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Os patrocinadores do time masculino do Corinthians sabem das ameaças de boicote por parte dos torcedores do time após a contratação de Cuca para o lugar de Fernando Lázaro, na semana passada. Mesmo assim, eles preferiram não se manifestar no momento, adotando o silêncio como resposta às manifestações de torcedores contra o treinador.

O técnico foi condenado pela Justiça suíça por estupro em caso ocorrido em 1987, na cidade de Berna. Em sua versão, declarou ser inocente e comentou que se lembrava vagamente do que se passou naquele quarto, quando estava com outros companheiros do Grêmio, diante de uma menina de 13 anos.

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Apenas dois dos nove patrocinadores que estampam suas marcas no uniforme do time masculino do Corinthians, incluindo a gigante americana Nike, fornecedora de material esportivo da equipe há 20 anos, se posicionaram sobre a escolha da diretoria por Cuca: Banco BMG e a Ale, distribuidora de combustíveis.

O BMG, por meio de publicação nas redes sociais, demonstrou apoio à luta feminina. "O Banco BMG reitera que não compactua com atos violentos e, acima de tudo, respeita, preza e luta pela igualdade das mulheres", informou o banco, que tem contrato com o clube até dezembro de 2025.

A instituição financeira não acenou com a possibilidade de romper seu acordo comercial com o clube, bem como a Ale, que se limitou a informar que "mantém um rigoroso programa de compliance e é comprometida em operar segundo fortes princípios éticos". Na mesma linha do BMG, também admitiu que "não compactua com qualquer tipo de violência e preza para que seus colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros sigam dentro desses mesmos princípios".

Já Nike, Neo Química, que dá nome à arena corintiana, Pixbet, Cartão de Todos, Spani Atacadista, UniCesumar e Lukma permaneceram em silêncio sobre o caso Cuca. O Estadão procurou todas as empresas por mensagens, ligações e e-mails. Em caso de retorno, as manifestações do parceiros corintianos serão atualizadas na reportagem.

PROTESTOS EM SÉRIE

Nos últimos dias, houve protestos de todos os tipos e de mais de um grupo de corintianos contra Cuca e sua permanência no clube. Foram manifestações nas redes sociais e presenciais também. Na sexta-feira, data da apresentação do treinador, coletivos de torcedores, a maioria deles compostos por mulheres, mostraram indignação do lado de fora do CT Joaquim Grava enquanto, no interior do CT, o técnico se explicava sobre a condenação relacionada ao caso de violência sexual na Suíça.

Uma delas, Luciana, contou que uma amiga, vítima de abuso infantil, não teve forças para se manifestar porque o caso de Berna gerou gatilhos nela. "Duílio e patrocinadores, o que é 'respeito às minas' para vocês"? questionou Luciana. "Respeito às minas não é fazer campanha no Dia da Mulher, Dia das Mães, levar mulher à arena e fazer uniforme para mulher comprar".

Alguns grupos seguem pressionando o clube e ameaçam boicote às empresas que patrocinam o time caso o contrato de Cuca não seja rescindido. O movimento 'Toda Poderosa Corinthiana', por exemplo, propôs um boicote à Nike. "Se é marketing para venda, saiba que não mais consumiremos artigos de uma campanha falida, mentirosa e hipócrita. O mundo do futebol está condenando estupradores e justamente o Corinthians, por causa de uma gestão incompetente, segue na contramão da vanguarda progressista", protestou o grupo de torcedoras.

O time feminino do Corinthians se manifestou sobre o caso durante a partida de estreia do treinador, no fim de semana, contra o Goiás. "Respeita as minas" é uma bandeira levantada pelo clube contra qualquer desrespeito às mulheres.

O Corinthians arrecadou R$ 107 milhões com patrocínios em 2022. Neste ano, projeta faturar R$ 146 milhões. É uma fatia importante de suas receitas durante as temporadas. Vale lembrar que a seleção brasileira viveu situação parecida com seus patrocinadores quando o presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi acusado de assédio moral e sexual contra uma colaboradora da entidade. Ele foi afastado do cargo.

A ESCOLHA POR CUCA

Em 25 anos como técnico, Cuca já comandou diversos clubes, incluindo os rivais do Corinthians - Palmeiras, São Paulo e Santos - mais de uma vez. No Santos e no Atlético Mineiro, enfrentou pressão em razão de seu envolvimento no caso de violência sexual a uma menor idade, de 13 anos, na Suíça, mas nunca como agora.

Isso porque o Corinthians tem histórico importante de movimentos sociais, como a Democracia Corinthiana e movimentos que apoiam a luta feminina, caso do "Respeita as minas", criado em 2018 com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o combate ao assédio sexual e a violência contra a mulher. Além disso, existe uma forte presença feminina nas arquibancadas. Segundo pesquisa do Ibope Repucom, a torcida é formada em sua maioria por mulheres (53%). E a sociedade tem cobrado com mais ênfase medidas contra o machismo e a misoginia.

