Tópicos | Romain Grosjean

Pela primeira vez desde o acidente que assustou o mundo do automobilismo no GP do Bahrein, o piloto francês Romain Grosjean mostrou a mão queimada pelo fogo que tomou conta do carro com ele dentro. A imagem foi divulgada por ele mesmo em uma rede social nesta quinta-feira (10). 

Na foto, Romain diz que está "50% de volta" e fala sobre a recuperação de uma das mãos. Ele divulgou apenas a mão direita, a esquerda ainda segue imobilizada. "Fico super feliz por ter minha mão direita livre de curativos. Muito creme o dia todo, mas é bom vê-la em tão boa forma. Esperando minha mão esquerda se recuperar agora", afirmou. 

##RECOMENDA##

O acidente com Grosjean no GP do Bahrein assustou. O carro se partiu ao meio e literalmente explodiu com o piloto dentro. Mas graças aos equipamentos de segurança cerca de 30 segundos depois ele saiu do carro em chamas abanando as mãos, partes que apresentaram os piores ferimentos no acidente. 

O francês Romain Grosjean deu nesta terça-feira a sua primeira entrevista depois do grave acidente que sofreu no último domingo, no GP do Bahrein de Fórmula 1, para dar sua versão sobre o que aconteceu. Em um relato à TV francesa TF1, o piloto da Haas revelou que disse a si próprio que precisava sair de dentro do carro pelo bem de seus filhos.

"Não sei se a palavra milagre existe ou pode ser usada, mas eu diria que não era meu momento (de morrer). Pareceu mais longo que 28 segundos. Eu vi meu visor ficando laranja. Vi as chamas do lado esquerdo. Pensei em muitas coisas, inclusive em Niki Lauda (que sofreu o mesmo tipo de acidente em 1976), e achei que não seria possível terminar como ele, não agora. Não podia terminar minha história na F1 assim", disse. "E pensei nas minhas crianças. Eu disse a mim mesmo que precisava sair. Coloquei minhas mãos no fogo e senti o calor no chassi. Quando eu saí, senti alguém me puxando pelo macacão, então sabia que estava fora".

##RECOMENDA##

Grosjean bateu na primeira volta da corrida, acertando o guard-rail na saída da curva 3 a mais de 200 km/h, resultando em uma força de mais de 50G. O carro da Haas partiu-se ao meio e pegou fogo imediatamente, deixando o francês com a tarefa de escapar do cockpit que estava no meio da barreira. Com sorte, ele conseguiu escapar rapidamente, sofrendo apenas queimaduras nas mãos e evitando fraturas.

O francês revelou ainda que seu filho de cinco anos, Simon, acredita que ele tem "poderes mágicos" e que "um escudo mágico de amor" o protegeu. "São palavras fortes das crianças. Minha mais velha, Sacha, de sete, é mais racional e tentou entender. Meu mais novo fez um desenho para os machucados na minha mão", afirmou o piloto, que reconheceu a necessidade de discutir um trauma como esse de um acidente grave.

"Tinha medo pela minha família e amigos, obviamente meus filhos, que são meu maior orgulho e fonte de energia. Pensava mais neles do que em mim. Acho que é necessário algum trabalho psicológico porque eu vi a minha morte chegando. Mesmo Hollywood não conseguiria fazer imagens assim. É a maior batida que vi na minha vida. O carro explodindo, pegando fogo, a bateria em chamas, adicionou muita energia ao impacto", relatou.

Grosjean seguirá no hospital em Manama, capital do Bahrein até esta quarta-feira, pelo menos, perdendo o GP de Sakhir, a próxima etapa da Fórmula 1 neste final de semana, mas segue esperançoso de um retorno em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, no domingo seguinte, no que seria a sua última corrida na Fórmula 1.

Neste final de semana, o francês será substituído na Haas pelo brasileiro Pietro Fittipaldi. Nesta terça-feira, a equipe americana confirmou o novo titular de uma das vagas disponibilizadas por Grosjean e Kevin Magnussen, que não renovarão contrato: o russo Nikita Mazepin, atual piloto da Fórmula 2.

Duas recentes evoluções tecnológicas da Fórmula 1 foram as responsáveis por salvar a vida do francês Romain Grosjean, que sobreviveu a um grave acidente durante o GP do Bahrein, no último domingo. Se não fossem o halo fixado ao cockpit e o macacão aprimorado para aguentar por mais tempo as chamas, o piloto da Haas teria sérias complicações. Agora ele se recupera no hospital e deve ter alta nesta terça-feira.

O forte impacto do francês no guardrail seguido de um incêndio mostraram ao mundo do automobilismo o quanto os carros atuais estão mais seguros. Segundo o diretor médico do GP Brasil e vice-presidente da comissão médica da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Dino Altmann, a situação de Grosjean é bastante animadora diante da gravidade do episódio.

##RECOMENDA##

"O halo foi o fator principal para ele escapar com vida. Antes existia um medo de que com uma batida tivesse a deformação do halo e que isso dificultaria a remoção do piloto. Mas agora ficou atestado nesse acidente que o resultado foi muito bom", explicou ao Estadão.

O halo é utilizado de forma obrigatória desde 2018 na Fórmula 1 e foi desenvolvido para ser fixado ao cockpit e proteger a cabeça do piloto. A inovação foi trazida para evitar acidentes como o sofrido por Felipe Massa, em 2009, quando uma mola se soltou de outro carro e o atingiu na cabeça durante uma volta.

Inicialmente o halo recebeu críticas por deixar os carros mais feios e interferir na visão dos pilotos. "O halo é o resultado de vários acidentes que tivemos no passado em que a cabeça do piloto foi atingida", explicou Altmann.

