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O cenário não era bom para o Santa Cruz. Encarar o Ceará, na Arena Castelão, neste sábado (23), já era complicado, e piorou quando Pipico foi vetado horas antes do jogo. No campo, a Cobra Coral até abriu o placar e viu o goleiro Anderson fazer defesas espetaculares, mas não aguentou a pressão e saiu derrotado por 2 x 1 de virada para o time de Lisca Doido. O Santa, porém, segue com chances de classificação na Copa do Nordeste. Para isso, precisa vencer o Confiança, na última rodada, sábado que vem, no Arruda.

O JOGO

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Após perder boas oportunidades com Augusto e Allan Dias, o Santa Cruz abriu o placar aos 10 minutos com Bruno Ré. Em cobrança de escanteio, o lateral esquerdo zubiu mais do que os zagueiros e mandou no canto esquerdo do goleiro Richard.

Como era de se esperar, o Ceará foi pra cima depois do gol e criou boas chances com Roger. A primeira uma cabeçada a queima roupa que Anderson defendeu. Na segunda, o atacante entrou sozinho, mas desequilibrado, chutou pra fora. O Santa investiu nos contra ataques.

Destaque no primeiro tempo, Anderson começou a segunda etapa já fazendo milagre, pegando outra cabeçada de frente, dessa vez de Ricardo Bueno, que havia entrado no lugar de Roger. Mas, aos 5 minutos, Thiago Carleto, de falta, soltou o pé, a barreira abriu, e o Ceará empatou.

A pressão dos donos da casa aumentou. E mesmo com Anderson fazendo defesas mirabolantes uma atrás da outra, o Santa não aguentou. Aos 40, Ricardo Bueno entrou pela esquerda, deu um drible que deixou Cesinha no chão, e fuzilou para virar a partida.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Nordeste

Local: Arena Castelão

Ceará: Richard, Samuel Xavier, Valdo, Luís Otávio e Thiago Carleto, Fabinho, Juninho, Ricardinho (Wescley) e Felipe Silva, Chico (João Paulo) e Roger (Ricardo Bueno). Técnico: Lisca

Santa Cruz: Anderson; Cesinha, William, João Victor e Bruno Ré; Ítalo Henrique, Diego Lorenzi, Luiz Felipe (Patrick Vieira) e Allan Dias; Augusto (Charles) e Guilherme Queiróz (Elias Carioca). Técnico: Leston Júnior

Gols: Thiago Carleto e Ricardo Bueno (CEA); Bruno Ré (SAN)

Arbitragem: Ricarle Batista (BA)

Assistentes: Carlos Gussen (BA) e Luanderson Lima (BA)

Cartões amarelos: Fabinho (CEA); Guilherme Queiróz, Augusto  e Allan Dias (SAN)

Sucesso na década de 90 ao integrar a banda Dominó, Ricardo Bueno, morreu nesta quinta-feira (16), em São Paulo. Ricardo estava internado no Hospital Municipal Ermelino Matarazzo, Zona Leste, após problemas odontológicos. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o artista faleceu em consequência de uma infecção e abscesso odontogênico. Ricardo Bueno participou da segunda formação do grupo Dominó, em meados de 1990.

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Nove jogos sem vencer, afundado na zona de rebaixamento e vindo de uma derrota doída no clássico da última rodada. Foi assim que o Santa Cruz entrou em campo para encarar o Vila Nova, nesta terça-feira (7), no estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Nesse cenário, ninguém podia esperar que o time pernambucano fosse querer muita coisa. Mas a Cobra Coral foi melhor que o adversário, que ainda luta pelo acesso à primeira divisão. A vitória, porém, não veio. O 1 x 1 não serviu para ninguém. Pior para os tricolores que estão cada vez mais longe de fugir da Série C.

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Primeiro tempo

Pelo menos no início, o Santa Cruz não encontrou um adversário que parecia querer a vitória. Lento e errando muitos passes, os donos da casa deixavam espaços. Aos nove minutos, André Luís recebeu de Wálber na entrada da área, puxou para a perna esquerda e bateu. O goleiro Luís Carlos espalmou para escanteio.

