Tópicos | Minuto de silêncio

O Plenário da Câmara dos Deputados fez 1 minuto de silêncio nesta terça-feira (19) para lembrar as vítimas dos desastres no Rio Grande do Sul. A passagem de um ciclone extratropical atingiu diversos municípios e deixou cerca de 50 mortos e alguns desaparecidos.

A homenagem foi feita durante a votação do pedido para incluir na pauta de votações o Projeto de Decreto Legislativo 321/23, que reconhece calamidade pública até 2024 no estado. O objetivo é direcionar mais recursos para o RS.

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A homenagem foi solicitada pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). "Foi a catástrofe climática mais grave da nossa história, pessoas que perderam absolutamente tudo e não têm como recomeçar", disse. Ele agradeceu à solidariedade de todos os brasileiros que fizeram doações aos atingidos.

*Da Agência Câmara de Notícias

Sob estado de alerta e preocupação após um tiroteio que vitimou três pessoas na cidade de Auckland, na Nova Zelândia, a cerimônia de abertura da Copa do Mundo feminina ocorreu sem sobressaltos na madrugada desta quinta-feira (20) no estádio Eden Park, na cidade neozelandesa.

Antes da partida entre Nova Zelândia e Noruega, o estádio Eden Park recebeu uma celebração das culturas originárias das duas sedes do Mundial: Austrália e Nova Zelândia. O gramado foi tomado por um grupo de dançarinos que reproduziu coreografias tradicionais das culturas indígenas de ambos os países, os aborígenes australianos e os maoris neozelandeses.

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Após o primeiro espetáculo, um novo grupo de dançarinos entrou em cena representando as 32 seleções que disputam o torneio. É a primeira vez que essa quantidade de países participa do Mundial feminino. Os participantes, então, abriram tecidos no centro do campo que formaram o logo da Copa do Mundo.

O ponto alto da cerimônia foi a cantora neozelandesa Benee e a australiana Mallrat cantando a música tema da competição, "Do It Again". Após a performance, fogos de artifício tomaram os céus do Eden Park.

Com a abertura encerrada, foi a hora do troféu oficial do torneio ser apresentado para o mundo. As seleções da Nova Zelândia e da Noruega entraram em campo mas, antes da reprodução dos hinos, um minuto de silêncio foi feito no estádio em respeito as vítimas do tiroteio que ocorreu na cidade de Auckland algumas horas antes.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, o ataque aconteceu nas proximidades do hotel onde está hospedada a seleção da Noruega. Em parte do comunicado, a Fifa informa que manteve constante contato com as equipes da partida de abertura e segue prestando todo o apoio necessário.

O Plenário da Câmara dos Deputados interrompeu a sessão nesta terça-feira (9) por um minuto em pesar pelas mortes do ex-deputado David Miranda e da cantora Rita Lee. Miranda faleceu aos 37 anos após nove meses de internação por infecção gastrointestinal. Já Rita Lee faleceu aos 75 anos em decorrência de câncer de pulmão.

“Em nome da Mesa Diretora desta casa, expresso o nosso sincero luto”, disse o deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), no comando dos trabalhos.

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Em viagem a Nova Iorque, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também expressou o seu pesar em sua conta no Twitter. Lira destacou que Rita Lee marcou a história da música brasileira e lamentou a morte de Miranda após uma luta intensa pela vida.

A homenagem em Plenário foi solicitada pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). Ela afirmou que David Miranda foi um atuante parlamentar da bancada do Rio de Janeiro e chegou a destinar recursos a abrigos LGBT na cidade do Rio. Carneiro também afirmou que Rita Lee é uma das maiores artistas brasileiras e participou da transformação do País. “São registros tristes e homenagens que têm de ser feitas”, disse.

Os deputados Paulão (PT-AL) e Marcelo Calero (PSD-RJ) também prestaram homenagens. "Hoje é um dia muito triste para a cultura nacional pela perda da nossa querida Rita Lee, uma artista completa, icônica. É também um dia triste para a política do Rio de Janeiro, porque hoje nós perdemos o deputado David Miranda. Que nós tenhamos essas duas figuras tão importantes em nossos corações e, sobretudo, em nossas orações", disse Calero.

*Da Agência Câmara de Notícias

Por sugestão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, os senadores fizeram um minuto de silêncio no início da sessão deliberativa do Plenário desta quinta-feira (15) em respeito à morte do deputado federal José Carlos Schiavinato (PP-PR). Ele faleceu na última terça-feira (13), aos 66 anos, vítima da covid-19.  

