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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta quinta-feira (13) o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que retoma o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A cerimônia de assinatura será realizada às 11h, no Palácio do Planalto, com a participação do ministro das Cidades, Jader Filho, e diversas autoridades. 

Em junho, o Senado aprovou o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 1.162/2023, que recriou a política pública federal. O programa vai atender famílias com renda mensal de até R$ 8 mil, em áreas urbanas, e de até R$ 96 mil no ano, na zona rural. 

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O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, também em junho, com alterações. Uma delas é a permissão do uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para projetos de iluminação pública, saneamento básico, vias públicas e drenagem de águas pluviais.

  Há previsão de aplicar, no mínimo, 5% dos recursos do programa no financiamento da retomada de obras paradas, reforma ou requalificação de imóveis inutilizados e construção de habitações em cidades de até 50 mil habitantes.

  Outra mudança é o desconto de 50% na conta de energia de quem for inscrito no CadÚnico, cadastro dos programas sociais do governo.  Fim da exclusividade A lei tira a exclusividade da Caixa Econômica Federal como operadora do Minha Casa, Minha Vida. 

Com a mudança, bancos privados, digitais e cooperativas de crédito poderão operar no programa, desde que forneçam informações sobre as transferências ao Ministério das Cidades com identificação do destinatário do crédito. 

O Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009. Em 2020, foi extinto pelo governo de Jair Bolsonaro e substituído pelo Casa Verde e Amarela. O presidente Lula vem defendendo uma ampliação ainda maior da faixa de atendimento do programa para contemplar segmentos da classe média, com renda mensal de R$ 10 mil a R$ 12 mil. 

Agenda Ainda nesta quinta-feira, Lula vai participar de um ato no 59ª Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). O evento será no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.

Estão previstas também as presenças dos ministros Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência; Luciana Santos, da Ciência e Tecnologia; e do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. No evento, os estudantes vão entregar uma carta com demandas para a educação ao presidente.

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (13) a Medida Provisória (MP) 1.162/2023, que retoma o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 14/2023 e relatada pelo senador Efraim Filho (União-PB), a MP segue agora para a sanção da Presidência da República. 

Criado em 2009, o programa foi extinto em 2020, quando foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, do governo de Jair Bolsonaro. Por meio da MP 1.162/2023, o Minha Casa, Minha Vida foi retomado no início deste ano. A MP foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada e perderia a validade já nesta quinta-feira (15).

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De acordo com o senador Efraim Filho, o Minha Casa, Minha Vida busca ampliar a oferta de moradias, modernizar o setor e fortalecer os agentes públicos e privados ligados ao programa. Para isso, segundo o senador, o programa pretende ofertar moradia para as classes menos privilegiadas, com construções sustentáveis que possam gerar empregos e reduzir as igualdades sociais e regionais. 

— Dar teto a uma família que não tem onde morar é importantíssimo e é a prioridade número 1 do programa. Estamos entregando ao país uma legislação moderna e inclusiva, preocupada com a sustentabilidade econômica e ambiental — declarou o relator. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou o trabalho do relator e classificou a MP como “muito importante”. O presidente da comissão mista que analisou a MP, senador Eduardo Braga (MDB-AM), disse que há cerca de 6 milhões de famílias que poderão ser beneficiadas com o programa. Na visão do senador Jayme Campos (União-MT), o programa é importante por ser uma política socialmente justa, além de ajudar no crescimento econômico do país. 

— O acesso à casa própria deve ser encarado como política de Estado. Essa é uma questão fundamental para a sociedade brasileira — pontuou o senador. 

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) manifestou apoio à MP, mas reclamou do pouco tempo de análise da matéria. O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) também elogiou o programa, mas pediu a atenção do governo com a qualidade das construções. 

Rogério Carvalho (PT-SE) exaltou a iniciativa do programa, que tem, segundo ele, o mérito de privilegiar a população de baixa renda e também ajudar a pauta econômica.  — Essa MP é fundamental para a classe mais baixa ter moradia, o que é um sonho de todo brasileiro — afirmou. 

Faixas

Conforme a MP, são três faixas de renda de beneficiados. Nas áreas urbanas, a faixa 1 destina-se a famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640; a faixa 2 vai até R$ 4,4 mil; e a faixa 3 até R$ 8 mil. Em áreas rurais, os valores são equivalentes, mas contados anualmente devido à sazonalidade do rendimento nessas áreas. Assim, a faixa 1 abrangerá famílias com até R$ 31.680,00 anuais; a faixa 2 vai até R$ 52.800,00; e a faixa 3, até R$ 96 mil. A atualização dos valores poderá ser feita por ato do Ministério das Cidades, pasta que coordenará o programa. 

Além dos fundos habitacionais, poderão financiar o programa recursos vindos de operações de crédito de iniciativa da União firmadas com organismos multilaterais de crédito (Banco dos Brics, por exemplo).

O Orçamento poderá também alocar subvenções para assegurar o equilíbrio econômico-financeiro das operações realizadas pelos bancos participantes ou para parcerias público-privadas.

  FGTS e seguro

Durante a tramitação da MP pelo Congresso Nacional, foram feitas algumas alterações no texto original, como a permissão para uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para projetos relacionados à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), como vias de acesso, iluminação pública, saneamento básico e drenagem de águas pluviais. 

Outra mudança, aprovada por meio de um destaque na Câmara dos Deputados, foi a reinclusão no texto de uma exigência, voltada às construtoras que atuam no programa, de contratação de seguro pós-obra para cobrir eventuais danos estruturais nas unidades. A comissão mista havia retirado essa exigência. 

No Senado, porém, o senador Flávio Arns (PSB-PR) alertou que o seguro pode encarecer muito o preço da obra, além de se mostrar, na prática, pouco útil. Eduardo Braga lembrou que havia um acordo na comissão mista para que a previsão desse seguro fosse retirada.

De acordo com o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), depois do envio do texto ao Congresso, o governo reconheceu a "desnecessidade" do dispositivo. O líder chamou a atenção para o pouco tempo de validade da MP, somente até esta quarta (14), e informou o compromisso de que o Executivo vetará o item. 

Prioridades

O Minha Casa, Minha Vida será custeado por várias fontes e, quando o dinheiro na operação envolver o Orçamento da União, recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) ou do Fundo de Arrendamento Social (FAR), haverá prioridade para:  famílias que tenham a mulher como responsável; famílias das quais façam parte: pessoas com deficiência, inclusive com transtorno do espectro autista (TEA); pessoas idosas, crianças ou adolescentes com câncer ou doença rara crônica degenerativa; famílias em situação de risco social e vulnerabilidade; famílias em situação de emergência ou calamidade que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais; famílias em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais; famílias em situação de rua; mulheres vítimas de violência doméstica e familiar; famílias residentes em área de risco; e povos tradicionais e quilombolas. 

Adicionalmente, conforme a linha de atendimento, deverão ser observadas outras prioridades sociais, como as estipuladas no Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288, de 2010). Os entes federados participantes poderão incluir outros requisitos e critérios de modo a refletir situações de vulnerabilidade econômica e social locais, se autorizado pelo Ministério das Cidades. 

Os contratos e registros dos imóveis no âmbito do programa serão feitos prioritariamente no nome da mulher e, se ela for “chefe de família”, poderão ser firmados mesmo sem a outorga do cônjuge, exigência geral previstas no Código Civil. 

Obras paradas

O texto aprovado inova também quanto às obras paradas, que deverão contar com 5% dos recursos dos fundos específicos de habitação e de emendas parlamentares, outra fonte de recursos incluída pela Câmara dos Deputados. Além da retomada de obras, os recursos vinculados poderão ser utilizados para obras de requalificação e em municípios de até 50 mil habitantes. 

Vedações

A MP proíbe a concessão de subvenção econômica ao beneficiário que tiver financiamento do FGTS; for proprietário ou promitente comprador ou titular de usufruto ou arrendamento de imóvel residencial, regular, com padrão mínimo de edificação e de habitabilidade e dotado de saneamento básico e energia elétrica, em qualquer parte do país; ou que tenha recebido, nos últimos dez anos, benefícios similares, exceto os destinados à compra de material de construção e o Crédito Instalação concedido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

No entanto, poderá se beneficiar do programa se tiver propriedade de imóvel residencial, ainda que por herança ou doação, em fração ideal de até 40%; se tiver perdido o único imóvel em situação de emergência ou calamidade formalmente reconhecida; ou se fizer parte de reassentamento, remanejamento ou substituição de moradia em razão de obras públicas. 

Tributo menor

Outra novidade no texto é a volta do tributo federal unificado de 1% incidente sobre a receita mensal de empreendimentos de construção e incorporação de imóveis residenciais de interesse social. Essa redução valeu até dezembro de 2018 e abrange o IRPJ, a CSLL, a Cofins e o PIS/Pasep. O tributo normal é de 4% para empreendimentos fora de programas habitacionais.

