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Os parlamentares britânicos voltaram mais cedo de um recesso de Páscoa nesta quarta-feira para homenagearem a ex-primeira-ministra Margaret Thatcher, em meio às preparações para um funeral repleto de cerimônias militares e que até agora tem criado problemas relacionados à segurança.

O premiê britânico, David Cameron, vai homenagear Thatcher em uma sessão especial na Câmara dos Comuns, convocada após a morte da ex-líder na segunda-feira, aos 87 anos. Essas sessões são comuns para a homenagem de ex-premiês, mas costumam ser breves. No entanto, mais de sete horas foram reservadas para Thatcher, o que reflete seu status como uma das principais figuras políticas do Reino Unido, e cujo legado ainda provoca debates intensos.

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Em meio aos tributos, alguns parlamentares do Partido Trabalhista de oposição provavelmente vão destacar os efeitos negativos das políticas econômicas de livre mercado, como o desemprego e a falência de indústrias. Diversos esquerdistas já avisaram que não vão comparecer à sessão, incluindo o ex-ministro de Moradias John Healey, que disse que "o legado de Thatcher é muito amargo para provocar comoção nacional".

As divisões relacionadas ao histórico de Thatcher provocaram um debate sobre os gastos públicos com seu funeral, que será realizado em 17 de abril na Catedral de St. Paul e do qual participará a Rainha Elizabeth II e representantes de todo o mundo. O único funeral de um ex-primeiro-ministro que contou com a presença da rainha até hoje foi o do líder britânico na Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill, em 1965.

A família de Thatcher está pagando parte dos custos do funeral, mas outra porção será paga pelo Estado. Os contribuintes também terão de pagar a interrupção das férias dos parlamentares, que podem alegar despesas de até 3.700 libras esterlinas (US$ 5.750,00) relacionadas à viagem.

Milhares de pessoas devem se reunir para ver o caixão de Thatcher ser levado do Parlamento para a catedral na semana que vem. As informações são da Associated Press.

O funeral da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, que faleceu na segunda-feira aos 87 anos, acontecerá na quarta-feira 17 de abril e terá a presença da rainha Elizabeth II.

"O funeral de Lady Thatcher acontecerá na quarta-feira 17 de abril na catedral de Saint Paul", anunciou Downing Street em um comunicado, segundo o qual a data foi definida em uma reunião entre representantes do governo, da família da Dama de Ferro e do Palácio de Buckingham.

O Palácio anunciou em um comunicado separado que a rainha Elizabeth II, acompanhada do marido, o duque de Edimburgo, comparecerá ao funeral cerimonial com honras militares.

A rainha da Inglaterra não costuma comparecer a este tipo de evento, mas também esteve presente em 1965 no funeral de Estado de outro ilustre ex-primeiro-ministro, Winston Churchill.

A cerimônia, fechada ao público, será exibida pelos canais de televisão. Os moradores de Londres poderão acompanhar nas ruas a procissão entre a capela no Palácio de Westminster, sede do Parlamento, para onde o caixão será levado na véspera da cerimônia, e a catedral.

O primeiro-ministro David Cameron e seu vice, Nick Clegg, também estarão no funeral, ao lado da família e daqueles que trabalharam com Margaret Thatcher, que será posteriormente cremada em uma cerimônia de caráter privado.

O caixão com o corpo de Margaret Thatcher foi retirado nesta terça-feira do hotel Ritz de Londres, onde a ex-primeira-ministra britânica faleceu na segunda-feira após um derrame cerebral.

Uma ambulância, com escolta policial, chegou pouco depois da meia-noite ao hotel para transportar o caixão a um local desconhecido.

Thatcher estava no hotel desde que deixou o hospital em dezembro, quando foi submetida a uma cirurgia na bexiga.

A ex-primeira-ministra, cuja política e legado continuam provocando polêmica, receberá honras militares na cerimônia prevista para a catedral londrina de Saint Paul.

