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Um protesto interditou, na noite desta segunda-feira, o trânsito que passa pelo Viaduto João de Barros, no sentido Agamenon-Olinda. O motivo da manifestação é a morte do ex-presidiário Jorge Antonio Romão, que foi baleado por um policial no final da manhã desta segunda-feira. 

A vítima morava no bairro de Santo Amaro, comunidade responsável pelo manifesto. Moradores indignados com a situação jogaram lixo na avenida sentido Agamenon Magalhães e atearam fogo em pneus para paralisar o trânsito que encontra-se lento. O Batalhão de Choque da Polícia Militar está no local para controlar a situação.

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Por mais de 30 minutos, os estudantes bloquearam o trânsito na avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda-Boa Viagem, na tarde desta quinta-feira (9), em ato de novo protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus. Esse já é o sexto protesto realizado pelo grupo, só esse ano. O último aconteceu no dia 1° desse mês, quando eles ocuparam o prédio do Grande Recife Consórcio de Transporte, localizado na Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista.

Craque da conquista da Copa de 1994 o agora deputado federal Romário (PSB-RJ) entrou de sola contra os colegas na Câmara, o governo federal e o presidente do seu partido, Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Na rede de microblog twitter Romário disparou contra a falta de trabalho na Câmara e em seu site reclamou do contingenciamento de emendas parlamentares e de ser ignorado por Campos.

A revolta de Romário com a falta de trabalho na Câmara aconteceu na noite de quarta-feira após o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), ter abandonado o plenário da Casa e atrapalhado os planos do governo de votar o projeto que cria o fundo de previdência complementar para os servidores públicos. Romário queria que fosse votada uma Proposta de Emenda Constitucional que dá benefícios a servidores aposentados por invalidez. Esta proposta fazia parte da pauta de votações.

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"Têm 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição", reclamou o ex-jogador no Twitter. "Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?", questionou.

Os ataques do craque continuaram por meio de seu site pessoal, onde reclamou da falta de liberação de emendas parlamentares. "Meu partido é 100% governo e é incrível como que na hora de empenhar suas emendas todos os deputados reclamam. E o pior é que existem partidos que são oposição e as emendas desses parlamentares sempre são aceitas". Ele afirmou que em reunião de bancada seu partido, o PSB, teria decidido "deixar de ser capacho do governo".

Mesmo se dizendo satisfeito com a condução da bancada do PSB na Casa, Romário aproveitou seu dia de fúria e protestou contra a falta de prestígio com o presidente do partido. "Outra coisa que gostaria muito, é que o presidente do meu partido, Eduardo Campos, atendesse às minhas ligações. Têm dois meses que tento dar uma resposta que ele me pediu e até agora nada".

Os protestos de Romário contra a falta de trabalho na Câmara contrastam com a postura do próprio parlamentar no ano passado. Em fevereiro de 2011 ele foi flagrado jogando futevôlei numa quinta-feira a tarde enquanto a Câmara realizava sessão. Ele argumentou que não haviam votações previstas para este dia. Tentou ainda junto com Marco Maia (PT-RS), fazer uma viagem a Espanha com dinheiro público para ver um jogo entre Barcelona e Real Madrid, mas desistiu devido à polêmica criada.

A insatisfação de Romário com o PSB também é uma novidade. Em setembro do ano passado ele jurou fidelidade ao partido depois de ter participado de uma festa do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na casa do deputado Fábio Faria. Naquela ocasião, o PSD comemorava a concessão do registro partidário pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assediava parlamentares descontentes. Romário, apesar da presença da festa, garantiu que continuaria no PSB e fez elogios a Campos na ocasião.

Por mais de 30 minutos, os estudantes bloquearam o trânsito na avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda-Boa Viagem, na tarde desta quinta-feira (9), em ato de novo protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus. Esse já é o sexto protesto realizado pelo grupo, só esse ano. O último aconteceu no dia 1° desse mês, quando eles ocuparam o prédio do Grande Recife Consórcio de Transporte, localizado na Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista.

