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Nonô Germano estará no comando de um dos trios do Galo da Madrugada, no próximo sábado (18). O cantor promete um desfile com muita pernambucanidade e diversidade musical durante todo o percurso. Para tanto, ele convidou quatro artistas da terra, de diferentes gêneros musicais. São eles: Ceceu Valença, Lummi, Gabriel Vaqueiro e a cantora Clau Malu.

Para o Galo da Madrugada de 2023, Nonô preparou um desfile que vai do piseiro até as tradicionais marchinhas de carnaval, passando, é claro, pelo frevo, sua especialidade. No percurso, ele contará com alguns convidados escolhidos para representar a pluralidade da música pernambucana. 

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Estarão ao lado de Nonô os cantores Ceceu Valença e Lummi, que se lançou na carreira musical durante a pandemia, Gabriel Vaqueiro, nova promessa do piseiro, e a cantora Clau Malu. O Galo da Madrugada ganha as ruas do centro do Recife no próximo Sábado de Zé-Pereira, 18 de fevereiro. 

Centenário e reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o frevo, gênero musical genuinamente pernambucano, ostenta vários trunfos. Além do  título da Unesco e de ser responsável por enlouquecer multidões durante quatro dias de Carnaval, o ritmo tem dois dias para ser celebrado - 9 de fevereiro e 14 de setembro -; e ainda conta com um intérprete para chamar de seu: Claudionor Germano. Com mais de sete décadas de carreira, prestes a completar 90 anos de vida, o artista recifense consagrou-se ‘rei’ ao cantar e gravar os maiores compositores do segmento - e hoje, não parece exagero dizer que se o frevo tivesse voz, ela certamente seria a de Claudionor Germano. 

Quando ‘formalizou’ seu encontro com o frevo, em meados do século 20, Claudionor já era um respeitado cantor de rádio. Além das passagens pelas emissoras Clube, Tamandaré e Jornal do Commercio, no Recife, ele também foi responsável por animar os foliões nos tradicionais bailes de Carnaval da capital pernambucana na década de 1950. Em 1959, disputado por dois dos maiores compositores de frevo da história, Capiba e Nelson Ferreira, Claudionor tornou-se o primeiro artista a gravar discos exclusivamente de músicas carnavalescas; e a empreitada foi logo dobrada - com os álbuns ‘Capiba, 25 anos de Frevo; e ‘O que eu Fiz e você gostou’, de Nelson Ferreira; lançados pela fábrica de discos Rozenblit. Ali começaria um reinado que perdura até os dias de hoje e eternizou diversos clássicos da música pernambucana e brasileira.

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Claudionor foi o responsável por comandar a Frevioca na década de 1980. Foto: Reprodução/Instagram

O sucesso dos álbuns de Carnaval foi tão grande que a Rozenblit decidiu repetir a empreitada no ano seguinte com os discos ‘O que faltou e você pediu' (Nelson Ferreira) e ‘Carnaval com C de Capiba’. Em entrevista ao LeiaJá, o jornalista e crítico musical, autor da biografia Claudionor Germano: A voz do frevo (Cepe), José Teles, comenta sobre a importância desse momento tanto na história de Claudionor quanto na do próprio frevo: “Aí ele se firmou como um grande intérprete de frevo. Naquela época não tinha isso, qualquer cantor cantava frevo, ele foi o primeiro”, disse 

A chegada de Claudionor ao meio do frevo, de fato, imprimiu ao gênero um estilo e formato antes desconhecidos. Além do pioneirismo - tanto na gravação de discos carnavalescos quanto no comando da Frevioca - que levou o frevo para a rua de forma amplificada para rivalizar com os trios-elétricos baianos, já um pouco mais tarde, na década de 1980 - Claudionor acumula grandes números na carreira. O artista é um dos que mais gravou frevos na história da música popular brasileira - são cerca de 553 - e esteve presente em quase todas as edições do Baile Municipal do Recife (foram 52).

"Ele sempre disse: 'Cantor de frevo tem muito por aí, mas intérprete não, você cante para se fazer entendido realmente, para que o público ouça e entenda". Nonô Germano, sobre as lições que recebeu do pai. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Extremamente profissional, desde o início de sua carreira, o artista leva à risca a responsabilidade de interpretar as poesias que a ele são confiadas, e essa talvez seja a primeira lição a ser estudada por aqueles que decidem seguir a carreira. “Todos os cantores que se propõem hoje a cantar frevo hoje ouviram, e tenho certeza, que se inspiraram em Claudionor. Inclusive, até pelo repertório. Acho difícil você cantar um frevo tradicional de Pernambuco que ele não tenha gravado”, diz Nonô Germano, filho e natural sucessor do Rei do Frevo. 

Um desses cantores é André Rio. Com pouco mais de três décadas de carreira, foi assistindo a Claudionor comandar os bailes de Carnaval do Clube Português, à frente da orquestra do maestro José Menezes, quando ainda era criança, que o artista despertou para tornar-se um intérprete do ritmo.

