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O senador e provável candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira, 31, que o governo da presidente Dilma Rousseff comete um novo equívoco ao não admitir as falhas no caso da compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras. "Errar é humano, todos erram, o que me incomoda é não admitir o erro", disse o tucano, ao chegar para dar palestra em um evento na capital paulista, promovido pelo Lide.

Aécio disse que os erros se agravam ao se "achar que está tudo bem". "Porque aí não corrige. (O governo) Acha que não tem inflação. Que estamos crescendo muito bem, é propaganda", emendou. O senador, que encabeça a iniciativa de criação de uma CPI para investigar a Petrobras, disse que o Brasil vive uma realidade distinta da que o governo quer mostrar. "Daqui a pouco a gente vai ter o confronto do Brasil virtual, da propaganda, com o Brasil real", afirmou.

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Aécio disse que o Brasil parou de crescer". "Os empregos com melhores salários foram embora. Foram dois milhões nos últimos dois anos."

Para o tucano, o Brasil é hoje um "País assustado com a absoluta incapacidade de gestão que o governo (Dilma Rousseff)tem demonstrado em todas as áreas". Segundo ele, "a Petrobras é mais emblemática, mas isso se espalhou pelo governo todo.""Estou esperando por esse momento de enfrentamento entre o Brasil real e o virtual", reforçou.

GRAVATÁ - “O congresso jamais fica de joelhos”, declarou o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), nesta quinta-feira (27), ao chegar ao Congresso dos Vereadores de Pernambuco, em Gravatá. A afirmativa foi em resposta ao governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), que tem questionado os parlamentares federais com relação a instalação de uma CPI para analisar as irregularidades na compra de uma plataforma petroleira nos Estados Unidos, pela Petrobras. Campos chegou a afirmar que o “congresso não pode ficar de joelhos” diante de um caso como este.

“Caso a CPI não seja instalada o Congresso não fica de joelhos. O congresso jamais fica de joelhos. Mesmo não instalando a CPI as pessoas podem ser ouvidas pelas comissões, convites sempre acontecem, o ex-presidente da Petrobras já foi ouvido na Câmara há pouco tempo”, cravou Monteiro.

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Indagado se prejudicaria de alguma forma a imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) durante o processo eleitoral, o petebista pontuou que os órgãos de fiscalização já estão apurando o caso. “Eu não subscrevi a CPI, os órgãos de fiscalização já estão apurando eventuais irregularidades. Mas sempre politizam a questão, se for instaurada vamos fazer com que ela funcione. Vejo com naturalidade”, garantiu.

 A coleta de assinaturas para a legalização do colegiado está sendo liderada pelos partidos da oposição, como o PSB, PSDB e DEM. Segundo o senador, este é um fato normal na democracia parlamentar e não será nem a primeira nem a última vez que acontece.

“Isso é normal na vida dos parlamentos. Não é a primeira e nem será a última. É algo que depende da decisão dos parlamentares, vamos aguardar e ver se as assinaturas serão mantidas. É um fato normal de vida democrática”, finalizou. 

O senador norte-americano Leland Yee foi detido na quarta-feira (26) sob a acusação de corrupção política como parte de uma ampla investigação criminal que também levou à prisão de outros envolvidos. Yee, de 65 anos e senador pelo partido democrata, foi levado em custódia por agentes federais em sua casa, em São Francisco, disse o porta-voz para o FBI Peter Lee.

A acusação é de que Yee solicitou fundos de campanha a agentes infiltrados do FBI para apresentar os agentes a um traficante de armas, segundo documentos publicados ontem. Autor de uma legislação para controle de armas, Yee é candidato para secretário de estado da Califórnia.

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O agente do FBI Emmanuel Pascua declarou que Yee se disponibilizou a ajudar agentes do FBI a comprarem armas avaliadas entre US$ 500 mil e US$ 2,5 milhões, incluindo lança-mísseis. Ele explicou todo o processo para adquirir as armas de um grupo muçulmano separatista nas Filipinas, disse o agente.