O momento tricolor, porém, é tão ruim, que nem quando o time joga melhor, deixar de tomar gol. Aos 33, escanteio para o Vila Nova e Geovane, sozinho na área, cabeceou forte no canto direito de Julio Cesar para abrir o placar.

Lá na frente o time coral continuava criando chances, mas sem balançar as redes. Na última oportunidade da primeira etapa, bola lançada para dentro da área e Ricardo Bueno mergulhou para acertar de cabeça, mas o goleiro se esticou todo e salvou a pátria.

Empate que não serviu

O Santa voltou melhor, assim como no primeiro tempo, mas foi o Vila quem chegou antes, quando Lourency, aos 10 minutos, entrou na área, puxou pro meio, mas bateu fraco e Julio Cesar pegou no meio do gol. Logo em seguida, Grafite entrou no lugar de André Luis.

Mas foi o outro centroavante que, enfim, marcou para os visitantes. Ricardo Bueno recebeu lançamento milimétrico de Walber, entrou de frente com o goleiro e deu um toque de classe por cobertura para empatar o confronto. 

O jogo cresceu em chances para o dois lados. Aos 28 minutos, Grafite entrou pela direita e cruzou para Bruno Paulo, que não conseguiu alcançar. Aos 41, o Vila apareceu com Lourency de cabeça e quase fica na frente do placar de novo. Só que o empate seguiu até o fim.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro - Série B

Local: Serra Dourada

Vila Nova: Luis Carlos; Maguinho, Alemão, Wesley Matoso e Gastón; Geovane, PH, Alan Mineiro (Marcelinho) e Alípio (Fagner); Wallyson (Jenison) e Lourency. Técnico: Hemerson Maria

Santa Cruz: Julio Cesar; Walber, Guilherme Gatis, Anderson Salles e Yuri; Wellington Cezar, Thiago Primão (Lucas Gomes), João Paulo e André Luis (Grafite); Bruno Paulo e Ricardo Bueno. Técnico: Marcelo Martelotte.

Arbitragem: Emerson de Almeida Ferreira - MG (CBF)

Assistentes: Celso Luiz da Silva (MG) e Marcus Vinicius Gomes (MG)

Gols: Geovane (VIL); Ricardo Bueno (SAN)

Cartões amarelos: Geovane e Marcelinho (VIL); Thiago Primão (SAN)


Em má fase, o Santa Cruz não consegue encontrar as vitórias há oito rodadas. O fim da Série B está próximo e o tricolor precisa vencer ao menos cinco das seis partidas restantes, o que fica difícil quando se considera a crise financeira vivida pelo clube. O atacante Ricardo Bueno divide a culpa pela atual posição coral com técnicos e diretoria, mas reforça o peso desses problemas na cabeça dos jogadores.

"Atrapalha bastante, a gente no início do campeonato falava de acesso pelo grupo que temos. Tivemos uma queda absurda, isso atrapalhou psicologicamente e os problemas do clube que todos sabem. A gente quer vencer, mas às vezes está pensando no segundo gol, ao invés do primeiro", contou.

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Parte da torcida foi às redes sociais cobrar comprometimento do elenco coral, por acreditar que algumas peças estariam fazendo 'corpo mole', e poderia se tratar de uma espécie de greve. Entretanto, Bueno desmente as especulações, afirmando que só após o Brasileiro, os atletas pretendem cobrar o que é devido pela diretoria.

"Nós não tivemos conversas sobre greve, muito menos com diretoria sobre salários, não se fala nisso há muito tempo. Isso é coisa de rede social, no final da partida falei que temos nossos problemas e estamos tristes, com dificuldade. Porém, também falei que vamos continuar trabalhando para tirar o clube dessa situação e depois correr atrás do que é nosso por direito", garantiu o atleta.

A solução que os jogadores encontraram para esquecer as dificuldades foi a união. Ricardo conta que o grupo tem se ajudado e, mesmo incomodado com a situação, segue trabalhando com gana. "Eu não tenho nem previsão de quando vai sair e os jogadores não têm previsão. Até falamos muito nisso durante a competição, mas vimos a situação do clube. Quando ia entrar dinheiro tinha bloqueio, é incrível. Decidimos nos fechar, ajudar uns aos outros, mas resolvemos treinar e jogar e temos nossa culpa nessa real situação. Mas é um problema do clube todo", disse.

