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Cotado para assumir a titularidade na lateral direita do Sport, Raul Prata participou de um treinamento tático na tarde desta segunda-feira (8), no centro de treinamento do clube leonino, na cidade de Paulista. Foi o primeiro trabalhado nessas características comandando pelo técnico Nelsinho Baptista nesta pré-temporada.

Para Raul Prata, a movimentação ajudou os jogadores a entenderem de que forma Nelsinho pretende colocar os atletas em campo. A preparação exigiu toque de bola, entre outras atividades. “O Nelsinho tem feito bastantes trabalhos de passes e posse de bola. Eu gosto muito porque o time começa a se conhecer mais rápido. Ele demonstrou como quer que a equipe jogue e todo mundo tem facilidade para jogar nesse esquema”, disse o jogador, conforme informações do site oficial do Sport.

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Animado por integrar a equipe considerada titular, o lateral promete empenho para se manter na posição. “Quando eu cheguei ano passado o Samuel era titular e eu fui buscando o meu espaço. Esse ano é a mesma coisa. Vai ter uma briga sadia e vou trabalhar firma para entrar em forma e dar uma sequência boa”, prometeu o jogador.

O Sport volta à Ilha do Retiro no próximo domingo (14), na disputa da Taça Ariano Suassuna. O Leão enfrentará, às 17h, o Atlético Tucumán, da argentina. 

Quando um time considerado grande perde em casa para outro que tem a pecha de pequeno ou intermediário, quase sempre se busca mais os culpados pela derrota do que pelos méritos dos vencedores. O LeiaJá fez o caminho pouco usual e conversou com alguns dos personagens do Salgueiro, líder do Pernambucano e que venceu com autoridade o Santa Cruz dentro do Arruda.

Um dos maestros do time, o volante Rodolfo Potiguar é um veterano pelo Carcará. Ao lado do goleiro Mondragon, do lateral Marcos Tamandaré e do seu companheiro de meio Moreilândia, ele faz parte do elenco sertanejo há muitos anos e sabe bem como enfrentar os chamados grandes. "A gente trabalhou esses dias sabendo como o Santa Cruz jogava. Quando eles tivessem com a bola, a gente ia recuar um pouco e jogar no contra-ataque. Já no segundo tivemos a posse de bola", analisou o volante carcará.

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Apesar de ver com bons olhos a sua longa passagem pelo interior pernambucano, Rodolfo Potiguar não esconde a vontade de atuar em outras praças. "Graças a Deus estou fazendo um bom trabalho, mas até agora nunca chegou uma proposta. Se chegar e for boa, eu tenho que sair do Salgueiro um dia né?", disse.

Outro que se destacou na vitória diante dos corais foi o jovem meia Valdeir (foto). Rápido e habilidoso, o camisa 10 não deu descanso aos volantes e zagueiros do Santa. "Viemos com a proposta de segurar no primeiro tempo, mas conseguimos encaixar os contra-ataques e fizemos dois gols", disse ele.

Valdeir já teve a oportunidade de atuar em outros centros do futebol, como Rio de Janeiro e São Paulo, mas desde 2014 sai e volta para o Salgueiro. "Passei por vários times da Bahia, pelo Madureira, Guarani e no ano passado voltei para o Salgueiro. Agora é focar no trabalho aqui para ser campeão", finalizou.

Comandante - O LeiaJá também ouviu o técnico Evandro Guimarães, responsável por dirigir a equipe após a saída de Sérgio China para o Campinense-PB. Confira no vídeo abaixo, a conversa sobre estratégia, tática e sobre o objetivo do Salgueiro - ser campeão estadual. 

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Com a reviravolta na composição da Comissão Especial que decidirá sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governo voltou atrás em sua estratégia de acelerar o processo no Congresso. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que vinha mantendo discurso alinhado aos interesses do Palácio do Planalto, também mudou de tom nesta quarta-feira, 9, e anunciou preferir um recesso parlamentar mais curto.

Antes contrário ao recesso para evitar desgaste com manifestações de rua, o governo passou a defender uma interrupção parcial dos trabalhos legislativos para não "estressar as bancadas". Os parlamentares fariam pausa para o Natal e voltariam para votar o processo de impeachment em sessão extraordinária do Congresso em meados de janeiro. A decisão veio após derrota na eleição da chapa oposicionista para a comissão do impeachment, mesmo após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que sustou o processo até a próxima quarta-feira.

