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Candidato do PMDB ao governo, o empresário Paulo Skaf acusou o governador Geraldo Alckmin, que busca a reeleição pelo PSDB, de ter desacelerado o Estado. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 15, durante visita a uma aceleradora de empresas, na zona sul da capital. "Em seu governo, o Serra (José Serra, ex-governador) fez 36 ambulatórios médicos de especialidades. Aí entrou o Alckmin e se esperava que fizesse mais, mas ele só fez 16. Assim aconteceu com o metrô, as estradas e os investimentos na segurança pública, que caíram 30% entre 2010 e 2013. Ou seja, ele desacelerou o Estado."

Comentando pesquisa realizada na região do ABC, que mostra queda nas intenções de voto do tucano e crescimento na candidatura do PT e na sua, ele disse que o resultado reforça a possibilidade do segundo turno no Estado. Ele disse que o tucano está caindo, sem se referir ao crescimento do candidato petista Alexandre Padilha na região da pesquisa. Para Skaf, o tom mais agressivo usado pela campanha de seu principal adversário nos últimos dias é um sinal de preocupação. "Quando os adversários criticam é um sinal claro de que nós teremos segundo turno em São Paulo."

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Skaf conversou com jovens empreendedores da Wayra, empresa ligada à Telefonica que dá suporte a 16 empreendedores da área digital. Um deles cobrou a redução de impostos e menos burocracia do Estado. O peemedebista ignorou o apelo por menos tributos e preferiu dizer que vai estimular as pesquisas e aproximar as empresas do mercado. "Pretendo trazer o governo de São Paulo para 2014. Quando visitamos instituições do Estado, como delegacia de polícia, temos a impressão de que estamos na década de 1980."

Contrapartida

Em entrevista ao jornal SPTV, na Rede Globo, o candidato do PMDB negou ser favorável à cobrança de mensalidade dos alunos de universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP). Ele alegou ter defendido, em 2010, uma contrapartida dos alunos depois de formados. "Contrapartida é outra coisa. Como escola pública no Estado não funciona, quem ocupa as vagas da universidade pública, muitas vezes, são pessoas que estudam em escolas particulares." Segundo ele, se o estudante se forma médico, por exemplo, deveria poder prestar um serviço gratuito à comunidade. "É isso que foi discutido", lembrou.

A partir desta terça-feira, 16, a campanha do peemedebista volta a focar o interior. Skaf viaja para Guaratinguetá, Aparecida e Taubaté e, na quarta, 17, vai a São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Quinta-feira, 18, a agenda será em cidades do litoral norte. Já na sexta-feira, 19, está prevista agenda em Jundiaí, região de Campinas.

O candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, disse nesta sexta-feira, 12, em Poá, na Grande São Paulo, que as urnas vão dizer quem é o governador do povo. "O Alckmin e o Padilha estão dizendo que eles são o governador do povo. É uma falta de humildade e um desrespeito, pois quem vai dizer isso é o povo nas urnas." Skaf respondeu às críticas dos adversários Geraldo Alckmin, do PSDB, e de Alexandre Padilha, do PT, que o consideram um "candidato dos patrões" e "distante dos pobres". "O dia que eu for governador, vou ser governador do povo, sim."

O peemedebista reafirmou que vai criar a Secretaria Especial do Povo, proposta que se tornou alvo dos adversários. Na beira de um córrego poluído, numa região de favelas entre Itaquaquecetuba e São Paulo, ele voltou a criticar a ausência do Estado. "Aqui você não tem o Estado, não tem escola, não tem posto de saúde, não tem nada. Esse esgoto todo vai dar no rio Tietê, vai sujar mais o rio. Certamente o governador Geraldo Alckmin nunca veio aqui."

