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Cerca de 100 manifestantes interditaram, no começo da manhã de hoje um trecho da Rodovia BR-101, no povoado Tabocas, no município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe. Eles protestavam contra a construção de um aterro sanitário no local, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Os manifestantes bloquearam parcialmente a rodovia por volta das 5h45, no Km 87, ateando fogo em pneus. Após aproximadamente duas horas de negociações com as lideranças, a pista foi totalmente liberada e o Corpo de Bombeiros acionado para apagar o fogo e fazer a limpeza no local.

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Os estudantes interditam as ruas e avenidas de Teresina pelo nono dia consecutivo em protesto contra a integração que elevou o preço da passagem do ônibus urbano para R$ 2,10, sendo que ainda tem que pagar meia passagem, R$ 1,05, para a segunda condução. Segundo os estudantes, está sendo cobrado R$ 3,15 pela integração de 40% das 92 linhas de ônibus urbano de Teresina.

Em oito dias de manifestações foram quebrados mais de 25 ônibus e outros cinco foram incendiados. Houve confronto entre estudantes e policiais militares, inclusive com a tropa de choque. No confronto foram usados spray de pimenta, gás lacrimogêneo, balas de borracha e cassetete. Os estudantes usaram tomates, ovos e a partir do confronto direto, eles passaram a se armar de paus e pedras para enfrentar a polícia.

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Desde o início do movimento foram presos mais de 50 pessoas. Ontem (10) foram presos 17 pessoas e cinco pessoas foram apreendidas, por serem menores, depois foram liberados. Os presos terão que pagar fiança equivalente a 10 salários mínimos para serem soltos. Eles foram conduzidos a Casa de Custódia do Estado e para a Penitenciária Feminina. Para garantir o direito de ir e vir o Governo do Estado encaminhou cerca de 600 policiais militares para conter o movimento estudantil e garantir o fluxo de trânsito na Avenida Frei Serafim.

O protesto “Enem pro espaço”, organizado por estudantes pernambucanos, ocorreu na tarde desta quarta-feira (4), no Parque Treze de Maio, bairro de Santo Amaro, área central do Recife, e reuniu aproximadamente 100 pessoas entre universitários, concluintes do ensino médio, recém aprovados em universidades públicas e privadas e professores.

A ação não teve vínculo algum com organizações, e foi mobilizada através das redes sociais. Confira como foi a movimentação e as entrevistas com os organizadores do "Enem pro Espaço", Vitor Lacerda e Bárbara Dantas, e com o estudante João Pedro Pereira, 1° lugar geral da Universidade de Pernambuco (UPE) sobre o Exame Nacional do Ensino Médio.

Críticas contra o método de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e suas fraudes. Foi o que ocorreu no protesto “Enem pro espaço”, organizado por estudantes pernambucanos, na tarde desta quarta-feira (4), no Parque Treze de Maio, bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Aproximadamente 100 pessoas, entre universitários, concluintes do ensino médio, recém aprovados em universidades públicas e privadas e professores participaram do evento. A ação não teve vínculo algum com organizações, e foi mobilizada através das redes sociais.

“Estudantes de vários estados brasileiros se comunicaram através da internet. O objetivo foi realizar protestos hoje, simultaneamente, em diversas partes do país”, relata um dos organizadores do protesto no Estado, Vitor Lacerda. Segundo o organizador, a ideia não é extinguir o Enem, mas sim exigir um método mais eficaz de avaliação. “O método de avaliação tem que mudar. As provas são mal elaboradas, e a redação é corrigida às pressas. É impossível avaliar alguém assim. Também reivindicamos que a Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) volte a corrigir as redações”, pontuou Lacerda.

O organizador também aponta que o investimento feito na área de educação pelo governo federal é muito pouco. “Queremos que 10% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado à educação. O Brasil só terá desenvolvimento se a educação melhorar”, falou. Ainda de acordo com ele, eram esperadas aproximadamente 400 pessoas no protesto, mas, muitas não compareceram. “Muita gente não cumpriu o que combinamos nas redes sociais. A sociedade não pode ficar parada enquanto acontecem tantos erros no nosso país”, criticou o protestante.