Será um "funeral cerimonial", um nível abaixo do funeral de Estado, similar ao que foi organizado em 2002 para a "rainha-mãe", a mãe de Elizabeth II.

Vários deputados conservadores defenderam que Thatcher merecia um funeral de Estado, como Winston Churchill em 1965.

Mas segundo o porta-voz da Dama de Ferro, Tim Bell, nem ela nem a família desejavam um funeral de Estado.

"Em particular não queria que seu corpo fosse exposto publicamente porque pensava que não era apropriado. E não queria um desfile de aviões porque acreditava que era um desperdício de dinheiro", disse Bell.

O Parlamento, que está em recesso, terá uma sessão na quarta-feira para homenagear a ex-primeira-ministra, que formalmente permanecia como membro da Câmara dos Lordes.

Durante a noite, centenas de críticos das políticas de Margaret Thatcher participaram em celebrações improvisadas nas ruas do bairro londrino de Brixton e na cidade escocesa de Glasgow. Muitos gritaram "a bruxa morreu".

A produção industrial do Reino Unido avançou mais do que o esperado em fevereiro ante janeiro, diminuindo o risco da economia cair em uma recessão no primeiro trimestre de 2013.

O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) afirmou nesta terça-feira que a produção industrial subiu 1% em fevereiro ante o mês anterior, ajudada pela recuperação em extração de gás e petróleo, uma alta em produção mineradora e um avanço na produção de energia em resposta às baixas temperaturas. A produção do setor de manufatura avançou 0,8%, segundo dados da ONS.

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A alta na produção industrial foi maior do que a prevista pelos analistas. Economistas haviam previsto que a produção industrial subiria 0,5% em fevereiro ante o mês anterior e a produção do setor de manufatura avançaria 0,5% na mesma comparação.

Em relação ao ano anterior, a produção industrial caiu 2,2% em fevereiro e a do setor de manufatura recuou 1,4%. Economistas previam uma queda de 2,6% na produção industrial e de 1,3% no setor de manufatura. As informações são da Dow Jones.

O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do Reino Unido informou que o déficit comercial britânico com o resto do mundo aumentou em fevereiro.

O déficit comercial de bens do Reino Unido subiu para 9,4 bilhões de libras (US$ 14,39 bilhões) em fevereiro, de 8,2 bilhões de libras no mês anterior. Exportações caíram e importações subiram, de acordo com o ONS. Economistas consultados pela Dow Jones previam um déficit de 8,8 bilhões de libras.

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No comércio total de bens e serviços, o Reino Unido teve déficit de 3,6 bilhões de libras em fevereiro, de 2,5 bilhões de libras em janeiro. As informações são da Dow Jones e da Market News International.

O governo britânico informou que a ex-primeira-ministra Margaret Thatcher terá uma funeral cerimonial com honras militares. Thatcher, conhecida como "dama de ferro", morreu nesta segunda-feira, após um derrame, aos 87 anos.

O anúncio diz que participarão do funeral "uma grande e diversificada gama de pessoas". O serviço será seguido pela cremação do corpo, que será restrita às pessoas mais próximas. Não foram divulgados mais detalhes sobre o período da cerimônia, mas o comunicado afirma que os arranjos estão "de acordo com os desejos" da família de Thatcher.

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O palácio de Buckingham informou que a rainha Elizabeth ficou triste ao saber da notícia e que a monarca enviará uma mensagem de condolências privada para a família de Thatcher.

O primeiro-ministro David Cameron interrompeu uma viagem à Espanha e à França após saber da notícia. Downing Street (a residência oficial dos premiês britânicos) informou que a rainha Elizabeth II autorizou a realização do funeral cerimonial, um passo antes de um funeral de Estado, que será realizado na Catedral de Sta Paul, na capital britânica.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que Thatcher foi uma "grande mulher de Estado" que teve um papel ativo na expansão da União Europeia (UE) após a queda do comunismo. Segundo ele, Thatcher será lembrada por sua contribuição e reservas ao projeto (do bloco)", declarou ele aos jornalistas, acrescentando que ficou "profundamente triste" com a notícia.