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O peemedebista voltou a escolher uma área na extrema periferia para gravar sua propaganda eleitoral e atacar o governador, seu principal adversário e líder nas pesquisas. Ele fez corpo-a-corpo na Vila Áurea, em Poá, e depois seguiu para o Jardim Miraí, já no município de Itaquaquecetuba. Acompanhado pelo presidente da Associação de Moradores, Alberto Feitosa, ouviu queixas das donas de casa contra a falta de posto de saúde e escola. "Pra gente ser atendida em Poá, tem de mentir que mora em outro bairro, senão é barrada", disse Tatiana Silva de Lima. "O esgoto passa embaixo de casa e está infestado de ratos", reclamou Zildete Santana Alves.

A dona de casa Eliana Socorro Soares reclamou dos políticos que só fazem promessa. "Vêm aqui só na hora de pedir o voto", protestou em voz alta. Skaf disse que estava no bairro para ouvir e, se eleito, tomar providências. "O candidato promessinha não sou eu", respondeu. Ele disse que, se for eleito, vai cumprir o que prometeu. "Não quero ser conhecido como o candidato que fala as coisas e não faz."

Depois de tentar convencer Anderson de Araujo, de 19 anos, desempregado, a fazer um curso técnico, ele passou sobre uma pinguela de madeira, conhecida como "ponte da morte". "Como o governador não se envergonha de ter isso no Estado dele?", perguntou a um morador.

Temer

O candidato do PMDB atribuiu a uma diferença de agenda o fato de, no mesmo dia, o vice presidente da República e líder de seu partido, Michel Temer, não ter se encontrado com ele em São Paulo. Temer cumpria agenda em campanha para a presidente e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, em Tietê, interior de São Paulo. "Na verdade, cada um está fazendo uma agenda porque o Estado é grande e os problemas são muitos. Eu sei que ele está em Tietê, mas eu já tinha assumido o compromisso de hoje estar aqui", disse.

Ele não quis comentar o fato de não acompanhar seu partido no apoio à reeleição de Dilma. "Quero ouvir o povo de São Paulo e tenho ouvido nas ruas que o povo está cansado PT e do PSDB e quer mudanças. Temos crescido (nas pesquisas) como uma nova opção, por isso estou concentrado nas eleições paulista", afirmou.

O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, declarou ter gasto mais do que arrecadou na segunda prestação parcial de contas à Justiça Eleitoral. O peemedebista informou ao Tribunal Regional Eleitoral o valor de R$ 10,4 milhões em despesas e R$ 10,3 milhões em doações.

Skaf prestou contas à Justiça Eleitoral na quinta-feira, 28. Os candidatos na disputa estadual tinham até esta terça-feira, 2, para fornecer pela segunda vez ao TRE informações sobre as contas de campanha.

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Nesta segunda, dis 1º, o governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, informou ter gasto R$ 15 milhões, contando os valores já declarados na primeira prestação de contas, no mês passado. Em dois meses de campanha, o tucano declarou ter arrecadado R$ 15,3 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A propaganda do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no rádio, veiculada na manhã desta segunda-feira, 1º, manteve os ataques ao candidato do PMDB, Paulo Skaf. No horário eleitoral gratuito, a campanha tucana procurou associar o adversário à gestão peemedebista de Luiz Antônio Fleury (1991-1995), que, segundo a propaganda, "quebrou São Paulo". Em resposta, Skaf nega influência do ex-governador em sua campanha e diz ser ele quem vai "mandar" no governo.

A propaganda tucana repete tom usado na semana passada, mas foi mais ameno ao usado em inserções na TV, que acusava Skaf de "esconder" aliados, como o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o deputado federal Paulo Maluf (PP). Na propaganda desta segunda, locutores afirmam que o governo de Fleury faliu o Estado e que a saúde era um "caos". "É isso que você quer de novo para o Estado de São Paulo?", pergunta o locutor. "É esse mesmo PMDB, que quebrou São Paulo, que quer voltar ao governo com Skaf", conclui. A voz de Alckmin não aparece durante o programa eleitoral, que tentou associar a imagem do candidato do PMDB a de Fleury, apresentado pelos locutores como "chefe da campanha" adversária. "O que uma pessoa sem experiência como o Skaf tem a aprender com o Fleury?", questionava o locutor.