Por que, então, Duílio Monteiro Alves decidiu optar por Cuca para substituir Fernando Lázaro? O presidente do Corinthians sempre aprovou o trabalho do técnico, campeão brasileiro no arquirrival Palmeiras em 2016, mas considerava que ele jamais poderia treinar o time alvinegro pela condenação por participação no estupro a menina de 13 anos. Isso mudou após, segundo ele próprio, uma apuração dos fatos.

Antes de tomar sua decisão, Duílio conversou com Cuca e foi convencido pelo técnico, que se declarou inocente e usou como argumento o fato de a vítima não ter reconhecido o então meio-campista do Grêmio como um de seus agressores, versão que o advogado da vítima contestou. Ele também argumentou que o caso foi julgado à revelia, já que Cuca estava no Brasil enquanto o Corte tomava sua decisão na Suíça. A sentença foi de 15 anos de prisão e US$ 8 mil em multa. Mas ele nunca cumpriu a pena estipulada para o crime, que prescreveu em 2004.

O dirigente disse ter consultado os departamentos jurídico, de marketing e de compliance do clube. Também afirmou ter conversado com a diretora do futebol feminino, Cris Gambaré. Todos, segundo Duílio, avalizaram a contratação de Cuca.

DANOS À IMAGEM

A diretoria do Corinthians crê na inocência do técnico e destaca que ele, então jogador do Grêmio, foi julgado à revelia, isto é, sem comparecer ao julgamento na Suíça. Para a diretoria corintiana, o fato de Cuca comandar o Corinthians não mancha a história de lutas sociais do clube. Renê Salviano, CEO da Heatmap, empresa especializada em marketing esportivo e que faz captação de contratos envolvendo marcas com clubes e atletas, discorda.

"Vejo que existe, sim, um dano momentâneo à imagem do clube, e por isso é tão importante que a instituição sempre se posicione sobre atitudes de gestão que são tomadas, ainda mais quando tocam em assuntos que a sociedade em geral tem lutado para combater há tantos anos", explica.

"As instituições desportivas possuem uma força grande de comunicação, de engajamento, tudo isto foi construído com o amor dos fãs e nada como devolver para eles em forma de apoio iniciativas que tragam um mundo melhor a todos."

Vinicius Júnior é o jogador do momento do Brasil e também na Europa, como atestou o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, em mais de uma vez. O treinador italiano não se cansa de elogiá-lo. Isso ocorre tanto pelos gols decisivos que tem feito no time espanhol, mas também pela postura com que lida com o público fora dos gramados. Ele foi mais uma vez decisivo e um dos principais nomes do Real Madrid na goleada de 4 a 0 sobre o Barcelona. Também tem adotado uma postura madura diante das provocações e agressões racistas que recebe na Espanha de torcedores rivais.

Em meio ao sucesso dentro de campo, Vinicius Júnior também é o queridinho das marcas fora dele. Seu rosto está por aí. Nesta semana, para ativar o patrocínio da Liga dos Campeões, a Pepsi lançou a promoção envolvendo a imagem do jogador com o nome de "Hora do Show, Hora de Pepsi Black", que vai levar o ganhador para assistir à final da competição junto de um acompanhante para a Turquia.

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Desde o fim do ano passado, Vini Jr. tem sido procurado por anunciantes e, atualmente, conta com sete grandes marcas em seu portfólio: Betnacional, One Football, Zé Delivery, Pepsi, Golden Concept, Vivo e EA Sports. Todas gigantes de seu segmento. Estima-se que ele ganhe de R$ 35 milhões a R$ 40 milhões por ano somente para expor sua imagem nesses comerciais.

"O Vini se tornou o queridinho do mercado em função da excelente performance dentro do campo e da postura impecável fora dele. Na parte técnica, desempenha um futebol que muitos o consideram entre os melhores do mundo atualmente. Fora dele, postura exemplar, um baita profissional, além de realizar um trabalho social louvável através da sua fundação", explica Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo.

Um oitavo parceiro deve surgir em breve, já que recentemente o jogador rompeu contrato com seu antigo fornecedor de material esportivo, a Nike. A ideia de Vini Jr. vai ao encontro aos seus propósitos comerciais, de investir em uma marca que acompanha sua postura e valores. Essa não é uma preocupação de momento do estafe do atleta. Para além do carisma, também há o cuidado com sua imagem. Tanto que, após uma análise de marca em 2020, ele abandonou o nome Vinicius Júnior - que era estampado nas camisas e utilizado nas redes sociais - e alterou para Vini Jr. A mudança teve como base uma linha de estudo de que era difícil pronunciar o nome "Vinícius" entre os espanhóis e outros países europeus. Ou até mesmo no mercado asiático, onde o estafe do atacante tem planos para o longo prazo.

