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Mães que saem preocupadas de suas casas porque precisam trabalhar; mães que têm enfrentado o home office e, em paralelo a isso, a dificuldade de conciliar a maternidade com as atividades profissionais; futuras mamães à espera dos seus bebês, inseridas em um grupo de risco de uma doença desafiadora para a ciência; filhos e filhas que passarão o dia dedicado às mães de uma forma atípica e jamais imaginável. Estes são cenários insólitos impostos pela pandemia do novo coronavírus.

Diante desta realidade, estão os relatos da autônoma, futura mamãe e filha, Rossane Araújo; da assistente administrativa, que também é filha, Beatriz Carvalho; das mães: a dona de casa Aldinete Pinho, a fisioterapeuta e técnica da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura do Recife, Adriana Cytha e a atendente de telemarketing Wacylene Silva. Personagens da vida real que compartilham suas histórias, neste Dia das Mães, na reportagem especial a seguir:

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O entendimento dos moradores da comunidade do Alto do Pascoal é único: Dia das Mães é todo dia. Mas, como celebrar essa data tradicional diante de um momento tão difícil e doloroso que o mundo está enfrentando por conta da Covid-19? No bairro da Zona Norte do Recife, as pessoas podem não ter uma fórmula que sirva para todos, mas a criatividade e a vontade de demonstrar afeto trazem esperança.

Vivendo de “bicos” e com pouco dinheiro, Miguel Soares, 26 anos, pretende reunir os seus dois filhos e fazer uma homenagem virtual para a sua mãe, Lucélia Soares, 55 anos, que mora duas ruas depois da sua, mas que, por ter alguns problemas de saúde, se mantém isolada. “É muito triste ter que celebrar algo desse jeito, não é? Eu nunca imaginei que a humanidade pudesse passar por algo parecido. Eu tenho 26 anos, já tinha ouvido falar de algumas coisas que aconteceram no passado, mas jamais imaginei que pudesse vivenciar isso”, revela.

Miguel teme por seus familiares e acredita que datas como essa servem também para que as pessoas deem mais valor a simples atitudes, como um simples abraço, que para ele, nesse momento, está fazendo muita falta. “Às vezes a gente dá mais valor às coisas materiais, quer comprar, quando pode, claro, as melhores coisas e mais caras. A gente não pode esquecer que tudo isso passa e o que acaba ficando são os sentimentos”, salienta o jovem.

Já Luciana Ferreira, 38 anos, quer fazer à moda antiga. A matriarca Josefina Ferreira, 66 anos, vai receber um ‘carro de mensagens’, que hoje é considerado por muitos jovens como algo ‘cafona’, mas que, até o início dos anos 2000, era a sensação das homenagens. “Toda vez que alguém fazia aniversário, a gente chamava um carro de mensagens. Com o tempo, isso foi se perdendo e agora quando me vi sem saber como poderia homenagear a minha guerreira, lembrei que ela gosta muito dessas coisas. Acho que ela vai ficar feliz! Espero que o coração dela suporte tanta emoção, já que a gente só está se falando por telefone ou pelo ‘cobogó’ do terraço da casa dela”, explana.

Nem tudo é celebração

Os moradores do Alto do Pascoal temem por um crescimento descontrolado dos casos do novo coronavírus na comunidade. Eles opinam que o poder público não atua por lá como se empenha em bairros mais ricos do Recife. David Santos, 33 anos, revela que não tem pessoas com o novo coronavírus ao seu redor, mas acredita que, diante do crescimento dos casos, essa realidade pode mudar. Por isso, o rapz, que atua como auxiliar de cozinha, já preparou o cardápio surpresa para a sua mãe Maria Barbosa, 53 anos.

“Eu não posso ter contato direto com minha mãe e isso é o que me dói mais. Queria muito poder beijar e abraçar minha mãe, principalmente por conta do seu dia, mas como ela gosta muito do meu tempero, essa vai ser uma forma de nos abraçarmos”, diz David.

A percepção de “abandono” das comunidades mais periféricas para o combate da Covid-19 não é única. Como os coletivos já trabalham sob ausência do poder público, grupos de comunidades de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, por exemplo, já se anteciparam.

Um dos instrumentos que os coletivos populares tiveram que produzir é o levantamento que embase suas ações e auxilie para pressionar o poder público. A iniciatica tem como objetivo impedir que os impactos do novo coronavírus nessas comunidades mais periféricas e de maior vulnerabilidade não sejam tão desastrosos.

O estudo é uma parceria entre a Rede de Coletivos Populares de Paulista (Rede Coppa), o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), a Cooperativa Arquitetura, Urbanismo e Sociedade (CAUS), o Instituto dos Arquitetos do Brasil – seção Pernambuco, e a Articulação Recife de Luta. O levantamento ainda contou com a colaboração do geógrafo e professor Diogo Galvão. “A informação generalizada não vai atingir a população que não se adapta a essa informação. É essa a nossa preocupação. Como podemos auxiliar o trabalhador informal? Identificando as características físicas e estruturais de onde ele vive, a insalubridade do esgotamento sanitário de quem mora no entorno do mangue. Essa relação do ambiente físico e da falta de infraestrutura precisa ser cada vez mais mapeada, identificada, para que a gente atue de maneira diferente em cada território”, explica Diogo ao site Marco Zero.