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Em declarações à imprensa na semana passada, Skaf já havia respondido aos ataques e no programa desta segunda-feira procurou dissociar a ligação com Fleury, que integra a coordenação de sua campanha. Procurada, a assessoria informou que Skaf nunca nomeou um coordenador de campanha e que sua equipe conta com vários colaboradores e Fleury é um deles.

"Fleury não é chefe nem coordenador da minha campanha, mas sim um dos tantos parceiros do PMDB que acham que está na hora de mudar São Paulo", disse o candidato no rádio. "Todos os partidos aliados sabem que quem vai mandar no meu governo serei eu", complementou.

As respostas vieram em declarações do próprio candidato, que procurou ainda vincular a gestão de Fleury ao PSDB. "Quando o senhor [Alckmin] fala do ex-governador Fleury, não esqueça que o vice-governador dele era Aloysio Nunes, seu grande amigo, hoje senador do PSDB e candidato a vice-presidente de Aécio Neves", disse Skaf.

Na semana passada, o programa do PSDB no rádio já havia feito referências às gestões passadas do PMDB no Estado. Em inserções na TV, porém, a campanha tucana também incluiu nas peças aliados de Skaf nestas eleições, como Kassab, candidato ao Senado na chapa do PMDB, e Maluf, cujo partido apoia o PMDB. Antes da formalização das candidaturas, em julho, o tucano chegou a negociar a participação de Kassab como vice na sua chapa. Já o partido de Maluf comandava a Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), ligada ao governo paulista.

Nesta segunda, Skaf abordou a ligação entre Alckmin e Kassab. "Dois meses atrás o senhor [Alckmin] elogiava Kassab, querendo que fosse o seu vice, mas ele preferiu tomar outro caminho, o meu", afirmou o candidato.

Para Skaf, a propaganda tucana é reflexo dos resultados recentes das pesquisas eleitorais. Levantamento feito pelo Ibope, divulgado na semana passada, mostrou que as intenções de voto de Skaf passaram de 11% para 20%, na comparação com julho. Alckmin manteve os 50%. "O senhor faz esse barulho todo porque o Skaf está subindo cada vez mais nas pesquisas", disse o locutor ao final da propaganda. (Colaborou Mateus Coutinho)

O candidato ao governo de São Paulo Paulo Skaf (PMDB), que registrou um aumento de 9 pontos porcentuais nas intenções de voto na última pesquisa Ibope, foi recebido no encontro do LIDE, Grupo de lideranças empresariais, de forma inusitada. O empresário João Dória Júnior apresentou o candidato como um amigo pessoal, mas deixou claro que não vota nele. "Ele sabe que meu voto não será dele nessa eleição", disse.

O candidato, então, subiu no palanque, onde falou por cerca de 25 minutos, e, ao final, tentou contornar a situação. "Vocês todos convençam o João a mudar seu voto", disse. João Dória, contudo, não poupou o amigo e retrucou logo em seguida. "A minha estima (por Skaf) é a mesma e o voto também".

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Após a apresentação inicial, Skaf respondeu perguntas da plateia sobre temas como segurança, transportes, concessões públicas e impostos.

Dentre as perguntas, o candidato foi questionado novamente sobre em quem votaria para presidente. Ele, então, brincou. "Vocês lembram para quem a Marina Silva votou em 2010?".

O público ficou em silêncio e ele explicou que ela votou nulo, mas depois reiterou sua posição de que "vota com o partido", em referência a aliança nacional do PMDB com a candidatura de Dilma.

O público insistiu na pergunta e Skaf disse: "Pode passar para outra pergunta que eu vou dar a mesma resposta".

O marqueteiro do candidato ao governo Paulo Skaf (PMDB), Duda Mendonça, minimizou as críticas ao programa eleitoral em que Skaf dizia que o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB) governava "sem tesão". "Eu não estou batendo em ninguém na campanha eleitoral. Essa coisa de tesão foi coisa da imprensa. Nas nossas pesquisas o que chamou mais atenção foi o vergonha na cara", afirmou, referindo-se a um outro trecho do programa. "Para a imprensa foi um prato cheio, mas para as pessoas não foi nada."