No entanto, diferentemente da última regra, que limita o valor do imóvel a R$ 100 mil, o texto do relator não fixa limite de valor, exigindo apenas que o imóvel seja destinado a beneficiários enquadrados na faixa urbano 1 do programa (renda bruta familiar mensal até R$ 2.640,00). Aportes eventuais de estados e municípios na construção considerados como receitas pagarão tributos nesse mesmo percentual.  

*Da Agência Senado/Com informações da Agência Câmara de Notícias  

O Senado aprovou a medida provisória do governo Jair Bolsonaro que cria um programa habitacional específico para profissionais da segurança pública. O texto foi aprovado pela Câmara no último dia 10 e agora seguirá para sanção presidencial, com alterações em relação à norma inicial.

Lançado em setembro, o Habite Seguro serviu como mais um aceno da gestão Bolsonaro a militares estaduais. Outras categorias, como policiais civis e agentes penitenciários, também foram contempladas. Os parlamentares incluíram agentes socioeducativos e agentes de trânsito na lista de beneficiados.

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Para 2022, o governo destinou R$ 100 milhões para o programa e pretende contemplar 10 mil profissionais da segurança pública.

O valor máximo do imóvel a ser financiado será de R$ 300 mil e o subsídio varia conforme a faixa de renda.

Um novo programa habitacional deve garantir moradia para mais de 10 mil famílias na cidade de São Paulo. A prefeitura lançou, na última terça-feira (17), o "Pode Entrar". A iniciativa promete facilitar o acesso de grupos familiares com renda bruta de até três salários mínimos ao financiamento para aquisição de imóveis populares. Além de atender paulistanos que não tenham acesso aos subsídios do crédito imobiliário, o programa beneficiará aqueles que não foram mais respaldados pelo Governo Federal em 2019, classificados como “Faixa 1” pelo plano "Minha Casa, Minha Vida" e famílias com renda de até seis salários mínimos. Esta categoria pode ter auxílio de até R$ 40 mil, via de Carta de Crédito.

O projeto teve andamento a partir da alteração da Lei do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb), sancionada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) em outubro. Antes, a norma ordenava que os repasses do fundo para a habitação fossem utilizados de forma exclusiva para a compra de terrenos. Com a mudança, o Fundurb permite que a cidade invista os recursos na construção de unidades habitacionais. Somada à construção de moradias populares, a iniciativa tem como objetivo a reabilitação de imóveis como prédios localizados no Centro de São Paulo.

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O investimento na fase inicial do programa é de mais de R$ 1 bilhão no ano de 2020, com recursos do município (Fundurb: R$ 499 milhões + Investimentos das Operações Urbanas: por volta de R$ 404 milhões) e operações de crédito de bancos nacionais (cerca de R$ 170 milhões). Na organização do modelo, a distribuição dos recursos ficou dividida por modalidade. Dos imóveis, 40% serão destinados aos cadastrados pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab) e famílias removidas de áreas de risco ou intervenções públicas como reintegrações de posse. Outros 40% serão direcionados aos empreendimentos organizados por entidades sociais. Os 20% restantes vão para imóveis de locação social ou carta de crédito. Dentro de cada segmento do “Pode Entrar”, o programa assegura 5% das unidades construídas para Pessoas Com Deficiência (PCD), 5% para pessoas idosas e 5% para mulheres atendidas por medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

As primeiras obras do novo programa estão agendadas para fevereiro de 2020 em todas as regiões da capital paulista.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, disse que, se confirmada a suspensão de novos contratos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, "vai ter uma explosão de ocupações em todo o País". Para Boulos, a divulgação sobre o cancelamento de novas construções "foi um ataque brutal" do governo do presidente em exercício Michel Temer. "A política de moradia foi a primeira vítima dos cortes do programas sociais. Vamos fazer intensas e contundentes mobilizações nos próximos dias. Em breve, vai ter uma explosão de ocupações em todo o País, uma onda que vai começar em breve por São Paulo."

Na quinta-feira, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, chegou a afirmar ao Estadão que o programa passará por um "aprimoramento", mas ontem recuou e disse em nota que tem compromisso com a continuidade do MCMV. Araújo acrescentou que está sendo "cauteloso" para avaliar a meta que o governo Temer vai estabelecer na terceira fase do programa. "O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população."