Barroso também elogiou o papel da ex-premiê na expansão da UE ao incluir países do antigo bloco oriental, depois da queda do comunismo. Dez países desse antigo bloco, dentre eles Polônia, República Checa, Hungria e Letônia, passaram a integrar a UE em 2004.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou um comunicado no qual diz que "com a morte da baronesa Margaret Thatcher, o mundo perdeu uma das maiores defensoras da liberdade e a América perdeu uma verdadeira amiga. Como a filha de um comerciante que se tornou a primeira premiê mulher do Reino Unido, ela é um exemplo para nossas filhas de que não há telhado de vidro que não possa ser quebrado", afirmou ele.

"Como primeira-ministra, ela ajudou a restaurar a confiança e o orgulho que sempre foi a marca registrada do Reino Unido. E como apoiadora de nossa aliança transatlântica, ela sabia que com a força e a resolução poderíamos vencer a guerra fria e ampliar a promessa de liberdade."

O ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, também comentou a morte da ex-primeira-ministra britânica, afirmando que ela foi "uma grande política" que ficará na história. "Margaret Thatcher foi uma grande política e uma pessoa brilhante. Ela vai ficar em nossa memória e na história", disse ele, que venceu o prêmio Nobel da Paz, e que manteve frequentes reuniões com Thatcher no final da Guerra Fria, informou a agência de notícias Interfax. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, morreu nesta segunda-feira aos 87 anos após sofrer um derrame, informou seu porta-voz, o lorde Tim Bell. Segundo o porta-voz, Thatcher, que foi apelidada de "dama de ferro" pelos soviéticos, em razão de seu estilo autoritário, morreu em paz.

Margaret Thatcher nasceu em 1925, em Grantham, uma pequena cidade no leste da Inglaterra, filha de pais metodistas que administravam uma pequena mercearia. Batizada Margaret Roberts, herdou o sobrenome com que ficou famosa na política mundial ao casar-se com o empresário Denis Thatcher, aos 26 anos, em 1951. As raízes conservadoras da carreira política daquela que se tornou a primeira mulher a governar uma democracia entre as grandes economias do Ocidente, reeleita para três mandatos sucessivos como primeira-ministra do Reino Unido, podem ser encontradas nos seus anos de universitária, em Oxford.

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Foi durante a faculdade de Química que Margaret começou a colocar as ideias conservadoras trazidas de casa - seu pai, Alfred Roberts, era um conselheiro político local em Grantham - em prática, ao ser eleita para presidir a Associação dos Estudantes Conservadores de Oxford. E assim a jovem Margaret teve seus primeiros contatos com muitos políticos conhecidos e fez com que seu partido soubesse de sua existência, justamente no momento em que os conservadores enfrentavam sua maior derrota para os trabalhistas, nas eleições de 1945.

O fato é que foram necessários apenas cinco anos para que ela se tornasse nacionalmente conhecida na Inglaterra, ao disputar a vaga dos trabalhistas em Dartford pelo Partido Conservador, em 1950. Margaret foi a mais jovem candidata mulher daquelas eleições gerais no país, com apenas 25 anos. Ela perdeu a vaga naquele ano e no ano seguinte, mas a campanha eleitoral a fisgou.

Margaret Thatcher só foi eleita pela primeira vez para o Parlamento em 1959 como representante de Finchley, um condado ao norte de Londres. Ela só ocupou seu primeiro posto de maior evidência no governo, entretanto, quando os conservadores retornaram ao poder, em 1970, com o premiê Edward Heath, em cujo governo Thatcher serviu como ministra de Educação. O cargo lhe rendeu anos difíceis e os primeiros de uma sucessão de desafios que lhe renderia o famoso título de "dama de ferro".