Durante o bloqueio, o coronel do 16° batalhão da Polícia Militar, José Antônio, conversou com os manifestantes para que liberassem a via, já que eles tinham passado muito tempo impedindo o fluxo dos veículos. Em seguida, uma plenária foi realizada entre os protestantes em que ficou decidido que iriam permanecer no local. Depois de alguns minutos, voltaram a bloquear o trânsito, só que no sentido contrário, Boa Viagem-Olinda.

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Depois de mais 20 minutos, os manifestantes liberaram o trânsito na Agmenon, em ambos os sentidos, e seguiram, por volta das 17h, para a Praça do Derby, onde realizaram catracagem (entrar no coletivo sem pagar a passagem). “Além das reinvidicações, estamos aqui por causa do Dia Nacional contra o aumento das passsagens, que está acontecendo, simultaneamente, em sete capitais. O objetivo principal é sensibilizar a população contra esse aumento", afirma a executiva estadual da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), Janaína Oliveira.

Até o momento, o governo do Estado não se pronunciou com a Anel sobre a pauta de reivindicações que foi entregue. Uma reunião aconteceu apenas com a União Nacional dos Estudantes (UNE), em que foi revelado que seria analisada as propostas e também a possibilidade de mais uma cadeira no Conselho Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU). A UNE não está participando dos atos e pediu, inclusive, para que esse, de hoje, não acontecesse. “Eles não estão conosco, estão com o governo. São uns traíras”, afirmou Janaína.

Cerca de 5 mil metalúrgicos da indústria de produtos da linha branca protestaram hoje em São Carlos, no interior paulista, contra demissões promovidas por empresas do setor. A categoria reclama que, apesar da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre eletrodomésticos em 1º de dezembro, ao menos 40 empresas da região cortaram vagas.

Segundo organizadores do protesto, assessores do Ministério da Fazenda teriam manifestado disposição de conversar com a liderança da categoria, que reclama que a isenção do IPI pelo governo não teve contrapartida de manutenção dos empregos. Assessores do governo disseram que Brasília está acompanhando a questão e mantém contato tanto com empresários quanto com trabalhadores do setor.

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Os trabalhadores reivindicam segurança para o emprego na linha branca e querem, também, mecanismos para proteger o conteúdo nacional no setor, assim como ocorre na indústria automobilística. Eles querem entregar ao governo federal propostas para proteger o emprego na cadeia da linha branca.

Concorrência - De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, em média 80% das peças utilizadas na fabricação dos eletrodomésticos são produzidas pela indústria nacional, mas esse porcentual vem caindo por conta da concorrência dos importados, sobretudo chineses. "Os aparelhos estão sendo montados com produtos importados. Precisamos conversar com o governo e as montadoras para privilegiar o conteúdo nacional", afirmou.

Nobre defende que o governo imponha um porcentual mínimo de conteúdo nacional para a linha branca, assim como ocorre hoje no setor de automóveis, em que aqueles que não possuem ao menos 65% de conteúdo nacional são tributados com um IPI de 30 pontos porcentuais maior. Uma cifra mínima de exigência, no entanto, ainda precisa ser discutida, mas, segundo Nobre, deve ser maior ou em torno de 80%. "Gostaria que fosse 100%", disse o sindicalista. "Esse setor sempre teve porcentual elevado, em média de 80%. Então, a exigência poderia até ser maior do que esse número."

O sindicalista afirmou que representantes dos trabalhadores devem se reunir na semana que vem para debater os problemas que afetam as empresas da linha branca e a "indústria como um todo". As entidades também querem estender as manifestações para a capital paulista e outros Estados, ainda neste mês.

Passageiros ocupam a linha férrea na estação Sampaio, na zona norte do Rio, em protesto contra as condições dos trens após pane em uma composição que ia para a Central do Brasil. De acordo com a Supervia, por volta das 7h10 de hoje, houve um "problema operacional" no trem que saiu de Queimados (Baixada Fluminense) para a Central do Brasil.