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Segundo Boulos, a resposta dos movimentos de moradia vai ser nas ruas. "É uma reação. Milhares de pessoas estavam segurando a onda, aguardando sua vez por novas moradias. Você achava que essas pessoas vão para casa chorar? Elas vão reagir", destacou o coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo, que reúne organizações ligadas a movimentos sociais.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse ontem que "não há como atingir a meta do Minha Casa Minha Vida sem o Minha Casa Minha Vida". Mesmo com a suspensão dos novos contratos, Haddad garantiu que a Prefeitura está "preparada" para atingir a meta de 55 mil unidades habitacionais, fixada no início do mandato do petista, em 2013.

"A Prefeitura comprou terreno, licenciou os empreendimentos e está disposta a subsidiar cada unidade construída aqui em até R$ 20 mil pelo Minha Casa Paulistana", afirmou, acrescentando que foram investidos R$ 730 milhões em desapropriações de terrenos para o programa. Embora tenha mostrado abertura para alternativas além do MCMV, Haddad sublinhou que os investimentos do programa federal são necessários para alavancar as construções na capital paulista.

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JOÃO PESSOA (PB) - A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) iniciou, nesta terça-feira (25), as inscrições para os interessados em participar do Programa Habitacional. Serão construídos apartamentos na área do Centro Histórico da cidade.

Serão unidades habitacionais que começam a ser construídas em janeiro de 2015 nos antigos casarões. O Projeto Moradouro - em alusão ao nome do bairro, Varadouro – terá ainda seis pontos comerciais.

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Para se inscrever, é preciso procurar a Secretaria de Habitação até o dia 1º de dezembro, munido de CPF, RG, Comprovante de residência, Comprovante de renda e Comprovante de estado civil. O Programa tem parceria com a Caixa Econômica Federal.

A previsão é de que em outubro seja inaugurado o Moradouro, que terá um investimento de R$ 3 milhões, com recursos do Governo Federal. Os imóveis serão vendidos, em média, por R$ 90 mil. A PMJP planeja construir, até 2016, um total de 13 mil unidades habitacionais.

Um dos principais programas do governo petista pode estar com os dias contados. É o que defende a presidenciável Dilma Rousseff (PT).  Segundo a candidata, o postulante do PSDB, Aécio Neves pretende dar autonomia ao  Banco Central e diminuir o papel dos bancos públicos, ocasionando o fim dos programa Minha Casa, Minha Vida, que é financiado pelas instituições financeiras públicas.

“Eles são a favor da independência do Banco Central, nós não somos. Eles são a favor de reduzir o papel dos bancos públicos, nós não somos. Porque reduzir o papel dos bancos públicos significa acabar com Minha Casa, Minha Vida concretamente. Tem coisa que eu não incorporo no meu programa nem que a vaca tussa: reduzir o papel de banco público, flexibilizar direito trabalhista”, pontuou a petista.

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A declaração foi realizada no último domingo, em São Paulo, quando a presidente também se pronunciou sobre o apoio de Marina Silva (PSB) a candidatura tucana. “Não acredito em transferência automática de votos para ninguém. Acredito na democracia. O voto é de quem vai lá na urna e registra”, defendeu a Dilma Rousseff, ressaltando que a aliança do PSB com o PSDB reflete  alinhamento ideológico das candidaturas e não falha na articulação do PT. “Vários seguidores da outra candidatura vieram para a minha campanha. Eu não sou a favor de várias questões que o outro candidato é. Nós não falhamos. Eles tinham outro alinhamento”, concluiu. 

O programa habitacional Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Federal para ajudar o cidadão de baixa renda a conquistar sua moradia própria, está ajudando a enriquecer deputados e senadores. De acordo com a denúncia publicada pela revista ISTOÉ, parlamentares têm obtido vantagens financeiras na venda de terrenos e na obtenção de contratos milionários em obras a serem realizadas pelas suas próprias empreiteiras.

A matéria destaca os nomes dos senadores Edison Lobão Filho (PMDB-MA) e Wilder Morais (DEM-GO), além dos deputados federais Inocêncio Oliveira (PR-PE), Augusto Coutinho (DEM-PE) e Ademar Arruda (PR-PR). De acordo com a revista, essas acusações são baseadas em informações do Tribunal de Contas da União (TCU). 

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Em relação aos deputados pernambucanos, eles estariam obtendo vantagens com o programa do governo federal na venda de terrenos que chegam até 1.600% de valorização, como é o caso de Inocêncio Oliveira. Já Augusto Coutinho estaria negociando a venda de um terreno, que está no seu nome na capital pernambucana, mas a prefeitura do Recife alega ser propriedade da Marinha.

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