Primeiro mandato

Em 1979, quando Thatcher assumiu o cargo de primeira-ministra, a economia britânica fraquejava. Ela adotou o Monetarismo de Milton Friedman, da escola de Chicago, como política econômica, ao mesmo tempo em que removia subsídios e regulações do Estado na economia. Como consequência, o país enfrentou uma quebradeira de empresas ineficientes, uma disparada no desemprego e a escalada da inflação. Nesse ambiente, Thatcher elevou impostos e reduziu a oferta de moeda para conter a inflação, deixando para trás as políticas de estímulo monetário do pós-guerra e colecionando críticas de 364 economistas renomados reunidas num manifesto.

Com o colapso de sua popularidade - apenas 23% em dezembro de 1980 -, a primeira-ministra britânica recebeu uma ajuda da invasão argentina, em 1982, às Ilhas Falkland, conhecidas como Malvinas na Argentina. Ao decidir defender a soberania britânica sobre as ilhas, Thatcher viu sua popularidade se beneficiar do fervor patriótico gerado pela disputa e pela vitória das forças britânicas. Nas eleições gerais de 1983, o Partido Conservador liderado por Thatcher venceu por grande maioria e confirmou o segundo mandato da primeira-ministra.

Foi neste segundo período no poder que a conservadora levou adiante uma série de iniciativas que ficou conhecida como Thatcherismo: a privatização da maioria das indústrias administradas pelo governo, incluindo os serviços de abastecimento de água, eletricidade e ferrovias, todos vendidos para a iniciativa privada, além da redução de gastos com serviços sociais. Ela também enfrentou os sindicatos, aprovando leis concebidas para coibir as greves que assolavam o país. Suas iniciativas geraram um dos eventos mais críticos de seu governo: a greve dos mineradores, em 1984, que protestavam contra o fechamento de minas que não eram lucrativas. Thatcher mobilizou os britânicos de forma a pressionar os mineiros e forçá-los a voltar ao trabalho sem qualquer concessão.

A forte oposição da primeira-ministra britânica ao comunismo da União Soviética - que ela apresentava como um demônio que deveria ser combatido - lhe rendeu o título de "Dama de ferro", atribuído pela imprensa soviética e logo adotado pelo Ocidente. Essa posição, alinhada com Reagan, foi alvo de críticas mundo afora por sustentar a Guerra Fria até a chegada de Mikhail Gorbachev ao poder.

A queda

Seus últimos anos no governo do Reino Unido foram novamente marcados por baixíssima popularidade e sucessivas pesquisas que mostravam os trabalhistas à frente dos conservadores numa potencial eleição. Foi das próprias fileiras de seu partido, entretanto, que Thatcher recebeu o golpe final: insatisfeito com a posição radicalmente contrária da primeira-ministra à entrada da Inglaterra na zona do euro, seu vice e último membro remanescente de seu gabinete de 1979, Geoffrey Howe, renunciou em 1º de novembro de 1990. Duas semanas depois, seu discurso repleto de críticas à Thatcher no Parlamento alimentou a reação dos conservadores.

Após sofrer diversos pequenos derrames em 2002, ela anunciou que, por recomendação médica, iria se retirar da vida pública. A deterioração de sua saúde ao longo dos anos seguintes culminou com um colapso durante um jantar na Câmara dos Lordes, em março de 2008. Após o episódio, sua filha Carol afirmou que a demência de sua mãe ficou explícita quando Thatcher confundiu a guerra das Malvinas com a guerra da Iugoslávia. Desde então, a ex-primeira-ministra deixou de comparecer a compromissos públicos alegando problemas de saúde, como a festa de seus 85 anos em Downing Street, a convite do premiê David Cameron, e o casamento do príncipe William com Kate Middleton, em abril de 2011.