Mesmo já estudando numa instituição pública, Agsa da Silva também apoiou o protesto e disse que o ato é importante e justo. “Eu faço serviço social na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas estou aqui ajudando os estudantes no protesto. Em relação ao Enem, acho que é uma boa forma de avaliação, mas o problema está nas escolas que possuem métodos de ensinos antigos. O governo prega igualdade, mas os direitos por uma boa educação são roubados”.

Luiz Eduardo Leimig, 21, tentou o curso de medicina este ano na Federal e não passou. Ele não é a favor do jeito como o Enem avalia os candidatos. “Eu não concordo com o método dos avaliadores. Também não entendo como a nota é calculada e a redação é uma loteria". O primeiro colocado geral do vestibular 2012 da Universidade de Pernambuco (UPE), João Pedro Cavalcanti Pereira, compareceu ao evento e também expôs críticas ao Enem: “Quero protestar contra a forma de aplicação do Enem, não pelo próprio exame em sim, mas pelos problemas que vêm acontecendo nos últimos três anos. A correção das provas, por exemplo, é um processo muito obscuro e os alunos não têm como calcular a própria nota, pois não é divulgada essa informação”.

Educadores - Em meio ao protesto, estava o professor de história, Elias Nascimento. Ele explica que muitos educadores não são contra o exame nacional, porém, a reclamação é contra a falta de transparência. “A maior parte dos professores não é contra o Enem. A gente protesta em relação a transparência de aplicação e avaliação. Não foi deixado claro a metodologia de avaliação. Queremos saber onde está o erro”, comentou Nascimento.

Segundo a organização do protesto, foram recolhidas assinaturas para serem enviadas ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Até agora, não há previsão de novos proitestos pela organização do "Enem pro espaço".

Estudantes da Faculdade de Direito do Recife (FDR) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão convocando a população, através das redes sociais para protestar contra o aumento de 62% da remuneração dos vereadores da Câmara Municipal do Recife. O ato pela anulação do reajuste deverá acontecer no dia 1° de fevereiro, com concentração na Faculdade de Direito do Recife, localizada na Praça Adolfo Cisne, no bairro da Boa Vista, a partir das 9h.

No período da manhã, os manifestantes confeccionarão cartazes e demais materiais, além de fazerem uma reunião para acertarem os últimos detalhes do protesto. Haverá uma pausa para almoço às 12h30 e às 14h terá início a manifestação. A convocação é feita através do Facebook pelo Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho - DADSF - Gestão Contestação: Sonhos não Envelhecem - entidade representativa dos estudantes da FDR. A data do ato está agendado para o próximo dia 1°, mas pode sofrer alteração, pois a ideia é que a ação aconteça no dia da primeira sessão ordinária da Câmara Municipal deste ano.

No texto publicado na página da rede social, o grupo diz que pretende expressar seu repúdio ao reajuste. “A partir desta iniciativa, o DADSF, afirmando o papel de grupo de pressão que lhe é próprio perante a sociedade civil, pretende expressar o sentimento de repúdio, comum a todo cidadão recifense, ao abusivo aumento salarial aprovado pelos vereadores”.

O texto ainda ressalta que apesar de o ato ter sido conduzido dentro da legalidade, deve-se levar em conta que o aumento absurdo não combina com os princípios norteadores da administração pública. “inclusive por um assunto tão importante ter sido votado apenas no apagar das luzes do recesso legislativo, na qualidade de matéria extra pauta, numa clara tentativa de impedir repercussões e manifestações contrárias ao ato”.

Para eles cada rosto pintado, cada braço erguendo cartazes e cada voz gritando em repúdio fará a diferença nesse protesto.

Reajuste - Na pauta do último dia 19 de dezembro, da Câmara do Recife, estavam previstos apenas a análise de temas como requerimentos de homenagens e votos de aplausos. Entretanto, em caráter extra-pauta, os parlamentares votaram o aumento de 62% do salário para 2013. A decisão foi publica no Diário Oficial do município desta terça-feira (27). O decreto eleva dos atuais R$ 9.287,57 para R$ 15.031,76 a remuneração dos vereadores. Confira AQUI a matéria na íntegra.