Impacto do coronavírus no comércio

As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da Covid-19 devem ter afetado o comércio nas comemorações do Dia das Mães deste ano. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 68% dos brasileiros pretendem presentear nesta data. O número é o menor dos últimos três anos, 2017 (73%), 2018 (74%) e 2019 (78%), reflexo da crise econômica causada pela pandemia.

Os que não devem presentear na data apontam principalmente o fato de a mãe já ser falecida (62%), mas também revelam falta de dinheiro (16%) e desemprego (9%). Considerando apenas os brasileiros que vão deixar de presentear por estarem sem dinheiro, desempregados ou não por poderem encontrar a mãe, 77% apontam a Covid-19 como principal motivadora desse cenário.

A pesquisa aponta ainda que o consumidor brasileiro está cauteloso na hora de ir às compras. O percentual daqueles que esperam gastar mais ou a mesma quantia do último ano passou de 67% na pesquisa de 2019 para 40% em 2020, uma queda de 27 pontos percentuais. Por outro lado, a fatia dos que pretendem gastar menos saltou de 24% para 45%. Os motivos mais citados para a redução dos gastos referem-se ao orçamento apertado (49%), às incertezas com relação ao cenário econômico (38%) e por motivos de economia de recursos (36%). O impacto da crise gerada pelo novo coronavírus influenciou a decisão de 88% dos entrevistados como fator de retração de gastos.

A Rússia superou neste domingo a barreira de 200 mil casos registrados de infecção por coronavírus, com um elevado número diário de contágio que pode levar o país a assumir a liderança na próxima semana na lista de nações europeias mais afetadas.

Neste domingo, foram registrados 11.012 novos casos de Covid-19, elevando o total confirmado a 209.688 casos na Rússia, o maior país em superfície do mundo, onde a mortalidade oficial continua sendo relativamente baixa, com 1.915 vítimas fatais.

As autoridades russas afirmam que o crescente número de casos é explicado pelo crescente número de testes - 5,2 milhões, de acordo com dados publicados no sábado - e não por uma aceleração da propagação. Isto explicaria ainda a pequena taxa de mortalidade.

Mas algumas pessoas na Rússia questionam esta interpretação e a veracidade das estatísticas de mortalidade. Michael Ryan, diretor executivo para temas de emergência sanitária da Organização Mundial da Saúde (OMS), opinou na sexta-feira que a "Rússia sofre provavelmente uma epidemia com efeito retardado".

Moscou, principal foco da epidemia na Rússia, prolongou o confinamento até 31 de maio, mas autoriza os serviços de construção civil e a retomada do trabalho na indústria.

O estado de Pernambuco já registra, até o momento, 80 casos de contágio e uma morte por Covid-19 no sistema prisional. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, André Longo, durante entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (8). O perfil dos doentes privados de liberdade é majoritariamente masculino (apenas duas mulheres foram acometidas) e com idades de 19 a 80 anos.

De acordo com Longo, 66 pacientes foram considerados casos leves e estão sendo mantidos em isolamento nas próprias unidades prisionais, 11 se recuperaram da doença e outros dois estão internados em unidades de terapia intensiva.

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“Além disso, 48 pessoas privadas de liberdade com sintomas gripais estão sendo monitoradas, sendo duas delas na rede de atenção à saúde, pois atendem ao perfil de síndrome respiratória aguda grave, já tendo realizado a coleta para diagnóstico laboratorial que está por confirmar”, afirmou o secretário.

Respiradores, leitos e mortes

Durante a coletiva desta sexta-feira (8), também foi anunciado que o Estado registrou mais 763 casos e 82 óbitos por Covid-19. O secretário de Saúde André Longo detalhou os números, destacando a morte de uma criança de 11 anos, a sexta em Pernambuco, e que também sofria de hidrocefalia, além do fato de que em 45 dias 927 pessoas no estado morreram.

“Esse número de mortes não dá a dimensão do sofrimento e da dor. É mais que todas as mortes em 2018 por arma branca e que alguns tipos de câncer, como câncer de mama, próstata e colo do útero. Essas mortes superam o número de vítimas fatais que tem média de 800 óbitos por ano”, disse Longo.

Outro ponto delicado enfrentado por Pernambuco no momento é a escassez de leitos de UTI. De acordo com o secretário, há atualmente, uma fila de duas mil pessoas aguardando por vagas em unidades de terapia intensiva em Pernambuco. Esse problema seria aliviado com mais respiradores, uma vez que segundo o Longo, os hospitais ainda têm capacidade para ampliação. No entanto, conseguir respiradores, de acordo com o secretário, é uma dificuldade.

“Ontem fizemos o pedido de mais 100 respiradores ao Ministério da Saúde, a gente poderia havendo a disponibilidade de respiradores já a partir da próxima semana. A gente tá nesse movimento precisando marcadamente de respiradores. Compramos respiradores, mas eles ainda não chegaram, algumas dessas compras foram canceladas”, afirmou André Longo.

A dificuldade de obtenção dos equipamentos também foi ressaltada pelo secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. Ao lado de André Longo na coletiva, ele declarou que a produção nacional de respiradores é quase totalmente destinada ao Ministério da Saúde.

“Em relação ao esforço de aquisição dos respiradores no caso da Prefeitura do Recife o esforço pelos leitos de UTI assim como é o esforço do estado assim como as empresas que produzem respiradores têm tido sua produção destinada ao Ministério da Saúde, então precisamos que o ministério distribua adequadamente”, disse o secretário.

