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O meia Hernanes sofreu um estiramento muscular na coxa direita durante o primeiro tempo da partida contra o River Plate na última quarta-feira, na Argentina, em jogo da Copa Libertadores, e virou desfalque no São Paulo para os próximos jogos. O clube não informou o tempo de recuperação.

Hernanes sentiu a lesão no primeiro tempo e nem voltou para a etapa final, sendo substituído por Brenner. Ele passou por exames de imagem que detectaram o estiramento muscular e iniciou o tratamento nesta sexta-feira no Reffis do CT da Barra Funda.

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"Hernanes fará trabalhos de fisioterapia em período integral (manhã e tarde) e será reavaliado semanalmente até ficar novamente à disposição do técnico Fernando Diniz", informou o São Paulo.

Para o jogo contra o Coritiba, neste domingo, Fernando Diniz tem outros desfalques confirmados: Liziero, Rojas e Walce, também lesionados. O meia Gabriel Sara é dúvida após ter ficado fora da partida contra o River por causa de uma gastroenteroculite aguda.

Já o atacante Luciano volta a ficar à disposição. Artilheiro do São Paulo no Brasileirão, com cinco gols, ele teve de cumprir suspensão nos três jogos da Libertadores devido à confusão generalizada quando defendia o Grêmio no clássico contra o Internacional, no primeiro semestre.

Após a derrota por 2 a 1 para o River Plate que confirmou a eliminação na Libertadores, o São Paulo enfrenta o Coritiba neste domingo, às 16h, no Couto Pereira, pelo Brasileirão. A equipe tricolor está em terceiro lugar no campeonato, com 19 pontos, atrás de Inter e Atlético-MG.

O São Paulo está eliminado da Copa Libertadores de 2020. A equipe perdeu por 2 a 1 para o River Plate, na Argentina, na noite desta quarta-feira (30), e não terá mais chances de classificação para a próxima fase na rodada final do Grupo D. Mais uma queda do time, que vem acumulando vexames nos últimos anos.

Como consolo, o São Paulo vai brigar na última rodada por uma vaga na Copa Sul-Americana. No dia 20 de outubro, o time recebe o Binacional, no Morumbi, e só não pode perder para assegurar o lugar no torneio. Na Libertadores, LDU e River Plate avançam para as oitavas de final.

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Time brasileiro mais vencedor da Libertadores, com três títulos, ao lado de Santos e Grêmio, o São Paulo vê seus tempos de glórias cada vez mais distantes. Em 20 edições disputadas do torneio, é a quarta vez que a equipe não avança da fase de grupos - as outras haviam sido em 1978, 1982 e 1987. A pior campanha foi no ano passado, quando caiu para o modesto Talleres ainda na segunda fase preliminar.

Neste ano, o São Paulo começou a se complicar logo na estreia. O time teve chances de golear o Binacional, mas levou a virada por 2 a 1 em Juliaca, cidade do Peru com altitude de 3.800 metros acima do nível do mar. Após a pandemia do novo coronavírus, Juliaca não pôde mais receber jogos, facilitando a vida de LDU e River Plate, que venceram o adversário em Lima.

Já a segunda rodada deu ânimo ao São Paulo: vitória imponente por 3 a 0 sobre a LDU, no Morumbi, com atuação que é apontada como a melhor do time em um ano sob o comando de Fernando Diniz. Mas aí veio a pandemia, e na volta da competição o São Paulo empatou por 2 a 2 com o River. Na sequência, perdeu por 4 a 2 para a LDU e passou a depender de um "milagre", que não aconteceu.

O JOGO - O São Paulo teve atuação digna nesta quarta-feira contra o River, mas não foi suficiente para ao menos empatar e seguir com um fio de esperança para a última rodada. No Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, o time argentino mostrou como é mais fácil jogar quando se tem uma base construída das temporadas passadas e o comando do competente técnico Marcelo Gallardo desde o meio de 2014. Isso que o River ficou mais de seis meses sem jogar (de março a setembro) por causa da pandemia e não pôde atuar no Monumental de Nuñez, seu estádio em Buenos Aires que passa por reforma.

O entrosamento e a organização fizeram a diferença logo no começo da partida. Em poucos toques rápidos, a bola chegou para Julián Álvarez abrir o placar aos 10 minutos. O River quase ampliou na sequência, mas Tiago Volpi defendeu o chute de Nacho Fernandez. O segundo gol do time argentino parecia ser questão de tempo, mas o São Paulo entrou no jogo e chegou ao empate aos 25, com Diego Costa, que aproveitou escanteio cobrado por Reinaldo.

Surpreendentemente, o São Paulo até era um pouco melhor do que o River na segunda metade do primeiro tempo. Mas os argentinos voltaram a mostrar como jogam de forma fácil. Em contra-ataque, Suárez fez boa jogada individual pela esquerda e rolou para Julián Álvarez marcar, aos 36, seu segundo gol na partida.

Para o segundo tempo, Fernando Diniz colocou Brenner no lugar de Hernanes. O time ficava mais com a bola e rondava a intermediária, mas o River era mais perigoso nos contra-ataques. O São Paulo novamente sentiu falta de Luciano, artilheiro da equipe no Brasileirão, com cinco gols - ele não atuou pela equipe na Libertadores devido à punição de três jogos causada pela confusão no clássico entre Grêmio e Inter, quando defendia o Tricolor gaúcho no primeiro semestre.

Fernando Diniz também não teve Gabriel Sara, que se recupera de gastroenterocolite aguda, uma inflamação gastrointestinal. Hernanes foi o escolhido para atuar no meio de campo, mas pouco fez. O treinador ainda optou pela volta de Juanfran na lateral-direita no lugar de Igor Vinícius. Tanto o espanhol quanto Reinaldo, na outra ponta, sofreram na marcação.

No fim do jogo, Paulinho Bóia e Tréllez entraram para pressionar em busca do empate. E o São Paulo perdeu chance incrível aos 39: Tchê Tchê cruzou, Brenner pegou de primeira e Armani fez grande defesa. Na sobra, Tréllez chutou e a bola desviou em Pinola e saiu para escanteio. Foi a chance final da equipe tricolor, que ainda teve Toró nos minutos finais.

Com a eliminação, Fernando Diniz vê a pressão aumentar. Alvo de diversos protestos de torcedores, o treinador vem sendo bancado pela diretoria até agora.

FICHA TÉCNICA:

RIVER PLATE 2 x 1 SÃO PAULO

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Martínez Quarta, Pinola e Casco; Enzo Pérez (Ponzio), De la Cruz e Nacho Fernández (Cristian Ferreira); Julián Álvarez (Paulo Díaz), Suárez e Borré (Lucas Pratto). Técnico: Marcelo Gallardo.

SÃO PAULO - Volpi; Juanfran, Diego Costa, Léo e Reinaldo; Tchê Tchê (Toró), Daniel Alves, Hernanes (Brenner) e Igor Gomes; Vitor Bueno (Paulinho Bóia) e Pablo (Tréllez). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Julián Álvarez, aos 10, Diego, aos 25, e Julián Álvarez, aos 36 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Suárez, Enzo Pérez, Daniel Alves, Diego, Vitor Bueno, Juanfran, Casco.

ÁRBITRO - Cristian Garay (CHI).

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, na Argentina.

O São Paulo tem na noite desta quarta-feira (30) o principal desafio até agora nesta temporada. A equipe enfrenta o River Plate, na Argentina, sabendo que não pode perder para ainda sonhar com a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores. Mesmo se ganhar, o São Paulo não dependerá apenas de si na última rodada do Grupo D. Empate deixa a classificação praticamente impossível de ser alcançada, porque o time precisaria tirar 11 gols de saldo a favor do River - ou seja, teria de golear o Binacional na rodada final e torcer para o time argentino ser goleado em casa pela LDU.

É por causa deste cenário que o meia Daniel Alves admite que o São Paulo precisa jogar "no limite da perfeição" nesta noite, no Estádio Libertadores de América, casa do Independiente, em Avellaneda. O tradicional Monumental de Núñez, em Buenos Aires, não receberá o duelo porque está em reforma.

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"Vai ser um jogão, são duas equipes que gostam de jogar, propõem jogo, e isso faz com que o espetáculo fique bom. Mas na nossa mente só passa um resultado e é para isso que viemos. Sabemos que temos que fazer um jogo perfeito para conseguir", afirmou Daniel Alves. "É preciso estar muito concentrado para conseguir a vitória, fazer um jogo no limite da perfeição, porque do outro lado você tem um adversário muito capacitado, com muitas armas. Acaba sendo um jogo de detalhe. Não é só jogar, fazer grandes lances, é preciso ter nível de competitividade muito alto porque do outro lado vai ter isso."

Enquanto o São Paulo vem há anos buscando uma reformulação, com diversas mudanças de técnicos e jejum de títulos desde 2012, o River Plate tem a base formada das temporadas passadas, quando foi campeão da Libertadores em 2018 e vice em 2019. O técnico Marcelo Gallardo comanda o time argentino desde o meio de 2014. Até por isso a equipe praticamente não sentiu os seis meses sem disputar partidas oficiais em razão da pandemia do novo coronavírus. Na retomada da Libertadores, empatou por 2 a 2 com o São Paulo no Morumbi e goleou o Binacional por 6 a 0 em Lima.

"Contra equipes experientes e rodadas, é muito complicado jogar pelo conjunto que já está lá há tempos. Torna-se um jogo mais difícil, mas temos os nossos argumentos. Apesar de a nossa equipe ser jovem, essa falta de experiência é recompensada pela disposição e pela vontade de querer ser. Sempre respeitando muito o adversário, os jogadores que estão lá do outro lado, é uma equipe histórica", analisou Daniel Alves.

Para o duelo desta quarta, o técnico Fernando Diniz novamente não terá à disposição o atacante Luciano, artilheiro da equipe no Brasileirão, com cinco gols marcados. Ele cumprirá seu último jogo de suspensão por causa da confusão generalizada no clássico entre Grêmio e Internacional, no primeiro semestre, quando defendia o tricolor gaúcho. A vaga de Luciano deve ficar com Vitor Bueno, mas Paulinho Bóia ou Brenner pode pintar como novidade.

O restante do time não deve ter mudanças em relação à formação inicial da partida contra o Inter, no último sábado. Após o empate por 1 a 1 no Beira-Rio, o elenco são-paulino permaneceu em Porto Alegre e viajou na segunda para Buenos Aires. A ideia era ganhar tempo de recuperação física e de treinos em meio à maratona de jogos do Brasileirão e da Libertadores.

Um dos alvos dos protestos de torcedores que vêm sendo realizados neste segundo semestre, Fernando Diniz pode ver sua situação ficar praticamente insustentável caso o São Paulo seja eliminado na fase de grupos da Libertadores. Até agora, o treinador tem sido bancado pela diretoria, mas já admitiu que o time precisa mostrar poder de reação. Ele completou um ano no comando do São Paulo no sábado e sabe o que precisa fazer para evitar as cobranças. "Isso só vai terminar quando continuar jogando bem e ganhar os jogos."

RIVER COM FORÇA MÁXIMA - Após ficar mais de seis meses sem disputar partidas oficiais em razão da pandemia do coronavírus, o River Plate, enfim, poderá contar com todos os jogadores à disposição do técnico Marcelo Gallardo. O lateral-esquerdo Casco, recuperado da covid-19, deve voltar a ser titular na vaga que foi ocupada por Angileri nos dois confrontos que a equipe fez nesta retomada do futebol.

No banco de reservas, Gallardo terá como opção o centroavante Lucas Pratto. Ele havia sofrido uma lesão muscular na coxa direita dias antes da partida contra o São Paulo que terminou empatada por 2 a 2 no Morumbi. Pratto teve passagem pelo futebol brasileiro e atuou, inclusive, pelo São Paulo em 2017 antes de se transferir para o River no início de 2018. Também defendeu o Atlético-MG em 2015 e 2016.

Pratto voltou a jogar na semana passada, quando o River goleou o Binacional por 6 a 0, e marcou os últimos dois gols da partida. O artilheiro do River na Libertadores é o meio-campista Nacho Fernández, com três gols.

O São Paulo informou na noite desta segunda-feira (21) que o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, apresentou melhora em seu quadro clínico e teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hcor. O dirigente está internado no hospital desde o dia 9 após ser sido testado positivo para a Covid-19.

"Com a evolução positiva do quadro, o Presidente seguirá seu tratamento sob cuidados médicos em um apartamento do HCor. O Presidente se encontra em bom estado clínico e em processo de plena recuperação", informou o São Paulo, em comunicado. "O São Paulo agradece a imensa solidariedade recebida nos últimos dias e retribui as mensagens de apoio e afeto."

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Leco tem 82 anos de idade, fazendo parte do grupo de risco para a covid-19. O estado de saúde e a recuperação do dirigente vinham sendo mantido em sigilo pelo clube desde a internação, no dia 9.

O dirigente assumiu a presidência do São Paulo em outubro de 2015. Desde então, o clube vive má fase, não tendo conquistado nenhum título nesse período, o que atraiu muitas críticas da torcida tricolor a sua gestão. Em dezembro de 2019, conselheiros chegaram a entrar com pedido de impeachment contra o presidente, mas a situação acabou não indo até o final.

O mandato de Leco irá até o dia 31 de dezembro de 2020. A eleição está prevista para ser realizada no mês de dezembro, a depender de como estiver a situação da pandemia. Os principais candidatos a substituir Leco são Júlio Casares (situação) e Roberto Natel (oposição).

Separados por três pontos na tabela do Campeonato Brasileiro, Santos e São Paulo se enfrentam neste sábado, às 19h, na Vila Belmiro, pela décima rodada. O time alvinegro busca sua primeira vitória em clássico em 2020, enquanto a equipe tricolor tenta manter a invencibilidade contra os rivais nesta temporada. Ambos disputaram quatro clássicos neste ano: o Santos perdeu três e empatou um e o São Paulo venceu dois e empatou outros dois. No único encontro entre eles até agora, o time do Morumbi ganhou por 2 a 1, pelo Campeonato Paulista.

O Santos chega empolgado por duas vitórias seguidas. Liderado por Marinho, a equipe do técnico Cuca tem em seu ataque a principal arma para enfim vencer clássico em 2020. Com os desfalques de Raniel e Kaio Jorge, que estão em isolamento após contraírem o novo coronavírus, o setor ofensivo deve ter novamente Soteldo e Lucas Braga.

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Embora não tenha sido decisivo neste segundo semestre e perdido o protagonismo para Marinho, o venezuelano ainda tem moral com Cuca. Ele foi poupado na partida contra o Ceará, há duas rodadas, para ficar 100% fisicamente e voltar a mostrar seu potencial. Sem marcar desde a terceira rodada, Soteldo até tentou acabar com o pequeno jejum ao pedir para bater pênalti diante do Atlético-MG na última quarta, mas Cuca mandou Marinho, o batedor oficial, ir para cobrança.

"Eu conversei ainda no vestiário e expliquei que ele não precisa fazer gol para ser importante", justificou o treinador, valorizando o trabalho de Soteldo, que soma um gol e uma assistência em oito partidas disputadas pelo Brasileirão. Marinho, por sua vez, é o vice-artilheiro do campeonato, com seis gols, e tem também três assistências.

Para parar Marinho e Soteldo, o São Paulo aposta novamente na sua dupla de zaga formada pelos jovens Léo, que tem 24 anos e era lateral-esquerdo, e Diego Costa, cria da base do clube, de 21 anos. A dupla barrou os "medalhões" Bruno Alves e Arboleda há seis partidas e vem recebendo elogios.

O técnico Fernando Diniz encontrou a formação ideal, mas ainda se preocupa com a oscilação da equipe. Na última rodada, por exemplo, o São Paulo empatou em casa com o Red Bull Bragantino na rodada passada e perdeu a chance de ficar colada no líder Internacional.

No ataque, o destaque do time tem sido Luciano, contratado há menos de um mês, com quatro gols em sete partidas. "É uma situação meio nova pra mim, chegar assim de repente e dar tudo certo tão rapidamente. Espero que continue. Os companheiros têm me ajudado bastante, essa adaptação tem sido rápida. Estamos trabalhando, focados para conseguir grandes objetivos. Todos correndo um pelo outro", disse Luciano.

O São Paulo abre a rodada em terceiro lugar na tabela, posição que não deixa o atacante satisfeito. Na visão dele, a equipe tem potencial para estar melhor colocada. "Vai entrar com o mesmo espírito dos outros jogos. Estamos em terceiro, incomodados. Pode mais, pelo que trabalhamos e pela qualidade do grupo. Podemos estar em um lugar melhor".

A tendência, assim, é que o clássico na Vila Belmiro seja bastante movimentado. Com atacantes em boa fase, as equipes buscam se aproximar da liderança do Brasileirão.

FORÇA MÁXIMA - O clássico deste domingo antecede a volta da Copa Libertadores. Apesar disso, as dois times não devem ter jogadores poupados para a partida. Foco total no Brasileirão. O Santos, além dos atacantes com coronavírus, terá o desfalque de Felipe Jonatan, suspenso. O zagueiro Luan Peres deve atuar improvisado no setor. No São Paulo, Igor Vinícius deve retornar à lateral-direito após cumprir suspensão e Hernanes pode ganhar nova chance no meio de campo.

O São Paulo acordou no segundo tempo, venceu de virada o Fluminense por 3 a 1 neste domingo, no Morumbi, reabilitou-se no Campeonato Brasileiro e reassumiu o segundo lugar. Com o triunfo, o tricolor paulista chegou aos 16 pontos, um atrás do Internacional, que em casa ficou no 2 a 2 com o Bahia. O time carioca chegou ao segundo jogo sem vitória e permanece com 11 pontos. Os dois primeiros gols do São Paulo foram marcados por jogadores que passaram pelo Fluminense, Brenner e Luciano.

Na quarta-feira, o São Paulo volta ao Morumbi par enfrentar o Red Bull Bragantino, às 19h15. O Fluminense faz às 21h30 o clássico com o Flamengo, no Maracanã.

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O São Paulo descobriu rapidamente que o lado esquerdo do ataque, explorando a fragilidade do improvisado lateral-direito Calegari, era a melhor alternativa para tentar chegar ao gol. Por lá, criou três boas jogadas seguidas e, ao longo do primeiro tempo, chegaria com mais perigo ao gol de Marcos Felipe.

Aos 11 minutos os paulistas perderam a primeira grande chance: após chute de Reinaldo que desviou na defesa, Igor Vinícius, dentro da área, pegou a bola com espaço para conclusão, mas bateu de esquerda para fora.

O São Paulo tinha menor posse de bola que o Fluminense, mas era mais objetivo. No entanto, cometia erros na saída de bola e dava espaços na defesa que permitiam aos cariocas levar perigo a Tiago Volpi.

Isso aconteceu, por exemplo, aos 15 minutos. Nenê recebeu de Wellington Silva e bateu duas vezes para defesas de Volpi. Na sequência, Yuri chutou no rebote e Reinaldo desviou para escanteio. Yuri concluiria contra o gol são-paulino logo depois, após bobeira na saída de bola, e Volpi pegou de novo.

Aos 26 minutos, o VAR foi acionado pela primeira vez. Numa disputa de bola na área do Fluminense, Igor Vinícius, que estava em velocidade, atingiu Luccas Claro. Falta do são-paulino. Mas o árbitro Paulo Roberto Alves, mesmo em posição privilegiada para ver o lance, marcou pênalti.

Por isso, foi chamado pelo VAR. Foi à cabine assistir ao vídeo do lance, percebeu equívoco, reviu a marcação e decidiu dar cartão amarelo ao lateral do São Paulo. Naquela altura, o São Paulo já adiantara a marcação e não deixava o Flu sair jogando com qualidade. Mas pecava por ser pouco efetivo ao armar jogadas que poderiam resultar em conclusão contra o gol carioca.

Apesar disso, o Fluminense abriu o placar em outro erro da defesa dos paulistas. O goleiro Marcos Felipe deu um chutão para a frente e Igor Vinícius foi enganado pelo quique da bola. Wellington Silva se aproveitou, penetrou e bateu de direita para marcar.

O São Paulo quase empatou no fim da etapa, em mais um lance pela esquerda, mas numa conclusão sem querer. Dodi foi afastar e chutou a bola em Paulinho Bóia. A bola saiu com perigo.

Fernando Diniz estava visivelmente irritado ao fim do primeiro tempo e fez logo três mudança no intervalo: colocou Juanfran, Igor Gomes e Brenner nos lugares de Igor Vinícius, Hernanes e Paulo Bóia, respectivamente.

O time acordou e o empate veio rapidamente. Justamente por intermédio de dois dos jogadores que entraram. Após escanteio cobrado por Igor Gomes, Léo desviou e Brenner se antecipou a Egídio para tocar para o gol, aos 4. Mais quatro minutos e veio a virada. Brenner fez grande jogada, entrou driblando e bateu na trave. No rebote, a bola sobrou para Luciano, que só teve o trabalho de tocar para o gol.

O São Paulo tomou conta do jogo, com velocidade e toques objetivos. E boa marcação. Poderia até ter ampliado, pois criou chances como a de Vitor Bueno, aos 23 minutos, em que a bola desviou na zaga e saiu a escanteio

Depois disso, porém, o São Paulo adotou uma proposta de jogo comum: recuou à espera de oportunidade de contra-atacar. Deixava o Fluminense tocar a bola e, fechado, não permitia aos cariocas ameaçar. A alternativa do Flu era os cruzamentos para a área, mas o time não tinha centroavante.

Por isso, o São Paulo mantinha o controle do jogo e até criava chances para ampliar. Luciano só não marcou o terceiro aos 36 porque, de frente para o gol, chutou por cima. Mas aos 47, num lance em que a defesa do Fluminense dormiu, Vitor Bueno arriscou de fora da área e colocou no canto esquerdo de Marcos Felipe, garantindo a tranquila e merecida vitória do São Paulo.

 

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 3 x 1 FLUMINENSE

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Igor Vinícius (Juanfran), Diego Costa, Léo e Reinaldo; Tchê Tchê, Hernanes (Igor Gomes), Gabriel Sara (Luan) e Vitor Bueno; Luciano (Bruno Alves) e Paulinho Bóia (Brenner). Técnico: Fernando Diniz.

FLUMINENSE: Marcos Felipe; Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Yuri (Felipe Cardoso), Dodi, Nenê e Michel Araújo (Ganso); Wellington Silva (Luiz Henrique)e Marcos Paulo (Pacheco). Técnico: Odair Hellmann.

GOLS - Wellington Silva, aos 39 minutos do primeiro tempo. Brenner, aos 4, Luciano, aos 8, e Vitor Bueno, aos 46 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Paulo Roberto Alves.

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O São Paulo tenta esquecer a polêmica com o VAR para voltar a vencer neste domingo, no duelo contra o Fluminense, no Morumbi. Na rodada passada, a equipe paulista teve gol polêmico anulado, perdeu por 3 a 0 para o Atlético-MG e teve interrompida a sequência de três vitórias no Brasileirão.

O São Paulo está a três pontos do líder Internacional, mas é improvável que assuma a liderança nesta rodada. Para isso, precisaria vencer o Fluminense, ver o Inter perder para o Bahia e tirar oito gols de saldo.

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Para a partida contra o Fluminense, o técnico Fernando Diniz deve contar com a volta de Reinaldo, que estava gripado. O lateral-esquerdo realizou dois testes para o novo coronavírus, ambos com resultado negativo.

Apesar de estar de olho no líder, o São Paulo também se preocupa com a chegada do Fluminense. Nos últimos jogos, a equipe carioca venceu dois e empatou um. Apenas dois pontos separam os times na tabela. Para o jogo deste domingo, Fred, Luiz Henrique e Wellington Silva brigam por uma vaga no ataque titular do Flu.

Para o duelo no Morumbi, Diniz deve escalar o São Paulo com Tiago Volpi; Igor Vinicius, Diego Costa, Léo e Reinaldo (Liziero); Tchê Tchê, Gabriel Sara, Hernanes; Vitor Bueno, Pablo e Luciano.

O técnico Fernando Diniz criticou o uso do VAR após a derrota do São Paulo para o Atlético-MG por 3 a 0, na noite de quinta-feira (3), no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro. A equipe tricolor teve um gol polêmico anulado no primeiro tempo, quando a partida ainda estava 0 a 0. Para o treinador, as imagens não provam que Luciano estava em impedimento.

"Se o VAR tem razão, que as imagens venham para termos mais sossego. Até agora ninguém entende por que o VAR anulou o gol", disse Fernando Diniz.

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O técnico também lembrou da polêmica do clássico contra o Corinthians, no último domingo. O São Paulo reclama de agressão de Jô no zagueiro Diego Costa e enviou uma notificação para a CBF. O STJD denunciou o atacante corintiano, que pode pegar até 12 jogos de gancho.

Contra o Atlético-MG, o VAR ainda foi utilizado para analisar possível falta de Diego Costa e a consequentemente expulsão do zagueiro do São Paulo. Após analisar o vídeo, o árbitro mandou o jogo seguir.

"Não entendo como chamaram VAR para ver o lance do Diego, se o juiz estava do lado do lance e deixou seguir. Foi falta no Diego e depois o Diego fez falta. Aí o VAR chama para fazer aquilo e não chama para ver agressão, uma coisa fácil de ver, que ocorreu contra o Corinthians. Não entendo o uso do VAR aqui. O uso do VAR em muitas ocasiões é equivocado", reclamou o treinador.

O São Paulo volta a campo neste domingo contra o Fluminense, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela oitava rodada do Brasileirão. A equipe é vice-líder do campeonato com 13 pontos, três a menos do que o Internacional.

A diretoria do São Paulo enviou na noite de segunda-feira (31) uma reclamação junto à CBF e a Comissão de Arbitragem da entidade na qual questiona o lance em que o zagueiro Diego se desentendeu com o atacante Jô, do Corinthians, durante o segundo tempo do clássico do último domingo, pelo Campeonato Brasileiro, no estádio do Morumbi. A ação, rápida, deixa a impressão de que o centroavante acerta o defensor com um soco pelas costas.

De acordo com a reclamação endereçada a Rogério Cabloco, presidente da CBF, e a Leonardo Gaciba, presidente da Comissão de Arbitragem, houve um erro crasso da arbitragem. O lance acabou sendo checado pelo VAR, que orientou o árbitro Flávio Rodrigues de Souza a dar sequência ao jogo sem aplicar qualquer punição. O zagueiro se levantou reclamando de Jô e foi em sua direção, com ambos tendo de ser separados por companheiros.

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Por conta desses acontecimentos, a direção do São Paulo pede que seja disponibilizada a conversa entre a equipe de arbitragem no lance - o VAR foi comandado por Marcio Henrique de Gois - e um posicionamento formal da Comissão de Arbitragem sobre o que considera ser um erro.

"Ora, não seria mais correto o árbitro ter ido até o monitor para analisar o lance, com todas as imagens disponíveis e, inclusive, com o próprio atleta agredido tendo avisado o árbitro sobre a agressão sofrida? A consequência é que o atacante Jô teria sido expulso antes da metade do segundo tempo, o que não ocorreu. Mesmo assim - e considerando a injustiça causada pela omissão imperdoável da equipe de arbitragem - o SPFC venceu a partida com um gol aos 46', praticamente 22' depois do lance em que o atacante corintiano deveria ter sido expulso", escreveu o São Paulo, em sua reclamação.

"Posto isso, o SPFC solicita (i) o envio do arquivo de áudio da conversa entre a equipe de arbitragem no lance, de forma confidencial e restrita, (ii) um posicionamento formal da Comissão de Arbitragem sobre o erro e (iii) tomada de decisão sobre a responsabilidade pela omissão, uma vez que nem o SPFC e nem o futebol brasileiro devem compactuar com o fato tão incorreto", completou o clube tricolor.

O triunfo no clássico do último domingo por 2 a 1, pela sexta rodada do Brasileirão, deixou o São Paulo com 13 pontos em seis jogos, na vice-liderança, e com oito de vantagem para o rival, que entrou em campo uma vez a menos e está em 16.º lugar.

O time tentará ampliar a boa fase nesta quinta-feira, quando visitará o Atlético-MG, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A partida será válida pela sétima rodada.

O Palmeiras vai pagar ao São Paulo R$ 130 mil como taxa de aluguel do estádio do Morumbi, utilizado como local da partida do último domingo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro. O valor foi revelado nesta segunda-feira no boletim financeiro do jogo, documento publicado pela própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao todo o clube alviverde teve um custo de R$ 172,2 mil com a partida.

O clássico foi disputado no Morumbi porque o Palmeiras, mandante da partida, não podia realizar a partida no Allianz Parque, cedido a um evento de drive-in com transmissão da final da Liga dos Campeões, entre Paris Saint-Germain e Bayern de Munique. Com o Pacaembu em obras, a diretoria palmeirense escolheu o estádio são-paulino pela qualidade do gramado e por não precisar viajar para outras cidades.

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O valor do aluguel foi acertado entre as diretorias de Palmeiras e de São Paulo dias antes da partida. O jogo teve vitória do time alviverde por 2 a 1 sem a presença de torcida, por causa da pandemia do novo coronavírus. Foi a primeira vez em 13 anos que o Palmeiras voltou ao Morumbi como mandante.

O documento publicado pela CBF mostra a assinatura de um representante do Palmeiras como ciente das despesas do jogo. Fora o aluguel de R$ 130 mil, a equipe teve custos com a arbitragem, prestadores de serviço, alimentação de funcionários da segurança e despesas com o controle de dopagem. Toda a despesa de R$ 172,2 mil consta como responsabilidade do mandante, o Palmeiras.

Pelo contrato firmado entre Palmeiras e Allianz Parque, a cada vez que o time não puder atuar na arena por causa de um evento, ele deve ser ressarcido por uma multa. O valor corresponde a 50% da renda bruta com a bilheteria da partida disputada em outro estádio. No entanto, o Estadão apurou que para o caso específico de jogos disputados sem público, como foi neste domingo, não há no contrato uma cláusula que delimite o que deve ser feito.

A reportagem entrou em contato com o clube e a administração da arena para questionar como serão divididos os custos da partida, mas não houve retorno. É possível que esse tema seja discutido até mesmo na câmara de arbitragem, junto com outras pendências relativas ao contrato entre as duas partes. O Palmeiras, por exemplo, exige o ressarcimento de todos os jogos disputados fora do Allianz Parque desde a inauguração, enquanto a gestora entende que deve ser reembolsada por despesas do estádio referente a água e luz nos dias das partidas.

Não foi um futebol vistoso. O São Paulo foi aplicado na marcação e cirúrgico no ataque para superar o Sport por 1 a 0, neste domingo, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória alivia um pouco da pressão sobre o técnico Fernando Diniz, que foi para o jogo bastante questionado.

A escalação inicial foi uma evidência clara deste momento de pressão vivido por Diniz. O técnico tinha de romper de alguma maneira com o desempenho muito ruim dos últimos jogos. Ele fez modificações em todos os setores, em especial na defesa, optando por escalar um lateral improvisado (Léo) ao lado de um garoto (Diego Costa) em vez da dupla Arboleda e Bruno Alves.

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Mas foi uma mudança no ataque que fez o time abrir o placar logo no começo. Titular na vaga de Igor Gomes, Luciano, que marcou em sua estreia contra o Bahia, ganhou disputa de bola pelo lado direito e encontrou Pablo entrando livre entre os zagueiros. O atacante finalizou rasteiro, sem muita força, mas o goleiro Mailson aceitou. Na comemoração, enquanto o time foi para um lado festejar, o goleiro Tiago Volpi, que iniciou o lance, foi até o banco abraçar Diniz.

Em vantagem, o São Paulo não sentiu vergonha nenhuma em recuar. Diniz posicionou as suas peças mais atrás, formando duas barreiras diante da área. O Sport sentia dificuldade para criar. A única chance no primeiro tempo surgiu por causa de um erro de Volpi na saída de bola. Jonatan Gomez finalizou na trave.

O São Paulo era muito aplicado na marcação. O mesmo capricho faltou no ataque para ampliar placar ainda na etapa inicial. Primeiro foi Igor Vinícius, que finalizou na mão de Mailson após receber um lindo passe de Daniel Alves. Depois foi Reinaldo que parou no goleiro do Sport em um chute cruzado.

O panorama mudou muito pouco na volta do intervalo. O São Paulo continuou com uma proposta defensiva. O Sport tinha campo, mas faltava aquele lampejo de criatividade para ser efetivo. As chances surgiam mais por algum erro de posicionamento do time de Diniz do que mérito da equipe da casa. Neste cenário, melhor para quem foi eficiente em destruir.

FICHA TÉCNICA

SPORT 0 x 1 SÃO PAULO

SPORT - Mailson; Patric, Iago Maidana (Hernane), Adryelson e Sander (Chico); Betinho (Lucas Mugni), Ricardinho e Jonatan Gomez; Lucas Venuto, Marquinhos (Bruninho) e Elton (Ronaldo). Técnico: Daniel Paulista.

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Igor Vinícius, Diego Costa (Arboleda), Léo e Reinaldo; Tchê Tchê, Gabriel Sara e Daniel Alves; Vitor Bueno (Luan), Pablo e Luciano (Igor Gomes). Técnico: Fernando Diniz.

GOL - Pablo, aos 5 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Chico e Adryelson (Sport); Diego Costa, Reinaldo e Igor Vinícius (São Paulo).

ÁRBITRO - Rodrigo Dalonso Ferreira (SC).

RENDA E PÚBLICO - Jogo com portões fechados.

LOCAL - Estádio da Ilha do Retiro, no Recife (PE).

O São Paulo lançou nesta quinta-feira sua nova terceira camisa. O item, feito em parceria com a desenvolvedora de materiais esportivos Adidas, é predominantemente preto, com alguns poucos detalhes brancos nos ombros.

A camisa, que se assemelha com a terceira peça lançada pelo clube em 2017, ainda não pode ser utilizada, no entanto. É preciso uma autorização do conselho tricolor para que os jogadores possam vesti-la dentro de campo.

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Segunda a Adidas, todo o lucro arrecadado com a personalização da peça, como a colocação de nome e números, será direcionado à organização Médicos Sem Fronteiras, que também atua no Brasil. O item ainda não está sendo comercializado.

Apesar do clube não viver um momento interno tranquilo, os torcedores aprovaram a nova terceira peça nas redes sociais.

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Alexandre Pato e Hernanes, dois jogadores que já foram referência do São Paulo, o técnico Fernando Diniz e a eleição para a presidência do clube têm feito com que os bastidores do Tricolor estejam agitados nas últimas semanas. Para piorar, a equipe não tem correspondido em campo e isso faz com que a pressão só aumente.

Pato e Hernanes têm boas chances de nem jogar mais pelo São Paulo. A definição do futuro de ambos deve acontecer nos próximos dias. A situação do atacante parece mais próxima de ser resolvida, já que há conversas para ele se transferir para o Internacional. Com salários elevados, a dupla vive um momento ruim na equipe, mas contam com visões distintas por parte da diretoria e da comissão técnica.

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Contratado no meio do ano passado por uma operação de 8,6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões na época), Pato ainda não mostrou nem de longe aquele jogador que encantou a torcida na passagem anterior. Reserva, não tem sido aproveitado por Fernando Diniz, que está incomodado com a postura do jogador.

Com um salário que chega próximo de R$ 1 milhão por mês, Pato voltou em um ritmo muito pior do que estava antes da pandemia, algo que irritou Fernando Diniz. O treinador, que tantas vezes elogiou o atacante, esperava que ele voltasse com uma outra postura e assumisse o protagonismo da equipe, ao lado de Daniel Alves. Nos bastidores, a reclamação é que o atleta parece não demonstrar incômodo com a reserva e com a situação ruim da equipe, algo que incomoda a diretoria e, claro, Diniz.

"A visão que muita gente de dentro da diretoria tem é que o Pato é um jogador acima da média, mas talvez falte ele acreditar nisso", disse um conselheiro, ligado ao presidente Leco, em entrevista ao Estadão. "Talvez, saindo para o Inter, ele possa mudar o pensamento", completou.

O Inter demonstrou interesse em sua contratação e o São Paulo está disposto a levá-lo. A avaliação no time paulista é que Pato é um jogador caro demais para ser reserva e ficar atrás na disputa até de garotos da base que ganham muito menos que ele. O jogador demonstra interesse em permanecer no clube e dar a volta por cima, mas a ideia de retornar ao time onde iniciou a carreira também é algo que o agrada bastante

HERNANES SENTE O MOMENTO RUIM - A situação de Hernanes é oposta a de Pato. O meia tem se cobrado muito por não conseguir jogar bem e a diretoria também não quer tratá-lo como se fosse um "jogador qualquer". Na visão da comissão técnica, Hernanes ainda pode ser útil, já que o clube irá enfrentar uma maratona de jogos e ter um atleta com a experiência dele no elenco seria muito importante.

Por outro lado, seu custo é extremamente elevado, ainda mais para um reserva. O clube investiu cerca de R$ 13 milhões na sua contratação e o salário é acima de R$ 1 milhão. A esperança é que chegue uma boa proposta e ele possa sair sem traumas. A rescisão antecipada - ele tem contrato até o meio do ano que vem - não é descartada.

FERNANDO DINIZ - Por enquanto, ele permanece no cargo, mas sua situação é bastante delicada. O presidente Leco deseja manter o treinador e lhe dar tempo para trabalhar, mas a pressão para a mudança no comando é muito grande. O único jeito das coisas mudarem é o time voltar a vencer. O fato de o clube viver um momento eleitoral piora o desgaste e as "cornetagens" em cima do trabalho do treinador.

"A diretoria entende que o problema é mais a postura dos jogadores do que no treinador, mas é difícil manter técnico sem resultado", argumentou um conselheiro, que diz ter ouvido de Leco que "por enquanto" não pensa em demitir o treinador.

ELEIÇÃO - A eleição para presidente do São Paulo seria em novembro, mas a data ainda não está confirmada. Os sócios votam nos conselheiros deliberativos e esses fazem a votação para presidente. Por enquanto, Júlio Casares e Roberto Natel serão os candidatos. E, como toda eleição, as especulações e boatos aumentam a cada dia.

O meia Daniel Alves é um dos alvos preferidos para boatos. A personalidade forte do jogador faz com que exista uma corrente que defenda a ideia de que ele deveria deixar o clube já que demonstrou algumas insatisfações recentes com a diretoria. Notícias de que ele teria pedido para sair ou que seria negociado constantemente aparecem nas redes sociais, mas por enquanto, tudo é boato.

Leco parece estar sozinho no comando do clube e os candidatos não demonstram interesse em seu apoio. Natel, por exemplo, é vice-presidente, mas tem relações rompidas com o dirigente e Casares também se coloca como oposição.

Autor do gol da vitória do São Paulo sobre o Fortaleza, por 1 a 0, na estreia pelo Campeonato Brasileiro, Daniel Alves ressaltou a importância do resultado, mas admitiu que o time ainda não atingiu o desempenho esperado.

Segundo o camisa 10, alguns fatores como a ausência de público e o longo tempo sem atuar podem ter influenciado o desempenho da equipe, que tem margem para evolução nas próximas rodadas.

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"Estamos acostumados a jogar com pressão da torcida. Quando você não tem, é muito raro. Muito tempo sem jogar te deixa sem ritmo também. Sabemos que tem muita coisa para melhorar, mas é bom melhorar com vitória, somando três pontos em um campeonato difícil", analisou o jogador.

"Acredito que é assim que construímos as coisas. Sabemos que depende muito do que fazemos, sabemos da instabilidade do clube, mas acredito que podemos ir mandando uma mensagem positiva de que, se depender da gente, vamos melhorar as coisas", completou.

Como teve seu jogo inicial com o Goiás cancelado, em razão de testes positivos para covid-19 no elenco do adversário, o São Paulo soma três pontos e aparece em oitavo lugar na tabela. Na terceira rodada vai enfrentar o Vasco, no domingo, às 16 horas, em São Januário.

Daniel Alves completou nesta semana um ano no São Paulo e foi categórico nesta terça-feira, em entrevista coletiva por videoconferência, sobre qualquer chance de se transferir ao Flamengo, como vem sendo especulado nos últimos dias. "Uma coisa que quero deixar claro para nunca mais ter esse debate: único clube que eu jogo no Brasil é o São Paulo", disse o jogador de 36 anos, que reforçou a declaração.

"Se sair qualquer coisa de outro clube, pode falar que é mentira. Que fique claro: único clube é o São Paulo. É meu sonho de criança. Não jogo em outro clube que não for o São Paulo no Brasil. Aqui no Brasil estou por um sonho, não por parte financeira, dinheiro", afirmou o camisa 10 tricolor.

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Se fosse para o Flamengo, Daniel Alves reencontraria o técnico espanhol Domènec Torrent, que era auxiliar de Pep Guardiola quando o jogador atuava no Barcelona. "Queria dar boas-vindas ao Dome, vivemos momentos incríveis e históricos. Fazemos parte um da vida do outro. Como embaixador brasileiro, dou boas-vindas e espero êxito no Flamengo, exceto contra o São Paulo", comentou brincando.

Daniel Alves também explicou que o sonho de voltar ao Bahia, onde iniciou a carreira, agora é distante, já que a torcida não gostou muito da ideia de ter o jogador por pouco tempo, pelo o que ele diz. "Até falei que encerraria a carreira no Bahia, mas a torcida rechaçou, então acabou isso. Dois meses pra eles não servem", explicou.

MARKETING - Na entrevista coletiva, o jogador mandou um recado para algumas pessoas que trabalham nos bastidores do São Paulo e alfinetou o departamento de marketing do clube. O motivo da crítica ao setor de projetos do time tricolor se deu após ele ser questionado em relação às parcerias prometidas para o pagamento de seu salário.

"Muito difícil falar de algo que foge das minhas mãos. Não controlo o marketing do São Paulo. Se controlasse, algumas tomadas de decisões seriam diferentes porque tenho outra ideia de como eu faria, no meu caso e num clube desse tamanho", afirmou.

O modelo político que o São Paulo adota para resolver suas questões internas foi outro ponto criticado por Daniel Alves. "Tudo tem que passar pelo Conselho. No futebol, muita gente passa pela tomada de decisão, levadas a Conselho e começa a expor algumas coisas. Isso começa a gerar uma certa dificuldade. O São Paulo não é apenas os jogadores que estão sempre expostos, é um todo", disse, ainda completando.

"Se esse todo não estiver conectado, não vai fluir. Nós precisamos controlar a nossa área, nosso trabalho, dia a dia e nosso suor. Se conseguirmos isso, até os ruins nos clubes vão passar a ser bons. No São Paulo, a sensação é de que nem todo mundo quer a mesma coisa, então vai expor quem está à frente: treinador, presidente, diretor esportivo, jogador, eu, que vim com expectativa alta. Sempre nós ficamos expostos, mas temos liberdade de convencer todo um clube que esse é o caminho geral, de todos lutarem pela mesma coisa", finalizou.

Fora do Campeonato Paulista - caiu nas quartas de final para o Mirassol -, o São Paulo volta a campo neste domingo, quando enfrenta o Goiás, no estádio da Serrinha, em Goiânia, na estreia do Campeonato Brasileiro. O time está se preparando nesta semana no CT Laudo Natel, onde treina as categorias de base, na cidade de Cotia (SP).

Apesar da paralisação de jogos oficiais por quatro meses, algo inédito para o futebol brasileiro, São Paulo e Red Bull Bragantino prometem manter a mesma pegada no retorno do Campeonato Paulista. As duas equipes se enfrentam nesta quinta-feira (23), às 20 horas, no Morumbi, pela 11ª e penúltima rodada da fase classificatória do Estadual. Ambos os times já estão classificados para o mata-mata.

Para esta retomada, o São Paulo terá dois reforços em campo: o goleiro Tiago Volpi e o atacante Pablo. Volpi estava machucado e Pablo voltava de lesão antes da paralisação do campeonato, em março.

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O atacante vai ocupar a vaga deixada por Antony, transferido para o Ajax, da Holanda. No último jogo antes da parada, o clássico com o Santos, Pablo entrara somente no segundo tempo. Já Volpi havia sofrido uma fratura na mão direita após choque contra adversário em jogo da Copa Libertadores. O goleiro vinha sendo substituído por Lucas Perri.