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A estratégia foi costurada na reunião de líderes aliados com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, durante a manhã desta quarta O ministro ficou de ligar para Renan para pedir a manutenção do recesso parlamentar, além da convocação do Congresso para votar matérias orçamentárias.

O presidente do Senado negou qualquer contato do governo. "Eu conversei com setores da oposição. Me surpreende o Berzoini estar nessa posição", afirmou. Mas apesar de, até então, dar sinais contra a convocação do Congresso, Renan também mudou. "Deveremos ter sessão na terça e na quarta-feira e, a partir daí, quantas vezes forem necessárias", afirmou.

O objetivo do governo, confirmado no discurso de Renan Calheiros, é votar todas as propostas sobre o orçamento de 2016, com prioridade para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ainda em dezembro. Em seguida, haveria uma pausa para o Natal e convocação extraordinária do Congresso durante o recesso. Renan, entretanto, disse não saber exatamente quando e como se dará a convocação.

Oposição

Quem primeiro sugeriu um recesso parlamentar parcial foi a oposição. A hipótese de interromper as atividades legislativas para o Natal e retornar até 15 de janeiro foi trazida pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo ele, para alcançar um meio termo entre a suspensão total ou a manutenção do recesso, ponto de divergência entre governo e oposição.

Outra ordem que veio da reunião de líderes com Berzoini é suspender demais estratégias até o próxima quarta-feira, quando os ministros do Supremo reúnem-se para decidir sobre os questionamentos apresentados pelo PC do B a respeito da formação de chapa com candidaturas avulsas e da realização de votação secreta para escolher os integrantes da comissão do impeachment na Câmara.

Segundo líderes governistas que participaram da reunião, o tom no Planalto é de cautela e não de comemoração. Na avaliação do governo, a decisão de Fachin apenas equilibrou o jogo. Líderes avaliaram, por exemplo, que a votação secreta é "a tentação do demônio". O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), propôs um acompanhamento meticuloso da situação.

A análise inicial mostra que mais de 20 deputados governistas não estavam presentes, o que eleva o placar pró-Dilma para 219 votos (199 votos a favor da chapa governista mais os 20 ausentes).

No horário da reunião, deputados da ala oposicionista do PMDB ainda não haviam protocolado pedido de destituição do líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), que não participou do encontro. A questão, no entanto, já preocupa o Planalto, pois a mudança no maior partido da Câmara coloca o grupo de 66 deputados sob as ordens de um comando contrário à presidente Dilma.

Na reunião, o governo anunciou o ex-deputado do PT, Geraldo Magela, como novo assessor de Berzoini para lidar com as bancadas no Congresso. Ele assume o lugar de Tadeu Filippelli (PMDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Juan Carlos Osorio estudou o Sport detalhadamente, a maneira como ele trouxe o São Paulo (ontem) mostrou isso", foi assim que Eduardo Baptista explicou a dificuldade do Sport em manter o controle do jogo, principalmente no primeiro tempo, antes do gol de Élber. O treinador rubro-negro ainda elegeu o adversário como "talvez o mais forte do Brasileirão no quesito tática e técnica". Não é para tanto, mas o Tricolor Paulista - por atitudes estratégicas - foi o rival que mais abafou as qualidades do Leão e acentuou os erros.

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Bem diferente da maneira como vinha armando o time e do que projetava para o jogo, Osorio escalou o São Paulo com três zagueiros e dois volantes. Variando do 3-5-2 para o 3-4-3.  O treinador colocou dois jogadores que vinham atuando no meio-campo nas alas: Tiago Mendes na direita e Michel Bastos na esquerda. E foi o que segurou os alas do Leão e travou o principal escape do time no Brasileiro, as pontas. 

