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O São Paulo contará com casa cheia para a partida desta quarta-feira diante do Atlético Mineiro, no Estádio do Morumbi, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os 60.039 ingressos colocados à venda foram esgotados na manhã desta terça-feira.

A intensa procura da torcida se deu porque o confronto marcará o milésimo jogo de Rogério Ceni com a camisa do clube. Além disso, o time luta pela liderança da competição - está segundo lugar, com 38 pontos. A diretoria são-paulina, aliás, informou que realizará uma "programação especial" para a partida.

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Assim, a partida comemorativa realmente animou a torcida. A última vez que a equipe havia atraído um público semelhante a este em seu estádio foi na segunda partida da semifinal da Libertadores de 2010, quando 57.113 pagantes acompanharam o São Paulo vencer por 2 a 1, mas perder a vaga na decisão do torneio continental para o Internacional.

Mesmo remendado e jogando mal, o São Paulo conquistou neste sábado um excelente resultado em Florianópolis. Com 12 desfalques e repleto de garotos, venceu o Figueirense por 2 a 1, encerrou um jejum de cinco jogos sem vencer e assumiu a vice-liderança provisória do Brasileirão. Cícero abriu o placar no primeiro tempo, João Paulo empatou logo após o intervalo e Rivaldo, que havia começado o jogo no banco, fez um golaço para desempatar a partida.

A vitória levou o São Paulo a 38 pontos, mesmo número que tem o Vasco, mas fica à frente pelos gols marcados - no domingo, o time carioca pega o América-MG, em Sete Lagoas. Jogando fora de casa, o time somou 23 dos seus pontos. Como mandante, fez apenas 15. O Figueirense, que vinha de uma vitória fora de casa sobre o Cruzeiro, parou nos 29 pontos, em oitavo, sendo ultrapassado pelo Fluminense.

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O São Paulo tem um jogo histórico no feriado de quarta-feira. Ao entrar em campo para a partida que começa às 16h, contra o Atlético-MG, Rogério Ceni comemorará a marca de mil jogos com a camisa do São Paulo. O Figueirense vai a Goiânia, às 21h50 do mesmo dia, para pegar o Atlético-GO.

O JOGO - Com doze desfalques, quase todos titulares ou reservas de titulares ausentes, o técnico Adilson Batista não tinha outra opção senão mudar quase o time inteiro do São Paulo. Não contente, ele aproveitou para mudar também a forma de a equipe jogar. Se normalmente ela atua sem centroavantes, neste sábado subiu ao gramado com dois: William José e Henrique. Ao invés de dois armadores, apenas Cícero, e jogando quase como volante. Cérebro do meio-campo tricolor, Casemiro, um dos poucos titulares, foi deslocado para o lado direito. João Filipe, zagueiro, tinha liberdade para chegar no ataque com a posse de bola.

Perante uma equipe tão desorganizada, o Figueirense parecia o Barcelona, tamanha facilidade para tocar a bola. O time paulista, por sua vez, jogava como time pequeno. Se fechava na defesa e tentava chegar ao ataque com chutões. Até os 30 minutos, só conseguiu entrar na área adversária uma vez - Henrique Miranda ficou com medo de chutar de direita, apesar do espaço.

Num passe errado de Casemiro na intermediária defensiva, o Figueirense quase marcou. Julio Cesar recebeu na área e chutou de esquerda. A bola bateu no pé da trave e voltou para Wellington Nem, que exagerou no preciosismo e mandou a bola nas costas de Xandão. Só aos 39 minutos é que o São Paulo deu seu primeiro chute, com Casemiro, que pegou muito mal e mandou longe do gol.

As chances para o São Paulo, porém, se resumiam à bola parada, mas Casemiro, apesar da altura dos são-paulinos na área, insistia em cobrar faltas e escanteios por baixo. Quando mudou o batedor, saiu o gol, aos 42 minutos. Carlinhos levantou a bola na área e Cícero fez de peixinho.

Percebendo a dificuldade de o São Paulo prender bola no campo de ataque, Adilson trocou Henrique por Rivaldo no intervalo. Os planos foram inicialmente frustrados pelo Figueirense, que, aos 3 minutos, empatou. Num escanteio marcado erradamente pelo árbitro Francisco Assis, a bola sobrou para João Paulo, livre na área, deixar tudo igual.

Em um lance envolvendo os dois jogadores com mais recursos da equipe, o São Paulo voltou à frente. Casemiro deu excelente assistência para Rivaldo, que saiu da mesma linha da marcação e apareceu na cara de Wilson. O veterano deslocou o goleiro com um chute no ar e, com o gol aberto, só teve que dar uma cavadinha na bola para balançar as redes.

Como o Figueirense insistia em atacar pelas laterais, com Bruno e Juninho, Adilson Batista reforçou a marcação por ali. As duas laterais do São Paulo eram zagueiros: Luiz Eduardo e João Filipe. Na base da bola aérea, o time catarinense buscava o empate, mas deixou o campo com mais uma derrota.

FICHA TÉCNICA:

Figueirense 1 x 2 São Paulo

Figueirense - Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Jônatas, Maicon (Leandro Chaves, depois Somália) e Elias; Wellington Nem (Fernandes) e Júlio César. Técnico - Jorginho.

São Paulo - Rogério Ceni; João Filipe, Rhodolfo, Xandão e Henrique Miranda (Luiz Eduardo); Rodrigo Caio, Carlinhos, Casemiro e Cícero; Henrique (Rivaldo) e William José (Bruno). Técnico - Adilson Batista.

Gols - Cícero, aos 42 minutos do primeiro tempo. João Paulo, aos 3, e Rivaldo, aos 14 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Francisco Assis Almeida Filho (CE).

Cartões amarelos - Ygor, Edson Silva, Jônatas, Casemiro e Henrique.

Renda e Público - Não disponíveis.

Local - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Após o empate contra o Santos, Adilson Batista lembrou que o São Paulo estava há seis jogos sem perder. Agora ele não tem mais este argumento. Nesta quarta-feira, o time paulista foi derrotado por 2 a 1 pelo Fluminense, em casa, e chegou aos cinco jogos sem vencer no Brasileiro. A sequência tem quatro empates (dois deles no Morumbi) e esta derrota. Com isso, o time caiu para a quinta posição, com 35 pontos.

Desde que Adilson assumiu o clube, o São Paulo conquistou seis pontos em seis jogos no Morumbi pelo Brasileiro. Por conta disso e da péssima partida do time nesta quarta-feira, ouviu gritos de "burro" vindo da arquibancada. Ao fim do jogo, muitas vaias.

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A vitória levou o Fluminense a 28 pontos, em oitavo. Na próxima rodada, sábado, o time carioca recebe o Atlético-GO. O São Paulo visita o Figueirense sem Lucas e Piris, à serviço de suas seleções, Jean e Wellington, suspensos, um por ter sido expulso esta noite, o outro por ter levado o terceiro amarelo.

O JOGO - Quem assistia o primeiro tempo sem prestar atenção no local onde o jogo era realizado tinha certeza que o Fluminense era o mandante. Com um time apático e sem criatividade, o São Paulo logo perdia a bola quando tinha a posse dela e deixava o time carioca mandar no jogo. Nas duas primeiras vaciladas da defesa, houve quem salvasse.

Na primeira, Marquinho ficou cara a cara com Rogério após passe de Fred, bateu rasteiro e o goleiro fez ótima defesa. Um pouco depois, Lanzini carregou a bola pela direita da área, mas, na hora do chute, foi desarmado por Wellington. Na terceira chance, não houve como impedir o gol do Flu. Marquinho fez a jogada, Rhodolfo deixou a bola passar por debaixo de suas pernas e ela sobrou para Lanzini, que tirou de Ceni e abriu o placar.

Só aí é que o São Paulo decidiu tentar jogar, mas parou no seu confuso esquema tático sem um centroavante, com Lucas perdido e Rivaldo absolutamente apagado. Aos 36 e 37 minutos, a equipe criou duas chances seguidas. Dagoberto tentou pela direita, Cavalieiri defendeu e a bola bateu na trave antes de sair. Casemiro também teve espaço na área, mas chutou grama e passou vergonha cara a cara com o goleiro.

O prejuízo ainda poderia ser maior para o São Paulo. Juan, com um cartão amarelo, deu um tapa na cara de Fred. Lance para vermelho. O árbitro não viu e só advertiu Fred, por reclamação.

Rivaldo saiu para o intervalo pedindo uma mudança de postura da equipe, mas não voltou do vestiário. Apesar da promessa expressa de que Henrique teria uma sequência para mostrar por que foi eleito o melhor do Mundial Sub-20, Adilson Batista resolveu apostar em Willian José. A ideia era que, Jean e Juan, ambos em péssima fase, procurassem o centroavante com bolas pelo alto.

O time melhorou por oito minutos, apenas. E graças ao talento de Lucas, num chute de longe e num toque de calcanhar que criou uma boa oportunidade pela esquerda. Não passou disso. Preso na marcação do Fluminense, que abdicava de atacar, o São Paulo não levava qualquer perigo a Diego Cavalieri, mero espectador. Num raro contra-ataque, Fred fez o pivô para Rafael Sóbis chutar. A bola desviou em João Filipe e tirou Rogério Ceni do lance. Acabou nas redes.

Com 26 minutos de jogo, nenhum chute a gol decente no segundo tempo, e com Cañete esperando no banco para estrear, Adilson Batista começou a ouvir os gritos de burro. Ao mesmo tempo, Dagoberto se jogou na área após desarme de Leandro Euzébio e o árbitro deu pênalti. Rogério bateu e converteu.

O gol reascendeu o São Paulo, que passou a pressionar. Desorganizado, mas pressionando. Cañete e Marlos entraram, mas de nada adiantou. Logo em seguida, Jean fez falta por trás em Souza, na entrada da área, já tinha amarelo e foi expulso. Com um a menos e ainda mais desorganizado, o time da casa ficou longe do empate.

FICHA TÉCNICA:

São Paulo 1 x 2 Fluminense

São Paulo - Rogério Ceni; Jean, Rhodolfo, João Filipe e Juan; Casemiro (Cañete), Wellington, Cícero e Rivaldo (Willian José); Lucas e Dagoberto (Marlos). Técnico: Adilson Batista.

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Marquinho; Fernando Bob (Digão), Diogo, Edinho e Lanzini (Souza); Ciro (Rafael Sóbis) e Fred. Técnico: Abel Braga.

Gols - Lanzini, aos 17 minutos do primeiro tempo. Rafael Sóbis, aos 20, e Rogério Ceni (pênalti), aos 29 minutos do segundo.

Árbitro - Elmo Alves Resende Cunha (Fifa-GO).

Cartões amarelos - Wellington, Juan, Jean, Fred e Leandro Euzébio.

Cartão vermelho - Jean.

Renda - R$ R$ 185.130,00.

Público - 7.910 pagantes.

Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Dois arquitetos foram alvo de ataques a golpes com luminária de ferro na madrugada do último sábado (27) na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, região central de São Paulo. A polícia vai investigar se o crime teve motivação preconceituosa, praticado por grupos homofóbicos que já protagonizaram casos similares de violência na área nos últimos meses.

As agressões ocorreram pouco antes das 5h, quando os arquitetos Bruno Chiarioni Thomé, de 33 anos, e Rafael Ramos, de 30, caminhavam pela Rua Augusta em direção à Paulista após deixar uma casa noturna. Eles foram atacados perto da Estação Consolação do Metrô. "A primeira coisa que senti foi uma pedrada, ou uma garrafada. Vimos um grupo de seis pessoas do outro lado da rua e fomos perguntar o que estava acontecendo. Aí eles já começaram a nos bater", diz Thomé, com sete pontos na cabeça e um dedo da mão quebrado.

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Com uma luminária de ferro, os agressores deram início à agressão que, segundo Thomé, teria sido provocada por homofobia. "Certamente eles acharam que eu e meu amigo éramos um casal, porque quando chegamos já falavam ‘sai daqui, seu veadinho’ e outras coisas desse tipo. Não somos gays e não tenho nada contra homossexuais, pelo contrário. Isso tudo está se tornando um absurdo", argumenta.

A dupla diz que nada foi roubado e que não observou características físicas marcantes no grupo, que conseguiu fugir pelo metrô. Os arquitetos foram socorridos por seguranças da companhia. A ocorrência foi registrada no 8.º DP (Belenzinho) para que a polícia identifique os agressores. A reportagem não conseguiu contato com um responsável do Metrô na noite de ontem.

Com o caso deste fim de semana, já são pelo menos seis ataques com suspeitas de motivação homofóbica na região da Avenida Paulista desde novembro de 2010, quando cinco adolescentes agrediram três pessoas na avenida. No ataque, foi usada uma luminária do tipo bastão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vereador Netinho de Paula (PcdoB) foi aprovado hoje por unanimidade como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, durante Conferência Municipal do partido, confirmando decisão tomada por comitê em 18 de abril deste ano. Netinho disputou em 2010 uma vaga para o Senado, obtendo cerca de 7,7 milhões de votos.

Netinho disse que o principal objetivo agora é buscar coligação com outros partidos, "o que é primordial para construir meu plano de governo". Segundo ele, o PDT tem se manifestado publicamente, por meio do deputado Paulinho da Força, no sentido de promover uma aliança. O vereador comentou, ainda, que ontem teve a grata surpresa de saber que o líder do PR na Capital, Antonio Carlos Rodrigues, disse que poderia encarar a candidatura do PcdoB como futura aliança. Na semana passada, Netinho de Paula esteve reunido com o deputado Valdemar Costa Neto (PR), em Brasília (DF).

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Quanto ao prefeito Gilberto Kassab, o pré-candidato informou que as alianças valorizam sua pré-candidatura e podem sensibilizar o prefeito, tornando-a uma prioridade. "Temos realizado com o prefeito um trabalho de renovação na Câmara, que pode ser estendido para um futuro mandato na prefeitura".

O pré-candidato disse que a luta na capital é por uma alternativa para quebrar a polarização entre PT e PSDB. De acordo com ele, candidaturas como a sua e a de Gabriel Chalita (PMDB) "são amostras de que lideranças entendem que São Paulo merece outro caminho".

O vereador disse que em São Paulo tudo é superlativo. "A arrecadação é grande, mas os problemas também. São problemas históricos na saúde, de mobilidade, na educação. Grandes avanços foram realizados no governo Kassab, mas ainda há muito a se fazer", finalizou.

O ator Reynaldo Gianecchini deixou o Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, agora à tarde, após receber alta médica. Gianecchini conversou rapidamente com a imprensa e agradeceu o carinho do público. O ator foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin de células T, um tipo mais raro da doença que afeta os linfócitos (células de defesa). O início do tratamento de quimioterapia precisou ser adiado depois que o ator apresentou um sangramento durante a introdução do cateter venoso central, no último dia 20.

O cateter venoso central é um tubo implantado no paciente com câncer para facilitar a administração dos quimioterápicos e preservar as veias. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, não é comum ocorrer sangramento durante o implante. A doença, que atinge os linfócitos foi diagnosticada após o ator ser internado no hospital com suspeita de faringite.

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Uma criança de 5 anos foi intimada, no início do mês, a comparecer à delegacia policial de Iaras, no interior de São Paulo, para prestar depoimento sobre uma mordida que ele teria dado em uma professora, em fevereiro deste ano. O caso só foi divulgado agora, após a mãe, que ficou indignada com a intimação de seu filho, repassar as informações à imprensa, de acordo com o responsável pela seccional de Avaré, Jorge Cardoso de Oliveira. "Ela chegou a comparecer à delegacia no mesmo dia, mas não aguardou a audiência", completa.

De acordo com Jorge Oliveira, um equívoco no preenchimento da intimação, já reconhecido pelo delegado responsável pelo caso, causou todo o transtorno. No momento do preenchimento, no cartório da delegacia de Iaras, foi colocado erroneamente o nome da criança e não o da mãe, segundo o delegado. O objetivo da intimação era o de pedir à mãe da criança a certidão de nascimento do menino, para confirmação da idade.

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Além disso, segundo a polícia, a intimação tinha por objetivo orientar a mãe a procurar ajuda na área social da cidade e também para que a ocorrência fosse melhor instruída de forma a ser enviada, depois, ao Conselho tutelar.

O caso começou em 28 de fevereiro quando uma professora tentou apartar uma briga entre duas crianças da escola. Uma delas era o menino intimado, que acabou mordendo a mão e chutando a professora, que registrou um boletim de ocorrência para que a família pudesse tomar providências em relação à criança, segundo informou o delegado.

As informações já foram encaminhadas ao Conselho Tutelar da cidade, que irá verificar se existe a necessidade de ajuda psicológica para o garoto, segundo a polícia. O delegado responsável pelo caso, da delegacia de Iaras, Omar Zedan Vieira, compareceu ao fórum do município para encaminhar um documento corrigido ao Ministério Público, contou a polícia.

O goleiro Rogério Ceni mostrou toda sua indignação por ver o estádio do Morumbi fora da Copa do Mundo de 2014 e não poupou críticas ao presidente Ricardo Teixeira, da CBF, em entrevista para a Agência Radioweb.

"É que era um estádio (o Morumbi) em que quem quer gastar é o São Paulo. Não dá certo. Não tem como. Se ainda tivesse alguma verba de fora, alguma coisa que desse... Mas quem vai construir é o São Paulo, mas a responsabilidade é do clube. Aí não dá para construir outro estádio, não tem R$ 1 bilhão pra gastar... Então não dá muito certo, né? Tem que ter dinheiro que a gente não tenha tanto controle porque, porque se tiver responsabilidade, não funciona para as pessoas que desejam construir novos estádios", afirmou Ceni, para explicar o motivo da exclusão do Morumbi.

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O goleiro ainda falou sobre a realização do Mundial no País, novamente em tom crítico direcionado a Teixeira. "O Brasil hoje não tem condições de receber uma Copa do Mundo. Quer dizer, tem condições de receber uma Copa do Mundo, nos moldes que a gente poderia receber. O Brasil só pensa em levar vantagem. Então se constroem estádios e mais estádios. As pessoas não querem, não têm escrúpulos, elas governam e lideram por interesses pessoais e não por interesse do povo", disparou, criticando os governantes: "As pessoas são eleitas pelo povo, mas a primeira coisa que elas pensam é o que eu fazer por mim, e não o que eu posso fazer pelo povo".

Rogério ainda falou da briga entre o São Paulo e a CBF. "É o preço que se paga quando você quer ser correto, quando você quer ser honesto num mundo em que as pessoas não veem o mundo dessa maneira. É o preço que se paga quando você bate de frente com as coisas que quem preside o São Paulo acha que está errado. A gente vive há alguns anos sofrendo algumas coisas. Há um comportamento estranho para com o São Paulo. Isso é notório e claro."

Sobre a carreira, Rogério Ceni revelou a felicidade com a proximidade da marca de mil jogos com a camisa tricolor, mas revelou que pode parar ao fim do seu contrato, em dezembro do ano que vem. "Quando chegar mais próximo dessa data, vou ver como está o time, como eu estou pessoalmente, qual meu desejo, como está a minha condição física."

Ele também deixou em aberto a possibilidade de um dia ser presidente do São Paulo, mas quer se preparar para isso. "Um pouco mais velho, com mais experiência em outras áreas que não seja só futebol. Ser presidente envolve outros aspectos, não envolve só conhecer futebol. É uma área técnica", destacou.

Com maior volume de jogo durante toda a partida, demorou para o São Paulo conseguiu furar a defesa do Ceará, que jogava pelo empate no Morumbi. Só conseguiu quando passou a atuar com um centroavante: o mesmo Cícero que foi responsável pela última vitória do time, sobre o Avaí, há 17 dias. Depois, ficou fácil para o time tricolor fazer 3 a 0, encerrar um jejum de quatro partidas sem vencer e se classificar às oitavas de final da Copa Sul-Americana, ganhando moral na véspera do clássico contra o Santos, domingo, na Vila Belmiro, na última rodada do primeiro turno do Brasileirão.

Pela Sul-Americana, o São Paulo só volta a jogar em outubro. O adversário sairá do confronto entre Libertad e o vencedor do jogo entre Juan Aurich (Peru) e La Equidad (Colômbia).

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Por conta da eliminação, o Ceará perde a chance de jogar a primeira partida oficial de sua história contra um time estrangeiro. Tem que se dedicar exclusivamente ao Brasileirão. O próximo compromisso é contra o Bahia, domingo, em Fortaleza.

O JOGO - Com a volta de Casemiro após servir à seleção sub-20, Adilson Batista resolveu voltar à formação com três volantes, sacando Rivaldo do time. João Filipe ganhou a posição de Xandão na zaga e Fernandinho foi mantido no ataque ao lado de Dagoberto. O meio-campo marcador deu a posse de bola ao São Paulo em todo o primeiro tempo, mas faltava qualidade no passe.

Em relação às partidas anteriores, o time mostrou-se mais motivado, mas continuava pecando demais ao chegar perto da entrada da área. Tanto que, apesar de ter considerável volume de jogo, não conseguiu dar mais do que dois chutes a gol: um de Juan, logo nos primeiros minutos, e outro de Fernandinho, aos 23, mas ambos passaram à direita do gol de Diego.

Além disso, o São Paulo poderia ter chegado ao gol em outras duas oportunidades. Em uma delas, Dagoberto sofreu o tranco na área e caiu. O árbitro não só não deu o pênalti como mostrou o amarelo para o atacante. Mais tarde, Cícero, que entrou no lugar do machucado Fernandinho, chegou a driblar o goleiro, mas o lance estava parado por um impedimento polêmico.

Parando na boa defesa formada por João Filipe e Rhodolfo, o Ceará fez menos ainda. Mal invadiu a área de Rogério Ceni no primeiro tempo. Renunciou a jogar para marcar.

O segundo tempo começou com o São Paulo mais perigoso. A primeira oportunidade foi de Casemiro, de cabeça. Depois, Cícero bateu falta ensaiada de longe e Diego fez sua primeira boa defesa. Na terceira chance, aos 10 minutos, quando a torcida já clamava por Rivaldo, Carlinhos cruzou, Cícero dominou no peito e bateu sem chances para o goleiro.

Quando o Ceará decidiu tentar atacar, o São Paulo matou o jogo. Dagoberto tentou jogada individual e perdeu a bola na entrada da área. Casemiro recuperou na sequência e tocou para Lucas, que chutou de longe, no canto direito baixo de Diego. Gol para afastar a má fase do meia, que até se emocionou na comemoração.

Com a defesa do Ceará escancarada, ficou fácil. Lucas puxou contra-ataque e tocou para Dagoberto na esquerda da área. O atacante dominou mal, mas conseguiu ainda chegar na bola, bater firme e fazer o terceiro.

O quarto gol poderia ter saído num passe de Cícero para Dagoberto, em que o atacante tentou encobrir Diego, mas Egídio tirou com a mão no meio do caminho. Marcelo de Lima Henrique ignorou o pênalti claro. Em outra chance de Dagoberto, ele dominou bonito na área, cortou o marcador e tentou fazer de cavadinha. Diego salvou.

FICHA TÉCNICA

São Paulo 3 x 0 Ceará

São Paulo - Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Casemiro (Jean), Wellington, Carlinhos e Lucas (Rivaldo); Fernandinho (Cícero) e Fernandinho. Técnico - Adilson Batista.

Ceará - Diego; Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luis e Egídio; Edmilson (Roger), Heleno, Michel e Osvaldo; Thiago Humberto (Eusébio) e Marcelo Nicácio. Técnico - Vagner Mancini.

Gols - Cícero, aos 10, Lucas, aos 16, e Dagoberto, aos 19 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Marcelo de Lima Henrique (RJ).

Cartões amarelos - Dagoberto, Edmilson e Heleno.

Renda - R$ 319.440,00.

Público - 23.344 pagantes.

Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Depois de três empates seguidos no Brasileirão, incluindo o clássico de domingo com o Palmeiras, o São Paulo aposta na volta do meia Lucas para reencontrar o caminho das vitórias. Ele já cumpriu suspensão e está confirmado no time para o jogo de quarta-feira, contra o Ceará, pela Copa Sul-Americana.

Com perdeu por 2 a 1 no jogo de ida, em Fortaleza, o São Paulo precisa ganhar do Ceará na quarta-feira, no Morumbi, para avançar na Copa Sul-Americana. Depois, o time já tem o clássico com o Santos, domingo, na Vila Belmiro, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

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"São duas decisões. Primeiro, temos o Ceará e precisamos vencer para continuar na disputa deste campeonato importante, que é o caminho mais curto para chegar na Libertadores. Depois é o Santos, atual campeão da Libertadores. Vão ser duas decisões", avisou Lucas, o grande astro são-paulino.

Suspenso, Lucas ficou na torcida no clássico com o Palmeiras. "A gente esperava a vitória, mas era um clássico e o time enfrentou uma equipe forte. Nossa equipe lutou bem nos 90 minutos. É ruim ficar fora, mas agora é levantar a cabeça e trabalhar forte nesta semana para os próximos jogos", disse.

Agora, porém, o técnico Adilson Batista poderá contar com a volta de Lucas, assim como dos jogadores da seleção brasileira Sub-20, que conquistaram o título mundial no último sábado, na Colômbia, e também retornam. E o volante Casemiro e o zagueiro Bruno Uvini chegam já para entrar no time titular.

O São Paulo ficou perto de assumir a vice-liderança do Brasileirão. Mesmo jogando muito mal, chegou a fazer 1 a 0 no América-MG, aos 40 minutos do segundo tempo. Mas levou o empate no lance seguinte, numa linda bicicleta de Kempes, e teve que se contentar com a igualdade em 1 a 1, na noite desta quinta-feira, na Arena do Jacaré, pela 17.ª rodada.

Com o empate, o São Paulo foi a 33 pontos e passou o Vasco no saldo de gols. Se tivesse vencido, teria superado também o Flamengo, que tem 34. Perdeu ainda a chance de abrir sete pontos de folga em relação a Palmeiras e Botafogo na briga pela Libertadores. O América é o lantena, com 12.

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Já acostumado a jogar sem Lucas, constantemente chamado para a seleção, o São Paulo não terá o seu principal jogador para o clássico contra o Palmeiras, domingo, às 16h, no Morumbi. Isso porque, mesmo pendurado, Lucas fez falta por trás em Dudu, ao tentar roubar uma bola no ataque ainda no primeiro tempo, levou o terceiro amarelo e vai cumprir suspensão.

O JOGO - Não que o São Paulo venha jogando bem, mas o primeiro tempo da equipe nesta quinta-feira conseguiu ser o pior do time em muito tempo. Passes errados sem excesso, jogadores ocupando a mesma faixa do campo, nenhuma objetividade e o resultado foram 45 minutos de deixar o torcedor preocupado com o futuro da equipe na temporada.

O único lance digno do elenco tricolor foi aos 3 minutos. Cícero foi à linha de fundo, rolou para trás, Lucas fez o corta-luz e Rivaldo bateu de chapa na bola para acertar a trave esquerda do gol de Neneca. E foi só.

Rivaldo, Cícero, Carlinhos Paraíba, Dagoberto e Lucas formavam uma linha à frente da área do América. Não havia espaço para passes longos, para a chegada dos laterais, nem ninguém na área para servir de referência. Trombando a toda hora, os jogadores tricolores não criavam nada e ainda erravam passes em demasia.

O América-MG também não tinha futebol para fazer bonito. Pelas laterais, conseguiu ser mais perigoso que o São Paulo. Aos 34 minutos, após bola levantada na área, Micão cabeceou no chão e Rogério fez excelente defesa. Rodriguinho pegou o rebote, chutou forte, mas mandou à esquerda.

Na segunda etapa, o São Paulo percebeu que Neneca é inseguro ao sair do gol e passou a abusar dos cruzamentos na área. A solução paliativa para a falta de qualidade no passe fez o São Paulo crescer no jogo, de forma a passar a dominar a partida. Lucas, apagadíssimo na primeira etapa, também contribuiu bastante para a evolução tricolor.

A torcida sentia falta de um organizador de jogo e insistia pela entrada de Cañete, mas a substituição promovida por Adilson foi Fernandinho no lugar de Dagoberto. Com a jogada típica do velocista, sempre driblando para a esquerda e indo à linha de fundo, o São Paulo passou a ser ainda mais perigoso. O problema deixou de ser na criação e passou a ser na finalização.

Mesmo assim abriu o placar. Aos 40 minutos, Marlos (que substituiu Rivaldo) cruzou rasteiro e Wellington tropeçou na bola no meio da pequena área. A zaga tirou em cima da linha, mas a sobra ficou com Marlos, que bateu para as redes. Dois minutos depois, após cobrança de lateral, Carlinhos cabeceou para trás e Kempes fez lindo gol de bicicleta.

FICHA TÉCNICA:

América-MG 1 x 1 São Paulo

América-MG - Neneca; Willian Rocha, Gabriel e Micão; Marcos Rocha, Dudu, Amaral, Gilson e Rodriguinho (Netinho); Léo (Kempes) e Alessandro (Fábio Júnior). Técnico - Givanildo de Oliveira.

São Paulo - Rogério Ceni; Piris, Xandão, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos, Dagoberto (Fernandinho), Lucas, Lucas e Cícero; Rivaldo (Marlos). Técnico - Adilson Batista.

Gols - Marlos, aos 40, e Kempes, aos 42 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Lucas, Juan, Amaral e Dudu.

Renda - R$ 23.750,00.

Público - 2.636 pagantes.

Local - Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

A umidade relativa do ar permanecerá baixa hoje em 10 Estados e no Distrito Federal. A previsão é de que a baixa umidade continue sobre o País até sexta-feira, principalmente na região central. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), permanecem em alerta os Estados de São Paulo, exceto litoral, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

Nesses locais, o índice de umidade vai oscilar entre 30% e 20%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices de umidade inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 19% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de emergência.

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Nesta manhã, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de São Paulo decretou estado de atenção para toda a capita paulista, após a umidade relativa do ar ficar em torno de 29%, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

A Defesa Civil recomenda que a população evite exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15 horas e umidifique o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros. A Defesa Civil também recomenda, sempre que possível, que as pessoas permaneçam em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas e consumam bastante água.

O São Paulo divulgou nesta segunda-feira a lista dos 25 jogadores inscritos para a disputa da Copa Sul-Americana. A grande novidade é a presença de Luis Fabiano, que, mesmo machucado, deixou de fora Willian e Henrique, dupla que está com a seleção brasileira sub-20 na disputa do Mundial da categoria. O São Paulo estreia na competição continental na próxima quarta-feira, às 19h30, contra o Ceará, no Presidente Vargas.

Desta forma, o clube relacionou apenas três jogadores de ataque para a disputa da Sul-Americana: Luis Fabiano, Dagoberto e Fernandinho. Já zagueiros são cinco: Rhodolfo, Xandão, João Filipe, Luiz Eduardo e Bruno Uvini - que herdou a camisa 3. A lista pode ter três alterações até as semifinais.

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Outra ausência importante na lista é Ilsinho, cujo contrato se encerra neste mês de agosto. Como não tem a certeza da permanência do jogador, o clube preferiu por não inscrevê-lo. Dos 25 relacionados, pouco menos que a metade (12) foi revelada no próprio clube. Destes, oito foram promovidos recentemente de Cotia.

Confira a lista dos 25 jogadores inscritos pelo São Paulo na Sul-Americana.

1 - Rogério Ceni

2 - Jean

3 - Bruno Uvini

4 - Rhodolfo

5 - Wellington

6 - Juan

7 - Lucas

8 - Casemiro

9 - Luis Fabiano

10 - Rivaldo

11 - Marlos

12 - Fernandinho

13 - Xandão

14 - Cañete

15 - Denilson

16 - Cícero

17 - Henrique Miranda

18 - Rodrigo Caio

19 - Luiz Eduardo

20 - Carlinhos

21 - João Filipe

22 - Denis

23 - Piris

24 - Léo (goleiro)

25 - Dagoberto

O zagueiro Xandão desfalcará o São Paulo por duas semanas. Substituído durante o primeiro tempo da derrota por 2 a 0 para o Vasco, domingo, no Morumbi, por conta de dores musculares, o defensor realizou exames nesta segunda-feira que constataram um estiramento na região posterior da coxa direita.

Com esta lesão, Xandão já iniciou tratamento no Reffis. "O Xandão sofreu um pequeno estiramento na coxa. Esperamos que ele possa retornar em duas semanas e fique à disposição para os jogos", disse José Sanchez, médico do São Paulo.

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Sem Xandão, Adílson Batista só conta com os zagueiros Rodolfo e Luiz Eduardo à disposição, já que Bruno Uvini está defendendo a seleção brasileira no Mundial Sub-20. Assim, o técnico admitiu a possibilidade de improvisar Rodrigo Caio na zaga. "Estamos trabalhando o Rodrigo para esta função", afirmou.

Derrotado pelo Vasco, o São Paulo segue com 25 pontos, em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. A equipe paulista volta a jogar na próxima quinta-feira, no Morumbi, contra o Bahia.

Indiretamente, o goleiro Rogério Ceni expôs nesta quarta-feira, ao fim da derrota para o Botafogo, que há um racha no elenco são-paulino. Questionado por repórteres sobre sua falha no primeiro gol alvinegro e a respeito da atuação da equipe, o goleiro foi claro na resposta a Dagoberto: "A nossa realidade não é essa".

No domingo, o atacante, falando sobre a goleada por 5 a 0 para o Corinthians, foi polêmico: "Voltamos à nossa realidade. Conseguimos algumas vitórias, mas muitas vezes foi meio aos trancos e barrancos. Temos de colocar os pés no chão, porque não estávamos na realidade". Recebeu críticas da torcida e a insatisfação do elenco.

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Rogério Ceni foi o porta-voz. "A nossa realidade não é essa. É bem diferente dessa. É claro que temos nossas limitações, mas esse não é o São Paulo. No ultimo jogo teve a expulsão do Carlinhos, que é um atenuante para a derrota, não para a goleada. Temos condição de jogarmos melhor que jogamos essas duas rodadas", garantiu o capitão tricolor.

O goleiro ainda assumiu o erro no gol de Elkeson. "No primeiro gol hoje (quarta-feira), era uma bola defensável, depois teve um pênalti que eu achei duvidoso que matou toda a chance de reação".

Dagoberto não participou da partida desta quarta-feira. Na segunda-feira, se tornou pai pela segunda vez. Ganhou folga na terça e foi liberado do jogo por Paulo César Carpegiani. Ele, porém, teria dito que gostaria de jogar, apesar da legislação trabalhista brasileira permitir cinco dias de licença paternidade. A decisão do treinador indicaria uma punição ao jogador pela sua entrevista no domingo.

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