Mas quem chamou a atenção nos últimos dias foi o atacante Alexandre Pato, que movimentou a torcida através das redes sociais. Ele voltou a ficar careca depois d)e brincar com os internautas, que até fizeram uma música do "Pato Careca". Para os supersticiosos, o atacante tem mais sorte sem seus cabelos.

Em princípio, ele prometeu que rasparia a cabeça se chegasse a um milhão de seguidores no aplicativo Tik Tok. Mas não se aproximou do número. Mesmo assim, Pato topou cortar os cabelos. Careca, ele quebrou jejum e depois marcou quatro gols antes da parada pela covid-19. "Acho legal esta interação com os torcedores. Quem sabe a sorte continua me ajudando", brincou Pato.

Falando mais sério, ele ratificou a esperança do time manter sua força no Paulistão. "Não mudou nada, então é para a gente manter a mesma força em campo. O time já tem um jeito próprio de jogar. É natural a falta de ritmo, mas fora isso, tudo bem", comentou.

Com 18 pontos, o São Paulo lidera o Grupo C, dois na frente do Mirassol, que pega o Água Santa nesta quinta-feira. A comissão técnica quer confirmar a primeira posição nas últimas duas rodadas, além de pontuar ao máximo para jogar com vantagem nas quartas de final.

O último treino antes da retomada aconteceu nesta manhã no CT da Barra Funda. Após o jogo a delegação vai seguir concentrada de forma permanente, como exige o protocolo firmado pela Federação Paulista de Futebol.

MANTER O PADRÃO - Este tem sido o lema no Red Bull Bragantino, mesmo após o período de quatro meses sem jogos. O nosso objetivo é ter o padrão que tínhamos. É um reforço do que a gente já construiu antes e isso facilita para os atletas. Quanto à questão de ritmo de jogo, vamos ver o quanto eles vão sentir. Fizemos o máximo para que a preparação proporcionasse essa intensidade, mas isso só é possível com jogos. A expectativa é positiva para manter o padrão e espero que essa parada interfira muito pouco", comentou o técnico Felipe Conceição.

Para o duelo, o time vai ter quatro desfalques: o zagueiro Léo Ortiz e os atacantes Thonny Anderson e Bruno Tubarão, lesionados, além do lateral-direito Aderlan, suspenso. Léo Ortiz e Aderlan são considerados titulares e podem ser substituídos por Fabrício Bruno e Weverton, respectivamente.

Conceição lamentou a ausência do lateral, titular em todos os jogos, mas ressaltou que tem peças de reposição. "O Aderlan vinha em momento muito bom, defensivamente evoluindo, sendo um dos melhores na posição do campeonato. Mas a gente não lamenta porque temos um grupo forte. Temos opções e quem entrar vai dar conta do recado e não irá interferir no desempenho da equipe", declarou.

Com 17 pontos, o RB Bragantino lidera o Grupo D e já estava classificado às quartas de final antes mesmo da paralisação. O objetivo é manter a primeira posição. A última partida disputada pelo time de Bragança Paulista ocorreu diante do Água Santa, no dia 13 de março, quando venceu por 4 a 0, emplacando três vitórias consecutivas.

Neste tempo de paralisação, não contratou nem perdeu nenhum jogador. O único atleta que tinha mais chance de sair era o meia-atacante Leandrinho, mas este teve o seu empréstimo prorrogado junto ao Braga, de Portugal.

Testagens periódicas, controle da temperatura corporal e cautela. Essa foi a solução encontrada para que os treinos técnicos e táticos das quatro principais equipes paulistas fossem restabelecidos há exatamente uma semana. Após quase quatro meses longe dos Centros de Treinamento, uma nova realidade é encarada pelos clubes, inclusive com o registro de novos casos de coronavírus depois da retomada das atividades.

No Corinthians, parte do elenco alvinegro voltou a treinar e outra parte iniciou a preparação física. Isso porque nem todos os jogadores puderam retornar ao CT Joaquim Grava ao mesmo tempo. Os oito atletas que testaram positivo para covid-19, na primeira bateria de testes feita pelo clube, tiveram de cumprir quarentena e atrasaram suas preparações iniciais. Assim, o treinador Tiago Nunes não esboçou escalações.

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Além disso, o atacante Jô deu seus primeiros toques na bola sob os mantos alvinegros. Na última segunda-feira, o primeiro treino coletivo 11 contra 11 foi realizado, ainda sem os oito jogadores infectados pela covid-19.

Tiago Nunes revelou como os jogadores se sentiram com a retomada. "Os atletas pareciam crianças que estavam voltando a um parque de diversões. A razão nossa de existir no futebol é a bola. É o brinquedo que nos fez estar aqui. Os atletas se mostraram muito conectados aos treinos, com muita alegria para execução", disse o treinador.

No Palmeiras, as atividades com bola foram realizadas em períodos distintos. Os jogadores se dividiram em dois grupos, que realizaram os mesmos treinos, porém em horários diferentes. Houve também a mescla entre jogadores do time profissional com atletas do sub-20.

O goleiro Weverton disse estar feliz com a retomada das atividades. "Foi um período difícil para nós. Mais de cem dias sem atividades em campo, sem fazer o que estávamos acostumados. Depois de toda essa preparação com testes e exames para entendermos como estava nosso corpo, pudemos voltar com bola e ter o contato com algo parecido com a nossa realidade. Estamos felizes de voltarmos a trabalhar, viver um pouco da nossa rotina com todos os cuidados que são necessários agora. Estávamos com muita saudade", afirmou.

Porém, quem mais chamou a atenção nessa primeira semana de treinos foi o técnico Vanderlei Luxemburgo. Ele testou positivo para covid-19, no último sábado, e teve que ser afastado do comando dos treinos. O auxiliar Maurício Copertino iniciou as atividades na segunda-feira, após uma folga geral no domingo. Além do treinador, mais um jogador testou positivo para a doença na última semana.

No São Paulo, os jogadores realizaram sessões de treinamento ao mesmo tempo, porém, em pequenos grupos. O técnico Fernando Diniz comandou as atividades dentro de campo no CT da Barra Funda, mas a equipe tricolor não pretende manter suas atividades lá.

O clube vai se concentrar por cerca de uma semana no CT da base, em Cotia, na próxima quarta-feira, assim como fez durante a pré-temporada, em janeiro. O zagueiro Vitor Bueno comemorou a volta dos treinos com bola. "Muito importante a gente treinar com bola depois de tanto tempo para nos readequarmos depois de tanto tempo. A cabeça já fica melhor, o dia passa mais rápido", declarou o atleta.

No Santos, os treinos têm sido praticados também em dois grupos para evitar aglomerações. O técnico Jesualdo Ferreira comandou trabalhos táticos, de posse bola e de finalização ao longo desses primeiros sete dias.

Diferente dos rivais, a equipe da Baixada Santista não teve folga no último domingo, mas parou na segunda-feira. Arthur Gomes, que marcou o último gol da equipe, antes da paralisação das competições, falou sobre a retomada. "Com certeza foi um presente estar de volta. As avaliações físicas foram importantes para todos nós, mas jogador gosta de treinar com bola. Seguimos treinando intensamente e só temos a ganhar com isso lá na frente, quando os jogos voltarem", disse o atacante.

O zagueiro Lucão, atualmente no Goiás, está processando o São Paulo na Justiça do Trabalho. O jogador cobra mais de R$ 5 milhões do clube. Parte dessa quantia, R$ 1 milhão, se trata de um pedido de indenização pela forma que foi tratado na equipe. A informação foi confirmada pelo Estadão, que teve acesso ao Processo Judicial, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Lucão alega que recebeu tratamento difamatório da diretoria do São Paulo diante da imprensa e, por isso, teria aceito ser emprestado ao Estoril, de Portugal, em 2017. O clube, por sua vez, afirma que o próprio jogador criou um ambiente onde a sua permanência na equipe tornou-se insustentável.

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Conforme argumenta a defesa do São Paulo, Lucão teria dito, após uma derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, no estádio do Morumbi, que "já já iria embora". Naquela ocasião, o defensor não teria nenhuma proposta para deixar o time paulista.

O clube também cita em sua defesa que Lucão teria publicado um post de agradecimento à equipe tricolor em uma de suas redes sociais ao se despedir do São Paulo. A diretoria tricolor alega que esse gesto tornaria as alegações do zagueiro incompatíveis com a acusação de danos morais. A publicação foi apagada.

O jogador, que se lesionou em 2018, ainda cobra do clube salários atrasados. De acordo com Lucão, o São Paulo não o remunerou entre julho de 2018 e julho de 2019. A equipe tricolor, no entanto, alega que, em caso de lesão, ficaria ausente de quaisquer responsabilidades de remuneração, passando, assim, o dever de pagamento ao Estoril.

Lucão ficou marcado no São Paulo por atuações irregulares, o que lhe proporcionou uma "perseguição" por parte da torcida tricolor, fato agravado após a goleada aplicada pelo Corinthians por 6 a 1, em 2015. Em 2017 foi emprestado ao Estoril, onde se lesionou. Recuperado, no segundo semestre de 2019 o atleta passou a defender a camisa do Goiás.

O São Paulo informou nesta segunda-feira (21) que realizou testes de Covid-19 em 90 pessoas na última semana e que um jogador e um funcionário foram diagnosticados com a doença. Após os exames e mudanças no CT da Barra Funda para seguir o protocolo sanitário, o clube confirma que está preparado para retomar as atividades.

Ainda de acordo com o clube, os exames feitos também diagnosticaram que outros três atletas e um funcionário contraíram o coronavírus durante a quarentena, mas ficaram assintomáticos e já estão recuperados. Os testes foram realizados no Hospital Albert Einstein em duas etapas. A primeira com coleta de sangue para sorologia e a segunda retirando uma amostra de secreção da garganta e do nariz.

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A partir desta terça-feira (23), o São Paulo vai começar a realizar testes clínicos, físicos e fisiológicos no elenco de forma individualizada para começar o processo de readaptação. Os jogadores serão divididos em dois grupos para seguir uma rotina de atividades até o próximo sábado (27).

Seguindo o protocolo de retomada gradual aos treinos do Campeonato Paulista, todos os funcionários vão usar equipamentos de proteção. O departamento de futebol também criou procedimentos preventivos para as áreas de convivência e os jogadores devem chegar ao local já uniformizados.

Com as atividades paralisadas deste o dia 14 de março, após a vitória sobre o Santos, o São Paulo retoma os treinos a partir do dia 1º de julho.

A história dos 90 anos do São Paulo vai virar HQ. Em outubro, a editora Avec lançará o livro de ilustrações "Dentre os Grandes, És o Primeiro". Redigida pelo radialista, escritor e cineasta Rafael Spaca, e ilustrada pelo quadrinista Renato Dalmaso, a publicação trará desenhos e detalhes que retratam a trajetória do Tricolor do Morumbi da década de 1930 até os dias atuais.

Além das conquistas do São Paulo nos gramados do Brasil e do mundo, o livro vai abordar passagens significativas para a construção do caminho glorioso do Tricolor. Segundo Spaca, as páginas devem contar passagens que são novidades para grande parte dos torcedores. "Deixamos os principais acontecimentos em evidência e relevaremos algumas histórias que certamente muitos torcedores desconheciam", explica o autor. "É uma obra pioneira, de fácil leitura e que irá agradar todo perfil de leitor e de público, um amplo panorama da história [do time]", complementa.

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A ideia do livro de ilustrações é de uma antiga colega de trabalho de Spaca, a hoje comerciante Daniela Holochi. "Trabalhávamos juntos no Sesc Santo André e saímos de lá na mesma época, até que ela começou a fazer alguns trabalhos para o São Paulo e veio a ideia dos quadrinhos. Ela lembrou que eu escrevia e me convidou", conta.

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Torcedor do São Paulo desde que nasceu, Spaca, que tem outros nove livros escritos, não teve dificuldade em traduzir para o papel todos os marcos da história tricolor. "De todos, esse foi o mais rápido e mais fácil de escrever. Conheço a fundo a história do SPFC, sempre li revistas, jornais e livros dedicados ao clube. Passei alguns meses relendo toda a bibliografia que tinha em mãos e escrevi", simplifica.

Entre os momentos do esporte expostos na HQ estão conquistas como as do futebol no início da década de 1990, sob comando do técnico Telê Santana, os títulos mundiais do pugilista Éder Jofre nas décadas de 1960 e 1970, além das marcas do recordista mundial Adhemar Ferreira da Silva (1927-2001) no atletismo em 1952 e 1955.

O desenhista

São-paulino desde a infância, Renato Dalmaso aceitou o convite para ilustrar a publicação histórica. "Queriam um ilustrador com a arte mais realista, e haviam gostado do meu estilo. Só faziam questão que fosse torcedor do São Paulo", conta. Segundo o desenhista, a lisonja em registrar a trajetória tricolor por meio do seu trabalho é emocionante. "Fiquei muito feliz. Ilustrar as glórias do meu time de coração é algo muito gratificante, é uma nostalgia boa de uma época mágica do clube", considera ele, cujo desafio em retratar as ações da prática esportiva é o grande diferencial. "Tenho que criar imagens mais dinâmicas e tentar passar o movimento do esporte nas páginas".

De acordo com Dalmaso, a viagem no tempo e a possibilidade de relembrar a época de criança, quando o São Paulo era quase imbatível, são mais especiais. Entretanto, o ilustrador divide a preferência com o período romântico do futebol. "As páginas dos títulos de 1992 e 1993, até agora, são as mais emblemáticas, porque vivi esse período. Mas gosto também das primeiras páginas que retratam as décadas de 1930 e 1940", declara. Para o quadrinista, uma publicação futebolística pode trazer outros adeptos para a leitura de revistas em quadrinhos. "O nicho de quadrinhos no Brasil, em sua maioria, aborda sempre os mesmos assuntos e quero fugir disso. Quero que novos leitores embarquem nessa mídia tão fabulosa e criar algo relacionado ao futebol pode fazer com que isso aconteça", torce.

Lançamento

Programada para ser realizada em outubro, no Morumbi, sede do clube na região sul da capital paulista, uma espécie de festa de lançamento já tem acontecido nas redes sociais. Segundo o autor Rafael Spaca, a receptividade dos tricolores traz uma carga ainda maior para a sequência do trabalho da revista. "Os comentários são elogiosos e empolgados. É muita responsabilidade escrever a respeito do SPFC e atender a nossa exigente torcida", aponta.

O escritor avisa que não tem o preço definido, mas os exemplares vão ficar disponíveis para compra na internet. "É importante pedir para a torcida seguir as nossas redes sociais (@hqspfc), porque colocaremos todas as novidades. Em breve, iniciaremos a campanha no Catarse com desconto e brindes pra quem adquirir antecipadamente", conclui Spaca.

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