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O adiamento da campanha de vacinação contra a poliomielite de agosto para setembro não deverá trazer problemas nem riscos para as crianças que serão vacinadas, segundo infectologistas ouvidos pela reportagem. Isso porque, além de a doença estar erradicada no Brasil há muitos anos, a vacina está disponível nos postos de saúde durante todo o ano.

"A campanha é uma forma de chamar a população para a vacinação. Mas para aqueles que precisam tomar as doses ou os reforços na idade indicada, a vacina fica disponível no posto de forma permanente", diz Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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O virologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), concorda. "Considerando que não temos casos da doença no Brasil há muito tempo, nem em países vizinhos, e que o adiamento da campanha é muito curto, de apenas um mês, não há quebra de segurança nem risco de queda na proteção", afirma o especialista.

Segundo os médicos, no último ano, apenas dois países do mundo registraram casos de paralisia infantil: Afeganistão e Paquistão.

Redução

Os médicos dizem ainda que a mudança feita pelo Ministério da Saúde na campanha, para um formato menor, reduz o número de doses extras e, portanto, desnecessárias dadas a crianças com o esquema vacinal completo.

"Não há problema em dar doses extras, mas não precisa dar tantas doses como a gente dava. Claro que quando você faz mais campanhas, você aumenta as chances de pegar aqueles que, por algum motivo, não tomaram todas as doses necessárias, mas nos países com a mesma condição de erradicação do Brasil, eles vacinam bem menos. Então não há problema nessa alteração", diz Granato.

A redução do uso da vacina oral, a "gotinha", é, inclusive, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), explica Sáfadi. "Já substituímos as primeiras doses, que antes eram orais, pelas injetáveis, feitas com o vírus inativado. A tendência é que, daqui a alguns anos, nem tenhamos mais a vacina oral disponível", diz.

O especialista explica que, embora muito pequeno, há risco de a vacina oral levar a um efeito adverso que causa paralisia. O risco, no entanto, é de 1 caso em 2 milhões de vacinados. "Como a doença está sob controle, a tendência é que a gente elimine por completo esse risco reduzindo o uso da vacina oral", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Campanha Nacional de Vacinação contra pólio neste ano será feita em setembro e com um novo formato, bem mais reduzido do que em anos anteriores. Em vez de se vacinar todas as crianças entre 6 meses e 5 anos com o imunizante oral, a mítica "gotinha", a meta agora será atender apenas o grupo desta faixa etária que não está com o esquema vacinal completo.

A vacina contra pólio deve ser dada em cinco doses. Três delas são injetáveis e devem ser aplicadas aos 2, 4 e 6 meses. A "gotinha" deve ser dada como reforço, aos 15 meses e quatro anos. De acordo com a pasta, somente quem não estiver com esse esquema completo deve receber uma dose no posto, no dia da campanha.

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O Ministério da Saúde atribuiu a mudança na indicação da vacina a uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A meta do governo é erradicar o uso da vacina oral até 2020. Como a tarefa exige uma adequação tanto do sistema de produção de vacinas quanto dos postos de imunização, a estratégia adotada foi fazer a mudança de forma gradual.

A data da Campanha de Vacinação mais enxuta também foi alterada, atrasada de agosto (como é a tradição no País) para setembro. O Ministério da Saúde alegou que a mudança no calendário teria sido uma estratégia para evitar que a campanha, que todos os anos mobiliza grande número de pessoas em todo o Brasil, fosse prejudicada em razão dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Semana passada, no entanto, integrantes do próprio Ministério da Saúde afirmaram que o produtor da vacina, o laboratório Biomanguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz, teria atrasado a produção do imunizante.

Oficialmente, no entanto, a pasta afirma que o novo cronograma para produção da vacina não foi um fator determinante para a escolha do mês de setembro para a campanha.

Sem efeito

O Ministério da Saúde afirmou ainda que a mudança não traria nenhum efeito negativo para as crianças. O Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o Certificado da Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem em 1994. O último caso da doença registrado no País foi em 1990.

Embora não haja casos no Brasil, a vacinação precisa ser mantida, pois o vírus continua a circular em outras partes do mundo. Especialistas planejam erradicar a doença até 2018.