Ele lembra que o rebaixamento também é ruim para os atletas. Por isso, acaba motivando também. "Estamos tentando esquecer e trabalhar. É o que Marcelo Martelotte passou e compramos o discurso. É o que aconteceu conosco neste ano. Temos dificuldades particulares, uns mais que os outros, mas será pior ainda se caírmos de divisão. Para o profissional é uma marca negativa, você é desvalorizado, então trabalhamos para que não aconteça", afirmou Ricardo Bueno.

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No último sábado, quando o Santa Cruz foi derrotado, em Florianópolis, pelo Figueirense, a irritação da torcida com o time e os dirigentes corais aumentou. Como é normal com qualquer equipe em má fase, as cobranças não pouparam ninguém, sobretudo nas redes sociais. Muitas, porém, foram direcionadas exclusivamente ao presidente Alírio Moraes.

Segundo vários torcedores, há, neste momento de crise, um distanciamento do mandatário tricolor do clube. No dia 9 de outubro, o atacante Ricardo Bueno já havia comentado o assunto e confirmado a ausência do dirigente nas dependências do Arruda, porém relevou o fato. "O presidente não tem frequentado o vestiário, mas eu vejo como uma situação normal", disse na época.

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Em entrevista ao LeiaJá, Alírio Moraes afirmou que está afastado do dia a dia tricolor por compromissos externos que necessitam de sua presença e que têm a finalidade de captar receitas para a administração. “Venho convivendo com cobranças desde que assumi o clube. Com uma semana já queriam que eu desse conta de outras gestões. Esse tipo de crítica não me atinge, eu sei do meu esforço. Nossa atuação segue um planejamento de gestão”, disse.

Segundo ele, a menor presença não significa descaso. “Talvez eu esteja aparecendo menos porque o tempo é curto. Esperamos uma reação para nos mantermos na Série B. O torcedor raciocina com paixão, eu aceito com humildade, não agrido ninguém pelo fato de ser criticado. Eu continuo frequentando os jogos na tribuna”, garante.

Escassez de receitas

Mesmo com as conquistas de 2016, como a inédita Copa do Nordeste e a cota da Série A, o último ano de gestão de Alírio ainda pena com as dívidas antigas do clube. “Nos últimos 12 meses tivemos mais dificuldades com represamento de divisas. Os credores são impiedosos, são vários bloqueios. Eu luto diariamente por novas fontes de receitas e o passivo tem sido reduzido, os compromissos nas 12ª vara do trabalho têm sido honrados”, conta.

Nesta terça-feira (17), às 19h30, no Arruda, o Santa Cruz enfrenta o Oeste em mais uma batalha na luta contra o rebaixamento. Enquanto a torcida é convocada a ir a campo, empurrar o time, Alírio afirma que deverá se ausentar para mais compromissos. “Hoje (17) estive na Justiça do Trabalho, em reunião com uma emissora de TV e mais tarde devo embarcar para São Paulo, me encontrar com o pessoal da Itaipava. Dependendo disso, ainda devo ir ao Rio de Janeiro para uma reunião na CBF. Todo dia é trabalho”, justifica.

Em um momento no qual a derrota para o América-MG aumentou a distância entre o Santa e o primeiro time fora do Z4, não cabe mais discurso cego em otimismo. Agora são cinco pontos que separam o tricolor e um lugar ao sol, se é possível definir assim a permanência na Série B. É algo que Ricardo Bueno já esteve falando durante o campeonato e reforçou em coletiva nesta segunda-feira (9).

"Não estamos abatidos, e sim preocupados. Eu dizia que se a gente não mudasse alguns comportamentos, não poderíamos vir aqui em entrevista falar de acesso. A situação é essa, não podemos nos enganar. A confiança é total de que a gente vai mudar esse quadro do Santa hoje e não seremos rebaixados. Porém, é preciso levantar a cabeça e trabalhar. Se alguém está desconfiado, temos que puxar para o grupo. Precisamos de todos para sair da zona", afirmou.

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O atacante revelou que o presidente do clube não está presente no atual momento nos vestiários. Algo que já era falado, em off, pelos funcionários do clube. Porém, tratou de deixar claro que essa distância não pode servir de desculpa para os jogadores se eximirem de responsabilidade. 

