Pernambuco, apoiando à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti (MDB), disse que temia o fato de ter um nome como o do deputado estadual André Ferreira (PSC) na disputa pelo Senado Federal. A colocação foi exposta durante um debate promovido pelo Movimento Ética e Democracia sobre os “desafios futuros” do país a partir da atuação do Congresso Nacional. 

Ao abordar a necessidade de se debater uma pauta progressista no Legislativo, visando a retomada do desenvolvimento do país, Murilo citou a possibilidade de ter Ferreira ou do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) como postulantes na majoritária da Frente. “Como  pensar em uma agenda progressista, da desigualdade, da educação se você tem um cara, que representa 1/3 do eleitorado em Pernambuco que é a igreja, com a perspectiva eleger um candidato como André Ferreira para Senador da República e tendo chances reais”, desabafou. 

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O auxiliar do prefeito Geraldo Julio (PSB) não escondeu sua insatisfação e afirmou que “jamais” daria seu voto a alguém com o perfil de Ferreira. Além disso, também salientou que se não for na chapa de Paulo Câmara, o social cristão estará na corrida eleitoral ao lado do senador Armando Monteiro (PTB). 

Nomes como o de André Ferreira no Congresso Nacional, sob a ótica de Murilo Cavalcanti, reforçam a agenda conservadora que o país enfrenta. “E nós imobilizados, sem reação”, disparou o emedebista. Apesar disso, ele considerou ainda a necessidade de fazer alianças com partidos como o PSC. “Temos que fazer coligação mesmo, com esses partidos conservadores, mas uma coisa é fazer aliança em cima de princípios e outra coisa é eleger representantes atrasados no ponto de vista político, moral, ética”, completou. 

O secretário de segurança urbana da Prefeitura​ do Recife, Murilo Cavalcanti, participa na manhã deste domingo (9) do ato em homenagem a Taissa Mirella. Durante a passeata, que pede o fim da violência contra as mulheres, ele destacou que a Prefeitura deve lançar uma jornada de trabalho contra o machismo e em defesa da mulher.

"Mirella não devia ter morrido, mas aconteceu e a gente pode fazer algo. Não existe uma política de segurança pública e isso é no Brasil todo. O governo só se mobiliza sob pressão", disse o secretário.

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Para o secretário, a própria estrutura do Compaz servirá para as ações. Os trabalhos também deverão ser feitos nas escolas. "Vamos sentar amanhã com Cida [secretária da mulher do Recife] e discutir a questão", concluiu o secretário.

O deputado federal Mendonça Filho (DEM) defendeu a vereadora do Recife Priscila Krause (DEM) das acusações do secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti. O secretário Geraldo Julio (PSB) chamou a democrata de “uma pobre menina rica” e que desconhecia “a realidade do Recife”. 

Segundo Mendonça, o partido considera inaceitável o comportamento do secretário que “recorre à retórica fácil e vem rotular de forma maniqueísta e preconceituosa uma parlamentar séria, competente, ética e comprometida com o povo do Recife”. Para ele, Murilo Cavalcanti deveria ser humilde em aceitar as críticas da oposição e “saber tirar o proveito delas”. 

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Em sua opinião, o secretário não pode querer calar a voz da vereadora, pois isso seria contra o “exercício da democracia”. “(...) O mandato de Priscila foi dado pelo povo do Recife que a colocou na oposição, exatamente para fiscalizar, cobrar políticas públicas eficientes e transparência no uso dos recursos públicos. Queiram ou não queiram os gestores de plantão”, concluiu. 

O secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, rebateu as críticas da vereadora Priscila Krause (DEM) sobre o terreno da Chesf para criação do primeiro Centro Comunitário da Paz (Compaz). O espaço teria sido doado no início deste ano, sendo que na última segunda-feira (4) foi publicado no Diário Oficial (D.O) a compra do terreno no valor de R$ 13,8 milhões.

Em virtude da aquisição através de pagamento e não doação como foi anunciado em solenidade de assinatura de ordem de serviço, a democrata pediu explicações para saber o que de fato ocorreu. Tentando se defender das observações e cobranças da parlamentar, o gestor municipal rebateu as alfinetadas dizendo que a vereadora não conhece a periferia. “Priscila desconhece a realidade do Recife. Parece uma pobre menina rica, que mora num bairro super nobre da cidade e que só circula de carro com motorista para cima e para baixo. Ela não conhece a periferia e nem convive com as suas dificuldades, por isso, ou simplesmente para buscar holofotes, tenta desqualificar as ações da Prefeitura em prol dos mais vulneráveis à violência”.

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Sem poupar críticas a Priscila Krause, o secretário comentou a viagem que a parlamentar fez para o exterior e disse não entender sua real função quanto vereadora. “Pelo visto, a vereadora não entendeu a importância de um equipamento como o Compaz mesmo depois de ter ido à Colômbia conhecer experiências semelhantes há algum tempo atrás. Ou então ela prefere se desfazer de suas convicções somente para fazer a critica pela critica. Sinceramente, não entendo qual o papel da vereadora. Só sei que a favor do povo do Recife ela não está”, disparou Cavalcanti.  

 

 

Após a reunião entre o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) e seus secretários nesta segunda-feira (1), ficou decidido que um trabalho conjunto entre todas as pastas vai ajudar na implantação do Pacto pela Vida do Recife. De acordo com o secretário de Segurança Urbana do Município, Murilo Cavalcanti, modelos implantados em outras cidades e até fora do Brasil serão tomadas como referência.

“O prefeito determinou que todos os secretários têm que trabalhar conjuntamente para no final do mandato possamos entregar uma cidade mais segura e saudável para se viver”, comentou o secretário ao citar Medelín e Bogotá na Colômbia, Nova York nos Estados Unidos e Guayaquil no Equador como referências de segurança pública municipalizada.

Murilo Cavalcanti ressaltou que cada uma dessas cidades teve sua particularidade ao municipalizar a segurança pública e que no Recife será apresentado um projeto que dialoga com a sociedade. “Nesses lugares os prefeitos assumiram suas parcelas de responsabilidades, e no Recife não será diferente, vamos buscar essas referências e aprender com essas experiências”, contou o secretário.

Ele também reforçou que a violência não é um problema que diz respeito somente a polícia, que é comanda pelo Estado e que o município tem o papel fundamental com ações direcionadas à iluminação pública, ordenamento urbano, educação e acessibilidade. O Compaz é um dos  programas apresentados durante a campanha que começa a ser implantado no Recife como um projeto que dialoga com várias secretarias.

“É preciso levar para as comunidades mais pobres os melhores postos de saúdes, as melhores praças e as melhores bibliotecas. Assim estamos gerando igualdade e reduzindo a violência que não é só praticada com arma de fogo e arma branca, mas a partir do momento que não se democratiza os espaços públicos ”, defendeu Murilo Cavalcanti.

O encontro será realizado no próximo sábado (6), a partir das 8h, no Centro de Formação de Professores Paulo Freire, na Madalena, com a meta de organizar as sugestões que integrarão o programa de enfrentamento à violência da Prefeitura. São esperadas 300 pessoas na consulta pública, entre estudiosos da área e representantes de governos e da sociedade civil.

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