No início de 2012, Thatcher não compareceu a um jantar oferecido pela rainha Elizabeth II aos ex-primeiros-ministros do Reino Unido. Em dezembro, pouco antes do Natal, a Dama de Ferro passou por uma cirurgia para remover um crescimento na bexiga, detectado após a ex-primeira-dama sentir desconforto. A operação, segundo seu conselheiro de longa data, Tim Bell, foi "completamente satisfatória". (Equipe AE)

 A ex-primeira-ministra Margaret Thatcher, que permaneceu no cargo entre 1979 e 1990, morreu nesta segunda-feira aos 87 anos após sofrer um derrame, informou seu porta-voz. Apelidada de "dama de ferro" pelos soviéticos, em razão de seu estilo autoritário, a primeira mulher a ocupar o cargo de premiê no Reino Unido sofria e mal de Alzheimer havia alguns anos e não falava em público desde 2002, quando sofreu uma série de pequenos derrames.

Seus três mandatos consecutivos, que totalizaram 11 anos no poder, fizeram dela uma das principais figuras da política mundial do século 20 e, embora estivesse afastada da vida pública, sua doutrina conservadora, o "thatcherismo" continua a ter influência política ainda hoje. (Priscila Arone)

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A rainha Elizabeth II recebeu dos contribuintes britânicos este ano 5 milhões de libras a mais do que em 2012 para passar os próximos 12 meses, informa o Palácio de Buckingham.

O repasse anual à rainha para o ano financeiro 2013/14, efetuado ontem, totalizou 36,1 milhões de libras. A quantia equivale a 111 milhões de reais.

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No ano passado, a monarca recebeu dos contribuintes britânicos 31 milhões de libras para suas despesas com eventos oficiais, funcionários e manutenção dos palácios. No Reino Unido, o ano financeiro vai de 1º de abril a 31 de março. As informações são da Associated Press.

O governo britânico prometeu nesta quarta-feira não desistir de sua luta para deportar o clérigo radical muçulmano Abu Qatada para a Jordânia, após perder o recurso que pedia sua expulsão do país.

Os advogados do Ministério do Interior, comandado por Theresa May, haviam apelado de uma decisão da Comissão Especial de Apelação de Imigração (SIAC, na sigla em inglês) em novembro, que permitiu que o jordaniano permanecesse no Reino Unido, mas o pedido foi recusado.

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O Reino Unido quer deportar Abu Qatada para a Jordânia, onde foi condenado à revelia por planejar atos terroristas em 1999 e 2000. Sucessivos governos britânicos têm tentado, desde 2001, retirar Abu Qatada, cujo verdadeiro nome é Omar Mahmoud Mohammed Othman, do país.

Na decisão publicada na internet nesta quarta-feira, os três juízes do tribunal de apelações reconhecem que o governo acredita que Abu Qatada é um "terrorista de risco excepcionalmente alto", mas disseram que o governo não havia provado que há falhas legais na decisão do SIAC, que concluiu que havia risco real de que provas obtidas por meio de tortura fossem usadas em seu julgamento por terrorismo na Jordânia.

"Estamos satisfeitos com o fato de o SIAC não ter cometido qualquer erro legal. Este recurso deve ser julgado improcedente", diz a decisão.

O Home Office, o Ministério de Relações britânico disse que vai estudar a decisão, nas indicou que vai apelar novamente, estendo a batalha jurídica para expulsar o clérigo, que já dura mais de dez anos.

"Este não é o fim da linha. O governo permanece determinado a deportar Abu Qatada", disse o Home Office em sua página no Twitter. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os bancos do Reino Unido precisam de 25 bilhões de libras (US$ 37,92 bilhões) em capital extra até o fim do ano para começar a cobrir um déficit de capital no setor superior a 50 bilhões de libras, afirmou nesta quarta-feira o Comitê de Política Financeira do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

O comitê, que monitora o sistema financeiro britânico e a economia de forma geral, defendeu que o objetivo imediato dos bancos seja reter pelo menos 7% em capital em relação aos ativos ponderados pelo risco até o fim de 2013, após três anos de ajustes para possíveis perdas com empréstimos inadimplentes, maiores riscos e os custos de condutas indevidas no passado.

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Segundo o comitê, alguns bancos do país já excedem a meta, mas o rombo no setor era de 25 bilhões de libras no final de 2012.