A importância do halo foi comprovada porque na hora da batida, o carro do francês atravessou o guardrail. Caso não fosse a peça, a cabeça do piloto estaria mais exposta no momento em que a barreira foi "rasgada" pela Haas. "Eu não era fã do halo, mas sem ele eu não conseguiria estar aqui falando com vocês hoje", disse o francês em vídeo gravado dentro do hospital.

O halo foi desenvolvido após uma bateria de testes. O acessório é feito de titânio, pesa cerca de 14 quilos e suporta até aproximadamente 12 toneladas de impacto. Os engenheiros garantiram que a peça sozinha é capaz de aguentar o peso de um ônibus de dois andares. Após ser implementado na categoria em 2018, apenas agora houve de fato um acidente capaz de mostrar a sua importância.

De acordo com Altmann, assim como o halo foi resultado de lições aprendidas em acidentes anteriores, a batida de Grosjean certamente vai motivar outras inovações. "Para todo e qualquer acidente, a FIA faz uma análise minuciosa. Isso inclui avaliar desde o primeiro instante até a resposta das equipes de segurança. Com certeza vamos responder com algumas soluções para o futuro", explicou.

MACACÃO MAIS RESISTENTE - Além da batida, o francês teve de sobreviver também ao fogo. As imagens da TV mostraram que entre o início das chamas e a saída do carro, o piloto levou cerca de 28 segundos. Parte desse tempo ele esteve diretamente exposto às labaredas e, por isso, recebe cuidados agora no hospital para tratar de queimaduras nas mãos.

A situação só não foi mais perigosa porque novamente uma inovação recente da Fórmula 1 ajudou o francês. "O macacão atual está mais resistente ao calor. Pode parecer ridículo, mas antes o tempo de resistência do macacão ao fogo era de 10 segundos. No ano passado, passou para 12 segundos. Esse ganho de 20% é importante. Essa conta entra na matemática de sucesso do acidente", explicou Altmann.

Segundo o médico, as mãos dos pilotos estão mais expostas ao fogo porque as luvas têm somente uma camada de proteção, enquanto os macacões possuem três. A diferença se explica pela necessidade de os competidores terem sensibilidade na palma das mãos para conduzirem o volante. Toda a vestimenta deles é preparada para evitar chamas. Até mesmo peças como meias e ceroulas são feitas de materiais especiais.

Em uma corrida marcada pelo grave acidente envolvendo Romain Grosjean, que se enroscou com Daniil Kvyat na largada e viu seu carro explodir, Lewis Hamilton dominou de ponta a ponta e venceu neste domingo o GP do Bahrein, a 15ª e antepenúltima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1. Max Verstappen foi o segundo colocado e seu companheiro de Red Bull, Alexander Albon, fechou o pódio na prova que teve outros incidentes e terminou com bandeira amarela, quase duas horas depois do horário previsto.

Hamilton foi seguro e manteve a liderança nas três largadas no circuito de Sakhir. O heptacampeão mundial controlou a corrida à sua maneira e não foi ameaçado em nenhum momento, correndo em outro patamar em relação aos adversários. Foi um passeio para ele no Bahrein, onde já havia dito que não iria tirar o pé. Pelo contrário, afirmou que iria dirigir "mais leve" e com menos pressão depois de ter assegurado o sétimo titulo na categoria há duas semanas, na Turquia.

##RECOMENDA##

Foi a 95ª vitória de Hamilton na Fórmula 1, ampliando o próprio recorde, e o 11º triunfo em 15 provas na temporada 2020, absolutamente dominada por ele. "Fisicamente foi uma corrida muito desgastante. Max tinha muita velocidade hoje. Eu definitivamente estava sentindo isso. Estou muito grato ao time. Que privilégio ter outro resultado como esse", avaliou.

Verstappen teve um bom desempenho e, com o segundo lugar, ganhou força na briga pelo vice-campeonato contra Valterri Bottas, que decepcionou e terminou apenas em oitavo. O finlandês da Mercedes ainda ocupa o segundo lugar no Mundial de Pilotos, mas viu sua vantagem em relação ao holandês da Red Bull diminuir para 12 pontos (201 a 189).

O tailandês Alexander Albon herdou a terceira colocação depois que o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, teve o motor de seu carro quebrado e provocou a entrada do safety car a três voltas do fim.

A McLaren colocou seus pilotos na quarta e quinta colocações, com o britânico Lando Norris à frente do espanhol Carlos Sainz Jr. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o sexto, seguido do australiano Daniel Ricciardo, Renault. Atrás de Bottas vieram o francês Esteban Ocon e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, fechando o top 10.

O carro de segurança salvou no fim Ricciardo e Bottas, que tinham problemas nos seus carros - suspensão e pneu furado, respectivamente - e conseguiram completar o corrida.

ACIDENTE EXPLOSIVO - O acidente com Grosjean paralisou a corrida por 1h30 para que fosse arrumada a barreira de proteção que foi atingida em cheio pela Haas do piloto francês, que, apesar do forte impacto e de ter ficado 29 segundos no cockpit em chamas, sofreu queimaduras leves nas mãos e está bem. Existe, também, a suspeita de fratura nas costelas.

Grosjean foi tocado por Kvyat na saída da curva 3, bateu forte na barreira de proteção e viu seu carro explodir e ficar completamente destruído, partido em dois. Assustado, o piloto da Haas recebeu ajuda da equipe de resgate e conseguiu sair logo do veículo. Dois fiscais de pista apagaram o fogo rapidamente com extintores de incêndio. Ele foi atendido no centro médico do autódromo de Sakhir e depois foi encaminhado de helicóptero a um hospital no Bahrein próximo do circuito.

Houve outro incidente envolvendo Kvyat. Na segunda largada da corrida, o piloto russo tocou no carro de Lance Stroll, que capotou, mas conseguiu sair de sua Racing Point sozinho e sem ferimentos. Já o piloto da AlphaTauri parou nos boxes e teve de pagar a punição de 10 segundos antes de realizar sua troca de pneus.