Em vários momentos foi possível ver a primeira linha defensiva do São Paulo com cinco jogadores, formada pelo trio de zagueiro e os dois alas. Por outro lado, colocou Alexandre Pato caindo pelo lado esquerda para conter os avanços de Samuel Xavier, que é o lateral mais ofensivo e apoiador. O sistema tático proposto por Osorio colocou o Tricolor quase sempre em vantagem numérica contra o Sport. Por que não deu certo? Pelos fracos desempenhos individuas dos tricolores: Ganso pouco apareceu, Michel Bastos falhou defensivamente, Tiago Mendes não ofereceu tanta agressividade, a dupla de volantes não acertou a marcação e Alexandre Pato não conseguiu aproveitar as poucas chances criadas. 

 

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Nos principais lances de jogada ofensiva, o Sport tem desvantagem numérica. Inclusive no gol. O rubro-negro se sobrepôs a partir do entrosamento, em tabelas e triangulações, principalmente envolvendo André. Algo que o São Paulo não conseguiu aplicar na partida. Os três zagueiros tricolores ficaram perdidos diante da movimentação do Leão. No gol marcado e invalidado - corretamente - por André, Edson Silva novamente ocupa um espaço vazio, sem marcar ninguém e quase quebra a linha defensiva porque acompanha a trajetória da bola.


FOTO: Flagrante do primeiro gol rubro-negro; No momento do passe, são-paulinos têm o dobro do número de jogadores do Sport, mas falham na marcação, na defesa em linha e na recomposição defensiva. Crédito: Reprodução/TV Globo

A formação aplicada por Juan Carlos Osorio se mostrou a melhor - ao menos até aqui - para confrontar o Sport. Porém, a equipe são-paulina não conseguiu aplicá-la com sucesso. Além da nítida falta de variação a característica de alguns jogadores não ajudaram na implementação. Os casos de Paulo Henrique Ganso que teve pouca movimentação no meio-campo e das fragilidades defensivas de Michel Bastos e Tiago Mendes.  

No segundo tempo, o treinador colombiano abriu mão da estratégia inicial: trocou o zagueiro Edson Silva pelo atacante Luís Fabiano e mudou rapidamente para o 4-3-3. Michel Bastos continuou dando espaço na esquerda. Osorio colocou o jogador na meia direita na posição antes ocupada por Centurión, que foi substituído pelo lateral esquerdo Reinaldo (ex-Sport). Depois ainda colocou o meia Boschilia no lugar do então ala direito Tiago Mendes para tentar retomar o controle da bola. Mas a ideia sequer foi testada, já que minutos depois perdeu Ganso e Luís Fabiano expulsos. E o time da casa ainda teve tempo e espaço para marcar o segundo gol - que poderia ter saído muito antes.

O time do Sport tem um esquema tático muito definido: 4-2-3-1. Desde que foi efetivado no comando do Leão, Eduardo Baptista implantou esse sistema e deu certo. Por isso, o goleiro Magrão considera o treinador como o principal causador do bom momento da equipe não só na Série A, como também na temporada.

“Eu acho que um diferencial da nossa equipe é o esquema tático. Hoje em dia, os adversários têm muita dificuldade para entrar na nossa defesa. Em relação ao passado recente, temos um jeito diferente de jogar, um novo padrão de jogo. E Eduardo Baptista é o grande responsável por isso”, reconheceu o ídolo rubro-negro.

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“Se estamos vencendo, é porque estamos trabalhando muito. Não podemos perder esta essência. O trabalho, o comprometimento e o empenho de todos são fundamentais para que os resultados positivos continuem aparecendo”, concluiu o goleiro Magrão.

Esperava-se que com a mudança de alguns jogadores, o técnico Eduardo Baptista alterasse também a formação do time. Ledo engano. Após o treinamento desta sexta-feira (9), o comandante rubro-negro confirmou que vai manter o desenho tático no 4-2-3-1, mesmo com a entrada do volante Augusto César e do atacante Leonardo.

O próprio treinador explicou como o time vai jogar contra o Coritiba, domingo (11), às 18h30, no Couto Pereira, com essas mudanças. “Augusto César jogará mais à frente. Ele é um volante agressivo e que vira um meia. Então, ganho força ofensiva e também na marcação. Enquanto Leonardo jogará na posição do Aílton, atrás de Neto Baiano. Ele é centroavante, mas tem mobilidade e pode sair da área” afirmou.

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Eduardo Baptista ainda justificou a opção por tirar do time o meia Aílton e o meia-atacante Ananias, que eram titulares. Além deles, Ewerton Páscoa também perdeu a vaga para Rithely.