Segundo a concessionária, o trem parou próximo à estação Sampaio e os passageiros desembarcaram. Uma equipe técnica está no local para reparar a composição, porém um grupo de passageiros ocupou a linha férrea, impedindo o trabalho dos funcionários e a circulação dos trens dos ramais Deodoro, Japeri e Santa Cruz.

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Por medida de segurança, as estações Meier, Engenho Novo, Sampaio e Riachuelo também foram fechadas. A Supervia acionou o Núcleo de Polícia Ferroviária e o batalhão de polícia da área para desocupar a linha do trem e houve confronto. Ainda não há informações sobre feridos.

Depois de aproximadamente quatro horas de protesto, os manifestantes (associações de moradores, de pescadores e movimentos sociais) que bloquearam a PE-60, na manhã desta quinta-feira, liberaram a rodovia pacificamente e o trânsito começou a voltar ao normal. O grupo reinvidicava contra o governo de Pernambuco e a administração do Complexo de Suape.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que foi acionado para conter as chamas nos pneus, o fogo foi apagado e a área já foi liberada sem maiores problemas. Antes de se dispersarem, os representantes do movimento - que contam com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Sintraf) -, informaram que irão entregar uma pauta com 11 reivindicações para o governo de Pernambuco e a administração do Complexo de Suape. O grupo deve seguir até Suape para entregar uma carta com as solicitações à diretoria do Complexo.

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De acordo com a assessoria de comunicação do porto, os manifestantes ainda não chegaram ao local e não entregaram a pauta. “Só poderemos nos pronunciar sobre o ocorrido depois que a direção analisar o documento”, informou a assessoria.  

A pauta – Movimentos sociais, sindicatos e associações de moradores e de pescadores protestaram contra o Governo de Pernambuco e a diretoria do Complexo de Suape, principalmente, sobre o valor das indenizações destinadas aos posseiros. Na pauta, está entre as 11 solicitações a retirada dos processos de reintegração de posse de Suape contra as famílias e a revisão dos valores das indenizações.

Informações dão conta de que o ato está sendo realizado por associações de moradores e de pescadores, além de movimentos sociais contra o governo de Pernambuco e administração do Complexo de Suape. O grupo deve seguir até Suape para entregar uma carta com 11 solicitações a diretoria do Complexo.

Um protesto fechou a PE-60, no município Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, hoje pela manhã. Moradores locais colocaram fogo em pneus e bloquearam a via por aproximadamente uma hora, no sentido interior.

Segundo a Polícia Militar, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) protestaram contra a retirada de famílias de terrenos perto do Complexo de Suape. Os motoristas enfrentaram cerca de dois quilômetros de lentidão no período da manhã. Além da PM, o Corpo de Bombeiros esteve no local para controlar a situação.

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Depois de liberar a via, o grupo se reuniu em um sítio na PE-28. Mais tarde, eles devem seguir para o centro de Suape. Os manifestantes querem negociar com representantes do governo.

Após a plenária realizada na noite desta quarta-feira (1°), na sede do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Grande Recife, próximo a Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, os estudantes decidiram, por volta das 18h, aplicar a “catracagem”, conhecida como o ato de entrar no ônibus sem pagar pela passagem, na Avenida Conde da Boa Vista.

Confira a matéria na íntegra.

“O povo está atento, abaixo o aumento!”. Esse era o grito ecoado no lado de fora da Câmara Municipal do Recife, na manhã desta quarta-feira (1°), primeiro dia de atividades dos vereadores na Casa em 2012. Já no plenário da Câmara, o presidente Jurandir Liberal no seu discurso de abertura dava as boas-vindas e alertava aos parlamentares, que por este ser um ano eleitoral, será necessário um esforço adicional para priorizar os projetos da Câmara. O presidente da Casa ainda pediu que questões importantes como mobilidade e o regimento interno fossem priorizados.

