Tópicos | produção textual

Estudantes que farão a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabem que garantir uma boa nota na redação pode ser um grande passo para a tão sonhada aprovação em uma instituição de ensino superior no próximo ano. Por isso, vale ficar atento a alguns elementos que não podem ficar de fora da produção textual, principalmente na introdução.

O texto dissertativo-argumentativo cobrado no Enem é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução nada mais é do que “uma estrutura que abre o texto com o intuito de resumir e dar uma prévia do que será tratado na redação”, explica o professor de redação Felipe Rodrigues.

##RECOMENDA##

De acordo com a também professora de redação Fernanda Bérgamo, há, na introdução, dois elementos obrigatórios: o posicionamento da compreensão do tema pelo produtor de texto e a opinião do estudante em forma de teses.

“Um exemplo clássico: o aluno tem que desenvolver uma redação sobre ‘O caos do sistema penitenciário brasileiro’. Ele posiciona o tema, que é o sistema penitenciário brasileiro, mostrando que compreende que a temática é um problema, confirmando a palavra ‘caos’, e, logo em seguida, apresenta as teses que vai desenvolver. Ele pode dizer, por exemplo, que há duas grandes causas que são as superlotações dentro dos presídios e a proliferação de doenças. São esses elementos obrigatórios da introdução” explica Bérgamo.

Quem deseja conquistar a nota 1000 na redação do Enem precisa, segundo a educadora, não se prender somente a esses dois elementos obrigatórios, mas também enriquecer a introdução com repertório sociocultural. “O vestibulando precisa colocar como plano de fundo na apresentação do tema o repertório sociocultural, que pode ser dados estatísticos, alusão histórica, uma citação de autoridade, menção a livros ou a filmes. Então, ele precisa enriquecer o posicionamento do tema como problema e com repertório para ter um ótimo primeiro parágrafo”, detalha.

Para exemplificar, o professor Felipe Rodrigues compartilhou, em entrevista ao LeiaJá, algumas introduções de redação com temas variados que abrangem, além dos elementos essenciais, repertório sociocultural. Confira abaixo:

Tema: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.

“No filme brasileiro Nise - O coração da loucura, baseado em fatos reais, a história de uma psiquiatra que trabalha os estigmas e tratamentos mentais rudimentares, com amor e arte, revoluciona a década de 50. Fora das telas, essa realidade ainda é perpetuada na contemporaneidade, de maneira contraditória, haja vista que o preconceito à manutenção da saúde mental do país ainda é o cerne do problema. Nesse viés, a estigmatização pertencente ao ambiente escolar, além da questão do capacitismo são embates nacionais.”

Tema: As consequências da biopirataria no Brasil.

“A lenda do Curupira representa a cultura aborígene e proteção da fauna e flora nacionais, através de um ser mítico que defendia os valores tradicionais contra os exploradores. Essa realidade, para além do folclore, é um reflexo da cultura de exploração, inerente ao Brasil, cuja traz reflexos até a contemporaneidade. Nesse prisma, a biopirataria é um embate nacional, principalmente nos tocantes do desmatamento e tráfico de animais, congruentes à extinção.”

Tema: Alternativas para a ressocialização do menor infrator brasileiro

"O menino do pijama listrado, filme que retrata os impactos do nazismo, arremete o contexto visceral de uma criança presa num campo de concentração alemão, em confronto as suas nacionalidades e infância. Esse retrato cinematográfico reproduz uma realidade diferente, mas semelhante ao contexto nacional: o aprisionamento do infanto. Nesse prisma, deve-se avaliar que a educação, em formato de ressocialização, assim como o tratamento psicológico são embates a serem superados pela realidade carcerária brasileira, voltada aos menores infratores."

Uma história de conto de fadas vai muito além dos livros. Crianças de vários lugares do mundo se inspiram nas famosas princesas da Disney e trazem à realidade a mensagem para nunca desistir dos próprios sonhos. Foi assim, inclusive, que Isadora Vasconcelos, estudante do sétimo ano da Escola Municipal Complexo Luiz Vaz de Camões, localizada no Ipsep, Zona Sul do Recife, venceu o 'Concurso Cientista por um Dia 2020-2021', promovido pela National Aeronautics and Space Administration (Nasa).