O senador também é acusado de aceitar dezenas de milhares de dólares em contribuições de campanha e pagamentos em dinheiro para ajudar clientes a conseguirem contratos e influenciarem a legislação. Yee foi solto na noite de ontem e o advogado Paul DeMeester disse que o senador irá se declarar inocente, mas recusou a discutir o caso.

A investigação criminal envolve outras 25 pessoas, incluindo Raymond Chow, acusado pelos procuradores federais de ter sido o líder de uma famosa gangue de Chinatown, o Hop Sing Tong, durante os anos 1990. Os agentes do FBI se infiltraram em um novo grupo, Chee Kung Tong, e afirmaram que Chow agora está atuando na liderança dessa organização. Fonte: Associated Press.

O senador e possível candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, informou nesta sexta-feira, 17, por meio de sua página oficial no Facebook, que será pai. "Compartilho com amigos e amigas uma notícia que deixou a mim e à Letícia muito felizes. Letícia, minha mulher, está grávida e certamente nossa casa ficará mais alegre e feliz", postou o tucano.

Poucos minutos depois da notícia ser publicada, ela já tinha sido curtida por mais de 1.779 pessoas, comentada por mais de 250 e compartilhada por 56. Aécio tem hoje 386 mil seguidores no Facebook.

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O senador mineiro e provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, fez críticas à condução do País pelo PT e avaliou como natural a aliança com o PSB, do possível adversário Eduardo Campos, governador de Pernambuco, nos Estados. Em entrevista à TV Estadão na tarde desta quarta-feira, 15, Aécio disse que a candidatura de Campos é "muito bem-vinda na discussão política brasileira" e criticou o PT por tentar inibir candidaturas. "Quem buscou inibir candidaturas como a da própria Marina, inviabilizando a criação da Rede do ponto de vista congressual, ou criando dificuldades para a candidatura do governador Eduardo foi o PT. O PT quer ganhar quase por W.O. essa eleição", afirmou.

De acordo com o mineiro, o PSDB talvez seja o partido que terá o maior número de candidaturas próprias nos Estados no pleito de 2014, com número entre dez e 12 candidatos. As alianças nos outros Estados deverão se manter sempre no campo oposicionista. "É importante que as alianças locais sigam o sentimento de vencer a eleição nacional", disse.

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Ao dizer que a aliança com o PSB em muitos Estados brasileiros é natural, Aécio falou ainda que "as coisas naturais na política são as que devem prevalecer". "Eu portanto estimularei sempre que possível a continuidade dessas alianças", afirmou. Ele lembrou que o PSB participa do governo de Geraldo Alckmin "desde o início".

A discussão sobre a vice-candidatura presidencial, de acordo com ele, é uma questão que deve ser debatida pelo partido a partir de maio. "Política é a arte de administrar o tempo", disse, ao ser questionado sobre a composição da chapa. "O que estamos definindo nesse instante, em primeiro lugar, é o discurso do PSDB."

Críticas

Aécio reforçou suas críticas ao "aparelhamento da máquina pública" e à "má condução da economia" durante a gestão petista. "Estou cada dia mais confiante de que o Brasil precisa encerrar esse ciclo de desgoverno do PT, que nos tem levado a crescer esse ano passado apenas mais do que a Venezuela na América do Sul, com a inflação já infelizmente saindo do controle", disse. "A visão de mundo não pode mais ser atrasada", completou.

O tucano disse ainda não avaliar que a presença da presidente Dilma Rousseff no segundo turno eleitoral seja garantida. "Estamos vendo hoje muitas conquistas em risco, inclusive o controle inflacionário", apontou ele, que citou a perda de credibilidade do País junto a agentes internacionais.

