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A morte de uma menina de 4 anos com meningite, confirmada ontem pela Secretaria de Saúde de Barra Mansa (RJ), elevou para 57 o número óbitos provocados pela doença no Estado do Rio desde o início do ano. Ao todo foram registrados oficialmente 262 casos de meningite meningocócica. No mesmo período do ano passado, houve 299 casos em todo Estado, com 68 mortes, de acordo com o governo do Rio.

"Por enquanto não há epidemia e nada indica que vá ocorrer", afirmou o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Estado, Alexandre Otávio Chieppe. Segundo ele, o contágio é mais comum no período entre agosto e outubro, devido ao clima. "Como esse período ainda não terminou, pode ser que o número de casos no Rio aumente, mas por enquanto não há epidemia", declarou.

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"Infelizmente ocorreram mortes, mas isso também é uma coisa que se repete a cada ano. Como neste ano uma das vítimas era aluno de uma escola, houve maior repercussão, os pais ficaram preocupados com a possibilidade de contágio, mas todas as medidas foram tomadas (para evitar a contaminação de outros estudantes) e não significa que a situação seja mais grave do que em outros anos", disse o superintendente. Em todo ano de 2010, foram registrados oficialmente 388 casos de meningite meningocócica e 92 óbitos.

Agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) detiveram 22 flanelinhas hoje que atuavam irregularmente nos arredores da Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro. A operação Choque de Ordem foi realizada durante uma festa em comemoração ao Dia das Crianças. Os flanelinhas foram levados para a 17ª DP (São Cristóvão).

Um dos flanelinhas, que cobrava até R$ 20 por uma vaga de estacionamento, foi reconhecido por uma vítima, que compareceu à delegacia para prestar queixa por crime de extorsão. Durante a fiscalização, foram apreendidos com ambulantes irregulares 50 bolas, 22 cordões de plástico, duas espadas luminosas de plástico e 315 óculos. Na ação, 275 veículos foram multados e 45 foram rebocados por estacionamento irregular.

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A forte chuva e a ventania que atingiram o Rio de Janeiro na manhã de hoje interromperam o fornecimento de energia elétrica em trechos de pelo menos oito bairros da cidade. Segundo a Light, técnicos estão trabalhando para normalizar o fornecimento de energia, interrompido pelas quedas de galhos de árvore na rede elétrica, em trechos de ruas dos bairros de Campo Grande, Bangu, Tijuca , Ilha do Governador, Meier, Penha, Engenho de Dentro, Leblon e Santa Teresa. Ainda não há previsão para o restabelecimento da luz.

Os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim chegaram a operar por instrumentos. Na Avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro do Rio, uma árvore caiu, mas não feriu ninguém. Pontos de alagamento foram registrados em vários bairros.

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Uma baleia da espécie Cachalote-anão foi encontrada morta na manhã de hoje na praia do Lagomar, em Macaé, Rio de Janeiro.

O animal, uma fêmea de 2,37 metros de comprimento, que pesava cerca de 400 quilos e esperava um filhote, foi encaminhado para análise do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos. De acordo com o biólogo Davi Tavares, o animal estava morto há cerca de três dias.

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A Cachalote-anão vive em águas profundas e é um animal solitário. Apenas no período de reprodução a espécie nada em bandos.

Na região, seu habitat mais comum é próximo às plataformas, onde encontra moluscos e crustáceos em abundância. A espécie não costuma ser encontrada encalhada e a causa da morte ainda é desconhecida.

Ontem duas tartarugas marinhas também foram encontradas mortas na mesma praia.

Cinco homens armados com pistolas e revólveres invadiram o albergue Arco Verde, na Ladeira do Leme, que cruza o Morro São João, entre os bairros de Botafogo e Copacabana, na zona sul do Rio, e assaltaram os cerca de 25 hóspedes que estavam lá. Alguns relataram que houve violência, dizendo que foram amarrados no banheiro e que sofreram tapas no rosto e coronhadas na cabeça.

O crime ocorreu por volta de 6h30 deste domingo (25), quando muitos hóspedes estavam dormindo. A maioria deles eram brasileiros, mas havia turistas da Espanha, de Israel e um grupo de franceses, que decidiu deixar o País o mais rápido possível. Os assaltantes renderam funcionários e fizeram a limpa nos quartos depois de prender hóspedes no banheiro - eles tiveram mãos e pés amarrados com fitas e fios improvisados. Os ladrões levaram laptops, celulares, documentos, roupas, dinheiro, etc. Alguns turistas perderam ingressos para shows do Rock in Rio, roubados na ação.