A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, com o GP do Sakhir, novamente no Bahrein, a 16ª e penúltima etapa da temporada 2020. O campeonato será encerrado no dia 13 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi.

Confira a classificação do GP do Bahrein:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 2h59min47s515

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1s254

3º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), 8s005

4º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 11s337

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 11s787s

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 11s942

7º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 19s368

8º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 19s680

9º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 22s803

10º) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a uma volta

11º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a uma volta

12º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

13º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

14º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a uma volta

15º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Sergio Perez (MEX/Racing Point)

As mais de 120 vítimas dos atentados em Paris, ocorridos na última sexta-feira, serão homenageadas pela Fórmula 1 neste domingo. Antes da largada do GP do Brasil, haverá um minuto de silêncio no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Os ataques, reivindicados pelo Estado Islâmico, também abalaram o circuito da F1 assim que ganharam as manchetes nos canais de TV e nos portais de notícias. Ainda na noite de sexta-feira, pilotos e equipes se mostraram consternados diante dos seguidos episódios de violência.

##RECOMENDA##

Um dos que mais se abalaram com os ataques foi Romain Grosjean. Único piloto francês do grid atual da F1, ele lamentou os ataques nas redes sociais. Neste sábado circulava pelo paddock de Interlagos com uma faixa com a bandeira da França no braço esquerdo. "Do Brasil, pensamos em vocês, em Paris. Paz rápido", disse o piloto da Lotus, em seu perfil no Twitter.

Os atentados de Paris aconteceram na noite passada, em diferentes ruas da região central. Houve explosões e tiroteios nos arredores do Stade de France, onde jogavam as seleções da França e da Alemanha, em amistoso de preparação para a Eurocopa de 2016. De dentro do estádio foi possível ouvir os estrondos que abalaram as redondezas.

O presidente francês, François Hollande, estava presente nas tribunas do estádio. Depois do jogo, ele declarou estado de emergência no país, mandou fechar as fronteiras e ordenou a presença do Exército nas ruas parisienses. Ao todo, 127 morreram na série de ataques. Neste sábado o grupo Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados.

Os atentados em Paris que abalaram a França na noite desta sexta-feira (13) também chocaram o circuito da Fórmula 1, que conta com muitos franceses, entre pilotos, dirigentes, jornalistas e fãs. Único piloto francês da categoria no momento, Romain Grosjean disse em São Paulo, onde disputará o GP do Brasil no domingo (15), estar "sem palavras" diante da sequência de atentados que mataram cerca de 140 pessoas, segundo as últimas estimativas das autoridades locais.

"Sem palavras para descrever o que se passa em Paris! Mas por quê?", questionou nas redes sociais o piloto da Lotus, abalado pelas notícias que vinham do seu país, desde o início da noite desta sexta. Uma série de atentados, de origem terrorista, causou a morte de inocentes nas ruas de Paris.

##RECOMENDA##

Explosões e tiroteios aconteceram nos arredores do Stade de France, onde jogavam as seleções da França e da Alemanha, em amistoso de preparação para a Eurocopa de 2016. De dentro do estádio foi possível ouvir os estrondos que abalaram as redondezas. O presidente francês, François Hollande, estava presente nas tribunas do estádio. Depois do jogo, ele declarou estado de emergência no país, mandou fechar as fronteiras e ordenou a presença do Exército nas ruas parisienses.

Chefe de equipe da McLaren, o francês Eric Boullier disse estar "triste e em choque" nas redes sociais. Ele postou uma imagem com a mensagem "Pray for Paris" [Reze por Paris] num fundo preto, com a silhueta da Torre Eiffel no lugar da letra "A" na palavra que designa a capital francesa. A imagem vem virando símbolo dos atentados e foi replicada por outros pilotos, como o alemão Nico Rosberg.

"Estou sem palavras quanto à tragédia na França. Meus pensamentos estão com vocês", disse o piloto da Mercedes, nas redes sociais. Seu companheiro de equipe, o inglês Lewis Hamilton, seguiu o mesmo caminho. "Estou rezando por todos que foram atingidos em Paris. Por favor, rezem comigo, pessoal", disse o tricampeão, apelando aos fãs. Jenson Button, outro piloto inglês, também se sensibilizou com a grave situação. "Para aqueles afetados por esta terrível tragédia, meu coração estão com vocês", disse o piloto da McLaren.

Os rumores dos últimos dias estavam mesmo certos. Nesta terça-feira, a Haas anunciou que o francês Romain Grosjean será um dos seus pilotos titulares na temporada 2016 da Fórmula 1, quando a equipe norte-americana passará a compor o grid da principal categoria do automobilismo mundial.

Grosejan, de 29 anos, vem sendo piloto da Lotus nos últimos cinco anos. O francês já disputou 78 provas na Fórmula 1 e subiu dez vezes ao pódio. Agora, a partir de 2016, terá o desafio de pilotar por uma equipe estreante na Fórmula 1, após acertar a sua saída de uma escuderia que está sendo adquirido pela Renault.

##RECOMENDA##

A tendência é que Grosjenan pilote pela primeira vez o carro da Haas durante a pré-temporada de 2016 da Fórmula 1, com o período inicial de testes coletivos previsto para ocorrer entre 1º e 4 de março em Barcelona. O Circuito da Catalunha também tem atividades marcadas entre 15 e 18 de março.

Esses testes serão fundamentais para a preparação da Haas visando a estreia da equipe na Fórmula 1, em 3 de abril quando será disputado o GP da Austrália, abrindo a temporada 2016.

A Haas é de propriedade de Gene Haas, um empresário que também possui uma equipe na Nascar, a Stewart-Haas Racing. E a sua entrada encerra a ausência de equipes norte-americanas na Fórmula 1, que vem desde 1986.