Mesmo o cenário do emprego no País, apresentado pelo governo como um ponto positivo devido às baixas taxas de desemprego, foi avaliado pelo provável adversário de Dilma como um problema porque o País está perdendo a qualidade dos empregos. "O emprego industrial vem caindo", apontou Aécio, dizendo que este é o emprego de melhor qualidade. Com as críticas, Aécio voltou a falar em "herança maldita" deixada pelo PT. Ele citou ainda a crise no sistema penitenciário no Maranhão e a omissão do governo federal na condução do problema da segurança.

Sobre o caso conhecido como mensalão mineiro, Aécio defendeu a "apuração de todas as denúncias" e disse que o PSDB não irá cometer o "equívoco do PT" de "transformar políticos presos em presos políticos".

O Palácio do Planalto divulgou na tarde desta quarta-feira, 18, nota de pesar da presidenta Dilma Rousseff pelo falecimento do senador João Ribeiro (PR-TO). Ele morreu na manhã desta quarta, aos 59 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde 16 de novembro para o tratamento de um tipo raro de leucemia. Ele teve complicações pulmonares após um transplante de medula óssea, realizado em janeiro.

"Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte do senador João Ribeiro, ilustre representante do estado do Tocantins. Líder do Partido da República no Senado, Ribeiro foi um companheiro leal da base aliada do governo. Foi sempre uma voz de contribuição positiva na relação entre o Legislativo e Executivo", cita a nota de Dilma.

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O material da presidente menciona, ainda, que o senador era "de família humilde, foi engraxate, vendedor de picolé e trabalhou na roça. Foi prefeito de Araguaína, deputado estadual e, como deputado federal, peça importante na criação do estado do Tocantins". "Aos amigos e familiares, solidarizo-me neste momento de dor", conclui a presidente.

Desde o fim do mês passado, quando foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, o senador respirava com ajuda de aparelhos. Os boletins médicos, contudo, afirmavam que o estado de saúde dele era estável. Ele estava em seu segundo mandato consecutivo no Senado Federal. Cumpriria o mandato até janeiro de 2019.

O senador João Ribeiro (PR-TO) morreu na manhã desta quarta-feira (18), aos 59 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde 16 de novembro para o tratamento de um tipo raro de leucemia. Ele teve complicações pulmonares após um transplante de medula óssea, realizado em janeiro.

Desde o fim do mês passado, quando foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, o senador respirava com ajuda de aparelhos. Os boletins médicos, contudo, afirmavam que o estado de saúde dele era estável.

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O senador democrata do Estado da Virgínia, Creigh Deeds, 55, segue internado em condição estável com ferimentos de faca aparentemente provocados por um de seus filhos, Gus Deeds, 24. Enquanto isso, a polícia investiga o relacionamento entre os dois. Diversos relatos dão conta de que eles eram bastante próximos.

Gus Deeds, um dos quatro filhos adultos do senador, deixou a universidade para ajudar na campanha de 2009 do pai para o governo do Estado da Virgínia. "Ele precisa de mim e eu preciso dele", disse o senador em 2009, sobre a campanha ao lado do filho. Um dos colegas de Creigh afirma que o político fez "grandes esforços" para ajudar Gus ao longo dos anos.

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Na terça-feira (19), porém, pai e filho se envolveram em uma discussão na casa de campo da família, na região oeste da Virginia. Eram os únicos na residência. O senador foi esfaqueado diversas vezes na cabeça e no peito, relata a polícia. Gus Deeds, porém, morreu na casa onde estava com o pai devido a um ferimento à bala feito pro ele mesmo. A polícia encontrou uma arma dentro da residência.

Autoridades ainda estavam investigando o motivo e as circunstâncias em que Creigh foi esfaqueado. "Estudamos a possibilidade de uma tentativa de assassinato ou suicídio", informou a polícia do Estado da Virgínia nesta quarta-feira, sem dar detalhes sobre o objeto utilizado para esfaquear o senador. Fonte: Associated Press.

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As fotos do ensaio da ex-mulher do senador Jarbas Vasconcelos, Meyrielle Abrantes estão na internet. O ensaio foi feito pelo fotógrafo JR Duran. A morena recebeu o convite há muito tempo, mas por ordem do político na época, não pode aceitá-lo. Além do ensaio, Meyrielle foi Miss Pernambuco em 2003. A revista já está nas bancas.