"O presidente não tem frequentado o vestiário, mas eu vejo como uma situação normal. Não muda para mim, é um apoio de palavra e incentivo. Mas se a gente não entrar e jogar um bom futebol, nada muda. Não uso isso como escora, temos nossa consciência, porém não é fator para alavancar uma arrancada. É a comissão e os jogadores quem tem mais poder de mudar o nosso quadro", disse Bueno.

As críticas dos torcedores estão se tornando recorrentes nas redes sociais e, no próprio Arruda, se via a insatisfação dos tricolores com o elenco. Perguntado sobre como isso afeta o grupo, o centroavante deixou claro que eles são ouvidos, mas apenas no que pode ser construtivo para o time crescer. "Estamos tentando nos blindar o máximo possível para tentar as vitórias, ter uma resposta pelo nosso trabalho. A situação que estava no início é diferente, contudo estamos nessa situação porque todos juntos colocamos o Santa aí. Tudo que vier de bom, de fora, vamos acatar e o que não ajudar, deixamos de fora", garantiu.

Ex-atleta do Figueirense, próximo adversário, Ricardo quer usar o momento do alvinegro, que também é ruim, em favor do Santa. Segundo ele, a pressão por resultados é grande nos dois clubes, mas é o Figueira quem vai sofrer maior pressão por atuar diante dos seus torcedores.

"Vai ser um jogo muito difícil, porém temos muitas coisas para aproveitar lá. É um clube que sempre briga para estar na Série A, de torcida, de pressão. Eles devem estar sendo bem cobrados, conheço bem a torcida que deve cobrar, e podemos tirar isso de positivo para nós. Temos nossa própria pressão, mas é fora de casa e atrapalha mais o Figueirense", contou.

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Pode não se tratar de uma sequência longa, mas os três jogos sem vencer já tiraram o Santa Cruz do G4 da Série B e o colocou na sétima posição com 14 pontos somados. Então, a ordem entre os atletas corais é encarar o jogo contra o Oeste, sábado (1), em São Paulo, como final de campeonato. Assim pensa o centroavante, Ricardo Bueno.

"É reabilitação sim. Estamos fora do G4 e temos que voltar a vencer. Temos que ser agressivos desde o início, porque não tem isso de tradição, o futebol hoje está muito igual. O Oeste está se mantendo na Série B há algum tempo, então precisamos entrar atentos", destacou.

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Tendo finalmente uma semana inteira de trabalho, o treinador Adriano Teixeira já promove algumas alterações na equipe titular, algumas por necessidade, outras por opção técnica. Mas a maior mudança que o comandante tricolor espera, está na atitude.

"Cada um tem sua forma de trabalhar e houve algumas mudanças. Espero que todo mundo tenha assimilado bem direitinho para entrarmos fortes no sábado. O Adriano nos pediu para ter no primeiro tempo, a postura que só aparece no segundo. Contra América-MG fomos apáticos o jogo inteiro, contra o Ceará e o Figueirense só no segundo tempo houve mais atitude. Então nossa chave é começar o jogo com nossa postura agressiva, nos impondo desde o início", comentou o atacante.

Sem poder contar com Léo Lima, Bueno vai precisar da ajuda dos outros meio-campistas do Santa para voltar a balançar as redes. O artilheiro conta que a ausência do armador faz falta, mas não irá mudar a forma de jogar da equipe. "A gente sabe da qualidade dele, é intelignte, experiente, perdemos muito. Temos outras perdas, mas existe um grupo qualificado, com peças que esperam uma oportunidade, então vamos entrar fortes", garantiu.

Sem marcar desde a partida diante do ABC, Ricardo já está contando os dias para voltar a deixar sua marca. Mesmo sem uma meta estabelecida, o centroavante não gosta de passar partidas em branco. "Não tenho metas, mas espero fazer o máximo possível. Faltam 28 rodadas e quero marcar, quando passou uma partida sem fazer gols, fico incomodado", contou.

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No próximo sábado (24), em pleno São João, o Santa Cruz tem um compromisso importante pela Série B. Recebe o Figueirense na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Zona da Mata do Estado, já que o gramado do Arruda passa por reparos. Para enfrentar os catarinenses, o tricolor pode contar com a volta do centroavante Ricardo Bueno que vinha sendo titular, antes de se lesionar. O que é certo, é que a Cobra Coral entra em campo com um forte aliado, o retrospecto no estádio da copa.

