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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-presidente do Santa Cruz Alírio Moraes por crime contra a ordem tributária. Segundo a denúncia, o empresário, quando presidia o clube em 2017, omitiu tributos e prestou declarações falsas à Receita Federal sobre o não recolhimento de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). A denúncia foi subscrita pela procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes. O caso é de titularidade do 15º Ofício da Procuradoria da República em Pernambuco.

A denúncia aponta que, nos meses de setembro a dezembro de 2017, a pessoa jurídica Santa Cruz Futebol Clube reteve imposto de renda sobre rendimentos do trabalho assalariado, no valor de R$ 169,5 mil. A quantia deveria ter sido recolhida aos cofres públicos.

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Durante a investigação, Alírio Moraes declarou às autoridades que não havia imposto retido (IRRF) a recolher, pois os respectivos campos das Declarações de Débitos e Créditos (DCTFs) estavam preenchidos somente com zeros, com exceção do mês de outubro, que estava preenchido com a quantia de R$ 10.

"O acusado prestou declarações falsas nas DCTFs com a vontade de suprimir o valor do tributo a ser recolhido. Ao agir dessa forma, o denunciado intentava deixar de pagar o tributo devido pelo Santa Cruz Futebol Clube, pois a constituição do crédito tributário, em razão da conduta dele, passou a depender de iniciativa da RFB, circunstância que muitas vezes enseja a decadência do direito de lançar", destaca a procuradora da República na denúncia.

Após a Receita Federal elaborar auto de infração em desfavor do clube e, considerando que não houve a apresentação de impugnação para as cobranças lançadas de ofício, a constituição definitiva dos créditos tributários ocorreu a partir de 27 de julho de 2018, sem que houvesse quitação ou parcelamento junto à RFB.

Na ação penal, o MPF cobra que a Justiça Federal receba a denúncia e condene o ex-presidente do Santa Cruz pela prática de crime contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, I, da Lei nº 8.137/90. Foi pedida, ainda, a fixação da quantia de R$ 169.507,11, monetariamente corrigida e acrescida de juros, como valor mínimo para reparação dos danos causados pelo crime tributário. A pena prevista é de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa.

No próximo dia 5 de dezembro, os sócios corais vão às urnas para escolher o novo presidente que irá comandar o clube nos próximos três anos. Pela situação, Antônio Luiz Neto precisou deixar a disputa por ordem médica e, em seu lugar, Constantino Júnior assumiu a disputa. Atual vice do executivo, o dirigente sequer planejava permanecer na direção no triênio 2018/2019/2020, porém foi convencido pelos membros da Chapa Construindo com a Força da União.

A reportagem do LeiaJá visitou o cartola, mais conhecido por Tininho nas bandas do Arruda, e conversou sobre os planos para o clube, caso seja eleito presidente. Desde os salários atrasados, de jogadores e funcionários, passando pelos famigerados bloqueios judiciais, que tanto complicaram o Santa nos últimos dois anos, até a relação com as torcidas organizadas foi esclarecida por Constantino. Confira a entrevista completa do candidato para nossa equipe:

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Oficializado como candidato à presidência do Santa Cruz, nesta terça-feira (28), Constantino Júnior diz que a cúpula da chapa 'Construindo com a Força da União' já tem definidos os projetos de arrecadação e os investimentos de estrutura para o Arruda e o CT coral. Além de pensar o futebol do tricolor não só para o próximo triênio, mas também em um futuro mais distante. Confira alguns dos pontos abordados por ele em coletiva:

Grafite jogador ou diretor?

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"O Grafite é um cara de extrema importância para o clube. Estivemos conversando com ele, teremos uma resposta em breve e sei que ele vai abraçar o projeto. Ele tem essa capacidade física de jogar em 2018. O atleta já disse que nos quer ajudar. Em breve ele dirá como irá nos ajudar".

Recuperação do Arruda

"Temos uma patrimonial ativa. Profissionais qualificados que se dedicam ao clube. Já temos o cronograma, faltam os recursos. Vamos incentivar projetos de incentivo ao esporte com a lei. Confio muito nessas cabeças e vamos buscar as condições de realizar essas recuperações dentro do clube".

Elenco profissional para 2018

"Não vamos sair prometendo títulos. Vamos brigar de forna responsável, sem desrespeitar orçamento. Buscando pessoas com capacidade para trabalhar de forma inteligente e aguerrida dentro da nossa realidade. É melhor uma folha mais enxuta com tranquilidade para o trabalho. Temos consultoria, agora é sentar e consolidar as situações para ter um projeto mais organizado".

Arrecadação x dívidas

"Temos que buscar parcerias. Vamos criar uma diretoria de transparência que vai entender o projeto. Vamos jogar aberto, ter humildade para pedir ajuda, mas usando essa marca forte que é o clube. Nossos sócios, marca própria, isso vai nos propiciar aumentar as receitas. Não é fácil se programar todo e mudar de última hora por dívida antiga. Não será fácil lidar, mas vamos conseguir".