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O senador Humberto Costa (PT) pediu, em discurso no plenário, nesta quarta-feira (23) a revisão da Lei da Anistia. Para Humberto os crimes contra a humanidade que foram praticados durante o Regime Militar (1964 e 1985) no Brasil, devem ser punidos.

“Um país que trabalha para construir um futuro mais justo e mais democrático não pode viver permanentemente assombrado por esses horrores ocorridos no passado e jamais resolvidos”, defendeu o parlamentar.

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O senador ressaltou que a revisão da lei não seria motivada por “desejos de vingança ou revanche”. “Muito pelo contrário, o sentimento que move todos os democratas brasileiros que querem a revisão da anistia e a punição de torturadores e assassinos é o de nós termos o exemplo para as gerações futuras”, frisou. Completando que o Congresso Nacional precisa dar uma resposta ao tema, lembrando que há projetos nas duas Casas que já podem ser apreciados.

O petista também lembrou a posição de juristas favoráveis à medida. “O Ministro Marco Aurélio de Mello deixou bem claro que é possível, sim, rediscutir a Lei da Anistia no Supremo. É preciso que a mais alta Corte do País seja sensível aos novos tempos e reforme o seu entendimento. Não é mais possível convivermos com uma lei que encobre uma série crimes de lesa-humanidade e que perdoa seus agentes, muitos dos quais andam livremente entre nós”, defendeu Humberto.

Ainda em seu discurso, o parlamentar elogiou o parecer apresentado na semana passada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal. No documento, Janot diz que crimes que violaram direitos humanos na ditadura não podem ser beneficiados pela Lei da Anistia.

 

 

O principal republicano no Comitê de Finanças do Senado dos Estados Unidos, Orrin Hatch, enviou uma carta hoje ao Departamento do Tesouro afirmando que a administração do presidente Barack Obama está provocando "maior incerteza e volatilidade" nos mercados financeiros com seus alertas sobre a ameaça oriunda da não elevação do teto da dívida. "Isso é irresponsável e ameaça criar um pânico desnecessário", afirmou.

Na carta, endereçada ao secretário do Tesouro, Jacob Lew, o senador afirma que os comentários feitos por Obama e seus aliados ameaçam destruir os investimentos de milhões de norte-americanos. "Como secretário do Tesouro, você recebeu a incumbência de ser um administrador responsável das finanças públicas, e deveria agir com toda responsabilidade para fortalecer a abrangência, liquidez e eficiência dos mercados de títulos de dívida dos EUA", diz Hatch.

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Segundo o senador, os republicanos "estão dispostos a trabalhar com os democratas para chegar a uma solução sensata" para o impasse fiscal. "A esmagadora maioria dos membros do Congresso está comprometida a garantir que os EUA não declarem default", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assegurou, nesta segunda-feira (30) que a Casa dará celeridade à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013, que determina a perda imediata de mandato de parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por improbidade administrativa e crimes contra a administração pública. A promessa foi feita ao autor da PEC, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que esteve na Câmara para pedir apoio de Alves à proposta. 

“Acredito que o presidente dará celeridade à tramitação da proposta, pois senti entusiasmo nele, que inclusive na hora ligou para o relator da matéria”, argumentou o senador, se referindo ao deputado federal Sergio Zveiter (PSD-RJ), designado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para relatar a PEC, que na nova Casa recebeu o número 613/2013.

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Para Henrique Alves, a PEC “atende ao momento político que o Brasil vive e, por isso, é extremamente oportuna”. O presidente da Câmara informou ao senador pernambucano que já determinou à Secretaria-Geral da Mesa Diretora prioridade no andamento da proposta, que aguarda o parecer do deputado Zveiter.

