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Na véspera da partida contra o Uruguai, a seleção brasileira fez nesta terça-feira o tradicional treino de reconhecimento no gramado do Mineirão, em Belo Horizonte, visando a semifinal da Copa das Confederações.

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Luiz Felipe Scolari aproveitou a oportunidade para comandar um trabalho de posicionamento em campo reduzido. Ao utilizar somente metade da área do gramado, o treinador se preocupou em compactar o time, reforçando o preenchimento dos espaços em campo, como fez na partida contra a Itália, em Salvador.

Felipão acredita que esta será a melhor forma de neutralizar o bom ataque uruguaio, formado por Cavani, Suárez e Forlán. Também poderá tirar maior rendimento do ataque. Com esta estratégia, marcou quatro vezes contra a seleção italiana.

Durante a atividade, os jogadores deixaram o trabalho de posicionamento para bater pênaltis. Fred perdeu uma cobrança e converteu outra. Neymar acertou duas vezes, mas desperdiçou uma penalidade. Hernanes, Lucas, Jô, Oscar e Paulinho finalizaram uma vez e converteram. Já David Luiz perdeu a única cobrança.

Do Estadão Conteúdo

Ter um estádio todo torcendo contra e vaiando o seu time parece não ser nenhum problema para técnico Óscar Tabárez. O treinador do Uruguai já passa por esta situação algumas vezes e diz não temer a pressão vinda das arquibancadas, pois segundo ele a torcida não entra em campo.

O time do Uruguai só teve o apoio por parte da torcedor brasileiro nessa Copa das Confederações no jogo de estreia contra a Espanha. Nas partidas com Uruguai e Taiti o apoio sempre esteve do lado contrário. 

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Na Copa do Mundo de 2010 Óscar Tabárez sentiu o mesmo tipo de pressão, mas isso não afetou o desempenho da sua equipe. "Enfrentamos a África do Sul, dona da casa e também a seleção de Gana, que tinha o apoio do torcedor, pois era uma seleção africana e nada disso nos afetou", afirmo o técnico uruguaio.

O sentimento do torcedor brasileiro em território nacional já foi sentido por Tabárez algumas, como será no Mineirão, na próxima quarta-feira, mas para ele isso não influencia o jogo do Uruguai. "Estive na final da Copa América de 1989, quando perdemos com um gol de Romário. Durante as eliminatórias para Copa do Mundo enfrentamos o Brasil, em São Paulo e também perdemos, mas jogamos muito bem aquela partida. Sabemos que vamos enfretorntar a torcida, mas dentro de campo são 11 contra 11. Torcida não entra em campo", completou

Quando Cesare Prandelli disse, depois do jogo contra o Brasil, que se a Itália tivesse mesmo de enfrentar a Espanha tentaria ficar com a bola mais tempo do que o adversário, não se tratava de uma bravata. Mais do que ninguém, ele sabe que sua equipe é uma quando controla a posse de bola e outra quando não controla. Por isso, ditar o ritmo do jogo é uma questão de sobrevivência para a Azzurra.

O treinador deixou para trás o catenaccio (cadeado em italiano, termo usado para designar "retranca") que era a marca principal da Itália, com cães de guarda no meio-campo, para apostar em jogadores leves e que sabem o que fazer com a bola. Quando as coisas dão certo, o time envolve o adversário e cria chances de gol - como na estreia diante do México no Maracanã e no segundo tempo contra a seleção brasileira. Mas quando não dão a equipe sofre por não ter grandes marcadores no meio-campo para recuperar a bola.

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Entre os meio-campistas que Prandelli trouxe para a Copa das Confederações não há um Gattuso ou um Ambrosini, para citar dois cabeças-de-área recentes da Azzurra. São jogadores que mais saem para o jogo e tocam a bola do que marcam, como De Rossi, Pirlo, Montolivo, Aquilani, Marchisio, Candreva, Giaccherini e Diamanti. Nesta competição, por necessidade ou circunstâncias da partida, só os dois últimos não foram usados na primeira linha à frente da defesa.

Prandelli quer um time ousado, que construa o jogo, e para isso está bem servido com os meio-campistas que escolheu. Seu desafio é tornar a equipe compacta o suficiente para seguir o exemplo da seleção espanhola e do Barcelona na hora de recuperar a bola, com dois ou três homens prontos para pressionar o adversário que a tiver nos pés para roubá-la o mais longe possível de sua área.

A Itália ainda não atingiu esse grau de funcionamento coletivo, por isso sofre até contra adversários inferiores tecnicamente como República Checa e Haiti - dois jogos recentes em que viu o oponente jogar e teve sorte em não perder (foram dois empates, por 0 a 0 e 2 a 2). E se a condição física geral do time não é boa como agora, o drama de correr atrás da bola só aumenta. Ainda mais se a temperatura for alta como a delegação encontrou neste domingo ao desembarcar em Fortaleza, na casa dos 31 graus.

Nas palavras do treinador, ficar 90 minutos se defendendo é uma agonia. Poderia não ser se seu time fosse moldado para isso, mas como ele fez a louvável opção pela coragem a equipe terá de dar um jeito de não deixar a Espanha esconder. Por uma questão de sobrevivência.

Do Estadão Conteúdo

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O jogo entre Nadal e Djokovic, que estava sendo chamado de “final antecipada”, fez jus às expectativas. Após 4 horas e 37 minutos de um jogo eletrizante, o tenista espanhol venceu o sérvio e chegou à sua oitava final do torneio. Caso conquiste o título, que será contra Jo-Wildried Tsonga ou David Ferrer, Nadal se tornará o tenista com o maior número de títulos em um Grand Slam, oito no total.

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O jogo começou bem equilibrado, como se esperava. O primeiro set começou com Nadal perfeito no saque e com uma consistência maior na trocação de bolas. O segundo set mostrou uma reação do atual número 1 do mundo. Depois de quebrar duas vezes o saque de Nadal, Djokovic fechou o set em 6x3. O terceiro set aliou um bom momento de Nadal com um aproveitamento irrisório no saque de Djoko, apenas 32% de acerto.

Com isso, Nadal fechou o set sem problemas, quase aplicando um pneu. O quarto set ganhou ares de dramaticidade quando Djokovic viu Nadal ficar a dois games de fechar a partida. Porém, depois de ter o saque quebrado duas vezes, o espanhol perde o set no tiébreake por 7x6. O quinto e decisivo set justificou a alcunha de “melhor jogo do torneio”. O tenista sérvio começou na frente, mas viu Rafal Nadal crescer no set e após 16 games, ganhar a 60° partida na história de Roland Garros.

O brasileiro Marcelo Melo garantiu vaga na semifinal do Torneio de Oeiras, em Portugal, nesta quinta-feira. Jogando ao lado do espanhol David Marrero, ele superou o russo Mikhail Elgin e o usbeque Denis Istomin por 2 a 1, com parciais de 7/6 (7/2), 3/6 e 10/3.

Em busca de sua segunda final na temporada, Melo vai enfrentar o mexicano Santiago Gonzalez e o norte-americano Scott Lipsky nesta sexta. Será um duelo entre a dupla cabeça de chave número dois, do brasileiro, e a número três.

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A outra semifinal já conta com os italianos Daniele Bracciali e Fabio Fognini. Eles vão encarar os vencedores do confronto entre Aisam-ul-Haq Qureshi/Jean-Julien Rojer e Rohan Bopanna/Andy Ram.

Atual número 20 do ranking de duplas, Melo tenta faz a segunda semifinal do ano. Na primeira, fez bonito, chegou na decisão e levantou o troféu ao lado do espanhol Tommy Robredo, logo na primeira semana do ano.

SIMPLES 

Na outra chave do torneio português, disputado no saibro, o mesmo Robredo avançou às quartas de final ao vencer o holandês Robin Haase por duplo 6/4. Seu próximo adversário será o italiano Andreas Seppi, que despachou o colombiano Alejandro Falla por 6/4 e 6/0.

Em outros duelos do dia, o suíço Stanislas Wawrinka bateu o espanhol Albert Ramos, por 1/6, 6/3 e 6/4, enquanto o local Gastão Elias superou o usbeque Denis Istomin, eliminado também nas duplas por Marcelo Melo, por 3/6, 6/1 e 6/4.

O Santa Cruz perdeu por 2x1 do Náutico, mas se classificou para a sua terceira final seguida do Campeonato Pernambucano. Confira as imagens do Clássico:

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O regulamento do Campeonato Pernambucano deu brechas e todas as atenções estavam voltadas para ele: Gilberto Castro Júnior. O homem do apito da semifinal entre Náutico e Santa Cruz, neste domingo (28), nos Aflitos. E como os cartões poderiam ter decidido o finalista, o árbitro tentou ao máximo tirar essa responsabilidade de suas costas. O tiro saiu pela culatra. A cada cartão não aplicado, a pressão só aumentava.

No total, nove jogadores foram punidos com cartões amarelos. Até os 33 minutos do segundo tempo, quando a decisão seria por este critério, eram três para o Náutico e dois para o Santa Cruz. Nos últimos 12 minutos, foram quatro só para os visitantes. 

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Porém, este número poderia ter sido maior se o árbitro tivesse aplicado a regra. Com cinco minutos de jogo, Elicarlos e Martinez poderiam ter recebido amarelos, por faltas em Raul e Jefferson Maranhão, que saiu machucado após a entrada dura. O volante alvirrubro ainda poderia ter sido punido outra vez, aos 23, mas, novamente, Gilberto Castro Júnior ficou apenas na conversa. Apenas aos 36 minutos, Martinez levou o amarelo. E, diga-se de passagem, pela quantidade de faltas, porque neste lance ele não merecia.

Outro que poderia ter sido expulso foi o lateral-esquerdo Tiago Costa, do Santa Cruz, na segunda etapa. O camisa seis levou o amarelo aos 15. E dois minutos depois cometeu outra falta dura em Rogério. Mais uma vez, Gilberto Castro Júnior fingiu que não viu, para a reclamação dos alvirrubros.

Até os 33 minutos do segundo tempo, cada cartão era comemorado como um gol. O árbitro só teve paz quando Dênis Marques empatou a partida. Depois disso, a regra foi aplicada e se Gilberto Castro Júnior tivesse tido esta postura desde o início, não seria tão criticado como foi. E criticado com toda a justiça.

A rivalidade entre Náutico e Santa Cruz está à flor da pele também fora de campo. Neste domingo (28), a diretoria Coral vai assistir ao clássico da semifinal no setor de cadeiras dos Aflitos. Diferentemente do que eles esperavam, que era um camarote.

O presidente alvirrubro, Paulo Wanderley, justificou que recebeu o mesmo tratamento no último domingo, no Arruda. “Existia um acordo entre os três clubes daqui para ceder um camarote à diretoria visitante. Isso não aconteceu no primeiro jogo. Estamos retribuindo a recepção que tivemos lá”, afirmou o mandatário.

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O local reservado aos dirigentes do Santa Cruz está cercado e com policiamento. Mesmo assim, é um risco, já que fica próximo a torcida do Náutico.

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Carimbado! Pela oitava vez consecutiva a decisão do Campeonato Pernambucano vai contar com a presença do Sport. A confirmação veio neste sábado (27), na Ilha do Retiro, o Rubro-negro pernambucano venceu o Ypiranga por 4x2. Na soma das duas partidas o resultado agregado marcou 9x3 para o Leão. A partir do domingo (05) a equipe vai buscar o seu 40° título estadual. Basta saber se a decisão será um Clássico das Multidões ou dos Clássicos.

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Dois pra lá, dois para cá e uma expulsão

O Sport precisou de menos de dois minutos para abrir o placar na Ilha do Retiro. Após lançamento primoroso de Rithely, Marcos Aurélio chutou cruzado e abriu o placar: 1x0. No lance seguinte, Lucas Lima cruzou a bola na cabeça de Felipe Menezes, que escorou e fez o segundo do leão.

O baile na Ilha do Retiro parecia estar completo. Os comandados de Sergio Guedes continuavam chegando ao ataque, porém sem efetividade. E foi com essas oportunidades desperdiçadas que o Sport pagou caro.

Com o placar nãos mãos, o Sport cochilou e em duas oportunidades a Máquina de Costura chegou ao empate. Primeiro com Danúbio, aos 28, e depois com Danilo, aos 35. A equipe comandada por Edson Miolo, mesmo com um homem a menos - Beto foi expulso após entrada grosseira em Lucas Lima - assegurou o resultado.

 O empate parcial fez com que os poucos torcedores que acompanharam a equipe, começasse a demonstrar uma insatisfação das arquibancadas, que por vez gritava “Queremos raça!” Fim do primeiro tempo e dois gols para cada lado.

Marcos Aurélio volta a desequilibrar

Atendendo aos gritos de cobrança vindo dos alambrados vermelho e preto, o Sport começou a segunda etapa como iniciou a primeira, com o time bastante aplicado e ofensivo. Em função disso, aos 6 minutos o Leão teve a primeira chance de abrir o placar, Felipe Azevedo cruzou na meia lua e Gabriel perdeu a chance de desempatar. Aos 8 minutos, Marcos Aurélio de fora da área colocou a bola no ângulo superior esquerdo do goleiro Jaílson, que nada pode fazer 3x2.

Após o gol, o Sport voltou a dominar as ações do jogo e a torcida leonina que estava calada nas arquibancadas voltou a se empolgar e incentivar a equipe. Para evitar uma possível expulsão, o treinador Sergio Guedes retirou Lucas Lima de campo – pendurado com um cartão amarelo – e colocou Matheus Lima.

Aos 27 minutos de jogo, o Leão faz a sua última substituição. Consagrado pela atuação, Marcos Aurélio, o homem que decidiu a partida, deixou o campo aplaudido, Sandrinho entrou em seu lugar. Antes mesmo do apito final, Fábio Bahia encontrou o lateral-esquerdo Reinaldo em boa posição para fechar o caixão. 4X2 para o Sport.

 

Ficha do Jogo

SPORT 4

Magrão; Cicinho, Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Rithely (Fábio Bahia), Marcos Aurélio (Sandrinho) e Lucas Lima (Matheus Lima); Felipe Azevedo e Felipe Menezes. Técnico: Sérgio Guedes.

YPIRANGA 2

Jaílson; Carlão( Jhonatan), Egon e Hugo; Diogo (Vavá), Jeferson Piauí, Dácio, Danilo e Marcinho (Alex Toritama); Beto e Danúbio. Técnico: Edson Miolo

Gols: Marcos Aurélio (1min do 1°T e 8 do 2ºT),  Felipe Menezes (5 min do 1 °T) e Reinaldo (45min do 2ºT); Danúbio (28 min do 1°T) e Danilo (35  min do 1°T)

Cartões vermelhos: Beto (Ypiranga)

Cartões amarelos: Jeferson Piauí e Carlão (Ypiranga); Lucas Lima e Rithely (Sport)

Público: 14.066

Renda: R$ 207.055.00

Árbitro: Tiago Nascimento

Assistentes: Wladimir Lins e Charles Rosas

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O Sport vai empatando em 2x2 com o Ypiranga, na Ilha do Retiro, pelo segundo jogo da semifinal do Pernambucano 2013. Com o resultado, o Leão vai garantindo vaga na decisão, já que goleou por 5x1 na primeira partida. Confira as imagens do primeiro tempo. As fotos são de Clélio Tomaz.

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Agora é matar ou morrer para Náutico e Santa Cruz. Neste domingo, às 16h, nos Aflitos, as duas equipes entram em campo com a última chance de irem à final. Os donos da casa precisam vencer o primeiro clássico do ano e não basta apenas o 1x0. Para não depender do critério dos cartões, os alvirrubros precisam ganhar por dois gols de diferença. Enquanto os tricolores atuam pelo empate, mas vão em busca da vitória.

Silas repete formação com três volantes e três atacantes

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A escolha feita no último domingo vai ser repetida neste domingo (28). O técnico Silas vai manter o time com três volantes e três atacantes. A única diferença com relação à primeira partida é a volta do volante Elicarlos, que entra no lugar de Josa. O restante do time não sofre alterações.

Mesmo com a liberação de Jean Rolt, o comandante alvirrubro preferiu continuar com Alison e Luís Eduardo, que fizeram uma boa partida contra o Santa Cruz. No ataque, Jones e Rogério terão de atacar e defender para não sobrecarregar o setor de marcação. Enquanto Élton espera desencantar, junto com o Náutico, em clássicos.

Sem Natan, mas com Renatinho, Martelotte mantém o esquema

O técnico Marcelo Martelotte perdeu Natan, com uma lesão na coxa, para o confronto contra o Náutico. Mas, ainda assim, não vai mudar o esquema tático da equipe. O Santa Cruz vai continuar atuando no 4-5-1 com o setor de criação formado por Raul, Renatinho e Jefferson Maranhão. 

Outra alteração na equipe é a volta de Tiago Costa, na lateral esquerda. Sendo assim, Éverton Sena retorna ao lado direito. William Alves, Renan Fonseca, Anderson Pedra e Luciano Sorriso complementam o setor defensivo. Na frente, apenas Dênis Marques, mas sempre contando com a ajuda dos meias. Principalmente de Renatinho e Jefferson Maranhão que caem pelas pontas.

Palavra do treinador

Silas

"Estamos mais confiantes do que antes do primeiro jogo. A passagem à final está em aberto e mesmo em desvantagem acreditamos na classificação. Estamos trabalhando e esperamos essa resposta dentro de campo".

Marcelo Martelotte

"A tendência, ao repetir o time, é conseguir uma evolução. Joguei futebol num time onde os torcedores sabiam o time titular. Nos grandes times, o torcedor na segunda-feira já sabia o time que ia jogar no domingo. Por terem essa escalação definida, esses times rendiam muito mais. Acredito nisso e vejo que não adianta criar uma surpresa de última hora".

Ficha Técnica

Náutico

Felipe; Maranhão, Luís Eduardo, Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Rodrigo Souto e Martinez; Jones Carioca, Élton e Rogério. Técnico: Silas

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Éverton Sena, William Alves, Renan Fonseca e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Renatinho, Raul e Jefferson Maranhão; Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte

Local: Estádio dos Aflitos (Recife)

Árbitro: Gilberto Castro Júnior

Assistentes: Elan Vieira e Francisco Chaves

Se o técnico Silas não mudar de ideia até este domingo (28), o Náutico está definido para a partida contra o Santa Cruz. E sem surpresas. A única diferença com relação ao último jogo é a volta de Elicarlos, que estava machucado, no lugar de Josa. O time que trabalhou em boa parte dos treinamentos da semana é formado com: Felipe; Maranhão, Alison, Luís Eduardo e Douglas Santos; Elicarlos, Rodrigo Souto e Martinez; Jones Carioca, Élton e Rogério.

O comandante alvirrubro até confirmou que este deve ser o time, mas se tratando de um jogo decisivo tentou fazer um pouco de mistério. “A gente não tem muito que esconder não. Vai ser praticamente o time que jogou lá, mas com a volta do Elicarlos. Estou falando isso hoje (sexta-feira), se mudar, mudei”, afirmou.

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Mesmo sem um meia, o Náutico não vai perder qualidade na criação das jogadas. Pelo menos foi essa a explicação de Silas. “Já pensamos nisso e, inclusive, temos a solução. Só que essa vocês só vão saber no domingo. A solução vai aparecer nos 90 minutos. Seja com quem comece o jogo ou com as alterações”, finalizou. 

No primeiro jogo da semifinal o técnico Silas surpreendeu ao escalar o Náutico com três atacantes. E a formação tática deve ser repetida na partida de volta, domingo, às 16h, nos Aflitos. O comandante ainda não confirmou, mas se depender do atacante Élton, esse vai ser mesmo o sistema para o confronto diante do Santa Cruz.

“É um esquema muito bom. O Silas tem o grupo na mão e sabe como utilizar. Ele pode modificar o sistema com os próprios jogadores que estão em campo. É um sistema bom, ofensivo, mas nós temos que ajudar na recomposição. É isso que vai facilitar para nossa defesa”, explicou.

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Uma das preocupações é com a criação das jogadas, já que o time pode atuar sem meias de criação. Porém, o atacante afirmou que três jogadores farão essa função. “O Silas deixou claro que são três volantes, mas de qualidade, que sabem sair para o jogo. Algum deles pode chegar na frente, além de dois rápidos pelas beiradas (Rogério e Jones Carioca). Temos alternativas para chegar ao gol”, disse Élton.

Outro ponto de atenção dos alvirrubros será a marcação. Começando do ataque, como quer o treinador.  “O Silas deixou isso bem à vontade. Quando a bola tiver do lado de Rogério, o Jones vai fechar um pouco para ajudar na marcação. Em tese, não estamos jogando com um meia. Tanto o Rogério, quanto o Jones e o Martinez tem de dar esse auxílio no meio”, afirmou o atacante.

No último treinamento aberto antes do jogo contra o Santa Cruz, a torcida do Náutico resolveu comparecer em peso. Nesta sexta-feira (26), nos Aflitos, um bom número de alvirrubros marcou presença nas sociais do Eládio de Barros Carvalhos para acompanhar o trabalho tático do treinador Silas.

Além de torcedores comuns, a Fanáutico, que está proibida de frequentar os estádios em Pernambuco, também esteve nos Aflitos cantando músicas de apoio ao elenco do Timbu.

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O treinamento tático do Náutico, nesta quinta-feira, nos Aflitos, mostrou o time que pode entrar em campo contra o Santa Cruz pela semifinal do Pernambucano. Já contando com Martinez, o técnico Silas repetiu a formação tática com três volantes e três atacantes. A diferença no time, com relação ao último jogo, foi a entrada de Elicarlos no lugar de Josa.

Apesar de ontem ter colocado Marcus Vinícius na equipe, o comandante alvirrubro voltou a optar por jogar sem um meia de criação. O time titular treinou com: Felipe; Maranhão, Alison, Luís Eduardo e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Élton e Rogério.

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Na tarde de sexta-feira, mais uma vez nos Aflitos, o técnico Silas vai ter a outra oportunidade de realizar um trabalho tático. A expectativa é que o Departamento Médico libere Auremir e Giovanni para as atividades com o restante do elenco.

O técnico Marcelo Martelotte ficou surpreso com a postura do Náutico no jogo do Arruda. Os alvirrubros marcaram a saída de bola, sufocando os tricolores e dificultando a chegada ao ataque. Para evitar mais surpresas na partida da volta, domingo, às 16h, nos Aflitos, o comandante coral está trabalhando insistentemente o sistema defensivo.

“Priorizei a marcação desde o campo de ataque. Acontecendo desde os jogadores de frente, para que a gente possa dificultar a saída de bola do Náutico. Não é diferente do que já vínhamos fazendo, é só para reforçar no campo adversário”, explicou Martelotte.

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Quem mais ouviu instruções do treinador foi o lateral-direito Nininho. No treinamento de quarta-feira, Marcelo Martelotte escalou o time reserva com três atacantes, assim como o Náutico entrou em campo no último domingo. E por várias vezes, o ponta esquerda passava nas costas de Nininho com facilidade. No Timbu, quem costuma fazer essa função é o atacante Rogério.

“Desse time que está jogando, ele foi o último a entrar. Foi o jogador que menos fez esse tipo de treinamento na equipe titular. Normalmente, treinava na equipe reserva. É importante que ele entenda esse mecanismo de defesa. Se saiu bem no domingo, mas temos que orientar. Assim como os jogadores de defesa também precisam ajudá-lo nesse posicionamento”, analisou.

O Santa Cruz atua desde o começo do ano com a marcação por zona. Diferente do ano passado, quando Zé Teodoro priorizava a marcação individual. Até por isso, Martelotte cobra muito dos jogadores nos trabalhos táticos.

“Explicar para o jogador que daqui para frente ele não marca mais é difícil. Nossos jogadores de meio-campo têm força de marcação e fazem até o final. É importante que em alguns setores, os jogadores não fujam dos seus setores para não abrir espaço ao adversário”, afirmou e explicou porque tanta atenção na marcação.

“É importante ter um bom sistema de cobertura. E tem funcionado. Apesar de sempre colocar uma equipe ofensiva, temos uma defesa forte e que sofre poucos gols. Só não pode ter acomodação por causa desses números”, finalizou.

É quase unânime a opinião dos jogadores de que o gramado dos Aflitos é mais pesado e alto que os demais. E com as fortes chuvas que caíram no Recife nos últimos dias, é possível que no domingo, dia do segundo jogo da semifinal, a situação esteja ainda pior. Porém, mesmo sem estarem acostumados, os tricolores não demonstraram muita preocupação com o campo de jogo.

“Com essa chuva, o campo pode estar pesado. Prende e fica difícil de levar a bola. Mas temos que nos adaptar rápido a isso e não vamos mudar nossa maneira de jogar. Precisamos do resultado e vamos prontos para isso”, afirmou o meia Raul.

