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Na madrugada da última sexta (7), criminosos invadiram a Escola Estadual Indígena Marechal Rondon, localizada no aldeamento do povo fulni-ô, em Águas Belas, no agreste de Pernambuco. Além de atear fogo na escola e em seu patrimônio, incluindo materiais didáticos, eles deixaram mensagens ofensivas nas paredes, a exemplo dos dizeres: “vão ‘tudo’ tomar no c*”.

Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que um boletim de ocorrência foi registrado no sábado (8), na Delegacia de Águas Belas. A instituição instaurou um inquérito e investiga o caso.

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Em um vídeo que circula na internet, é possível observar mesas e armários revirados, bem como uma fogueira formada pelo patrimônio da escola. Os fulni-ô destacam-se por ser o único povo indígena do nordeste brasileiro que conservou seu idioma próprio vivo, o Yaathe. Na unidade educacional vandalizada, as crianças da comunidade tinham o aprendizado da língua como rotina.

Na tarde do último domingo (31), um grupo com cerca de 500 pessoas realizou uma passeata contra o coronavírus nas cidades de Turilândia e Santa Helena, no Maranhão. Liderados por um pastor evangélico o grupo ainda realizou uma queima de máscaras em protesto contra a doença.

Alguns vídeos da manifestação, gravados por moradores do local, viralizaram nas redes sociais. Neles, é possível ouvir o pastor anunciando Jesus como cura para a doença e profetizando para os fiéis que o acompanhavam. Um dos manifestantes chega a dizer “Jesus não quer ver ninguém mascarado, Deus não se agrada de medrosos”. 

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No Maranhão foram confirmados mais de 35 mil casos da Covid-19 e cerca de 976 óbitos. Em Turilândia, cerca de 104 pessoas foram infectadas e na cidade de Santa Helena, 251 casos foram confirmados. As duas cidades já tiveram uma morte confirmada pela doença.

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Mianmar e Tailândia, países-chave no tráfico de drogas no Sudeste Asiático, queimaram nesta segunda-feira (26) drogas num valor de cerca de 1 bilhão de dólares. "Esta é a maior queima de drogas da história de Mianmar", declarou um comandante da polícia birmanesa, referindo-se a incineração realizada no Dia Internacional de combate ao Abuso e ao Tráfico Ilícito de Drogas.

Mianmar continua a ser um dos maiores produtores de drogas do mundo, um legado de décadas de governo militar que deixou o tráfego prosperar. As autoridades queimaram ópio, heroína, cannabis e metanfetamina num valor de 385 milhões de dólares.

Na Tailândia, as autoridades queimaram drogas no valor de 589 milhões de dólares. A região do Triângulo Dourado, na fronteira do Laos, Tailândia e Mianmar, foi por muito tempo a principal área de produção de ópio e heroína, até ser substituída pelo Afeganistão.

Mais um caso de violência ligado à facção identificada como "Sindicato do Crime" - que desde o final do mês de julho vem coordenando ataques e ações de vandalismo no Rio Grande do Norte - foi registrada. Na noite da última quinta-feira, 11, um grupo de adolescentes infratores ateou fogo em colchões no interior do Centro Educacional de Nazaré, na zona oeste de Natal. A ação foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania no final da manhã desta sexta, 12. Não há registros de feridos.

Segundo funcionários do Ceduc, os próprios menores informaram que haviam recebido a ordem de integrantes da facção. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público. Desde o início da onda de violência, no último dia 28 de julho, já foram registrados 113 ataques, em 40 cidades. Pelo menos 110 pessoas já teriam sido presas sob suspeita de participar das ações.

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De acordo com o diretor Fundação da Criança e do Adolescente do RN, Ricardo Cabral, existe a possibilidade de um dos internos ter recebido algum tipo de ordem pessoalmente. "Não há acesso a celulares dentro do Ceduc, mas parte dos menores tem autorização para circular, durante o dia, fora da instituição, seja para estudar ou exercer alguma atividade como menor aprendiz. Por isso não descartamos um contato pessoal. O que sabemos é que não houve motim e sim uma desobediência pontual", destacou Cabral.

Pelo menos três jovens participaram da ação. Segundo relatos da administração da unidade, eles queimaram um colchão e meio. O fogo foi controlado pela segurança do local em poucos minutos. O grupo foi levado para uma delegacia. Dois retornaram à unidade horas depois, mas o terceiro, que completou 18 anos há pouco, permanecia na delegacia até o início da noite desta sexta.

Prorrogação

Nesta tarde, o governador Robinson Farias formalizou o pedido de prorrogação da permanência das forças armadas no Estado. O documento foi encaminhado ao Ministério da Defesa. A força-tarefa formada por mais de 1,2 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica começou a atuar na semana passada no patrulhamento de ruas, corredores de transporte e pontos turísticos de Natal, região metropolitana e interior.

A previsão inicial era de que os militares ficariam no RN até o próximo dia 16. A nova solicitação é para que a permanência dos militares seja autorizada por pelo menos mais um mês.

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