“Tenho que colocar quem está melhor no momento. Tinha uma semana para testar e gostei do que vi. Agora, vamos colocar em prática. Os que vão entrar estão treinando bem e merecem uma oportunidade”, concluiu.

Não há motivos para mudar o que está dando certo. E no Campeonato Brasileiro, o técnico Eduardo Baptista garantiu que manterá o esquema tático do Sport: 4-2-3-1. As mudanças serão feitas apenas nas peças, o que proporcionará uma variação necessária para disputar uma competição complicada como a Série A.

Diante da Chapecoense, como pode ser visto na imagem abaixo, o treinador já testou as primeiras alternativas. Uma deu certo e a outra nem tanto. Com Rithely na vaga de Ewerton Páscoa, o Leão ganhou um homem surpresa no ataque com mais qualidade na finalização e nos passes. O primeiro gol do jogo, marcado pelo volante, confirma a escolha correta do treinador. Ananias mantido na direita continuou mostrando que está em evolução. No entanto, pela esquerda, Renan Oliveira ainda não conseguiu encaixar no time. Apesar dos elogios do técnico.

 

Apesar das oscilações do time nos dois jogos da Série A – o fraco primeiro tempo em Santos e a etapa complementar na Ilha do Retiro -, o sistema tático rubro-negro, mais uma vez, foi eficiente. No entanto, além do cansaço comentado pelo técnico Eduardo Baptista, o Sport também teve dificuldades contra uma equipe com a mesma formação, como a Chapecoense.

A equipe de Santa Catarina demonstrou entrosamento, mesmo não tendo tanta qualidade. O camisa 10, Régis, foi o destaque do time ante o Leão com jogadas de velocidades e passes precisos. E ainda contando com o auxilio dos pontas Bergson e Ricardo Conceição, autor do gol catarinense. No entanto, a defesa não é confiável e, assim como o goleiro Danilo, deram alguns sustos na torcida da Chape.

 

Regularidade é a palavra que rege qualquer debate sobre futebol. Manter o mesmo nível de jogo por muito tempo, permanecer com um estilo de atuação, tudo isso é pedido e pregado pela imprensa especializada e por quem está dentro das quatro linhas.

O discurso ao redor do mundo é mesmo. Um time tem que ter uma identidade. Uma forma de jogar fixa, independente de quem esteja no comando da equipe e para isso a manutenção dos jogadores se faz necessária. O exemplo mais usado é o do Barcelona. A equipe do toque de bola e do jogo ofensivo. Seja com Rijkaard, Guardiola ou Martino a forma de jogar dos catalães é a mesma.

Sem muita pretensão parece que o Santa Cruz também conseguiu encontrar um estilo e um sistema de jogo para chamar de seu. O 4-5-1, com três meias e um único atacante, se tornou a principal formar de jogar do time do Arruda.  A fórmula foi encontrada pelo então treinador tricolor Marcelo Martelotti nas semifinais do Campeonato Pernambucano de 2013 contra o Náutico.

Mesmo com a chegada de Vica, na série C, e a opção, no papel, de um sistema com dois atacantes, o que se via dentro de campo em várias situações do jogo era o “pseudo” atacante Siloé atuando com um terceiro homem de meio-campo. A trinca de ás tricolor tem como base Renatinho, Raul e Natan e mesmo com as constantes lesões do último, a forma de jogar permanece.

Outro detalhe que para muitos é uma mera coincidência é a postura coral em campo. O time comandado por Vica sempre tenta abrir o placar no início da partida, antes dos 15 minutos do primeiro tempo. Isso pode ser visto na estreia da Copa do Nordeste, no último sábado contra o Vitória da Conquista e também nas oitavas de final da Série C contra o Betim. Em contrapartida, essa posição faz com que o time relaxe e chame o adversário para o seu campo e isso reflete nos resultados dos jogos, quase sempre apertados.

Ter um perfil de jogo fiel e definido não torna nenhum time infalível, pelo contrário, o pragmatismo pode levar os adversários a conhecer melhor e anular as principais forças de uma equipe um pouco mais óbvia. Porém, entrosamento e repetição levam a resultados planejados.

3 dentro

- Náutico. A pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau e publicado pelo LeiaJá mostra que o clube alvirrubro é que tem o menor número de torcedores no Recife. Mas os torcedores do Náutico são os que, proporcionalmente, mais se associam e comparecem ao estádio.

- Cristiano Ronaldo. A fase do português do Real Madrid impressiona. Desde que foi premiado no semana passada como o melhor jogador do mundo na temporada 2013, o atacante continua fazendo belos gols e sendo essencial para a sua equipe.

- Barcelona. Ao invés de construir uma nova e moderna arena, o clube catalão preferiu pela reforma do Camp Nou. Os dirigentes ouviram o pedido de parte da torcida para manter o tradicional estádio que está na história do time, em episódios que vão além do futebol.

3 fora

- CBF. Toda a imoralidade de quem comanda o futebol nacional veio à tona através de uma matéria da ESPN Brasil. Um documento comprova que a CBF ofereceu R$ 4 milhões para a Portuguesa não entrar na justiça comum pedindo para voltar a Série A. A manobra atesta a culpa da CBF na lambança na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013.

- Torcida Jovem do Sport. Mesmo proibida de entrar no estádio com bandeiras e camisas no jogo contra o Botafogo-PB, ontem em João Pessoa, a torcida organizada protagonizou mais cenas de violência nas arquibancadas. O jogo foi teve que ser interrompido por conta da confusão.

- Calendário. O reflexo do aperto nas datas para jogos no Brasil em 2014 apareceu logo nos primeiros jogos da temporada. Bahia, Vitória-BA, Grêmio, São Paulo, Fluminense, Botafogo e Vasco perderam na estreia de suas respectivas competições para times de menor expressão. 

O reconhecimento do gramado e uma nova postura tática. Essas foram as novidades do Náutico, nesta quarta-feira (15), no treinamento realizado na Arena Pernambuco. Além de conhecer o palco da estreia da Copa do Nordeste, na próxima segunda-feira (20), diante do Botafogo-PB, o técnico Lisca mudou o time com relação aos últimos trabalhos.

Os garotos Diego, Marcos Vinícius e João Paulo perderam as vagas para William Alves, Dê e Zé Mário. Com isso, a formação saiu do 4-4-2 para o 4-5-1 com: Gideão; João Ananias, William Alves, Romário e Gerley; Rodrigo Possebon, Elicarlos, Dê, Zé Mário e Túlio; Roberson. Durante a atividade, Léo Kanu, Hugo e Marcos Vinícius substituíram, respectivamente, William Alves, Roberson e Túlio. 

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Na equipe reserva as novidades foram o lateral-direito Jackson, o volante Yuri e o atacante Paulo Júnior. Contudo, os titulares venceram por 2x1 com gols de Túlio e Roberson, enquanto Yuri descontou para o time de baixo.

Ao assumir o Santa Cruz durante a última temporada, o técnico Vica não teve muito tempo para implantar a sua filosofia de trabalho. Apesar de ter alterado a formação tática algumas vezes, a equipe não chegou a ter a cara do treinador. Desta vez, iniciando a pré-temporada, o comandante tricolor espera dar mais alternativas ao time.

“A gente deve trabalhar uma ou duas maneiras de jogar. Não vamos ficar sempre nos três volantes. Na parte tática, vamos mudar um pouco. E, para isso, precisamos de novas peças. Incrementar e acrescentar no plantel. Para, quando precisar, termos essas peças para trocar. Vamos trabalhar para montar um time que surpreenda muita gente”, revelou o treinador.

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Apesar de ressaltar a necessidade de reforços, Vica destacou a importância da base que foi mantida para 2014. Da equipe titular do ano passado, apenas Dedé não ficou e Tiago Costa ainda negocia a renovação.

“Não tinha como desmanchar essa base com as conquistas obtidas, a nível estadual e nacional. Confio plenamente nos que ficaram do ano passado. Mas, a reformulação sempre existe e outras peças chegarão. Sempre tem que ter essa disputa sadia no plantel. O nível do clube aumenta e facilita meu trabalho”, afirmou o comandante.