"Fazendo uma análise do atleta, sem pontuar o clube em que ele joga, acho que a mudança é positiva se vier trabalhada com uma ideia de sustentação para as redes sociais e imprensa. Não adianta apenas mudar o nome se não houver por trás uma estratégia de 'branding', de mudança de marca, que deve vir apoiada em diversas propriedades de comunicação e comerciais que esse atleta dialogue", avalia Renê Salviano, especialista em marketing esportivo.

"As pessoas e marcas se identificam com o Vini Jr. porque, além de ser um dos maiores talentos surgidos no futebol mundial nos últimos anos, é também um garoto humilde, que tem mantido seus valores de berço, e mostrado uma imagem bastante positiva fora das quatro linhas, alheio às polêmicas, focado apenas em desempenhar um bom futebol", complementa o executivo, que faz a captação de patrocínios entre atletas, marcas e empresas esportivas.

Para Marcel Pinheiro, diretor de comunicação e marketing do Fortaleza e acostumado a lidar com jogadores mais novos, um fator extra pesa a favor do atacante neste momento na questão da aproximação das marcas e das pessoas. "A rede social é um ambiente essencialmente jovem, de 16 a 24 anos, e profundamente performático. A identificação deste público com Vini Jr. é imediata, direta. Além disso, o atleta tem uma conduta pessoal reta, o que reduz o risco de crise para as marcas que nele investem. Vini Jr. torna-se assim um investimento seguro, de alto retorno e baixíssimo risco para as marcas que desejam se comunicar com o público que predomina na rede", analisa.

Responsável pela gestão de carreira da imagem do atacante Neymar na época do Santos, o especialista Armênio Neto entende que não deve existir comparação entre os dois neste momento. A condição de um vai na contramão do outro nesse momento. Neymar já foi esse garoto-propaganda procurado pelas marcas, ainda é, mas ele perdeu terreno para o seu colega de seleção brasileira. O rosto de Vini desperta mais interesse atualmente.

"O Vini Jr. tem só 22 anos e é uma novidade recente para o mercado publicitário, ainda mais com o ano de Copa do Mundo que tivemos poucos meses atrás. Mas dois elementos devem ser considerados numa comparação com Neymar, por exemplo: território e tempo desses contratos. Neymar tem mais de uma década de trabalho sólido, associando sua imagem a mais de uma dezena de marcas, muitas delas de abrangência global e contratos invariavelmente longos. Não estão necessariamente atrelados a um evento específico como uma Copa, com alcance e reconhecimento. Vini Jr. tem, indiscutivelmente, muita força e potencial para continuar em expansão", acrescenta.

Como a Prefeitura de Olinda não se pronunciou oficialmente sobre a recomendação do Ministério Público (MPPE) referente à derrubada da exclusividade do comércio de bebidas patrocinadoras do carnaval, o órgão ajuizou uma ação na Justiça. Além de obrigar que o fim da restrição de marcas, o requerimento cobra a divulgação de uma campanha educativa sobre a liberdade de comercialização de quaisquer produtos que atendam às normas de segurança. 

“A interpretação é no sentido que o patrocinador tem exclusividade na divulgação da marca, porém não pode ser imposta exclusividade da venda de produtos, visto que essa prática violaria dispositivos de leis superiores, como a Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor e a Lei de Concorrência”, destacaram as promotoras Ana Maria Barros (Patrimônio Público) e Maísa Melo (Consumidor). 

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Na visão do órgão, a medida imposta pela gestão afeta a livre concorrência e pode acarretar prejuízo ao consumidor. Contudo, a ação civil pública com pedido de tutela antecipada destacou que os maiores prejudicados serão os comerciantes.  

“Os ambulantes e a população mais humilde, notadamente depois de todo o período de pandemia e a poucos dias da mais esperada festa popular em Olinda, são os mais atingidos por essa postura do Município de manter uma exclusividade na venda de produtos que impede a livre concorrência, ao arrepio dos princípios constitucionais”, pontua parte do texto. 

As promotoras reforçam que a exclusividade às marcas patrocinadoras fere a própria lei municipal sobre a organização do carnaval, que estipula a divulgação dos patrocinadores até 15 dias antes da terça de carnaval. No entanto, a informação só foi repassada pela gestão no dia 12 de fevereiro, fora da antecedência prevista. O desrespeito a esse prazo desobrigaria os comerciantes a vender apenas os produtos indicados pela Prefeitura. 

Após Monark defender a liberdade do nazismo e se dizer favorável à existência de um partido nazista no Brasil, empresas que patrocinam o Flow Podcast anunciaram o rompimento do contrato com os estúdios Flow.