Conhecido como FPC, o comitê, criado no ano passado como parte de uma revisão da regulação bancária do Reino Unido, não pode mencionar bancos individuais ao avaliar o setor financeiro. O anúncio de hoje está sendo acompanhado de perto por bancos e investidores, já que algumas instituições poderão ser forçadas a emitir novas ações ou intensificar os planos de venda de ativos.

O FPC também informou que foi identificado um déficit em potencial de mais de 50 bilhões de libras nos maiores bancos do país. Este valor é composto de 30 bilhões em possíveis perdas com empréstimos inadimplentes, 10 bilhões de libras em despesas extras por comportamento indevido - como o reembolso de clientes que compraram produtos de seguro falhos - e cerca de 12 bilhões para cobrir despesas adicionais relacionadas com o maior risco dos ativos.

Analistas estimam que o Royal Bank of Scotland, no qual o governo britânico tem participação de 81%, apresenta o maior déficit de todos. Como parte de um grande plano de reestruturação, o RBS está vendendo ativos e reduzindo certos negócios e, além disso, planeja listar 25% de sua subsidiária americana, o RBS Citizens Financial Group, até 2015.

No futuro, os bancos britânicos estarão sujeitos a testes de estresse periódicos, de acordo com o comitê. As informações são da Dow Jones.

As vendas no varejo do Reino Unido se recuperaram no mês de fevereiro com alta de 2,6% na comparação com igual mês do ano passado e expansão de 2,1% ante janeiro. Os avanços anual e mensal foram os maiores desde março de 2012. Os dados ficaram acima das previsões de economistas, que esperavam aumento mensal de 0,6% e crescimento de 0,8% no ano.

Uma autoridade do Escritório Nacional de Estatísticas disse que o dado mostrou de forma clara que as nevascas atingiram a atividade do varejo em janeiro, que depois se recuperou em fevereiro. As vendas em lojas de alimentos tiveram alta de 0,8% no mês, após a queda de 1,2% em janeiro.

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Em uma base subjacente, no entanto, o setor de varejo está se contraindo, ainda que marginalmente. O volume de vendas do varejo nos três meses até fevereiro caiu 0,2% sobre os três meses anteriores. As informações são da Dow Jones e da Market News International.

Um autorretrato do pintor holandês Rembrandt, até então considerado como tendo sindo pintado por um aludo do mestre, foi autenticado e avaliado em 20 milhões de libras (23,3 milhões de euros), anunciou nesta segunda-feira fundação britânica The National Trust.

Esta fundação, cuja função é preservar os locais e obras de interesse público no Reino Unido, recebeu em 2010 o quadro, doado pela viúva de um colecionador de arte britânico.

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O especialista holandês Ernst van de Wetering, especialista de renome mundial da obra de Rembrandt, autenticou este autorretrato realizado e assinado pelo pintor aos 29 anos e datado de 1635, indicou a fundação.

Em 1968, um outro especialista da obra do mestre, Horst Gerson, sugeriu que esta pintura poderia ter sido assinada por um dos alunos de Rembrandt. No mesmo ano, o projeto de pesquisa sobre Rembrandt (the Rembrandt Research Project) também estudou o quadro e chegou a mesma conclusão.

"Durante os últimos 45 anos, adquirimos mais conhecimento sobre os auto-retratos de Rembrandt e as variações de seu estilo", declarou Ernst van de Wetering, atual presidente do projete de pesquisa sobre Rembrandt.

"Rembrandt foi um dos maiores artistas da era de ouro holandesa. Ele produziu um número considerável de autorretratos durante toda a sua carreira" e "este retrato é uma das obras mais importantes e constitui o único Rembrandt da coleção do National Trust, que conta com 13.500 quadros", comemorou David Taylor, o conservador das obras do National Trust.

Embora avaliada em 20 milhões de libras, a pintura nunca será vendida, indicou a fundação que possui a obra em nome da nação.

