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Mais uma manifestação envolvendo membros do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e trabalhadores de instituições financeiras do Estado aconteceu na manhã desta sexta-feira (14), no Centro do Recife, nas imediações da praça da Independência. Desta vez, os grevistas resolveram protestar de maneira, no mínimo, curiosa: com direito a viúvas, velas pretas, caixões e marcha fúnebre, eles realizaram o enterro simbólico dos presidentes dos bancos Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; Santander, Marcial Portela; Banco do Brasil, Aldemir Bendine; Itaú, Roberto Setúbal; Caixa, Jorge Hereda e HSBC, Conrado Engel. A manifestação seguiu pela avenida Dantas Barreto, congestionando o trânsito na região.

A decisão de “enterrar” os banqueiros foi tomada depois que os trabalhadores foram informados de que não havia se chegado a um acordo na negociação entre os donos de bancos e os sindicatos, nesta quinta-feira (13), em São Paulo. A greve já dura 18 dias.

“Os banqueiros não fizeram uma proposta decente, propor um aumento real de 0,84% é uma falta de respeito com a categoria. A ação de hoje visa intensificar ainda mais a greve”, afirma João Rufino, diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

O vendedor Célio Alves, 27, estava indo à uma agência do Itaú tentar retirar seu dinheiro, e acabou cruzando com o manifesto. Para ele, “toda forma de cobrar os direitos é positiva, desde que seja dentro da lei. Mas a população paga caro com todo este transtorno”.

Reivindicações

Os bancários querem um reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

Belenos Govannon/Especial para o LeiaJá

A Marcha Contra a Corrupção, reuniu, no início da tarde desta quarta-feira (12), em torno de 500 pessoas na avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, segundo a Polícia Militar.

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O protesto, organizado entre usuários do Facebook e outras redes sociais, aconteceu de forma pacífica e sem grandes transtornos ao trânsito nas proximidades da Praça de Boa Viagem, onde os manifestantes se concentraram.

No percurso de dois quilômetros até o edifício Acaiaca, os manifestantes gritaram palavras de ordem e exibiram faixas e cartazes com frases de protesto — a  aprovação do projeto Ficha Limpa e o fim do voto secreto no Congresso Nacional são as principais reivindicações. A Marcha Contra a Corrupção é um movimento nacional, que reuniu maior número de participantes na cidade de Brasília (DF).

“Tenho vergonha de discutir política com estrangeiros, com turistas. A imagem do Brasil é, nessa área, muito ruim, lá fora”, comentou o engenheiro civil Eduardo Monteiro (47 anos), um dos manifestantes. Para ele “a articulação foi muito fraca e o horário foi mal escolhido, devendo ter acontecido pela manhã".

Partidarismo - Apesar de ser uma manifestação apolítica, membros da oposição local aproveitaram a mobilização para colocar urna em frente ao edifício Acaiaca, na tentativa de fazer uma votação sobre a atuação do Prefeito João da Costa (PT), do Recife. A ação gerou indignação nos organizadores da Marcha, como Karlos Bungenstab, que interpretou a ação como uma "tentativa de confundir o movimento nacional, que é apartidário".

Por volta das 7h desta sexta-feira (30), duas viaturas do Corpo de Bombeiros (CB) foram deslocadas até a avenida Beberibe, Zona Norte do Recife, em frente ao mercado público do bairro. Segundo informações do CB, o motivo foi um protesto de comerciantes que trabalham nos arredores do mercado.

Funcionários da Prefeitura do Recife retiraram várias barracas utilizadas pelos trabalhadores, despertando a revolta dos manifestantes, que colocaram fogo em pneus, interditando a avenida.

Agentes do CB já apagaram as chamas e o trânsito já foi normalizado na região. Não houve feridos.

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A ONG Rio da Paz colocou no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, 594 vassouras nas cores verde e amarela como forma de protesto contra a corrupção. As vassouras representam 513 deputados federais e 81 senadores e ficarão fincadas no local até as 15 horas. A intenção é entregar um exemplar para cada parlamentar.