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As ruas começam a recuperar seu vigor com transeuntes mascarados. Por obrigação, ou por escolha, o uso de máscaras de proteção se disseminou nas cidades latino-americanas, transformando-se em esperança para alguns, e em exclusão, para outros.

Artesãos de trajes mexicanos estampam seus desenhos no novo acessório. Uma fábrica de meias argentina adapta sua produção para sobreviver.

Na Bolívia, um grupo feminista imprime suas mensagens sobre as máscaras, para que o tecido não amordace suas vozes. E, enquanto inventores chilenos democratizam a tecnologia para criar máscaras, pessoas hipoacúsicas e surdas propõe máscaras com transparências para evitar barreiras de comunicação. A AFP selecionou algumas histórias sobre máscaras, pandemia, sobrevivência e adaptação.

Tradição e atualidade

A pandemia colocou em uma encruzilhada a fábrica e distribuidora mexicana Trajes Típicos Jimy, nascida em Guadalajara, nos anos 1950. Miguel Castillo, responsável pela empresa familiar, conta que hesitou "100 vezes" antes de incorporar as máscaras, por medo de não alcançar os padrões cirúrgicos.

Mas, quando o estado de Jalisco começou o confinamento, 140 famílias que integram a cadeia produtiva da empresa entraram em pânico. "A crise nos atingiu, as vendas caíram, as pessoas começaram a ficar sem trabalho, tivemos que fechar lojas", relata Castillo.

Foi quando ele aceitou a proposta de uma costureira de Puebla que havia fabricado máscaras com partes de um vestido. Esse exemplar mantinha a marca tradicional dos produtos que a Trajes Jimy vende para os Estados Unidos e para outros países.

A empresa começou, então, a fazer máscaras de manta de algodão e fibra natural reutilizáveis, mantendo os desenhos com iconografias astecas, flores e bonecas.

"Temos milhares de pedidos em espera. Há 15 dias, estas famílias não tinham o que comer e, agora, geram dinheiro", celebra Castillo.

Dos pés à cabeça

Apesar da recessão, a produção da fábrica de meias Sox, de Pigüé, província de Buenos Aires, alcançava 160 mil pares por mês e sustentava 70 famílias. O empreendimento já passou por várias crises em seus 25 anos de existência.

"A diferença é que sempre encontramos uma forma de enfrentá-las com o produto que fabricamos", conta Santiago Álvarez, responsável pela produção.

Agora, a emergência os obrigou a se renovar, mais uma vez. Em 20 de março, quando foi instalada a quarentena obrigatória na Argentina, as máquinas pararam. E a extensão do confinamento em abril frustrou a esperança de reativação.

Dias depois de ter enviado os funcionários para casa, eles voltaram ao trabalho e transformaram sua matéria-prima em máscaras ergonômicas de dupla camada de tecido e reutilizáveis. Inovação, mais subsídios e crédito permitiram superar abril, celebra Álvarez.

O grito feminista

Em 8 de março, milhares de mulheres marcharam na Bolívia, um dos países com mais alto índice de feminicídios da região. No dia 22, começou o confinamento.

O movimento feminista Mujeres Creando reagiu à dupla emergência com a oferta de máscaras e álcool em gel violetas. Nas máscaras, que custam 10 bolivianos (ou US$ 1,5 dólar), imprimiram mensagens como "Ficar em casa não é a mesma coisa que se calar em casa" - um pedido para que as mulheres não fiquem caladas diante da violência de gênero, diz María Galindo, que integra o movimento.

Ela também denunciou a explosão da violência doméstica, com quatro feminicídios cometidos durante a quarentena. "Para as mulheres, a tomada das ruas é um mecanismo de emancipação e uma válvula para distensionar conflitos de violência machista", afirma María.

Modelos com impressão 3D

A ideia surgiu muito antes do coronavírus. Em um mestrado de Inovação, três chilenos criaram objetos antibióticos para lutar contra as infecções.

A Copper 3D, empresa chileno-americana que desenvolve tecnologia de impressão 3D com materiais antimicrobianos e antivirais com partículas de cobre, surgiu em 2018, sem imaginar o que viria tempos depois.

Enquanto o mundo alertava para a escassez de equipamento médico diante da pandemia, a empresa começou a imprimir máscaras antivirais, reutilizáveis e de baixo custo. "Dissemos para nós mesmos que poderíamos desenhar uma máscara com material ativo que se possa fabricar em qualquer parte", afirmou o diretor de Inovação da Copper 3D, Daniel Martínez.

Sua contribuição ultrapassou fronteiras, quando a empresa decidiu liberar os moldes de seu invento, o NanoHack, "convocando à ação" quem tivesse impressoras 3D.

A convocação surgiu efeito: sete milhões de downloads na primeira semana, e uma estimativa de mais de 15 milhões atualmente.

Máscaras inclusivas

"Eu me sinto discriminado", diz Daniel Ouanono, que se refere às máscaras como uma "barreira comunicacional" para quem é hipoacúsicos - como ele - e para as pessoas surdas, ao impedir a leitura labial.

Este advogado argentino apresentou à Associação Civil Fordes uma petição que adverte sobre a "deterioração na qualidade de vida" das pessoas com estas dificuldades. No texto, solicita uma adequação das normas, já que as máscaras se tornaram obrigatórias em Buenos Aires e nos espaços fechados em várias regiões do país.

Na Argentina, cerca de um milhão de pessoas têm deficiência auditiva permanente. Para muitos, a solução são as máscaras com transparência.