A Flash Benefícios publicou uma nota de repúdio e declarou que "acredita em uma sociedade igualitária, sem qualquer tipo de discriminação. Não há sociedade livre quando há intolerância ou busca de legitimação de discursos odiosos, nazistas e racistas, tecidos a partir de uma suposta liberdade de expressão". A empresa solicitou o encerramento formal e imediato da relação contratual com os estúdios Flow.

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Outra empresa que solicitou o rompimento contratual foi a Federação Carioca, que declarou ser "defensora da igualdade, do respeito e contrária a qualquer tipo de preconceito". Os Estúdios Flow transmitem jogos do Campeonato Carioca de 2022. 

Citados nas redes sociais como patrocinadores do podcast, o iFood ressaltou que não mantém mais relação comercial com o Flow desde novembro de 2021; enquanto a Puma destacou ter feito uma ação pontual e já ter solicitado a retirada da logomarca da lista de patrocinadores do programa. A Mondeléz Brasil, detentora da marca de chocolate Bis, informou que patrocinou pontualmente dois episódios do Flow Podcast em 2021 e que não possui contrato com o grupo.

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O Salgueiro divulgou nota, na manhã desta quinta-feira (26), informando que não participará da Pré-Copa do Nordeste 2022 por conta das dificuldades financeiras e a falta de apoio que o clube vem tendo. A competição acontecerá em outubro de 2021 e o clube informou ter sido uma decisão “muito pensada e extrema”.

Na nota, o Salgueiro explicou ter tentado buscar parcerias, patrocinadores e meios que viabilizassem sua participação na competição, mas não conseguiu suporte financeiro suficiente pra cobrir seus gastos.

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Torcedores do clube não apoiaram a decisão e acusaram a diretoria do clube de estar sabotando o Salgueiro.

“Venceram o pernambucano, passaram de fases na Copa do Brasil, dinheiro entrou, como não tem dinheiro? Conta outra, isso foi um golpe”, disse um.

“Não dá pra entender a situação financeira do clube em um ano bom nos gramados, explica diretoria”, disse outro.

Confira a nota do Salgueiro na íntegra:

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Sem esconder o incômodo com a atitude incomum dos jogadores nesta Eurocopa, a Uefa pediu nesta quinta-feira que eles parem de remover as garrafas dos patrocinadores das bancadas das entrevistas coletivas do torneio. Os itens das empresas que apoiam a competição já foram tirados do local por três jogadores, incluindo Cristiano Ronaldo.

"A Uefa lembrou às seleções participantes que os patrocinadores são essenciais para a realização do torneio e para garantir o desenvolvimento do futebol em toda a Europa, incluindo para jovens e mulheres", disse a entidade, em comunicado. Martin Kallen, diretor desta Eurocopa, disse que todas as equipes foram informadas sobre o assunto.

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A polêmica teve início na segunda-feira, quando Cristiano Ronaldo removeu duas garrafas de Coca-Cola da bancada. Em seguida, levantou uma garrafa de água, sugerindo que indica apenas o líquido incolor como bebida e colocou o item à sua frente na bancada da coletiva.

O vídeo mostrando o ato do português viralizou rapidamente e virou meme. No mesmo dia, as ações da Coca-Cola na bolsa oscilaram para baixo, mas se recuperaram rapidamente. No dia seguinte, o volante francês Paul Pogba fez o mesmo com uma garrafa de Heineken. A cerveja era sem álcool, mesmo assim o jogador muçulmano acabou removendo o item da bancada.

Por fim, na quarta, o italiano Manuel Locatelli repetiu o gesto de Ronaldo e tirou o refrigerante diante de si, para não aparecer na sua frente enquanto concedia coletiva. Nesta quinta, o atacante ucraniano Yarmolenko brincou com a situação e colocou todas as garrafas diante de si na entrevista e ainda pediu aos patrocinadores para ligarem para ele.

Martin Kallen disse que a Uefa só poderia abrir uma exceção no caso de conteúdo alcoólico diante de jogadores que não consomem este tipo de bebida por motivos de religião. "Não precisamos ter uma garrafa ali (nestes casos", declarou o dirigente da Uefa.

A Coca-Cola e a Heineken estão entre os 12 patrocinadores masters da Eurocopa deste ano. Com estes apoios, o campeonato deve levantar uma receita de 2 bilhões de euros (R$ 12 bilhões) para a Uefa. Os valores individuais de cada patrocinador não são revelados, mas a entidade arrecadou com as empresas apoiadoras 483 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões) na última edição da Eurocopa, em 2016.

Após a decisão de Mastercard de não ativar suas marcas na Copa América, torneio no qual é patrocinadora, outras empresas estão tomando o mesmo caminho. Nesta quarta-feira (9), a Ambev anunciou sua decisão. "Ambev informa que suas marcas não estarão presentes na Copa América. A companhia segue com seu compromisso e apoio ao futebol brasileiro", disse.

O afastamento de importantes patrocinadores ocorre em um momento turbulento da principal competição de seleções na América do Sul. Segundo Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports & Marketing, a postura da Mastercard, e agora da Ambev, é inédita. "Achei um posicionamento extremamente estratégico, nunca tinha visto uma situação como esta. A sacada da Mastercard faz com que outras sigam esse caminho. Não me surpreenderei se isso ocorrer", comenta.

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A Copa América deveria ter sido disputada em 2020, mas, por causa da pandemia de Covid-19, foi adiada. A realização conjunta entre Colômbia e Argentina rompeu quando o primeiro, por problemas sociais no país, abriu mão de receber as partidas. Depois, a Argentina também optou por pular fora, por causa da dificuldade em lidar com o coronavírus.

A partir daí, o Brasil sinalizou que poderia receber, mas em um momento que a pandemia registra números altíssimos. "O evento vem demonstrando uma insegurança há um certo tempo e o cenário não é favorável à imagem. Quando a gente pensa em evento esportivo, imagina algo alegre, que vai unir os povos, que terá interação. Mas as polêmicas provocam desgastes e o resultado disso é o posicionamento da Mastercard. Ela (a empresa) continua achando a Copa América um baita evento, mas preferiu não se associar neste momento", explica Wolff.

O especialista em marketing lembra que as marcas estão se posicionando cada vez mais, seja de forma natural ou por pressão dos consumidores. "Uma postura como a da Mastercard e agora da Ambev mostra que as empresas não estão muito à vontade com o que está acontecendo. Então elas se posicionam de forma estratégica, mas também existe um marketing por trás disso, pois as pessoas enxergam os valores da empresa."

Procuradas pelo Estadão, outras empresas como Kwai, TCL, Betsson e Diageo, que patrocinam ou negociam para apoiar a Copa América, ainda não se manifestaram.

MAIS POLÊMICAS - A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) encaminhou na segunda ofício para que a CBF, Estados e municípios sedes de jogos da Copa América sejam investigados por eventuais "atos violadores dos direitos à vida e à saúde". Também serão alvos do Ministério Público Federal o SBT e a Disney, responsáveis pela transmissão dos jogos, além de algumas patrocinadoras.

Os procuradores alegam que a realização da Copa América no Brasil não tem garantias de que não haverá alta transmissibilidade e também que o evento colocará em risco a saúde dos funcionários ligados à competição - jogadores, comissão técnica, jornalistas, seguranças e serviços auxiliares. Para piorar o cenário, nesta quinta o Supremo Tribunal Federal fará uma sessão virtual extraordinária para discutir uma eventual suspensão da realização da competição.

E tudo isso ocorre em um momento de tensão na CBF. O presidente, Rogério Caboclo, está afastado por 30 dias do cargo para se defender da acusação de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade. Ele foi o principal articulador da vinda da Copa América para o Brasil junto à Conmebol e ao governo federal - o presidente Jair Bolsonaro está dando total apoio à realização do torneio no País.

A Copa América tem início agendado para domingo. Em Brasília, no estádio Mané Garrincha, às 18h, a seleção brasileira enfrenta a Venezuela, pelo Grupo B. No mesmo dia, às 21h, Colômbia e Equador duelarão na Arena Pantanal, em Cuiabá. Os jogos também ocorrerão em Goiás e o no Rio de Janeiro. A final do torneio está marcada para 10 de julho, no Maracanã.

Pelo menos quatro patrocinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mostraram preocupação com o suposto caso de assédio sexual e moral do presidente da entidade, Rogério Caboclo, contra uma funcionária da entidade. A denúncia foi formalizada nesta sexta-feira perante a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, que vai investigar os fatos. Procurada pelo Estadão, a CBF ainda não se pronunciou.

A Nike, maior patrocinadora da seleção, usou a expressão "profundamente preocupada". "A Nike está profundamente preocupada com as graves acusações feitas ao presidente da CBF. Seguimos acompanhando de perto à apuração do caso e qualquer investigação futura. Esperamos que todas as descobertas sejam acionadas rapidamente", disse a empresa em nota.

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Uma funcionária da CBF protocolou nesta sexta-feira uma acusação de assédio moral e sexual contra o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A denúncia foi formalizada perante a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, que vai investigar os fatos. A mulher, que não teve seu nome divulgado, diz ter sido vítima de várias condutas abusivas de Caboclo desde abril de 2020. Ela afirma ter provas.

A fabricante de materiais esportivos suspendeu o contrato em um caso semelhante, desta vez com um atleta da seleção brasileira. A empresa afirma ter rompido o vínculo com o atacante Neymar por conta do envolvimento em uma denúncia de assédio contra uma funcionária. O rompimento foi decidido depois que o jogador não colaborou com as investigações do caso, que teria acontecido em 2016. Segundo o "Wall Street Journal", que revelou o episódio, o contrato do jogador com a empresa tinha mais oito anos de duração quando foi encerrado, em setembro do ano passado.

Outro patrocinador importante da seleção, o Itaú, também usou o termo "preocupação" sobre o episódio envolvendo o dirigente da entidade. "O Itaú Unibanco recebe com preocupação as acusações divulgadas nesta sexta-feira envolvendo o presidente da CBF. Na qualidade de patrocinador oficial da Seleção Brasileira de Futebol, o banco acompanhará de perto a apuração do caso e espera que a investigação seja profunda e célere".

A Mastercard adotou posição semelhante. "Nós estamos cientes e preocupados com as sérias alegações. Continuaremos acompanhando a situação, esperamos que as investigações sejam profundas e rápidas."

A Ambev, que também está entre os principais patrocinadores da seleção, afirmou que está acompanhando atentamente as informações sobre o caso. "Manifestamos nossa profunda preocupação com os relatos divulgados, pois reportam práticas que não toleramos. Seguimos atentos à apuração do caso e esperamos uma análise com a seriedade e rapidez que a situação requer."

O Santos está em situação delicada com seus patrocinadores após anunciar a contratação do atacante Robinho. Muitos deles já avisaram que se o clube mantiver o projeto de manter em seu elenco o jogador, que está sendo acusado de estupro na Itália e foi condenado em primeira instância, eles vão deixar de patrocinar o clube.

"A Tekbond repudia toda e qualquer situação de violência e promove o respeito à diversidade e a inclusão em suas operações. A empresa não teve conhecimento prévio sobre a contratação ou intenção do clube em contratar jogadores. Manifestamos nossa preocupação sobre o fato ao Santos assim que soubemos e, neste momento, a continuidade do nosso patrocínio está condicionada ao cancelamento da contratação do jogador pelo clube", disse a empresa.

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Quem também havia se manifestado anteriormente foi a Orthopride, que rompeu o contrato de patrocínio que tinha com o clube até fevereiro de 2021. A empresa de ortodontia estética estampava sua marca dentro do número das camisas e não quis ver seu nome atrelado a um jogador condenado por estupro na Itália.

Outra empresa que também prometeu que se o jogador entrar por uma porta ela sai por outra foi a Kicaldo, que avisou que se o Santos mantiver as negociações com Robinho ela vai deixar de patrocinar o clube da Vila Belmiro.

A partir do ano que vem, os narradores esportivos da TV Globo terão permissão para citar os nomes dos patrocinadores durante as transmissões. Isso permitirá, por exemplo, que Galvão Bueno diga os nomes das equipes de Fórmula 1 Red Bull e Toro Rosso, que pertencem à marca que também detém um time de futebol com mesmo nome.

De acordo com o blog de Maurício Stycer, Cleber Machado, Galvão Bueno e Luis Roberto já teriam assinado adicionais de seus contratos que especificam como será feito em 2018. Porém, a nova tratativa não permite que os jornalistas participem de qualquer tipo de propaganda ou ação publicitária além das locuções. Segundo o jornalista, a emissora está tentando aproximar as áreas de entretenimento e esportes.

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“A nova unidade do Esporte tem como uma das frentes ampliar o olhar sobre oportunidades junto aos clientes, estudando inclusive modelos mais próximos ao entretenimento”, diz o comunicado da Rede Globo.

Apesar de citar as marcas patrocinadoras dos eventos, os envolvidos não receberão nenhum adicional por isso e, segundo Stycer, aqueles que não concordarem com as novas condições deverão ser escalados apenas para coberturas no canal fechado SporTV.

Os três patrocinadores de um seminário em Portugal organizado pelo instituto de ensino que tem o ministro Gilmar Mendes como sócio possuem interesse em processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Em ao menos um deles, o próprio ministro era o relator do processo até ontem, quando se declarou impedido após ser questionado pela reportagem sobre a ação. O recurso foi proposto pelo Estado do Rio de Janeiro contra a Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-RJ), que financia o evento em Lisboa - previsto para ter início no próximo dia 18.

Gilmar se declarou impedido pelo fato de a federação ter como advogado Sérgio Bermudes. O escritório de advocacia de Bermudes tem no quadro de advogados em Brasília Guiomar Mendes, esposa do ministro. No entanto, Gilmar disse que não vê conflito de interesse entre o patrocínio do evento em Lisboa e sua atuação no Supremo.

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Há outras cinco ações nas quais a Fecomércio-RJ tem interesse que tramitam no STF. No processo sob relatoria de Gilmar, a federação não é uma das partes, mas tem interesse no resultado da causa - o que é chamado de amicus curiae, expressão latina que significa "amigo da corte".

A Itaipu Binacional, outra patrocinadora do evento, também já foi representada por Bermudes no STF em um recurso que já teve sentença definitiva. Há atualmente ao menos oito processos em que a empresa é parte em tramitação na Corte. Nas últimas duas edições do evento, a Itaipu também patrocinou o seminário.

Além da Fecomércio-RJ e da Itaipu Binacional, patrocina o evento de Lisboa em 2017 a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento. A Aesbe é amicus curiae em duas ações no Supremo.

O Seminário Luso-Brasileiro de Direito é organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Púbico (IDP), pela Fundação Getúlio Vargas e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Gilmar Mendes figura como um dos sócios do IDP e foi também seu fundador.

Participarão do evento, além de Gilmar, o ministro Dias Toffoli, do Supremo; cinco ministros do STJ; um ministro do TCU; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; três ministros de Estado; e prefeitos, entre eles o de São Paulo, João Doria (PSDB).

Apoio

Questionada pela reportagem, a assessoria do IDP informou que os palestrantes não são remunerados. Mas aqueles que solicitam recebem "dos organizadores do evento" passagem aérea e hospedagem referentes à data de cada palestra. O instituto não informa quais palestrantes solicitaram o apoio.

"Eventuais patrocinadores do evento não remuneram direta ou indiretamente os palestrantes, ou arcam com as despesas destes. Apenas contribuem com a realização e divulgação do seminário", informou o IDP. O instituto também afirmou que o seminário é um "evento já tradicional".

Fecomércio-RJ e Itaipu Binacional também possuem interesse em processos que estão no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), cortes que têm integrantes entre os palestrantes convidados para o evento.

Tramita no TCU processo para analisar possíveis irregularidades na transferência de recursos do Sesc-RJ e do Senac-RJ para a Fecomércio-RJ, "a título de pagamento de dívidas".

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de Contas, que atua perante a corte. O TCU também realiza auditoria na Eletrobrás para avaliar as contas de Itaipu, de 1994 a 2005. Em outro caso em curso, a corte analisa os mecanismos de gestão da usina. Há ainda um terceiro processo, para acompanhar as providências tomadas pelo governo para a criação de uma comissão binacional de contas da estatal, administrada por Brasil e Paraguai.

Já no STJ, a Fecomércio-RJ tem ao menos dois processos ativos, um deles relatado pelo ministro Mauro Campbell, palestrante no evento de Lisboa.

A Itaipu Binacional tem 36 processos ativos no tribunal. Dos palestrantes do evento, Luís Felipe Salomão e Paulo de Tarso Sanseverino são relatores de ações no qual a Itaipu possui interesse.

Sem conflito

Gilmar Mendes considera que não há conflito no fato de patrocinadores de evento jurídico possuírem interesse em ações que tramitam nos tribunais onde palestrantes do seminário atuam.

Questionado pela reportagem se a atuação dele, como ministro, fica prejudicada em casos que têm os patrocinadores do evento em Lisboa como parte no STF, Gilmar afirmou por meio de sua assessoria que "a legislação não prevê impedimento ou suspeição nesses casos".

Sobre a participação de ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas da União no encontro, Gilmar disse que "não há qualquer conflito". Os três patrocinadores do evento, organizado por instituto de ensino do qual o ministro é sócio, têm interesse em ações que tramitam no STF. Dois patrocinadores, a Itaipu Binacional e a Fecomércio-RJ, também possuem processos do STJ e no TCU.

Declaração

Após ser procurado pela reportagem, no entanto, Gilmar se declarou impedido em uma ação que relatava no Supremo, de interesse da Fecomércio-RJ. O impedimento foi causado pelo fato de o escritório de Sérgio Bermudes, no qual a mulher de Mendes trabalha, defender a federação. "O ministro Gilmar dá-se por impedido nos casos em que atue o escritório Sergio Bermudes, nos termos do art. 144 do Código de Processo Civil. De fato, tramitava no gabinete o RE 850.698 (...) e esta semana o ministro declarou-se impedido para atuar no feito, assim como em dois outros casos", informou Gilmar. A declaração de impedimento foi protocolada nesta quarta-feira, 5.

A Itaipu, por meio de nota, afirmou que "não vislumbra haver qualquer conflito de interesse". A Fecomércio-RJ disse que "há 5 anos tem uma parceria institucional e apoia o ciclo de palestras e eventos da Fundação Getulio Vargas. É o caso do 5º Seminário Luso-Brasileiro de Direito".

Procurada, a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) não havia se manifestado até a conclusão desta matéria.

O ministro Benjamin Zymler, que vai participar do evento em Lisboa representando o TCU, informou por meio da assessoria do tribunal que não vê conflito de interesse na participação no seminário porque " na condição de professor de direito constitucional e administrativo, participará, a convite de três renomadas instituições de ensino e pesquisa, duas brasileiras e uma portuguesa, de um evento no qual serão discutidas questões jurídicas relevantes". Afirmou também que "como de praxe em eventos de natureza acadêmica, a organização do evento custeará as despesas com passagens e hospedagem".

Até a conclusão desta matéria, a assessoria do STJ não havia encaminhado posicionamento dos ministros do tribunal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O próximo ciclo olímpico promete ser de dificuldades para os atletas brasileiros. Sem o apelo de ter uma Olimpíada em casa e com a crise financeira atingindo governos e empresas privadas, ninguém mais esconde que o investimento no esporte nos próximos quatro anos será menor. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) corre para tentar fechar novos contratos de patrocínio, e até mesmo as campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze demonstram receio quanto a isso.

Para os Jogos do Rio-2016, o COB recebeu investimentos na casa de R$ 1,4 bilhão nos últimos quatro anos. O País encerrou a competição com 19 medalhas e o 12.º lugar na soma total de pódios - a meta projetada era ser Top 10. Em Londres-2012, o Brasil havia conquistado 17 medalhas. Do montante recebido pelo COB, cerca de R$ 700 milhões vieram em repasses por meio da Lei Agnelo-Piva, e o restante com a injeção de recursos de patrocinadores privados.

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O problema é que, agora, os contratos com empresas privadas estão se encerrando e até os repasses do governo tendem a diminuir. "Os patrocinadores que existem vão até 31 de dezembro, mas a equipe está trabalhando já. Não é um trabalho fácil, todos têm sentido isso. O próprio período não facilita, final de ano, início de ano, férias, mas certamente vamos ter resultados", afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, nesta quinta-feira.

Mesmo sem demonstrar muita convicção, ele acredita que alguns contratos poderão ser renovados. "O trabalho está sendo feito. Acho que a manutenção daqueles que quiserem é muito importante, porque já conhecem como a gente trabalha, as confederações, os atletas. Nós esperamos que possa seguir, senão já tem muitos que não estiveram e já demonstraram interesse em conversar."

Nuzman, contudo, admite que os valores serão menores. "Não se pode comparar os patamares de Jogos Olímpicos dentro de casa. Nenhum país conseguiu ter o mesmo patamar. Mas eu acho que o importante é que eles existam e que vão crescendo", destacou.

As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze também demonstram certa preocupação com patrocínios. "Patrocinador é sempre uma incógnita. Vida de atleta é assim mesmo, a gente nunca sabe como vai ser o dia de amanhã. A gente espera pelo melhor, mas preparadas para o pior", disse Martine.

A dupla também já sente os efeitos da crise. "Deu uma mexida (nos patrocínios). A gente tem a Embratel pelas leis de incentivo, mas por causa da crise eles estão meio indecisos. Ainda não foi aprovada, o que é um pouco ruim", comentou Kahena.

A dupla de velejadoras e o presidente do COB participaram da cerimônia que selou a parceria entre a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e BR Marinas, empresa que administra a Marina da Glória. O local, que sediou a competição de vela nos Jogos do Rio, será sede da confederação a partir de agora.

Os números do réveillon de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), serão divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (2). Os dados serão expostos no auditório da Prefeitura de Jaboatão, em Prazeres às 14h30 e contará com a presença do prefeito Elias Gomes (PSDB) e do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

Segundo o secretário de Comunicação, Jorge Lemos, serão apresentados a quantidade de patrocinadores, os valores arrecadados e formalizados as doações de R$ 200 mil para o Instituto Jaboatão Criança e R$ 50 mil para a Arquidiocese de Olinda e Recife com intuito de colaborar para a construção da Fazenda Esperança (Comunidade terapêutica de recuperação de dependentes químicos).

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Também deverão ser expostos os problemas ocorridos durante o show pirotécnico na Orla de Candeias a partir das 0h desta quarta-feira (1). A queimagem de fogos teve quase um minuto de atraso e alguns dos explosivos falharam. 

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SALVADOR – Antes de a bola rolar na Fonte Nova os torcedores que vão chegando à arena aproveitam uma espécie de parque de diversões montado pelos patrocinadores da Copa das Confederações nas entradas do estádio.

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Os atrativos vão da competição de embaixadinhas até uma simples foto com o Fuleco ou com a bola Brazuca. “É legal esse tratamento, chegar cedo no estádio e fazer algo diferente”, afirmou o carioca Tiago Lima.

Outra fila que chama atenção é a de uma tradicional iguaria baiana. “Já comemos uma vez em Porto Seguro, mas aqui em Salvador é a primeira. Era impossível voltar e não experimentar o acarajé da capital”, contou um casal, que entregou um amigo em seguida. “Esse aí veio de São Paulo só para comer o acarajé, está nem aí para o jogo”, disseram.

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