A ONG é a mesma que realizou o protesto na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na semana passada. A ideia surgiu depois que o senador Pedro Simon (PMDB) disse que gostaria de receber uma vassoura em Brasília. Além de pedir a limpeza da corrupção no País, a ONG A ONG pede ao Congresso que se envolva na luta do povo brasileiro pelo fim da corrupção e a aprovação do fim do voto secreto. Depois, ainda no Rio, um ato idealizado a partir das redes sociais com o apoio de mais de 33 mil usuários no Facebook, conseguiu reunir cerca de 2,5 mil pessoas na Cinelândia, de acordo com a Polícia Militar.

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Confusão, congestionamento, estragos e 12 pessoas detidas por vandalismo. Esse foi o cenário do protesto por melhores salários e condições de trabalho, que mobilizou cerca de 800 funcionários do Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR) nesta quinta-feira (15). Com duas principais vias de acesso interditadas, por galhos queimados e alguns ônibus, desde as 7h, formou-se um congestionamento de cerca de cinco quilômetros de extensão, dentro do Complexo de Suape.

Entre as reivindicações dos funcionários estão: um aumento salarial de 30%, rendimentos iguais para os trabalhadores pernambucanos e profissionais de fora do Estado, a reavaliação do regime de folgas e auxilio cesta básica de R$300.

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O grupo parecia estar mais calmo e a situação (aparentemente) contornada depois da chegada do Corpo de Bombeiros, que logo começou a apagar as fogueiras formadas nas pistas.  Entretanto, por volta das 13h, com a presença da equipe da Rádio-Patrulha, ocorreram disparos em resposta a tentativa de incêndio de um segundo ônibus. Revoltados os manifestantes jogaram pedras em outros ônibus. A PM e o Batalhão de Choque avançaram com sprays de pimenta, mais bombas de efeito moral e pimenta. Uma confusão generalizada entre polícia e os trabalhadores se formou. No tumulto sete ônibus e uma viatura da PM foram depredados.

O protesto foi controlado por volta das 14h30 com a liberação da via. Cerca de 12 pessoas foram conduzidas a Delegacia de Ipojuca. Lá assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência e no final da tarde foram liberadas.

Em nota de esclarecimento o EAS disse que considera o movimento ilegal e irresponsável e que repudia tal manifestação. E ainda assegura que “A fim de garantir a integridade física de seus trabalhadores, bem como evitar transtornos à população em geral e a organizações privadas e públicas, a direção decidiu suspender suas atividades até que a situação esteja normalizada” e afirma que já buscou o Poder Judiciário para que seja reconhecida a ilegalidade do movimento paredista.

Nesta sexta-feira (16), às 13h, o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) fará uma audiência com representantes do Estaleiro Atlântico Sul, o Sindicato dos Metalúrgicos e a comissão independente que organizou o protesto.

 

No segundo dia em greve, os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) farão na tarde desta quinta-feira (15) uma passeata para protestar contra o aumento oferecido a categoria (6,87%). Bonecos infláveis que representam a presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, foram confeccionados para integrar a mobilização. A concentração será na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, às 14h, e saída está marcada para as 14h30.

Os manifestantes pretendem seguir até o edifício sede dos Correios, na Avenida Guararapes, área central do Recife. Lá, os grevistas prometem queimar os bonecos simbolizando Dilma Rousseff e Wagner Pinheiro.

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Contas

Apesar da greve do ECT, as pessoas devem ficar atentas em realizar o pagamento das contas na data certa, pois as empresas que enviam contas aos seus clientes através dos Correios não são obrigas a descontar juros e multas por atraso.

Kombeiros realizam, neste momento, novo protesto em Paulista. O Sindicato dos Condutores Autônomos de Transporte Alternativo e Complementar do Estado de Pernambuco (Sindikombi) junto aos cerca de 300 protestam, em uma carreata, contra a proibição da circulação de kombis com placa cinza.

Para a categoria, a lei municipal 3.680 de 2001, está sendo descumprida pela Prefeitura de Paulista, que determina a circulação de 580 veículos de transporte alternativo no município. Eles afirmam que o prefeito havia entrado com ação judicial determinando que as placas de aluguel (cinza) só poderiam rodar até o dia 1° de janeiro de 2010.

Enquanto a presidente Dilma Rousseff estiver cercada por autoridades assistindo hoje ao desfile em comemoração ao Dia da Pátria, do outro lado da Esplanada uma marcha contra a corrupção promete atrapalhar "com muito barulho" a festa governamental. A parada oficial começará às 9 horas. A presidente chegará em carro aberto e vai assistir à cerimônia acompanhada da maioria dos ministros de Estado, que normalmente é encerrada com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, com manobras de aeronaves da Força Aérea.

A marcha anticorrupção passará a uma distância de cerca de 300 metros do palanque presidencial e, por isso, a Polícia Militar precisou reforçar a segurança na Esplanada. Mesmo com reforço nas grades que separam o gramado e as arquibancadas onde o público poderá ficar, no Palácio do Planalto havia ontem uma preocupação com a proporção que poderia tomar a marcha não oficial. Os manifestantes prometeram levar muitas vuvuzelas, tambores, apitos e tudo que pudesse fazer barulho, além de faixas e cartazes com dizeres contra a corrupção no País.

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Um dos organizadores da manifestação, o empresário Walter Magalhães, de 28 anos, disse que, apesar de a maior parte da convocação da população ter sido via redes sociais, há uma expectativa de comparecimento de 20 mil pessoas na passeata. "É um protesto apartidário, sem qualquer envolvimento com política", afirmou à reportagem, pedindo a todos que compareçam e usem camisetas pretas, em sinal de luto.

Magalhães informou que a marcha sairá às 10 horas e todos vão tentar chegar a algum ponto em frente ao palanque presidencial, mesmo que a distância. "É para que as autoridades e os políticos vejam os manifestantes e percebam nossa indignação", afirmou. "Não adianta ficar inconformado sentado no sofá de casa. Precisamos fazer alguma coisa para mostrar que estamos vivos e contra isso tudo que está acontecendo", ressaltou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As três mais influentes entidades da advocacia em São Paulo enviaram manifesto ontem à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e ao bloco de apoio ao governo no Senado contra a PEC dos Recursos - proposta de emenda à Constituição 15/2011 - a quem atribuem "flagrante afronta ao Estado de direito".

O documento, subscrito pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), aponta "equívoco"da emenda idealizada pelo ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

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O protesto, que também chegou às mãos do relator da proposta, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), é a mais dura ofensiva da advocacia contra a emenda que promete cortar caminho para dar eficácia à sentença judicial. A Proposta de Emenda 15, também conhecida como "PEC do Peluso", prevê imediata execução das decisões da toga a partir de julgamento pela segunda instância - Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais. Garante redução do número de recursos aos tribunais superiores (STF e Superior Tribunal de Justiça).

Ela foi anunciada em março por Peluso como contribuição do poder que dirige ao 3º Pacto Republicano. "Uma causa que pode ser julgada em 20 anos passaria a ser julgada em cinco. Isso é significativo? Isso representa uma resposta, sobretudo à segurança e à expectativa jurídica da sociedade, ou não?", argumentou o ministro, na ocasião.

No Legislativo, quem acolheu a ideia foi o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), autor da emenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia em que o Rio atrai a atenção mundial com o sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, centenas de pessoas se concentraram na manhã de sábado no Largo do Machado, na zona sul do Rio, para protestar contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e o que chamaram de distorções da organização do Mundial no Brasil.

O protesto convocado pela Frente Nacional dos Torcedores ganhou a adesão de partidos políticos, como PSTU e PSOL, e de movimentos sociais. Denominada "Marcha por uma Copa do Povo: Fora Ricardo Teixeira", a manifestação denunciava a falta de transparência sobre os gastos públicos nas obras para o Mundial e a má alocação de um volume de recursos considerado excessivo nos projetos da Copa em detrimento de outras prioridades do País.

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O presidente da Frente, João Marques, disse que a manifestação de sábado foi pequena porque foi a primeira, mas já há duas outras programadas, embora ainda sem data definida, em São Paulo e Brasília. O objetivo principal, disse, é apoiar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do futebol no Congresso.