Em seguida, a fala foi passada para a líder da oposição, a democrata Priscila Krause. Na tribuna, Priscila teceu críticas a atual gestão da cidade. Ela afirmou que, apesar do poder democrático do voto, nem sempre as melhores escolhas são feitas. “A escolha, em tese, deveria recair sobre os melhores e mais bem preparados”, alfineta a vereadora. Entretanto, Priscila emenda garantindo que o mal governo tem data certa para terminar. “O mau governo tem data para acabar. E mais, por meios pacíficos, atendendo tão somente a voz do povo”, e completa, “vale dizer o mau governo que 12 anos vem causando estragos no Recife tem data para acabar, precisamente no dia 7 de outubro de 2012”.

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A democrata classificou os problemas da cidade como chagas abertas. “O mau governo vem 'bulindo' e doendo nas chagas abertas do Recife”. Segundo Krause, a população no dia do “juízo eleitoral” repudiará a atual gestão. Priscila ainda lembrou o número de quase duas mil dispensas de licitação na gestão de João da Costa. Para encerrar o discurso que ultrapassou o tempo, a democrata se desculpou para a população por ter votado a favor do reajuste do subsídio dos vereadores, que passará dos atuais R$9.287,57 para R$15.031,76.

Depois da líder da oposição na casa, foi a vez do líder do governo na Câmara, o petista Luiz Eustáquio subir a tribuna. Como não podia ser diferente, o vereador enfatizou as ações positivas da administração municipal. “Nos últimos três anos entregamos mais de duas mil casas e, até o final deste ano, totalizaremos cinco mil habitações entregues a população”, garantiu. O petista também destacou a geração de empregos na cidade e o investimento que está sendo feito para a área de mobilidade.

Representando o prefeito da cidade, o secretário de coordenação política, Henrique Leite (PT), enfatizou que as políticas sociais ganharam nova dimensão na gestão petista. Neste sentido, o petista deu como exemplo obras como as academias da cidade, unidades habitacionais e intervenções na área de saneamento. Quando comentou sobre o término da construção dos 43 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) até o final do ano, as vereadoras Priscila Krause e Aline Mariano sorriram. O fato é que a construção das CMEIs foi prometida pela gestão municipal desde 2009, mas até então, apenas três unidades estão em construção. No final do seu discurso, Henrique Leite foi vaiado por alguns manifestantes que assistiam a reunião.

No final da reunião, o presidente da Casa recebeu os alunos da Faculdade de Direito UFPE, Gabriela Aragão e Pedro Jacome (presidente e vice do Diretório Acadêmico), que entregaram uma carta com reivindicações. No documento, os estudantes pedem para que o reajuste do subsídio seja revogado e que sejam criados a Tribuna Popular e o Conselho Cidadão, ambos dispostos na Lei Orgânica do Município. Jurandir Liberal se comprometeu a analisar as proposições e na próxima semana responder.

Os estudantes se reuniram, mais uma vez para protestar nas ruas, mas desta vez, o alvo eram os vereadores da cidade do Recife. Por volta das 10h20 desta quarta-feira (1°), um grupo se concentrou em frente a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com o intuito de se dirigir à Câmara Municipal para pedir a revogação do Decreto Legislativo n° 541/2011, que aprova o aumento na remuneração dos parlamentares que serão eleitos em 2012.

Membros do Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho (DADSF), entidade representativa dos estudantes de Direito da UFPE, prepararam uma carta para ser entregue em mãos aos vereadores, contestando a necessidade de um aumento tão substancial.

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O Decreto que foi aprovado no final do ano passado, no “apagar das luzes” - como classificam os estudantes -, só foi publicado no Diário Oficial no dia 27 de dezembro, com a Câmara já em recesso, de forma que não foi possível haver diálogo com a sociedade e impedindo qualquer tipo de manifestação contrária.

O aumento de 62% eleva o valor da remuneração dos vereadores de R$9.287,57 para R$15.031,7, o que na opinião dos protestantes é um aumento abusivo, que não condiz com a realidade brasileira e incompatível com o salário de trabalhadores comuns. Outro benefício contestado pelos estudantes é o auxílio-gasolina, que recentemente recebeu aumento de mais de 60%. Neste caso, a repercussão negativa fez com que o valor voltasse a ser de R$2.300,00.

Na carta, os estudantes ainda fazem uma comparação entre o salário dos parlamentares e de outros profissionais, como, por exemplo, a do professor municipal de ensino fundamental que atualmente encontra-se fixado entre R$920,75 e R$1.471,75, dependendo do grau de formação do profissional.

Representantes do protesto entraram na Câmara e conseguiram falar e entregar uma carta ao presidente Jurandir Liberal, que afirmou que iria ler o documento. Eles ainda pediram para entrar na sala e ler para os próprios vereadores a carta, mas o presidente disse que não seria possível.

Vereador Estéfano Menudo

Na votação do Decreto, todos os vereadores presentes votaram a favor do aumento e, ao serem questionados após o término da sessão solene, a resposta de alguns foi de que esse valor é justo devido à quantidade de trabalho e cobrança que eles têm, o que revoltou alguns manifestantes ali presentes que chegaram a ironizar as falas dos vereadores.

“Votei a favor do aumento e não me arrependo. Não são vocês que moram em uma comunidade como eu, que moro na Mustardinha, e todo dia tem gente batendo na porta pedindo ajuda”, alegou o vereador Estéfano Menudo, sobre sua posição em relação ao aumento do salário, que ele diz usar muitas vezes pra ajudar sua comunidade.

O protesto começou e terminou pacificamente. Alguns policiais militares, homens do batalhão de choque e guardas do BPTran estiveram no local, mas não foi preciso a intervenção deles em nenhum momento do manifesto.

 

 

Depois de quase duas horas de reunião com representantes do Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT), que fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (1°), a Caixa Econômica Federal informou que uma nova reunião foi agendada com o grupo. Na próxima ocasião, serão esclarecidos os requisitos necessários para a assinatura do contrato que irá entregar ao MLTR, um residencial prometido pela Caixa.

Segundo um dos lideres do MLRT, Jean Carlos, a assembleia acontecerá nesta quinta-feira (02), no 18° andar da agência da Caixa Econômica Federal, instalada dentro do Edifício Graham Bell, na Ilha do Leite, às 15h. Ainda de acordo com Jean, “o encontro terá o objetivo de esclarecer e resolver as 15 pendências que estão faltando para a assinatura do contrato”, afirmou.  

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O evento contará com a participação de representes da CAIXA, Companhia Estadual de Habitação e Obras de Pernambuco (CEHAB), MLRT e a construtora para solucionar as exigências, bem como solicitar à construtora que seja apresentada toda a documentação para a conclusão da análise.

Manifetação - O encontro de hoje (1°) aconteceu depois que integrantes do movimento realizaram uma manifestação pelas ruas do Recife, exigindo a entrega de um conjunto habitacional, situado no bairro do Bongi, no Recife.

A manhã desta quarta-feira (01) na cidade do Recife foi marcada por mais protestos. Além dos estudantes que continuam a reivindicar contra o valor da passagem de ônibus e o aumento de 62% do salário dos vereadores, integrantes do Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT) saíram em manifesto, pelas ruas da cidade, exigindo a entrega de um conjunto habitacional, que segundo eles, foi prometido pela Caixa Econômica Federal.

O protesto do MLRT saiu de forma pacífica, por volta das 9h, da praça do Derby, Zona Central da Cidade. De lá, o grupo passou pela Câmara dos Vereadores e seguiu em caminhada até a agência da Caixa Econômica Federal, instalada dentro do Edifício Graham Bell, na Ilha do Leite. Com carro de som e apitos, o grupo permaneceu em frente ao edifício cobrando do banco a assinatura de um documento, que de acordo com o movimento, deveria ter sido entregue no último dia 30 de janeiro.

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Sem autorização para entrarem na agência, os manifestantes invadiram o prédio ameaçando quebrar as portas de vidros, que estavam sendo fechadas por funcionários da agência. Com muita resistência, os sem-teto conseguiram passar pelas portas e entraram, a força, em uma sala do edifício. Nesse momento, o clima ficou ainda mais tenso, quando manifestantes e funcionários iniciaram uma briga corporal. A discussão só foi controlada quando os bancários decidiriam se reunir com uma comissão do MLRT e debater, de forma pacífica, as demandas dos manifestantes.

A entrada da impressa não foi liberada, com a justificativa de que nesse tipo de reunião a presença de veículos não é permitida. A assessoria da Caixa informou que enviaria uma nota esclarecendo o ocorrido, mas até o fechamento desta matéria o banco não havia se pronunciado. 

Mais uma onda de protestos acontece no início da noite desta terça-feira (31), na Avenida Conde da Boa Vista. Só que dessa vez, a manifestação é do Sindicato dos Ubanitários, que estão lutando contra uma suposta privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O trânsito nas proximidades está complicado, mas a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) se encontra na passeata com o intuito de monitorá-la.

O movimento está seguindo pela Rua Gervásio Pires e tem como destino o Palácio do Campo das Princesas.

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Por mais de três horas, aproximadamente 1.500 estudantes caminharam pelas ruas do Recife pela quinta vez, em uma semana, como forma de protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus no Grande Recife. Semelhante aos outros dias, a concentração dos manifestantes aconteceu em frente ao colégio Ginásio Pernambucano, situado na Rua do Hospício, área central da capital do Estado.

Mesmo depois do governador Eduardo Campos ter garantido ao movimento estudantil mais uma cadeira no Conselho Metropolitano de Transporte, na última quarta-feira (25), os protestantes continuam lutando pela revogação do reajuste na passagem. Segundo a estudante Carol Santos, 19 anos, as manifestações vão continuar na semana que vem. “Nós vamos protestar e reivindicar nossos direitos até o governador ceder. Continuaremos o protesto até o gestor não suportar mais a pressão”, finalizou a manifestante.

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Liderados pelo Comitê Contra o Aumento das passagens de ônibus, a passeata seguiu pelo mesmo percurso do último protesto, da quarta-feira (25). Cerca de 500 estudantes saíram Rua do Hospício e tomaram a Avenida Conde da Boa Vista, seguiram em caminhada pela via cantando palavras de ordem do movimento e chamando a população para o protesto. Aos poucos, pedestres que passavam pelo local se juntaram à multidão. Manifestações de apoio também vinham dos edifícios localizados na avenida, moradores de vários apartamentos jogavam pedaços de papel quando os manifestantes passavam.

Os protestantes continuaram caminhando pela Rua Dom Bosco, tiveram acesso a Avenida Agamenon Magalhães até a Praça do Derby. No momento em que eles passaram pelo Hospital da Restauração, todos fizeram silêncio, em respeito aos pacientes da unidade de saúde. Em seguida, os estudantes permaneceram sentados no cruzamento da avenida com a Boa Vista por cerca de 15 minutos, bloqueando o trânsito nos sentidos Olinda e Boa Viagem.

De acordo com um dos guardas de trânsito, que não quis se identificar, os agentes foram orientados a não intervir no protesto. “Nós recebemos ordens do comandante da polícia para não entrar em atrito com os estudantes e para não impedir que eles bloqueiem as ruas”, afirmou.

Passageiros dos coletivos tiveram que descer dos ônibus e seguir o resto do percurso andando, muitos deles reclamando do ato. “Isso é um absurdo, eles não trabalham e não tem o que fazer, por isso fazem isso. Que façam o protesto, mas não impeçam que as pessoas cheguem aos seus destinos. Desse jeito o protesto se torna ilegal”, reclamou dona Noêmia Silvia, 50 anos.

Nesse momento, uma senhora tentava passar pelo protesto com sua neta, um bebê de um mês que ela carregava nos braços. Assustada, dona Maria Helena Monteiro não quis falar com a equipe do Leiajá e seguiu apressada entre os estudantes no sentido da Boa Vista.