Aprovada em 2014 pela Federação Internacional de Automobilismo para fazer parte do grid da Fórmula 1, a Haas fechou uma parceria técnica com a Ferrari, que fornecerá motores, e também comprou a antiga sede da Marussia na cidade inglesa de Banbury. Agora anunciou um dos seus pilotos para o próximo campeonato.

O nome do companheiro de Grosjean ainda não foi definido e deverá ser revelado em um futuro próximo. Haas revelou anteriormente que pretende ter um nome experiente em um dos seus carros no próximo ano e admitiu interesse nos reservas da Ferrari. Nesse momento, a equipe italiana conta com o mexicano Esteban Gutierrez e o francês Jean-Eric Vergne em seus quadros.

O alemão Sebastian Vettel conquistou neste domingo (27) o tetracampeonato consecutivo na Fórmula 1 com mais uma vitória na temporada 2013. O piloto da Red Bull precisava apenas de um quinto lugar para garantir a conquista, mas fez muito mais ao ganhar o GP da Índia, a 16ª das 19 etapas deste campeonato, realizado no circuito de Buddh.

A vitória deste domingo foi a décima de Vettel na atual temporada, sendo a sexta consecutiva. E o triunfo na Índia confirmou o domínio impressionante da segunda metade do campeonato pelo alemão, que superou com facilidade a concorrência de pilotos que chegaram a almejar ao título nas primeiras provas da temporada, como o espanhol Fernando Alonso, o finlandês Kimi Raikkonen e o inglês Lewis Hamilton.

##RECOMENDA##

Com isso, Vettel chegou aos 322 pontos na temporada 2013 da Fórmula 1 e não pode ser alcançado por mais nenhum piloto, mesmo que ainda restem três corridas para o encerramento do campeonato. Por isso, o alemão comemorou neste domingo o tetracampeonato consecutivo, feito que só havia sido alcançado pelo argentino Juan Manuel Fangio, entre 1954 e 1957, e pelo também alemão Michael Schumacher, que venceu cinco campeonatos seguidos entre 2000 e 2004. Mas Vettel é o mais jovem tetracampeão, com apenas 26 anos.

Além do título de Vettel, a Red Bull também se consagrou neste domingo como tetracampeã consecutiva do Mundial de Construtores, confirmando ser a equipe dominante da Fórmula 1 nos últimos anos e que faz com Vettel uma parceria praticamente perfeita. Assim, a equipe igualou os feitos de McLaren e Ferrari, únicas equipes que já haviam sido tetracampeãs em sequência, entre 1988 e 1991 e 1999 e 2002, respectivamente.

Neste domingo, a possibilidade da conquista de mais um título por Vettel ser adiada nunca foi real, pois o espanhol Fernando Alonso, único piloto que ainda tinha chances matemáticas de ser campeão, teve problemas logo no começo da prova e nem conseguiu somar pontos no GP da Índia.

A vitória de Vettel, porém, chegou a estar sob risco, pois o australiano Mark Webber, seu companheiro de equipe, adotou uma estratégia diferente que poderia lhe render o triunfo. Mas ele teve problemas com a sua Red Bull. Assim, abriu caminho para o triunfo de Vettel, o terceiro nas três edições já realizadas do GP da Índia e o 36º da sua espetacular carreira.

O pódio do GP da Índia foi completado pelo alemão Nico Rosberg, da Mercedes, e pelo francês Romain Grosjean, da Lotus, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Já o brasileiro Felipe Massa, com um início e final de provas agressivos, foi o quarto colocado.

Com esse resultado, Vettel chegou aos 322 pontos, contra os 207 de Alonso, os 183 de Raikkonen e os 159 de Hamilton. Massa, por sua vez, é o sétimo colocado com 102 pontos. Já no Mundial de Construtores, a Red Bull soma 470 pontos, diante dos 309 de Ferrari, dos 303 da Mercedes e dos 285 da Lotus, as três em uma luta acirrada pelo vice-campeonato.

A CORRIDA - Na largada, Vettel sustentou a liderança, enquanto os pilotos da Ferrari viveram situações opostas. Massa saltou para a quarta colocação e ultrapassou ainda na primeira volta os dois pilotos da Mercedes, Rosberg e Hamilton, para assumir a vice-liderança.

Já Alonso tocou a asa dianteira em Webber e precisou ir aos boxes logo no começo do GP da Índia, caindo para as últimas colocações. Quem também parou no início para realizar o seu primeiro pit stop na terceira volta foi Vettel, descartando os pneus macios. Assim, Massa herdou a liderança da corrida. O brasileiro, porém, seguiu na primeira colocação apenas até a oitava volta, quando parou nos boxes.

Com uma estratégia diferente, pois largou com os pneus médios, Webber assumiu a liderança e tentou abrir vantagem para os demais concorrentes, enquanto Vettel ia recuperando posições após realizar tão cedo o seu primeiro pit stop. Na 21ª volta, ele já saltou para a vice-liderança ao ultrapassar Pérez.

A partir disso, a disputa pela liderança do GP da Índia se resumiu a uma disputa entre Webber e Vettel, que se revezaram na ponta de acordo com a ordem dos seus pit stops. Mas quando o australiano estava em segundo lugar após realizar a sua terceira e última parada, ele teve problemas no câmbio do seu carro e precisou abandonar a corrida.

Assim, Vettel ficou confortável na liderança do GP da Índia e assegurou com facilidade a sua vitória e o tetracampeonato mundial. A disputa pelas posições seguintes foi intensa, com o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, em segundo lugar após ultrapassar Kimi Raikkonen nas últimas voltas.

