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A empresa suíça Barry Callebaut, gigante global no segmento de cacau e chocolates, anunciou nesta quinta-feira (30) que especialistas detectaram a presença de salmonela em sua fábrica em Wieze, na Bélgica, onde a produção foi interrompida.

"Nossos especialistas identificaram a lecitina como a fonte da contaminação", informou a empresa em comunicado, depois de detectar salmonela "em um lote fabricado em Wieze", uma unidade de fabricação localizada a nordeste de Bruxelas.

No comunicado, a empresa anunciou que "todos os produtos de chocolate fabricados em Wieze após 25 de junho foram bloqueados" e que as linhas de produção "serão desinfetadas antes de reiniciar" a fabricação.

"A Barry Callebaut está em contato com todos os clientes que possam ter recebido produtos contaminados. A produção está suspensa até novo aviso", segundo o comunicado.

Um porta-voz da companhia disse à AFP que "a maioria dos produtos contaminados ainda está na fábrica da Wieze" e uma pequena quantidade "com nossos clientes".

A empresa já entrou em contato com 73 clientes para garantir "que não haja contaminação dos consumidores".

A fábrica em Wieze, que a empresa considera ser a maior do gênero em todo o mundo, não produz chocolates destinados à comercialização direta ao consumidor.

O grupo Barry Callebaut fornece produtos à base de cacau e chocolate para inúmeras empresas do setor alimentício e, em particular, para grandes marcas do setor de chocolates, como Hershey, Mondelez ou Nestlé.

De acordo com seu balanço 2021/2022, suas vendas anuais atingiram 2,2 milhões de toneladas nesse período.

A sede da gigante alimentícia fica em Zurique, na Suíça, embora tenha cerca de 60 unidades de produção em todo o mundo e empregue cerca de 13.000 pessoas.

Em abril, a Agência Belga de Segurança Alimentar já havia determinado o fechamento de uma fábrica de outra importante marca do setor de chocolates, Kinder (do grupo italiano Ferrero), devido a um surto de salmonela.

A Justiça belga só autorizou em junho sua reabertura - por um período experimental - de uma fábrica Ferrero na cidade de Arlon (sul da Bélgica), onde são produzidos os famosos ovos de chocolate Kinder contaminados com salmonela.

Essa autorização de reabertura da fábrica tem duração de três meses, durante os quais cada ingrediente será analisado antes da distribuição e venda dos chocolates.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução na quinta-feira, 14, proibindo a comercialização, distribuição e importação dos chocolates Kinder fabricados na Bélgica. A Ferrero do Brasil reitera que os produtos que estão sendo recolhidos no mercado internacional não são vendidos no País.

Na quarta-feira, 13, a Anvisa recebeu alerta internacional da Rede Internacional de Autoridades de Segurança Alimentar (Infosan), sobre surto de salmonela nos chocolates da marca Kinder. De acordo com o alerta, o Brasil não estava incluído na lista de países para os quais o produto foi distribuído, mas a agência achou "prudente" publicar a resolução para alertar a população.

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Na semana passada, o grupo italiano Ferrero estava realizando recalls na Europa após possível ligação com casos de salmonela. Segundo a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e o Centro Europeu para a Prevenção de Doenças (ECDC), 150 casos confirmados e prováveis de salmonela foram relatados até o dia 8 de abril em nove países

As duas agências identificaram que o surto de salmonela teve origem em uma fábrica instalada na Bélgica. A Justiça belga abriu uma investigação na segunda para apurar o caso. A maioria das infecções aconteceu em crianças menores de 10 anos na Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos e Suécia.

A salmonela é um tipo de bactéria que pode causar sintomas como diarreia, febre e dores estomacais.

Os chocolates em recall na Europa vêm da fábrica de Arlon. Os produtos são:

- Kinder Surprise Maxi 100 gramas;

- Kinder Surprise 1 x 20 gramas;

- Kinder Surprise 3 x 20 g (60 gramas);

- Kinder Surprise 4 x 20 g (80 gramas);

- Kinder Schokobons White 200 gramas;

- Kinder Schokobons 200 gramas;

- Kinder Schokobons 125 gramas;

- Kinder Schokobons 300 gramas;

- Kinder Mix Peluche 133 gramas;

- Kinder Mix Advent Calendar 127 gramas;

- Kinder Mini Eggs Hazelnut 100 gramas;

- Kinder Mini Eggs Mix 250 gramas;

- Kinder Happy Moments 162 gramas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta quinta-feira (14) alerta, divulgado pela Rede Internacional de Autoridades de Segurança Alimentar (Infosan), sobre surto de Salmonella Typhimurium em chocolates da marca Kinder. De acordo com o aviso, o Brasil não está incluído na lista de países para os quais o produto foi distribuído.