Jarbas Vasconcelos, crê que a sua PEC é a melhor solução para encaminhar a perda dos mandatos de deputados e senadores condenados pelo STF, como o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), que, mesmo condenado e preso, teve seu mandato mantido em votação secreta realizada no plenário da Câmara. 

Até agora, a situação do parlamentar de Rondônia se encontra sem solução. Donadon foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal há 13 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão, por crimes de quadrilha e de peculato.

“A minha proposta encerra esse impasse entre Legislativo e Judiciário, e livra o Parlamento dos constrangimentos recentes. É uma PEC que também atende às exigências da população contra a impunidade daqueles que têm poder político”, argumenta Jarbas, que destacou que a PEC vem sendo citada por vários constitucionalistas como a melhor saída para acabar de vez com a polêmica sobre a perda de mandato de parlamentares condenados em última instância.

Com informações da assessoria

O senador Wilder Morais (DEM-GO) usa R$ 3 mil mensais da verba de gabinete para pagar o aluguel de seu escritório político em Goiânia. Diz fazer o pagamento a uma associação, mas a entidade não tem nenhuma propriedade. O imóvel em questão, na verdade, pertence a uma construtora cujo dono é sócio do senador em outros negócios. Na prática, Wilder faz "filantropia" com verba pública.

O senador assumiu o mandato no ano passado. Wilder era suplente de Demóstenes Torres, cassado pelo Senado pelo envolvimento no escândalo que envolveu o empresário Carlinhos Cachoeira. Durante os primeiros três meses de mandato, de acordo com sua prestação de contas, Wilder pagou R$ 3 mil a título de aluguel para uma antiga entidade assistencial de Goiânia, o Lar de Jesus. Mas o próprio presidente da entidade, Weimar Muniz, afirmou à reportagem que a operação foi fictícia. O dinheiro, segundo ele, foi destinado a um cunhado, Cleobaldo Martins, que faz trabalhos sociais em uma associação que não tinha como emitir os recibos.

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"O dinheiro nem entrou no caixa do Lar de Jesus. Para acertar as contas do senador, emiti os recibos, tivemos que jogar para inglês ver. Tivemos até uma certa dificuldade na contabilidade", afirmou Muniz.

Depois dos três meses, o aluguel passou a ser pago para a Associação Tio Cleobaldo, presidida pelo cunhado de Muniz. Cleobaldo Martins admite que não possui nenhum imóvel e afirma que a associação mal consegue dar conta de bancar os cerca de R$ 6 mil mensais de despesas com refeições para moradores de rua.

Contudo, conseguiu firmar um contrato de comodato com a construtora Unotech, dona do imóvel onde fica o escritório político do senador. Um dos proprietários da empresa é Waldo Caetano, sócio de Wilder em outros empreendimentos. Pelo contrato, a Tio Cleobaldo tem direito a explorar o aluguel por um ano.

Tanto Waldo quanto Wilder disseram que foi o primeiro quem teve a ideia filantrópica. Ambos já ajudavam as entidades com dinheiro de uma construtora em que eram sócios, a Orca. O senador e o sócio são amigos desde os tempos de faculdade.

Além disso, os presidentes das duas entidades afirmaram que Wilder é o filantropo. Cleobaldo disse que sempre foi ajudado pelo senador, e que, entre outras colaborações, Wilder fez um aniversário de uma filha sua em uma creche das entidades sociais. "O dr. Wilder, antes de ser de ser político, ajudava muito. Devemos muito a esse senhor. Ele sempre ajudou."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Humberto Costa (PT) enalteceu os novos investimentos anunciados pela presidente Dilma Rousseff (PT) para o programa Água para Todos, feito nessa terça-feira (10). O programa disponibilizará cerca de R$ 136 milhões para a instalação de sistemas simplificados de abastecimento em 336 municípios do semiárido brasileiro. 

“É preciso dizer aos prefeitos dos municípios atendidos com o Água para Todos que o governo federal tem um compromisso com Pernambuco, com o Nordeste e com o povo que mais precisa”, destacou, completando ainda que o abastecimento hídrico tornará a região mais atraente.  “O Nordeste e Pernambuco, hoje, por meio da ação do governo federal, apresentam índices de crescimento e de geração de empregos que são a prova da transformação do País”.

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O petista também enumerou algumas outras ações que o governo Dilma tem realizado em Pernambuco, em parceria com o governo do estado. “Nós temos a adutora do Pajeú; a adutora do Agreste; a própria obra da transposição; as obras do Água Para Todos; mais de mil barragens que estão sendo feitas. Sem o incentivo do governo federal , Pernambuco jamais atingiria o patamar de desenvolvimento e de crescimento que tem hoje em nosso país”, disse.

Deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife e governador do Estado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) parece caminhar para o desfecho do seu longo ciclo político, marcado por um conjunto de contradições e erros que arranham a sua trajetória. 

Se não, vejamos: fechou dois mandatos bem-sucedidos como governador e não soube tirar proveito disso. Ao invés de se firmar como a principal liderança de oposição, na saída do poder e quatro anos depois derrotado por Eduardo, capitulou. 

Jogou-se facilmente nos braços do seu maior adversário político. A troco de que?  Ninguém sabe, assim como ninguém sabe também por que aceitou enfrentar Eduardo em 2010 sem a menor chance de vitória. 

Sua conversão ao socialismo, um pouco mais tarde, não foi, igualmente, absorvida nem pelos seus aliados, que não o seguiram, como Marco Maciel, nem tampouco pelos seus eleitores, que ficaram desapontados.  O socialismo de oportunidades gerou um grande vácuo no Estado, que ficou órfão da contestação e do contraditório. 

Eduardo reina absoluto hoje, porque não existe ninguém de peso, de representatividade, de expressão para enfrentá-lo, papel que se encaixaria perfeitamente ao perfil de Jarbas. Por incrível que pareça quanto mais Jarbas adquire a sabedoria do tempo, mais erra, quando deveria ser o contrário dos que embranqueceram os seus cabelos. 

Não precisava, por exemplo, nomear o filho para um cargo na Prefeitura do Recife. Parece prêmio de consolação a quem não conseguiu nas urnas um mandato popular. Ao invés de cuidar do filho, o senador deveria estar trabalhando para salvar o PMDB no Estado, que perdeu gorduras, está à deriva, sem rumo e sem comandante. 

Respeitado pela obra que fez no Estado – melhor prefeito do País e também melhor governador do País – Jarbas tropeçou porque esqueceu alguns preceitos básicos ensinados por Maquiavel. Que diz, também, que “a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”. 

APAGÃO AGRÍCOLA– Na vice-liderança das pesquisas para presidente, a ex-senadora Marina Silva, que tenta criar a Rede de Sustentabilidade, está deixando alguns setores conservadores do País apreensivos. Os ruralistas, que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária, entendem que Marina pode causar “um apagão” na produção agrícola caso seja eleita e decidiram trabalhar contra a sua candidatura. 

Ameaça de cassação – Conforme antecipei, o PT estadual está decidido a tomar o mandato do deputado André Campos na justiça. A confirmação é do presidente do PT, Pedro Eugênio, feita logo após André oficializar sua migração ontem para o PSB em discurso na Assembleia Legislativa. 

Lago em alerta– Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o engenheiro José Arthur Padilha, ex-diretor regional do DNOCS, além de condenar o desassoreamento da barragem de Brotas, fez um grave alerta: apontou imagens, enviadas ao blog, mostrando pontos de assoreamento do Lago de Sobradinho, que, segundo ele, é o pulmão de equilíbrio dos recursos hídricos nordestinos. 

Mais água– Na presença da presidente Dilma, o ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, anunciou, ontem, investimentos da ordem de R$ 18,7 milhões para sistemas simplificados de abastecimento de água em Pernambuco. Os recursos contemplam uma penca de municípios e serão liberados através de Codevasf pelo programa “Água para todos”. 

Pacote em Arcoverde – Na véspera da festa de 85 anos de emancipação política de Arcoverde, a prefeita Madalena Britto (PTB) anunciou, ontem, um pacote de obras. O total de investimentos chega a R$ 51 milhões. Entre os projetos que sairão do papel a construção e reforma de duas unidades básicas de saúde e a reforma de 15 escolas municipais. 

CURTAS

SUBVENÇÃO– O deputado Jorge Côrte Real (PTB) comemora a aprovação da MP que concede subvenção a produtores independentes de cana-de-açúcar no Nordeste e aos usineiros na produção do etanol combustível. Os produtores receberão a subvenção de R$ 12 por tonelada, limitada a 10 mil toneladas cada um, referente à safra de 2011-2012. 

OFENSIVA– O pré-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, inicia uma ofensiva para se apresentar à nova classe média – cerca de 100 milhões de eleitores – às mulheres e aos jovens. O tucano terá espaço integral no programa nacional na TV dia 19, além de uma porção de inserções este mês. 

Perguntar não ofende: Qual o pecado que Ciro cometeu para ser “promovido” a secretário estadual de Saúde no Ceará?

O senador José Sarney (PMDB) permanece internado, em um hospital particular de São Luís (MA), com uma infecção respiratória aguda. A unidade divulgou nesta segunda-feira (29), por volta das 10h, um novo boletim médico informando o quadro de saúde do peemedebista. De acordo como hospital, o senador tem respondido bem ao tratamento e o quadro dele é estável.

Sarney deu entrada no hospital na madrugada de domingo, segundo o boletim. Desde a internação, o senador vem recebendo "terapêutica antimicrobiana adequada" à infecção detectada e deve ficar internado"até sua completa recuperação".

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No ano passado, em abril, o senador foi submetido a um cateterismo. Em maio deste ano, Sarney passou a noite no hospital Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, onde fez exames e foi liberado em seguida. Um dia antes de ser internado, há indícios de que ele havia sentido dores no peito.

O primeiro-ministro de Itália, Enrico Letta, criticou duramente o senador Roberto Calderoli por ter comparado a ministra Cecile Kyenge, a primeira negra a ocupar um posto no gabinete do país, a um orangotango. Em comunicado divulgado nesta domingo (14), Letta disse que as palavras de Calderoli são "inaceitáveis" e foram "além de qualquer limite".

Calderoli é vice-presidente do Senado e líder do partido Liga do Norte, que é contrário à imigração. As declarações a respeito de Kyenge, que é ministra da Educação, foram feitas em um discurso durante uma reunião da legenda no sábado (13), no norte italiano.

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"Quando eu vejo imagens de Kyenge não consigo evitar pensar na semelhança com um orangotango, embora não diga que ela é um", disse Calderoli segundo o Corriere della Sera. Kyenge é uma médica nascida na República Democrática do Congo que se tornou a primeira ministra negra da Itália quando o gabinete de Letta foi empossado em abril.

Calderoli disse durante a reunião que Kyenge fez bem em se tornar ministra, mas que "talvez ela devesse fazer isso em seu próprio país". Ele disse também que ela "faz tantos imigrantes que vêm aqui sonhar" que eles farão a "América" na Itália.

A Liga Norte não está no governo, mas é há muito tempo o aliado mais próximo do partido do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que é o principal parceiro de Letta no governo de coalizão. As declarações do senador deram início a pedidos por sua renúncia. Uma delas partiu do ministro da Administração Pública, Gianpiero D'Alia.

Fonte: Associated Press.

O senador, Armando Monteiro (PTB), um dos nomes que poderão disputar o governo de Pernambuco, contou nesta segunda-feira (10) que se o governador, Eduardo Campos (PSB), for disputar a Presidência da República em 2014, um outro palanque sem a presença dos socialistas será montado. De acordo com Monteiro, o cenário político das próximas eleições poderá ser definido ainda este ano e a decisão de Campos será fundamental para o surgimento dos nomes que irão disputar o executivo estadual.