É o caso da estudante de libras Mariel Cingolani, de 22 anos, que aprendeu a usar a máquina de costura por meio de tutoriais do YouTube. À venda on-line, suas máscaras chegaram ao Departamento de Fonoaudiologia de um hospital público portenho, conta ela orgulhosa.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lembrou nesta sexta-feira (8) a crise desencadeada pela pandemia de coronavírus antes de depositar uma coroa de flores no memorial da Segunda Guerra Mundial em Washington, dia que marca o 75º aniversário da vitória dos aliados na Europa. Trump foi ao monumento localizado perto da Casa Branca na companhia da primeira-dama, Melania Trump, informou a assessoria de imprensa do presidente.

Em um comunicado, Trump sinalizou que "celebraria as forças da liberdade que derrotaram a tirania", rememorando o "lembrete sombrio do preço da liberdade". Em suas palavras sobre o aniversário, cuja celebração foi reduzida devido à pandemia, Trump observou que cerca de dois milhões de americanos participaram da guerra, e 186 mil morreram.

"A maioria desses guerreiros abnegados e heroicos nunca conheceu a vida em um Estados Unidos próspero. Eles cresceram durante a Grande Depressão, quando as perspectivas econômicas para os Estados Unidos pareciam sombrias", disse Trump, no dia em que o desemprego alcançou níveis sem precedentes no país, devido à crise deflagrada pela crise mundial de saúde.

Nesta sexta-feira, "quando refletimos sobre o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, lembramos que nenhum desafio é maior do que a determinação do espírito americano", acrescentou.

"Nos últimos meses, nossa nação tem enfrentado adversidades notáveis durante a pandemia de coronavírus. Mas, como já fizemos tantas vezes antes, os Estados Unidos triunfarão", concluiu.

Apesar dos laços históricos entre Europa e Estados Unidos, Trump usou sua presidência para abalar alianças estabelecidas, reclamando que os países europeus têm vantagens comerciais desleais e que a liderança de seu país no pacto militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem sido muito custosa.

Em novembro de 2018, o presidente americano foi severamente criticado por não ter participado, enquanto visitava a França, de uma comemoração em homenagem aos soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial.

À época, a Casa Branca alegou que a chuva impossibilitou o presidente de se deslocar até o cemitério.

Após cerca de dois meses suspenso em razão da pandemia do novo coronavírus, o futebol na Coreia do Sul foi retomado nesta sexta-feira. O Jeonbuk Motors venceu o Suwon Bluewings por 1 a 0 em um estádio completamente vazio na cidade de Jeonbuk. Cerca de 42.000 lugares vagos preenchiam o horizonte dos televisores, que transmitiam o pontapé inicial do Campeonato Sul-Coreano (a K-League 1).

Mas, se dentro do Jeonju World Cup Stadium poucas pessoas acompanhavam a partida, boa parte dos amantes do futebol, ao redor do mundo, compensaram essa escassez. Isso porque nenhuma outra liga desse calibre está acontecendo, o que fez com que o interesse pelo Campeonato Sul-Coreano disparasse nos últimos dias e, até mesmo, nas últimas horas. A emissora britânica BBC foi uma das últimas a comprar os direitos de transmissão do torneio nacional da Coreia do Sul.

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Para espantar o silêncio das arquibancadas, em uma tentativa de dar outra atmosfera ao jogo, o Jeonbuk Motors instalou caixas de som ao pé do gramado, que emitiam canções de seus adeptos. Nos assentos, placas com mensagens de incentivo dos torcedores também tentavam quebrar a sensação de vazio.

Segundo a K-League, outros 35 países adquiriram os direitos para transmitir a temporada. A partida também pode ser acompanhada no YouTube e no Twitter oficial da liga, o que rendeu uma explosão de audiência. Para se ter ideia, a palavra Jeonbuk estava nos Trending Topins (Assuntos do Momento) no Twitter do Brasil.

Por conta do atraso para o seu início, previamente marcado para o dia 29 de fevereiro, o torneio sul-coreano terá 27 rodadas ao invés das tradicionais 38 e segue diretrizes estritas de precaução ao novo coronavírus (covid-19). Antes de entrarem no estádio, por exemplo, os jogadores tiveram as suas temperaturas aferidas e todos os que estavam no banco de reservas usaram máscaras.

O isolamento social, adotado no cotidiano da população da Coreia do Sul, também foi cumprido dentro das quatro linhas. Jogadores foram proibidos de falarem com colegas de equipe, adversários ou árbitros. Apertos de mão também não foram tolerados.

A Holanda não deverá contar com a presença de público em eventos esportivos até que surja uma vacina contra o coronavírus, de acordo com o ministro da Saúde do país, Hugo de Jonge. A declaração está em uma carta enviada por ele ao parlamento local.

"Ainda não podemos mencionar uma data para o último passo, os eventos de massa. Na verdade, isso só será possível se houver uma vacina e ninguém sabe quanto tempo vai demorar", afirmou De Jonge, admitindo que os jogos com portões fechados poderão ser uma realidade na Holanda por um logo período. "É claro que esperamos em breve, mas um ano ou mais é muito real", acrescentou.

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Na última quarta-feira, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, declarou que os eventos esportivos poderão voltar a ser realizados no país em 1º de setembro, mas sem a presença de público. Com isso, o campeonato nacional deverá começar com cerca de um mês de atraso em comparação ao habitual, o que deverá forçar a realização de partidas durante o período de festas do fim do ano, tradicionalmente reservadas para um recesso.