Além da redução da indicação do uso da "gotinha", o Ministério da Saúde recomendou que a Campanha de Vacinação deste ano estenda o público-alvo e reforce a mobilização para atualizar a vacinação de crianças entre 9 e 14 anos.

A troca de vacina contra pólio pela injetável, que já vem ocorrendo em alguns países, é recomendada pelo fato de ser mais segura: ela é produzida com vírus morto.

A Sabin, por sua vez, é feita com vírus atenuado - o que traz um risco, embora muito raro, de a criança desenvolver a doença, chamada pólio vacinal. O risco, no entanto, é muito baixo diante das 450 milhões de doses da vacina aplicadas.

Programa

O programa de imunização brasileiro sempre foi considerado como um ponto alto do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, nos últimos dois anos, em razão de mudanças nas regras para fabricação do produto e da necessidade de adequação de fábricas, além de faltas esporádicas de insumos, a produção de alguns produtos caiu de forma significativa levando, em consequência, à falta temporária de vacinas importantes para o calendário infantil.

Nos últimos meses de 2015 e início deste ano, por exemplo, foram registrados problemas de abastecimento das vacinas DTP (tríplice bacteriana), BCG (tuberculose) e hepatite A. Problemas também foram encontrados com a vacina de febre amarela e antirrábica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou nesta sexta-feira (25) a Nigéria da lista de países onde a poliomielite é considerada endêmica, parabenizando este "progresso histórico" mais de um ano após o último caso relatado no mais populoso país africano.

Esta novidade significa que apenas dois países continuam na lista, Paquistão e Afeganistão, quando eram mais de 125 em 1988.

"É a primeira vez que a Nigéria interrompe a transmissão do poliovírus, deixando o país e a África mais perto de serem reconhecidos livres da polio", afirmou a OMS em comunicado transmitido durante uma reunião em Nova York da associação especializada na luta contra a doença "Polio global eradication initiative".

A Nigéria alcançou, em julho, a meta de um ano inteiro sem novos casos de polio. Seis casos foram registrados em 2014, contra 338 em 2009, segundo a OMS. O último caso de pólio foi registrado em 24 de julho de 2014 em Somália, no estado de Kano, no norte da Nigéria.

Os países devem passar pelo menos um ano sem novos casos antes de poderem ser retirados da lista de países não-endêmicos. É preciso, em seguida, ficar dois anos suplementares sem novos casos para que uma zona seja considerada como totalmente livre da doença.

A possibilidade de que casos isolados não sejam registrados não é excluída. A OMS explica que "todos os dados permitiram confirmar que doze meses inteiros se passaram sem novos casos" na Nigéria.

Campanhas de vacinação tiveram que ser suspensas nos últimos anos na Nigéria depois que missionários muçulmanos e médicos propagaram rumores de que a vacina fazia parte de um complô ocidental com o objetivo de matar a população da África.

O continente africano já havia celebrado em agosto um ano sem poliomielite, etapa importante para a erradicação da doença em escala planetária, segundo as agências da ONU. O último caso foi registrado na Somália em 11 de agosto de 2014.

A doença infecciosa, causada pela transmissão de um vírus, destrói o sistema nervoso, podendo levar à paralisia e à morte.

Mais de 124 mil crianças entre 6 meses e menos de 5 anos ainda não foram vacinadas contra poliomielite em Pernambuco. Para tentar ampliar esse número a campanha de imunização foi prorrogada para o dia 9 de setembro. 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) até o momento, 501.090 meninos e meninas foram vacinados, totalizando 80,09% do público-alvo. A meta é imunizar, no mínimo, 95% das 625.686 crianças.

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A vacina contra a poliomielite não possue contra-indicação. As crianças não imunizadas podem desenvolver a doença, que tem como seu principal agravamento a flacidez muscular em pelo menos um dos membros inferiores. Em 2014, Pernambuco imunizou 619.807 (99,08% do público total).

Histórico – A poliomielite não é registrada no Brasil há 26 anos. O último caso foi no município de Souza, na Paraíba, em 1989. Em Pernambuco, foi em 1988. Desde 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovirus Selvagem. 