Segundo Marques, o site do movimento já tem mais de dez mil pessoas cadastradas. "A Copa do Povo é uma Copa em que o povo tem acesso aos estádios, em que há transparência dos gastos públicos, uma Copa em que o governo não gaste R$ 30 milhões em uma festa apenas para o sorteio de eliminatórias. Nós queremos que o futebol não seja elitizado", disse Marques.

Professores da rede estadual em greve há quase três meses também se juntaram ao protesto. Vera Nepomuceno, uma das coordenadoras do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), justifica a adesão porque o movimento denuncia que há outras prioridades no País que poderiam ser atendidas pela verba que será destinada à preparação dos jogos, como uma educação de qualidade. "A verba pública tem que estar a serviço da educação".

Também participaram estudantes e famílias que serão removidas de suas casas para obras de infraestrutura para a Copa, como a Transcarioca, um corredor de ônibus planejado pela prefeitura para melhorar o deficiente sistema de mobilidade urbana da capital fluminense até o mundial.

Até o final da manhã de sábado, os manifestantes ainda esperavam concentrar entre 500 e mil pessoas para caminhar até a Marina da Glória, local do sorteio das Eliminatórias, com uma bola gigante cheia de documentos com denúncias e reivindicações. A intenção era entregar a alegoria para os presidentes da República, Dilma Rousseff, e da Fifa, Joseph Blatter.

Cerca de 30 pessoas ficaram feridas hoje quando a polícia entrou em confronto com manifestantes que protestavam contra o projeto de uma linha de trem de alta velocidade que vai passar por um lindo vale no norte da Itália.

Os confrontos ocorreram quando os trabalhadores se preparavam para iniciar a obra de perfuração de um túnel da linha no Vale Susa, perto de Turin. Os policiais compõem a maior parte dos feridos e quatro tiveram de ser hospitalizados. Cerca de 2 mil manifestantes participaram do protesto na noite de ontem.

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O trabalho tem de começar antes do final de junho para que o projeto se beneficie de uma parcela de subsídios europeus para a linha férrea. O ministro do Interior Roberto Maroni prometeu, ontem, que o projeto vai avançar "antes de 30 de junho".

França e Itália assinaram um acordo em 2001 para a construção de uma linha férrea de alta velocidade que vai reduzir o tempo de viagem entre Milão e Paris de sete para quatro horas, além de formar uma ligação estratégica para a rede de transporte europeia.

Os custos são estimados em 15 bilhões de euros, mas moradores do Vale Susa se opõe ao projeto, afirmando que os túneis que serão escavados para a construção da linha de trem vão prejudicar o meio ambiente. As informações são da Dow Jones.

Um protesto contra o despejo de invasores se tornou violento hoje em Gauhati, cidade do nordeste da Índia, quando a polícia antidistúrbio lançou gás lacrimogêneo e fez disparos com munição de verdade para dispersar milhares de manifestantes que atiravam pedras.

Duas pessoas morreram, uma das quais foi atingida por um disparo feito pela polícia, e pelo menos 30, dentre elas alguns policiais, foram internadas com ferimentos provocados pelas pedradas, disse o superintendente da polícia Dipak Choudhury.

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A polícia fez disparos com munição de verdade e de borracha para o ar, enquanto empurrava cerca de 10 mil pessoas que marchavam na direção da sede do governo do Estado de Assam, em Gauhati, afirmou o superintendente.

Os manifestantes atearam fogo a vários carros e saquearam pelo menos uma dezena de ônibus. Centenas de pessoas se sentaram na estrada, bloqueando o tráfico por várias horas após a explosão da violência. O grupo só se dispersou depois que autoridades se comprometeram a negociar com eles na semana que vem.

Os manifestantes, dentre os quais havia mulheres e crianças, exigem o fim da desapropriação das cabanas de bambu, construídas nas encostas ao redor da cidade. Eles querem que o governo permita que fiquem no local e cobram a instalação de serviços básicos, como água e eletricidade.

As autoridades, que vêm retirando as pessoas do lugar há dez dias, afirmam que as moradias ilegais estão degradando o meio ambiente e contribuindo para a ocorrência de enchentes relâmpago e deslizamentos de terra, que nos últimos anos mataram dezenas de pessoas. As informações são da Associated Press.

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