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Moradores de uma comunidade de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco, permanecem em protesto na entrada de Porto de Galinhas. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), duas faixas da via foram interditadas, congestionando o trânsito no cruzamento da PE-60 com a PE-38.

Segundo a PRE, os moradores estão reivindicando a instalação de lombadas eletrônicas no local e só irão liberar a via após a chegada da imprensa. Viaturas da PRE estão no local monitorando a situação, que se mantém sob controle.

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Cerca de 50 integrantes da Comunidade Quilombola de Rio dos Macacos, localizada em Simões Filho (BA), na região metropolitana de Salvador, aproveitaram a presença da presidente Dilma Rousseff na Base Naval de Aratu, vizinha à área do quilombo, para promover um protesto contra a Marinha.

Os manifestantes reuniram-se no fim da manhã de hoje, ao lado do muro que separa a Praia de Inema, exclusiva para os militares, e a de São Tomé de Paripe. Ali, gritaram frases como "Presidenta, cadê você?" e "Com a Marinha, quilombola não aguenta", munidos de instrumentos percussivos e faixas.

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De acordo com os quilombolas, oficiais da Marinha têm promovido atos de violência contra os moradores da comunidade, tentando pressionar os habitantes a deixar o local. "A gente veio pedir socorro à presidente", conta a líder da comunidade, Rose Meire dos Santos Silva, de 33 anos. "Os militares ameaçam até crianças com as armas."

Dilma, porém, não apareceu na Praia de Inema até o início da tarde. Segundo relatos de barqueiros e pescadores da região, Dilma tem passeado por ilhas da Baía de Todos os Santos, em lanchas da Marinha. A informação, porém, não é confirmada pela assessoria da presidente.

Disputa

Parte da área onde a comunidade está instalada, segundo os moradores, há cerca de 200 anos, é disputada judicialmente pela Marinha, que pretende usar o local para ampliar as instalações da base naval.

Em outubro de 2010, a 10ª Vara Federal da Bahia determinou, por meio de liminar, a desocupação de 43 imóveis do quilombo. A área na qual eles estão localizados foi cercada pela Marinha, e a entrada e saída dos moradores passou a ser monitorada. Um ano depois, porém, a área foi oficialmente declarada comunidade quilombola, com publicação no Diário Oficial da União em 4 de outubro, e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do governo federal, solicitou que a Procuradoria Geral da União (PGU) interviesse no caso.

No início de novembro, o Tribunal de Justiça da Bahia suspendeu a execução da liminar, que estava em fase de cumprimento coercitivo, e deu prazo de mais quatro meses, a partir de 4 de novembro, para negociações.

Mais de 10 mil pessoas compareceram às ruas de Moscou para participar de uma nova marcha da oposição, em protesto ao resultado das eleições parlamentares realizadas no país no dia 4 de dezembro, impondo mais um desafio ao primeiro-ministro Vladimir Putin.

Os manifestantes caminham por uma avenida em Moscou fechada ao tráfego, disse o correspondente da Associated France Press. Uma autoridade political afirmou que o total de manifestantes pode estar em 15 mil pessoas e que o evento poderá reunir até 50 mil pessoas.

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Os opositores alegam que a eleição, vencida pelo Partido Rússia Unida, do premiê Vladimir Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada. Apesar das denúncias de fraude, o partido, que antes dominava dois terços do Parlamento, perdeu 20% de seus assentos na última votação. Putin, que governou o país entre 2000 e 2008, disputará a presidência novamente em março do ano que vem.

A alegação de fraude eleitoral levou dezenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país nos dias seguintes à eleição, na maior demonstração de descontentamento popular desde a turbulenta década de 1990. As informações são da Dow Jones.


Lojistas e consumidores do Shopping Center Recife foram supreendidos, esta manhã, com a manifestação de aproximadamente 300 pessoas, militantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).O ato aconteceu na área interna, mais precisamente na porta do Bompreço, no térreo.