Com a redação “Ariel: do mundo da fantasia para realidade de um mundo fantástico”, a garota conseguiu, em uma disputa que teve 14 mil inscritos, se destacar na categoria ensino fundamental I. A iniciativa foi criada para dar aos alunos do mundo inteiro uma oportunidade de experimentarem como é a vida de um cientista na Nasa.

##RECOMENDA##

Aos 12 anos, Isadora Vasconcelos já enfrentou alguns desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Um dos maiores, para ela, foi ter que ficar muito tempo na frente de uma tela de aparelho eletrônico que afetou a visão da estudante, levando-a a usar óculos. No entanto, a perseverança da pequena a fez ter que encontrar inspiração e disposição para se dedicar aos estudos. “Para mim foi difícil, não só na questão do aprendizado, mas é muito mais divertido o presencial com os professores e os colegas, interagindo, criando um vínculo. E pela internet, na frente de uma tela não dá para fazer isso. É claro que na pandemia é mais seguro ficar em casa, mas se eu pudesse escolher, se não tivesse pandemia ou todos estivessem vacinados, eu ia preferir estudar presencialmente”, contou, a garota, ao portal de educação da Prefeitura do Recife.

Nesta edição, os estudantes tiveram que escrever uma redação sobre uma das três luas de Urano (Ariel, Oberon e Titânia) que a sonda Voyager 2 da Nasa, lançada em 1986 ao espaço, visitou durante sua jornada pelo sistema solar. Os inscritos deveriam escolher, entre elas, qual seria a melhor opção para retornar com outra espaçonave para uma nova expedição.

Esperta e bastante criativa, a pequena recifense juntou a curiosidade ao encanto por uma princesa da Disney para desenvolver sua redação. “Eu escolhi falar sobre esta lua, não só pelo nome que eu adoro, mas também porque eu amava a princesa Ariel. Era a minha princesa preferida. Quando eu era mais nova, pedia até para a minha mãe pintar o meu cabelo igual ao dela. Mas também achei a lua muito interessante, gostei de ler sobre ela e associá-la à princesa da Disney”, explicou.

Alamy Veríssimo, professor de geografia de Isadora, criou o 'Clube de Astronomia', no qual o trabalho da estudante faz parte. “Essa pandemia fez com que a escola, a família e o professor se aproximassem muito mais. A família tomou posse do que é educação, não do que é escola. A escola entendeu a necessidade de dar recursos para que o professor pudesse ensinar e visse que era necessário se reinventar para motivar os alunos. Este tripé funcionou em função de um único objetivo, o de levar conhecimento”, disse o professor à Prefeitura do Recife.

“Neste momento de pandemia, o importante não é saber que foi uma conquista de um prêmio, mas saber que foi um trabalho em equipe, mesmo com todo mundo longe. A família, a escola e o professor trabalharam juntos. A pandemia nos ensinou isso, que eu não preciso estar próximo, vendo, para trabalhar com o aluno. Eu preciso querer”, concluiu, emocionado, o docente. Confira, a seguir, o texto da estudante:

Arieliano, vulgo "Ariel", é uma lua de Urano que aparenta ter saído de um conto de fadas, assim como Ariel dos contos infantis, desbravadora de um Novo Mundo. A “nova Ariel”, real, apresenta-se muito mais misteriosa e, com certeza, com desafios maiores para a humanidade, uma humanidade à beira de um colapso civilizacional. Ariel é uma lua esbranquiçada e reluzente, tão "brilhante" quanto os olhos da Ariel dos contos de fada. Sua superfície cheia de crateras mostra apenas o quanto ela pôde ser alcançada por corpos celestes. A composição Ariel é de aproximadamente 70% de gelo (água congelada, dióxido de carbono em estado sólido e, possivelmente, também gelo de metano) e 30% de rochas compostas por silicatos. Elementos que não nos são desconhecidos.

Os recursos na Terra são finitos e a escassez cada vez mais evidente. Poucas pessoas, as mais ricas, se apoderam dos recursos e deixam a maioria da população quase sem nada; neste sentido, a sustentabilidade parece um conceito vazio. E é à beira desse colapso que a humanidade voltará seu olhar para o espaço, tão cheio de perspectivas. Seria possível os humanos se adaptarem a um ambiente novo? Seria tão impossível acreditar que a nossa ciência, curiosidade e veia desbravadora não nos levaria tão longe? Ou mesmo nossa cobiça?