A partir de então, o país assumiu o compromisso de manter altas coberturas vacinais maiores ou igual a 90%. Em 2001, esta meta foi alterada para 95% da população alvo.

Com informações da assessoria

Os responsáveis por crianças entres 6 meses a menores de 5 anos devem ficam atentos. A campanha de vacinação contra a poliomielite termina na próxima segunda-feira (31).

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 443.036 crianças já foram imunizadas, sendo 70,81% dos 625.686 meninos e meninas pernambucanos. A expectativa é que a vacina seja aplicada em, no mínimo, 95% do público total.

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Histórico - Desde 1988 não há registro de casos em Pernambuco, e desde 1989 no Brasil. A poliomielite tem como seu principal agravamento a flacidez muscular em pelo menos um dos membros inferiores. 

Com a vacinação, busca-se evitar que o vírus volte a circular em território nacional. Países como Paquistão e Afeganistão já registraram casos em 2015.

A África comemorou nesta quarta-feira (12) um ano sem novos casos de poliomelite no continente, uma etapa importante, embora não a última - segundo a ONU - até a erradicação em nível mundial desta doença altamente contagiosa, incurável e às vezes mortal. O último caso conhecido de pólio foi registrado na Somália em 11 de agosto de 2014, que foi afetada por uma grande epidemia e se tornou o país endêmico mais prejudicado.

"Não tivemos novos casos de pólio há um ano (na Somália), apesar de todos os desafios que o país tem", explicou à AFP o diretor do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Somália, Steven Lauwerier. "Não queremos nunca mais ver uma criança somali paralisada por este vírus que pode ser prevenido. O que significa que devemos seguir apoiando as campanhas de vacinação para nos assegurarmos de que a pólio está completamente erradicada", completou.

O Unicef, que tem um papel-chave nas campanhas de vacinação, comemorou esta "extraordinária conquista", embora tenha alertado que "nem tudo está terminado". Deve-se esperar dois anos sem novos casos para que uma região seja considerada totalmente livre da doença. Não se descarta o fato de que casos isolados não tenham sido registrados.

O vírus havia reaparecido na Somália em maio de 2013, quando se acreditava que a pólio havia sido erradicada no país desde 2007. Até essa nova epidemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerava essa doença como 99% erradicada, considerando que em 2012 foram registrados somente 223 casos frente a 350.000 em 1988.

A pólio, uma doença incurável que afeta principalmente crianças menores de cinco anos, é facilmente evitada graças a uma vacina eficaz, de fácil administração e barata. Um em cada 200 infectados desenvolve paralisia irreversível e de 5% a 10% dos paralisados têm morte por asfixia, já que os músculos respiratórios param de funcionar.

Iniciada no dia 8 de novembro e prorrogada por duas vezes, a campanha de vacinação contra poliomielite seguirá até a próxima sexta-feira (9). Até agora, 81.705 doses foram aplicadas em crianças de seis meses até os cinco anos de idade incompletos, o que representa 88,29% do público alvo da capital pernambucana. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a meta é vacinar cerca de 95% das crianças na faixa etária indicada, o que corresponde a cerca de 92 mil pequenos que necessitam da dose. Dessa forma, de acordo com a estimativa feita pela Secretaria, 6% das crianças ainda precisam ir aos postos de saúde para receber a imunização contra a doença. 

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A vacina pode ser encontrada em todas as unidades de saúde da família, Upinhas, centros de saúde e policlínicas da Rede Municipal de Saúde. “Além desta campanha, é importante que os pais tenham o hábito de levar as crianças aos postos de saúde durante todo o ano, para prevenir diversas doenças”, alertou Elizabeth Azoubel, coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Recife.

O Ministério da Saúde recomendou a prorrogação da campanha de vacinação contra pólio e sarampo até dia 31. A medida, anunciada nesta terça-feira, é adotada diante das baixas taxas de cobertura. Estimativa do Ministério da Saúde mostra que ainda faltam ser vacinadas 1,8 milhão de crianças contra sarampo e 1,5 milhão contra a pólio. Foram imunizados contra pólio até agora o equivalente a 88% do público alvo e 82,9% contra sarampo. O objetivo era vacinar 95% das crianças contra as duas doenças. Esta é a segunda vez que o fim da campanha é adiado.