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Eles revidicaram a doação de cestas básicas para 250 famílias que integram o MBL.  A manifestação assustou clientes e lojistas - o Bompreço chegou a fechar as portas. A Polícia Militar foi chamada ao local, mas os participantes não recuaram e insistiram na demanda.

Agora há pouco, a direção do Shopping cedeu ao movimento e aceitou doar as cestas. Neste momento, a informação é de que com o pacto firmado a área, onde o Movimento estava concentrado, já está sendo liberada.

Um protesto na avenida Abdias de Carvalho, no sentido BR-232, iniciado por volta desta sexta-feira (23) está deixando o trânsito congestionado nas proximidades. Os manifestantes estão queimando objetos na pista. A Polícia Militar e agentes de trânsito da CTTU já estão no local monitorando a situação.

Em nota, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) indica que motoristas devem evitar utilizar a avenida, principalmente no sentido BR-232, na altura da UPA, já próximo à lombada eletrônica, onde está ocorrendo o protesto.

Um grupo de passageiros protestou na manhã de hoje após um trem que seguia de Santa Cruz para a Central do Brasil (Ramal Santa Cruz) quebrar na altura de Oswaldo Cruz, no subúrbio do Rio. Segundo a Polícia Militar, os passageiros desceram da composição, provocando tumulto no local. A PM não tinha informações sobre prisões.

De acordo com a Supervia, empresa que administra o ramal, às 7h53 de hoje, uma falha impediu o procedimento da viagem de trem que seguia de Santa Cruz para a Central do Brasil (Ramal Santa Cruz).

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Por conta disso, os passageiros desembarcaram na estação e ocuparam a linha férrea, impedindo o estabelecimento da circulação e a polícia foi acionada. Alguns deles chegaram a deitar sobre os trilhos. A circulação começou a ser retomada gradativamente por volta das 9h30, de acordo com a Supervia. Os passageiros foram retirados da linha.

Mais de 200 mil sírios protestam nesta sexta-feira, após deixar as mesquitas na oração semanal muçulmana na cidade de Homs, no centro da Síria, afirmaram ativistas. O movimento aumenta a pressão para uma atitude mais rápida da Liga Árabe para acabar com a repressão do regime à dissidência.

Os "manifestantes vieram de vários bairros da cidade, após as preces da sexta-feira", afirmou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, em comunicado. Os organizadores convocaram um grande protesto nesta sexta-feira, dizendo que o mote seria "a Liga Árabe está nos matando: chega de prazos", em um pedido por uma ação rápida contra o governo do presidente Bashar Assad. As informações são da Dow Jones.

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Representantes do sindicatos dos aeroviários em São Paulo estão realizando na manhã de hoje uma manifestação no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, contra a proposta apresentada pelos patrões.

Segundo o sindicato, o protesto contra a proposta de aumento salarial oferecida pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) de 3% começou por volta das 10 horas, no saguão do aeroporto. A categoria reivindica aumento de 13%.

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Multidões tomaram as ruas de pelo menos 60 cidades na Rússia neste sábado para protestar contra supostas fraudes nas eleições parlamentares do dia 4. Estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham protestado. A polícia evitou interceder nas manifestações e a emissora estatal de televisão exibiu imagens dos protestos.

Em Moscou, segundo estimativas da polícia, pelo menos 30 mil pessoas se reuniram para a manifestação, autorizada pelo governo. Já os organizadores estimaram a multidão reunida na capital do país acima de 40 mil.

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Em São Petersburgo, mais de 7 mil pessoas protestaram contra o resultado das eleições. Em dezenas de outras cidades russas as manifestações levaram algumas centenas de pessoas às ruas.

De acordo com dados divulgados pela polícia russa, aproximadamente cem pessoas foram detidas nas mais de 60 manifestações ocorridas hoje pelo país, um número relativamente baixo em comparação com outros eventos patrocinados pela oposição ao governo.

Os opositores do governo alegam que a eleição do último domingo, vencida pelo Partido Rússia Unida, do primeiro-ministro Vladimir Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada. Apesar das denúncias de fraude, o partido, que antes dominava dois terços do Parlamento, perdeu 20% de seus assentos na última votação. Putin, que governou o país entre 2000 e 2008, disputará a presidência novamente em março do ano que vem. As informações são da Associated Press.