Desde a inauguração da Arena, em 2013, o Santa já disputou 10 partidas como mandante. Foram cinco vitórias corais, quatro empates e apenas uma derrota, o que resulta em um aproveitamento superior aos 63%. Se contabilizados também os jogos que fez como visitante, os números permanecem altos, visto que o tricolor costuma se sair bem também diante de Náutico e Sport quando o assunto é jogar em São Lourenço. No ano passado, o tricolor eliminou o Timbu na semifinal do estadual, vencendo na Arena. E na Sul-Americana, despachou o rubro-negro com duas partidas disputadas por lá.

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A mudança de endereço divide opiniões entre os torcedores, mas o elenco coral aprova o período jogando na Arena, principalmente pela chance de dar uma folga ao castigado gramado do Arruda. "Por conta da chuva o gramado ficou desgastado e a gente treina muito nele. Esse período jogando na Arena vai ser bom para recuperar o campo e a gente poder voltar para nossa casa fazer uns resultados legais. No jogo contra o Internacional, tiveram jogadas que não conseguimos fazer por conta das condições", disse o lateral esquerdo Roberto.

E nada melhor que um campo bom para melhorar a atuação que decaiu nas últimas partidas do Tricolor na Série B. "Não tem muito que falar da Arena, é um campo excelente e será bom para nosso time que usa muito da qualidade e que tem a bola no pé. Vamos aproveitar essa oportunidade para vencer", completou.

Para enfrentar o Figueira, o técnico Adriano Teixeira não tem novos desfalques por lesão, ou suspensão e ainda espera Ricardo Bueno que voltou aos treinamentos e pode reaparecer no time titular. Os torcedores corais que forem ao jogo terão mais linhas de ônibus para chegar e uma programação com várias atrações juninas.

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O Santa Cruz segue sem poder contar com cinco atletas do elenco para a partida desta terça-feira (20), diante do América, em Belo Horizonte. Todos estão no departamento médico. O principal desfalque é Ricardo Bueno, que vinha sendo titular, mas que já ficou de fora contra o Internacional, após se contundir na partida anterior, diante do Londrina.

Segundo o médico tricolor Rodrigo Arruda, o quadro de edema no joelho esquerdo do atacante não é grave, mas a decisão mais sensata foi aguardar mais uns dias. "Ele vem evoluindo, mas não liberamos para enfrentar o América. Vamos avaliá-lo diariamente para liberar o mais breve possível", disse.

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Ainda no estaleiro, o zagueiro Anderson Salles está em processo final de recuperação de uma lesão na coxa. O atacante Everton Santos e o meia Léo Costa seguem em tratamento intensivo. "O volante Gino deve está em processo final de recuperação de uma lesão grau 1 na coxa esquerda. Estamos programando a transição dele para essa semana", garante Rodrigo Arruda.

Acabaram as dúvidas quanto ao destino de Ricardo Bueno. Em pronunciamento antes da coletiva do treinador, Constantino Júnior, vice-presidente do Santa Cruz garantiu a permanência do centroavante para o restante da Série B. De fora do empate com o Internacional, Bueno recebeu proposta do Goiás, o atacante segue se recuperando de uma lesão na coxa, mas já escolheu ficar no tricolor.

"O motivo da conversa é para falar sobre a permanência de Ricardo Bueno. Isso tomou uma proporção muito grande, a gente repudia quem disse que o atleta não estava machucado. Ricardo permanece", contou.

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O dirigente falou das dificuldades para segurar Ricardo, mas teve, no projeto da diretoria, a vantagem para convencer o artilheiro de sua permanência. "Ele foi muito correto conosco, queria estar aqui pela força da camisa, ele escolheu. Agora não seria diferente, conversou com todo mundo da diretoria, mostramos a importância do projeto, claro que não podemos concorrer financeiramente com um cotista como o Goiás. Mas ele entendeu o projeto, viu a projeção do trabalho e está totalmente integrado", garantiu Constantino.