Schiavinato nasceu em 1954, em Iguaraçu (PR), e era formado em engenharia civil pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ele foi deputado estadual no Paraná, de 2015 a 2018, e também prefeito de Toledo (PR) de 2005 a 2012. 

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O parlamentar estava em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, e é o primeiro deputado da Casa a falecer em decorrência do coronavírus. A vaga de Schiavinato será assumida pelo suplente Valdir Luiz Rossoni (PSDB-PR). 

*Da Agência Senado/Com informações da Agência Câmara de Notícias 

 

 

Homenagens a Diego Armando Maradona aconteceram em várias partes do mundo neste fim de semana. Mas durante um amistoso entre as equipes femininas do Viajes Interrías e La Coruña, na Espanha, algo inesperado aconteceu. Ambos os times se alinharam em campo para prestar o minuto de silêncio em respeito a morte do ídolo argentino, mas uma jogadora se recusou a ficar de pé e a participar da cerimônia.

"As minhas colegas olharam para mim e riram, porque sabiam que não iria segui-las. Há poucos dias, quando se teve o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres esses gestos não foram feitos. Não guardaram minuto de silêncio para as vítimas e não estou disposta a fazer para um agressor", declarou, Paula Dapena, de 24 anos, ao site do jornal Pontevedra Viva.

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A jogadora do Viajes Interrías, da Espanha, reconhece os feitos de Maradona como jogador, mas pondera que isso não está à frente de sua conduta fora dos gramados. "Maradona tinha habilidades e qualidades espetaculares como jogador. Mas, como pessoa, deixou muito a desejar", avalia Depena. "Foram revelados casos de pedofilia e maus tratos. Isso vai contra os meus ideais e a minha luta diária. O minuto de silêncio em homenagem a ele ia contra o que defendo. Não podia fazê-lo."

Dapena, além de jogadora, é professora e integra dois movimentos feministas. Ela se autodenomina "abolicionista de gênero". "As meninas têm de brincar com barbies, de gostar de cor de rosa e de ser sensíveis. Os rapazes tem de gostar de futebol, de carros e de ser fortes e valentes. A minha luta é para que esses estereótipos sejam eliminados e meninos e meninas brinquem com o que quiserem", disse ao jornal AS.

Durante a entrevista, Dapena revelou que após seu gesto ter viralizado, ela e suas companheiras de equipe convivem com ameaças. "Não fui só eu vítima de assédio nas redes sociais, mas também as minhas companheiras de equipe. Por terem as contas públicas, começaram a receber mensagens. Para mim, chegaram a dizer: 'Vou descobrir onde você mora, vou a tua casa e corto as tuas pernas", contou a jogadora.

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A reapresentação do São Paulo na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda, teve o elenco reunido no gramado para homenagear o meia Daniel, que foi assassinado no último sábado, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Abraçados, os atletas fizeram um minuto de silêncio pela morte do jogador, que ainda pertencia ao clube tricolor, mas estava emprestado ao São Bento.

Daniel, de 24 anos, foi revelado pelo Cruzeiro, mas teve destaque no Botafogo. Contratado no fim de 2014 pelo São Paulo, não recebeu muitas oportunidades por causa de uma lesão. Acabou emprestado para Ponte Preta e Coritiba, onde também não vingou. Neste ano, retornou ao Morumbi antes de ser repassado ao São Bento.

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Depois da homenagem, os jogadores se dividiram: os titulares do triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória, na sexta-feira, fizeram exercícios físicos enquanto os reservas - entre eles, Jucilei e Nenê - e alguns garotos da base treinaram em um dos campos do CT. A ausência nas atividades foi o lateral-esquerdo Reinaldo, poupado por conta de uma gripe. Por outro lado, os meia-atacantes Helinho e Everton apareceram no gramado ao lado do fisioterapeuta Betinho para iniciar o trabalho de transição.

Everton, que era titular absoluto até se lesionar, trata uma lesão na coxa esquerda e dificilmente terá condições de voltar ao time a tempo da partida contra o Flamengo, domingo, no Morumbi, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que o técnico Diego Aguirre não terá para este jogo o equatoriano Rojas, que machucou o joelho e não atua mais em 2018, além do volante Hudson e do goleiro Jean, ambos suspensos. Outro que também está fora é Everton Felipe. Ele foi o substituto de Rojas na partida contra o Vitória, mas também se machucou: sofreu um estiramento no ligamento do joelho direito.

De acordo com dados da Previdência Social, o Brasil registra, por ano, uma média de pelo menos 700 mil acidentes de trabalh desde 2010; somente em 2014, foram 704 mil casos com 2783 vítimas fatais e 251,5 mil afastamentos por mais de 15 dias. A campanha 'Abril Verde' de combate aos acidentes de trabalho é dedicada à memória das vítimas de acidentes de trabalho. A campanha tem o apoio de órgãos como Ministério Público do Trabalho e a abertura será realizada na próxima quinta-feira (5), às 16h30, na sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília. 

Durante o mês inteiro serão promovidas ações de conscientização, como a exposição de fotos "Trabalhadores", exibida simultaneamente em 24 Procuradorias-Regionais do Trabalho e na Procuradoria-Geral, além de ficar uma semana em cartaz na Câmara dos Deputados e no Palácio do Planalto em versão reduzida na última semana de abril. 

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Além da exposição, os prédios da Procuradoria e de outras instituições parceiras serão iluminadas pela cor verde. Os sites e perfis de redes sociais também adotarão a cor em alusão à campanha. 

Nos jogos realizados no dia 26 de abril pela rodada da Copa do Brasil, será realizado um minuto de silêncio em memória às vítimas de acidentes de trabalho. A ação é uma parceria do MPT com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que aceitou o convite e se engajou na campanha.

Também por ocasião do Abril Verde o MPT lançará um kit com nove edições da revista MPT em Quadrinhos, em que são abordados temas relativos à saúde e à segurança dos trabalhadores.

Na opinião do coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), Leonardo Osório Mendonça, a realização de ações preventivas é a melhor forma de honrar a memória das vítimas que morreram em acidentes de trabalho.

“Devemos cobrar a adoção de medidas preventivas, até porque não existe valor no mundo que possa reparar um trabalhador falecido, mutilado, física ou mentalmente, por condições de trabalho que não respeitaram as normas de saúde e segurança vigentes em nosso país”, afirmou.

O presidente Michel Temer (PMDB) prestou homenagens a ex-primeira-dama Marisa Letícia, nesta sexta-feira (3), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto para dar posse aos novos ministros de Estado. Antes de discursar, o peemedebista pediu um minuto de silêncio em memória da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Quero fazer um pensamento positivo para a ex-primeira dama Marisa Letícia, que está numa situação muito delicada, então peço um minuto de silêncio", declarou Temer. No ato, Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Luislinda Valois (Direitos Humanos) assinaram o termo de posse como ministros do governo.

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Por volta das 22h40 [horário de Brasília] dessa quinta, o presidente foi até o Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para prestar condolências a Lula. Ao chegar no local, o presidente foi hostilizado por manifestantes. Ele foi acompanhado do presidente do Senado, Eunício Oliveira, os senadores Renan Calheiros, Edson Lobão e Cássio Cunha Lima, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco; e o ex-presidente do Senado, José Sarney.

A esposa do líder-mor petista morreu nessa quinta (2). No último dia 24 ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), precisou fazer procedimentos cirúrgicos para estancar o sangramento no cérebro, ficou em coma induzido, mas um exame nessa quinta constatou a falta de fluxo no cérebro dela. Segundo o médico da família, o AVC foi causado pelo rompimento de um aneurisma que fora identificado dez anos atrás. 

Reunidos para eleger o novo presidente da Câmara Federal, nesta quinta-feira (2), os deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem a ex-primeira-dama Marisa Letícia.  O anúncio da morte dela na Casa foi feito pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), logo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgar uma nota agradecendo o carinho da população a informando ter autorizado a doação dos órgãos da esposa. 

“Com muito pesar anunciamos o falecimento da senhora Marisa Letícia e pedimos um minuto de silêncio em homenagem à ex-primeira dama do Brasil. A família está liberando a doação de órgãos para prestar à sociedade uma boa ação. Um símbolo de amor, de perseverança, de resistência”, disse a deputada petista durante o discurso. 

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A esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve morte cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24. Na manhã de hoje, a filha Lurian Silva chegou a negar a falência, em publicação nas redes sociais, pedir orações e dizer que “enquanto houver um por cento de vida há esperança”. Horas depois, entretanto, o óbito foi confirmado. 

*Com informações de Dulce Mesquita

Senadores franceses de direita e de centro fizeram, nesta quinta-feira (1º), um minuto de silêncio "em memória das vítimas de Fidel Castro". "Gostaria de oferecer um pouco do meu tempo de palavra à memória das vítimas de Fidel Castro, pedindo aos nossos colegas que façam um momento de silêncio", declarou o senador Claude Malhuret (Les Républicains, direita), na Casa.

Depois do pedido, os senadores da direita - Les Républicains e os centristas - se levantaram em silêncio, enquanto seus pares da esquerda se permaneceram sentados e gritaram contra a "hipocrisia".