O finlandês da Lotus ganhou várias posições por ter realizado um pit stop a menos do que os seus principais concorrentes, mas perdeu rendimento nas voltas finais, foi ultrapassado por vários pilotos e terminou o GP da Índia apenas na sétima posição.

O francês Romain Grosjean, da Lotus, foi o terceiro colocado após realizar excelente prova de recuperação, pois largou apenas do 17º lugar. Ele foi seguido por Massa, que chegou a lutar por uma lugar ao pódio, mas terminou o GP da Índia na quarta colocação após largar do quinto lugar.

Pérez foi o quinto colocado, à frente de Hamilton. O escocês Paul di Resta e o alemão Adrian Sutil, ambos da Force India, ficaram em oitavo e nono lugares, respectivamente, com o australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, em décimo lugar, à frente de Alonso, fora da zona de pontuação.

Mas a festa foi mesmo toda de Vettel, que completou o GP da Índia com uma vantagem de quase 30 segundos para Rosberg, e teve um fim de semana perfeito, com pole position, vitória e melhor volta, além, claro, da conquista do tetracampeonato mundial.

A próxima etapa da temporada 2013 da Fórmula 1, o GP de Abu Dabi, será disputada no dia 3 de novembro no circuito de Yas Marina.

Confira o resultado final do GP da Índia:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 60 voltas em 1h31min12s187

2º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 29s8

3º. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 39s8

4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 41s6

5º. Sergio Pérez (MEX/McLaren) - a 43s8

6º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 52s4

7º. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 1min07s9

8º. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1min12s8

9º. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1min14s7

10º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min16s2

11º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1min18s2

12º. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1min18s9

13º. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta

14º. Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta

15º. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - a 1 volta

16º. Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta

17º. Max Chilton (ING/Marussia) - a 2 voltas

18º. Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 2 voltas

Não completaram:

Nico Hulkenberg (ALE/Sauber)

Mark Webber (AUS/Red Bull)

Charles Pic (FRA/Caterham)

Giedo van der Garde (HOL/Caterham)

Segundo Romain Grosjean, os resultados obtidos pela Lotus não mostram o verdadeiro potencial que o carro da equipe pode atingir. Mesmo assim, o piloto acredita que o ritmo de seu carro foi forte durante a primeira metade do campeonato, tanto é que ele conseguiu o 3º lugar no GP do Bahrein.

O francês acredita que a equipe demorou a entender os problemas que o carro possuía, mas que, após localizá-los, o ritmo da Lotus melhorou consideravelmente. “Eu acho que tenho sido bastante consistente como piloto há algum tempo. Não tem aparecido com os resultados, pois tivemos dificuldade nas primeiras quatro corridas com o mapeamento interno do carro, o que não estava me permitindo acelerar. A partir do Bahrein, nós encontramos o problema e melhoramos”, disse.

Por fim, Grosjean afirmou que ficou bem triste por não ter pontuado entre os GPs da Espanha e o da Inglaterra, onde a Lotus tinha reais condições de conseguir lutar por bons resultados.

“Em Barcelona, o simulador mostrou que o ritmo estava bom para terminarmos na terceira posição, mas a suspensão quebrou. Mônaco, tudo bem, foi meu fim de semana cheio de erros. Eu apenas queria ir rápido. No Canadá, nós fomos apenas lentos e, em Silverstone, estava tudo bem até a asa dianteira quebrar no começo da prova.”

Grosjean era um dos favoritos antes da corrida para a vitória em Hungaroring, mas ele teve uma tarde frustrante onde sua estratégia foi comprometida por ser obrigado a correr no ritmo de Vettel desde o início. No final, a equipe apostou em uma estratégia diferente para tentar ultrapassar Vettel, mas deu errado quando ele perdeu ainda mais tempo atrás de Jenson Button e, em seguida, recebeu uma penalidade por correr por fora da pista depois de ultrapassar Felipe Massa.

Eric Boullier chefe de equipe da Lotus, em entrevista ao site da revista britânica ‘Autosport’ , afirmou que o resultado final teria sido diferente se Grosjean tivesse de cara pro ar no início da corrida. ”Poderia ter sido melhor, sim, mas não esperávamos ficar preso atrás de Vettel no início da corrida, para ser honesto. Depois disso, Romain não tinha mais chances de ganhar”, declarou.

##RECOMENDA##

Boullier informou que o segundo stint para Grosjean foi destinado a tentar fazer algo diferente para ultrapassar Vettel, mas não funcionou porque Button atrasou-o ainda mais. ”Com os pneus médios, sabíamos que tínhamos flexibilidade para alterar o comprimento do stint. Mas, infelizmente, o pit-stop foi maior do que o esperado e ele ficou preso atrás de Button”, comentou.

As chances de Grosjean foram efetivamente encerradas quando o piloto recebeu um drive-through por correr por fora da pista na Curva 4 depois de completar uma ultrapassagem espetacular em Massa. Boullier concordou com a sugestão de Massa de que o drive-through foi uma pena muito dura para o que ele tinha feito. ”Acho que sim. Mas, obviamente, temos de respeitar a regra e a decisão dos comissários de bordo. Foi uma boa manobra, e até mesmo Massa concordou que a punição foi um pouco dura. ”Mas fixaram regras, e regra é regra”, encerrou.

O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, venceu neste domingo o GP do Bahrein, quarta etapa da temporada 2013 da Fórmula 1 e aumentou a sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. O atual tricampeão mundial aproveitou os problemas enfrentados pelos principais concorrentes, especialmente o espanhol Fernando Alonso, para conquistar o triunfo com tranquilidade, após adotar um estilo agressivo nas primeiras voltas, quando assumiu a liderança após largar da segunda colocação.