Além da negociação com o atacante, o vice-presidente comentou sobre a deficiência na lateral direita. O setor, que hoje conta com Nininho e Gabriel Vallés, voltando de lesão, segue como preocupação a diretoria coral. Questionado sobre um possível acerto com Moacir, ex-Sport, Tininho explicou que não há como concretizar a contratação, por isso segue no mercado em busca de outro atleta.

"Moacir tem contrato com a Luverdense. A gente tem que buscar com muita inteligência e não podemos entrar em leilão. Ele está jogando, se houvesse uma facilidade, poderia existir um negócio. Porém, todos sabem da nossa situação financeira. Continuamos no mercado buscando essa peça", disse Constantino.

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Diante das dificuldades financeiras do Santa Cruz, uma proposta tentadora para aliviar os cofres corais poderia tirar Ricardo Bueno do tricolor do Arruda. Porém, o empresário do jogador não crava a saída do atacante.

Em sua conta no twitter, Marcelo Robalinho confirmou que recebeu uma proposta pelo jogador e que já comunicou ao Santa, mas disse que não há nada certo por enquanto. "O fato de existir proposta para o Ricardo Bueno não significa que ele sairá do Santa Cruz. O atleta gosta do clube e está adaptado", tuitou.

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Contusão no joelho

O veto da partida contra o Internacional de última hora gerou desconfiança de parte da torcida. Muito acreditam que a contusão seria uma justificativa para que Bueno não completasse 7 jogos inviabilizando sua ida para o Goiás.

No entanto, no primeiro tempo diante do Ceará, o jogador realmente se queixou de dores no joelho no primeiro tempo, chegando a ser atendido duas vezes no gramado. 

A sexta-feira (16) começou agitada nos bastidores do Santa Cruz. Vários jornalistas de Pernambuco apontam uma possível negociação do atacante Ricardo Bueno para deixar o clube. Os destinos mais prováveis são Goiás e Chapecoense, porém, caso atue diante do Internacional, o primeiro fica inviável, pois o atleta completará sete partidas na Série B. No treino, realizado em Aldeia, na cidade de Camaragibe, o centroavante ficou de fora das movimentações por conta de dores no joelho e está vetado para a partida do sábado, o que esquentou ainda mais as especulações.

"É um assunto que eu deixo para a diretoria resolver. O Ricardo é um jogador importante, um dos líderes do grupo, mas não é imprescindível", disse o técnico Adriano Teixeira, em entrevista coltiva nesta sexta-feira. 

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O contrato do centroavante com o Santa Cruz vai até o final do ano e prevê multa, o que cai bem na atual situação financeira em que o clube se encontra. De acordo com o JC, o empresário de Ricardo, Marcelo Robalinho, confirmou as propostas e as passou para a diretoria coral, entretanto, não entrou em mais detalhes. Desde que chegou ao Tricolor, Ricardo Bueno foi titular em quatro partidas, tendo entrado em outras duas. O avançado marcou dois gols e vem sendo titular absoluto, tomando a vaga antes ocupada por Pitbull.

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A estreia do atacante Ricardo Bueno no Santa Cruz não poderia ser melhor. Com apenas seis minutos em campo, o jogador, apresentado na última quinta-feira (18), fez de cabeça o gol que decretou a vitória coral no Arruda, por 2 a 1. O camisa 99 revelou que na véspera do jogo disse a pessoas próximas que deixaria a sua marca.

“Na sexta-feira, comentei com o pessoal que trabalha comigo que, mesmo sem estar 100% fisicamente, se eu entrasse no jogo faria um gol. Foi uma brincadeira, claro, mas que bom que deu certo e pude ajudar o Santa Cruz a vencer. Fico muito feliz com a minha estreia e espero que esse seja o primeiro de muitos gols, que eu possa seguir ajudando muito o time a conquistar uma vaga para voltar a Serie A. Vou me doar ao máximo para isso”, contou Ricardo Bueno.

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Já nesta terça-feira (23), o Santa Cruz volta a campo pela Série B. O confronto pela terceira rodada será diante do CRB, em Maceió, às 19h15, no Estádio Rei Pelé. Bueno está à disposição do treinador Vinícius Eutrópio. “Estamos focando na parte física para poder estar 100% o quanto antes, porém, estou pronto para o jogo se o treinador precisar novamente”, disse Bueno.