"A História designará Fidel Castro, junto com Stalin, Kim Il-Sung, ou Pol Pot, como um dos perseguidores mais ferozes de seu próprio povo", afirmou Malhuret.

"Cerca de 100 mil mortos, executados, assassinados, torturados, em prisão perpétua, os 'boat people', um quinto do povo cubano no exílio, milhares de mortos no mar, dezenas de milhares de vidas perdidas pela miséria, pela desnutrição, pelo desastre econômico provocado pelo comunismo", detalhou Malhuret.

O senador também questionou se era oportuno ter enviado a número três do governo francês, a ministra Ségolène Royal, para assistir às cerimônias fúnebres de Fidel Castro, em Cuba.

"Do mesmo modo que vários países, assim como o papa, a França quer apoiar a democratização de Cuba, desenvolver suas relações com Havana em todos os campos", rebateu o secretário de Estado de Assuntos Exteriores, Harlem Désir.

A França "abordará o tema da democracia e dos direitos humanos no marco do diálogo político com as autoridades cubanas", acrescentou Désir, membro do Partido Socialista (PS) francês.

O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, faleceu na última sexta-feira (25), aos 90 anos.

A França respeitou nesta segunda-feira (18) um minuto de silêncio em homenagem às 84 vítimas do atentado de 14 de julho em Nice, onde milhares de pessoas se reuniram no Passeio dos Ingleses, local do massacre.

Uma verdadeira maré humana invadiu o local, onde na quinta-feira passada um tunisiano de 31 anos dirigindo um caminhão semeou a morte. Antes e depois do minuto de silêncio, o primeiro-ministro Manuel Valls foi vaiado por pessoas que pediam sua renúncia.

"Assassinos! Renúncia!", gritaram dezenas de pessoas em direção à delegação do governo liderada por Valls. O presidente francês, François Hollande, respeitou um minutos de silêncio no ministério do Interior, que tem sua sede perto do palácio presidencial.

Além de Hollande e do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, quase 350 funcionários do ministério observaram o minuto de silencio. No Passeio dos Ingleses, ao lado de Valls estavam a ministra da Saúde, Marisol Touraine, o príncipe Albert de Mônaco e o capitão da seleção francesa de futebol Hugo Lloris, natural de Nice.

Após o minuto de silêncio, a multidão cantou A Marselhesa, o hino nacional francês. Parte do público vaiou Valls no momento em que ele deixava o local, ao mesmo tempo que aplaudia as forças de segurança e de emergência.

Paris, Londres, Berlim, Madri, Roma e outras cidades e localidades da Europa respeitaram um minuto de silêncio às 9H00 (de Brasília) desta segunda-feira (16), em memória das 129 vítimas dos atentados de sexta-feira (13) na capital francesa.

Na França, que respeita até terça-feira luto oficial de três dias, o presidente François Hollande participou de uma homenagem na Universidade de Sorbonne, em memória dos inúmeros jovens que figuram entre os 129 mortos nos atentados. Hollande estava acompanhados pelo primeiro-ministro Manuel Valls.

Centenas de pessoas saíram às ruas no centro de Paris para colocar flores nos locais dos atentados, principalmente na casa de espetáculos Le Bataclan, onde 89 pessoas morreram. Em Londres, as escolas, o comércio, as empresas, o governo e o Parlamento observaram um minuto de silêncio quando o Big Ben soou a hora marcada para a homenagem.

A seleção de futebol da Inglaterra parou o treinamento e as bandeiras foram colocadas a meio mastro nos prédios públicos.

A ministra do Interior britânica, Theresa May, visitou a embaixada da França, que conta com um forte esquema de segurança. Diante da majestosa catedral de Saint Paul, no centro da cidade, ingleses e turistas também respeitaram um minuto de silêncio.

Em Trafalgar Square, cerca de 200 pessoas se reuniram para exibir cartazes proclamando "Eu sou Paris". Em Liverpool, no norte da Inglaterra, quase 200 pessoas cantaram o hino nacional francês, La Marseillaise, depois do minuto de silêncio.

Em Berlim, centenas de pessoas se reuniram diante da embaixada da França, junto ao Portão de Brandenburgo. Os berlineses depositaram milhares de ramos de flores ante a sede diplomática nos últimos dias.

Através das janelas dos prédios era possível observar muitas pessoas respeitando o minuto de silêncio. Os transportes públicos foram interrompidos para participar na homenagem. Em Madri, dezenas de deputados observaram um minuto de silêncio na escadaria do Parlamento, enquanto um carrilhão próximo interpretava o hino francês.

A menos de um quilômetro de distância, na estação de Atocha, cenário dos atentados em que 191 pessoas morreram em março de 2004, cerca de 50 pessoas se reuniram convocadas pelos dois principais sindicatos do país.