Questionado se a ideia da propaganda com esse termo tinha sido ideia sua, o marqueteiro afirmou que Skaf é quem define os textos que vão ar. "É sempre ele que define texto. Eu só dou sugestões", disse Duda, ao chegar de helicóptero para o debate entre os candidatos promovido pelo SBT.

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Duda disse ainda que não considera que Skaf fez ataques pessoais ao governador. "Não é ataque pessoal, mas ele não tem (tesão) mesmo. A posição do governador é um cara mais doce, mais tranquilo. O Skaf é um cara mais ágil, que se mexe. Temos que marcar as diferenças", explicou.

Embate nacional

Apesar de se dizer focado nas eleições estaduais, Duda fez uma breve avaliação do cenário nacional, após a entrada de Marina Silva no lugar do então candidato do PSB, Eduardo Campos. "Não acho que deve ter grandes mudanças. Na hipótese do segundo turno, aposto na Marina e na Dilma, mas não estou acompanhado", afirmou, ponderando que a presidente hoje tem a vantagem do maior tempo de televisão. "Isso ajuda muito".

As estatais paulistas Sabesp e Metrô contestaram, no final da tarde de quinta-feira, 21, as críticas feitas pelo candidato do PMDB ao governo estadual, Paulo Skaf, à atual administração. Em caminhada pelos bairros Jardim Vera Cruz e Jardim Horizonte Azul, na zona sul da capital paulista, o peemedebista disse que os moradores da região pagam conta de água e esgoto sem ter o tratamento. Ele prometeu ainda expandir a Linha 5- Lilás do Metrô até o Jardim Ângela, uma antiga promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que, segundo a estatal, está em andamento.

Durante a caminhada, o peemedebista foi acompanhado por lideranças das comunidades e pelo vereador e líder do PMDB na Câmara de São Paulo, Ricardo Nunes. Em um dos momentos, Skaf mostrou uma cobrança da Sabesp endereçada a uma moradora da Rua Maria Trevisani que chegou às suas mãos por meio de Nunes. "A preocupação do governo de São Paulo é pôr o esgoto para cobrar o esgoto, mas joga (os dejetos) direto nos rios", disse, em referência aos córregos com esgoto a céu aberto na região que desembocam na represa Guarapiranga. Ele chegou ainda a acusar o governo de São Paulo de ser o principal responsável pela poluição dos rios.

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Em nota, contudo, a estatal afirmou que a residência no referido endereço está conectada à rede coletora. "Seu esgoto é enviado para a Estação Elevatória de Esgoto Jardim Vera Cruz, que o bombeia para tratamento na ETE Barueri", explicou a Sabesp, que alegou ter feito um teste na quinta-feira, 21, mesmo comprovando a ligação do imóvel à rede de esgoto.

A Sabesp afirmou ainda que atende a 10.600 pessoas que possuem endereço regularizado nos dois bairros. Segundo a estatal, cerca de 11.300 pessoas vivem em imóveis não regulares na região.

Procurada, a assessoria de Skaf disse que, apesar das ligações de água, o esgoto da região é jogado nos córregos e que o vereador Ricardo Nunes poderia explicar o caso da conta de água. Nunes, contudo não pôde atender à reportagem pois estava recebendo uma homenagem no Centro de Tradições de Santo Amaro.

Metrô

O peemedebista prometeu ainda a expansão da Linha-5 Lilás do Metrô até o Jardim Ângela, uma antiga promessa do governo estadual que ainda está em fase de estudos técnicos. A assessoria da campanha de Skaf não quis comentar sobre as obras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato ao governo de São Paulo do PMDB, Paulo Skaf, mudou sua promessa de oferecer ensino em tempo integral na rede pública estadual a partir de 2016. O peemedebista afirmou na terça-feira, 19, que, caso seja eleito, 70 mil (ou 58,3%) dos 120 mil alunos que ingressarem na primeira série do ensino fundamental da rede estadual em 2016 poderão ter educação em tempo integral. No começo do mês, durante sua participação na série Entrevistas Estadão, ele afirmou que, em 2016, 100% dos estudantes já entrariam no ensino fundamental do Estado com educação integral.