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O técnico Marcelo Martelotte também não reclamou do gramado. Só espera que o tempo não prejudique as condições de jogo. “Eu sei que de um modo geral, o jogador prefere um campo seco. Onde a prática do futebol fica mais fácil. Estamos preparados para qualquer situação. Só esperamos que não caia uma chuva que impeça o bom futebol”, disse.

Para o comandante tricolor, o campo dos Aflitos já não é tão ruim como antes. “Essa história é antiga. O campo melhorou muito, pudemos ver isso quando jogamos lá. Pelo que vimos no Interior, os Aflitos é perfeito”, analisou.

Após um mês apenas treinando, o atacante André Dias pode se tornar uma opção para o técnico Marcelo Martelotte para a partida contra o Náutico, domingo, às 16h, nos Aflitos. O jogador ainda não está 100% fisicamente, mas garantiu que pode atuar em parte do jogo.

“Eu estava numa crescente boa, mesmo com uma expectativa de um retorno distante. Mas pude ganhar um condicionamento bom. Participei do jogo-treino de terça-feira (23), que é um esforço necessário maior. O único empecilho maior que tive foi a infelicidade de ter torcido meu tornozelo. Mas se precisar, acho que já estou em condições”, explicou o atacante.

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De acordo com André Dias, o ritmo de jogo pode prejudicar seu desempenho. Mas não é a sua maior preocupação. “Isso não se adquire com um ou dois jogos, só com uma sequência. Acho que a maior preocupação é com a parte física. Ritmo de jogo só vou conseguir jogando mesmo”, afirmou.

Depois do estádio do Arruda receber um grande público no Clássico das Emoções, agora é a vez dos Aflitos ser palco de um jogo decisivo. A partida válida pelo jogo da volta da semifinal do Campeonato Pernambucano 2013 vai ser neste domingo (24), às 16h. Por conta disso o departamento de marketing do Náutico lançou uma ação nas redes sociais para mobilizar o torcedor alvirrubro. A campanha "Toda ida tem volta. Agora é nos Aflitos" convidam os torcedores do timbu para lotar o estádio no final da semana. 

Segue abaixo os preços, local, e horário de venda dos ingressos

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Vendas do Náutico

Dia 25.04 das 09h às 20h

Dia 26.04 das 09h às 20h

Dia 27.04 das 09h às 17h

Dia 28.04 a partir das 09h

Preços Náutico

Sócio                   =  R$  20,00

Estudante            =  R$  20,00

Arq. Inteira         =  R$  40,00

Cad. Sócio          =  R$  60,00

Cad. Ñ Sócio      =  R$ 100,00

Venda de ingressos para o torcedor do Santa Cruz somente no Arruda, exceto no dia do jogo. 

Dia 25.04 das 09h às 17h (no Arruda)

Dia 26.04 das 09h às 17h (no Arruda)

Dia 27.04 das 09h às 17h (no Arruda)

Dia 28.04 venda Só no Estádio do Náutico

Preços para o torcedor do Santa Cruz

Estudante            =  R$ 20,00

Arq. Inteira         =  R$ 40,00

A vantagem de jogar pelo empate no jogo da volta contra o Náutico é boa para o Santa Cruz, mas para o volante Anderson Pedra nada está definido. Por isso, o jogador mantém o discurso de humildade, como todo o elenco coral.

“Ainda está em aberto. Nos Aflitos sabemos que é difícil. Eles não estão em um bom momento, mas pode ser o jogo da virada deles para ganhar confiança e ir à final”, afirmou o volante.

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Mesmo com o bom desempenho do Santa Cruz fora de casa, Pedra acredita que o time não terá facilidade. “Nosso time está jogando bem fora de casa, mas clássico é complicado. É um jogo de semifinal e eles vão vir com tudo. Temos de entrar em campo e mostrar porque merecemos ir à final. Não adianta só o histórico de bons jogos fora de casa”, disse.

Sobre a arbitragem, o jogador espera que o critério de cartões não interfira na partida. “Os árbitros já mostraram nesses primeiros jogos que deram uma segurada nos cartões, por causa desse critério. Depois da repercussão, vamos ver como eles vão se sair”, finalizou.

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