Com informações da assessoria

Recém chegado, ele nem esperava entrar em campo. Ricardo Bueno estava há um bom tempo parado e precisava, segundo ele, de um tempo treinando fisicamente para igualar a condição dos demais atletas do elenco. Mas a necessidade apareceu. Com o cansaço de Pitbull, o camisa 99 foi acionado nos últimos minutos do jogo e não decepcionou. Em um belo cruzamento do agora capitão Tiago Costa, ele subiu e testou firme sem chance para o goleiro do Guarani, garantindo a vitória do tricolor no Arruda.

"Foi em cima da hora. Conversamos com a comissão e devido à saída de alguns jogadores e outros machucados houve esse pedido. Estava há 30 dias parados e minha preocupação era quanto tempo eu ia aguentar, mas o Vinícius conseguiu dozar e deu certo", contou Bueno.

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Sem egoísmo, o herói da noite fez questão de dividir os méritos do seu gol com o lateral Tiago Costa. "Se ele erra um pouco a bola vai pro zagueiro ou passa por cima de mim. Acho que a divisão correta é 50% a 50%", afirmou o atacante.

Bom começo para tirar a desconfiança da torcida

Se o futebol apresentado não foi dos melhores, o resultado serviu para deixar o Santa entre os primeiros da série B, o que na opinião de Ricardo Bueno, é muito importante. "O inicio do campeonato é a parte mais díficil, quando o time tá se conhecendo e se encaixando ainda. Mas o bom começo mostra que vamos brigar em cima", profetizou.

Ainda com pouco tempo de Santa, Bueno se mostrou informado sobre a situação do clube e entendeu o baixo público e os apupos por parte da torcida. "A torcida está um pouco machucada em desconfiada devido ao ano passado. Mas vou me dedicar ao máximo para fazer os gols dar alegrias aos torcedores", prometeu o candidato a novo ídolo coral.

Faziam 12 anos que Santa e Guarani não se enfrentavam. Os dois clubes passaram por momentos difíceis em sua recente história. Mas não foi um reencontro de gala. Com um futebol de pouca criatividade, principalmente no primeiro tempo, o tricolor criou poucas chances claras, mas aproveitou duas que teve e saiu de campo com a segunda vitória no campeonato. 

Começo frenético, golaço e "banho maria"

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A velocidade com que o Santa começou o jogo deu a ilusão de que o tricolor atropelaria o Guarani no primeiro tempo. Contra uma defesa ainda dormindo, a cobra coral aproveitou para abrir o placar logo aos 4 em uma linda jogada. Nininho cobrou um lateral para André Luis. O jovem atacante deu lindo passe de calcanhar de volta para o lateral, que deu passe dentro da área para Pitbull chegar batendo e fuzilar o goleiro Leandro Santos.

Lento, o Guarani ainda tentou responder aos 9. Duas saídas erradas do Santa terminaram com um cruzamento perigoso de Lenon para Claudinho. Mas o camisa 8 do Bugre acabou batendo em cima de Julio Cesar.

Depois do começo movimentado, o jogo ficou em um ritmo de treino, com uma disputa acirrada no meio de campo, sem que a bola chegasse com perigo aos goleiros das duas equipes. Foi só aos 36 que o tricolor incomodou de novo. André Luis, recebeu bom passe de Everton Santos, matou no peito e deu passe achando David dentro da grande área. O volante coral bateu por cima do travessão.

Aos 43 foi o Guarani que teve boa chance. Em boa trama pelo lado esquerdo, Claudinho deu passe para Juninho, que dominou, ajeitou e bateu com perigo, raspando a trave de Julio Cesar.

Quase que o Santa ampliava aos 45. Pitbull recebeu de Tiago Costa, ganhou duas travadas de defensores do Guarani e partiu em velocidade até o goleiro Leandro Santos. Mas ele bateu fraco, nas mãos do goleiro adversário. Depois, caiu no chão reclamando de dores. O artilheiro da primeira etapa saiu de campo mancando.

Recuo excessivo e gol salvador de estreante

O segundo tempo começou no mesmo ritmo do final do primeiro. Lento e sem grandes oportunidades. A primeira chance só apareceu aos 15, quando Juninho soltou um petardo de fora da área obrigando Julio Cesar a fazer boa defesa.