O dia da partida contra o Luverdense está chegando e o Santa Cruz ainda não tem um esquema tático definido. Durante a semana, o técnico Vica testou a equipe no 4-4-2 e no 4-5-1, mas ainda não escolheu por qual vai optar. O comandante ainda aguarda a volta de jogadores com Sorriso e Siloé para confirmar o time.

“Os trabalhos da semana estão sendo executados e devemos definir nesta sexta-feira (15). Estou entre essas duas opções táticas mesmo. Mas, vamos entrar com uma formação bastante forte, para valer o nosso mando de campo e assegurar a nossa classificação à final”, comentou Vica.

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Com esta indefinição, a possibilidade de surgir uma novidade no time titular cresce. Por isso, o treinador faz questão de reafirmar que ninguém tem cadeira cativa na equipe. Muito pelo contrário, só vai jogar quem estiver bem.

“Quem render mais, joga. Não tenho preferência por atleta e não concedo regalias. O time é escalado em função do jogo”, explicou o técnico. Contudo, ele não deve fazer muitas alterações. “Apesar da troca de Caça-Rato por Renatinho, o posicionamento deve ser o mesmo”, concluiu.

Mesmo sem realizar nenhum coletivo, o técnico Geninho indicou que não deve enfrentar o Ceará com três atacantes. O comandante rubro-negro só não definiu se vai com três volantes ou zagueiros. Contudo, o atacante Neto Baiano, após a entrevista coletiva do treinador, nesta quarta-feira (6), na Ilha do Retiro, deu uma dica importante aos jornalistas.

“Não confiem no Geninho não. Ele mente. Vamos ver e esperar para ver o que vai acontecer”, afirmou o centroavante em tom de brincadeira, ao ser questionado sobre qual era a sua preferência na formação tática do Sport diante do Vozão, no próximo sábado, no Castelão.

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Porém, antes de Neto Baiano entregar o comandante, Geninho justificou a possível opção defensiva. “Não vamos muito aberto, vamos com uma equipe mais equilibrada. Está descartado ir com três atacantes, mas as outras possibilidades estão abertas”, explicou. O time vai começar a ser definido nesta quinta-feira, no primeiro treinamento coletivo da semana. 

Mesmo com a vitória diante do Águia-PA, o técnico Vica deve mudar outra vez a equipe do Santa Cruz para o confronto contra o Baraúnas, domingo. No treinamento desta quarta-feira, no Arruda, o comandante tricolor testou o time no 4-4-2. 

Além da mudança do esquema, o técnico mudou as peças. A principal delas foi a saída de Vágner. O time titular foi montado com: Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Leandro Souza e Tiago Costa; Ramirez, Sandro Manoel, Luciano Sorriso e Raul; André Dias e Dênis Marques. 

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A principal novidade no treinamento foi a presença do recém-chegado Siloé, que treinou no time reserva formado com: Diego Lima; Fabinho Souza, Vágner, Renan Fonseca (Leandro Souza) e Panda; Fabián Coronel, Léo, Leozinho e Renatinho; Flávio Caça-Rato e Siloé.

Nesta quinta-feira, o técnico Vica comanda duas atividades no Arruda e esboçar o time titular para a partida do próximo domingo, às 16h.

No primeiro treinamento tático para a partida contra o Fortaleza, domingo, às 19h, no estádio Presidente Vargas, o técnico Vica testou uma formação diferente da última partida. O comandante tricolor colocou o time no 4-4-2 com Dênis Marques e André Dias formando a dupla a ofensiva.

Sem contar com Everton Sena, Tiago Costa e Dedé, que estão em fase de transição do DM para o departamento físico, o treinador iniciou a atividade com a equipe no 4-5-1 formado por: Tiago Cardoso; Nininho, Renan Fonseca, Leandro Souza e Panda; Luciano Sorriso, Sandro Manoel, Everton Heleno, Renatinho e Raul; André Dias. 

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Só depois ele resolver colocar Dênis Marques no lugar de Renatinho, alterando a formação tática. Após a atividade, Vica aproveitou para conversar com os dois jogadores de ataque sobre o posicionamento deles juntos no time.

No primeiro jogo da semifinal o técnico Silas surpreendeu ao escalar o Náutico com três atacantes. E a formação tática deve ser repetida na partida de volta, domingo, às 16h, nos Aflitos. O comandante ainda não confirmou, mas se depender do atacante Élton, esse vai ser mesmo o sistema para o confronto diante do Santa Cruz.