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Uma mulher que se identificou como dona do Arco Verde impediu a entrada de jornalistas no albergue e não quis dar entrevista. "Não tenho condições de falar agora", disse ela, pela manhã. De acordo com o funcionário da recepção Leopoldo Ataíde, de 68 anos, os assaltantes entraram pulando um muro nos fundos da casa, onde há uma trilha que leva à favela da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. O hotel não tinha vigia nem câmeras, mas um policial informou que vai analisar imagens de câmeras de um prédio próximo para tentar identificar os criminosos. A ação durou cerca de meia hora e eles usaram dois carros para fugir.

Com a fachada mal conservada, o albergue fica em um local de pouco movimento, perto de uma área militar, no alto do morro. A diária custa R$ 80 e havia dois quartos alugados por R$ 700, no último andar da casa, uma construção antiga. Um dos locatários disse que o albergue começou a funcionar há pouco mais de dois anos. Os hóspedes foram levados para a Delegacia de Atendimento a Turistas (Deat), onde não havia delegado de plantão até meio-dia. Muitos depoimentos foram tomados no balcão de atendimento da delegacia. Jornalistas foram expulsos e o trabalho da imprensa foi impedido no local. (AE)

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), Cláudio Lopes, instaurou inquérito para apurar a responsabilidade do secretário de Transportes, Júlio Lopes, no acidente com o bondinho de Santa Teresa, no sábado, que matou cinco pessoas e deixou 57 feridas. A decisão, de quarta-feira, teve de ser tomada pelo procurador-geral, autoridade máxima do MP-RJ, porque Júlio Lopes, enquanto secretário e deputado federal eleito em 2008, tem foro privilegiado.

Lopes não compareceu à reunião para a qual foi convocado, na manhã de hoje, na sede da procuradoria-geral. A secretaria não soube informar o motivo. Ele enviou um representante, o subsecretário de Transportes e presidente da Central, empresa vinculada à secretaria que até a última terça-feira administrava os bondes de Santa Teresa, Sebastião Rodrigues. A reunião foi convocada pelo promotor de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital, Carlos Andresano, que esperava ouvir esclarecimentos de Lopes sobre o acidente.

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O promotor é responsável por outro inquérito, o civil, instaurado na segunda-feira para investigar o acidente. O inquérito criminal é conduzido pela 7.ª DP (Santa Teresa). Andresano espera que o Estado proponha um plano de indenizações às vítimas. Caso isso não ocorra, ingressará com uma ação civil pública. "A ausência dele (Lopes) de forma alguma vai enfraquecer o inquérito. Foi dada a ele a oportunidade de prestar esclarecimentos, e ele abriu mão. Mas a investigação continua e apontaremos responsabilidades", disse Andresano.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal investigue a morte da juíza Patrícia Lourival Acioli, executada na madrugada desta sexta-feira, em Niterói (RJ). "O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, me procurou e pediu para que nós entrássemos nas investigações. Eu, então, conversei com o governador (do Rio de Janeiro) Sérgio Cabral e determinei à Polícia Federal que entre no caso, já a partir de agora", disse o ministro.

Mais cedo, o STF divulgou uma nota na qual o presidente do tribunal e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pede apuração rápida do crime e punição rigorosa dos responsáveis. Peluso afirma que o assassinato da juíza foi um atentado à independência do Judiciário, ao Estado de Direito e à democracia.

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Segurança

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, afirmou nesta sexta que a juíza Patrícia Acioli jamais solicitou segurança policial. O pedido, segundo ele, deve partir dos magistrados. Em 2002, no entanto, por iniciativa própria, o TJ-RJ determinou escolta em tempo integral para a juíza.

"Em 2007, o TJ-RJ chegou à conclusão de que não havia necessidade de continuar com a segurança intensa, com três policiais, e sugeriu a ela que fosse feita por um PM". O presidente do TJ-RJ à época era o desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro. A juíza, segundo Santos, dispensou a escolta, e desde então estava sem segurança.

O desembargador, que assumiu a presidência este ano, informou não ter sido comunicado pela juíza sobre quaisquer ameaças a ela. Santos descreveu Patrícia como uma pessoa muito trabalhadora, extremamente rigorosa e corajosa.

"Enfrentava grupos perigosos que atuavam na região: milícias, bicheiros e quadrilhas de transporte clandestino. Posso afirmar com absoluta certeza que este crime não ficará impune. É uma questão de honra para a magistratura fluminense", disse o presidente do TJ-RJ.

O desembargador afirmou ainda ter recebido uma ligação do secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, informando que todas as forças de segurança do Rio estão à disposição.

O presidente do TJ-RJ anunciou a criação de uma comissão de três juízes que farão um mutirão para julgar os casos de maior periculosidade na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, que era comandada pela vítima. "Os responsáveis pelo crime, quando identificados, serão transferidos para presídios federais, de segurança máxima, longe daqui", disse. "Estou exausto, amargurado, mas esses grupos não vão nos intimidar".