Programa de sócios

"A gente pode entender o nosso torcedor e oferecer mais. Se você fortalece a equipe com sócios, ele se sente convocado. Vamos ter metas pés no chão para buscar esse sócio. Sei que todos estão feridos, mas vai recuperar esse orgulho fazer o seu papel. Temos que aumentar esse contato para que ele se sinta inserido. Será uma campanha agressiva para conquistar, porém tudo pensado. Temos que entender a lógica de mercado e aplicar o que funciona para nossa realidade".

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Com o fim do mandato de Alírio Moraes, já estão definidas as chapas que irão disputar a presidência do Santa Cruz para o triênio 2018/2019/2020. Três grupos confirmaram presença na corrida, sendo a situação encabeçada por Antônio Luiz Neto, que foi presidente do clube entre 2011 e 2014. O administrador, Albertino dos Anjos, da chapa 'Muda Santa Cruz' e o economista Fábio Melo, do 'Santa Cruz do Povo', serão os candidatos da oposição. A votação será no dia 5 de dezembro.

São cerca de 18 mil associados no tricolor atualmente, porém apenas poderão votar os maiores de 18 anos, em dia com as mensalidades nos últimos 12 meses, e que façam parte dos planos Tri Super, Patrimonial e Fita Azul. A lista de sócios divulgada pelo clube é questionada pelos candidatos de oposição, porém a diretoria atual garante que os registros irregulares serão impedidos de participar do pleito.

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Confira os principais nomes das chapas inscritas para as eleições presidenciais do Santa Cruz:

Chapa da Situação

Presidente: Antônio Luiz Neto*

Vice-presidente: Tonico Araújo

Conselho deliberativo: Alírio Moraes

Comissão Patrimonial: Roberto Freyre

Chapa Santa Cruz do Povo

Presidente: Fábio Melo

Vice-presidente: Gláucio Frazão

Conselho deliberativo: Allan Araújo

Comissão Patrimonial: Florêncio Absalão

Chapa Muda Santa Cruz

Presidente: Albertino dos anjos

Vice-presidente: Joaquim Bezerra

Conselho deliberativo: Bartolomeu Bueno

Comissão Patrimonial: João Carlos Mendonça

* Caso tenha problemas de saúde, a situação, por meio de ofício, pode mudar o presidente durante o mandato.

Presente ao Ministério Público de Pernambuco, para o lançamento da campanha contra o racismo no futebol, na manhã desta terça-feira (31), o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior conversou sobre a situação de bastidores do clube e esclareceu alguns pontos ao LeiaJá. Dentre eles, a presença dos dirigentes no cotidiano do clube, algo que ele afirma ser mal interpretado por parte da imprensa.

"Em nenhum momento a direção chegou no elenco para prometer pagamento. Não adianta, o jogador não quer conversa, ele quer efetividade. Mas estamos junto, sem falsas promessas. Estamos presentes em treinamento, porém eu passei 70 dias afastado por problema de saúde. A gente não fala mais em data, nosso departamento jurídico tem se mobilizado para tentar o desbloqueio de processos antigos. Temos que assumir porque é do Santa Cruz. Quero elogiar o comprometimento dos atletas e estamos juntos para tirar o Santa dessa situação", afirmou.

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Sobre os bloqueios na justiça, Tininho afirma que o dinheiro preso ainda não é o suficiente para cobrir todas obrigações do clube. Por isso, além da briga nos tribunais pela liberação dessas verbas, a diretoria trabalha em outras frentes para conseguir dar conta de tudo. "Ainda não é o suficiente para o total. Santa Cruz teve uma dificuldade de receitas com jogos deficitários, o número de sócios diminuiu e o patrocínio é o mesmo. Acaba que é preciso de uma engenharia financeira. Confio em nosso departamento jurídico e no presidente que já conseguiu em 2015, espero que consigamos mudar o cenário para poder falar de futebol", disse o vice-presidente.

Com a proximidade das eleições presidenciais no clube, existe a preocupação de como fica o grupo para 2018, principalmente em um caso da atual gestão não ter continuidade. Nada que supere a atual preocupação em segurar o Santa na Série B.

"Na condição de jogar a Série B tem uma cota de TV garantida, que no nosso caso acaba sendo bloqueada. O nível da competição, o patamar dos atletas e folha salarial são condizentes. Tem também um pleito eleitoral, e nem todos os atletas ficam para o ano seguinte, é uma prática nossa fazer contratos de um ano. É um processo que já existiu em outros momentos, o que importa nesse momento é focar na manutenção da Série B para que, quem assuma o clube, pegue uma situação melhor", garantiu Constantino.

Questionado sobre as semelhanças com o acesso em 2015, o dirigente lembra que um resultado positivo pode ser o começo de uma boa arrancada. Colocando o Náutico, assim como naquele ano, como o divisor de águas. Ele lembra que a reação naquela temporada começou após uma derrota para o rival no Arruda. 

"Às vezes a diferença é a questão da bola entrar. Temos poucos remanecentes daquele grupo Em 2014 já batemos na trave, mas tivemos o grupo mantido para o ano seguinte e deu liga. Estamos apresentando um bom nível de futebol, mas a bola bate na trave, tem gol legítimo anulado, situações que atrapalham, dando essa diferença. Estamos dando tranquilidade para os atletas conseguirem uma vitória e quem sabe pode ser justamente o divisor de águas no clássico como foi naquele ano", relembrou Tininho.

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No último sábado, quando o Santa Cruz foi derrotado, em Florianópolis, pelo Figueirense, a irritação da torcida com o time e os dirigentes corais aumentou. Como é normal com qualquer equipe em má fase, as cobranças não pouparam ninguém, sobretudo nas redes sociais. Muitas, porém, foram direcionadas exclusivamente ao presidente Alírio Moraes.

Segundo vários torcedores, há, neste momento de crise, um distanciamento do mandatário tricolor do clube. No dia 9 de outubro, o atacante Ricardo Bueno já havia comentado o assunto e confirmado a ausência do dirigente nas dependências do Arruda, porém relevou o fato. "O presidente não tem frequentado o vestiário, mas eu vejo como uma situação normal", disse na época.

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Em entrevista ao LeiaJá, Alírio Moraes afirmou que está afastado do dia a dia tricolor por compromissos externos que necessitam de sua presença e que têm a finalidade de captar receitas para a administração. “Venho convivendo com cobranças desde que assumi o clube. Com uma semana já queriam que eu desse conta de outras gestões. Esse tipo de crítica não me atinge, eu sei do meu esforço. Nossa atuação segue um planejamento de gestão”, disse.

Segundo ele, a menor presença não significa descaso. “Talvez eu esteja aparecendo menos porque o tempo é curto. Esperamos uma reação para nos mantermos na Série B. O torcedor raciocina com paixão, eu aceito com humildade, não agrido ninguém pelo fato de ser criticado. Eu continuo frequentando os jogos na tribuna”, garante.

Escassez de receitas

Mesmo com as conquistas de 2016, como a inédita Copa do Nordeste e a cota da Série A, o último ano de gestão de Alírio ainda pena com as dívidas antigas do clube. “Nos últimos 12 meses tivemos mais dificuldades com represamento de divisas. Os credores são impiedosos, são vários bloqueios. Eu luto diariamente por novas fontes de receitas e o passivo tem sido reduzido, os compromissos nas 12ª vara do trabalho têm sido honrados”, conta.

Nesta terça-feira (17), às 19h30, no Arruda, o Santa Cruz enfrenta o Oeste em mais uma batalha na luta contra o rebaixamento. Enquanto a torcida é convocada a ir a campo, empurrar o time, Alírio afirma que deverá se ausentar para mais compromissos. “Hoje (17) estive na Justiça do Trabalho, em reunião com uma emissora de TV e mais tarde devo embarcar para São Paulo, me encontrar com o pessoal da Itaipava. Dependendo disso, ainda devo ir ao Rio de Janeiro para uma reunião na CBF. Todo dia é trabalho”, justifica.

Na última quinta-feira (10), Alírio Moraes, presidente do Santa Cruz foi até ao Conselho Deliberativo prestar esclarecimentos sobre as dificuldades financeiras que cercam o clube coral. De acordo com Alírio, mesmo com o faturamento das camisas, alguns bloqueios impossibilitaram a regularização dos salários. "Esse clube é muito grande. Para rodar, mês a mês, não é fácil. Existe um faturamento razoável com as camisas. Mas, só para se ter uma ideia, a conta de luz normalmente custa 50 mil reais. O nosso esforço é pessoal e nunca faltou".

O presidente ainda declarou que não está parado, mas segue buscando maneiras de resolver essa situação. Alírio condenou as críticas desrespeitosas e pediu apoio. "O difícil é lidar com injustiça. Não estou aqui para tirar algo. Pelo contrário. Convido a todos para a luta. Precisamos de apoio. Mesmo com esse clima de caos e desespero das redes sociais, não ficamos parados. Estamos buscando outras receitas. aceito críticas, reconheço erros, mas ser conselheiro ou sócio não é só para cobrar. É preciso ter responsabilidade na crítica", disse.

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O Santa Cruz preferiu não seguir o caminho trilhado pelos rivais Náutico e Sport e confirmou, após reunião na tarde desta quinta-feira (13), em Salvador, que participará da Copa do Nordeste 2018. O clube, inclusive, não disputará mais a seletiva e entrará direto na fase de grupos, por conta da desistência do Leão, que rompeu com a Liga do Nordeste. "Ainda vai ser oficializado pela CBF, mas já fomos informados sobre isso", disse o presidente Alírio Moraes.

O mandatário coral também confirmou que a divisão do dinheiro acontecerá através do ranking da CBF. Os quatro melhores colocados irão receber R$ 1 milhão. Além do tricolor pernambucano, Bahia, Vitória e Ceará irão ganhar esse valor. Os oito classificados para as quartas de final embolsam mais R$ 450 mil. Na semifinal: R$ 550 mil. Por fim, o campeão leva R$ 1,5 milhão e o vice, R$ 600 mil.

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O Santa Cruz tinha informado que tomaria a decisão após uma reunião com o Conselho Deliberativo do clube, mas Alírio revelou que, na verdade, ouviu várias pessoas, inclusive torcedores, de forma não oficial. "Eu consultei informalmente nossos dirigentes, incluindo Antonio Luiz Neto e Rodolfo Aguiar, conversei com conselheiros, sócios, torcedores. Fizemos também uma pesquisa nas redes sociais e vimos que todos apoiavam a permanência na Liga. Estou no meu último ano de gestão e não posso tomar uma decisão que comprometa o futuro do clube", contou.

O Sport apresentou oficialmente o meio-campo Thomás, que estava jogando no Santa Cruz, na tarde desta quinta-feira (1). Muito criticado pela torcida tricolor, o atleta falou da troca de camisa, negando que tenha perdido o foco no ex-clube por conta da proposta de jogar na Série A.

"Em todos os anos da minha vida sempre muito focado. Não tive problema com a proposta do Sport, sempre dei o meu melhor. Agradeço muito ao Santa, mas agora é passado. Se precisar, vou suar sangue pelo Sport e dar minha alma aqui", garantiu.

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Promovido aos profissionais do Flamengo em 2011, por Vanderlei Luxemburgo, o meia conta que comemorou a contratação do treinador pelo Leão e espera poder atuar com o professor. "O Luxemburgo foi um grande técnico na minha carreira. Quando soube do negócio, torci pela vinda dele. É um cara com muita experiência, em seleção e Real Madrid. Fiquei feliz com essa contratação. Ainda não tive tempo de conversar com ele, mas foi o cara que me lançou. Já joguei em várias funções e, no que ele precisar, vou estar a disposição", disse.

Amigo do atacante André, Thomás conta da impressão positiva que a estrutura do Sport deixou. Segundo o novo camisa 20 rubro-negro, fica mais fácil focar no trabalho. "Falei com o André que é um amigo pessoal e ele me disse que aqui tinha a estrutura e a paz para trabalhar, além de profissionais qualificados. Quando comprovei vendo foi ainda melhor. Só preciso focar nas quatro linhas mesmo porque fora tenho tudo", comentou.

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O Santa Cruz lançou oficialmente nesta sexta (12) a marca própria de material esportivo que será utilizada pelos jogadores do clube durante os próximos jogos do tricolor no ano de 2017. A expectativa da direção é vender até 60 mil camisas até o final de 2017, o que, segundo o presidente Alírio Moraes, trará uma receita nunca obtida quando o clube tinha relação com fornecedores. As camisas já começam a ser vendidas neste sábado (13), nas duas lojas oficiais do clube, na sede e no Shopping Tacaruna.

Para chegar ao modelo que será implementado a partir de agora, o Santa Cruz estudou o exemplo de outros times que já tem marca própria. "O Paysandu foi o 'case' que tivemos como base. No ano passado, eles venderam cerca de 100 mil camisas e chegaram ao faturamento de R$ 8 milhões, o que deu para saldar dívidas com a justiça e construir o CT deles", afirmou Alírio.

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A empresa escolhida pelo Santa para fabricar as suas camisas foi a cearence Bomache, que já teme experiência no modelo, uma vez que produz os uniformes da marcas Lobo (Paysandu) e Leão 1918 (Fortaleza). Além disso, a indústria é licenciada para fabricar as camisas da Juventus e do PSG no Brasil.

Mas o caso da Penalty ensinou ao Santa, que se preveniu para o caso da empresa cearence não cumprir os prazos. "Temos total liberdade, garantida por contrato, que se a Bomache não nos entregar o que foi acordado, podemos produzir com outras fábricas. Temos quatro opções já prontas para fazer o material com a mesma qualidade caso seja necessário", explicou o diretor de marketing do Santa, Denis Victor.

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FAIXA DE PREÇO

Assim como algumas empresas já fazem, a exemplo da Nike, a Cobra Coral terá três tipos de camisa, sem mudar quase nada visualmente, mas com relevantes diferenças na qualidade do tecido e pequenos detalhes de acabamento. Essa iniciativa visa oferecer vários preços de camisa, para atender às diferentes classes sociais de torcedores do Santa Cruz. 

No uniforme da linha "Profissional", o mesmo que será usado pelos jogadores, a camisa será de Dry Spandex, um tecido mais elástico e que se molda ao corpo. Esse tipo de padrão será vendido por R$ 219, nos modelos masculino e feminino.

O padrão intermediário será a linha "Torcida", que possui desingn igual ao anterior, mas será fabricada com o tecido poliéster microfilamentado, sem a mesma elasticidade, mas ainda de qualidade boa, usada em uniformes de jogo em algumas equipes. O preço é um pouco mais baixo, entre R$ 179 (feminina) e R$ 199 (masculina)   

A linha mais barata será a "Fan", cujo design é similar ao "Profissional", mas tem menos detalhes de acabamento. Além disso, esse modelo será produzido em poliéster básico. Com isso, o preço cai bastante, sendo comercializada por R$ 99.

Um detalhe importante é que todos os modelos serão comercializados dos tamanhos P até 8G, proporcionando conforto para torcedores de todos os tamanhos e pesos. Além disso, haverá um kit infantil, composto por uniforme completo.

LINHA ESPECIAL DE PRODUTOS PARA A LOJA OFICIAL

Quando era abastacido pela Penalty, o Santa Cruz não dispunha de uma linha tão grande vestuário, o que gerava reclamações de alguns torcedores. Com a marca própria, o clube pretende atender a alguns dos anseios. Alguns produtos serão exclusivos da loja oficial do clube, já que não tem grande mercado.

"Haverá uma grande linha de produtos com a marca. Faremos camisas causuais e executivas, como camisas sociais oficiais. Além disso, serão comercializadas os uniformes de comissão técnica e ainda agasalhos. Mas faremos a venda apenas na loja oficial, onde a margem de lucro é maior", explica Denis Victor.

Também estão nos planos algumas camisas especiais. "O Santa poderá fazer camisas históricas, referentes à títulos importantes ou ídolos. A terceira camisa pode ser feita pelos torcedores através de participação nas redes sociais. Isso vem sendo planejado por um grupo de designers, torcedores e colecionadores", revelou Constatino Júnior, vice-presidente e diretor de futebol do Santa.

TESTE BEM SUCEDIDO

Antes de romper com a Penalty, o Santa Cruz chegou a fazer uma camisa de marca própria. Segundo a direção coral, já era um teste de mercado para o lançamento da Cobra Coral. A camisa produzida, na época com a autorização da Penalty, teve seu estoque de 1.000 peças vendidas rapidamente. "Foi um laboratório que fizemos e houve um grande sucesso e aceitação por parte da torcida", disse Alírio Moraes.

Após a divulgação de que o futebol feminino seria desligado, o Santa Cruz explicou em nota, nesta sexta-feira (3), por que o projeto não teve continuidade e revelou que irá buscar na justiça a punição dos responsáveis por utilizar indevidamente o nome do presidente e do clube. No documento, são divulgados detalhes da parceria entre o Tricolor e investidores que estariam por trás da empreitada. Confira a nota de esclarecimento do Santa, na íntegra:

"1. O futebol feminino foi um projeto oferecido por terceiros no segundo semestre de 2015. Ou seja, a iniciativa veio de fora para dentro, não foi desenvolvida organicamente dentro do clube ou pelos profissionais do clube.

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2. Os realizadores do projeto se comprometeram a assumir todos os gastos com a contratação e manutenção de comissão técnica e das atletas. Os valores seriam custeados por patrocinadores que os idealizadores afirmavam ter contactado ou mesmo comprometidos a investir.

3. O clube já mantém parcerias semelhantes, principalmente com o projeto da modalidade de Fut7, gerenciada em nível de excelência e que não causa quaisquer tipos de problema ao clube. Pelo contrário, apresenta resultados expressivos em campo.

4. Com o Fut7 como referência e modelo, o Santa Cruz aceitou absorver o projeto em formato de parceria por saber que, em breve, tornar-se-á compulsório a manutenção dessa categoria por determinação da CBF e Conmebol. Assim, os profissionais teriam a oportunidade de manter contato com a dinâmica e o universo de direitos e deveres que envolvem o futebol feminino.

5. Em troca, o Santa Cruz Futebol Clube assumiria a responsabilidade de garantir o cumprimento da burocracia estabelecida pela Federação Pernambucana de Futebol e CBF, além de providenciar os documentos necessários para facilitar a captação de recursos por parte dos idealizadores.

6. Nas últimas semanas de 2016, após o time ter realizado apenas uma partida (amistoso contra o Náutico, no Arruda), a diretoria do clube acumulou um conjunto de informações dando conta de que o projeto estava sendo gerenciado de maneira inadequada. Na ocasião, o presidente Alírio Moraes aceitou, em caráter extraordinário, aportar recursos para aliviar temporariamente a situação.

7. Semanas depois, foi constatado que nenhuma melhoria havia sido registrada no gerenciamento do projeto, o Santa Cruz resolveu interromper a parceria, desvinculando o projeto e desautorizando o uso de sua marca. Essa decisão foi tomada para evitar que as repetidas falhas fossem atribuídas ao clube, como realmente está ocorrendo.

8. O presidente Alírio Moraes, atacado pessoalmente pelo conteúdo das postagens, foi tomado de surpresa e estranhamento ao ser informado, pelas redes sociais, das precárias condições em que a equipe era mantida.

9. O presidente Alírio Moraes sequer foi apresentado pessoalmente ao treinador da equipe, o senhor Farges Ferraz e nunca teve qualquer contato com sua comissão técnica ou com qualquer jogadora.

10. Todo o relacionamento das atletas se dava com os idealizadores do projeto. O Santa Cruz sequer dispõe de fichas, cadastros ou dados pessoais sobre as jogadoras.

11. O presidente Alírio Moraes não assinou contratos e não autorizou nenhum profissional do clube a assinar contratos com qualquer atleta de futebol feminino.

12. O presidente Alírio Moraes determinou a apuração das responsabilidades com o objetivo de punir os envolvidos/as pelo uso indevido do seu nome e da instituição Santa Cruz Futebol Clube.

13. O presidente Alírio Moraes pretende acionar judicialmente todos aqueles/as que contribuíram para expor e desgastar a imagem do Santa Cruz Futebol Clube."

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A situação financeira do Santa Cruz continua fazendo "vítimas" dentro do clube. Pelo andar da carruagem, o futebol feminino será o próximo prejudicado pela falta de dinheiro no Arruda. De acordo com a diretoria de base, que também é responsável pela modalidade, o presidente ainda não bateu o martelo, mas está próximo de encerrar as atividades no setor.

"Isso é algo que não está com o martelo batido. Alírio ainda não decidiu encerrar o departamento, mas estamos passando por uma grave crise financeira e isso tem pesado. Digo que hoje existe 50% de chances de acontecer o desligamento. Porém, a definição virá nos próximos dias", disse o diretor das categorias de base, Bleno Cruz, ao Portal LeiaJá.

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Tal decisão, caso concretizada, deixa o Tricolor fora do Campeonato Brasileiro, que foi confirmado pela CBF e terá as presenças de Náutico, na Série A2, e  o Sport (Série A1), que acaba de retomar as atividades e sequer tem um elenco montado.

De acordo com o treinador do time feminino coral, Farges Ferraz, que montou o plantel, as atletas estão avisadas. O comandante espera apoio da direção para resolver a situação das jogadoras que vieram de fora do país. "Eu fui avisado por telefone de que o clube não seguirá com o feminino, a gente nem sentou junto para conversar. Foi uma decisão exclusiva do presidente, não de diretoria ou conselho deliberativo desde dezembro que o Alírio Moraes dizia que não queria permanecer com a equipe. Estou tentando auxiliar as meninas como posso, procurando clubes e esperando a diretoria para resolver a situação das atletas de outras nacionalidades", afirmou o técnico.

O certo é que o Santa não irá disputar o Campeonato Pernambucano de Futebol Feminino. E, pelo jeito, o Brasileirão também não, pois não teve o nome confirmado entre os clubes das Séries A1 e A2. "É quase certo que não jogaremos. Mas a extinção do departamento não é algo definitivo, estamos apresentando soluções e buscando investimento. Sem contar que a Lei do Profut obriga o clube a contar com o feminino a partir de 2018. Até o meio de fevereiro teremos uma resposta oficial do presidente. Se dependesse de mim, continuaria, mas se precisar escolher entre a base e o feminino, eu fico com a base", contou Bleno.

Liberado para procurar outras equipes, Farges já tem proposta no exterior para voltar a treinar um time masculino. O treinador tem partida para a Tailandia prevista para março. "Meu irmão trabalha por lá há algum tempo e me apresentou essa proposta, já acertamos os trâmites e faltam poucos detalhes. Gostei de trabalhar com futebol feminino, mas infelizmente aconteceu isso no Santa", lamentou. 

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O atacante Grafite já está no Paraná, onde assinou contrato com seu novo clube, o Atlético-PR. Pelas redes sociais, o ídolo se declarou ao Santa Cruz e agradeceu o apoio da Nação Tricolor. O camisa 23 conta que não saiu como gostaria, mas pretende voltar no futuro. Confira a nota na íntegra:

"Chega ao fim mais uma passagem minha por este clube maravilhoso que mais que jogar por ele, aprendi a gosta de uma maneira muito especial. Como jogador e capitão tive momentos, emoções e sentimentos que jamais pensei sentir novamente. Títulos, vitórias e até derrotas que me deram o prazer de jogar e me doar por ele, mesmo que em alguns momentos não tenha rendido o que se esperava. Sempre fiz com amor e dedicação. Quero agradecer a todos, técnicos, diretores, jogadores e especialmente aos funcionários que são a base do sucesso no cotidiano. Foi um ano e meio de convívio, irmandade e lutas, porque sabemos que no Santa não é fácil. A saída não está sendo do jeito que imaginávamos, porém foi amigável, sem mágoas ou rancor. Em comum acordo com nosso presidente, vi que era melhor eu sair, pois sabemos das dificuldades que o clube vive administrativamente e sei que foi a decisão certa para ambos. A Nação Coral fica meu agradecimento pelo carinho, apoio pelos momentos juntos, as cobranças e o apoio. Um dia voltarei para caminharmos juntos novamente em dias melhores. Obrigado, Santinha".

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O Santa Cruz já pensa em 2017, porém, ainda precisa resolver pendências da atual temporada. Começando pelo elenco, já que ainda existem indefinições sobre quem irá ficar e os que não terão os vínculos estendidos. A direção coral se pronunciou e promete trabalhar para conseguir anunciar os primeiros reforços ainda em dezembro.

"A gente costuma ter um bom número de contratados e um treinador já no meio de dezembro. Estamos trabalhando muito, pesado, mas não podemos prometer datas ainda. Temos que trazer um treinador no perfil da direção e não ir ao que tá mais fácil no mercado. É preciso pensar no todo. Vamos acertar nosso orçamento e buscar peças que se encaixem, dentro de nossa análise de desempenho", disse o vice-presidente, Constantino Júnior.

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Existe uma situação bem mais urgente para o Tricolor poder virar o ano e deixar 2016 para trás. O atraso salarial já soma seis meses para os funcionários e três do elenco profissional. Apesar de afirmar que é tradição da atual gestão honrar com os vencimentos, o dirigente ainda não sabe quando o clube irá quitar seus débitos.