Até agora, Espírito Santo foi o único Estado a atingir a meta global. Ceará alcançou o objetivo, mas apenas para vacina contra sarampo. A vacina contra pólio é recomendada para crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. A de sarampo, por sua vez, é recomendada para crianças de um a cinco anos, também incompletos.

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Campanha de vacinação foi prorrogada para cumprir meta estipulada pelo governo federal.

Crianças com alergia a leite de vaca não devem ser vacinadas agora contra sarampo. O imunizante usado na campanha, fornecido pelo laboratório Serum Institutte of India, apresentava um componente que poderia facilitar reações a crianças alérgicas. O Ministério da Saúde, no entanto, já orientou secretarias estaduais e municipais a evitar o uso da vacina em crianças com essas características.

O Distrito Federal foi a Unidade da Federação com a mais baixa cobertura vacinal de poliomielite: apenas 61,5% do público alvo foi imunizado. O Amazonas, por sua vez, foi o que registrou a menor adesão para vacina contra sarampo: 57,44% das crianças foram vacinadas.

Embora a poliomielite tenha sido erradicada no Brasil, a vacinação é essencial, afirma o Ministério da Saúde, para evitar a reintrodução do vírus no País. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que 10 países registraram em 2013 e 2014 casos da doença. No Paquistão, Nigéria e Afeganistão, a doença é endêmica. O ministério ressalta que, com o fluxo de turismo e comércio entre os países, o risco de importação do vírus é maior, por isso a importância da imunização.

Quem ainda não levou os filhos para prevenir contra a poliomelite no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, poderá levá-los até o próximo dia 12. Os bebês de seis meses a menores de cinco anos devem comparecer a um posto de saúde da cidade para se protegerem contra a doença. A Prefeitura do município prorrogou o prazo para que 42 mil crianças sejam imunizadas.

De acordo com o balanço divulgado pelo órgão, mais de 38 mil crianças já estão vacinadas. A vacina é oral e está disponível em 71 unidades de saúde da família, dez básicas de saúde e em quatro policlínicas. A polio é uma doença infecciosa que afeta o sistema nervoso central, causando paralisia dos membros e meningite.

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Quem ainda não imunizou os filhos contra a poliomielite tem até o dia 12 de dezembro para realizar a vacinação. A campanha foi prorrogada e tem como público-alvo as crianças de seis meses até menores de cinco anos. 

No Recife, segundo a Secretaria de Saúde, 58.624 (64%) meninos e meninas já foram imunizados. A meta é vacinar 92.543 crianças, o que corresponde a 92%. No mesmo período, ocorre também a Campanha de Tríplice Viral (contra Sarampo, Caxumba e Rubéola).

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“É necessário que os pais levem o cartão de vacinação para ser avaliado por um profissional na unidade de saúde. Quem tomou duas doses da Tríplice nos últimos 15 meses, não há necessidade de reforço”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Recife, Elizabeth Azoubel.

Com informações da assessoria

A campanha nacional contra a poliomielite e sarampo termina nesta sexta-feira (27). Mas segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ainda há meninos e meninas a serem imunizados. 

De acordo com a SES, 72,9% de um total de 625.552 crianças foram imunizados contra a poliomielite. Em relação ao sarampo, receberam a dose 146.547 garotos e garotas, 67% de 220.757. A meta é atingir, no mínimo, 95% do público.

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Não é indicado vacinar crianças que estejam com infecções agudas e febre a partir de 38º. Meninas e meninos com alergia a leite de vaca também não devem tomar a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).

A vacina contra a pólio é recomendada para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade. Já a imunização contra o sarampo é direcionada para um público entre 1 ano a menos de 5 anos.

Crianças entre seis meses e cinco anos têm até a sexta-feira (28) para participar da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 100 mil postos fixos e volantes estão disponíveis em todo o Brasil desde 8 de novembro. Em São Paulo, 5,9 mil locais aplicam as vacinas das 8 horas às 17 horas.