Skaf disse que até 2016 não seria possível implantar o modelo em todas as turmas do primeiro ano do ensino fundamental por falta de estrutura. "Não é toda estrutura do Estado que está preparada, então nas condições mínimas e no tempo de um ano para preparar dá pra pôr 70 mil alunos (em tempo integral)."

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De acordo com o candidato do PMDB, sua proposta consiste em adotar a educação básica em tempo integral como um projeto "de Estado", e não apenas "de governo", com investimentos da ordem de R$ 16 bilhões em 10 anos.

Skaf usa escolas do Sesi como referência a ser adotada na rede pública estadual. Ele adotou o ensino integral nas escolas da entidade durante sua gestão à frente da Fiesp, entidade da qual está licenciado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, disse nesta sexta-feira, 8, que na eleição para a Presidência da República ele votará na chapa da qual o seu partido faz parte, aquela encabeçada pela presidente Dilma Rousseff. Ele disse que, em São Paulo, não dividirá palanque com o PT da presidente, mas que votará pelo candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP). "Tanto PT como PSDB são meus adversários, nem estarei no palanque do PT nem o PT estará no meu palanque, mas por coerência vou votar com o meu partido", disse Skaf, que participa neste momento da série "Entrevistas Estadão".

Skaf protagonizou uma polêmica com seu partido, ao publicar no seu perfil no Facebook um vídeo ironizando um possível apoio seu a Dilma, enquanto o partido faz parte da chapa federal. Questionado se foi "enquadrado" por Temer para apoiar Dilma, Skaf disse que Temer não é de "enquadrar" nem ele é de ser "enquadrado". "Não mudei nada. PT e PSDB são meus adversários", repetiu.

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Sobre material de campanha com a foto da presidente, disse que há muitos assessores e que é difícil controlar todo material. "Nosso material estará focado em São Paulo", afirmou.

Skaf sustentou um discurso de disputa "estadualizada" e de terceira via, defendendo ganhos das gestões anteriores mas superando os 20 anos de gestão de um mesmo grupo de poder. "O Poupatempo é um bom programa, temos que admitir. Temos que transformar São Paulo em um grande Poupatempo", disse o candidato peemedebista sobre uma das principais bandeiras do adversário governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.

Em visita nesta terça-feira, 05, ao Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo, o candidato a governador Paulo Skaf (PMDB) afirmou ser favorável à redução da maioridade penal para 16 anos. "A partir do momento que tem jovem de 16 anos com direito de escolha do presidente, da mesma forma ele tem que ter responsabilidades", disse. O candidato chegou ainda a citar algumas de suas diretrizes de governo apresentadas ao TSE para a área de segurança, como o uso de drones e novas tecnologias de vigilância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A campanha publicitária divulgada nesta segunda-feira, 28, por Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo paulista, rechaçando a possibilidade de apoio à presidente Dilma Rousseff em São Paulo, provocou grande mal estar no Palácio do Planalto e aborreceu bastante o vice-presidente Michel Temer. Presidente nacional do PMDB e padrinho da candidatura de Skaf ao governo, Temer ligou para Skaf assim que soube da campanha e avisou ao aliado. "O PMDB paulista estará com Dilma e comigo na campanha nacional".

A enquadrada de Temer em Skaf inclui uma reunião da Comissão Executiva Estadual do partido, convocada às pressas, que deverá divulgar uma nota oficial confirmando a disposição do PMDB de São Paulo de abrir seu palanque local para a campanha de Dilma.

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Adversário direto do petista Alexandre Padilha na disputa pelo governo de São Paulo, Skaf tem rechaçado a possibilidade de abrir seu palanque para Dilma por conta do elevado índice de rejeição da presidente no Estado. Com esse gesto, espera angariar a simpatia dos eleitores e se aproximar do líder nas pesquisas em São Paulo, o governador tucano Geraldo Alckmin.