Os dois pilotos da Lotus completam o pódio da prova deste domingo no circuito de Sakhir, com o finlandês Kimi Raikkonen, que fez apenas dois pit stops, na segunda colocação, logo à frente do francês Romain Grosjean. Alonso e o brasileiro Felipe Massa tiveram vários problemas durante a corrida. Assim, o espanhol terminou a prova apenas na oitava colocação, enquanto o brasileiro foi o 15º. Pole position, o alemão Nico Rosberg decepcionou ao ficar na nona colocação.

##RECOMENDA##

Esta foi a segunda vitória de Vettel na temporada 2013 da Fórmula 1 e a 28ª da sua carreira. O tricampeão segue na liderança do Mundial de Pilotos, agora com 77 pontos, contra os 67 de Raikkonen, os 50 de Lewis Hamilton e os 47 de Alonso. Já Massa é o sexto colocado, com 30 pontos. A Red Bull ocupa a primeira colocação do Mundial de Construtores com 109 pontos, 16 a mais do que a Lotus e 32 à frente da Ferrari.

A CORRIDA - Na largada, Rosberg sustentou a ponta e Alonso chegou a assumir a segunda colocação, logo retomada por Vettel. Já Massa caiu para o quinto lugar ao ser ultrapassado por Di Resta. Porém, sem um bom rendimento, Rosberg logo começou a perder posições. O alemão foi ultrapassado por Vettel na segunda volta, Alonso na quarta e Di Resta na sexta.

Um dos favoritos da prova, Alonso saiu da luta pela vitória por causa de um problema na asa, que o obrigou a fazer dois pit stops a mais do que o previsto. Enquanto isso, Massa chegou a assumir a terceira colocação ao ultrapassar Rosberg na 10ª volta, mas teve um pneu furado, o que também o afastou da luta pelas primeiras colocações. Assim, terminou a prova fora da zona de pontuação.

Como adotaram estratégias diferentes da dos principais pilotos, Di Resta e Raikkonen chegaram a ocupar as primeiras posições ao atrasarem o primeiro pit stop. Porém, logo Vettel, com um estilo agressivo, retomou a liderança e abriu vantagem confortável para os demais pilotos.

Assim, o alemão se consolidou em uma liderança confortável da prova, seguido por Raikkonen. As voltas finais, então, tiveram apenas disputas acirradas pelas demais posições. Na principal delas, Grosjean superou Di Resta para garantir a terceira colocação no GP do Bahrein. O escocês não conseguiu subir ao pódio, mas ao menos garantiu o melhor resultado da sua carreira.

Hamilton garantiu a quinta colocação após ultrapassar o australiano Mark Webber nas últimas voltas. O piloto da Red Bull também perdeu sua posição para o mexicano Sergio Pérez, que foi bastante agressivo na parte final da prova para garantir o sexto lugar, seguido por Webber e Alonso.Rosberg foi o nono e o inglês Jenson Button, da McLaren, completou a zona de pontuação do GP do Bahrein.

A temporada 2013 da Fórmula 1 prossegue no dia 12 de maio, quando será disputado o GP da Espanha, quinta etapa do campeonato, no Circuito da Catalunha, em Barcelona.

Confira o resultado final do GP do Bahrein:

1º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 57 voltas em 1h36min26s945

2º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), a 9s1

3º Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 19s5

4º Paul di Resta (ESC/Force India), a 21s7

5º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 35s2

6º Sergio Perez (MEX/McLaren), a 35s9

7º Mark Webber (AUS/Red Bull), a 37s2

8º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 37s5

9º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 41s1

10º Jenson Button (ING/McLaren), a 46s6

11º Pastor Maldonado (VEN/Williams), a 1min06s4

12º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), a 1min12s9

13º Adrian Sutil (ALE/Force India), a 1min16s7

14º Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min21s5

15º Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1min26s3

16º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), a 1 volta

17º Charles Pic (FRA/Caterham), a 1 volta

18º Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber), a 1 volta

19º Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

20º Max Chilton (ING/Marussia), a 1 volta

21º Giedo van der Garde (HOL/Caterham), a 2 voltas

Não completou:

Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

O francês Romain Grosjean, da Lotus, dominou o segundo dia de testes coletivos da Fórmula 1 no circuito de Jerez de la Frontera, nesta quarta-feira, ao cravar o tempo de 1min18s218. Ele foi o mais veloz nas sessões realizadas pela manhã e à tarde na pista espanhola, se posicionando bem à frente do segundo colocado, o escocês Paul di Resta, da Force India, que cronometrou 1min19s003 na sua melhor volta.

Já o brasileiro Felipe Massa foi apenas o oitavo colocado entre os 12 pilotos que entraram na pista nesta quarta. Escolhido para ser o primeiro a andar com o novo carro da Ferrari em 2013, ele percorreu a melhor de suas 78 voltas em 1min19s914 e só deixou para trás o venezuelano Pastor Maldonado, da Williams, o inglês James Rossiter, piloto de testes da Force India, o holandês Giedo van der Garde, da Caterham, e o brasileiro Luiz Razia, 12.º e último colocado em seu treino de estreia como novo titular da Marussia.

##RECOMENDA##

Massa havia ficado com a sexta posição na última terça-feira, no dia inicial de testes em Jerez, quando 11 pilotos foram para a pista. O brasileiro ainda voltará a andar com o novo modelo da Ferrari nesta quinta, antes de passar o cockpit do seu carro para o espanhol Pedro de la Rosa na sexta, nos trabalhos que encerrarão a semana de trabalhos das equipes na Espanha.

A terceira posição do teste desta quarta ficou com o australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, que cravou 1min19s134 e superou por pouco o seu compatriota Mark Webber, da Red Bull, com 1min19s338, quarto colocado um dia depois de ter sido vice-líder na sessão liderada pelo inglês Jenson Button, da McLaren. A quinta posição do dia ficou com o alemão Nico Hulkenberg, da Sauber, com 1min19s502.