A expectativa do governo federal é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo durante a campanha. Até a última sexta-feira (21), somente 48,1% da meta havia sido alcançada. O porcentual não inclui o número de participantes do Dia D, realizado no sábado, 22. O ministério espera que ao menos 95% do público-alvo seja imunizado até o dia 28.

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Só haverá prorrogação do prazo se o alcance da ação ficar muito abaixo do esperado. No ano passado, a campanha contra a pólio imunizou 96,6% das crianças entre seis meses e cinco anos. Em 2012, a participação chegou a 98,9%.

Apesar de o Brasil ser considerado livre de poliomielite desde 1990, a vacinação tem o objetivo de evitar a reintrodução do vírus no País. O Ministério da Saúde recomenda três doses da vacina via oral nos primeiros 12 meses de vida da criança e mais dois reforços entre 15 meses e quatro anos. Na maioria dos casos, pacientes infectados pelo poliovírus sofrem de danos irreversíveis no sistema nervoso. A doença não tem tratamento e causa a paralisia dos membros inferiores.

Alergia

Para evitar reações adversas, crianças alérgicas ao leite de vaca devem aguardar novo chamado de vacinação para receber a tríplice viral, que previne o sarampo, a rubéola e a caxumba. A medida é uma precaução contra efeitos de um dos componentes da fórmula, a lactoalbumina hidrolisada, também presente no leite.

Embora o sarampo seja considerado erradicado na maioria dos Estados brasileiros, casos da doença foram registrados nos últimos dois anos, em Pernambuco e no Ceará. Para prevenir a infecção, a tríplice viral deve ser tomada duas vezes no primeiro ano de vida. A tetraviral, recomendada para bebês de 15 meses, reforça a imunização. A última dose da vacina é aplicada em adultos entre 20 e 49 anos. Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo.

A Campanha de Vacinação contra Pólio e a Tríplice Viral segue até o próximo dia 28 de novembro. A meta é vacinar 95% do púbico-alvo, cerca de 90 mil crianças, com idade entre seis meses e menos de cinco anos. 

O segundo dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e sarampo está marcado para o próximo o próximo sábado (22). Todas as unidades de saúde, incluindo as Upinhas (Dia e 24 horas) e policlínicas da Secretaria de Saúde do Recife, além de postos volantes, estarão funcionando normalmente. Até agora, 40% do público-alvo foram imunizados. 

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Os pais devem levar o cartão de vacinação para que seja identificada a necessidade de vacinar a criança com a Tríplice Viral que protege contra Sarampo, Rubéola e Caxumba. Já a vacina contra pólio é indicada para todas as crianças, independente de terem sido imunizadas recentemente.

Com informações da assessoria

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, por suas iniciais em inglês) vai parar de usar campanhas de vacinação como fachada para operações de espionagem. A promessa foi feita por Lisa Monaco, conselheira de contraterrorismo da Casa Branca.

Numa carta endereçada aos reitores de 13 escolas de saúde pública dos EUA na semana passada e cujo teor veio a público nesta segunda-feira, Lisa Monaco informa que a CIA concordou com a nova diretriz. Ainda segundo ela, a CIA também aceitou não usar os materiais genéticos obtidos por intermédio de tais programas.

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O método foi usado em operações como a caçada ao líder da rede extremista Al-Qaeda, Osama bin Laden, assassinado pela CIA em 2011. Na ocasião, o médico paquistanês Shakil Afridi trabalhou em campanhas de vacinação contra a poliomielite em Abbottabad como parte dos esforços norte-americanos para obter amostras genéticas de crianças que moravam no local onde Bin Laden se escondia.

No ano passado, os reitores das escolas de saúde pública dos EUA fizeram críticas diretas à CIA pelo uso de campanhas de vacinação como método de espionagem.

A poliomielite estava quase erradicada do planeta na virada do milênio, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A partir de 2003, no entanto, a doença ressurgiu em dezenas de países da África, da Ásia e do Oriente Médio, quando clérigos islâmicos da Nigéria promoveram um boicote a uma campanha de vacinação sob a alegação de que a imunização seria parte de um complô norte-americano. Fonte: Associated Press.