Com o Santa atrás da linha do meio campo, só esperando o Guarani para jogar nos contra ataques, o jogo ficou monótono. O time de Campinas até que conseguiu ficar com a bola a maior parte do tempo, mas pouco ameaçou o goleiro coral.

Sem muitas opções, Eutrópio acionou Roberto como meia pela esquerda. O lateral de origem até conseguiu criar uma boa oportunidade aos 30, quando limpou do lateral Lenon e bateu forte de perna direita, raspando a trave. Logo depois foi a vez de Primão girar em cima da marcação e dar bela cavadinha para Everton Santos dentro da área, mas pressionado pela zaga ele bateu fraco.

Aos 34, a falta de iniciativa do Santa foi castigada por um gol de empate. Em uma bola lançada para o ataque, Caíque conseguiu desviar de cabeça e deixar Eliandro livre dentro da área. O camisa 9 entrou na área, trombou com Julio Cesar e conseguiu empurrar para dentro, deixando tudo igual no Arruda.

Se o primeiro gol do Santa saiu de uma jogada bem trabalhada, o segundo veio com uma boa dose de sorte. Tiago Costa recebeu pela esquerda e tentou dar um drible da vaca em Caíque. Ele errou, mas o jogador do Guarani entregou de volta nos pés do lateral do Santa. Aproveitando bem, o camisa 88 cruzou na cabeça do estreante Ricardo Bueno testar firme para dentro.

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CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B - 2ª RODADA

SANTA CRUZ: Julio Cesar, Nininho, A Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; Elicarlos, David, André Luís (Roberto), Barbio (Thiago Primão) e É Santos; Pitbull (Ricardo Bueno). Técnico: Vinícius Eutrópio

GUARANI: Leandro Santos, Lenon, Jussani, Genilson e Eron (Bruno Souza); Evandro, Auremir e Juninho (Caíque); Claudinho (Edinho), Bruno Nazário e Eliandro. Técnico: Vadão

Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS)

Assistentes: Elio Nepomuceno de Andrade Junior e Jose Eduardo Calza (ambos do RS)

Cartões amarelos: Auremir, Lenon (G); André Luis (SC)

Público: 6.090

Renda: R$ 52.870

Em cima da hora, o Santa Cruz conseguiu regularizar os dois recém-contratados para a Série B. Nesta sexta-feira (19), Kelvy e Ricardo Bueno tiveram os nomes publicados no Boletim Informativo Diário da CBF e já podem estrear na partida contra o Guarani, sábado (20), no Arruda. Em entrevista cedida pela assessoria, o gerente administrativo do Santa, Marcelo Adelino, explica as mudanças para a inscrição de jogadores na segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

"A partir de agora, cada clube pode inscrever até 40 jogadores, tendo a possibilidade de alterar 10 destes. O prazo para registrar os atletas no BID da Confederação Brasileira de Futebol é até a 20ª rodada da Série B, o que será entre 18 e 20 de setembro", contou Adelino. Para o Santa Cruz, a regularização dos contratados vem em boa hora visto que o técnico Vinícius Eutrópio perdeu Pereira e Thomás como opções pois ambos estão deixando o clube.

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O Santa Cruz oficializou, na tarde desta terça-feira (16), a contratação do centroavante Ricardo Bueno, segundo reforço do tricolor pernambucano para a Série B desse ano (o primeiro foi o atacante Kelvy). O contrato do atleta vai até o final do brasileiro. Segundo a assessoria do clube, o jogador desembarcou ontem no Recife vai iniciar os trabalhos com o grupo imadiatamente.

Já regularizado, Bueno deve disputar posição com Halef Pitbull, Julio Sheik e Facundo Parra. Ele chega com o aval do técnico Vinícius Eutrópio, com quem trabalhou no Figueirense, entre 2013 e 2014. Esse ano, ele disputou o campeonato paulista pelo São Bento e marcou cinco gols em 12 partidas. A equipe terminou a competição na 12ª colocação. No currículo, o atacante ainda tem passagens pelo Palmeiras, Atlético Mineiro, Nordsjaelland da Dinamarca e Seongnam da Coreia.

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