Em nota, a agência informou nesta quinta-feira (15) que está monitorando as informações das autoridades na Europa sobre os casos de infecção pela Salmonella Typhimurium, associados ao consumo de chocolates da empresa Ferrero, fabricados na Bélgica e distribuídos para diferentes países.

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Os representantes da empresa Ferrero no Brasil enviaram comunicado oficial à Anvisa, no qual informaram que a contaminação ocorreu na fábrica em Arlon, na Bélgica, e que as operações foram suspensas

A empresa informou ainda que iniciou o recolhimento dos produtos em todos os países de destino, e que a contaminação não atinge os chocolates comercializados no Brasil.

“A Anvisa segue o monitoramento do caso junto à empresa e acompanha as informações veiculadas por outras autoridades internacionais”, destaca a nota.

Como medida preventiva, a agência recomenda aos consumidores que tenham ou pretendam adquirir chocolates da marca Kinder, que verifiquem no rótulo os dados do fabricante do produto, especialmente de Arlon, na Belgium.

Os produtos Kinder, feitos nessa fábrica são: Kinder Surprise Maxi 100 g, Kinder Surprise 1 x 20 g, Kinder Surprise 3 x 20 g (60 g), Kinder Surprise 4 x 20 g (80 g), Kinder Schokobons WHITE 200 g, Kinder Schokobons 200 g, Kinder Schokobons 125 g, Kinder Schokobons 300 g, Kinder Mix Peluche 133 g, Kinder Mix Advent Calendar 127 g, Kinder Mini Eggs Hazelnut 100 g, Kinder Mini Eggs Mix 250 g, Kinder Happy Moments 162 g. O encaminhamento de denúncias pode ser feito por meio da Ouvidoria da Anvisa, na plataforma Fala.BR.

Ontem, o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) notificou a Ferrero do Brasil no sentido de que a companhia formalize o recall do chocolate Kinder ou apresente esclarecimentos sobre a segurança do produto no país.

Dezenas de casos de salmonelose foram detectados na Europa. As suspeitas do foco de contaminação convergem para os produtos de chocolate Kinder fabricados na Bélgica, o que levou à sua retirada dos mercados por parte do fabricante Ferrero.

Foi solicitada a devolução dos produtos Kinder produzidos nas fábricas de Arlon, na Bélgica, os quais eram comercializados na França, na Bélgica, no Reino Unido, na Irlanda do Norte, na Alemanha e na Suécia, anunciou a marca Ferrero nesta terça-feira (5).

No Reino Unido, foram registrados 63 casos de contaminação por salmonela, disse à AFP uma porta-voz das autoridades sanitárias britânicas.

Na França, 21 pacientes foram informados pelo Centro Nacional de Referência de Salmonela do Instituto Pasteur e, deste, 15 relataram terem consumido os produtos Kinder em questão, segundo o órgão nacional responsável pela saúde pública.

A idade média dos casos é de 4 anos.

As intoxicações alimentares causadas por salmonela causam transtornos gastrointestinais, com frequência acompanhados de febre nas 48 horas seguintes ao consumo.

Diante de um repique nos casos de salmonela nos Estados Unidos, as autoridades de saúde emitiram uma recomendação curiosa: pediram aos cidadãos que parassem de beijar suas galinhas e outras aves.

“Não beijem ou abracem as aves domésticas e não comam ou bebam perto delas”, advertiu o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública do país.

De acordo com o CDC, um aumento no número de casos de salmonelose está parcialmente relacionado a esse comportamento: 163 casos foram registrados desde meados de fevereiro, e 34 deles precisaram de internação.

“Entrevistas com pessoas doentes mostraram que o contato com aves de criação foi provavelmente a origem da epidemia”, acrescentou.

Mesmo que pareçam limpos, esses tipos de animais, como galinhas e patos, podem ser portadores de salmonela, uma bactéria que pode causar diarreia, febre e vômitos, alertou o CDC.

As autoridades também recomendaram lavar bem as mãos após o contato com aves e desencorajar as crianças de brincarem com elas.

As infecções geralmente são causadas pela ingestão de ovos ou laticínios contaminados. Milhões de casos são relatados a cada ano, embora raramente sejam fatais.

Em Ponta Grossa, no Paraná, um pato de estimação foi morto por bandidos durante um assalto. No Facebook, a veterinária dona do Salmonela lamentou o ocorrido, afirmando que o pato era considerado membro da família.

Salmonela tinha um ano e três meses e, segundo sua dona, atacava as pessoas que entravam em sua casa. Ele teve o pescoço quebrado e o corpo jogado dentro de uma churrasqueira durante a investida criminosa.

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"Te aqueci nas noites frias, te ensinei a nadar e a tomar banho, te ensinei a comer, te ensinei a gostar de couve picadinha, te ensinei a fazer amizade com os seus irmãos de coração, os cachorros e o Estiven. Brincava e brigava com os clientes da loja", escreveu a veterinária Fernanda Mathias.

Ela completa: "Quando um animal que é considerado membro da família morre, por causas naturais ou doença, até mesmo uma fatalidade, a gente sofre mas compreende, agora ser assassinado por um ser que se diz racional, não há como superar!". O assalto ocorreu no último dia 7 de dezembro.

A procuradoria de Paris abriu uma investigação preliminar pelo caso do leite infantil contaminado com salmonela do grupo francês Lactalis, informou nesta terça-feira uma fonte judicial.

A investigação foi aberta nesta sexta-feira por "danos involuntários", "posta em risco da vida alheia", "engano agravado pelo perigo para a saúde humana" e "não execução de um procedimento de retirada de um produto" prejudicial à saúde.

O grupo Lactalis anunciou na quinta-feira a retirada de 720 lotes de leite infantil e outros produtos procedentes da fábrica de Craon (no oeste da França) do mercado francês e internacional, por risco de contaminação com salmonela.

O governo francês anunciou neste domingo (10) a retirada dos mercados de vários lotes dos leites infantis do grupo Lactalis, vendidos na França e em vários países, pelo risco de contaminação com salmonela. As quantidades afetadas são "enormes", afirmou uma fonte do grupo.

O ministério da Economia e Finanças publicou uma lista de mais de 600 lotes que eram vendidos em países como Colômbia, Peru, Argélia, Marrocos, Reino Unido, Taiwan, Romênia, Grécia, Bangladesh, China, Geórgia, Haiti ou Paquistão.

Os itens afetados incluem os produtos Celia Expert, Celia sem Lactose, assim como Gloria Infantil e Celia Nutrição, entre outros.

No dia 2 de dezembro, a Lactalis anunciou a retirada de 12 marcas de leites infantis produzidos em sua fábrica de Craon, oeste da França.

A medida afeta quase 7.000 toneladas de produtos potencialmente contaminados, informou Michel Nalet, diretor de comunicação do grupo.

"Não sou capaz de dizer o que já foi consumido", completou.

A salmonela pode provocar intoxicação alimentar. Os problemas vão de uma gastroenterite leve até infecções mais graves.

A salmonela é potencialmente perigosa para as crianças e idosos, que têm o sistema imunológico frágil.

De acordo com o governo francês, a retirada anunciada pela empresa em 2 de dezembro "não pode controlar o risco de contaminação".

A paralisação do governo americano tem dificultado a capacidade dos inspetores de responder a um surto de salmonela na carne de frango crua que já deixou cerca de 300 pessoas doentes, declarou um porta-voz do Congresso nesta quarta-feira.

"A paralisação realmente algemou essas agências reguladoras e seu papel regulatório adequado", declarou Eric Walker, porta-voz da deputada Louise Slaughter, à AFP.

"Este é um cenário de pesadelo, não apenas com a paralisação do governo, mas é isso o que acontece quando há um uso excessivo de antibióticos na criação de animais", declarou.

O surto foi associado ao frango cru de três fazendas da Foster Farms na Califórnia, de acordo com o Centro para a Ciência no Interesse Público (CSPI).

Este grupo de defesa do consumidor também observou que sete cepas de salmonela parecem ser as responsáveis ​​pelo surto da doença, que afetou 278 pessoas em 18 estados.

Um grande número de pessoas foi hospitalizada - 42%, de acordo com o CSPI - e algumas das cepas da salmonela estão mostrando resistência aos antibióticos.

"O número de pessoas que sabemos que estão doentes é apenas a ponta do iceberg", disse a diretora de saúde alimentar do CSPI, Caroline Smith DeWaal.

"Este surto demonstra que é um momento terrível para os funcionários de saúde pública do governo serem impedidos de entrar em seus escritórios e laboratórios, e para os sites do governo ficarem no escuro", explicou.

A Foster Farms declarou em um comunicado que nenhum recall está em vigor e que "os produtos são seguros para o consumo se forem devidamente manuseados e cozidos".

A paralisação do governo americano, que começou no dia 1º de outubro, enviou centenas de milhares de trabalhadores federais para casa sem remuneração, incluindo os funcionários do Centro de Controle de Doenças (CDC), do Departamento de Agricultura e da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

Segundo a imprensa americana, o CDC convocou na terça-feira alguns integrantes de sua equipe para reabrir uma rede de laboratórios de saúde pública que monitoram surtos de origem alimentar.

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