Desde 2012, algumas crianças da Califórnia foram contaminadas com uma doença semelhante à poliomielite, causando enfraquecimento severo ou rápida paralisia em um ou mais membros. O jornal Los Angeles Times reportou que autoridades de saúde pública do estado estão investigando a doença desde que um médico requisitou um teste de pólio para uma criança com paralisia severa em 2012. Desde então, casos similares foram esporadicamente registrados na Califórnia.

A Doutora Carol Glaser, líder de uma equipe do Departamento de Saúde Pública da Califórnia responsável por investigar a doença, disse que o pedido de teste para pólio é "preocupante", uma vez que a doença foi erradicada nos EUA e a criança não viajou para o exterior. Em alguns casos, os sintomas apareceram após problemas respiratórios. Glasser afirmou que um vírus normalmente associado a doenças respiratórias, mas que também possui ligações com doenças parecidas à pólio, foi detectado em dois dos pacientes.

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O Doutor Keith Van Haren, neurologista pediátrico que trabalhou com a equipe de Glasser, irá apresentar o caso de cinco das crianças no encontro anual da Academia Americana de Neurologia. Ele disse que todos os pacientes tiveram paralisia em um ou mais braços ou pernas, com paralisia total em dois dias. Nenhum dos pacientes recuperou as funções depois de seis meses.

"Nós sabemos definitivamente que isso não é pólio", disse. Van Haren informou estar ciente de cerca de 20 casos. Glaser apelou que os médicos reportem os novos casos de paralisia aguda para que os investidores possam identificar a possível causa. Fonte: Associated Press.

Treze pessoas foram mortas nesta quarta-feira no Paquistão. Homens armados abriram fogo contra policiais que escoltavam um ciclista espanhol por uma volátil província do país, matando seis oficiais. No noroeste, a explosão de uma bomba, cujo alvo era um grupo de pessoas que trabalha na vacinação contra a poliomielite, deixou sete mortos.

Os dois ataques, em diferentes partes do país, são o último exemplo do aumento da violência no Paquistão e fazem muitos se perguntarem se o governo tem um plano para combater o problema do extremismo militante no país.

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Militantes radicais sunitas têm intensificado os ataques contra membros da minoria xiita nos últimos anos e a violência tem sido especialmente ruim na província do Baluquistão, sudoeste paquistanês.

Nesta quarta-feira, homens armados abriram fogo contra um grupo de policiais que escoltava um ciclista espanhol no Baluquistão, matando seis policiais e ferindo o ciclista, cujo nome não foi divulgado. O ataque aconteceu no distrito de Mastung, informou o policial Mohammad Ibrahim, acrescentando que nove oficiais também ficaram feridos.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas Ibrahim disse suspeitar de um grupo que atacou na terça-feira um grupo de peregrinos xiitas que voltavam no Irã.

No noroeste do país, onde militantes islâmicos têm continuamente atacados trabalhadores da área da saúde que realizam a vacinação contra a pólio, uma bomba colocada numa bicicleta explodiu perto de uma patrulha policial que ia se encontrar com um grupo de vacinadores. Seis policiais morreram, além de um menino que estava nas proximidades, informou o oficial Shafiullah Khan.

A explosão aconteceu no distrito de Charsadda, nas proximidades da capital da província de Peshawar. Onze pessoas ficaram feridas, quatro das quais são policias, disse Khan.

Trata-se do segundo ataque desse tipo em 24 horas. Na terça-feira, homens armados mataram três trabalhadores da área da saúde num ataque contra um grupo de vacinadores em Karachi, cidade portuária do sul do país.

O Paquistão, um dos únicos três países do mundo onde o vírus da pólio ainda é endêmico, tem registrado sérios ataques contra grupos de vacinadores.

Os militantes de opõem à vacinação contra a poliomielite e consideram tais campanhas como uma forma de encobrir a espionagem contra o Paquistão, além de um meio de supostamente tornar as crianças do país estéreis.

As campanhas de vacinação também são vistas com suspeita por muitos paquistaneses depois da falsa ação nesse sentido que foi usada pela CIA para capturar Osama bin Laden. Fonte: Associated Press.