O Campeonato Holandês foi encerrado no fim de abril após o governo do país ampliar a proibição de eventos públicos. O torneio não teve um campeão declarado, assim como times rebaixados ou que subiram para a elite. Cambuur e De Graafscap, equipes que ocupavam as primeiras posições da segunda divisão, acionaram a Justiça contra essa decisão. O coronavírus infectou mais de 41 mil pessoas na Holanda, também tendo provocado 5.288 mortes.

O projeto visita.com, que está sendo implementado pelo Governo do Estado de Pernambuco, introduzirá roteadores e tablets doados nos hospitais referência em tratamento da Covid-19, com o objetivo de aproximar as famílias tanto dos pacientes internados quanto da equipe médica, permitindo que os parentes possam acompanhar a evolução do quadro clínico dos doentes através de videochamadas pelo Whatsapp.

Inicialmente, o projeto será realizado no Hospital de Referência Covid-19 – Boa Viagem, Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Dom Hélder Câmara.

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A rotina de visitas virtuais será organizada por uma equipe de comunicação e acolhimento, formada por profissionais que não estão lidando diretamente com cuidados assistenciais. Pacientes que não têm condições favoráveis à fala, como os que estão entubados, por exemplo, podem optar pelas chamadas no modo viva-voz.

Será permitida ao menos um contato diário de acordo com o fluxo hospitalar, e cada paciente terá um familiar de referência com quem irá se comunicar por cerca de cinco a dez minutos por paciente, com acolhimento psicológico antes e depois das visitas.

“A situação de pandemia provocada pela Covid-19 impôs restrições de visitas e acompanhantes. No entanto, a interação social, além de humanizar o atendimento hospitalar, é, sem sombra de dúvidas, de suma importância para contribuir na recuperação dos pacientes. Além disso, é fundamental que os familiares possam estabelecer um canal para esclarecimento sobre a evolução clínica e o processo de recuperação do paciente. Por isso, vamos usar a tecnologia a favor do usuário do SUS”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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O Ministério Público de Pernambuco elaborou o Painel de Isolamento Social para monitorar a adesão da população às recomendações necessárias para conter o novo coronavírus. De acordo com a ferramenta, o índice de isolamento no Estado é baixo, em torno de 52%.

Com aproximadamente 9.500.000 habitantes, o painel lista todos as cidades a partir do comprometimento da população em permanecer em casa. Os municípios de Granito e Olinda assumem as primeiras posições com aproximadamente 61% de isolamento. Contudo, o número ainda está distante do ideal de, pelo menos, 70%.

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Diante do levantamento, o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, cobrou mais seriedade para enfrentar à pandemia. “A pouca adesão dos pernambucanos ao isolamento social, está causando um número assustador de pessoas contaminadas e de mortes [...] É preciso que a sociedade tenha essa consciência, mude a sua atitude, caso contrário teremos uma tragédia sem precedentes”, projetou. Ele ainda informou que vai expedir mais uma recomendação para que prefeitos intensifiquem as restrições.

Outros municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) mais bem posicionados são Paulista, com 61,6%, e Camaragibe, com 60,9% de adesão. Jaboatão dos Guararapes registrou 58,8% e alcançou a 16º colocação. Já a capital figura a 23º posição, com apenas 58,2% da população isolada. Atualizado semanalmente, os dados completos podem ser vistos no site do Painel de Isolamento.

As informações são colhidas através da geolocalização dos celulares e uma ferramenta de análise desenvolvida pela inLoco, que monitora em tempo real os fluxos populacionais para tentar coibir aglomerações. "Com isso, podemos informar a população pernambucana sobre as regiões com baixo índice de isolamento, apoiando autoridades na tomada de decisão”, apontou o gerente de estatística do MPPE, Carlos Gadelha.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estendeu o calendário acadêmico do primeiro semestre até o dia 31 de agosto. A medida foi tomada para que seja possível complementar com atividades presenciais as disciplinas dos cursos em que houver necessidade.

A instituição prepara um plano de retorno gradativo às atividades para evitar excesso de alunos em salas e laboratórios. De acordo com o G1, o reitor da universidade, Marcelo Knobel, comenta que “ o retorno será anunciado com o tempo suficiente para a preparação e certamente será gradativo e muito cuidadoso. A Unicamp teve 97,5% das suas disciplinas nos cursos de graduação replanejadas para atividades remotas emergenciais de forma total ou parcial".

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Knobel ainda comenta que “a Unicamp acompanha desdobramentos de decisões tomadas pelos governos federal e estadual, além das prefeituras onde a universidade tem campi”.  As atividades presenciais estão suspensas desde 13 de março. 

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O Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebeu, na última quinta-feira (30), a doação de 100 capotes impermeáveis e 1 mil máscaras de proteção. Os equipamentos serão utilizados pela equipe de assistência que atua no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. 

Os capotes foram doados pela grupo voluntário “Mulheres do Bem”, criado para viabilizar iniciativas solidárias diante da pandemia. Já as máscaras foram doadas pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe).

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De acordo com a UFPE, Mônica Bouqvar, uma das integrantes do Mulheres do Bem, afirmou que “a equipe soube por amigos médicos que vários hospitais estão com dificuldades de acesso a esses capotes e, a partir disso, iniciamos a campanha para acelerar a chegada deles. Arrecadamos o dinheiro, compramos a napa e contratamos uma confecção que produziu 700 capotes que estamos distribuindo em cinco hospitais.”