“É um esquema muito bom. O Silas tem o grupo na mão e sabe como utilizar. Ele pode modificar o sistema com os próprios jogadores que estão em campo. É um sistema bom, ofensivo, mas nós temos que ajudar na recomposição. É isso que vai facilitar para nossa defesa”, explicou.

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Uma das preocupações é com a criação das jogadas, já que o time pode atuar sem meias de criação. Porém, o atacante afirmou que três jogadores farão essa função. “O Silas deixou claro que são três volantes, mas de qualidade, que sabem sair para o jogo. Algum deles pode chegar na frente, além de dois rápidos pelas beiradas (Rogério e Jones Carioca). Temos alternativas para chegar ao gol”, disse Élton.

Outro ponto de atenção dos alvirrubros será a marcação. Começando do ataque, como quer o treinador.  “O Silas deixou isso bem à vontade. Quando a bola tiver do lado de Rogério, o Jones vai fechar um pouco para ajudar na marcação. Em tese, não estamos jogando com um meia. Tanto o Rogério, quanto o Jones e o Martinez tem de dar esse auxílio no meio”, afirmou o atacante.

O treinamento tático do Náutico, nesta quinta-feira, nos Aflitos, mostrou o time que pode entrar em campo contra o Santa Cruz pela semifinal do Pernambucano. Já contando com Martinez, o técnico Silas repetiu a formação tática com três volantes e três atacantes. A diferença no time, com relação ao último jogo, foi a entrada de Elicarlos no lugar de Josa.

Apesar de ontem ter colocado Marcus Vinícius na equipe, o comandante alvirrubro voltou a optar por jogar sem um meia de criação. O time titular treinou com: Felipe; Maranhão, Alison, Luís Eduardo e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Élton e Rogério.

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Na tarde de sexta-feira, mais uma vez nos Aflitos, o técnico Silas vai ter a outra oportunidade de realizar um trabalho tático. A expectativa é que o Departamento Médico libere Auremir e Giovanni para as atividades com o restante do elenco.

A nova formação tática do Santa Cruz vai exigir uma mudança de postura dos jogadores. Principalmente os do meio-campo, setor onde houve a principal alteração. Contra o Náutico, a equipe do técnico Marcelo Martelotte vai jogar no 4-51 com três homens de criação: Natan, Raul e Renatinho. 

Com conversas e treinamentos, o comandante tricolor explicou como quer a equipe jogando. E parece ter sido bem entendido pelos atletas. “Nesse esquema temos duas possibilidades. Quando tivermos a bola, viramos atacantes. Quando o rival estiver no ataque, somos meias e ajudamos na marcação. Marcelo (Martelotte) nos deu liberdade para invertemos dependendo da situação do jogo”, afirmou Natan, comentando sobre os erros que precisam ser evitados. 

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“Teremos que ter atenção para não cairmos para o mesmo lado sempre. Assim, como fazer de tudo para que os três cheguem juntos na área. Por isso, essa formação também exige mais obediência tática”, explicou.

Com mais liberdade para chegar ao ataque, Natan espera marcar o primeiro gol na temporada. "Estou criando expectativas para esse gol já faz alguns jogos, mas também não estou desesperado. Eu quero estar no time, eu quero jogar. Isso é o mais importante", disse.

Fernando Alonso surpreendeu nesta quinta-feira ao afirmar ter "orgulho" da polêmica tática que acabou prejudicando o companheiro Felipe Massa no GP dos Estados Unidos, no último domingo, em Austin. O piloto brasileiro perdeu cinco posições no grid como punição, após ter o câmbio alterado de forma intencional pela Ferrari com o objetivo de favorecer o espanhol na largada.

"Estou orgulhoso da estratégia utilizada pela minha equipe. Os dois carros puderam largar no lado 'limpo' da pista", justificou Alonso, que luta no GP do Brasil, domingo, em Interlagos, para conquistar o título da temporada 2012 da Fórmula 1. "A estratégia funcionou muito bem e deve ser por isso que meus rivais não ficaram muito felizes", cutucou.