 

Pinheirinho - Em meio ao protesto, encontramos grupos mostrando solidariedade ao ato de desocupação provocado pela polícia a comunidade de Pinheirinho, em São Paulo, no início desta semana. Com faixas, eles demonstravam apoio aos moradores. Segundo Rodrigo Silva, “este é um ato simbólico e pacífico que mostra nossa revolta e reprovação com as atitudes arbitrárias que os governos vêm agindo através da força da polícia. Outro exemplo aconteceu na última segunda (23), quando uma estudante tomou uma gravata de um policial, eles não respeitam a democracia e o direito das pessoas”, disse o manifestante.

O grupo retornou pela Boa Vista e depois seguiram na direção do Palácio do Campo das Princesas, no centro do Recife, onde entregaram uma pauta de reivindicações do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE-UPE). Antes de chegarem ao prédio do governo, eles pararam em frente aos Correios, no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, onde começaram um princípio de tumultuo entre eles mesmos. Tudo estava sendo acompanhado pelo policiamento que escoltava os estudantes.

“A polícia está aqui fazendo seu papel, enquanto eles (protestantes) não querem acordo. Tem um grupo de aproximadamente 400 pessoas que não sabem o que querem e nem para onde vão, isso é exemplo de democracia? Não estão respeitando o direito das outras pessoas”, criticou o Coronel da Polícia Militar, José Antônio.

Os estudantes chegaram ao Palácio do Governo por volta das 18h, fizeram a entrega do documento e permaneceram no local por cerca de 30 minutos. Depois disso, alguns participantes do movimento começaram a se dispersar. Todo o trajeto do protesto foi acompanhado por cerca de 20 policiais do 16° BPM, batedores da Rocam, Agentes do BPtran e Guardas de Trânsito.

Entre todas as entidades estudantis presentes no protesto, foi observado a ausência de bandeiras representando a União Nacional dos Estudantes (UNE). Veja a galeria de imagens do quinto dia de protestos:

Confira imagens de mais uma passeata em protesto contra a nova tarifa de transporte coletivo no Recife, iniciada na tarde desta sexta-feira (27). Assim como nas manifestações anteriores, o grupo percorreu as Avenidas Conde da Boa Vista, Agamenon Magalhães e Guararapes rumo ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do Estado.

Durante o trajeto, os manifestantes bloquearam cruzamentos, o que provocou congestionamento de veículos e obrigou passageiros de ônibus a concluírem percursos a pé.

Com informações de Rhayana Fernandes

Estudantes que participam do quinto protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus bloquearam, por volta das 19h desta sexta-feira (27), a ponte Duarte Coelho, no bairro da Boa Vista, próximo aos Correios. Eles fazem parte de um grupo de estudantes que são contra a "planfletagem" partidária que ocorre ao longo dos cinco protestos já realizados pelos estudantes - eles gritam: "O povo unido não precisa de partido".

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Após um tumulto com passageiros de ônibus em cima da ponte, os estudantes resolveram seguir pacificamente para a Avenida Conde da Boa Vista e pela Rua do Hospício. O Batalhão de Choque chegou ao local para tentar manter o controle do tráfego. Eles seguem com uma distância de cerca de 10 metros dos estudantes. Motoqueiros revoltados com o bloqueio passam por cima dos estudantes que estão na calçada.

Momentos antes, ficou decidido em uma reunião em frente ao Palácio do Governo, que o grupo não seguiria mais para o Grande Recife Consórcio, e sim, para um ato cultural que deve ocorrer na noite desta sexta-feira, na Rua da Moeda, bairro do Recife. O ato cultural está relacionado a estudantes ligados a partidos tipo a Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL) e deve contar com a presença de artistas de circo, de dança e percussionistas.

A Diretoria de Controle Urbano (Dircon) está querendo bloquear o ato cultural. A estudante de Ciências Sociais, Paula Vanessa, de 26 anos, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, afirmou que a ideia é continuar com os protestos ainda na semana que vem. “Deveríamos bloquear as vias que levam a Suape. Não dizem que Suape é o coração de Pernambuco? Então vamos fazer o coração do Estado parar”, disse.