HAMILTON BATE FORTE - Já o inglês Lewis Hamilton não começou bem a sua jornada na pista como novo piloto da Mercedes. Em seu primeiro treino pela equipe, o ex-integrante da McLaren ficou no discreto sexto lugar depois de ter completado apenas 15 voltas. Por causa de um problema nos freios de seu carro, ele passou reto em uma das curvas do circuito e bateu forte em uma barreira de pneus, danificando a frente do seu carro. O campeão mundial de 2008 acabou saindo ileso do acidente, mas não voltou mais para a pista para continuar no treino.

A Mercedes, por sinal, amargou dois dias inicias ruins em Jerez. Na última terça-feira, o novo carro da equipe, pilotado pelo alemão Nico Rosberg, teve problemas elétricos e pegou fogo. E, assim como Hamilton, ele não retornou mais para pista para continuar os testes e fechou em oitavo lugar na classificação geral.

O brasileiro Luiz Razia, por sua vez, teve dificuldades para andar com a sua Marussia no mesmo dia em que foi oficializado como novo piloto da equipe. O estreante na F1 acabou dando apenas 31 voltas na pista, antes do novo modelo da escuderia apresentar problemas dentro dos boxes no fim da sessão matinal de treinos. Com isso, ele foi mais de dois de segundos mais lento até que o penúltimo colocado, Giedo van der Garde, da Caterham.

Os testes em Jerez seguem nesta quinta-feira, quando o alemão Sebastian Vettel, atual tricampeão mundial, andará pela primeira vez com o novo carro da Red Bull. Massa, por sua vez, terá a última chance de melhorar a sua performance nesta semana após dois dias de desempenho bastante discreto.

Confira a classificação do segundo dia de testes coletivos em Jerez:

1.º Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min18s218



2.º Paul di Resta (ESC/Force India), 1min19s003



3.º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min19s134



4.º Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min19s338



5.º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), 1min19s502



6.º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min19s519



7.º Sergio Pérez (MEX/McLaren), 1min19s572



8.º Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min19s914



9.º Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min20s693



10.º James Rossiter (ING/Force India), 1min21s273



11.º Giedo van der Garde (HOL/Caterham), 1min21s311



12.º Luiz Razia (BRA/Marussia), 1min23s537

O francês Romain Grosjean está otimista para a temporada 2013 da Fórmula 1 após renovar o seu contrato com a Lotus. Para ele, a equipe pode melhorar seu desempenho em relação ao último campeonato em que terminou na quarta colocação no Mundial de Construtores, com 303 pontos.

"Nós vamos tentar melhorar do quarto, com certeza", disse Grosjean, em entrevista ao site da revista Autosport. "Se fizermos tudo certo, não há razão para que não possamos fazer melhor do que isso. O carro estava bom este ano, os regulamentos não estão mudando muito, a equipe está trabalhando duro e eu estou realmente ansioso para ver o carro e ver o que ele pode oferecer", completou.

##RECOMENDA##

Grosjean também destacou que a temporada 2012 da Fórmula 1 foi de aprendizado para ele, que terminou o Mundial de Pilotos na oitava colocação, com 96 pontos. ""Nós aprendemos muito neste ano sobre o carro, os pneus, o ajuste de um carro de Fórmula 1", disse o francês.

Por Paulo Feijó, do F1 team

Dispensado pela Sauber, Kamui Kobayashi poderá continuar na Fórmula 1 em 2013. Dado como fora do grid da próxima temporada, o nipônico poderá pintar como companheiro de Kimi Raikkonen na Lotus. A informação foi dada pelo jornal finlandês ‘Tarun Sanomat’.

##RECOMENDA##

De acordo com a publicação, Koba negocia com a Lotus desde outubro e é um forte candidato para substituir Romain Grosjean na próxima temporada. Caso consiga um acordo com a Lotus, Kamui, que é um dos pilotos mais carismáticos do atual grid da F1, iria disputar a sua quinta temporada na principal categoria do automobilismo mundial – a primeira delas fora da Sauber.

A possibilidade de a Lotus contratar o japonês principalmente por conta da inconsistência de Grosjean durante a temporada atual da Fórmula 1. O francês, por sinal, foi um dos pilotos que mais estiveram envolvidos em polêmicos acidentes. Mesmo sendo considerado um piloto rápido, suas atitudes na pista são questionáveis.

O jovem da Lotus foi contestado até mesmo por um dos melhores pilotos franceses da história da F1, Alain Prost. Em entrevista a uma agência de notícias alemã, o tetracampeão admitiu que o seu compatriota não merece continuar guiando o carro anglo-francês. "Ele é veloz, mas não tem consistência para ficar na Lotus", disse. 

Pelo lado de Kamui, a situação é diferente. Apesar de não estar em uma equipe grande como a Lotus, o japonês tem demonstrado um desempenho consistente durante todo o ano. Por sinal, a dispensa do driver da Sauber foi contestada por grandes nomes ligados à Fórmula 1, que apontam Koba como um ótimo piloto.

A definição do companheiro de Raikkonen para 2013 deverá sair nas próximas semanas. Mesmo com os dirigentes da Lotus afirmando que Grosjean tem chances de ficar na equipe, as especulações dão conta que a permanência do piloto pode não acontecer.

O francês Romain Grosjean foi o piloto mais rápido no primeiro treino livre para o GP da Inglaterra. Nesta sexta-feira, o piloto da Lotus liderou a atividade inicial da Fórmula 1 no circuito de Silverstone, disputada com a pista molhada, ao registrar o tempo de 1min56s552.

A previsão de chuva para o fim de semana do GP da Inglaterra se mostrou acertada logo no primeiro treino livre em Silverstone. Assim, com as condições adversas, os pilotos puderam adquirir pouca quilometragem no começo da preparação para a disputada da nona etapa da temporada 2012 da Fórmula 1.

O australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, terminou a atividade na segunda colocação, com o tempo de 1min56s827, sendo o último piloto a registrar uma volta em menos de 1min57. Ele foi seguido pelo inglês Lewis Hamilton, da McLaren, que marcou 1min57s174.

O mexicano Sergio Pérez, da Sauber foi o quarto piloto mais rápido do primeiro treino livre para o GP da Inglaterra, seguido pelo brasileiro Felipe Massa, com 1min58s119, que deu apenas sete voltas com a sua Ferrari na atividade e foi 1s567 mais lento do que o primeiro colocado.

O australiano Mark Webber, da Red Bull, ficou na sexta colocação, seguido pelo japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, pelos alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg, ambos da Mercedes, e pelo francês Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, que completaram, em ordem, as 10 primeiras colocações do treino livre.

Diante das condições adversas, o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, que lidera o Mundial de Pilotos, não registrou voltas rápidas no primeiro treino livre para o GP da Inglaterra. A atividade não contou com a participação do brasileiro Bruno Senna, que foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas, piloto de testes da Williams.

O segundo treino livre para o GP da Inglaterra de Fórmula 1 será disputado ainda nesta sexta-feira, às 10 horas (de Brasília).

Confira os tempos do primeiro treino livre em Silverstone:

1º. Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min56s552
2º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min56s827
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min57s174
4º. Sergio Pérez (MEX/Sauber), 1min57s664
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min58s119
6º. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min58s463
7º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min58s483
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min58s493
9º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min58s942
10º. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min59s076
11º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min59s414
12º. Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min59s614
13º. Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min59s733
14º. Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min59s787
15º. Pastor Maldonado (VEN/Williams), 2min00s125
16º. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 2min00s253
17º. Jenson Button (ING/McLaren), 2min01s834
18º. Timo Glock (ALE/Marussia), 2min01s835
19º. Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 2min04s341
20º. Dani Clos (ESP/Hispania), 2min05s022
21º. Charles Pic (FRA/Marussia), 2min11s760
22º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), sem tempo
23º. Paul di Resta (ESC/Force India), sem tempo
24º. Jules Bianchi (FRA/Force India), sem tempo

 

##RECOMENDA##

Depois de um dia com muita chuva na última terça, a quarta-feira foi muito mais calma em Mugello, na Itália, e os testes da Fórmula 1 finalmente puderam ser realizados em boas condições. Depois de duas sessões, dois pilotos terminaram com tempos rigorosamente iguais, na primeira colocação do dia. Romain Grosjean e Kamui Kobayashi tiveram as melhores voltas, marcando 1min21s603.

Grosjean foi o mais rápido pela manhã e mantinha esta condição isoladamente até o fim da sessão da tarde, quando Kobayashi igualou a marca, a dez minutos para o fim do treino. Eles foram seguidos pelos dois pilotos da Red Bull: Sebastian Vettel e Mark Webber, que marcaram, respectivamente, 1min21s825 e 1min21s997.

##RECOMENDA##

O brasileiro Felipe Massa veio logo atrás e foi o quinto mais rápido, com 1min22s257. O tempo é melhor do que o de Fernando Alonso, mais rápido da terça, com 1min22s444, mas vale lembrar que o espanhol enfrentou condições climáticas totalmente adversas, diferentemente de Massa. Bruno Senna também foi à pista, mas acabou como o mais lento, marcando 1min24s842.

Este foi o segundo dos três dias de testes em Mugello e tanto Massa quanto Senna não voltarão à pista nesta quinta-feira. Eles darão lugar a seus companheiros de equipe: Fernando Alonso, pela Ferrari, e Pastor Maldonado, pela Williams.

Estes dias de testes são vistos como de fundamental importância pelas equipes, tanto que todas elas, com exceção da Hispania, estão na Itália. Depois das atividades em Mugello, a Fórmula 1 começará sua fase europeia, com oito das próximas nove provas sendo disputadas no continente. A primeira da série será o GP da Espanha, no dia 13 de maio.

Confira os tempos do segundo dia de testes da Fórmula 1 no circuito de Mugello:

1º. Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min21s603 (97 voltas)
1º. Kamui Kobayashi, (JAP/Sauber) 1min21s603 (87)
3º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min21s825 (64)
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min21s997 (54)
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1min22s257 (106)
6º. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) 1m22s422 (65)
7º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) 1m22s588 (22)
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) 1m23s404 (144)
9º. Charles Pic (FRA/Marussia) 1m23s982 (46)
10º. Vitaly Petrov (RUS/Caterham) 1m24s312 (112)
11º. Gary Paffett (ING/McLaren-Mercedes) 1m24s480 (59)
12º. Timo Glock (ALE/Marussia) 1m24s499 (37)
13º. Paul di Resta (ESC/Force India) 1m24s749 (14)
14º. Bruno Senna (BRA/Williams) 1m24s842 (100)

Segundo o site ItaliaRacing, o francês Romain Grosjean fechou contrato com a Lotus Renault e será companheiro do Kimi Raikkonen na temporada do próximo ano da Fórmula 1. A vaga na equipe estava sendo disputada por vários pilotos, dentre eles, os brasileiros Bruno Senna e Rubens Barrichello.

Grosjean, atual campeão da GP2, já pilotou na principal categoria do automobilismo mundial em 2009. Na ocasião, o francês substituiu  Nelsinho Piquet. Em sete corridas, o melhor desempenho do piloto de 25 anos foi 13º lugar no Grande Prêmio do Brasil.

##RECOMENDA##

A página italiana informa que a Renault pretendia ter um piloto francês dentro da escuderia e um outro fator que teria sido determinante para a escolha Grosjean seria o patrocinador pessoal do piloto. Bruno Senna, que esteve na equipe durante 2011, ficaria como piloto reserva no próximo ano.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando