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A amizade é dar sem esperar nada... O Gominho com certeza sabe bem como ser um amigão para Preta Gil. Além de ter ficado com ela por alguns dias enquanto ela ainda estava internada após ter feito cirurgia para tratar do câncer no intestino , ele também homenageou a cantora em um desfile.

Após a apresentação das roupas da marca Bela Brand, que foram assinadas por Gominho, ele fez uma homenagem para lá de especial para a amiga. O influenciador, os artistas e modelos que desfilaram apareceram com uma camiseta escrito Preta é Nossa.

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No discurso, Gominho contou que Preta gostaria de estar lá com eles e também iria desfilar com eles. Ele continuou dizendo que que sem ela ele não estaria lá. Nos comentários, Gil se declarou ao amigos:

Vocês são demais, que emoção essa homenagem.

Mais uma semana de moda se iniciou, passando por Nova York, as temáticas retratadas servindo como um caleidoscópio social, frisam a importância do voto, aproveitando que as eleições nos Estados Unidos se aproximam.

Marcas como Christian Siriano e Levi’s abriram espaço em seus shows para tratar do assunto. Com looks com a palavra ‘’VOTE’’ estampada e campanhas digitais no Instagram, algumas marcas escolheram o momento na mídia para se posicionar.

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Segundo a empresa de pesquisas Pew Research Center, nas eleições de 2016 dos Estados Unidos apenas 56% dos cidadãos foram às urnas. Contudo, depois dos desdobramentos causados pelo resultado que levou Donald Trump à Casa Branca, em 2018, o país teve o maior engajamento em uma eleição de meio de mandato desde 1970.

Mobilização

Nos Estados Unidos o voto não é obrigatório e o país tem uma das menores taxas de participação dos eleitores entre as nações desenvolvidas, mas muitas pessoas acreditam que o comparecimento às urnas será maior em 2020. Um dos motivos é justamente a frequência com que o tema tem sido tratado. 

Nesta semana, por exemplo, a marca Pyer Moss foi decisiva lançando uma camiseta com o escrito "Vote or Die. For real this time" (em tradução livre: "Vote ou morra. Para valer desta vez"). A peça é uma reinterpretação da campanha "Vote or Die", feita pela primeira vez em 2004 pelo rapper Sean Combs, e faz parte da nova plataforma da marca intitulada Exist to Resist ("Exista para Resistir", em livre tradução).

Camiseta Pyer Moss reedita a campanha "Vote or Die". Foto: Reprodução Instagram

O diretor criativo, Kerby Jean-Raymond, comunicou que todo o lucro proveniente da venda das peças que fazem parte dessa iniciativa será revertido para organizações comunitárias dos Estados Unidos.

Influenciadores

Já a Michael Kors iniciou a campanha "Your Voice Matters" ("Sua Voz Importa"), encorajando a participação eleitoral. "É um lembrete para todos os americanos votarem e não deixarem as suas vozes serem apagadas. Temos o direito de termos as nossas vozes ouvidas", afirmou Michael Kors em comunicado sobre o lançamento da camiseta e moletom que contam com a frase da campanha.

A renda arrecadada com a venda das peças será destinada ao Fundo de Defesa Legal e Educação da NAACP. Exemplares foram enviados a inúmeros influenciadores, entre eles Bella Hadid, que postou uma foto em seu Instagram usando a camiseta.

A Levi's foi ainda mais longe e convidou nomes influentes para a própria campanha. Lançando também camisetas e moletons com a palavra ‘’Vote’’, a gigante do jeans convidou nomes como Jaden Smith e Hailey Bieber para estrelarem o vídeo de divulgação.

A Levi's recrutou celebridades para sua campanha. Foto: Reprodução Instagram

"Esta eleição é a mais importante da minha vida. Minha esperança ao participar dessa ação é que ela encoraje, eduque e inspire os jovens a votarem e entenderem por que isso é tão importante", afirmou a modelo em comunicado.

Alcançar os mais jovens

A estratégia vem sendo estudada para incentivar a participação do público mais jovem, através de personalidades que podem ter grande influência sobre eles. Nas atuais campanhas eleitorais, as novas gerações andam sendo sub-representadas, o que possivelmente irá afastá-las das urnas, sendo um movimento preocupante, visto que a participação juvenil pode ser decisiva para o resultado.

A Fashion Week de Paris, prevista para junho, a Semana de Alta Costura, para julho, e os desfiles da Semana da Moda Masculina de Milão, previstos para junho, foram cancelados por causa da pandemia do novo coronavírus, informaram nesta sexta-feira (27) a Federação francesa de alta costura e moda e a Câmara Nacional de Moda italiana.

"Não há condições para que aconteçam" os eventos de moda parisienses, "diante do aumento da epidemia de Covid-19 que está avançando no mundo da moda", indicou a federação francesa em um comunicado.

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"Medidas enérgicas são necessárias para garantir a saúde das empresas, dos seus funcionários e de todos que trabalham em nossa indústria", explicou a FHCM em comunicado.

Diante das condições atuais, "a Fashion Week de moda masculina, prevista de 23 a 28 de junho, e a Semana de Alta Costura, de 5 a 9 de julho, não poderão acontecer", ressaltou o texto.

Decisão semelhante tomou a Câmara Nacional da Moda italiana, que adiou os desfiles de moda masculina para setembro.

"A decisão foi necessária devido à difícil situação causada pela propagação da pandemia", explicou a câmara em um comunicado, detalhando que os desfiles masculinos ocorreriam "por ocasião da edição dos desfiles de moda feminina de setembro de 2020".

"Trabalhamos também em novos formatos digitais e novas modalidades de encontros para dar vida, durante os dias previstos para os desfiles masculinos, a outros momentos de narração (...) para as marcas e empresas de luxo", acrescentou.

Na última terça-feira (3), a Gucci anunciou o cancelamento do desfile "Cruise" por causa do surto do novo coronavírus. O lançamento da nova coleção da marca estava programado para acontecer em maio, na Califórnia (EUA).

A medida de prevenção também foi adotada por outras grifes, como a Prada, com evento marcado para 21 de maio, no Japão, e a Nike HQ, que fechou suas portas temporariamente após um de seus funcionários ter sido infectado pelo covid-19.

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Embora algumas semanas de moda tenham sido canceladas, algumas grifes têm aproveitado o momento para levar a discussão do coronavírus para as passarelas. É o caso da parisiense Balenciaga, que tem mostrado sua visão de fim de mundo e que teve participantes "ostentando" máscaras da grife Bape na primeira fila de seus desfiles.

Máscara da grife Bape | Foto: Divulgação 

por Junior Coneglian

Dos espetaculares modelos da Rodarte com um toque de Drácula aos acolhedores ponchos de Michael Kors, passando pela homenagem de Prabal Gurung aos sonhadores novaiorquinos, essas são as últimas tendências da Semana de Moda de Nova York, que termina nessa quarta-feira.

- Michael Kors invernal -

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Michael Kors levou para passarela nesta quarta-feira (12) um "glamour acolhedor" para os meses de inverno em sua coleção 2020, com looks confortáveis e protetores, mas também luxuosos.

Longos suéteres com tecidos pesados, casacos de cashmere, muito tartã e saias de tweed trazem a sensação de uma cabana com lareira e chocolate quente nas mãos.

As silhuetas são lânguidas, com ponchos e botas de montaria, na ideia de inverno de Kors, de 60 anos, que se inspirou tanto no campo quanto na cidade.

O músico de country canadense Orville Peck fez a trilha sonora ao vivo do desfile, e as atrizes Julia Louis-Dreyfus e Blake Lively estavam na primeira fila do desfile na Bolsa de Valores.

- Beleza Rodarte -

As fundadoras da Rodarte, as irmãs californianas Mulleavy, voltaram para Nova York pela primeira vez desde setembro de 2016 para apresentar sua coleção outono-inverno, após terem desfilado em Paris e Los Angeles.

Em uma Cidade Gótica, lembraram a todos na noite da terça-feira que seus modelos -assim como os de Marc Jacobs- são o mais próximo da Alta-costura que a moda americana tem para oferecer.

Apresentado em uma igreja episcopal de Manhattan, o desfile foi grandioso, seguindo a solenidade do local, com um toque gótico de conde Drácula.

Os bordados surgiram em profusão, com cristais, pérolas e flores, além de tecidos pintados à mão e lantejoulas.

A maioria dos vestidos eram leves, mas com uma complexidade rara na moda prêt-à-porte, sem pesar.

As modelos usavam batons pretos e telas nos cabelos com looks góticos com uma lembrança de Drácula.

O desfile "começou na era da inocência" com um vestido de pois branco e vermelho com um ar dos anos 1940 usado pela supermodelo Bella Hadid, "e mergulhou no desconhecido", disse a estilista Kate Mulleavy em entrevista após o desfile.

Sua irmã Laura disse que foram integrados pela primeira vez vários elementos novos do prêt-à-porter, principalmente o jeans, mas "usando uma linguagem que continua elevada".

As estilistas são as favoritas de atrizes como Yalitza Aparicio e Kirsten Dunst, e abriram seu negócio a um público mais amplo.

"Se você vem a um desfile, devemos te levar a um lugar novo", disse Laura Mulleavy. "Mais tarde, dissecaremos as vestimentas que não são usadas na rua, mas aqui devem fornecer uma ideia", disse, em referência ao processo pelo qual se despojam as peças dos ornamentos da passarela.

- Os sonhadores de Prabal Gurung -

O estilista novaiorquino nascido em Singapura e criado no Nepal, de 40 anos, apresentou sua coleção com uma grande homenagem a Nova York no 65º andar do Rockefeller Center, com uma vista de quase 360º da Big Apple, incluindo o Empire State.

Um pianista tocava música clássica enquanto as modelos -incluindo uma mulher mais velha, uma modelo plus size e uma transexual- desfilavam pela sala com vestidos e looks ecléticos para a noite, muitos acompanhados por boás, xales, jaquetas e estolas de plumas.

Mas os looks eram tão diferentes -de um elegante vestido tomara que caia em seda florida estampada e babados até os joelhos até um look em estampa animal com jaqueta de plumas brancas por cima- que deu a impressão de falta de coerência.

"Essa noite faço uma homenagem a vocês, novaiorquinos de nome ou de alma, um coquetel de oito milhões de pessoas. Os ousados. Os desajustados. Os livres. Os belos, audazes, impossíveis sonhadores", descreveu Gurung.

A Semana de Moda de Londres abriu as portas este ano ao público em alguns desfiles, dando aos fashionistas a oportunidade de aproveitar um pouco da extravagância anual, embora o preço tenha inibido parte do público.

Ghila Evansky, 19, aguarda pacientemente em frente ao principal ponto de organização da Semana de Moda, no centro de Londres. A estudante, que veste um look clássico, prepara-se para mergulhar no turbilhão da moda contemporânea britânica.

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O programa do dia de Ghila: desfile de Alexa Chung, exposição de jovens estilistas defensores do desenvolvimento sustentável e da diversidade, e debate entre personalidades da indústria.

Mas o que mais interessa a Ghila é o desfile. Ela gastou 275 euros no pacote VIP, que lhe garante um lugar na primeira fila. O preço inclui bebida, acesso a um salão privado e uma bolsa cheia de brindes. "Sempre quis fazer isto", diz, assinalando que admira Alexa Chung, "que trabalhava para a 'Vogue' e criou uma marca de roupas própria".

- A Internet mudou tudo -

Após estudar o assunto, a Semana de Moda de Londres decidiu abrir as portas ao público. Até 2 mil pessoas podem participar do evento, embora só tenham direito a assistir a uma determinada série de desfiles, que não inclui os principais, como as apresentações da Victoria Beckham ou Burberry.

"Estudávamos o assunto há várias temporadas", ampliar o público do evento, antes dedicado exclusivamente a profissionais do setor e celebridades", contou à AFP Stephanie Phair, presidente do British Fashion Council (BFC), que representa a indústria da moda britânica. "Na verdade, a internet mudou tudo."

Há anos, jornalistas e influenciadores transmitem ao vivo os desfiles, então "por que não deixar as pessoas participar e aproximá-las dos estilistas de quem compram as roupas"?, questionou Stephanie.

"As pessoas querem ter a experiência de presenciar um desfile, a magia que a moda provoca", comentou a executiva. Trata-se, também, "de ajudar as marcas a desenvolver o negócio a longo prazo".

Seis desfiles, de três estilistas, foram abertos ao público neste fim de semana: Alexa Chung; House of Holland, marca do britânico Henry Holland; e Self Portrait, cujos vestidos já foram usados por Kate Middleton e Meghan Markle. Outros estilistas se mostram abertos a este tipo de iniciativa, como Bora Aksu, turco instalado em Londres: "É uma forma de conhecer diretamente o consumidor, ter um comentário diferente", disse.

"No começo dos anos 2000, a moda era realmente isolada e, de certa forma, exclusiva, mas o mundo mudou", estimou Aksu, feliz em ver "a construção de vínculos entre a moda e o público".

Mas nem todos ficaram satisfeitos com a iniciativa do BFC. Kathy Fawcett, 56, moradora de Bristol, pensou em ir à exposição sobre "moda positiva", já que está "mais interessada na indústria da moda e em seu impacto no clima do que na própria moda". Mas já na entrada do evento, desistiu, por causa do preço: "Pelo menos 150 euros! Se querem mudar sua imagem elitista, têm que tornar o ingresso mais acessível", queixou-se.

O veterano da moda italiana, Giorgio Armani, foi ovacionado nesta segunda-feira (17) em Milão durante o encerramento da Semana da Moda.

Para este desfile, Armani, que celebrará seus 85 anos em julho, escolheu o Palazzo Orsini, do século XVII e do qual é proprietário, no coração do bairro milanês da moda.

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Ao final da apresentação de sua coleção masculina/feminina primavera verão 2020, marcada mais uma vez por cortes e materiais elegantes, Giorgio Armani se aproximou durante mais tempo do que o habitual para saudar o público no pátio do palácio.

Enquanto isso, todas as modelos se reuniram ao redor do estilista de cabelos brancos e olhos azuis, que foi aplaudido longamente.

A Semana de Moda de Nova York vai passar a durar cinco dias, em vez de uma semana, anunciou nesta quinta-feira (9) o Sindicato Americano da Moda (CFDA), como os profissionais do setor pediam há várias temporadas, para dar um novo impulso ao evento.

O evento, que tradicionalmente começava na quarta-feira à noite, agora terá início na sexta. A próxima edição começará em 6 de setembro e irá até quarta, dia 11.

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Após várias temporadas, a Fashion Week de Nova York atravessa um momento difícil, marcado principalmente pela deserção de muitos designers, desde Tommy Hilfiger, Zac Posen, Altuzarra e Alexander Wang, até Thom Browne e Virgil Abloh.

A decisão "não é apenas para a indústria (da moda) e profissionais dos Estados Unidos, mas também a mudança necessário para globalizar mais a Semana de Moda de Nova York", afirmou a CFDA em site.

Esta mudança, que atende a um pedido do setor, traz a marca do novo presidente da CFDA, o designer americano Tom Ford, que assumirá o cargo oficialmente até 1 de junho, mas já começou a trabalhar.

Em sua conta no Twitter, o sindicato explicou que "Tom Ford e o CFDA" tinham decidido ajustar o calendário do evento semestral.

Pierre Davis, de Los Angeles, fez sua estreia em Nova York, se transformando na primeira estilista transgênero a apresentar uma coleção na abertura da Semana de Moda, revolucionando ainda mais um evento que já teve modelos trans.

O poderoso Conselho de Estilistas de Moda dos Estados Unidos (CFDA), que diz representar mais de 500 estilistas e fazer da diversidade seu grito de guerra, anunciou no mês passado que a marca No Sesso de Davis faria "história" nessa segunda-feira, na abertura da Semana de Moda, que começou com um desfile de looks fantásticos.

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A Semana de Moda começou focada nos homens e mudará na quinta-feira para moda feminina.

Davis, mulher trans que nasceu com características físicas masculinas, disse ao CFDA que espera que a marca "vá inspirar as pessoas a ter uma mente mais comunitária e a descobrir que nem tudo é estética ou comércio. Se trata também de humanidade".

A estilista disse também que é importante que "as pessoas de todas as identidades intersecionais tenham a oportunidade de lutar independente de sua identidade. O terreno não está nivelado no mundo, e isso é mais difícil na moda".

Davis abraça a etiqueta trans, mas não quer que seja uma armadilha e diz que é importante que as pessoas vejam as criações e que estas sejam reconhecidas.

"Só quero mostrar o trabalho", diz sobre a marca No Sesso, lançada em 2015 e que, segundo o CFDA, inclui fãs como as artistas de R&B Kelela e Erykah Badu.

"Me sinto feliz e humilde por ter chegado à Semana de Moda", disse Davis.

Para exibir o capítulo 2 de sua coleção -classificando de capítulos as temporadas-, Davis teve a ideia de uma grande paleta onde se misturam os atributos clássicos dos dois sexos.

Os coletes pretos se transformaram em saias, os vestidos de noite mudaram e tudo é desfilado com autoconfiança por mulheres e homens, altos e magros.

Os looks misturaram o formalismo da roupa de trabalho com peças esportivas, como em uma jaqueta de corrida com ombreiras.

A crescente presença de trans na Semana de Moda é mais um passo de um movimento que começou em 2017 para reconhecer corpos alternativos além das tradicionais silhuetas magras.

"O desfile foi inspirado pela roupa de trabalho e evoca o espírito Glamazon sem importar o gênero", disse Davis à CFDA.

A ideia é fazer com que as coisas aconteçam mesmo "quando parece não existir um caminho".

Por vários anos os modelos trans tiveram participações regulares na Semana de Moda de Nova York, e em setembro de 2017 o desfile da Calvin Klein apresentou um modelo trans de 16 anos.

Em setembro do ano passado, Marco Marco, outro estilista de Los Angeles foi além, trazendo exclusivamente modelos trans.

Com seu primeiro show em Nova York, Davis disse que todos "podem ver No Sesso e o mundo que estamos criando".

Jim Carrey foi um dos principais convidados de um evento na Semana de Moda de Nova York, e chamou atenção pelo fato de sua presença não ser muito comum em festas como essa. Ao ser abordado por uma repórter do canal E! o ator evidenciou o porquê de não comparecer muito a esses eventos, ao dizer que são “completamente sem sentido”.

“Eu queria achar a coisa mais sem sentido para onde eu poderia ir, e aqui estou”, respondeu ele a jornalista, que tratou de explicar que a festa estava celebrando ícones da moda. Isso, no entanto, não fez o americano mudar de ideia. “Você acredita em ícones? Eu não acredito em personalidades, não acredito que você exista”, afirmou.

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Em seguida, Jim filosofou sobre a existência humana e começou a falar frases aleatórias, deixando a repórter desconfortável. Ela então apontou que ele estava bem produzido para o evento assim como todo mundo. Para essa pergunta, mais uma reposta estranha do ator: “Eu não me arrumei todo. Não há nenhum eu”.

Confira:

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Marcas consagradas das passarelas como Maison Margiela e Lanvin compartilharam nesta quarta-feira (1º) os holofotes com a popular H&M e a jovem Neith Nyer, do estilista brasileiro Francisco Terra, em um dia eclético em Paris, em que Dries Van Noten fez seu desfile número 100.

John Galliano, diretor artístico britânico da francesa Maison Margiela, apostou em looks de aspecto inacabado, desgastados, com gorros que parecem coroas e até uma bolsa de pele usada na cabeça que lembra o chapéu usado pela guarda real britânica.

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A francesa Bouchra Jarrar, de pai marroquino, desfilou sua segunda coleção com a Lanvin, marca mais francesa mais antiga em atividade, fiel ao estilo de sua fundadora Jeanne Lanvin.

Com vestidos bailarina, terninhos elegantes e casacos de listras, Jarrar disse que essa é uma "coleção perfumada de costura", de uma elegância leve e poética. Mas não faltou o toque rock, com as botas pontiagudas combinadas com jóias em forma de pássaro.

- Dries Van Noten: lá se vão 100 desfiles

O desfile número 100 de Dries Van Noten lembrou as estampas favoritas do estilista belga, cheias de formas e cores vivas combinadas com looks mais sóbrios de uma elegância masculina e minimalista.

Desfilaram para Noten modelos que já trabalharam para a marca, de 20 a 40 anos, uma "celebração sem nostalgia, com poucos artifícios".

- H&M estreia no 'veja agora, compre agora'

A H&M quis mostrar sua grandeza. O cantor pop/R&B The Weeknd tocou no final do desfile, ao vivo. À margem do programa oficial da Semana de Moda de Prêt-à-Porter, a gigante sueca apresentou pela primeira vez uma coleção "see now, buy now" ("veja agora, compre agora"), que oferece a possibilidade de comprar na própria temporada, em vez de esperar pelos seis meses tradicionais.

As supermodelos Gigi e Bella Hadid participaram do desfile, que reuniu as coleções feminina e masculina. Apostou no preto, no fúcsia e branco para o verão. As modelos usavam tranças, e os homens optaram por bandanas pretas nos cabelos.

- O futuro caótico de Nieth Nyer

O brasileiro Francisco Terra escolheu uma loja popular de segunda mão de Paris para apresentar seu quarto desfile com a marca Nieth Nyer, fora do programa oficial do evento.

Sua coleção foi inspirada no "mundo caótico" de 2083, onde se experimenta nos limites do vulgar, trabalhando por exemplo com looks em látex.

Francisco desfilou uma coleção mista de homens e mulheres em que primou pelo look vintage, com tamanhos e cores amplas como o rosa pálido e o verde.

A Semana de Moda de Paris começou na última terça-feira (21) e vai durar oito dias, onde cerca de 80 marcas de prêt-à-porter apresentarão suas coleções.

O estilista nova-iorquino Marc Jacobs desfilou o hip hop e sua grande influência no nascimento do estilo esportivo em sua coleção outono/inverno 2017, apresentada nesta quinta-feira (16) em Nova York.

No momento em que a moda está em plena reflexão sobre si mesma, o estilista de 53 anos criou com habilidade os códigos do desfile.

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Acostumado à profusão, desta vez, Marc Jacobs preferiu o minimalismo para marcar o último evento do calendário da Semana de Moda de Nova York.

Jacobs esvaziou completamente o Armory, antigo prédio militar de Nova York, deixando apenas uma passarela muito longa bem no meio desse espaço de 5.000 m2, com teto de 25 metros de altura.

Todos os convidados ficavam na primeira fila dos dois lados dessa enorme passarela.

As modelos percorriam essa passarela interminável até sair do prédio e sentar nas cadeiras separadas para elas.

Após o desfile, na saída do prédio, os convidados ficaram cara a cara com as modelos, que usam celulares falsos planejados pelos estilistas.

Durante bom tempo, de cada lado, filmava-se e fazia fotos, principalmente, a cantora Katy Perry, anônima no meio da multidão.

O estilista teria pedido aos convidados para não usar o celular durante o desfile, dentro do prédio.

Na coleção Jacobs mostrou mais uma vez seu talento para criar uma atmosfera em uma direção clara e lógica do conjunto.

Usou e abusou dos acessórios, como chapéus clochê (em formato de sino) que lembravam os "bucket hats" popularizados pela marca Kangol e por vários rappers dos anos 1980.

As modelos também usavam grandes colares em metal com pingente, também um grande símbolo do hip hop.

Grandes casacos, muitos com forro de pele, sapatos de salto de madeira e vestidos leves e curtos voltaram, reminiscentes de desfiles anteriores.

Usando seu lado esportivo, Marc Jacobs colocou na passarela um jogging vermelho, suéteres com fechos e calças amplas.

Para o estilista, o hip hop sempre foi um "movimento cultural", que "abriu caminho para uma nova linguagem de estilo".

A estilista japonesa Hiromi Asai apresentou em Nova York, em paralelo à Semana de Moda, sua coleção masculina, em que utilizou as técnicas de confecção e bordado dos quimonos pra reviver essa arte ameaçada de extinção.

Especialista em quimonos, essa estilista de 36 anos apresentou sua primeira coleção em Nova York, durante a semana de moda do ano passado, onde fez uma reinterpretação muito pessoal dessa peça.

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Para lançar sua primeira coleção, Asai conseguiu arrecadar 66.000 dólares em uma campanha no site de financiamento participativo Kickstarter. Mas essa primeira tentativa não foi suficiente para continuar. "O mercado ainda não estava ali", disse em entrevista à AFP utilizando um tradutor. Ela decidiu, então, se voltar para a moda masculina e apresentar sua coleção, "Blue", na Semana de Moda Masculina de Nova York.

São ternos, gravatas, coletes, jaquetas e casacos com modelagens nada japonesas ou lembrando os famosos quimonos. "Há um pouco de fantasia, de leveza, mas não muito", disse Asai, que espera, por um lado, encontrar seu nicho no prêt-à-porter de luxo, mas também ajudar a salvar os artesãos do quimono.

No Japão, vários estilistas, entre eles Jotaro Saito, apoiam o setor reinterpretando a lendária peça japonesa e trabalhando com novos materiais.

Decidida a se aventurar no setor masculino, Hiromi Asai colaborou com vários artesãos de todo o Japão que preparavam os tecidos usando a tradição do quimono, usando como matéria-prima a seda, a lã e o algodão.

Para diminuir os preços das peças, negociou diretamente com os artesão sem passar pela rede de intermediários que trabalha nesse mercado, disse a estilista, que teve o apoio de novos investidores para financiar a coleção.

Suas peças podem chegar a custar cerca de 6.000 dólares, mas segundo ela, se tivesse usado intermediários poderia alcançar 20.000 ou até 30.000 dólares.

Instalada desde 2008 em Nova York, Asai preferiu mostrar suas criações no Ocidente porque "a maioria dos homens japoneses seguem as tendências que vêm do exterior".

A gigante da moda britânica Burberry Prorsum trouxe brilho para a Semana de Moda de Londres nessa segunda-feira, enquanto o estilista escocês Christopher Kane levou sua audiência cheia de famosos para uma viagem ao bizarro.

O diretor criativo da Burberry, Christopher Bailey, disse que a coleção, que chega aos poucos às lojas a partir de junho, foi inspirada por um "patchwork" de influências.

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O desfile trouxe tendências recorrentes, como casacos de cashmere com galões e botões de bronze, lã mohair escovada e minivestidos com paetês costurados à mão, formando estampas florais e círculos psicodélicos.

"A coleção é tudo o que eu amo, um patchwork de coisas diferentes de irmãs Mitford, passando pelo militar e uma pitada de glam-rock", declarou Bailey após o desfile, referindo-se às seis irmãs que encantaram e escandalizaram a sociedade britânica nos anos 1930.

As ações da marca de luxo caíram 30%, atingidas pela queda da demanda na China.

O estilista comentou que espera que a última coleção, feita para ser usada o ano todo, vai chamar a atenção para outros mercados emergentes internacionais.

"Essa é uma coleção de roupas que será entregue às lojas em climas muito quentes e muito frios", afirmou.

"Você tem casacos grandes e pesados de cashmere e você tem vestidos muito leves", completou.

A coleção também pode ser comprada por encomenda. As peças do desfile na próxima Semana de Moda de Londres, em setembro, poderão ser adquiridas imediatamente e, nele, serão misturadas as linhas masculina e feminina da marca.

"Sinto que a indústria da moda tem de aceitar a mudança, e esse formato mostra que você pode evoluir e mudar", analisou Bailey.

Inspiração Indie

Entre os looks do desfile que teve como convidados a modelo Naomi Campbell e o ator do filme "X-Men" Nicholas Hoult, estavam saias plissadas, casacos verdes brilhantes com estampa de piton, jaquetas de couro com pele e vestidos de lamê.

A trilha sonora ficou por conta do cantor e compositor britânico Jake Bugg, e a cena indie inspirou os looks masculinos, enquanto a marca se prepara para misturar suas coleções.

Bailey mostrou tops com golas de zíper exageradas e calças esportivas com blazeres e gravatas finas.

Enquanto a Burberry trouxe inovação para a indústria, o estilista escocês Christopher Kane inovou na própria passarela com um desfile no cavernoso Turbine Hall, no Museu Tate de Londres.

Samantha Cameron, mulher do primeiro-ministro David Cameron, assistiu ao desfile na primeira fila.

O estilista fez uma coleção baseada na "noção de achados e perdidos".

As peças incluíam casacos de tom camelo feitos de papelão ondulado, capas de chuva que lembram sacos plásticos e macacões de lã desfiada que quase se desfaziam, unidos por alfinetes de metal, além de vestidos que pendiam em tiras individuais desgastadas.

As cores eram terrosas, com vermelhos profundos e cinzas dominando a paleta, interrompidos brutamente por uma peça alaranjada fluorescente.

"A jornada não convencional e transformadora da garota Christopher Kane continua... em uma coleção que celebra o achado e o perdido", escreveu Kane sobre sua coleção.

"Os detritos descartados do glamour foram acumulados e elevados a novos patamares", segundo o estilista, que ganhou o "vestido do ano" na Inglaterra em 2013.

A Semana de Moda de Londres termina nesta terça-feira.

Ralph Lauren celebrou o glamour da Riviera francesa nesta quinta-feira, último dia da Semana de Moda de Nova York, que vai terminar com os desfiles de Calvin Klein e Marc Jacobs.

Estes três pesos pesados da moda tradicionalmente desfilam no último dia da Semana de Moda novaiorquina. Ralph Lauren, sempre muito aplaudido, fez pela manhã dois desfiles idênticos para atender ao enorme número de convidados.

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As atrizes Julianne Moore e Jessica Chastain, o ator Alec Baldwin e sua esposa Hilaria estavam na primeira fila do desfile, que foi transmitido ao vivo em um telão em Piccadilly Circus, em Londres, através do aplicativo Periscope.

"Minha coleção para a primavera de 2016 é a expressão moderna do espírito glamouroso da Riviera francesa", disse o estilista milionário, de 75 anos, no Twitter.

O desfile teve trilha sonora com canções francesas, entre elas uma que celebrava "a água e a luz, Veneza, Mônaco e Honfleur".

A mulher imaginada por Ralph Lauren nesta primavera-verão 2016 ama o branco sobre o branco, o azul marinho e o branco liso. Usa um pequeno "body" de listras azuis e brancas com saia longa ou combina uma calça ampla de seda branca e cintura alta de organza marfim com uma camisa de listras de corte masculino e cinto grande. Completam o jogo sandálias com salto plataforma de cortiça.

Para a noite, os vestidos são amplos com babados fluidos e românticos ou com finas listras azuis e brancas, de um algodão que parece saído do vestiário masculino.

Ponto final

Na quarta-feira à noite a dupla da Proenza Schouler elegeu soprar "um vento de liberdade e otimismo" sobre a marca novaiorquina, com seus clássicos e a inclusão de babados de influência ibérica que são tendência dessa temporada.

O estilistas Jack McCollough e Lázaro Hernández optaram por silhuetas menos técnicas e experimentais e mais cômodas e sensuais.

"Queríamos que (desta coleção) emanasse um ar de liberdade e otimismo", disse McCollough no final do desfile.

Nesta quinta-feira vão desfilar suas coleções J Mendel e Calvin Klein. Mas será Marc Jacobs a colocar o ponto final nessa verdadeira maratona de 300 desfiles, apresentações e eventos.

Entre as tendências mostradas em Nova York para primavera-verão 2016 estão as franjas, onipresentes, assim como os babados, as flores e as calças e saias longas e amplas. Em resumo, é um retorno à uma beleza mais livre e natural.

Também marcou essa Semana de Moda a enorme utilização das redes sociais e aplicativos como Periscope, que permitem a transmissão ao vivo dos desfiles.

Depois de Nova York, o foco estará em Londres e em seguida Milão e Paris.

Em seu showroom em Nova York, quatro livros colocados sobre uma mesa de madeira falam mais que mil palavras das paixões de Tommy Hilfiger: moda, cultura pop americana, rock e Grace Kelly. "Coloco em minhas coleções o melhor dos Estados Unidos", explica.

A marca deste estilista americano, rei do estilo "preppy" casual e elegante, completa este ano 30 primaveras com um título invejável: 1.400 lojas em 90 países dos cinco continentes, 6,4 bilhões de dólares em vendas no varejo em 2013, coleções masculinas, femininas e infantis, acessórios e perfumes.

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"Foi um longo caminho, uma grande viagem, e sou agradecido que tenhamos sido capazes de nos manter no negócio durante três décadas", confessa o estilista em seu estúdio nas margens do Hudson, em Manhattan, em uma entrevista à AFP.

Em comemoração ao aniversário da marca, organizou um espetacular desfile na Semana de Moda de Nova York, como só ele sabe fazer, inspirado nesta temporada no futebol americano.

Filho de um relojoeiro e uma enfermeira e segundo de nove irmãos, Hilfiger, de 63 anos, é modesto apesar de seu grande sucesso.

É rico, famoso e diz ter alcançado todos os seus sonhos. E o que ainda o motiva?

"Acredito que é a ideia de fazer melhor cada uma das vezes", disse. "Em cada coleção quero fazer melhor do que na última vez. E queremos continuar evoluindo, sem deixar de ser o que representamos como marca. Somos o norte-americano clássico relaxado, somos divertidos, jovens e dinâmicos", diz.

Tommy cresceu na década de 50 em Elmira, pequena cidade do norte do estado de Nova York, onde aprendeu a amar o que segundo ele representa "o melhor dos Estados Unidos".

"Se você pensar em Hollywood, na música, talvez em Miami, em Nova York, na Coca-Cola. Se você pensar em Apple, Microsoft, nos M&M's, em beisebol, em todas essas coisas norte-americanas. Há algo diferente do resto do mundo. E que coloco aqui", explica, apontando para sua testa. "coloco em minhas coleções".

- Amigo de Andy Warhol -

"Andy Warhol é um de meus grandes mentores. Era um herói, um amigo quando me mudei pela primeira vez para Nova York. Via o que fazia. Vi ele integrar moda, arte, música, entretenimento e fama à sua arte. E isso é o que faço. Não se trata só de moda", explica.

Na véspera de seu desfile, o ambiente em seu estúdio minimalista, onde domina o branco, é tranquilo ainda que concentrado. Tommy usa um suéter azul royal, jeans e óculos com uma grossa armação preta.

Gosta de rock clássico, "The Beatles, Stones, The Who". Cita Superman quando perguntado sobre qual é seu superherói favorito, e Martin Luther King sobre seu verdadeiro herói. Conta que acaba de ler a biografia de Steve Jobs.

Com uma família de origem irlandesa, lembra que percorreu um longo caminho para alcançar o sucesso. "No início eu fazia tudo eu mesmo. Desenhava cada peça, vendia a coleção, fabricava, fazia tudo. E logo depois, no caminho, encontrei sócios".

Seu grupo foi comprado por 3 bilhões de dólares em 2010 por Phillips-Van Heusen, que também é dono da Calvin Klein. Mas Tommy continua sendo o principal estilista da marca.

"Quero continuar renovando a marca, mantê-la viva (...) Mas ao mesmo tempo ela deve mudar, e isso é o mais inspirador, a capacidade de mudar continuamente, já que isso é a moda", afirma Hilfiger.

Recentemente anunciou a abertura de um espaço de venda totalmente digital e "revolucionário" em Amsterdã para seus clientes do atacado, e em março vai abrir uma loja em Paris, no mesmo local de um antigo banco no Boulevar des Capucines.

E como se não fosse suficientemente ocupado, esse pai de cinco filhos de dois casamentos espera participar "de uma forma ou outra" da primeira Semana de Moda masculina em julho, em Nova York.

Até encontra tempo para escrever suas memórias: "É sobre toda a minha vida. Decidi fazer agora porque se esperar posso esquecer o que queria dizer", diz com um sorriso.

O 37º São Paulo Fashion Week terminou há uma semana, mas sua próxima edição já tem data marcada. A semana de moda paulista, que apresentará as coleções outono/inverno 2015, acontecerá de 3 a 7 de novembro de 2014.

Na última semana, o SPFW apresentou as coleções referentes ao Verão 2014/2015. Entre os destaques estavam o desfile de Gisele Bündchen pela Colcci e o de Cauã Reymond pela Ellus

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O São Paulo Fashion Week (SPFW), maior evento de moda do Brasil, começa nesta segunda (31) no Parque Cândido Portinari, em São Paulo. Com 32 marcas desfilando suas coleções de verão 2014-2015, o SPFW vai até o dia 4 de abril e não se limita às passarelas. Também haverá uma exposição de fotografia contemporânea, cursos de cultura e esporte nas escolas públicas do estado e festas de lançamento, promovidas por grifes e empresas ligadas ao evento.