Na prefeitura, localizada na praça La Cibeles, cerca de 300 pessoas fizeram silêncio junto a uma bandeira francesa e uma bandeira dos "Refugiados bem-vindos", que há uma semana está pendura na fachada do prédio.

"Esta mensagem de boas-vindas aos refugiados tem que ficar aqui", comentou uma enfermeira de 68 anos, Isidora Alejandra Muñoz Cejuda. "Devemos ajudar os sírios, estou de acordo em fortalecer a vigilância, mas nós também conhecemos o êxodo de mais de 450.000 pessoas a final da guerra civil", explicou. 

Em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou, depois de observar o minuto de silêncio, que "os aliados estão junto à França, unidos na dor e na solidariedade". Em Antalya, sul da Turquia, onde se reúne o G20, os dirigentes europeus presentes também observaram um minuto de silêncio. 

Os sete líderes europeus presentes - David Cameron, Angela Merkel, Matteo Renzi, Mariano Rajoy, Laurent Fabius, Donald Tusk e Jean-Claude Juncker- se uniram à homenagem, e depois abraçaram Fabius, o chanceler francês que representa François Hollande na cúpula. Por fim, na Dinamarca, os sinos da prefeitura de Copenhague não tocaram na hora marcada para o minuto de silêncio.

As mais de 120 vítimas dos atentados em Paris, ocorridos na última sexta-feira, serão homenageadas pela Fórmula 1 neste domingo. Antes da largada do GP do Brasil, haverá um minuto de silêncio no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Os ataques, reivindicados pelo Estado Islâmico, também abalaram o circuito da F1 assim que ganharam as manchetes nos canais de TV e nos portais de notícias. Ainda na noite de sexta-feira, pilotos e equipes se mostraram consternados diante dos seguidos episódios de violência.

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Um dos que mais se abalaram com os ataques foi Romain Grosjean. Único piloto francês do grid atual da F1, ele lamentou os ataques nas redes sociais. Neste sábado circulava pelo paddock de Interlagos com uma faixa com a bandeira da França no braço esquerdo. "Do Brasil, pensamos em vocês, em Paris. Paz rápido", disse o piloto da Lotus, em seu perfil no Twitter.

Os atentados de Paris aconteceram na noite passada, em diferentes ruas da região central. Houve explosões e tiroteios nos arredores do Stade de France, onde jogavam as seleções da França e da Alemanha, em amistoso de preparação para a Eurocopa de 2016. De dentro do estádio foi possível ouvir os estrondos que abalaram as redondezas.

O presidente francês, François Hollande, estava presente nas tribunas do estádio. Depois do jogo, ele declarou estado de emergência no país, mandou fechar as fronteiras e ordenou a presença do Exército nas ruas parisienses. Ao todo, 127 morreram na série de ataques. Neste sábado o grupo Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados.

Toda a França manteve nesta quinta-feira às 12h00 (09h00 de Brasília) um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do atentado contra a revista Charlie Hebdo, que deixou doze mortos na quarta-feira em Paris.

Esta quinta-feira foi declarada dia de luto nacional e todas as bandeiras ondeavam a meio mastro nos edifícios públicos.

Um minuto de silêncio foi realizado nesta terça-feira (11), em Nova York, pelo aniversário de 11 anos dos atentados de 11 de setembro. Uma cerimônia simples para as famílias das vítimas foi realizada no local onde se erguiam as Torres Gêmeas do World Trade Center destruídas nos atentados que deixaram um saldo de 3.000 mortos. Os nomes das vítimas foram mencionados durante o ato.

O minuto de silêncio aconteceu às 8h46 (9H46 de Brasília), horário em que o primeiro avião bateu no World Trade Center. Outros cinco minutos de silêncio estão previstos para o decorrer da manhã, dois deles nos horários precisos das quedas das torres. Às 8h46, em Washington, o presidente Barack Obama e sua esposa Michelle respeitaram um minuto de silêncio nos jardins da Casa Branca.

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Nenhum discurso de autoridades está previsto para as cerimônias deste ano, ao contrário de 2011, ano do 10º aniversário, quando o prefeito de Nova York Michael Bloomberg e personalidades políticas de destaque tomaram a palavra. "Isto foi o que fizemos durante 10 anos. Chegou o momento de encarar algo diferente", disse antes da cerimônia o prefeito de Nova York ao canal ABC.

O vice-presidente Joe Biden estará nesta terça-feira em Shanksville, Pensilvânia, onde caiu o voo 93 da United Airlines, cujos passageiros enfrentaram os sequestradores.

Fonte: AFP

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