"Eu queria muito poder dar uma previsão, mas está fora da minha alçada. O presidente está trabalhando bastante nesse aspecto, porque a gente sofre muito. Conheço o Alírio e quem faz o clube, isso será resolvido o mais rápido possível", comentou.

Em outros momentos, Constantino afirmou que o clube está buscando um treinador para a próxima temporada. Entretanto, o interino, Adriano Teixeira, parece estar ganhando espaço, mesmo que aos poucos. "É cedo falar de 2017. Adriano é o nosso treinador e tem se credenciado no dia a dia, isso é importante, ele extrai bem o melhor dos atletas e está se preparando ainda mais tecnicamente. O time joga leve, alegre e com disposição, mas é prematuro afirmar agora", destacou o cartola.

Quando se fala em orçamento e dívidas, difícil não imaginar que o ídolo Grafite seja de alto custo para o Santa manter na folha salarial. Porém, o atacante já se prontificou a reduzir os vencimentos e a diretoria também se mostra interessada em permanecer com o camisa 23 no grupo.

 

"O certo é que temos contrato com o Grafite até 2017 e ele irá jogar esse último jogo, é uma chance de ser artilheiro do Brasileiro, algo que sempre é lembrado. O Fred não vai jogar, quem sabe não é o nosso objetivo na partida fazer dele o artilheiro da Série A. Acredito na vontade dele de ficar e nós queremos ele aqui. É um casamento exitoso que esperamos dar sequência", afirmou Constantino Júnior.

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Faltando apenas o jogo com o São Paulo para encerrar a participação do Santa Cruz, na Série A, empolgação é algo que não está rolando no Arruda. A tragédia com o avião que levava a Chapecoense à Medellín-COL mexeu com os jogadores de todo o Brasil, incluindo os pernambucanos. O atacante Grafite, que foi ao enterro do meia Cléber Santana, conta que já não há mais ambiente para um jogo.

"Não existe mais clima para jogar em 2016. Sei que vai ter jogos importantes na rodada e seremos profissionais. Vamos fazer nosso trabalho essa semana e ver se não muda nada. Talvez até lá a motivação esteja melhor. Hoje é difícil. Sou profissional e vou continuar treinando", afirmou.

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Nem todo o elenco está apto para a partida contra o Tricolor Paulista, alguns jogadores precisariam de um aditivo no contrato para participar. Entre os que estão, o camisa 23 fala do seu futuro no clube e não pretende sair após se aposentar em 2017.

"Tive um encontro com Alírio essa semana. Ele não tem ainda a definição para o ano que vem, mas há um interesse para que eu fique. Desde minha chegada, em 2015, não tenho apenas um papel dentro de campo. Tenho um papel importante no dia a dia do clube. Vamos conversar para definir", disse Grafite.

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As coisas começam a se acalmar no Arruda. Após Doriva deixar o comando técnico e Adriano Teixeira assumir a equipe profissional, os funcionários paralisaram as atividades por conta dos salários atrasados que já chegam perto de 5 meses. Nesta sexta-feira (21), o presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, recebeu os servidores no auditório do clube e pediu que se formasse uma comissão, a qual recebeu para uma reunião. Após as conversas, a greve foi encerrada e os trabalhos voltam ao normal.

Na pauta, Alírio prometeu criar um plano de pagamento até a próxima semana. "Fizemos um verdadeiro encontro, de muita emoção e transparência, como é o nosso estilo. Para criar um cenário futuro. Não podemos discutir apenas valores atrasados. Não adianta pagar agora e atrasar depois. Então, essa comissão foi criada de forma permanente", disse o presidente.

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De acordo com o dirigente, a maior parte dos problemas se deve aos seguidos bloqueios de verba sofridos na justiça por conta de débitos antigos, desconhecidos pela atual gestão. Porém, o encontro com os funcionários foi fundamental para deixar isso claro também para quem trabalha no clube. "Por falhas técnicas do passado, esses processos se transformaram em obrigação do Santa Cruz hoje. "Teve um funcionário que me disse que tudo que eles queriam era ouvir isso de mim. Que confiam na gestão", revelou Alírio Moraes.

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A diretoria do Santa Cruz segue correndo atrás do prejuízo. Nesta quinta-feira (13), o site GloboEsporte.com divulgou que foi pago ao elenco um dos salários atrasados do clube coral. Porém, o Tricolor ainda vai precisar pagar outras duas folhas aos jogadores e a quantia que diz respeito aos funcionários do clube.

Vender o jogo contra o Corinthians para a Arena Pantanal foi de suma importância para a Cobra Coral começar a se equilibrar financeiramente. Há alguns dias o atacante Grafite revelou que os salários atrasados estavam prejudicando, inclusive, o transporte para alguns atletas do elenco. A negociação da última partida irá render aos cofres do clube algo em torno de R$ 500 mil e ajudar na luta dos dirigentes em regularizar a situação, porém esse montante só deve ser recebido na próxima semana.

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Agora, a diretoria corre contra o tempo para conseguir mais dinheiro, já que os funcionários do clube também estão sem receber e não estão incluídos nessa quantia paga aos atletas. As cotas do Santa seguem bloqueadas pela Justiça do Trabalho por dívidas adquiridas em gestões anteriores.