O problema é que a campanha publicitária usada por Skaf foi considerada extremamente inconveniente no Planalto, com o risco de aumentar o desgaste da imagem da presidente entre os eleitores locais. Nas redes sociais, foi postado um vídeo onde Skaf aparece sentado num trem e é perguntado pelo celular sobre um possível apoio ao PT. A resposta foi extremamente provocativa. Usando o bordão do Cumpadre Washington, do conjunto É o Tchan, surge uma resposta na tela dizendo "sabe de nada, inocente".

Para integrantes do PMDB paulista, Skaf acabou criando uma crise política na própria campanha, prejudicando seu próprio desempenho.

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, montou uma peça publicitária veiculada na noite desta segunda-feira, 28, via rede social para responder as investidas do PT, que tenta forçar a abertura de espaço em seu palanque para a presidente Dilma Rousseff.

Na peça, Skaf aparece sentado em um banco de um trem do metrô, como passageiro, segurando um aparelho celular nas mãos. Ele recebe uma mensagem com a seguinte pergunta: "Skaf, e esse papo de apoiar o PT?".

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Skaf então teria respondido: "Sabe de nada, inocente …". O candidato, segundo colocado nas pesquisas, com 16% de intenções de voto, tem fugido de responder às investidas petistas. Ele e o marqueteiro Duda Mendonça, que faz sua campanha e foi o marqueteiro da campanha vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, querem evitar a associação com petistas. A avaliação é que o partido da presidente tem alta rejeição em São Paulo e pode tirar votos.

No post colocado por Skaf ele afirma: "A posição da minha coligação é vencer o PT e o PSDB". A afirmação foi repetida por ele outras vezes, que nunca deixou de negar uma aproximação em um segundo turno.

Principal articulador de sua candidatura, o presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, já anunciou que Dilma estará no palanque peemedebista em São Paulo.

Coordenador da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, disse neste domingo, 27, que o empresário Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo paulista, vai "arcar com as consequências" se não apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição.

Acho que é um erro o Skaf não colocar o nome dele junto com o da Dilma. Ele vai arcar com as consequências", afirmou o petista. A declaração foi feita durante a festa de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Durante uma atividade de campanha nesse sábado, em Franca, Skaf afirmou que "seria maluco" se apoiasse o PT. A afirmação foi feita no momento em que o PMDB nacional pressiona o diretório paulista da sigla a se engajar na campanha de Dilma. "Pedi uma reunião com o PMDB, mas o Skaf está fugindo do assunto", revelou Marinho.

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Também presente ao evento dos sindicalistas em São Bernardo, o ex-ministro Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo paulista, ironizou a frase de Paulo Skaf. "Eu sou louco pela Dilma e pelo Lula. Eu falei para o Marinho que comigo não precisa enquadrar. Desde o começo defendo o legado de Dilma". O petista afirmou, ainda, que já agendou atividades com Dilma em sua campanha. No dia 9 de agosto, ele e a presidente farão uma passeata em Osasco e na mesma semana devem ir juntos até a Baixada Santista.

O tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), Edinho Silva, ex-presidente do Diretório Estadual do PT de São Paulo, afirmou neste domingo, 27, que o candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, "ou é mal orientado ou é ingênuo" ao tentar descolar a sua imagem da petista.

As críticas de Edinho são feitas após Skaf afirmar e ratificar que o PT em São Paulo é inimigo do PMDB e relutar em subir no palanque de Dilma no Estado, apesar da aliança dos dois partidos em nível nacional. Segundo Edinho, a candidatura de Dilma independe da candidatura de Skaf em São Paulo e as candidaturas estaduais, como a do peemedebista, vão ter muita dificuldade de se viabilizar se caminharem descoladas da candidatura da presidente da República.

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"(Skaf) Não pode achar que o quadro irá prosperar sem depender da candidatura da presidente", afirmou o tesoureiro da campanha de Dilma. Na avaliação de Edinho, a tendência é que o candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, cresça com o início do horário eleitoral gratuito e que, assim como ocorrerá nacionalmente, se torne um polo de conflito com o PSDB no debate eleitoral.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) negou nesta semana uma ação proposta pela coligação da campanha do candidato ao governo Paulo Skaf (PMDB) contra a rádio Jovem Pan por ter entrevistado o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB). Alckmin concedeu entrevista à rádio no dia 15 de julho e falou principalmente sobre a segurança pública no Estado.

Segundo a coligação São Paulo Quer Melhor, composta por PMDB, Pros, PSD, PP e PDT, a rádio teria dado um tratamento privilegiado ao governador durante a entrevista. Além disso, a ação da campanha de Skaf argumentou que Alckmin teria usado do espaço para propaganda eleitoral.

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Na decisão do TRE, que julgou o pedido improcedente por unanimidade, os juízes entenderam que a entrevista aconteceu "em razão do cargo e não do candidato". "A representada nada mais fez do que exercer seu direito de informar, tendo o entrevistado se limitado a prestar contas de sua atuação, do mandato de governador que lhe fora outorgado", diz a decisão.

Os juízes destacaram ainda que a legislação atual permite a reeleição e não impõe desincompatibilização do cargo. Além disso, destaca a decisão, a imprensa pode, "no desempenho de sua atividade jornalística, noticiar e debater os acontecimentos de interesse da sociedade".

Coordenador da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado de São Paulo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse nesta segunda-feira, 21, que vai pedir ao PMDB estadual que o partido participe "para valer" da campanha da petista. A legenda, aliada ao PT no plano nacional, tem como candidato ao governo o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, que tem resistido a abrir palanque para a petista.

Em São Paulo, o PT lançou a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Ele, porém, não decolou nas pesquisas de intenção de voto - aparece com 4% na mais recente pesquisa Datafolha - e Dilma apresenta um alto índice de rejeição no Estado. Skaf aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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"O que está claro é que ela (Dilma) precisa de uma forte presença em São Paulo", disse Marinho, durante caminhada de apoio a Padilha em São Bernardo. O prefeito já conversou com o presidente estadual do PMDB, deputado Baleia Rossi, e pretende se reunir com o vice-presidente da República Michel Temer e com o próprio Skaf, para tratar do assunto. "Queremos saber como o PMDB vai participar para valer da campanha da presidente Dilma. Como o PMDB vai ajudar neste processo."

Aos peemedebistas paulistas, Marinho vai argumentar que o palanque duplo no Estado será uma espécie de via de mão dupla. Segundo ele, o crescimento de Padilha e Skaf é importante para garantir o segundo turno na disputa. "Passar as intenções de votos da presidenta Dilma para seus candidatos aqui em São Paulo também é importante para provocar o segundo turno", disse.

Nesta segunda, Rui Falcão, presidente nacional do PT, conversou com Temer em Brasília sobre a participação de Dilma na campanha de Skaf. A "fórmula" do palanque duplo para garantir o segundo turno em São Paulo já foi defendida por Dilma e tem Temer como principal articulador dentro do PMDB.

O vice-presidente, inclusive, recomendou um pacto de não agressão entre Padilha e Skaf. Mas a ideia ainda esbarra na resistência do candidato peemedebista. Skaf não quis se pronunciar sobre o assunto ontem, mas sua assessoria reafirmou a posição de que PT e PMDB são concorrentes em São Paulo, e o candidato de Dilma é Padilha.

Baleia Rossi confirmou a conversa com Marinho e disse que o vice-presidente da República participará diretamente da campanha, mas reforçou que a disputa direta em São Paulo é com o petista. "Não há como misturar ". Padilha diz que o único adversário de sua candidatura é o governador Geraldo Alckmin - mas nos discursos não é raro ele criticar o concorrente peemedebista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, terá 5min58s de tempo no programa eleitoral gratuito e mais 1min18s65 de tempo diário de inserções. Serão ao todo 161 inserções ao longo da campanha de primeiro turno para a Coligação São Paulo quer o Melhor.