O quadro, que pertenceu a vários príncipes do Liechtenstein, está desde 2010 exposto na abadia de Buckland em Devon (sudoeste da Inglaterra), a antiga residência do explorador Francis Brake. Deverá permanecer por ao menos mais oito meses antes de ser limpa e analisada de maneira mais aprofundada. Este exame incluirá radiografias, uma análise de pigmentos da pintura e testes com infravermelho.

Na próxima terça-feira (19), às 20h30, a Faculdade Damas, no Recife, será palco de uma palestra com o professor britânico Andy Salmon. O educador é diretor da Faculdade de Artes, Direito e Ciências Sociais (Faculty of Arts, Law & Social Sciences) da Anglia Ruskin University, no Reino Unido.

O objetivo do evento é trabalhar o tema “Experiência Criativa de Cambridge: pesquisas, vocação e empregabilidade nas Relações Internacionais”. A ação é aberta ao público e tem a organização da coordenação do curso de Relações Internacionais da Faculdade Damas, com o apoio do Consulado-Geral do Reino Unido e da entidade de intercâmbios Study Abroad UK.

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De acordo com a instituição de ensino, a palestra será ministrada em inglês. Outras informações sobre o encontro podem ser obtidas pelo telefone (81) 3426-5026. A Faculdade Damas fica na Avenida Rui Barbosa, 1426, no bairro das Graças. 







A França e o Reino Unido podem, em breve, fornecer armas para a oposição síria, mesmo se o embargo de armas da União Europeia (UE) não for levantado, declarou nesta quinta-feira o ministro de Relações Exteriores francês, Laurent Fabius.

O ministro declarou à rádio France Info que a França vai pedir o levantamento do embargo e afirmou que "precisamos agir rapidamente", na medida em que a situação dos refugiados sírios torna-se "dramática".

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Mas caso isso não aconteça, Fabius lembrou que "a França é um país soberano" e que pode decidir fornecer as armas por conta própria.

"Não podemos aceitar que haja tal desequilíbrio. Por um lado, Irã e Rússia fornecem armas para o governo de Bashar Assad e, do outro, os rebeldes não podem se defender", afirmou ele.

As declarações de Fabius ecoam a opinião do primeiro-ministro britânico. David Cameron insinuou na terça-feira que o Reino Unido poderia ignorar o embargo de armas caso seus parceiros da UE não chegassem a um acordo sobre a necessidade de enviar armas para os rebeldes sírios.

"Levantar o embargo é uma das últimas maneiras de mudar a situação num nível político", afirmou Fabius.

França e Reino Unido vão pedir que a UE se reúna antes do final de março para discutir a questão, antes do inicialmente previsto.

Refugiados

A agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) informou que os número de refugiados sírios subiu mais de 10% em apenas uma semana. Na semana passada, a agência informara que a quantidade de refugiados sírios na Jordânia, Líbano, Iraque, Turquia, Egito e norte da África havia chegado a 1 milhão.

Mas a porta-voz da agência Reem Alsalem informou nesta quinta-feira que 121 mil novos refugiados se registram desde o comunicado anterior.

Ela disse que os sírios estão fugindo de seu país "num ritmo mais rápido do que poderia ser antecipado". Alsalem afirmou que cerca de 2 mil pessoas deixavam a Síria por dia em dezembro, número que chega a 8 mil atualmente. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A rainha Elizabeth da Inglaterra, que se recupera após uma breve hospitalização, desistiu de participar nesta segunda-feira de uma cerimônia religiosa na Abadia de Westminster, em Londres, por ocasião do dia da Commonwealth, anunciou o Palácio de Buckingham em um comunicado.

"A rainha lamenta não poder assistir hoje à cerimônia de lembrança na abadia de Westminster, por seguir se recuperando após sua recente doença", anunciou o palácio, informando, no entanto, que a rainha participará durante a noite de uma recepção organizada no âmbito do mesmo evento.

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Conhecida por sua saúde de ferro e energia, a rainha, de 86 anos, foi internada no dia 3 de março "por precaução" devido a "sintomas de gastroenterite", havia indicado o Palácio de Buckingham.