Sendo assim, imaginar que um dia poderíamos habitar outra órbita que não seja a da Terra pode ser muito empolgante. Mas o mais interessante de "Ariel" é o quanto essa Lua guarda algumas similaridades com alguns desafios que a humanidade já enfrentou, como: gelo, paisagens desérticas e crateras lunares. Neste sentindo, vislumbra-se a criação de mecanismos capazes de permitir explorar o espaço e expandir não apenas como fronteiras tecnológicas, mas como fronteiras da humanidade.

O curso de Práticas de Produção de Texto do Ministério da Educação (MEC) iniciou as aulas virtuais nesta terça-feira (15). As aulas serão por meio da plataforma Avamec e tem como público alvo professores dos segundo ao quinto ano do ensino fundamental. As inscrições estão abertas desde o dia 14 de novembro e a capacitação receberá interessados de maneira contínua por meio da mesma plataforma.

O MEC ressalta que seus organizadores planejam distribuir os participantes em turmas de 5 mil alunos. O curso conta com 120 horas de duração. A iniciativa está no âmbito da Política Nacional de Alfabetização (PNA), que inclui a produção de escrita como um dos seis componentes essenciais da alfabetização, segundo informações da assessoria.

##RECOMENDA##

A iniciativa faz parte do programa Tempo de Aprender, da Secretaria de Alfabetização, e está no âmbito da Política Nacional de Alfabetização (PNA). Além disso, também conta com o apoio da Secretaria de Alfabetização (Sealf) do MEC, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento e Pessoal de Nível Superior (Capes).

As redações dos 3,9 milhões de candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano serão corrigidas por 5.168 avaliadores Esses profissionais estão passando por um processo de seleção e capacitação para poderem se encarregar dessa função  Aplicadas no primeiro domingo do exame, no dia 3 de novembro, a redação teve como tema proposto aos participantes de todo o Brasil "Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.

O processo seletivo para avaliar o texto de redação funciona como um curso, no qual os mais de 5 mil professores passam por uma capacitação a distância contendo nove módulos. Na primeira parte, os candidatos resolvem questões sobre as competências do Enem e fazem testes de agilidade. Só na última etapa é que os docentes recebem 30 redações cada um, para serem analisadas em três horas. Todas as fases são conduzidas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a supervisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

##RECOMENDA##

Uma vez selecionados, os avaliadores recebem, por dia, 200 redações, sendo cada uma delas analisadas por pelo menos dois educadores independentes e que não não conseguem ter acesso ao resultado um do outro. Para ser um avaliador, inicialmente, é necessário ter diploma em letras, linguística ou em língua portuguesa, além de atender outras exigências estabelecidas pelo Inep no ato da inscrição. 

Qual o método usado na correção dos textos?

Todos os anos a correção das redações é baseada em cinco competências, as quais os professores precisam dar de 0 a 200 pontos para cada uma delas.

Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

A professora de redação e português Fernanda Bérgamo diz que cada uma dessas competências tem uma avaliação muito específica. “A gente desconta de cada competência de 40 em 40 pontos. Por exemplo, a competência 1 avalia a norma culta e não somente a questão gráfica, é a questão gramatical, a questão estética... Então, são 200 pontos avaliando a norma culta. A competência 2 já é mais complexa, porque primeiro ela avalia se o candidato compreendeu a proposta, se não fugiu ao tema. Segundo é se o candidato usou um repertório variado e por último é se ele construiu o texto dentro do gênero que é o dissertativo-argumentativo”, explica.

Na visão da educadora, a metodologia utilizada na análise das dissertações vem se aperfeiçoando ao longo dos últimos anos, o que para a docente é um ponto positivo. “Além da boa seleção das cinco competências que avaliam a produção, hoje faço grandes elogios também à banca corretora do Inep, pois, há cerca cinco anos, dentre os 400 alunos que tenho por ano, eu tinha um grupo significativo de notas corrigidas com alguma injustiça. Não só para menos, mas também para mais”, reconhece a professora que conta que há pelo menos três anos notou que esse quadro vem mudando. 