Três pessoas morreram em ataques a agentes de saúde responsáveis pela imunização contra a poliomielite no noroeste do Paquistão nesta sexta-feira, informaram autoridades locais.

No primeiro ataque, dois policiais morreram quando seguiam para a cidade de Swabi, 100 quilômetros a nordeste de Peshawar, onde deveriam proteger uma equipe de vacinação.

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Horas depois, homens armados executaram um agente de saúde que voltava para casa depois de imunizar crianças em Jamrud, na periferia de Peshawar, maior cidade da região.

Os autores dos dois ataques fugiram. Até o momento, nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques. Ao longo do último ano, porém, radicais islâmicos mataram mais de uma dezena de agentes de saúde e policiais destacados para protegê-los.

Os extremistas acusam os agentes de saúde de espionarem para os Estados Unidos e dizem que a vacina contra a pólio tem como objetivo esterilizar as crianças muçulmanas.

O Paquistão é um dos únicos três países do mundo onde a poliomielite ainda é endêmica. Fonte: Associated Press.

Nesta sexta-feira (21), é o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também chamada de paralisia infantil. Até o fim da manhã desta quinta-feira (20), 9,6 milhões de crianças foram imunizadas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que é fundamental que todas as crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, público-alvo da campanha, tomem as duas gotinhas da vacina, mesmo que já tenham sido imunizadas.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 12,2 milhões de crianças. Balanço parcial da campanha mostra que o estado que mais vacinou crianças este ano foi o Paraná (83,7%). A campanha é feita em parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 13,7 milhões para a compra das vacinas.

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Em todo o país, foram distribuídas 19,4 milhões de doses. O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país tem o certificado da Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.

O posto de saúde Mario Monteiro Neto, localizado em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, já recebeu durante esta manhã (8), cerca de 80 crianças para tomar a gotinha contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil. A vacina que previne a doença deve ser tomada pelas crianças de seis meses até cinco anos. Expectativa em Pernambuco é vacinar 630 mil pequenos até 21 de junho, data final da campanha.

A babá Elizama Pereira levou o filho e a sobrinha já no primeiro dia. “A prevenção é importante para que as crianças não peguem e, por isso, eu vim logo hoje”, disse ao LeiaJá. A avô coruja Maria Das Dores foi ao posto com a neta já que a mãe não pôde levá-la. "É muito simples a vacina e ela nem chorou. É bom que tenha sempre essas ações para que as crianças não peguem doenças", relata.

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Nathaly Bianca, técnica de enfermagem, estará no local até o fechamento do posto, às 17h, para orientar as mães e crianças. "O posto ficará aberto e disponível para os pequenos que vierem tomar a gotinha. Há muito tempo não há registro da doença não só em Pernambuco como no País. Essa ação é para dar continuidade à prevenção da doença", explica.

“As campanhas de vacinação contra a poliomielite têm demonstrado que esse é o caminho certo para manter a doença fora de circulação no Brasil. Apesar de não registrarmos casos da enfermidade há 24 anos, é importante que os pais continuem levando seus filhos aos postos de saúde, já que há países pelo mundo que continuam registrando casos. Essa é a nossa forma de possibilitar um crescimento saudável às nossas crianças”, relata Adriana Baltar, coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE).

Dados - De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde, não há casos da doença há 24 anos e a expectativa é que 95% das crianças sejam vacinadas. O País recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovirus Selvagem e, desde 2001, a expectiva foi vacinar 95% da população alvo.

A campanha de vacinação contra a poliomielite foi prorrogada no Recife até a próxima sexta-feira (20). A meta do Governo Federal é cobrir 95% da faixa etária, aproximadamente 98,2 mil pessoas. Até a manhã desta sexta-feira (13), 92.465 meninos e meninas foram imunizados na capital pernambucana, o equivalente a 89,17% do público alvo. Pais e responsáveis podem levar as crianças menores de cinco anos de idade para receber as duas gotinhas que protegem da doença em mais de 160 unidades da rede municipal.

Através da Ouvidoria SUS Recife, os responsáveis podem tirar dúvidas ou localizar o posto mais próximo de sua casa. O telefone é o 0800.281.1520 e funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h, sem intervalo para almoço.

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Com informações da assessoria

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