Ás vésperas do plebiscito sobre a divisão do Pará em três Estados, manifestantes favoráveis à criação do Estado de Tapajós bloquearam ontem o Rio Amazonas com dezenas de canoas, em frente ao porto de Santarém, impedindo o tráfego de navios carregados de bauxita.

Enfeitadas com bandeiras do movimento pró-Tapajós, as canoas com motor de popa - chamadas de "bajaras" na região - tentaram impedir a passagem de navios carregados de bauxita oriundos de Oriximiná, cidade localizada cerca de 200 quilômetros rio acima.

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O município é sede da empresa Mineração Rio Norte. Segundo a assessoria de imprensa da frente pró-Tapajós, um navio conseguiu furar o bloqueio, mas outro ficou retido. A Capitania dos Portos em Santarém se mobilizou para evitar eventuais choques de embarcações durante o protesto.

Segundo os separatistas, o bloqueio da bauxita - minério utilizado na fabricação de alumínio - é uma forma de atacar simbolicamente o modelo econômico de exploração da região. Para os defensores de Tapajós, as riquezas provenientes da mineração não trazem benefícios para a população, a quem consideram "abandonada" pelo governo paraense.

A causa separatista conquistou a imensa maioria da população de Santarém e dos municípios vizinhos, e também a de Marabá e arredores, onde ficará sediado o Estado de Carajás, caso a divisão seja aprovada no plebiscito de amanhã.

Mas a possibilidade de isso acontecer é remota: pesquisas indicam que o "não" à separação é majoritário em Belém e nas grandes cidades da região metropolitana, onde se concentra a maioria do eleitorado.

Divisão

Pesquisa Datafolha divulgada ontem pela TV Liberal indica que é praticamente impossível a vitória dos separatistas no plebiscito de amanhã. Quase dois terços dos eleitores do Pará são contra a divisão do Estado.

Os resultados são semelhantes em relação à formação dos Estados de Tapajós, no oeste, e de Carajás, no Sul. Segundo a pesquisa, 64% rejeitam a criação de Tapajós e 32% são a favor da proposta. Em relação a Carajás, 65% são contrários e 31% favoráveis à criação do novo Estado.

Os números indicam que fracassou a campanha de televisão, comandada pelo marqueteiro Duda Mendonça, destinada principalmente a convencer os eleitores da região metropolitana de Belém de que a divisão seria "boa para todos", como dizia um dos slogans dos separatistas.

Na reta final da campanha, Duda centrou a estratégia em críticas ao governador Simão Jatene (PSDB). Ao personalizar nele a campanha do "não", o marqueteiro esperava ampliar a simpatia pelo "sim" na capital e arredores. O tucano chegou a ganhar direito de resposta na propaganda dos separatistas por causa das críticas.

O Datafolha ouviu 1.213 pessoas em 53 municípios do Pará entre os dias 6 e 8 deste mês. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 52.641/2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Moradores do bairro da Joana Bezerra, Região Metropolitana do Recife (RMR), se reuniram na manhã desta quinta-feira (01) e deram início a um protesto. A população estava se queixando de um problema que teria havido com a linha de ônibus Joana Bezerra/ Boa Viagem, da empresa Borborema.

Normalmente a linha opera com 19 coletivos, que circulam diariamente pela cidade. Mas hoje, trafegaram com cinco coletivos articulados (popularmente conhecido por sanfona), a menos. Isto estava gerando uma grande aglomeração de pessoas no Terminal Integrado de Passageiros.

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A Borborema, empresa responsável pelos ônibus, se justificou ao Consórcio Grande Recife, relatando que os veículos estavam quebrados. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a empresa está sendo multada pela infração. O terminal já foi liberado desde as 9h desta manhã.

Cerca de três mil pessoas se reuniram nesta terça-feira em Kiev em um protesto contra a ameaça de corte de benefícios para veteranos do desastre nuclear de Chernobyl, disse um repórter da AFP. Alguns entraram em confronto com policiais perto do prédio do governo, onde a polícia os retirou das ruas para impedir que eles bloqueassem o tráfego.