“O maior ensinamento que recebi de Claudionor é que a gente deve, quando cantar um frevo, interpretar literalmente cada palavra que o autor o quis expressar com sua poesia. Você escuta uma canção cantada por ele (Claudionor) e não perde uma sílaba, você entende tudo o que o poeta quis dizer com a letra de sua música. O frevo é um estilo muito difícil de ser cantado, tem uma síncope muito grande, é ligeiro,  são muitos fatores que p tornam difícil e Claudionor ensina pra gente como se faz: acreditando na poesia, tendo fé cênica e cantando com muito amor ao seu frevo”.

"Quando estou ao lado de Claudionor é quando estou literalmente abraçado ao frevo, porque o considero a voz do frevo brasileiro, aquele cantor que é um leito de rio onde a gente passa também com nossas vozes mas porque aprendemos com ele". André Rio - Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

De acordo com o jornalista José Teles, o pernambucano poderia “ter ganho muito dinheiro se tivesse ido fazer carreira no Sudeste”, como tantos outros o fizeram. E ele até foi, em 1956, porém, “foram pegar ele lá de volta”, conta. “Ele queria ser cantor de música romântica mas acabou sendo conhecido como cantor de frevo”, arremata o jornalista. O destino parece ter falado mais alto, sorte de nós, pernambucanos. 

“De quem é o frevo”

Com presença tão magnânima nos carnavais e na vida cultural de Pernambuco, é difícil encontrar aquele que, nascido por estas bandas da região Nordeste, da segunda metade do século 20 para cá, nunca tenha ouvido a poderosa voz de Claudionor Germano. “Nessa época (década de 1960), eu era menino, o que me lembro de Carnaval é a voz de Claudionor Germano. Eu e muita gente, a gente cresceu com ele”, diz o biógrafo do Rei do Frevo, José Teles. 

"Claudionor é muito reconhecido. Quando comecei a fzaer o livro, a gente foi em um bar no Bairro do Recife e todo mundo conhecia ele, todo mundo parava para cumprimentá-lo, ele é muito popular". José Teles, biógrafo do 'Rei do Frevo'. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Lembranças repletas de frevo e da forte presença de Claudionor também fazem parte da memória afetiva de seu herdeiro, Nonô Germano. Desde pequeno, o cantor que naturalmente seguiu os caminhos do pai, espelhou-se nele para encontrar a sua própria personalidade artística. “Eu lembro de pequeno estar sentado num banquinho ao lado do piano, brincando com uns carrinhos e papai ensaiando no piano com Nelson Ferreira - essa parceria com Capiba e Nelson Ferreira, compositores brilhantes que acharam em papai a voz que poderia levar sua mensagem ao público da forma mais fidedigna possível”.

Nonô conta que os ensinamentos do Claudionor pai e do Claudionor artista se misturam e que, com ele, aprendeu lições sobre generosidade, humildade, respeito ao próximo e, claro, sobre frevo. “Não ser um mero cantor de frevo e sim um intérprete. Vários compositores que não cantam nos dão suas composições para que a gente transmita aquela mensagem que ele escreveu. Essa fidelidade às composições é que fazem a gente estar onde está hoje”.

Reinado

"Me sinto uma pessoa super privilegiada de tê-lo ao meu lado, desde o início da minha carreira. Como pai exemplar que sempre foi, uma pessoa que só me orgulha e a gratidão é imensa a Deus por tê-lo a meu lado ainda". Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Suceder o Rei do Frevo,  para Nonô, é uma missão encarada de forma bastante natural. Seu caminho profissional foi trilhado sem pressões, internas ou externas, e o acolhimento do pai em relação à sua personalidade artística, além do meio no qual cresceu, rodeado de grandes compositores e artistas do segmento, criou um ambiente favorável para uma renovação do estilo. 

Assim nasceu o Frevo de Balada, projeto criado por ele em 2007 que dá nova cara ao frevo a fim de levá-lo para além do Carnaval. “A gente vê, nos tradicionalistas uma certa resistência ao Frevo de Balada. Mas papai nunca foi essa pessoa conservadora. Em 1984/85 ele fez um LP, ‘O bom do Carnaval (Vai pegar fogo)’, ele gravou Tropicana pela primeira vez em ritmo de frevo. Nesse disco ele já falou com o maestro Edson Rodrigues, que fez a direção musical, e colocou sintetizador, guitarra. O que me permite hoje ousar mais e viajar por novas histórias no frevo é essa base que eu tenho, essa fonte que eu bebi a vida toda. Não se faz o novo destruindo o passado, pelo contrário, eu só faço o que faço hoje porque existiu isso tudo. Ele (Claudionor) acha o máximo, e acha que o caminho é por aí mesmo, é inovar e trazer a garotada pra junto”. 

História viva

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Em 2022, Claudionor Germano, Rei do Frevo, e Patrimônio Vivo de Pernambuco, completa 90 anos de vida. Uma homenagem, prestada pelo bloco O Galo da Madrugada, já foi anunciada pelo presidente da agremiação, Rômulo Menezes, e além desta, a família Germano da Hora pretende celebrar muito. Alguns planos já estão sendo elaborados, ainda em segredo. “Vem muita novidade por aí nos 90 anos, não é qualquer idade. A gente aproveita ao máximo ter papai junto da gente, vivenciando tudo, lúcido. Pronto pra encarar as comemorações dos 90 anos que vai começar no carnaval e a gente só para no final do ano”, diz Nonô.