Ela recebeu alta no dia seguinte e seguiu para casa, onde continua se recuperando.

Esta foi a primeira hospitalização de Elizabeth II desde 2003, quando passou por uma cirurgia no joelho.

Um tribunal no Reino Unido deu ganho de causa à Apple numa disputa de patentes com a Samsung no país, segundo a agência Reuters. Durante o processo, a Apple foi acusada de ter usado tecnologia patenteada da empresa sul-coreana.

A corte britânica julgou inválidas três acusações de uso ilegal de patentes feitas pela Samsung. Em comunicado, a Samsung disse que vai avaliar o veredicto antes de decidir se vai recorrer da decisão. As informações são da Dow Jones.

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As vendas no varejo do Reino Unido subiram 2,7% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, no conceito mesmas lojas, que exclui a abertura de novas lojas e outras alterações no espaço de varejo. Excluindo distorções sazonais, fevereiro de 2013 teve o ritmo mais rápido de crescimento nos últimos três anos, informou hoje o British Retail Consortium (BRC). Em janeiro, as vendas cresceram 1,9%.

Os resultados, que vão contra a corrente dos recentes fracos dados da economia britânica, sugerem que os consumidores se aproveitaram do tempo relativamente seco de fevereiro para fazer compras de roupas e artigos de decoração. O BRC, contudo, não tem indicativos para garantir que as vendas no varejo irão continuar a crescer nos próximos meses. As informações são da Dow Jones.

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A rainha Elizabeth II, de 86 anos, saiu dos hospital King Edward VII nesta segunda-feira (4) após ter sido internada no dia anterior com uma gastroenterite (inflamação do trato gastrointestinal que afeta do estômago). Nesta tarde, a monarca saiu do hospital andando, sem a necessidade de ajuda, usando um vestido vermelho.

Inicialmente, fora informado que ela permaneceria no hospital por dois dias. A rainha sentiu-se mal na sexta-feira e recebeu cuidados no castelo de Windsor até domingo, quando foi levada para o hospital, localizado no centro de Londres, como medida de precaução. Todos os seus compromissos para esta semana foram cancelados em razão da doença.

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Trata-se da primeira vez em que a monarca foi hospitalizada em uma década. Funcionários do palácio disseram que, sem contar a gastroenterite, a rainha está bem de saúde. As informações são da Associated Press.

A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, foi hospitalizada neste domingo por causa de uma gastroenterite, informou à AFP uma fonte do palácio de Buckingham, e toda a agenda da soberana de 86 anos para a próxima semana, incluindo uma visita a Roma, foi cancelada.

"A rainha foi internada no hospital Edward VII, em Londres, depois de sofrer os sintomas de uma gastroenterite. Como medida de precaução, todos os compromissos oficiais da semana foram adiados ou cancelados", afirmou a fonte.

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A rainha é conhecida por sua saúde de ferro e sua devoção pelo dever, a ponto de muito raramente cancelar compromissos.

No entanto, Elizabeth II se sentiu indisposta na sexta-feira e, no sábado, teve de cancelar sua participação em uma cerimônia militar na cidade de Swansea em homenagem ao Dia de São David, feriado em Gales.

O banqueiro russo Andrei Borodin pediu asilo ao Reino Unido sob a alegação de que está sendo perseguido pelo Kremlin e pediu à comunidade internacional que interrompa as relações com a Rússia até que o país reforme seus sistema legal.

Em sua primeira entrevista desde que recebeu asilo do Reino Unido em fevereiro, Borodin de 45 anos, conseguiu asilo ao alegar que estava sendo pressionado a vender seus ativos no Banco de Moscou fundado por ele como parte dos ativos apoderados pelo Estado.

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Autoridades Russas fizeram um pedido internacional de prisão para Borodin via Interpol para que ele respondesse por acusações de fraude, as quais ele alegou terem motivação política. As informações são da Dow Jones.

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