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Depois de descartar as negociações com Gilberto e Escudero, o Santa Cruz não tem pressa para se reforçar para a sequencia da série A. Pelo menos é o que afirmou o presidente Alírio Moraes em entrevista ao LeiaJá nesta quarta-feira (13). Segundo ele, a receita do clube já está 80% comprometida e jogadores de nome só devem chegar se o clube conseguir algum investidor externo.

Diferente do que havia afirmado em entrevista ao site oficial - quando disse que o Santa iria fazer um aporte de recurso com valores significativos e traria jogadores - Alírio se mostrou preocupado com a situação financeira do clube. "Não podemos sair contratando e depois não ter dinheiro para pagar. Se eu pudesse teria Messi e Cristiano Ronaldo no Santa Cruz, mas estamos muito próximos do percentual que a legislação impõe do comprometimento da folha de pagamento. Há regras de fair play financeiro e responsabilidade fiscal que tem que ser respeitadas", afirmou.

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Detalhando os números, Alírio Moraes disse que a folha de futebol do Santa para o ano tem que girar em torno de R$ 1,3 milhão. "Mais de 80%  da nossa folha prevista já está comprometida com o elenco atual. Se for contratar ou demitir precisa de dinheiro. Mas além disso temos que melhorar o gramado, os banheiros e outros setores do clube. Não posso sair contratando. Além disso, se contratar jogador caro fosse dar o resultado que a torcida espera, o Bahia seria campeão por antecipação da série B. Preciso ser gestor em todos os sentidos", finalizou.

Uma nova fornecedora nem tão nova assim. Antes em uma clara rota de colisão com a Penalty, que não vinha cumprindo seus acordos com o clube, o Santa Cruz anunciou nesta quinta-feira (16), que a empresa paulista seguirá fabricando os uniformes corais nesta e nas próximas duas temporadas. O rompimento entre os corais e a marca chegou, inclusive, a ser anunciado pelos próprios meios de comunicação do time, em fevereiro deste ano, quando até então, era lançada a última remessa de uniformes fabricadas pela empresa, que não tiveram nem evento para lançamento. 

A troca seria pela canadense DryWorld, que chegava ao Brasil prometendo altos valores para os cofres corais. O sonho do aumento da receita, porém, deu para trás após a fornecedora não cumprir prazos com os corais, atrasar o fornecimento de materiais de outras equipes no Brasil e ter suas receitas bloqueadas no país. Com isso, a diretoria tricolor passou a procurar por novas fornecedoras, Topper e Umbro entraram na briga, porém foi a Penalty que fez a proposta que melhor agradou. 

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A negociação com a Penalty inclusive foi iniciada antes mesmo do anúncio oficial da desistência da DryWorld, há cerca de 30 dias. “Quis o destino que nós renovássemos com a Penalty, para nossa satisfação. Poderemos alinhar melhor a relação entre fornecedora e torcida. É forçoso reconhecer que, quando assumimos o clube em 2015, não tínhamos uma relação estreita, de modo que não pudemos criar campanhas aqui no clube” analisou o presidente coral Alírio Moraes sobre o retorno da parceria. "Conversamos com todo o mercado. A Penalty nos grante um padrão de qualidade e foi a que nos oofereceu a melhor situação financeira", complementou.

Segundo César Alberto Ferreira, presidente da empresa Cambuci S/A, detentora da marca Penalty, a nova fase da parceria visa ouvir mais os pedidos da torcida “O que a gente precisa agora é ouvir o torcedor, e porque o torcedor gosta da Penalty. Precisamos melhorar nossa imagem diante do torcedor”, pontuou.

Além dos uniformes oficiais e de uso do elenco, a nova parceria incluirá também linhas femininas, infantis e casuais. A fornecedora atua no clube desde 2009, quando ainda era presidido por Fernando Bezerra Coelho. De lá para cá esteve presente desde a saída do clube da última divisão do brasileiro até a conquista da Copa do Nordeste neste ano.

Com informações de Lívio Angelim

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Após desistir de acordo com a DryWorld, o Santa Cruz confirmou que, nesta quinta-feira (16), anunciará oficialmente o seu novo fornecedor de materiais esportivos. A revelação da parceria será feita pelo presidente coral, Alírio Moraes, através de coletiva de imprensa, marcada para as 11h, no Arruda. 

O novo fornecedor virá depois de, segundo a diretoria coral, a DryWorld não cumprir com as obrigações contratuais acordadas. Os tricolores revelaram que aguardaram retorno da marca canadense, mas não obtiveram os resultados estabelecidos. Inclusive, afirmaram que o mesmo vinha ocorrendo com outras equipes do Brasil, o que os incentivou o rompimento.

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Desde o rompimento, o Santa Cruz tem sofrido com ausência de materiais esportivos. Tanto que, na viagem para o jogo contra o Coritiba, o time coral embarcou com agasalhos da Umbro. Segundo a diretoria, foi apenas uma concessão da marca, devido à falta de trajes da antiga fornecedora, a Penalty. Agora, resta aguardar o anúncio de Alírio Moraes. 

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