A também professora de português e redação Lourdes Ribeiro enxerga com aprovação os critérios de avaliação estabelecidos pelo Inep e pontua que nem tudo é levado à risca. "Eu acredito que é uma forma de correção plausível, pois, ela não é limitada apenas à questão gramatical. Alguns corretores relevam erros que não são considerados erros absurdos, como uma acentuação em um lugar errado ou uma vírgula. Eles observam mais a questão do conhecimento de mundo, em como o aluno vai conseguir fazer as conexões do tema com os assuntos ao redor. E essa é justamente a proposta inicial do Enem", conclui. 

As notas individuais das redações estarão disponíveis a partir de janeiro de 2020, juntamente com os resultados das demais áreas. No caso dos estudantes 'treineiros', as notas só serão divulgadas em março. 

[@#galeria#@]

Chegou o segundo e último dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste domingo (24), os candidatos respondem às provas de Linguagens seus códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e a tão esperada redação. Ao todo, os estudantes terão cinco horas e meia para responde as 90 questões e elaborar o texto. Para essas provas, os feras falaram como vão administrar o tempo e arriscaram alguns temas, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife.

##RECOMENDA##

O jovem Eduardo Lucas Ferreira, de 17 anos, que participa pela primeira vez do Exame, arriscou algumas temáticas que podem cair no Enem. “Acho que vai cair algo relacionado a Copa do Mundo, em relação ao reflexo que o País sofreu após a realização do evento”, disse o estudante do terceiro ano do ensino médio. Eduardo ainda relatou que a redação é a sua maior dificuldade, principalmente no que diz respeito à produção da introdução. “Começar o texto é sempre mais complicado, mas treinei bastante, mesmo tendo sido prejudicado com a greve no colégio”, criticou o candidato que estuda em uma escola de referência do Estado, no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes.

Sonhando em ingressar no curso de direito, a terceiranista de 17 anos, Alícia Giovana Michelon, falou o que espera da prova de hoje. “As expectativas são grandes! Afinal, vários temas foram destaque este ano e arriscar algum é complicado. Porém, estudei três assuntos com mais profundidade, que foram os seguintes: os direitos das mulheres, a homofobia e a questão da ecológica, que desde 2008 que não é abordado”, concluiu.

Já o candidato Alex Albuquerque, de 20 anos, que faz a prova pela quarta vez, disse que a preocupação nem é tanto a Redação, mas matemática. “Sou da área de exatas e estou mais ansioso com as questões de cálculos. Quanto à produção textual estou mais tranquilo, mas acredito que o tema, como sempre vai surpreender”, falou o jovem que já é formado em Redes de Computadores e almeja se graduar em Ciências da Computação.

Em Pernambuco, a prova será iniciadas às 12h30. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), abstenção no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi de 25,31%, em torno de 1,8 milhão de candidatos, número menor do que o registrado em 2014. 

Escrever bem é uma habilidade muito importante para as pessoas que almejam participar de processos seletivos, como os vestibulares, ou que pretendem fazer trabalhos acadêmicos. É por isso que a Faculdade ESUDA promoverá, a partir do próximo dia 30, uma oficina de produções textuais.

Com carga horária de 20 horas/aula, a capacitação será realizada também nos dias 6, 20 e 21 de junho, além do dia 16 de agosto. Os encontros ocorrerão no horário das 14h às 17h.

##RECOMENDA##

Ao todo, 40 vagas estão disponíveis e as inscrições podem ser feitas pelo site da ESUDA, até o próximo dia 29. O investimento para participação no curso é de R$ 100.

A Faculdade ESUDA fica na Rua Bispo Cardoso Ayres, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Mais informações sobre a qualificação podem ser obtidas pelo telefone (81) 3412-4242.

A prova de redação é uma das principais preocupações dos estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso porque, no dia da prova, o candidato além de resolver um número considerável de questões, precisa elaborar também o texto dissertativo. Com essa quantidade de atividades, algumas dúvidas surgem. Entre elas estão como administrar o tempo, qual a melhor forma de começar o texto e o que fazer para controlar a ansiedade.

