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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou, no início desta semana, uma nota a respeito do novo coronavírus (COVID-19). Em seu posicionamento, a instituição de ensino afirma que acompanha, atenciosamente, os conteúdos divulgados por fontes oficiais “a respeito da evolução da propagação” do vírus.

Ainda de acordo com a nota, a UFRPE mantem as atividades acadêmicas e administrativas, justificando que “não há registro de focos de transmissão no país e não há confirmação de casos no Estado de Pernambuco”. Apesar de não suspender as atividades, a instituição de ensino fez recomendações à comunidade acadêmica.

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“A Administração Superior recomenda, no entanto, aos membros da comunidade acadêmica que tenham visitado recentemente países com registro de transmissão do COVID-19 e que estejam apresentando sintomas como febre, tosse, falta de ar, ou que tenham entrado em contato direto com pessoas com esses sintomas durante a visita a esses países, que busquem o serviço de saúde para as devidas orientações e assistência médica apropriada. O Ministério da Saúde mantém uma lista atualizada de países com foco de transmissão do COVID-19 neste link: http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/”, informou a UFRPE. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) acompanha atentamente as informações disponibilizadas pelas fontes oficiais a respeito da evolução da propagação do novo coronavírus (COVID-19). As atividades acadêmicas e administrativas estão mantidas na Instituição, pois não há registro de focos de transmissão no país e não há confirmação de casos no Estado de Pernambuco. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 2 casos foram confirmados no país, no Estado de São Paulo.

 

A Administração Superior recomenda, no entanto, aos membros da comunidade acadêmica que tenham visitado recentemente países com registro de transmissão do COVID-19 e que estejam apresentando sintomas como febre, tosse, falta de ar, ou que tenham entrado em contato direto com pessoas com esses sintomas durante a visita a esses países, que busquem o serviço de saúde para as devidas orientações e assistência médica apropriada. O Ministério da Saúde mantém uma lista atualizada de países com foco de transmissão do COVID-19 neste link: http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

A fim de ampliar os cuidados com a saúde e como medida de prevenção, a Administração Superior recomenda a toda a comunidade universitária a adoção de medidas simples de higiene para uma maior proteção a viroses de diversos tipos, incluindo o COVID-19.

O Ministério da Saúde aconselha evitar o contato com pessoas que estejam com sintomas de gripe ou que já estejam doentes. É importante lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool gel, principalmente depois do contato com pessoas que estejam doentes ou com sintomas de gripe. Use lenços descartáveis para a higiene nasal. Cubra o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, utilizando lenços descartáveis. Evite tocar nos olhos, nariz e boca. Sempre lave as mãos após tossir ou espirrar. Não compartilhe objetos pessoais, como talheres, copos, pratos e garrafas. Mantenha os ambientes sempre bem ventilados.

Para mais informações:

Secretaria de Saúde de Pernambuco: http://portal.saude.pe.gov.br

Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/

Organização Pan-americana da Saúde: https://www.paho.org/bra/

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Live mostra como o coronavírus pode ser cobrado no Enem

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto” o risco em nível global de disseminação do novo coronavírus. “O contínuo aumento dos casos de Covid-19 e do número de países afetados pelos últimos dias é claramente preocupante”, ressaltou o diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, em coletiva à imprensa em Genebra nesta sexta-feira (28).

Covid-19 é a doença causada pelo novo coronavírus. Entre a manhã da quinta-feira (27) e a da sexta-feira, foram registrados 329 novos casos na China. Este o menor aumento do número de casos do último mês no país asiático.

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No total, a China registrou 78.959 casos do Covid-19, com 2.791 mortes pela doença. Fora da china são 4.351 casos em 49 países, com 67 mortes. Desde esta quinta-feira (27), Dinamarca, Estônia, Lituânia, Holanda e Nigéria reportaram seus primeiros casos, todos relacionados à disseminação do vírus na Itália.

“O que vemos agora são epidemias do Covid-19 interligadas em muitos países. mas a maioria dos casos são rastreáveis para contatos ou grupos de casos conhecidos. Não vemos evidências de disseminação do vírus livremente em comunidades”, destacou Ghebreyesus.

Segundo ele, desta forma há a chance de conter a disseminação do vírus, se ações drásticas forem tomadas para detectar cedo os casos, isolar e cuidar dos pacientes e de quem teve contato com eles.“São diferentes cenários em diferentes países, e diferentes cenários dentro do mesmo país. A solução para conter o coronavírus é quebrar as cadeias de transmissão”, reforçou o diretor da OMS, convocando governos e população a contribuírem..

Ele reforçou que as pesquisas em medicamentos e vacinas contra o novo coronavírus estão avançando, porém, o diretor reforça que não é necessário esperar por estes recursos, já que há ações que cada indivíduo pode tomar para prevenir a contaminação, como higienizar bem as mãos, as superfícies e espirrar em lenços descartáveis.

 

Autoridades do norte da Itália, entre elas as da cidade de Milão, decidiram neste domingo (23) fechar escolas, museus, teatros, cinemas e lugares de grande circulação diante do aumento na quantidade de casos do novo coronavírus no país, que causou três mortes nos últimos três dias. O número de infectados chegou a 152, incluindo os três mortos, segundo o último balanço apresentado pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.

A terceira pessoa falecida era da região de Crema, a 40 quilômetros de Milão, segundo Giullio Gallera, secretário de Saúde da região da Lombardia. "Trata-se de uma senhora idosa, que estava internada em estado grave no setor de oncologia e que tinha sido contaminada com o coronavírus", explicou Gallero durante uma coletiva de imprensa.

Os três mortos pelo novo coronavírus na Itália estavam muito doentes e eram idosos. As autoridades da Lombardia, uma das regiões mais industrializadas do país, decidiram fechar pontos muito simbólicos como a catedral, o famoso Duomo.

O prefeito de Milão, capital do país, Giuseppe Sala, preparou uma série de medidas muito estritas, para um prazo de 7 a 15 dias. O governo tinha decretado na véspera o isolamento total de 11 cidades do norte do país, entre elas 10 de Lombardia e 1 próxima a Pádua, na região de Vêneto, a qual pertence Veneza.

Mais cedo, autoridades italianas informaram a suspensão do carnaval de Veneza em consequência do surto. "Planejamos a suspensão do carnaval e de todos os eventos esportivos até 1 de março", declarou o governador da região de Vêneto, Luca Zaia, ao canal de notícias SkyTg24.

A epidemia causada pelo novo coronavírus está afetando também um dos maiores eventos de tecnologia do ano. Várias fabricantes retiraram suas participações na próxima conferência do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona. A LG Electronics e a Ericsson são algumas das empresas que desistiram do evento, citando riscos potenciais para novos surtos de doenças.

Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter atualizado o status do coronavírus para uma emergência de saúde global, ela não recomendou necessariamente o cancelamento de conferências globais como a MWC, principalmente pela Europa. Em comunicado o presidente e CEO da Ericsson, Börje Ekholm, disse que "A saúde e a segurança de nossos funcionários, clientes e outras partes interessadas são nossa maior prioridade. Esta não foi uma decisão fácil. Estávamos ansiosos para apresentar nossas últimas inovações na MWC em Barcelona. É uma pena, mas acreditamos firmemente que a decisão comercial mais responsável é retirar nossa participação do evento deste ano".

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Além da Ericsson e da LG, a ZTE cancelou uma conferência de imprensa que faria durante o MWC, mas deve manter seu espaço no evento. Mesmo com as desistências a organização da MWC afirmou que o evento vai acontecer e que a produção irá reforçar as medidas de saúde e higiene para evitar o contágio.

Outro eventos que também estão sofrendo com o coronavírus

E não foi apenas a MWC a afetada pelo vírus. A Huawei, que deveria sediar uma conferência de desenvolvedores na próxima semana, também adiou seu evento até o final de março. Outro que também teve seu cronograma alterado foi um grande torneio do League of Legends, que foi adiado por tempo indeterminado, desde 26 de janeiro.

Os jogos da Overwatch League em fevereiro e março foram cancelados pela Blizzard, enquanto a FIA cancelou os planos para uma próxima corrida de Fórmula E que estava programada para acontecer no final de março. Até o momento, cerca de 34 mil pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus. As mortes por conta do vírus já chegaram a 723.

A epidemia causada pelo novo coronavírus tem provocado impactos nas mais diversas frentes. O mais grave é o prejuízo humanitário: no início da manhã desta quarta-feira (6), o total de mortos chegava a 564 só na China, país onde a doença se originou. Mais de 28 mil casos já foram confirmados no país asiático, e outras dezenas em 24 países.

Além do custo humano, há prejuízos econômicos e logísticos com a queda de bolsas de valores e o cancelamento de voos. O governo chinês inclusive determinou a proibição de qualquer evento esportivo ou de lazer até o mês de maio.

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Hoje, a China é o maior mercado consumidor de games no mundo. Segundo estimativas do instituto de pesquisas Newzoo, os jogos eletrônicos faturaram US$ 36,5 bilhões (R$ 154,3 bilhões) só em 2019, montante superior ao registrado nos Estados Unidos, com US$ 35,5 bilhões.  Apenas o nicho de esportes eletrônicos movimentou US$ 210,3 milhões, ultrapassando a Europa Ocidental. Agora, a China detém o segundo maior faturamento do mundo com esportes eletrônicos, atrás apenas da América do Norte (US$ 409,1 milhões). Com tanta coisa acontecendo, não surpreende que o novo coronavírus tenha impactado até mesmo esse cenário.

League of Legends (LoL)

A Riot Games suspendeu por tempo indeterminado a LPL (Liga Chinesa de LoL), e a LDL, a segunda divisão do torneio. A Pacific Championship Series, campeonato do sudeste asiático, também foi adiada. A desenvolvedora esclareceu que tomou a medida como forma de preservar a segurança e a saúde dos jogadores.

A primeira etapa da LPL entraria na segunda semana de jogos logo após a pausa para a semana do Ano Novo Lunar, que se encerrou no último domingo (1). Alguns jogadores, no entanto, se encontram em quarentena, como é o caso de ClearLove, que estreou na condição de treinador da equipe Edward Gaming na primeira rodada.

Vale lembrar que os dois últimos times campeões mundiais vieram da China: Invictus Gaming (2018) e FunPlus Phoenix (2019). Aliás, o atual detentor do título doou mais de 2 milhões de yuans (R$ 1,2 milhões) para ajudar no combate à doença.

A Liga da Coreia do Sul (LCK) também foi afetada pela doença. A primeira etapa do torneio começou ontem (5) sem a presença de torcida. A Riot Games também revelou ter adotado medidas de prevenção contra o coronavírus. Até agora, o governo sul-coreano já confirmou 23 casos de contágio.

Liga Overwatch

A Blizzard cancelou as partidas da Liga Overwatch na China que aconteceriam em fevereiro e março. A empresa disse que informações sobre os próximos jogos serão divulgadas futuramente.

Por conta do surto da doença, duas equipes mudaram a base de treinamento. A Shangai Dragons e a Guangzhou Charge deixaram a China e se instalaram na Coreia do Sul. Já outra equipe chinesa, a Chengdu Hunters, decidiu permanecer no país, mas informou que está tomando providências para evitar a transmissão do vírus.  

WESG 2019/2020

A organizadora da competição World Electronic Sports Games (WESG) suspendeu o torneio, cujas finais aconteceriam em março, na cidade chinesa de Chongqing. Isso inclui até mesmo as etapas classificatórias regionais pelo mundo, como a WESG LATAM, que seria realizada no próximo dia 15 de fevereiro no Rio de Janeiro.

O campeonato funciona como uma olimpíada do esporte eletrônico, reunindo competições dos games Counter-Strike: Global Offensive, Pro Evolution Soccer 2020, Starcraft 2 e Dota 2. No ano passado, o Brasil classificou representantes no CS:GO e no Dota 2.

Plague Inc.

Em meio a tantos fatos negativos por conta do coronavírus, surge uma boa notícia, ao menos para os criadores do game Plague Inc., do estúdio independente Ndemic Creations, do Reino Unido.

Após a disseminação do coronavírus na China, o número de downloads e vendas do game subiram exponencialmente nos últimos dias. Plague Inc. chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking de aplicativos mais baixados no iOS na China, segundo dados dos institutos Sensor Tower e AppAnnie. O aumento também foi registrado em outros países, como os Estados Unidos e o Reino Unido.

O jogo foi desenvolvido inicialmente para smartphones, mas também ganhou adaptações para Xbox One, PC, PS4 e Nintendo Switch, com versões em português. O objetivo do jogador no Plague Inc. cria uma doença contagiosa com o intuito de aniquilar toda a população mundial.

O site oficial do game chegou a ficar fora do ar nos últimos dias devido ao aumento de acessos. Em nota divulgada nas redes sociais, a Ndemic Creations lembra que, embora o Plague Inc. tenha sido desenvolvido para ser realista e informativo, trata-se de um jogo, e não um modelo científico. Eles recomendam que os jogadores busquem informações sobre o combate à doença diretamente com as autoridades de saúde local e global.

O Twitter anunciou o lançamento de um recurso para ajudar seus usuários a encontrarem as melhores informações sobre o novo coronavírus. Quem fizerem uma busca sobre o assunto na plataforma (usando o nome ou termos associados ao vírus) vai receber, como primeiro resultado, uma notificação para acessar conteúdos oficiais do Ministério da Saúde relacionados ao tema.

 A função busca facilitar o acesso a conteúdos completos e confiáveis sobre a epidemia, que se encontram disponíveis no site Ministério da Saúde. Entre as informações estão detalhes sobre as causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção do novo coronavírus. O recurso está disponível em diversos idiomas e em países espalhados pelo mundo, incluindo na região asiática.

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A parceria entre o órgão do Governo e a plataforma é mais uma estratégia do Twitter de driblar as fake news e impedir a propagação de informações falsas sobre o tema. "Temos um trabalho contínuo no Twitter para trazer novas funcionalidades e ressaltar informações confiáveis, relevantes e de alta qualidade na plataforma. Essa iniciativa junto ao Ministério da Saúde é parte de uma parceria que visa levar a população conteúdos relevantes relacionados a temática da saúde", afirma Fernando Gallo, gerente de políticas públicas do Twitter Brasil, em nota.

Em coletiva de imprensa transmitida nesta terça-feira (28), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o Brasil encontra-se em estado de "perigo iminente" referente ao novo coronavírus. 

Esse é o nível 2 elevado pelo Ministério da Saúde, que é quando há caso suspeito da doença no país. O nível 1 é o de alerta e o nível 3 é o mais grave, sendo classificado como estado de emergência. 

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"Esse é um momento de tranquilizar a população brasileira. Nós não temos nenhum caso sustentado de circulação (da doença) dentro do Brasil. Os pacientes que tinham alguma característica para investigação, os dois eram rinovírus, que é um vírus tópico do resfriado, por isso foram descartados. E só temos essa que vamos aguardar a confirmação da metagemônica", esclareceu o ministro sobre a paciente suspeita em Minas Gerais

De acordo com Mandetta, no Brasil, houve 7 mil rumores do novo coronavírus e 127 casos analisados. Desses, apenas um foi dado como suspeito, mais precisamente em Minas Gerais, onde uma estudante de 22 anos veio de viagem da China e está com sintomas similares à doença. A paciente está sendo monitorada, aguardando os resultados do exame gemônico. As pessoas que tiveram contatos com a paciente também estão sendo monitorados. 

"Nós temos hoje um centro que monitora em caráter permanente, que é um comitê de orientações para emergência, que fica na vigilância em Saúde. Nós estamos também recomendando que viagens sejam feitas à China em casos de necessidade e que se evite viagens do ponto de vista de turismo", orientou o ministro da Saúde. 

O chefe da pasta acrescentou que o foco nesse momento de perigo iminente é a vigilância e salientou que Anvisa está fazendo um mapeamento em todos os voos vindos da China, bem como preparando campanhas de prevenção nos aeroportos. 

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