Grande parte das quase mil pessoas que estão, desde às 15h da tarde desta sexta, na manifestação, ainda permanecem nas ruas. Um próximo protesto está sendo articulado entre a quarta e a sexta-feira da semana que vem, mas ainda sem data definida.

Com informações do repórter Anderson Souza

Os estudantes voltaram a protestar, nesta sexta-feira (27), contra o aumento de 6,5% nas passagens de ônibus. Esta já é a quinta manifestação contra o reajuste, que começou por volta das 15h desta tarde.

Às 16h, os estudantes conseguiram bloquear duas vias da Avenida Agamenon Magalhães, interrompendo o fluxo de carros e causando  engarrafamento. O Batalhão de Policialmento de Trânsito (BPTran) e um carro da Polícia Militar (PM) está acompanhando a manifestação. Apesar do protesto ocorrer sem violências, a população começa a reprovar a ação dos estudantes por causa dos transtornos causados no trânsito.

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Os manifestantes devem seguir o mesmo percurso desta quarta-feira (25), e estão seguindo para o Palácio do Governo, onde pretendem entregar uma pauta de reivindicações e, depois, devem seguir para o Grande Recife Consórcio.



Moradores da comunidade Jardim Beira Rio, no bairro do Pina, no Recife, bloquearam a Ponte Governador Paulo Guerra, por volta das 9h desta sexta-feira (27), em reivindicação por moradia. O protesto provocou um grande engarrafamento por diversas vias da cidade. Os manifestantes fazem parte do grupo de pessoas desapropriadas em função da construção da Via Mangue, iniciada em abril de 2011.

De acordo com eles, a prefeitura havia prometido que em dezembro passado parte das famílias receberia moradia e o restante da comunidade receberia indenizações no valor de R$7 mil. Segundo a representante da manifestação, Viviane Prazeres de Santana, 28 anos, delegada do Orçamento Participativo, a proposta de indenização não será aceita. “Nós queremos moradia e não dinheiro”, declarou.

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A assistente social da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Rosa Campello, chegou ao local por volta das 10h30, e ao conversar com os manifestantes conseguiu que o trânsito fosse liberado. Segundo a assistente, as obras do habitacional que receberá os moradores está em fase de conclusão, devendo ser finalizadas no mês de fevereiro. “A previsão de entrega era para dezembro, mas devido às chuvas não foi possível cumprir o prazo”, afirmou.

Em relação à indenização, Campello afirma que não passa de boato e que uma forma para abrigar todas as famílias está sendo estudada. “Em 2007, quando fizemos o levantamento, cadastramos 54 famílias. Quando voltamos em 2009, constatamos a presença de 84 a mais. Por esse motivo estamos fazendo um novo levantamento já que esse número não era previsto para o habitacional”, explicou.

Para que tudo seja resolvido, foi proposta por parte da assistente social uma reunião às 14h30 na próxima segunda-feira (30), na sede da URB, onde cinco representantes da comunidade irão conversar com a presidente da Empresa, Débora Chaves.

Moradores da comunidade Jardim Beira Rio, em Brasília Teimosa, na zona sul do Recife, estão realizando neste momento um protesto na Ponte Paulo Guerra para reivindicar moradia. Apesar de terem liberado as vias, a mobilização ainda deixa o trânsito complicado a partir da Agamenon Magalhães.

As vias foram liberadas depois da chegada que uma assistente social da Empresa de Urbanização do Recife (URB) chegou ao local para negociar com manifestantes. Quem estiver se encaminhando para a zona sul deve seguir pela Mascarenhas de Moraes ou pela avenida Norte, pois o trânsito nestes locais está fluindo melhor. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local para monitorar o trânsito. Policiais miliatares e Corpo de Bombeiros também se encontram no local.

Mais informações em instantes.

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