Vale pontuar que a Adufepe já havia doado 2 mil máscaras e protetores faciais para ajudar os profissionais da saúde do HC e continua contribuindo com o enfrentamento da Covid-19.  

Além disso, a população também pode contribuir com as doações. As pessoas interessadas em doar devem realizar a entrega no Almoxarifado do HC, localizado no térreo da unidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 16h.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou na noite deste sábado (25) que a partir de 2 de maio os cidadãos, há seis semanas submetidos a um confinamento rigoroso, poderão sair de casa para praticar esportes ou passear, se a epidemia continuar desacelerando.

Além disso, Sánchez anunciou que apresentará na terça-feira o plano de suspensão do confinamento que seu governo espera colocar em andamento a partir de meados de maio. "Gostaria de anunciar que, se a evolução da pandemia continuar em um sentido positivo, [...] a partir de 2 de maio será permitido sair para praticar atividades físicas individuais e passeios com as pessoas com as quais convivemos", declarou durante um discurso na televisão.

A Espanha está desde 14 de março em um confinamento mais rígido do que o restante dos países europeus, que foi inclusive prolongado até 9 de maio. Os adultos podem sair somente para trabalhar - no caso de não poderem trabalhar remotamente -, comprar comida, ir à farmácia, ao médico ou passear com o cachorro.

Sánchez, que mencionou nesta semana que a suspensão das medidas poderia ocorrer a partir de meados de maio e de forma progressiva, anunciou que na terça-feira apresentará o plano de 'desconfinamento'. O processo "será gradual, pois não vamos recuperar toda a mobilidade de uma só vez", insistiu.

"Todas as atividades [econômicas] serão recuperadas em etapas e com limitações que vão mudando a cada avanço" no combate à epidemia, acrescentou, destacando que o desconfinamento será diferente dependendo da região.

A Espanha é o terceiro país do mundo mais afetado pela pandemia em número de mortes, atrás dos Estados Unidos e da Itália, com 22.902 mortos.

Neste sábado, o país registrou 378 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um leve aumento em relação aos 367 mortos na véspera, o menor número de mortos diários em um mês.

O número total de casos confirmados subiu para mais de 223.000, incluindo as pessoas cujos exames mostraram que desenvolveram anticorpos contra a doença.

As autoridades de saúde começaram agora a destacar o número de casos confirmados por testes de diagnóstico PCR, que são 205.905, dos quais 2.944 nas últimas 24 horas. Destacaram que a Espanha conseguiu desde sexta-feira fazer com que o número de casos confirmados em um dia seja inferior ao número de pessoas curadas.

No total, oficialmente 95.708 pessoas superaram a doença, 3.353 delas em 24 horas. "É uma vitória parcial modesta", afirmou Sánchez, pedindo aos espanhóis que continuem agindo com cautela.

A pandemia do novo coronavírus causou mais de 200 mil mortos no mundo, 90% dos quais na Europa e nos Estados Unidos desde que surgiu em dezembro na China, segundo balanço feito pela AFP a partir de fontes oficiais neste sábado às 19H00 GMT (16h de Brasília).

Desde o começo da epidemia foram contabilizados 2.864.071 casos de contágio em 193 países ou territórios e 200.736 mortos. O número de casos positivos reflete apenas parte do total de infecções, devido às políticas díspares adotadas por países diferentes para diagnosticar os casos, pois alguns só o fazem com as pessoas que precisam de hospitalização.

Nas últimas 24 horas foram registradas 6.813 novas mortes e 93.320 contágios no mundo. Os países que registraram o maior número de mortos foram os Estados Unidos (2.710), o Reino Unido (813) e a Itália (415). O número de mortos nos Estados Unidos, que registraram seu primeiro óbito vinculado ao vírus no começo de fevereiro, chegou a 53.070. O país registrou 924.865 contágios. As autoridades consideram que 99.346 pessoas se curaram.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália (26.384 mortos e 195.351 casos), Espanha (22.902 mortos e 223.759 casos), França (22.614 mortos e 161.488 casos) e o Reino Unido (20.319 mortos e 148.377 casos).

A China continental (exceto Hong Kong e Macau), onde a epidemia emergiu no final de dezembro, tem um total de 82.816 pessoas contagiadas, das quais 4.632 morreram e 77.346 se curaram totalmente. Nas últimas 24 horas foram reportados 12 novos casos e nenhuma morte.

Às 16h de Brasília deste sábado e desde o início da pandemia, a Europa era o continente mais afetado, com 122.171 mortos (1.360.314 contágios); Estados Unidos e Canadá 55.586 (969.896); Ásia 7.854 (195.102); América Latina e Caribe 7.434 (150.162); Oriente Médio, 6.225 (150.625), África 1.361 (29.981), e Oceania, 105 (7.991).

O modelo de trabalho no mundo ou Brasil será impactado pela pandemia de Covid-19 e o número de empresas que pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus deve crescer 30%. A avaliação é do diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, que realizou o estudo Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios.

O levantamento levou em conta as respostas de tomadores de decisão e gestores de 100 empresas. “Nosso entendimento é que, logo após a abertura, algumas empresas ainda vão precisar manter o home office por uma questão da recomendação de distanciamento social, não do isolamento social como a gente vive hoje, mas, quando as empresas voltarem, vão voltar com áreas de refeitório fechadas, com demanda de espaço entre os funcionários que vai impedir que todo mundo volte ao mesmo tempo”, disse Miceli.

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“Na sequência, quando tudo estiver aberto e pronto para voltar a ser, em tese, o que era antes, é que a gente espera esse aumento de 30% nas empresas brasileiras, fazendo pelo menos um dia de home office depois que a pandemia acabar”, acrescentou.

Miceli avalia que a pandemia acelerou a tendência do home office e acabou obrigando que ele funcionasse. “Muitas empresas não testavam. Algumas testavam, mas ficavam com aquela sensação de que não funciona, só que agora precisou funcionar. É claro que nem todas as áreas podem funcionar dessa maneira, é claro que nem toda empresa pode funcionar integralmente assim, mas é um modelo que agora foi posto à prova de uma forma que não havia sido antes”.

De acordo com o estudo, é fundamental que os líderes de negócios entendam que a tecnologia é, cada vez mais, um ativo humano. “Durante muito tempo, a tecnologia estava associada à desumanização, a criar distância entre as pessoas, as pessoas pararam de se olhar e passaram só a digitar umas com as outras, passaram a conversar menos, que tem mil amigos no Facebook mas nenhum amigo na vida real”, explicou.

“Nesse momento de isolamento, a gente tem visto que a tecnologia é uma grande ferramenta de humanização quando a gente precisa que ela seja usada dessa forma. A sociedade está aprendendo a ressignificar o uso que dá para a tecnologia”, disse.

Miceli citou as chamadas lives - aparições ao vivo nas redes sociais - e encontros online não só de equipes de trabalho, mas de amigos e familiares por meio de sites e aplicativos. “Esse comportamento de aproximação e de manutenção dos vínculos sociais, é um comportamento que humaniza. E vai na contramão daquela percepção que muito se dizia até então de que a tecnologia afastou as pessoas”.

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Sikêra Jr preocupou os telespectadores do programa Alerta Nacional, da Rede TV!, na noite da última quarta-feira (22). O jornalista passou mal ao vivo e precisou ser substituído às pressas da atração. Felizmente, Sikêra já está melhor e fez uma participação especial de sua casa no jornal da última quinta-feira (23).

"Estou me recuperando. É gripe, mas toda gripe agora é suspeita [de coronavírus]. E como eu estou no grupo de risco, fica todo mundo cismado. Ontem nós fizemos o teste rápido da Covid e deu negativo, graças a Deus. Vamos fazer um outro teste. E para que eu não leve risco para os meus colegas de elenco e para a turma da TV, é preferível que eu fique em casa até segunda-feira. Já estou longe do meu filho, da minha esposa. Estou quietinho um pouquinho para ver se realmente estou livre dessa porrada que se chama Covid-19", explicou o apresentador.

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Sempre bem-humorado, Sikêra disse que acredita que sua morte irá gerar muitos memes na internet.

"Quando eu morrer, os memes já vão estar prontos! Eu facilito muito esse lado", disse.

O jornalista reforçou que estará de volta ao comando do Alerta Nacional na próxima segunda-feira (27).

"Estou tranquilão. Ontem eu não quis gravar nada para não parecer aqueles artistas que ficam se lamentando... essa não é muito a minha parada, não. Eu só estou fazendo isso hoje porque foi um pedido da direção, do Jornalismo, só para tirar qualquer dúvida que possa existir. Mas com fé em Deus, na segunda-feira eu estou de volta", disse.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizou, nesta quarta-feira (22), a distribuição de máscaras e kits de higiene para pessoas em situação de vulnerabilidade do município. A iniciativa faz parte de uma série de atividades que têm sido desenvolvidas pela instituição no combate à pandemia do coronavírus.

Foram entregues 166 kits de higiene pessoal para abrigos como a Casa de Passagem para Mulheres, a Casa de Passagem para Homens, o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) e na Escola Municipal Dilermando Cruz, que está servindo de abrigo provisório para moradores de rua, atendendo 30 homens. O material também foi entregue na Associação Municipal de Catadores de Papel e Papelão de Juiz de Fora (Ascajuf) e na Cooperativa de Catadores do bairro Benfica. Junto com os kits, também são disponibilizadas máscaras artesanais com instruções de utilização e higienização.

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Para o vice-presidente da Associação Municipal de Catadores de Papel e Papelão de Juiz de Fora (Ascajuf), Werley Aparecido Pereira, os materiais de higiene são imprescindíveis para esses profissionais. “Nesse momento, poucas pessoas lembraram da gente. Para os catadores esse material de higienização vai ser muito importante porque lidamos com muitos objetos que podem nos contaminar", segundo informações divulgadas pela universidade.

Ainda de acordo com informações da UFJF, a doação foi um alento para a família do catador de materiais recicláveis Wirley dos Santos. “Eu e minha esposa somos catadores e no momento estamos parados, sem nenhuma renda. Temos três filhos e estamos vivendo de doações. Todo material que chegou vai ser útil para a nossa higiene pessoal diária.” 

Érika Andrade, professora da Faculdade de Enfermagem que participou da entrega dos kits, comenta que a unidade tem se mobilizado em várias frentes de trabalho no combate a Covid-19. “Iniciamos essa campanha junto com outros setores da Universidade para arrecadação de material de higiene e de limpeza para população vulnerável. Chegamos a visitar alguns locais para identificar a demanda e chegamos nesses materiais. Estamos tendo uma resposta muito positiva neste trabalho", diz, segundo informações da UFJF.