“Meu sentimento é que esse processo terá que ser definido, ou pelo menos, terá que se desenhar este ano. Não dá para imaginar que isso só vai ser discutido em 2014. Porque é evidente que o Governo Federal vai em algum momento colocar a questão da solidariedade dos seus parceiros. Acredito que no segundo semestre este processo tem que estar claramente desenhado, na minha avaliação”, comentou Armando Monteiro ao conceder entrevista a uma rádio local.

Ele citou o episódio das eleições municipais do Recife que houve um afastamento dos petistas, mas o PTB continua inserido no mesmo campo político, na base de sustentação e apoio ao Governo Federal.  “Agora a questão é a seguinte, o PSB terá um projeto próprio ou não? Isso vai ser fundamental para a definição e encaminhamento do processo aqui. Mas a realidade é que o PSB está no governo de Dilma, o PT está no governo de Eduardo e o PTB está no governo de Eduardo e no governo de Dilma”, destacou.

Caso essa movimentação se concretize e Eduardo campos lance uma candidatura a Presidência da República, a disputa pelo executivo estadual poderá ter uma chapa encabeçada pelo senador e na vaga de vice-governador, especula-se que ficaria o deputado federal, João Paulo (PT). “Dialogo com o PT e PSB, neste momento, todos estão juntos ainda. Mas vai haver o momento em que, se houver o projeto próprio do PSB, essa questão então vai ser definida”, ressaltou.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) apresentou uma emenda para reduzir o porcentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações realizadas a partir da Zona Franca de Manaus. Na semana passada, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto de resolução que muda as alíquotas do ICMS, mas decidiu manter em 12% o porcentual do imposto para as transações que saiam do polo industrial de Manaus.

A emenda de Monteiro, que deve ser apreciada no plenário, reduz o porcentual para 9%. Atualmente, além da Zona Franca, as operações que partem das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo em direção ao restante do País praticam alíquota de 12%. As transações que saem das regiões Sul e Sudeste, 7%.

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A intenção do senador do PTB, ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria, de propor a alíquota de 9% para a Zona Franca é manter a atual diferença de porcentuais na reforma do ICMS. O parecer aprovado na CAE derruba para 4% as operações que saem do Sul e Sudeste e para 7%, do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo. "Acho que vamos ter um bom nível de apoio", garante.

As mudanças feitas pelos senadores na CAE não contam com o aval do governo, que decidiu deixar de garantir apoio à mudança das alíquotas do ICMS. Sem qualquer mudança, o governo já disse que não dará apoio à criação dos fundos de compensação e de desenvolvimento regional para compensar as mudanças das alíquotas do imposto, previstos na Medida Provisória 599/2012. Diante desse impasse, não há prazo para que o projeto que altera as alíquotas do ICMS seja votado pelo plenário do Senado. Regimentalmente, é a última etapa antes de ela passar a vigorar.

O senador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), um dos possíveis candidatos ao governo do estado, apresentou o novo slogan de seu partido: “PTB. Pra Pernambuco seguir em frente”, no vídeo das inserções do PTB estadual. Ao todo a propaganda partidária terá 40 inserções distribuídas entre esta sexta-feira (10), a segunda-feira (13), a quarta (15) e a segunda (20).

Ao todo foram produzidas duas peças, que são protagonizadas pelo senador e presidente regional do partido. No primeiro vídeo monteiro destaca que o trabalho em conjunto entre o governo estadual e federal alavancou o crescimento de Pernambuco. 

“É como uma linha de produção. Assim como ninguém faz nada sozinho, precisamos seguir juntos, no rumo certo, levando o desenvolvimento pra todos os cantos”, comentou. Já no segundo vídeo, ele comentou que Pernambuco tem um peso ainda pequeno na economia nacional.

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“Nosso desenvolvimento ainda é concentrado. Na educação, saúde e segurança, temos muito o que fazer. Pra isso, precisamos continuar unidos, no rumo certo. É assim que vou seguir trabalhando”, pontuou.

 

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