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A tática utilizada pela Ferrari beneficiou Alonso, em detrimento do outro piloto da equipe, porque o brasileiro iria largar na frente do espanhol em Austin. Mas, ao ter o câmbio trocado sem necessidade, Massa caiu cinco posições no grid e possibilitou ao companheiro ganhar uma colocação e sair em sétimo lugar, no lado sem detritos na pista.

Apesar das críticas recebidas pela estratégia polêmica, Alonso defendeu a decisão da equipe. "Estou orgulhoso porque minha equipe falou a verdade. Nem todas as equipes dizem a verdade quando tomam suas decisões estratégicas", comentou o espanhol, que acabou terminando o GP dos Estados Unidos em terceiro lugar, mantendo-se na briga com o alemão Sebastian Vettel (Red Bull) pelo título da temporada - Massa foi o quarto colocado em Austin.

O espanhol ainda foi irônico ao rebater as críticas. "É engraçado. Acho que temos visto tantas coisas vindo das equipes, não apenas neste ano, mas também no passado da Fórmula 1. Não precisamos ir longe para lembrar que tivemos dúvidas em relação a algumas decisões tomadas antes das corridas. Decisões que influenciaram nas largadas", declarou ele, sem citar nomes ou episódios semelhantes na categoria.

Um dos possíveis alvos da ironia de Alonso na entrevista coletiva desta quinta-feira em Interlagos, Vettel evitou polemizar com o rival na briga pelo título, mas afirmou que a Red Bull teria adotado estratégia diferente em situação semelhante vivida pela Ferrari em Austin.

"O que eles integrantes da Ferrari fazem não está na nossas mãos. Não acredito que Felipe tenha tido algum problema real no câmbio. Mas não é nosso trabalho se concentrar em questões como essa", declarou Vettel, sentado próximo a Alonso na entrevista coletiva em Interlagos. "Nossa equipe encararia esta situação de uma forma diferente. Assim é a vida, cada um encara uma situação de forma diferente."

A decisão da Ferrari no domingo passado permitiu a Alonso chegar em terceiro lugar, logo atrás de Vettel. Mesmo com o bom resultado, o espanhol não conseguiu reduzir a vantagem do alemão na briga pelo título. Com 13 pontos a mais na liderança, o piloto da Red Bull fatura o tricampeonato mundial se chegar ao menos em quarto lugar no GP do Brasil.

Ninguém esperava que o técnico Waldemar Lemos escalasse o time com apenas um atacante. Mas foi o que aconteceu na vitória contra o Araripina e Eduardo Ramos foi titular ao lado de Cascata, enquanto Siloé foi para o banco. As mudanças surtiram efeito e o Náutico fez um bom primeiro tempo contra o Bode.

“O futebol precisa de versatilidade, não podemos ficar tocando a música em uma nota só. O Cascata foi ótimo na partida, assim como Eduardo Ramos e Rogério fizeram o combinado. O futebol também é qualidade, nossa marcação foi efetuada e quando ficar com a bola tem que jogar” analisou Waldemar Lemos.

No segundo tempo o Araripina voltou melhor, enquanto o Náutico teve uma postura mais defensiva, mas Waldemar discordou que sua equipe teve uma queda de rendimento. “Não achei que o time caiu no segundo tempo não, criamos várias oportunidades de gol. Acho que foi muito bom a maneira como suportamos o adversário, que é uma equipe boa”, disse o treinador.

As mudanças táticas na equipe agradaram também os jogadores. “As mudanças foram positivas, o meio campo ganhou qualidade com Eduardo Ramos e Cascata”, afirmou Souza. O meia Eduardo Ramos que atuou em boa parte da partida acredita que ainda pode melhorar mais. “Temos muito ainda para melhorar, ainda fata ritmo e entrosamento, mas aos poucos vamos crescendo e levando o Náutico as vitórias”, ressaltou o meia.

Autor do gol da vitória, Rogério foi um dos destaques da partida. Mas ainda assim o atacante perdeu algumas chances que poderiam deixar o jogo mais fácil para o Náutico. “Esse ano tenho uma meta que é ter as oportunidades e fazer os gols. Perdi duas chances que não poderia perder, mas é assim mesmo, o Araripina marou bem e agora vamos trabalhar para não perder tantas chances”, disse o atacante.

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