A definição foi apresentada na tarde desta segunda-feira, 21, na sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. A reunião ainda não terminou.

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A campanha de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) terá 4min51s nos programas e 1min27seg36 de tempo diário de inserções. Serão 131 inserções ao londo da campanha para a coligação Aqui é São Paulo.

O candidato do PT, Alexandre Padilha, terá 4min22 nos programas e mais 1min18seg65 de inserções diárias. Serão 117 inserções ao todo.

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, encontrou uma maneira inusitada de conseguir popularidade no Facebook. Skaf desafiou seus seguidores a lhe darem 2 mil curtidas em um post e prometeu que em troca iria "postar uma foto de macacão e chuquinha". No final, a promessa feita no último sábado não passava de uma pegadinha. Skaf postou uma foto de quando era criança, com a legenda "Obrigado a quem participou da brincadeira".

O post-promessa do peemedebista teve cerca de 2.800 curtidas, um recorde entre os últimos de Skaf, que tem dificuldades de chegar a mil. Apesar da estratégia, no Facebook Skaf ainda aparece bem atrás de seu principal adversário, o governador Geraldo Alckmin. O tucano alcança com frequência as 5 mil curtidas e tem o triplo de seguidores do desafiante.

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) julgou improcedente a representação do PSDB contra o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade da qual Skaf é presidente licenciado. Na ação, os tucanos acusavam Skaf e a Fiesp de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação com propagandas para fins políticos.

O juiz auxiliar do TRE-SP, Marcelo Coutinho Gordo, destacou em sua decisão, que o material veiculado não contém alusão a pedido de implícito ou explícito de votos. "Nem mesmo há o enaltecimento das qualidades pessoais do candidato", afirmou. "Pelo contrário, o comercial trata apenas de questões pertinentes à plataforma da Fiesp", completou.

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Na decisão, o juiz diz ainda que a divulgação da atuação da Fiesp trata-se de "mera" propaganda institucional. Em uma das peças publicitárias, a Fiesp diz que "lutou para acabar com o imposto do cheque, a CPMF. Não descansou até baixar a conta de luz de todos os brasileiros. Na modernização dos portos a indústria também estava lá". "Desoneração da folha tributária e readequação de portos referem-se diretamente a questões empresariais", afirmou o juiz em sua decisão.

O diretório estadual do PSDB vai entrar nesta terça-feira, 8, com uma representação na Justiça Eleitoral contra o candidato do PMDB ao governo de paulista, Paulo Skaf, e a Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O partido acusa o peemedebista e a entidade que ele mesmo presidiu até maio deste ano de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e promoção pessoal de Skaf em propagandas da Fiesp veiculadas neste fim de semana, quando começou oficialmente a campanha eleitoral.

A representação elaborada pelo PSDB aponta que, embora a Fiesp não se utilize da figura de Skaf nas peças publicitárias, a entidade promove bandeiras da gestão do peemedebista na presidência da instituição, como o combate ao reajuste do IPTU e a campanha contra o aumento da conta de luz. Algumas delas, inclusive, serão levadas por Skaf para a campanha, a exemplo das escolas construídas pela entidade quando ele foi presidente.

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"A Fiesp é um órgão sindical. Sindicato não pode fazer propaganda", afirmou o presidente do PSDB paulista, deputado Duarte Nogueira. "Elas foram ao ar logo que começou a campanha eleitoral. É muito descaramento. É um absurdo, um absoluto escárnio".

Skaf é o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto. No último Datafolha, divulgado no começo de junho, o peemedebista aparecia com 21%, atrás somente do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 44%.

O peemedebista foi alvo de várias representações abertas pelos seus adversários enquanto presidiu a Fiesp. Todas elas com as mesmas acusações. Em 2013, a entidade chegou a desembolsar R$ 32 milhões em propaganda institucional, a maioria delas protagonizada por Skaf. A empresa de publicidade contratada pela Fiesp é de Duda Mendonça, quem coordenará o marketing da campanha de Skaf ao governo paulista. Procurado pela reportagem, o peemedebista afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto.

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