Duda Nagle é bastante discreto quando o assunto é sua intimidade, no entanto, o ator resolveu expor em detalhes como foi encarar o pior momento de sua vida. Em bate-papo no podcast Inteligência Ltda, o artista, de 38 anos, narrou como foi a morte do pai, Rogério Campos, em 2002, em um acidente de carro, quando Duda tinha apenas 18 anos.
"Meu pai faleceu nas minhas mãos, numa tentativa de primeiros socorros (...) Estava no banco do carona, meu pai dirigindo e meu irmão do meio dormindo no banco de atrás (ele tem dois irmãos por parte de pai, de mães diferentes). Estávamos voltando da casa do meu irmão mais novo. Um cavalo atravessou a estrada e não deu tempo de frear. Eu acordo, o cavalo chegando e bum... Aí é aquele negócio doido de vidro voando(...) Meu pai apagou e achei que ele tinha quebrado o nariz. Estávamos de cinto, mas o cavalo tem uma anatomia horrível para esse tipo de acidente, porque a frente do carro bate nas pernas do animal, e o corpo pesado bate no para-brisa", contou ele.
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Duda ajudou o irmão, por parte de pai, a sair do automóvel pela janela e tentou auxiliar o pai, imaginando que ele apenas estive desmaiado, já que o rosto dele estava sem ferimentos. O filho da jornalista Leda Nagle ainda contou com a ajuda de um médico que passava pelo local e parou para auxiliá-lo.
"Quando a gente foi retirar o meu pai do carro, tirei meu casaco para apoiar a cabeça dele. Quando colocamos ele no chão, senti o cérebro quente dele na minha mão. Lembro muito do momento que eu vi e falei: já era, né?. O momento em que a realidade se impôs (...) Foi traumatismo craniano na parte de trás da cabeça, fratura exposta", completou.
Sabrina Sato
Entre outros assuntos, o ator não poderia deixar de falar sobre a companheira, a apresentadora Sabrina Sato. Juntos, eles são pais de Zoe, de dois anos de idade. Na entrevista, ele contou como foi o primeiro encontro com a artista, que aconteceu no apartamento dela após uma troca de mensagens.
"A gente já tinha se aproximado um pouco, aí ela foi ao banheiro do quarto. Achei, por algum motivo, que fosse um sinal para eu ir atrás. Ela estava demorando para descer, e eu não queria parecer precipitado. Já tinha havido beijo. Quando dei um oi, ela se assustou, o banheiro estava de porta aberta. Corta a cena e, no dia seguinte, a gente acordou junto e o cachorro dela já subindo na cama", disse ele dando risada da situação.