Foto: Reprodução/UFJF

O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) pretende reabrir as escolas militares na semana que vem, a partir da segunda-feira (27). Em conversa com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), convocada pelo próprio Bolsonaro para saber como estava sendo o enfrentamento ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) em Brasília, o presidente da República afirmou que deseja reabrir as escolas militares, que podem ser reabertas pelas Forças Armadas.

Ibaneis diz que gostou da ideia e pretende analisá-la junto à Secretaria de Educação e à Polícia Militar do Distrito Federal, uma vez que os estudantes podem conviver com pessoas dos grupos de risco da Covid-19. Ele sugeriu realizar, no Distrito Federal, também a abertura das escolas cívico-militares, atribuição de governadores e prefeitos, uma vez que elas fazem parte da rede pública de ensino.

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“A ideia do presidente da República é, talvez, a partir de segunda-feira, ele abrir as escolas militares. Como aqui em Brasília nós temos em torno de 10 escolas cívico-militares, também poderia ser um exemplo para que, lá na frente, a gente possa fazer uma retomada dos estudos”, afirmou Ibaneis após reunião com Bolsonaro. A reabertura gradual do comércio a partir do mês de maio e a implementação de testagem em massa para a população do DF também são ideias do governador que agradaram Bolsonaro na reunião.

Na saída do Palácio da Alvorada, após o encontro, Bolsonaro disse que vê a reabertura das escolas como um primeiro passo rumo ao retorno à vida normal. “Conversamos da possibilidade de abrimos aqui (DF), da minha parte, o colégio militar. Da parte dele (Ibaneis), o colégio da PM e dos Bombeiros, bem como as cívico-militares, a partir de segunda-feira. Talvez seja o primeiro gesto para nós voltarmos à normalidade no tocante aos estudos”, disse o presidente.

O Brasil conta com 13 escolas do Exército nos estados de MG, PA, MS, PR, CE, AM, RS, RJ, BA e DF. O Distrito Federal tem, ainda, 10 escolas cívico-militares, além de unidades de ensino do Corpo de Bombeiros de Polícia Militar. Quando questionado se a reabertura valeria para todas as instituições militares do país, Bolsonaro afirmou que muitos pais ainda estão com medo e que a reabertura no DF “é um primeiro passo”, e que conversará tanto com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, quanto com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para planejar a reabertura da academia da Polícia Federal na próxima segunda-feira (27).  

Perguntado sobre a possibilidade do número de casos crescer, Bolsonaro afirmou não ser médico e tentou se ater novamente a temas econômicos e às medidas adotadas pelos governadores. Questionado sobre o total de mortes que o Brasil registrou nas últimas 24 horas, Bolsonaro interrompeu o jornalista e disparou “Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?".

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Na tarde desta sexta-feira (17) o Secretário Estadual de Saúde, André Longo, responsável pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), desejou ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, luz e resiliência para “aguentar o chefe”, referindo-se ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Durante a coletiva de imprensa do Governo do Estado sobre a Covid-19, na qual aparece ao lado do secretário de Saúde do Recife, Jailson Correa, Longo explicou a importância de manter e ampliar as medidas de isolamento social no enfrentamento à pandemia e criticou a postura do presidente.

“A gente lamenta muito que continue esse descaminho, essa mensagem dúbia do governo federal sobre a necessidade do isolamento. Ao novo ministro da Saúde a gente deseja muita luz, muita resiliência para aguentar o chefe. (...) Precisamos manter o isolamento social. em algum momento poderá ter a necessidade de ser ampliado. É preciso ter cautela. A gente espera que o ministro possa ser iluminado para trazer informações uníssonas para a sociedade e encontrar o caminho para a normalidade possível mas passando pela dificuldade”, declarou o secretário.

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Até esta sexta-feira (17), Pernambuco já registrou 2006 casos da doença e 186 mortes. Desse total, 323 registros de Covid-19 foram oficializados apenas nas últimas 24 horas. Segundo o secretário, o aumento se deve a uma ampliação da testagem.

Manutenção do isolamento

André Longo destacou ainda que Pernambuco irá manter as medidas de isolamento no mínimo pelo restante do mês de maio, conforme decreto assinado nesta sexta (17) pelo Governador do Estado, Paulo Câmara (PSB). “Não há como haver uma recomendação sanitária diferente disso. Estamos em franca aceleração de casos e de óbitos. É preciso manter até que a gente supere essa fase. A curva será mais ou menos íngreme a depender do nosso comportamento. A fase de ápice e platô dependerá do nosso comportamento, com número de casos e óbitos expressivo a depender do nosso comportamento e da capacidade de leitos. Depois vamos chegar ao controle da epidemia. Na atual situação estamos no início da aceleração epidêmica. Poderá demorar de 45 a 60 dias, dependerá das medidas não farmacológicas”, afirmou ele.

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A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) anuncia novo processo seletivo simplificado, destinado à contratação de 704 profissionais de saúde para atuarem no enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. As oportunidades são para os cargos de técnico de enfermagem generalista e técnico em enfermagem intensivista. 

As inscrições devem ser realizadas até esta sexta-feira (17), por meio do site da unidade sem cobrança de taxa de inscrição. O método de seleção será composto apenas por avaliação de títulos e experiência. 

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São oferecidas vagas para as funções de técnico de enfermagem generalista e técnico de enfermagem intensivista. Em virtude do estado de calamidade pública, não serão aceitas inscrições de profissionais maiores de 60 anos, gestantes e lactantes, como também portadores de doenças crônicas respiratórias ou comprometedoras da imunidade. Para mais informações, consultar o edital de abertura das inscrições.

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