Não houve feridos, embora uma pessoa aparentemente tenha sofrido um ataque cardíaco e era atendida por médicos de emergência. Os manifestantes gritavam "vergonha!" e pediam que os benefícios deles não sejam cortados. Na segunda-feira, cerca de 70 pensionistas armados com forcados tentaram ocupar o escritório do governador regional em Donetsk.

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Em setembro, legisladores ucranianos deram aprovação inicial para um projeto de lei para cortar benefícios dos chamados "liquidadores" - pessoas que realizaram a limpeza após o desastre nuclear de abril de 1986 - e daqueles que ainda vivem nas terras afetadas. A medida também reduziu os gastos para veteranos de guerra e alguns outros grupos, como parte de novas medidas de austeridade destinadas a afastar a Ucrânia das turbulências econômicas que atingem a Europa. "Liquidadores" de Chernobyl e veteranos de guerra realizaram diversas tentativas de invadir o Parlamento neste outono (boreal). As informações são da Dow Jones.

Moradores fecharam a rua José Bonifácio, na Madalena, em frente ao Carrefour, na noite de ontem. Segundo os manifestantes, o protesto aconteceu por causa do constante atraso no auxílio moradia.

Centenas de milhares de iemenitas se manifestam pelo país, exigindo que o presidente Ali Abdullah Saleh seja julgado por acusações de corrupção e por reprimir com violência protestos de oposicionistas. Os grandes protestos desta terça-feira ocorrem na capital, Sanaa, e também em Taiz, Áden e outras cidades.

Protestos similares ocorrem desde que Saleh retornou ao Iêmen, na noite de sábado, após assinar um acordo para transferir o poder, na Arábia Saudita, na semana passada. Os manifestantes exigem que Saleh não só deixe o poder, mas também seja julgado - pelo acordo, ele ganhou imunidade judicial.

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Também nesta terça-feira, uma fonte do setor de segurança disse que pelo menos 25 pessoas foram mortas em confrontos entre xiitas Hawthi e salafistas ultraconservadores na província de Saada, no norte, em uma disputa local. A fonte pediu anonimato. As informações são da Associated Press.

Mais de 100 mil pessoas ocuparam ontem a Praça Tahrir, no centro do Cairo, na maior manifestação desde o início da última onda de protestos, há uma semana. Foi mais uma eloquente rejeição às medidas tomadas pela junta militar - a última delas a nomeação de um novo premiê, Kamal Ganzouri, de 78 anos, que já ocupou o cargo entre 1996 e 1999, durante o governo de Hosni Mubarak, deposto em fevereiro por protestos semelhantes.

Num forte contraste, uma manifestação de apoio aos militares reuniu apenas 4 mil pessoas. Os manifestantes voltaram exigir a renúncia do comandante do Conselho Supremo das Forças Armadas, marechal Mohamed Hussein Tantawi, e a transferência de todos os poderes para um gabinete civil, formado por dirigentes de todas as tendências políticas.

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O gabinete civil anterior renunciou na segunda-feira, em protesto contra a repressão às manifestações, que deixou ao menos 41 mortos. Na segunda-feira, os egípcios vão às urnas para começar a eleger um novo Parlamento, mas exigem que a transição prossiga sem a tutela dos militares, que prometeram eleição presidencial para até o fim de junho.

Em um pronunciamento pela TV, Ganzouri disse que recebeu "mais poderes" do que o chefe do gabinete anterior, Essam Sharaf, e não teria aceitado se acreditasse que o marechal Tantawi pretende continuar no poder. "Os poderes que me foram dados excedem todos os mandatos semelhantes", afirmou Ganzouri, titubeante e visivelmente desconfortável. "Assumirei autoridade plena e, portanto, sou capaz de servir meu país."

Na Praça Tahrir, a nomeação de Ganzouri, assim como as outras medidas da cúpula militar - o pedido de perdão pelas mortes de manifestantes e as reiteradas promessas de conduzir o país à democracia -, soou como uma repetição do roteiro seguido por Mubarak, que relutou durante três semanas até finalmente renunciar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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