 

CRIME

No final da noite de quinta-feira, 11, a juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), foi morta, com vários tiros, quando se aproximava da entrada do condomínio onde residia, no Timbau, bairro do distrito de Piratininga, em Niterói (RJ). A polícia acredita em emboscada e crime encomendado. A juíza estava sem seguranças quando foi atacada.

Ao volante de um Fiat prata Idea, a vítima foi surpreendida por homens utilizando toucas ninja e ocupando duas motos e dois carros. Foram feitos pelo menos 15 disparos de pistolas calibres 40 e 45 contra a vítima, que morreu no local. A polícia espera contar com eventuais imagens gravadas pelas câmeras de segurança existente na portaria do condomínio.

A juíza, segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Manoel Alberto Rebelo dos Santos, que esteve no local do crime, havia recebido várias ameaças de morte Em algumas decisões de Patrícia, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo que sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura.

A juíza também decretou a prisão preventiva de policiais militares acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem. O nome da juíza estava em uma "lista negra" feita pelo criminoso Wanderson Silva Tavares, o "Gordinho", preso no Espírito Santo em janeiro deste ano e chefe da quadrilha de extermínio que agia em São Gonçalo e teria assassinado pelo menos 15 pessoas em três anos.

No final da noite desta quinta-feira (11), a juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), foi morta, com vários tiros, quando se aproximava da entrada do condomínio onde residia, no Timbau, bairro do distrito de Piratininga, em Niterói (RJ). A polícia acredita em emboscada e crime encomendado. A juíza estava sem seguranças quando foi atacada.

Ao volante de um Fiat prata Idea, a vítima foi surpreendida por homens utilizando toucas ninja e ocupando duas motos e dois carros. Foram feitos pelo menos 15 disparos de pistolas calibres 40 e 45 contra a vítima, que morreu no local. A polícia espera contar com eventuais imagens gravadas pelas câmeras de segurança existente na portaria do condomínio.

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Prisões e ameaças - A juíza, segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Manoel Alberto Rebelo dos Santos, que esteve no local do crime, havia recebido várias ameaças de morte. Em algumas decisões de Patrícia, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo que sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura.

A juíza também decretou a prisão preventiva de policiais militares acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem. O nome da juíza estava em uma "lista negra" feita pelo criminoso Wanderson Silva Tavares, o "Gordinho", preso no Espírito Santo em janeiro deste ano e chefe da quadrilha de extermínio que agia em São Gonçalo e teria assassinado pelo menos 15 pessoas em três anos.

O laudo preliminar realizado no ônibus sequestrado no centro do Rio de Janeiro na noite de ontem apontou que o coletivo foi atingido por pelo menos 14 disparos de arma de fogo vindos de fora do transporte. O laudo foi realizado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

Em conversa com jornalistas, o comandante do 4º BPM (São Cristóvão), tenente-coronel Marcos Vinícius Prado, admitiu que todos os disparos efetuados durante o sequestro partiram das armas dos policiais militares que participaram da ação de resgate.

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O ônibus da Viação Jurema, com 20 passageiros a bordo, fazia o trajeto Praça 15-Duque de Caxias quando foi invadido, por volta das 19h30, por um grupo armado na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. Três dos quatro assaltantes identificados foram presos. O quarto integrante da quadrilha já foi identificado e está sendo procurado. Cinco pessoas, uma, inclusive, em estado grave, ficaram feridas na ação.

Relatório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) aponta o risco de nova catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro, caso ocorra novo temporal, como o de janeiro, que deixou 902 mortos. O documento, intitulado "Tragédia anunciada", sugere medidas de curto prazo, como a instalação de um sistema de alarmes, para alertar a população que vive em área de risco, e a construção de abrigos adequados, para onde os moradores de regiões afetadas possam ser levados.

O presidente da entidade, Agostinho Guerreiro, lembra que as medidas propostas pelo Crea em janeiro - como a recuperação de encostas e das áreas de matas ciliares, e obras de contenção - não foram levadas em consideração pelas prefeituras da região. "Por razões diversas, seja pela burocracia e até pela corrupção, há um descaso com a vida humana, um desprezo pelo planejamento. O que estamos propondo agora não é o ideal. Mas não há mais tempo de se fazer as grandes obras porque o período das chuvas recomeça em outubro", afirmou.

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Em três de agosto, o engenheiro Adacto Ottoni, esteve nas cidades de Bom Jardim, Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Encontrou problemas em todas as cidades. Em Friburgo e Teresópolis a situação é mais grave, afirma Guerreiro.

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