Para o jornalista José Teles, a “lenda” Claudionor Germano ainda merece ter alguns de seus álbuns relançados. “O frevo parece que tá no DNA do pernambucano, as pessoas mais jovens talvez nem se toquem mas certamente já ouviram a música dele, porque toca muito no Carnaval, ele é um exemplo de cantor bem sucedido. Ele não reconhece a importância dele. Eu fui fazer o livro e ele queria que eu botasse fotos de diploma, de honra ao mérito, cidadão de ’num sei o que’, mas tinha fotos com Gil e Caetano - não era ele tirando foto com Gil e Caetano, eram ele tirando fotos com Claudionor. Eles cresceram ouvindo Claudionor Germano cantando no Carnaval da Bahia, que (na época) não tinha um carnaval grande e não tinha uma música própria. Ele é um cara importantíssimo”. 

Já André Rio, que chama o Rei do Frevo de “professor”, recorre à poesia para declarar-se e demonstrar, além da admiração, a gratidão pela arte de Claudionor. Sentimentos que, possivelmente, todos nós pernambucanos compartilhamos um pouquinho. “A maneira mais certa de eu homenageá-lo é enaltecê-lo sempre, agradecer sempre e fazer o que ele fez a vida inteira: fazer com que o frevo seja essa a música forte que tanto nos orgulha e que atravessa gerações. O frevo veio das ruas, hoje invadiu o mundo e a gente tem que mantê-lo sempre nesse pedestal altíssimo, nessa postura daquilo que é, o nosso centenário frevo, nosso genuíno ritmo pernambucano e a alegria do Recife e Olinda. Frevo é vida; frevo é amor; frevo é alegria Viva Claudionor!”. 



 

Em Pernambuco, o amor pelo frevo é levado tão a sério que transcende os limites do ciclo carnavalesco. Por essas bandas, o ritmo é tratado muito além do que somente música para se divertir e acaba virando profissão, tradição de família, e nem os animais escapam. Que o diga Capiba Germano da Hora, o cãozinho do frevo.

Sendo ‘filho, neto e bisneto’ de quem é, esse pet não poderia ter outro nome. O buldogue francês de apenas um ano e meio é de Mariana Pragana da Hora, filha do cantor Nonô Germano e neta de Claudionor Germano, o Rei do Frevo, reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco. O mais novo integrante da família, inclusive, já está seguindo os passos da ‘fama’ e encanta diariamente cerca de 200 seguidores em seu perfil no Instagram.

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O cantor Nonô Germano e o mais novo membro da família, o 'doguinho' Capiba. Foto: Reprodução/Instagram

O nome do cãozinho, uma homenagem a um dos mais importantes compositores de frevo do país, foi consenso entre a família. “A gente quis prestar uma homenagem por ter tudo a ver com nossa história, (Capiba era) uma pessoa muito ligada à gente, muito carinhoso,  e que também gostava de animais; muito mais gatos que cachorro, porque na casa dele tinha uma tuia de gato. E por (o cachorro) ser branquinho, a gente lembrou da cabeça branca de Capiba, a gente foi conversando e achou que o nome ficaria bom pra homenageá-lo”, disse Nonô em entrevista ao LeiaJá, a primeira de sua carreira sobre um pet. 

Mas, além de carregar o nome de um dos maiores representantes do frevo, o cãozinho também ostenta outros sobrenomes importantes. Ele é um Germano, clã do frevo em Pernambuco, encabeçado por ninguém menos que Claudionor Germano, Patrimônio Vivo do Estado; e ainda conta com o sobrenome ‘da Hora’ de outro parente emblemático, o artista plástico Abelardo da Hora, falecido em 2014, irmão de Claudionor.  

O ‘doguinho’, inclusive, convive bastante com o ‘bisavô’ e está sempre nas reuniões familiares, a exemplo do aniversário de 89 anos do rei do Frevo, no último mês de abril. “É um xodó. Essa raça é muito companheira, muito calma. O cachorro gosta de estar sempre junto, perto da gente, é muito carinhoso, e pra companhia pra um idoso é bem legal”, diz Nonô.

Capiba com Mariana e Claudionor Germano, na comemoração dos 89 anos do 'bisavô'. Foto: reprodução/Instagram

Segundo Mariana, a ‘mãe’ (tutora) do doguinho, o público da internet se diverte com a homenagem que ele traz no nome. Ela conta que  Capiba não dá muito trabalho mas é bastante brincalhão, característica da raça Buldogue Francês. No perfil do pet, em início de ‘carreira’ nesse meio dos influencers, Mariana compartilha fotos e vídeos cheios de ‘fofurices’: “A gente teve essa ideia de ficar interagindo postando, então é bem legal, tem uma interação. Os amigos, a família segue e todo mundo gosta”. 

Ainda muito jovem, com apenas um ano e meio de idade, Capiba só teve a oportunidade de viver um Carnaval. Porém, como bom representante de uma família que dedicou e dedica a vida a um dos ritmos mais representativos do Estado, curte sempre que pode ao lado dos seus, em casa mesmo. “Ele vive o carnaval aqui dentro com a gente. E ele gosta de ouvir o frevo, viu? Quando bota ele fica prestando atenção, ele gosta da sonoridade. Ele só não sabe distinguir quais são as músicas de Capiba, mas ele gosta de frevo de modo geral”, brinca Nonô.  

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Frevo o ano inteiro

Muito embora o cãozinho Capiba não consiga distinguir os frevos que curte dentro de casa, brevemente ele poderá ouvir as novidades que seu ‘avô’, Nonô Germano, vem preparando. Apesar da pandemia, o cantor continua produzindo como pode, e dedicando-se a um projeto que conta com a parceria do produtor musical Michael Sullivan. “É um frevo diferente, com participação de outros artistas que estão na mídia, então a gente tá alinhando esse projeto todo para lançar) assim que liberar (as restrições da pandemia)”.

Para Nonô, o grande trunfo do projeto Frevo de Balada, ao qual ele vem se dedicando desde 2007, é quebrar a sazonalidade do frevo e mantê-lo nas paradas musicais durante todo o ano. “É um frevo com cara de ano inteiro”, resume o artista. O Capiba e o público fã da ‘frevança’ agradecem. 

 

 

Entre os candidatos que concorreram a uma das 39 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores do Recife, alguns já eram bastante conhecidos dos eleitores, não por sua tradição política mas pelas carreiras construídas nos palcos, trios elétricos e Carnavais da capital pernambucana.

Mesmo assim, nenhum deles levou. Michelle Melo, Sheila Toy, Nonô Germano e Augusto César ficaram pelo caminho. Confira a votação de cada um deles:

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Michelle Melo (PSB) - 1.061 votos

Augusto César (PRTB) - 441 votos

Nonô Germano (Avante) - 374 votos

Sheila Toy (PRTB) - 30 votos

No dia 15 de novembro, milhares de recifenses comparecerão às urnas para escolherem seus representantes no poder municipal. Entre os candidatos que concorrem a uma das 39 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores do Recife, alguns já são bastante conhecidos dos eleitores, não por sua tradição política mas pelas carreiras construídas nos palcos, trios elétricos e Carnavais da capital pernambucana. 

Alguns artistas já consagrados em suas áreas concorrem ao pleito deste ano. O LeiaJá conversou com três deles: Michelle Melo, Sheila Toy e Nonô Germano; para conhecer suas propostas e descobrir o que os motivou a entrarem na vida política. O cantor Augusto César, outro famoso a se candidatar nesta eleição, também foi procurado mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. 

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Os artistas ouvidos apresentaram diferentes propostas, no entanto, todos disseram o mesmo quando questionados sobre conciliar a arte com a política: Michelle, Sheila e Nonô garantem que continuarão se dedicando à música, como sempre o fizeram, mesmo se eleitos forem. Confira as entrevistas. 

Michelle Melo

Reprodução/Instagram

A cantora Michelle Melo, conhecida como a Rainha do Brega, concorre a uma das vagas na Câmara Municipal do Recife pelo PSB, partido do prefeito da capital e do governador de Pernambuco. Apostando em uma campanha carregada de emoção, ela busca nas próprias origens a motivação para construir alguns dos projetos que já vêm sendo apresentados ao eleitorado. “Não tem muito segredo, sou apenas uma cidadã que está cansada de reclamar e todo ano ver as coisas sem melhorar. Eu comecei a pensar como população, não como candidata, mas como mãe, como mulher, filha; como alguém que ao longo desses anos vem administrando a própria vida, em meio a altos e baixos, e sempre consegue trazer o melhor pra si e para os que estão ao redor. Comecei a ver de forma menos razão e mais coração”. 

Nascida em uma das várias comunidades periféricas do Recife, a cantora-candidata pretende atuar diretamente com a população moradora dessas comunidades. Entre seus projetos, estão a capacitação profissional para mulheres vítimas de violência doméstica - com disponibilização de creches para seus filhos; teatro nas escolas com temas educativos para os jovens; e um gabinete itinerante para estar próxima à população. “É normal  encontrar o político e ele já chegar com propostas prontas, eu acho que essa época de propostas postas forjadas já passou, a gente  precisa entender que o Recife é feito por bairros e comunidades e cada um tem uma necessidade específica, merece uma atenção diferente. A nossa primeira proposta consiste em ouvir a comunidade, eu pretendo montar um gabinete móvel que  uma vez por semana visitará comunidades diferentes para que elas me passem suas necessidades e assim construir os projetos”.

Michelle explicou que pretende contar com os próprios moradores das comunidades para colocar os planos em prática, usando seus exemplos e mão de obra na execução dos projetos para dar-lhes andamento e, também, atuando como agentes modificadores da própria realidade. “Eu sei que o Estado hoje não tem condição financeira de oferecer 40 cursos por comunidade, mas nós podemos sim usar aquelas pessoas da comunidade que já têm uma vida profissional, o barbeiro, o padeiro, a faxineira, a enfermeira, e pegá-las para que elas passassem a ser as estrelas do bairro, não mais o traficante. A gente precisa criar outros ídolos, os ídolos reais. É devolver a esperança às pessoas, mostrar que você pode sim, mesmo vindo da comunidade pobre”. 

Sheila Toy

Reprodução/Facebook

Em mais de 20 anos de estrada, Sheila Toy já passou pelas bandas bandas Silhueta, Forró Mascarado e Espelho Meu. Atualmente em carreira solo, a cantora está candidata à vereadora do Recife pelo PRTB, partido do vice-presidente Hamilton Mourão. Segundo ela, a decisão de entrar na política foi tomada após os vários pedidos do próprio público. “As pessoas sempre me cobraram: ‘por que você  não entra na politica?’, ‘por que você não faz algo pela cultura além da sua música?’; eu me senti na obrigação, foi o povo que me pediu”. 

Entre os projetos da artista-candidata, estão a abertura de mais oportunidades para a classe artística, para que músicos e outros profissionais da cadeia cultural não dependam apenas dos ciclos festivos - como carnaval, São João e Natal -, para terem trabalho.  Sendo assim, ela pretende criar pontos para apresentações nos bairros. “Vejo que os projetos não são arrojados, são momentâneos, e eu nao confio nesses projetos. A gente tem que trabalhar o ano inteiro.  Então, o projeto é criar pontos positivos para que o  artista possa se apresentar, não esperar o calendário festivo. Falta muito isso na nossa região,a gente tem que valorizar a cultura, abrir espaço pra todos. Essa não é uma zona de conforto e sim de necessidade, não acredito numa cidade que só valoriza sua cultura pontualmente”. 

Além disso, Sheila pretende dar continuidade a um trabalho já desenvolvido por ela, que é o  de assistência a animais de rua. “A gente tem que começar a olhar para o futuro do pet com mais dignidade, esse projeto já tá há muito tempo na minha vida, às vezes pego animais na rua e não tenho pra onde levar. Eu quero ter espaços para animais que são abandonados, são animais que tiveram um dono e foram deixados na rua, esse espaço iria abraçar os animais e gerar empregos para os cuidadores”. E a respeito desse e outros planos pessoais, a cantora fez questão de frisar: “Independente de política, meus projetos vão sempre existir e eu vou dar continuidade, a minha luta vai continuar da mesma forma. Se eu tivesse condições, eu não entraria na política, mas nao tenho como desenvolver isso tudo sozinha”.

Nonô Germano

Divulgação

Herdeiro de um dos maiores nomes do frevo pernambucano (Claudionor Germano), e sendo ele próprio outra grande referência do ritmo, Nonô decidiu usar da experiência como artista para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal do Recife. Segundo ele, o “flerte” de alguns partidos já acontecia há bastante tempo e, neste pleito, ele decidiu aceitar a missão e se candidatou pelo partido Avante. “O que eu tô trazendo para a  eleição não é um discurso preparado, é um discurso de vida, de batalha; da minha família, do meu tio Abelardo da Hora, do meu pai. Tenho 37 anos de carreira, acho que a grande salvação do nosso Estado é essa união entre o turismo e a cultura. É uma mina de ouro que temos e é mal explorada, fora o descaso com toda a categoria, o sofrimento que todos os artistas passam. A gente tem que ter alguém lá  (na Câmara) que representa a gente realmente”. 

Nonô tem apresentado ao seu eleitorado propostas que aliam o turismo à cultura local. Entre os projetos, estão um circuito itinerante de visitação às agremiações tradicionais da cidade durante todo o ano; a ‘Casa dos Artistas’, um local de acolhimento para artistas de diversos segmentos, e locais e de fora, com prestação de serviços, como acomodação, e espaço para apresentações; e a revitalização do Bairro do Recife, mais conhecido como Recife Antigo. “Agora com a pandemia ficou ainda mais exposta a necessidade da gente pensar num turismo bem local. Sou frequentador do Recife Antigo e tenho amigos comerciantes lá, eu vejo o sofrimento deles para que as coisas possam acontecer.É a  questão de insegurança, usuários de crack; é um problema de saúde pública que tem que ser encarado de frente e a gente precisa atentamente voltar a fazer do Recife Antigo um grande caldeirão cultural”. 

O candidato também pretende trabalhar no sentido de minimizar um problema antigo dos artistas locais, o atraso de cachês, e pensa em uma maneira de conciliar a vinda de grandes artistas nacionais, nos ciclos festivos, com a manutenção dos empregos dos profissionais locais. “Ao invés de você trazer artistas de fora, que declaram seu amor pelo Recife, por um cachê cheio deles - recebendo R$ 200 mil (por exemplo) -, essa pessoa viria com valor estipulado, um teto de R$ 30 mil,  e seria oferecido a essa pessoa uma banda local para lhe acompanhar nos shows, dando oportunidade aos músicos daqui”. Nonô garante que seu objetivo é “fazer algo mais concreto” por sua classe e complementa: “Não quero generalizar a Câmara, mas para classe artística e turismo, chega de boa vontade”. 

 

Nesta quinta-feira (13), o Taca Mais Música recebe o cantor Nonô Germano que fará um show especial de tributo a Capiba e Claudionor Germano, intitulado “Recife mandou me chamar”. Esta será uma apresentação exclusiva da turnê do cantor no carnaval 2020.

O show é gratuito e tem início às 19h no Shopping Tacaruna. No repertório, estarão clássicos de Capiba e os sucessos de Claudionor Germano, incluindo os três tipos de frevo (canção, de rua e de bloco), além de clássicos de Antônio Maria. O show promete encantar e envolver o público no saudosismo dos antigos carnavais.

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Serviço

Taca Mais Música de Fevereiro

Todas as quintas-feiras | 19h

Shopping Tacaruna (Av. Agamenon Magalhães, 153)

Entrada Gratuita

Em sua terceira edição, o Espiral das Artes reúne, no próximo dia 18, artesanato, moda, gastronomia, oficina e música em um só lugar. O evento acontece a partir das 10h, na Praça Dr. José Vilela, no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife.

Na sua 3ª edição, o público poderá conferir a Feira Espiral, o Polo Arte do Sabor, a Moda Espiral e o Espiral de Terapias, além de oficinas e shows que completam a programação.

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O evento é gratuito. Os visitantes do evento poderão conferir artesanatos pernambucanos a preços acessíveis e, a partir das 16h, as apresentações do Coco de seu Mané e Nonô Germano.

Confira a Programação:

10h às 20h:

Feira Espiral (artesanato da região)

Espiral Solidário (com a Em Cena Arte e Cidadania)

Polo Arte do Sabor (comidas típicas da região até pratos reelaborados com toques exclusivos)

Espiral Sustentável (com a Ecoe Sustentabilidade)

Moda Espiral (acessórios e outros itens para compor o visual)

Espiral de Terapias (massoterapia, auriculoterapia, reflexologia e shiatsu)

11h:

Reconexão Espiral (artista e psicoterapeuta transpessoal Baw)

Oficina Espiral (com a artesã Tia Bel Mimos)

15h: Oficina Espiral (com a artesã Tia Bel Mimos)

16h:

Palco Espiral (Coco de Seu Mané e Nonô Germano)

Serviço

Espiral das Artes

Sábado (18) | 10h

Praça Dr. José Vilela (Av. 17 de Agosto - Parnamirim)

Gratuito

Artistas pernambucanos estão juntando forças para pleitear, junto ao poder público, antigas reivindicações no sentido de melhorar as oportunidades e condições de trabalho para a classe artística. Nesta segunda (27), Nena Queiroga, Marrom Brasileiro, André Rio, Rominho e Maestro Forró, entre outros, apresentaram o Coletivo Pernambuco, grupo formado por estes e outros 11 cantores e cantoras com o objetivo de sanar algumas dificuldades da classe.

Em coletiva de imprensa, os músicos apresentaram o projeto - que iniciou com uma comissão formada pela cantora Nena Queiroga, em 2012 -, e explicaram quais as pautas do, agora, Coletivo Pernambuco: “A cultura é de todo mundo, a gente tem que cuidar. Tudo que a gente pleiteia é para toda nossa classe”, disse Nena, que será a homenageada do Carnaval do Recife no ano de 2018. André Rio acrescentou: “Se a gente deixar como anda, nossa vida cultural do jeito que está, a gente vai ter dificuldade de colocar nossa mensagem que é a de um Pernambuco Forte.”

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Dentre as reivindicações do Coletivo Pernambuco estão uma maior valorização dos artistas do estado, reajuste dos cachês praticados e o pagamento destes dentro dos prazos estipulados, discussão de editais e publicação das grades dos eventos culturais, além de melhoria nas cláusulas dos contratos, hoje, segundo a classe, feitas de maneira unilateral. Segundo os artistas presentes na coletiva, como Karyna Spinelli e Rominho, do grupo Som da Terra, algumas conquistas já foram alcançadas como a abertura do diálogo com a gestão municipal, reuniões com o Ministério Público de Pernambuco e Tribunal de Contas e, também, com o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry.  O grupo está, agora, à espera de um encontro com o governador Paulo Câmara e com o secretário de turismo do estado, Felipe Carreras.

[@#galeria#@]Contando ainda com nomes como Nonô Germano, Maestro SPok e ALmir Rouche, que não puderem estar presentes nesta segunda (27), o coletivo se mostrou otimista e garantiu que o propósito é deixar um legado de melhores condições para as próximas gerações de artistas. “A gente quer voltar a ter uma autoestima, para que o público não olhe mais para o artista com pena”, disse Nena. Também confiante, o cantor Marrom Brasileiro pontuou: “Se acontecer ‘tudo’ amanhã, partiu da junção desses artistas em prol de toda a classe artística. E se ‘nada’ acontecer, pode ficar certo que não foi porque não fizemos nada”.

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Em carta divulgada nesta sexta-feira (24), 15 artistas pernambucanos reivindicam melhorias na política cultural do Estado. Entre os pontos levantados, músicos e cantores da cena local pedem maior valorização da classe, definição de cachês e revisão da política com relação aos prazos para pagamento. Assinam a carta Almir Rouche, André Rio, Dudu Alves (Quinteto Violado), Ed Carlos, Gerlane Lops, Gustavo Travassos, Karyna Spinelli, Luciano Magno, Maestro Forró, Maestro Spok, Marrom Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano, Rominho (Som da Terra), Sérgio Andrade (Banda de Pau e Corda) e Valéria Moraes (Coral Edgard Moraes). Confira o comunicado:

COLETIVO PERNAMBUCO, UMA LUTA DE TODOS

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Artistas pernambucanos se reúnem para discutir melhorias e cobrar avanços na política cultural do estado.

Empenhados nos ensinamentos com base no legado deixado por ícones como: Capiba, Nélson Ferreira, Luiz Gonzaga, Dona Santa, Sr. Luís de França, Dona Juraci da Tribo Canindé, dentre tantos outros mestres que assim como eles fizeram com que sua arte se eternizasse com o passar do tempo, proporcionando que este legado pudesse chegar aos ouvidos e aos corações das novas gerações através das suas músicas, acreditamos que, como partícipes do atual contexto cultural pernambucano também poderão reproduzir o nosso momento para as futuras gerações. Para que isso aconteça, acreditamos que com a abertura de mais espaços para os artistas pernambucanos nas programações festivas oficiais do estado, poderemos, da mesma forma, transmitir o nosso legado e forjar cada vez mais uma maior platéia e atingir profundamente os ouvidos e os corações do grande público, que é o nosso maior propósito.

É muito evidente o sentimento de orgulho extremo que o povo pernambucano alimenta por suas raízes culturais. Qual o pernambucano que não se orgulha de bater no peito e dizer: eu sou da Terra do Frevo, do Maracatu, dos Caboclinhos, do Baião de Gonzaga e muito mais, onde se faz o maior e melhor Carnaval do Brasil? Dessa forma, estamos querendo através do nosso trabalho, que esse orgulho de sermos pernambucanos, esteja mais evidente e presente nos gestos de todos nós e que perdure, se perpetue.
Assim, imbuídos do nosso desejo de ver nossa cultura no ápice que ela merece, viveremos e lutaremos dia a dia trabalhando fortemente pelo empoderamento cultural da musica do nosso estado, carregando sempre conosco o espírito de Pernambucanidade que a todos nos orgulha e envaidece.
Isso posto, apresentamos o Coletivo Pernambuco, grupo formado por artistas pernambucanos, tem por objetivo agregar toda a classe artística pernambucana do segmento da música, na luta por demandas históricas já, há muito, reivindicadas pela classe, na busca de melhores oportunidades e condições de trabalho. Inerente ao seu objeto constitutivo, o grupo pretende expandir o espaço de integração, para que, cada vez mais, artistas possam discutir, refletir sobre propostas e elaborar estratégias para atingir os principais objetivos que interessam à classe musical de Pernambuco.

Atualmente, o grupo tem em sua formação uma significativa e representativa participação de artistas que muito tem contribuído com a Cultura de Pernambuco ao longo dos anos, como: Almir Rouche, André Rio, Dudu Alves (Quinteto Violado), Ed Carlos, Gerlane Lops, Gustavo Travassos, Karyna Spinelli, Luciano Magno, Maestro Forró, Maestro Spok, Marrom Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano, Rominho (Som da Terra), Sérgio Andrade (Banda de Pau e Corda) e Valéria Moraes (Coral Edgard Moraes). Apostando na máxima de que a união faz a força, o grupo pretende buscar caminhos concretos para verem atendidas suas pautas de reivindicações. Entre as principais demandas em questão, destacam-se:

1 - Maior valorização dos artistas que trabalham com a Cultura Musical Pernambucana, objetivando maior inserção dos mesmos nas grades oficiais de todos os eventos realizados nos ciclos festivos, por todo o ano.

2 – Definir critérios para atualização dos cachês praticados, tendo em vista que os mesmos encontram-se, há muito, defasados e sem qualquer atualização, por falta de mecanismos preestabelecidos.

3 - Revisão da política de prazos de pagamento dos cachês aos artistas. Hoje, os constantes atrasos no pagamento desses cachês estão não só impedindo os artistas de honrar com seus compromissos financeiros do dia a dia, como também inviabilizando os necessários e indispensáveis investimentos nas suas carreiras artísticas. Como salienta o grupo, esses atrasos, em muitos casos, estendem-se até por meses.

4 - Demora na divulgação da programação dos ciclos festivos.

5 - Melhoria na formatação das cláusulas contratuais. No modelo atual, só existem penalidades por descumprimento do termo de contrato para uma das partes, ou seja, para o contratado, o artista. De acordo com o grupo, fica desproporcional esta condição, visto que inexiste qualquer penalidade para o contratante, o órgão gestor do contrato, quer seja ele da esfera estadual ou municipal.

O Coletivo Pernambuco entende que, nos últimos anos, houve significativos avanços na política da gestão do Poder Público com a classe, mas ainda há muito a se fazer e progredir, para que, de fato, haja uma solidificação e maior valorização da nossa real e plural música pernambucana e dos seus verdadeiros representantes. Por tudo isso, o Coletivo Pernambuco acredita que um novo tempo para a classe artística pernambucana será construído a várias mãos e que todas as demandas serão definitivamente atendidas e resolvidas de forma satisfatória com a união de todos.

 

Em sua 37ª edição, o Baile dos Artistas, uma das prévias mais tradicionais do carnaval pernambucano, traz o tema Uma noite em Las Vegas em 2015. A festa será realizada no dia 24 de janeiro no Clube Português e em suas atrações estão a funkeira Valesca Popozuda e a cantora Preta Gil, com o Bloco da Preta. A banda de brega pernambucana Takitá e o cantor Nonô Germano também estão na proramação do evento. 

O Baile dos Artistas 2015 busca trazer ao público o universo dos cassinos estadunidenses, em uma festa que, segundo a produção evento, promete reunir música boa, gente animada e muitas histórias. "É um baile tradicional com 37 anos e mais uma vez vem em um formato profissional", disse Zezo, carnavalesco e um dos organizadores do evento, em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira. Pela segunda vez, o Baile será realizado em um sábado para facilitar a vida do folião que vem do interior do estado. 

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Claudionor Germano anuncia a aposentadoria dos palcos em 2015. O cantor ocupará o cargo de embaixador e representante da cultura pernambucana no Baile dos Artistas, que todo ano elege uma figura local para enaltecer a festa. "Agradeço o título de embaixador e em 2015 passo o meu trabalho ao meu filho Nonô, para seguir conduzindo a bandeira do frevo, realizo meu sonho, pois confio no trabalho do meu filho", contou Claudionor.

Juntamente com o seu filho Nonô Germano, Claudionor se apresentar no palco do Baile dos Artistas cantando alguns de seus maiores sucessos, como: Nem que chova canivete e A mesma rosa amarela. Ainda em 2015, Claudionor se despede dos palcos deixando um último trabalho, o CD A Voz do Frevo, que será lançado na sede do Galo da Madrugada, em dezembro.

Neste ano, Hugo Esteves, jornalista e ator será o Rei do Baile e a cantora Cristima Amaral será a rainha. O príncipe será o cantor Jonnhy Hooker e a princesa será Juliana Santos. A musa do Baile dos Artistas será a jornalista Monalista Duperron. Graça Araújo será a talismã do Baile, que traz sorte. "Este ano o Baile dos artistas está mais família do que nunca, a  cada ano a gente sente que o nível de satisfação do folião é cada vez mais alto. Esse ano decidimos trazer o tema Las Vegas e decoração", contou Maria do Céu, uma das sócias do evento.

Serviço

Baile dos Artistas

Sábado (24 de janeiro)

Clube Português (Av. Rosa e Silva, n 172 - Graças)

Pista: R$ 100, R$ 50 (meia)

Mesas para 4 pessoas: R$ 350

Camarote Ostentação (lounge VIP): R$ 200 (individual) e R$ 100 (meia)

Camarote 10 pessoas: R$ 3.000


O cantor Nonô Germano vai deixar registrado, em música, uma homenagem a seu tio, Abelardo da Hora, falecido nessa terça (23), no Recife. Bloco pra Abelardo é um frevo-canção - com letra de Marcelo Varella e musica de Bráulio de Castro -  e vai estar no novo disco de Nonô, com previsão de lançamento para novembro. A dupla de compositores enviou o frevo para Nonô Germano há cerca de um mês, durante as comemorações dos 90 anos do artista plástico, completados em julho deste ano.

O disco também vai ser ilustrado por uma gravura de Abelardo na capa. Na letra do frevo, referências às mãos do artista que foi pintor, escultor e ceramista - “Mãos que dão forma à poesia/ Mãos que traduzem o amor/ Mãos que fazem a fantasia/ Mãos que o Recife sonhou/ Luz que ilumina a esperança/ Vida de tantas andanças/ Cores que brilham no espaço/ Traços de tantas crianças”.

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O espaço cultural Hora do Passo, idealizado pelo cantor Nonô Germano, reabre suas portas com nova programação de shows. O evento de lançamento de funcionamento da casa acontece nesta quinta-feira (11), a partir das 19h. O local também abriga oficinas de danças, área para exposição, e a loja de artesanato Pernambuco Feito a Mão.

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Na noite de lançamento, os músicos Claudionor e Nonô Germano se apresentarão junto com a cantora Sônnia Aguiar e o grupo de choro Passando a Hora, além de participações especiais de nomes como Cezzinha, Spok e Cris Galvão. O Espaço Cultural Hora do Passo fica na Rua Don Estevão Brioso, 72, Boa Viagem. Mais informações: (81) 3031 7085.

Na última quinta-feira (11), outros dois finalistas do concurso do frevo-canção que vai eleger o tema do Galo da Madrugada no Carnaval 2013 foram escolhidos. Nelson Luiz Leal Gusmão e a dupla Nuca e Eriberto Sarmento venceram a segunda classificatória com as canções O Galo e o Chico, interpretada por Nonô Germano e Encontro de Titãs, cantada por Josildo Sá, respectivamente. Os vencedores se juntam a Ed Carlos e Adryana BB para a semifinal, que acontece no dia 13 de dezembro.

As canções que participam do concurso frevo-canção fazem homanegam ao Rio São Francisco, tema do maior bloco do mundo no ano que vem. A terceira classificatória acontece no dia 25 de outubro na sede da agremiação, onde se apresentam Reginaldo Siqueira, Ricardo Alegria, Roberto Cruz, Rogério Rangel e Rominho com o Som da Terra e Tiago Asfora. Na última fase serão escolhidos três finalistas para avaliação do júri técnico e voto popular, via internet e urnas eletrônicas, disponíveis a partir do dia 27 de dezembro. A grande final do concurso será no dia 10 de janeiro de 2013, na sede do Galo.

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Além de assinar o frevo que vai animar o desfile, o grande vencedor fatura um troféu e R$ 7 mil. O segundo e o terceiro colocado ganham troféus e R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente.

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