Na 37ª edição do SPFW, quatro novas marcas fazem o seu debut - Giuliana Romanno, Lolitta, Wagner Kallieno e Lilly Sarti - e passam a fazer parte do calendário oficial da semana de moda. As grifes de moda praia, que normalmente pulam a temporada de inverno, como Água de Coco e Movimento, também vão desfilar suas novas coleções. 

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Para quem não pode ir a São Paulo acompanhar o SPFW, o canal a cabo GNT e o site FFW fazem a transmissão ao vivo do evento. O calendário completo com o dia e hora de todos os desfiles também está no FFW.

Três estilos diferentes passaram pelas passarelas da Semana de Moda de Paris nesta quarta-feira, com as coleções para a primavera-verão de Valentino, Elie Saab e Jean-Paul Gaultier.

Os dois estilistas da Valentino, Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, desfilaram um universo imaginário, onírico. Vestidos em tule e transparências, que lembram as saias das bailarinas, reforçam o ar de 'fada' da mulher pensada pela grife italiana.

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Tanta delicadeza é resultado de um esforço, por assim dizer, homérico. Para realizar uma das mais emblemáticas peças da coleção, o casaco com ornamentos de plantas e animais foi resultado de mais de "1.500 horas no ateliê" - explica uma nota entregue aos convidados do desfile.

Batizado "O jardim do Éden", um vestido também feito de tule mostra Adão e Eva no paraíso, bordados em fio de seda. Em seguida, vemos uma grande serpente bordada subir pelo corpo de outra modelo. Outro look traz um grande africano estampado num casaco de cashmere cinza.

No jardim encantado de Valentino, há espaço para esvoaçantes vestidos de crepe - que adornam o corpo ao sugerirem contornos - e conjuntos de calça e blusa que lembram os quimonos orientais, feitos em seda dourada ou verde escura.

À paleta de cores naturais escolhida por Maria Grazia e Pierpaolo, somam-se o cinza e o bege, muito presentes nos looks que se dirigem a uma mulher "de espírito mutante". Destaque também para a delicada estampa da partitura de "La Traviata", ópera de Giuseppe Verdi.

Um universo fantástico também foi trazido pelo estilista francês Jean-Paul Gaultier, que transformou suas mulheres em borboletas. Foram 46 modelos apresentados, tão variados quanto as borboletas da natureza. Entre saias, calças e vestidos, muitas transparências e aplicações.

Num dos poucos modelos mais complexos da coleção do "enfant terrible" da moda francesa, as asas de uma borboleta azul dão lugar a um vestido curto de organza e tule. Com Gaultier, até a noiva vira "showgirl" e desfila com um enorme véu cheio de plumas brancas. "Tive a ideia para esta coleção em Londres, quando visitei uma loja cheia de borboletas. Vi as cores e depois as formas. Na natureza, tudo já está pronto", explicou.

Para encerrar o borboletário do francês, o desfile contou com a presença da dançarina erótica Dita Von Teese, muito aplaudida ao surgir num corselete turquesa.

Da floresta de Valentino e Gaultier as passarelas de Paris foram para o tapete vermelho das premiações de Hollywood com o desfile de Elie Saab. O estilista libanês, mestre na arte de criar vestidos cheios bordados com pérolas, paetês e pedras, propõe modelos sensuais, cheios de transparências e fendas.

Os vestidos aparecem em tons de rosa chá, jasmim, vermelho e amarelo. O estilista aposta em tule e renda e, nas modelagens, dá um presente às mulheres que sonham em ser princesas ao apresentar vestidos "paniers" (ndlr: armações usadas para dar volume às saias) dignos da realeza. Para as mais sóbrias, Saab propõe fluidos vestidos em musselina drapeada.

O estilista americano Michael Kors exibiu nesta quarta-feira (11) sua nova proposta sensual e elegante para a primavera na Semana de Moda de Nova York, na qual não faltaram vestidos e saias com fendas. Kors enviou as modelos para a passarela ao som romântico de Dream a Little Dream of Me, de Mama Cass, no penúltimo dia do frenesi de apresentações da coleção Primavera-Verão de 2014 na Big Apple.

O desfile começou com uma jaqueta acinturada de linho branco sobre uma saia rodada de tafetá, contrapondo o esportivo ao romântico e peças muito elaborada com algo mais suave. "O romance de verão... uma atitude mais relaxada", escreveu Kors, em suas notas de apresentação.

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Um cardigã felpudo e bem folgado foi proposto com um cinto preso sobre uma saia de crochê, enquanto uma camisa transpassada de manga curta acompanhava shorts na cor verde-oliva. Kors recorreu ao mundo animal para buscar inspiração, acrescentando uma pele de raposa branca nos ombros da modelo de camisa masculina listrada de azul e branco e bermuda jeans de cintura alta.

Os vestidos se apresentaram longos, abaixo dos jogos e com movimento, em tons nus, ou herbal, cores também usadas nos estampados, bermudas e biquínis enfeitados com margaridas brancas. Kors usou ainda cor cevada e pele de píton em saias com fendas combinadas com jérseis azul índigo, e em camisas.

A Semana de Moda termina nesta quinta-feira (12), com os desfiles de outros grandes nomes, como Ralph Lauren, Calvin Klein e Marc Jacobs, que já apresentou sua linha na terça.

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