Para responder esses questionamentos, o Portal LeiaJá conversou com feras que conseguiram boas notas de redação. Entre os entrevistados estão estudantes aprovados em algumas instituições de ensino superior, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade de Brasília (UNB), além da Academia da Força Aérea (AFA) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).

##RECOMENDA##

Como algumas dessas instituições adotam a redação do Enem, os candidatos entrevistados falaram sobre a importância de atingir uma boa nota e como eles estão se preparando. O fera João Pedro Lucas Fernandes (foto à esquerda), de 18 anos, que já foi aprovado em medicina, direito, engenharia e, atualmente, almeja ingressar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), afirma que o aluno deve praticar bastante a escrita. “Não basta assistir às aulas, é necessário aplicar as dicas proferidas pelos professores. Eu mesmo produzo uma redação de 15 em 15 dias e fico atento a todas as observações indicadas pelos docentes”, lembrou João.

O estudante já tirou a pontuação máxima na UPE, ficou com mais de 90% na AFA e atingiu 85%. Ele diz que “é necessário ler e se informar sobre todos os assuntos do cenário social e político". "A partir daí será possível construir os argumentos coerentes no dia da redação e evita o ‘branco’”, disse Lucas. Em relação ao dia da prova, o fera revela quais as estratégias utilizadas por ele. “Primeiro leio o tema proposto e em seguida resolvo as questões da prova. Com esse tempo penso sobre a construção do texto e depois discorro acerca do tema, mas cada pessoa tem seu tempo”, concluiu.

Quem também fala sobre a preparação e produção textual é o fera João Pedro da Costa (foto à direita), de 18 anos. O estudante, que já foi aprovado na UFPE, UPE e AFA, diz que a aprovação, muitas vezes, ocorre devido à nota da redação do Enem. “Fiz vários vestibulares e já percebi que para atingir uma boa colocação a nota da redação do Enem, na maioria dos casos, pode ser o diferencial”, contou.

Mesmo com várias aprovações e depois de ter atingido pontuação acima de 90% na redação do Exame, João Pedro, que também é aluno do Grupo Gênese de Ensino (GGE), revela que nem sempre foi assim. “Antigamente eu tinha problema em organizar as ideias e construir os argumentos. Após a prática e as orientações dos professores consegui melhorar”, contou o estudante.

Os dois feras afirmam que uma excelente dica é resolver as questões o mais rápido possível, assim sobra tempo suficiente para fazer a redação com calma. “Se cada questão for resolvida em um minuto e meio você fica com mais de duas horas para construir o texto, passar a limpo o rascunho e revisar”, explicou João Lucas. Q

Os alunos que querem exercitar a produção textual, podem conferir a matéria com dicas e sugestões de temas para o Enem, com a professora Flávia Suassuna

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy da Costa Antunes (ESA-PE), ligada à Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB), oferece o Curso de Produção Textual, voltado à capacitação de diversos tipos de profissionais para o domínio da escrita e da construção de textos. A capacitação é realizado em parceria com a Palavra Final, empresa de consultoria e editoração. Ao todo, 20 vagas serão disponibilizadas. O investimento é de R$ 325.  

O curso tem início no dia 10 de março e vai até 9 de abril, com aulas às segundas, terças e quartas-feiras, no horário das 19h às 21h. O local dos encontros será na sede da ESA-PE, na Rua do Imperador, 307, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. As matrículas podem ser feitas pelo site da ESA-PE.

##RECOMENDA##

Aperfeiçoar a escrita diária ou ajudar pessoas engajadas em projetos que exigem produção textual. É com esse objetivo que será realizado, do dia 9 de setembro a 28 de outubro, o Curso de Produção Textual, promovido pela empresa Palavra Final.

Segundo a assessoria de comunicação que divulga o evento, o curso desenvolverá nos participantes habilidades redacionais. Durante a capacitação, haverá aulas dedicadas à prática e à análise da redação dos mais diversos gêneros textuais, tais como jornalísticos, literários, publicitários, acadêmicos, científicos, administrativos.

Os interessados em participar do curso devem se inscrever pela internet ou pelo e-mail contato@palavrafinalweb.com.br. As aulas serão realizadas nas segundas e quartas-feiras, no horário das 19h às 21h. Os encontros serão na Dimensão Consultoria Organizacional, localizada na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, 215, na sala 208, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

  

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando