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Após o Supremo Tribunal Federal fazer uma interpretação casuística da Constituição Federal tirando a exclusividade da prerrogativa de acolher ou rejeitar o impeachment da Câmara dos Deputados para dá-la também ao Senado, o governo federal decidiu também, através do relator da Comissão Mista de Orçamento senador Acir Gurgacz (PDT/RO), rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal, considerando as contas de Dilma Rousseff de 2014, que deixaram um déficit R$ 57 bilhões frutos das pedaladas fiscais, como algo normal.

A decisão do senador vai de encontro ao que decidiu, por unanimidade, o Tribunal de Contas da União, que rejeitou as contas da presidente do ano de 2014 e recomendou ao Congresso Nacional a rejeição das contas. O parecer do relator ainda será votado pela CMO e posteriormente deverá ser apreciado pelo Congresso Nacional.

Esse parecer é uma afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga gestores a cumprirem regras que visam melhorar a gestão dos recursos públicos, flexibilizar a LRF para proteger a presidente Dilma Rousseff é abrir um precedente muito grave para que governadores e prefeitos realizem pedaladas fiscais em suas gestões e saiam ilesos destes processos.

O governo da presidente Dilma foi irresponsável com as contas públicas brasileiras, empurrando com a barriga através de artifícios contábeis a verdadeira situação do país, com o único objetivo de ludibriar o povo brasileiro e conquistar mais quatro anos no governo federal. O senador com essa atitude está querendo desmoralizar o pouco que resta das instituições brasileiras e mostrar cada vez mais para o mundo inteiro que o Brasil não é um país confiável para se investir porque muda a Lei ao sabor das circunstâncias para beneficiar os poderosos de plantão. Como diria Boris Casoy: isso é uma vergonha!

Zelotes - Mal assumiu o cargo de secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira já ganhou notoriedade. Dyogo teve seu sigilo fiscal e bancário dos anos de 2008 a 2015 solicitado pelo Ministério Público Federal por conta de envolvimento na Operação Zelotes da Polícia Federal que investiga a compra de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Presidente - Considerado o melhor prefeito do Brasil, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) foi ovacionado no evento de inauguração de uma estação de metrô na capital baiana que contou com a presidente Dilma Rousseff. Os correligionários e simpatizantes do prefeito entoaram gritos de presidente para o neto do ex-senador Antonio Carlos Magalhães.

Socialista - Crescem as chances do governador de São Paulo Geraldo Alckmin se filiar ao PSB do governador Paulo Câmara para se candidatar a presidente da República em 2018. Sem espaço no PSDB, que deverá apresenrar novamente Aécio Neves como candidato a presidente, Alckmin vislumbra no PSB o melhor caminho para tentar chegar ao Palácio do Planalto. A filiação do governador paulista pode acontecer já em 2016 a fim de fortalecer o quanto antes a legenda para a próxima disputa presidencial.

Novo Recife - Foi aprovado ontem, por 21 votos a 2, no Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), o projeto Novo Recife que visa utilizar os terrenos da Rede Ferroviária Federal para a construção de empreendimentos imobiliários. Com a decisão, o consórcio poderá começar a obra já em janeiro, desde que resolva os trâmites burocráticos.

RÁPIDAS

Isento - O Ministério Público Federal junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) isentou o vice-presidente da República, Michel Temer, de irregularidade pela assinatura de decretos que liberaram créditos extraordinários de R$ 10,8 bilhões à União sem a autorização do Congresso.

Declinaram - O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ) convidou os líderes da oposição a acompanhá-lo na audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal ministro Ricardo Lewandowski para esclarecer as dúvidas que existem sobre o rito do impeachment decido pela Suprema Côrte, mas os deputados oposicionistas querendo evitar associar sua imagem à do presidente, acabaram declinando do convite.

Inocente quer saber - Quando os deputados petebistas Romário Dias e Alvaro Porto oficializarão a ida para o PSB?

As duas operações da Polícia Federal em território do senador Fernando Bezerra Filho (PSB), a primeira em seu apartamento de Boa Viagem, no Recife, e a segunda ontem, na Fundação 2020, produziram um efeito político que pode ter consequências já nas eleições municipais do ano que vem.

Fernando sonha em retomar a Prefeitura de Petrolina, sua principal base eleitoral, por onde começou sua carreira política, apostando na candidatura do filho Miguel Coelho, deputado estadual, a quem entregou o comando da legenda socialista no município após uma queda de braço travada com o deputado estadual Lucas Ramos, pré-candidato a prefeito.

Com o partido sob o seu controle, o senador esvaziou, consequentemente, o grupo do deputado federal Gonzaga Patriota, que dirigiu por muito tempo o diretório municipal. Alijado das hostes socialistas num processo no qual sequer foi ouvido, Patriota bate hoje de frente com o senador e já declarou que não vota no candidato a prefeito do partido patrocinado por Fernando.

As consequências maiores para o senador poderão vir mais à frente, dependendo naturalmente dos desdobramentos da operação Lava Jato. Ele responde à investigação por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. A acusação partiu do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada.

Em depoimento dado em agosto do ano passado, Costa relatou que, em 2010, Bezerra Coelho pediu R$ 20 milhões para a campanha à reeleição do então governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em 2014. Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da administração de Campos. Ele nega as suspeitas.

No pedido feito ao STF, as advogadas do senador apontam supostas contradições entre a versão de Paulo Roberto e a de Alberto Youssef sobre o esquema de pagamento de propinas em obras da Refinaria Abreu e Lima, de onde teria saído o dinheiro dado a Bezerra Coelho.

A peça mostra trechos de cada depoimento. No primeiro, Paulo Roberto relata que o esquema envolveria consórcio formado pelas empreiteiras Iesa e Queiroz Galvão. No segundo trecho destacado, Youssef aponta pagamento de propina a partir de contrato firmado por consórcio composto pelas construtoras OAS e Odebrecht.

Para a defesa de Bezerra Coelho, a diferença nas versões exigiria que a PF ouvisse primeiro os dois delatores para esclarecer os fatos e, só depois, o senador, de modo que ele pudesse se defender adequadamente. Ao comentar, ontem, a nova operação da PF, desta feita em seu escritório de Petrolina, FBC emitiu uma curta nota.

Nela, afirma que ação da PF de ontem ocorreu no escritório político de Fernando Bezerra Coelho em Petrolina (PE). “O senador reitera sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos, e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas”, complementa.

Se Fernando tem planos para 2018, este episódio ele terá que, obrigatoriamente, se sair muito bem dele. Do contrário, estará fadado a sofrer danos nas eleições de 2016, com efeitos irreversíveis dois anos depois, na sucessão do governador Paulo Câmara, que lhe negou espaços em seu Governo.

OPERAÇÃO SUSPEITA– Em meio aos mais de 50 pedidos de busca e apreensão solicitados ao Supremo Tribunal Federal (STF) na nova fase da Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também encaminhou ao ministro Teori Zavascki uma solicitação para entrar na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No entanto, o magistrado da Suprema Corte negou autorização para a Polícia Federal (PF) apreender documentos e outras provas na residência de Renan. Isso só levantou suspeitas de que a operação concentrada em torno do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi dirigida e política.

Era para estar presa! – Só num País como o Brasil uma presidente da República, com 70% de reprovação, o líder do seu Governo no Senado preso, dois ministros alvos da operação Lava Jato só no dia de ontem, dois ex-ministros da Casa Civil já afastados, um ex-presidente, no caso Lula, chamado para depor na Polícia Federal, tendo um filho envolvido e suspeito de enriquecimento ilícito, sem falar nos amigos presos, consegue se manter no poder. Numa País de primeira grandeza já estava no xadrez.

Origem– O nome da operação Catilinárias se refere a série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra Catilina, senador que planejava derrubar o governo republicano. A intervenção de Cícero se tornou um clássico da política e passou a ser invocada ao longo dos últimos dois mil anos sempre que um homem público atenta contra o interesse geral da população. Em um dos textos, Cícero afirma assim: "Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?".

Pico da crise – No Palácio do Planalto há o reconhecimento de que a nova fase da operação Lava Jato deve agravar a situação política no Congresso, desestabilizando também o Senado. Isso porque, ao atingir também o entorno do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB- AL), a investigação da Polícia Federal deixa apreensivos integrantes do PMDB no Senado. Até o momento, a presidente Dilma tem no Senado um ambiente mais favorável, principalmente para tentar barrar um processo de impeachment. O governo ainda não sabe qual será a reação do grupo

mais próximo do senador Renan Calheiros, mas teme que haja uma instabilidade maior também no Senado.

Impeachment, assunto mais lembrado– O levantamento do Ibope apontando Dilma com uma rejeição de 70% listou as notícias sobre o Governo mais lembradas pelos entrevistados: Impeachment da presidente Dilma Rousseff: 50%; Operação Lava Jato/Corrupção na Petrobras: 13%; Corrupção no Governo: 7%; Manifestações contra a corrupção: 5%; Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceita pedido de impeachment: 4%

CURTAS

AVIÃO– A Grillo Presentes e a Fazenda Esperança, vasculhadas ontem pela PF, pertencem a Aldo Guedes, ex-presidente da Copergás, ex-sócio do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Casado com uma prima de Eduardo, Guedes se tornou conhecido nacionalmente como suspeito de ser o proprietário do avião que caiu em Santos (SP) em plena campanha presidencial de 2014.

CONCURSO – A presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, Teresa Leitão, diz que o edital para seleção de três mil professores para a rede pública estadual de ensino, publicado no Diário Oficial do Estado, descumpre o Estatuto do Magistério e ainda propõe um número de vagas insuficiente, diante dos 17.853 postos ocupados por contratos temporários.

Perguntar não ofende: Quando vai ser a próxima operação Lava Jato?

Prefeito do Recife por duas vezes, governador de Pernambuco por mais duas vezes e senador da República, Jarbas Vasconcelos ocupa hoje o mandato de deputado federal. Eleito em 2014 com 227.470 votos para a Câmara dos Deputados, Jarbas é uma reserva moral da política brasileira. Aos 73 anos, o pernambucano está cotado pela mídia nacional como o nome que unificaria a Câmara dos Deputados e poderia dar prosseguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff sem qualquer mácula, como acontece com Eduardo Cunha.

O atual presidente da Câmara dos Deputados está sendo "convidado" a renunciar ao posto de presidente pelos colegas deputados com a contrapartida de salvar o seu mandato. Após ser um importante líder do PMDB e ocupar o cargo máximo da Casa, Cunha teria que se contentar com a ausência dos holofotes para não perder o foro privilegiado. A equação não é fácil, mas pode ser um caminho para melhorar a imagem da Câmara dos Deputados nesse processo tortuoso de impeachment que toma conta do Brasil.

Do mesmo jeito que a credibilidade e a seriedade de Jarbas Vasconcelos são pontos favoráveis para que ele venha a ocupar o posto de presidente da Câmara, vale salientar que o pernambucano tem pontos negativos que podem prejudicar essa construção. Isso se dá no que diz respeito ao deputado não ser muito afeito às grandes articulações e conversas de pé de ouvido tão apreciadas pelos políticos em geral. Essa é uma das características que, por exemplo, colocam a presidente Dilma Rousseff numa situação de dificuldade perante os parlamentares.

Além disso fica latente que o PT, o PCdoB, o PDT e o PR, aliados de Dilma de primeira hora, não aceitariam em hipótese alguma que Jarbas assumisse o posto. Assumidamente favorável ao impeachment, Jarbas teria a credibilidade que falta a Eduardo Cunha para conduzir o processo. E naturalmente os aliados de Dilma não querem que isso ande, a não ser que tenham certeza que ele será rejeitado, hipótese cada vez mais distante de acontecer.

O nome do ex-governador de Pernambuco está na pauta da Câmara e até mesmo de parte da sociedade, mas até que ele venha a se tornar um nome efetivamente capaz de presidir a Casa, será preciso vencer uma série de obstáculos, dentre eles o mais importante de todos: convencer Eduardo Cunha a largar o osso.

Fernando Monteiro - O deputado federal Fernando Monteiro (PP) reuniu a imprensa pernambucana ontem no restaurante Leite, no centro do Recife, para a sua confraternização de final de ano. Fernando, que exerce o primeiro mandato na Câmara dos Deputados, fez um balanço do seu primeiro ano representando Pernambuco em Brasília e falou sua opinião sobre o conturbado cenário político nacional.

Aline Mariano - A vereadora licenciada que ocupa a secretaria de enfrentamento ao crack e outras drogas Aline Mariano tem se movimentado no intuito de levar o PSDB a apoiar a reeleição do prefeito Geraldo Julio. Aline espera que com sua movimentação seja contemplada com o cargo de vice-prefeita no lugar de Luciano Siqueira.

Simplicidade - Tem chamado a atenção do meio político pernambucano a simplicidade do governador Paulo Câmara, que viaja em avião de carreira como qualquer cidadão comum e dispensa algumas formalidades peculiares do cargo. Com apenas um ano de governo e enfrentando uma série de dificuldades para conduzir os rumos de Pernambuco, não ter a característica da ostentação, peculiar em muitos políticos, é um grande diferencial para o governador.

Exemplo - Assim como o prefeito do Recife Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes (PSDB) decidiu não fazer a tradicional confraternização de final de ano com a imprensa. A prioridade do gestor é honrar a folha salarial do município que custa R$ 30 milhões, e qualquer economia, por menor que seja, contribui para que o prefeito consiga cumprir o compromisso com os servidores.

RÁPIDAS

Equívoco - Circulam nas redes sociais que em caso de impeachment de Dilma Rousseff e impossibilidade do vice-presidente Michel Temer, do presidente da Câmara Eduardo Cunha e do presidente do Senado Renan Calheiros assumirem o mandato de presidente, o deputado Tiririca (PR/SP) herdaria o cargo, o que é um equívoco. Depois de Renan quem assume é o presidente do STF Ricardo Lewandowski.

Impugnação - O vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha, ambos filiados ao PMDB, que por sinal é presidido por Temer, decidiram impugnar qualquer filiação de deputados federais que venha a acontecer no intuito de recolocar Leonardo Picciani no posto de líder do partido. A movimentação arquitetada pelo Planalto não foi bem recebida pelos peemedebistas.

Inocente quer saber - Se emitir decretos para liberar gastos não previstos no orçamento aprovado pelo congresso nacional não é crime de responsabilidade, o que mais seria para fundamentar um pedido de impeachment?

O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira, 3, que um eventual governo Michel Temer (PMDB), caso ocorra o impeachment da presidente Dilma Roussef, deverá ser de "união nacional". "Minha esperança é que, havendo a remoção da presidente (Dilma), nós tenhamos o vice-presidente, que é o Michel Temer, assumindo, e que ele consiga fazer um governo de união nacional, juntando as forças", afirmou Serra, em entrevista à rádio Jovem Pan, de São Paulo.

Nos bastidores da política, Serra costuma ser apontado como um dos tucanos mais próximos ao vice-presidente. A relação entre eles vem alimentando especulações de que o senador poderia ocupar um papel de destaque numa eventual gestão de Temer no Palácio do Planalto. Ambos, porém, negam qualquer conversa nesse sentido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Parentes e amigos de Delcídio Amaral (PT-MS) aconselharam o senador a negociar um acordo de delação premiada. Eles avaliam que esse seria o melhor caminho para tirar o petista da prisão ainda este ano, a tempo de passar o Natal com a família.

Em conversas reservadas nos últimos dois dias, o entorno mais próximo do senador considerou pequenas as chances de Delcídio conseguir um habeas corpus na Justiça após a divulgação da gravação feita por Bernardo Cerveró. Na conversa, Delcídio relata suposta pressão a ministros do Supremo Tribunal Federal em busca de um habeas corpus para o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, pai de Bernardo.

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A mulher de Delcídio, Maika, que visitaria o marido neste fim-de-semana na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para tratar do tema da delação premiada, era uma ferrenha defensora da estratégia e discutiu o assunto com o advogado do senador. Ela tem dito que o marido não pode pagar sozinho por erros cometidos pelo PT e pelo Planalto - Delcídio era líder do governo até ser preso pela PF na quarta-feira.

Na delação, Delcídio contaria o que sabe sobre o esquema de corrupção e desvios na Petrobrás em troca de benefícios concedidos pela Justiça.

No depoimento que prestou na quinta-feira à PF, Delcídio citou a presidente Dilma Rousseff, de maneira espontânea, pelo menos três vezes. "A então ministra (de Minas e Energia no governo Lula) Dilma já conhecia Nestor Cerveró desde a época em que ela atuou como secretária de Energia no governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul", afirmou o senador.

"Como a área de exploração de gás era bastante desenvolvida naquele Estado, havia contatos permanentes entre a Diretoria de Gás e Energia da Petrobrás e a secretaria comandada pela Dilma Rousseff", disse.

O acordo de delação precisa ser acertado com a Procuradoria-Geral da República e, depois, homologado pelo STF.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou a prisão do senador Delcídio Amaral, flagrado tentando obstruir as investigações da operação Lava Jato, de "coisa louca". O ex-presidente participou de um debate na capital paulista, na noite desta quinta-feira, 26, para promover seu livro "Diários da Presidência" e falou sobre o cenário de crise política e econômica do País.

"Prenderam um senador da República e o senador disse o que disse, uma coisa louca", afirmou. Fernando Henrique defendeu a decisão do Supremo Tribunal Federal de autorizar a prisão de Delcídio a partir da análise do áudio em que ele ajudava a planejar a fuga de Nestor Cerveró, em troca de não ter seu nome citado na delação do ex-diretor da Petrobras.

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"Tem uma instituição que parece ter vigor, que é o Judiciário, neste momento. A decisão, que não quero nem discutir se era constitucional ou não, tinha que ser tomada, algum ponto de amarração tem que ter o sistema político. Já que os políticos não tomam, eles (ministros do Supremo) tomaram uma decisão", afirmou FHC.

O tucano insistiu que o sistema político brasileiro está falido e citou como prova disso o "constrangimento" por qual o Senado Federal passou na noite desta quarta-feira ao decidir se o voto sobre a prisão de Delcídio seria aberto ou fechado. "Infelizmente, os elementos-chave do sistema político brasileiro estão sob questionamento. Nós vimos na televisão ontem o constrangimento de alguns terem que defender 'olha tem que ser secreto, se não eu caio'."

O ex-presidente criticou a presidente Dilma Rousseff por demorar em tomar a liderança e tirar o País do cenário de crise. "É preciso abrir o jogo e chamar as pessoas para conversar", disse. Segundo o tucano, o governo está "empurrando com a barriga". "Você tem duas forças fazendo o Brasil andar, Lava Jato e a crise, é dramático. E qual é a ação, a proposta de reorganização disso aí?"

FHC criticou ainda o fato de Dilma deixar o País após a prisão de Delcídio, que comprometeu a agenda de votações no Congresso, do ajuste fiscal e referentes à meta fiscal deste ano, tão fundamentais para o governo. Dilma vai participar da conferência do clima COP 21 em Paris. "A presidente vai viajar agora, vai passar nove dias fora do Brasil, eu não iria nessas circunstâncias."

"Se a presidente não pegar a rédea, alguém vai pegar", afirmou o ex-presidente ressaltando que não falava de golpe, mas de formas constitucionais de tirarem Dilma do comando. "Quando houve a crise do apagão, chamei todo mundo e disse ou saímos juntos desse negócio ou não saímos, a situação atual é a mesma", aconselhou.

E repetiu a tese de que Dilma poderia oferecer sua renúncia em troca da aprovação de "certas medidas" para tirar o País da crise. À plateia de admiradores, FHC completou em tom de brincadeira. "E se aprovarem, não precisa nem sair", arrancando gargalhadas do público.

Num comentário que postei, ontem, neste blog, criticando o voto do senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, favorável a soltura do senador Delcídio Amaral, seu companheiro de bancada representante do Mato Grosso do Sul e igualmente líder, desta feita do Governo, disse que ele havia dado um tiro no pé. Mas acho que foi mais além: cavou também a sua sepultura política.

Sinceramente, procurei uma só razão para entender a sua postura e não encontrei. Se ele tivesse votado por uma decisão partidária, tudo bem. Mas isso não ocorreu. Momentos antes da votação em sessão aberta do Senado, o PT abandonou Delcídio com um posicionamento público do seu presidente nacional, Rui Falcão. Isso não bastaria para Humberto seguir a maioria dos senadores, mantendo Delcídio na cadeia?

Não, em absoluto, ele não enxergou assim. Então, só dá para entender que Humberto fez um pacto com o satanás. Quando alguém está sendo puxado para a cova pelo diabo perde o bom senso e, sendo assim, é jogado na jaula do leão pelas garras do diabo. Com o voto para tirar Delcídio da cadeia, Humberto traiu todos os princípios de moralidade que pregou – se é que algum dia pregou – em praça pública.

Rasgou a ética, enxovalhou a sua vida pública. Como já foi citado no escândalo da Lava Jato, tendo já escapado de outro, o dos sanguessugas, Humberto votou com o fígado, esqueceu a cabeça. Com o seu voto pela salvação de Delcídio, imaginou que jogaria uma pá de terra em tudo que a Polícia Federal apurou e o Supremo Tribunal Federal se ancorou para pedir a prisão do líder do Governo.

Humberto cometeu, portanto, o maior erro da sua trajetória política. Não recaiam suspeitas sobre o acusado, no caso Delcídio Amaral, mas provas duras, contundentes, irrefutáveis. Tão fortes, aliás, que levaram a ampla maioria dos 81 senadores a referendar a decisão do Supremo.

Tenho dúvidas se com o seu voto, Humberto não deu também por encerrada a sua carreira pública, pois passará, a partir de agora, a vida inteira a se justificar por que só ele, entre os grandalhões do PT no Senado, carimbou a inocência de um corrupto na contramão da decência, dos princípios mais elementares da moralidade, da ética e do zelo pela coisa pública.

Virou, sabe ele sim, que não é bobo nem burro, um moribundo da política, um zumbi!

SOBRADINHO EM CRISE- A Chesf deverá desligar até o final deste mês as turbinas da usina de Sobradinho, que abriga o maior reservatório do Nordeste, prestes a alcançar o seu volume morto. Desde que começou a funcionar em novembro de 1970, esta é a primeira vez que a unidade deixará de produzir energia para priorizar o abastecimento humano, animal e a irrigação. A Chesf, porém, descarta o risco de um racionamento de energia na Região. A decisão foi tomada após a redução da vazão da usina dos atuais 900 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 800 m³/s a partir do dia 20 de dezembro.

Aécio não vai abrir o jogo– Embora fechado com a reeleição do prefeito Geraldo Júlio (PSB), o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, terá uma passagem discreta pelo Recife, hoje, no que se refere a posicionamentos sobre o quadro sucessório do ano que vem. A decisão do diretório pela manutenção da legenda na coligação do PSB na capital já está tomada e tem tudo a ver com o apoio que partido deu no Estado a Aécio no segundo turno das eleições presidenciais passadas.

Relato dramático– Na conversa com a presidente Dilma o governador Paulo Câmara contou que no enfrentamento ao crescimento assustador dos casos de microcefalia, está usando nove hospitais de referência para atender mães e bebês nas macrorregiões de Recife e de Caruaru, Petrolina e Serra Talhada. Lembrou que 72 unidades de saúde estão notificando os casos em 108 municípios. A notificação, segundo ele, passou a ser compulsória e imediata. Entre as ações, determinou que grávidas que apresentam manchas vermelhas na pele façam coleta de sangue para diagnóstico laboratorial e sejam submetidas a ultrassom quando estiverem entre a 32ª e a 35ª semana de gestação.

Pressão do PT – A nota divulgada pelo presidente do PT, Rui Falcão, na qual fica claro que o partido não pretende fazer a defesa do senador Delcídio Amaral, preso sob acusação de agir para obstruir a Justiça nas investigações da Operação Lava Jato, teve significativo peso para a decisão do Senado de manter a prisão do senador. O STF acolheu o pedido de prisão feito pelo Ministério Público, mas o Senado poderia aprovar o relaxamento da prisão ou manter a decisão do STF – o que acabou acontecendo.

No bom caminho – Empresário bem-sucedido em Caruaru, o senador Douglas Cintra (PTB), que assumiu a vaga com a ida de Armando Monteiro para o Ministério de Dilma, tem se revelado uma boa surpresa no Congresso Nacional. Embora o seu partido integre a base governista, seus votos e ações estão em sintonia com a sociedade. A prova mais cabal disso foi seu posicionamento firme e inflexível com o voto pela manutenção do senador Delcídio Amaral no xilindró.

CURTAS

CONTAS– Em meio à recessão e às dificuldades do Governo para aumentar a arrecadação, as contas públicas continuam com resultado sofrível, segundo números divulgados, ontem, pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em outubro, foi registrado um déficit primário de R$ 12,27 bilhões. É o pior resultado para este mês desde o início da série histórica, em 1997. Até então, o maior déficit para este mês havia sido registrado em 1998, no valor de R$ 1,46 bilhão.

PALESTRA– Convidado pelo meu amigo Braga Sá, presidente do Grupo Executivo do Recife (Gere), faço, hoje, durante almoço de adesão da instituição no Boi e Brasa, uma palestra sobre a crise nacional, sendo saudado antes pelo presidente da Folha de Pernambuco, Eduardo Monteiro. No final da tarde, cumpro agenda em Cumaru, para lançar meus livros no Clube Municipal, a partir das 19 horas.

Perguntar não ofende: Quem do PT vai sobrar para contar a história se Delcídio Amaral abrir o bico?

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, divulgou nota, nesta quarta-feira (25), em que se diz “perplexo” com os fatos que ensejaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ordenar a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Na nota, Falcão reforça que as tratativas atribuídas ao senador não têm qualquer relação com sua atividade partidária e que por isso, não deve qualquer gesto de solidariedade para com o líder do governo no senado.

O presidente anunciou que irá convocar, em breve, uma reunião da Executiva Nacional para adotar as medidas cabíveis, o que passa a impressão de que o senador pode passar por um processo de expulsão do partido.

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Leia a nota, na íntegra:

“O presidente Nacional do PT, perplexo com os fatos que ensejaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral, tem a dizer o seguinte:

1- Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador têm qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado;

2- Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade;

3- A presidência do PT estará convocando, em curto espaço de tempo, reunião da Comissão Executiva Nacional para adotar medidas que a direção partidária julgar cabíveis.

Brasília, 25 de novembro de 2015

Com informações da Agência PT

Rui Falcão

Presidente Nacional do PT”

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apresentou um projeto de lei que regulamenta o serviço Uber e assemelhados na área de transporte. A proposta poderá tramitar inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

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Segundo o parlamentar, a proposta visa garantir segurança e confiabilidade aos serviços prestados pelos motoristas que promovem o compartilhamento de seus veículos a partir do acesso às redes digitais, além de melhorar o acesso a opções de transporte de alta qualidade nos municípios.

Ainda de acordo com Ferraço, o Congresso precisa instituir uma regra nacional para pacificar a questão, uma vez que estados e municípios estão reagindo cada um à sua maneira, proibindo ou autorizando o serviço. Pelo texto do senador, ficaria estabelecido que o motorista do Uber será enquadrado como Microempreendedor Individual (MEI) ou no regime tributário Simples Nacional como requisito para ingresso na plataforma.

“Se faz necessária e urgente a regulamentação de um sistema que já opera no Brasil e que cuja propagação é inevitável, a exemplo do que se vê no resto do mundo. Não regulamentar vai de encontro com o fomento ao desenvolvimento tecnológico e com o direito de escolha do cidadão”, afirma Ferraço na justificativa da proposta.

Em passagem pela capital pernambucana onde presidiu nesta sexta-feira (3) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) uma audiência pública contra o Projeto de Lei 30 – sobre a terceirização, o senador Paulo Paim (PT) revelou o desejo de deixar a sigla petista. Em entrevista coletiva, o parlamentar garantiu ter sido cortejado por vários partidos e ter recebido convite do governador Paulo Câmara (PSB) para jantar hoje à noite, no Recife. 

As primeiras críticas do senador foram em relação às Medidas Provisórias do Governo Federal, anunciadas meses atrás. “Que houve discordância houve. É real naquelas duas MPs que vieram no fim do ano que foi na contramão de tudo aquilo que nós pregamos durante a campanha”, criticou. 

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Para o parlamentar, as medidas prejudicam vários setores da sociedade. “Ela (a MP) veio na linha de diminuir, digamos o seguro desemprego, diminuir o salário da viúva, tirar direito do pescador, tirar direito daquele abono do salário mínimo para quem ganha até dois, e depois, o veto que nós encaminhamos do fator, e agora, essa discussão que tem do reajuste do aposentado. É isso que está pegando na discordância”, descreveu. 

Outros pontos criticados pelo petista são relativos à economia do país. “A taxa de juros aumentando, o desemprego também aumentando, a recessão chegando e essa política do Levy eu não vejo com bons olhos e tenho feito duras críticas. Bom, o que eu tenho dito: ou o PT muda e o governo volta para os trilhos, porque está sem rumo ou nós vamos ter que procurar o nosso caminho e onde as causas que nós defendemos, ao longo de nossa vida, estejam no primeiro plano do debate a nível nacional”, revelou, anunciando decidir sua saída do PT ainda neste ano. “Eu me dei um tempo até o fim do ano para fazer essa decisão”, acrescentou.

Questionado se já vislumbrava algum partido, Paulo Paim alegou ter recebido convites de todos os partidos políticos. “Exatamente todos os partidos me convidaram. Todos legais e todos aqueles que ainda estão em formação, aí dá uma soma de quase 50 partidos e todos, de uma forma ou de outra, chegaram a mim pelo presidente ou pelo representante e gostaríamos que eu estivesse na mesma trincheira de resistência que eles, digo trincheira lembrando a onda recessiva e conservadora que está vindo da Câmara, liderado lá pelo seu Eduardo Cunha”, ressaltou. 

Sobre os convites, Paim demonstrou entusiasmo. “Agora, disse a todos, como eu digo a vocês, claro, para mim há uma simpatia de minha parte ao ver que os partidos gostariam que eu estivesse caminhando com eles, mas claro que eu vou tomar uma decisão que vá na linha do centro esquerda”, falou com ressalva.

Semelhante à senadora Marta Suplicy (sem partido), que saiu do PT e já tem data prevista para migrar para o PSB no próximo dia 15 de agosto, Paim recebeu um convite cortês do governador Paulo Câmara (PSB) para jantar hoje no Recife, e possivelmente tratar de articulações políticas. “Há um convite do PSB, inclusive conversaram comigo em Brasília e foi levantada a possibilidade de eu jantar hoje com o governador, mas estamos vendo aí adaptação de agendas. Pode não ser hoje, mas pode ser em outra oportunidade, mas essa conversa vai continuar e a decisão eu só vou tomar, seja qual for, se fico ou saiu ou para onde for, só no final do ano”, reforçou o senador. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, participará, ao lado do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia (PSB) do anúncio da construção e a recuperação de 35 km de estradas vicinais da cidade. O evento nesta sexta-feira (26) será o primeiro da agenda intensa do senador que cumprirá até sábado (27), atividades em Taquaritinga do Norte, Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru, no Agreste, e Arcoverde e Serra Talhada, no Sertão.

A maratona do petista iniciará, na manhã da sexta-feira, no Cabo de Santo Agostinho. Junto a Vado e do superintendente do Incra em Pernambuco, Luiz Aroldo, será feita a anunciação da construção e a recuperação de 35 km de estradas vicinais beneficiando 200 famílias da região com recursos no valor de R$ 2,5 milhões oriundos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

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Após a solenidade, o senador segue para o distrito de Pão de Açúcar, localizado no município de Taquaritinga do Norte, para uma reunião com seis vereadores e o vice-prefeito Lero. À tarde, Humberto viajará para Santa Cruz do Capibaribe, onde participa de audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores sobre a retomada da duplicação da BR-104. Solicitada pelo vereador de Santa Cruz do Capibaribe, Fernando Aragão, a audiência contará ainda com a presença de representantes do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 

Ainda na sexta, o líder do PT vai a Caruaru aproveitar o São João e se reunir com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e prefeitos da região para tratar sobre o tema da mobilidade no Agreste pernambucano. “O Governo Federal é extremamente atuante no nosso Estado, onde estão sendo tocadas obras estruturais fundamentais. Essas agendas nos municípios são de grande importância para que a população acompanhe de perto o que se passa. Vamos mostrar que seguimos investindo fortemente em Pernambuco”, defendeu Humberto.

Já no sábado, o petista faz palestra sobre reforma política durante o Congresso Estadual de Vereadores e Servidores de Câmaras e Prefeituras Municipais, promovido pela União de Vereadores de Pernambuco (UVP), que acontece em Arcoverde. Após o almoço, Humberto segue para Serra Talhada, onde vai à comunidade de Luanda para participar, junto com o diretor da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (SEPIR), Igor Prazeres, da entrega do certificado de comunidade Quilombola à população daquela área.

Além dessa agenda, eles entregam uma unidade de saúde e assinam a Ordem de Serviço de uma praça para a comunidade. “O reconhecimento, por parte do Governo Federal, dessa comunidade como Quilombola será muito importante para o povo de Luanda, pois eles poderão captar recursos de diversas políticas públicas disponíveis”, festeja Humberto Costa.

Confira a agenda de Humberto na íntegra:

Sexta-feira, 26/06

8h30 – Anúncio de construção e recuperação de estradas vicinais do Cabo de Santo Agostinho – Local: Usina Liberdade, no Cabo de Santo Agostinho

12h – Reunião com vereadores e vice-prefeito de Taquaritinga do Norte – Local: Distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte

14h – Audiência pública sobre a BR-104 na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe – Local: Santa Cruz do Capibaribe

18h – Reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e prefeitos do Agreste – Local: Centro Administrativo, em Caruaru

Sábado, 27/06

9h30 – Palestra sobre Reforma Política – Local: Auditório da AESA, em Arcoverde

15h30 – Entrega de unidade de saúde – Local: Comunidade de Luanda, em Serra Talhada

17h – Entrega do certificado de comunidade Quilombola à Luanda e assinatura da Ordem de Serviço para a construção de uma praça – Local:  Comunidade de Luanda, em Serra Talhada

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, representante brasileiro no I Congresso de Comissões de Saúde dos Parlamentos das Américas, foi incumbido a assinar, em nome do Congresso Nacional brasileiro, a chamada Declaração de Paracas. O documento final do encontro levou a assinatura do petista nessa sexta-feira (5), na cidade peruana.

O texto representa a articulação dos parlamentares do continente em favor de assegurar cobertura e acesso universais dos cidadãos americanos à saúde, reconhecidos no documento como um "direito humano fundamental". "A saúde é um requisito para o crescimento econômico com equidade, inclusão e coesão social", atesta a declaração.

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Para o senador o um encontro foi muito importante, principalmente, porque os parlamentares puderam trocar experiências. “Todos tomamos conhecimento dos nossos problemas comuns e saímos de Paracas convencidos de que os parlamentos têm de atuar ativamente para a criação de serviços de saúde integrais, adequados, oportunos e de qualidade para as nossas populações", avaliou Humberto.

Durante o evento, os países subscreveram o compromisso de avançar no acesso e na cobertura universais dos cidadãos aos serviços de saúde. "Estamos criando uma Rede Parlamentar para estreitar vínculos e implementar políticas de saúde que tragam soluções coletivas e integradas para os nossos países", afirmou o líder do PT.

De volta ao Brasil na manhã deste domingo (7), Humberto vai ao Ministério da Saúde, na próxima semana, para propor ao ministro Arthur Chioro medidas a serem adotadas com a finalidade de viabilizar a aplicação imediata de alguns pontos da Declaração de Paracas.

A presidente Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria, na tarde desta segunda-feira, 11, para Minas Gerais, onde estava marcada a entrega de unidades habitacionais do programa Minha casa Minha Vida para participar do funeral do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), em Joinville, norte de Santa Catarina. Ela desembarcou às 15h30 no aeroporto da cidade e seguiu direto para o Complexo Centreventos Cau Hansen, onde estava acontecendo a cerimônia fúnebre do político, tido como o maior líder do PMDB no Estado.

Luiz Henrique da Silveira, de 75 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu no Hospital da Unimed em Joinville, às 15h15 de domingo, 10. Ele estava em casa, no bairro Boa Vista, quando sentiu-se mal e foi hospitalizado.

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Nenhum protesto foi registrado durante a estada da presidente em Joinville - terceiro polo industrial do Sul do país. Mesmo assim um forte esquema de segurança foi montado.

A presidente, juntamente com ministros e senadores, foi recebida por autoridades locais e pelos ministros das Cidades, Gilberto Kassab, e do Trabalho, Manoel Dias e Ideli Salvatti, da Secretaria dos Direitos Humanos. Além do governador Raimundo Colombo (PSD) e do prefeito Udo Dohler (PMDB). A comitiva presidencial deslocou-se até o Centreventos com o apoio do helicóptero Águia da PM, batedores da PM e da Guarda Municipal.

Após a entrada da presidente teve inicio a apresentação de uma bailarina que dançou a morte do Cisne, do balé o Lago dos Cisnes. Em seguida uma sapatilha de balé e a bandeira da escola foram entregues à família, num gesto de agradecimento pela dedicação do político a Escola de Teatro Bolshoi. Em seguida discursaram o prefeito Udo Dohler, o vice-governador Pinho Moreira (também presidente do PMDB/SC), e o governador Raimundo Colombo e outros políticos.

A presidente Dilma Rousseff fez uma saudação aos familiares do senador Luiz Henrique. Em seguida enalteceu a trajetória do político dizendo que o País se faz de homens como Luiz Henrique da Silveira, "pela capacidade de luta, como senador, governador, ministro. De luta pelo desenvolvimento do seu País". E continuou "é muito importante para o Brasil ter exemplos de homens públicos que tenham interesse pelo povo".

Ela lembrou de uma viagem que fez à Rússia, na qual Luiz Henrique integrou a comitiva, e constatou o compromisso que o político catarinense tinha com a cultura. "Luiz Henrique era correto, íntegro e preocupado com o desenvolvimento intelectual e cultural de sua gente. Perdemos um grande brasileiro, um grande catarinense", finalizou.

Trajetória

Luiz Henrique iniciou a carreira política em 1971, quando se tornou presidente do diretório municipal do antigo MDB de Joinville, onde exerceu três mandatos como prefeito. Foi duas vezes presidente do diretório estadual do PMDB e, de 1993 a 1995, presidente do diretório nacional do partido. Também foi eleito deputado estadual.

Formado em Direito, LHS virou deputado estadual aos 33 anos, em 1973. Nunca mais ficou sem mandato eletivo. Foi eleito deputado federal por cinco vezes, sendo o candidato mais votado do Estado em três delas. Foi deputado federal Constituinte.

Foi ministro de Ciência e Tecnologia, de 1987 a1988, durante a gestão de José Sarney na presidência da República.

Em 2002, foi eleito governador de Santa Catarina, com uma virada histórica no segundo turno sobre o adversário Esperidião Amin (PP), que até então não havia perdido nenhuma eleição no Estado. Para tentar a reeleição, Luiz Henrique licenciou-se do cargo e dedicou-se integralmente à campanha.

Antes de se tornar político foi professor de história geral, de português e de Direito Público e Privado. Foi também o primeiro catarinense que conseguiu se eleger e reeleger governador do Estado.

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Morreu no início da tarde deste domingo (10) o senador peemedebista Luiz Henrique da Silveira, 75 anos. Ele estava em casa, em Joinville, ao norte de Florianópolis, quando teve um mal súbito ao subir as escadas. Chegou ao hospital com falta de ar, teve duas paradas cardíacas e faleceu. A morte foi confirmada às 16h. O velório irá ocorrer no Centro de Eventos Cau Hansen, em Joinville.

Até o ano passado, Luiz Henrique era o único catarinense que conseguiu se eleger e reeleger governador de Santa Catarina. Também passou pela Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, pela prefeitura de Joinville e assumiu o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia no governo José Sarney. Uma figura política tão importante surpreendeu nas últimas eleições. Ficou neutro na candidatura presidencial, não apoio nem Dilma Rousseff, nem Aécio Neves.

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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou na terça-feira, 3, pelo Twitter, que renunciará ao cargo, caso surja ‘qualquer prova objetiva’ que manche sua atitude como homem público. Durante as investigações da Operação Lava Jato, o nome do parlamentar foi ligado ao do doleiro Alberto Youssef e ao do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, ambos delatores do esquema de corrupção e propina na Petrobrás.

"Assumo mais uma vez este compromisso porque tenho consciência plena de meus atos e sei que as acusações não tem nenhuma base na realidade", disse o senador no Twitter. "Desde o início, agora e até o final desta circunstância política, mantive, mantenho e manterei uma única posição: jamais tive qualquer relação imprópria com qualquer dos acusados da operação Lava Jato."

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Nogueira é presidente nacional do PP. O partido, com PT e PMDB são suspeitos de lotear diretorias da Petrobrás para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

Em setembro de 2014, ele havia dado declaração semelhante. Na ocasião, ele também disse que renunciaria caso ficasse comprovada qualquer vinculação entre ele e Youssef.

O doleiro pagou passagens de assessores de Nogueira e do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) de Brasília a São Paulo. Os assessores Mauro Conde Soares, que trabalhava com Ciro Nogueira desde o início de seu mandato, e Luiz Paulo Gonçalves de Oliveira, que assessora Lucena há oito anos, saíram de Brasília no dia 4 de janeiro de 2012, desembarcaram em Congonhas e retornaram a Brasília na mesma data. O boleto foi faturado pela Arbor Contábil, empresa da contadora do doleiro, Meire Poza.

Nogueira e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) participaram de uma reunião com Paulo Roberto Costa, em 2013, em que o deputado federal Simão Sessim (PP-RJ) pediu a "valiosa ajuda" do ex-diretor da Petrobrás para indicar uma locadora de veículos de um amigo para "grandes empresas". Em e-mail encontrado nos computadores da Costa Global, empresa aberta pelo ex-diretor da estatal e alvo central da Operação Lava Jato, o deputado Sessim cita o encontro com os demais parlamentares.

"Caro amigo Dr. Paulo Roberto. Por ocasião da visita que lhe fiz em seu escritório acompanhado do Deputado Dudu da Fonte e do Senador Ciro Nogueira, cometi a ousadia de pedir sua valiosa ajuda para a Empresa NIL Locações Ltda., que pertence a um grande amigo", informa o parlamentar em e-mail para Costa datado de 7 de abril de 2013.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) participa, nesta quinta-feira (19), de uma vistoria as obras de contenção do avanço do mar na orla de Nossa Senhora do Ó, em Paulista. O socialista fará a inspeção acompanhando o prefeito da cidade, Júnior Matuto (PSB). A vistoria está marcada para as 10h30. 

Bezerra Coelho integra a equipe de inspeção por ter sido uma das obras que contribuiu para a liberação dos recursos federais, ainda quando era ministro da Integração Nacional, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). 

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A intervenção está na última etapa de obras, o trecho pretende recuperar quase 550 metros da orla de Pau Amarelo e Nossa Senhora do Ó.  A área, somada aos 2.080 metros já executados totaliza aproximadamente 2,6 km de extensão de área protegida, beneficiando os bairros de Pau Amarelo e Janga. O investimento total obra está orçado em R$ 14,3 milhões.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa, trabalhou em prol dos interesses do Governo Federal para flexibilizar a meta fiscal. A aprovação do texto-base pelo Congresso rendeu alivio e satisfação aos aliados do governo e o senador aproveitou para alfinetar a oposição.

Ele ressaltou que eles foram derrotados mais uma vez. “Foi uma grande vitória da democracia. Foi cansativo, mas nossa base deu uma demonstração de coesão sem precedentes. A oposição, assim como nas eleições, perdeu em todas as votações. Ou seja, tentaram criar um terceiro turno dentro do Congresso e foram derrotados outra vez", cravou.  

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De acordo com o parlamentar, a aprovação da matéria irá favorecer os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “A aprovação do projeto pelo Congresso garante mais investimentos do PAC e as desonerações feitas em favor de 58 setores da nossa economia. É a vitória da coerência e da confiança no país e de quem olha para o futuro do Brasil e não de quem o enxerga pelo retrovisor”, pontuou.

Após quase 20 horas, a maioria dos deputados e senadores aprovou o PLN 36/14, que flexibiliza a meta fiscal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano.

Após uma semana participando de missa parlamentar nos Estados Unidos, o senador pernambucano Humberto Costa (PT) volta ao estado nesta quinta-feira (20) e na sexta (21) já cumpre agenda de visitas em Caruaru. O petista fará um balanço do seu mandato e pretende agradecer a votação que Dilma Rousseff recebeu na região. 

Humberto fará várias visitas institucionais e se encontrará com movimentos sociais da cidade. O senador se encontrará com o prefeito da Caruaru, José Queiroz, no início da manhã. No período do tarde, está marcado uma reunião com o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro.  

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“Estamos retomando as viagens aos municípios para divulgar as ações do mandato, além de debater com os movimentos sociais e gestores locais sobre como podemos ajudar no desenvolvimento dos municípios e regiões”, afirmou Humberto Costa.


Foi dada a largada na tentativa de reaproximação entre os Estados Unidos e Brasil. Após o encontro, no G20, entre os presidentes dos dois países, Barack Obama e Dilma Rousseff, respectivamente. Agora é a vez dos parlamentares entrarem no debate. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, integrou a comitiva brasileira que viajou para Washington, para participar da missão parlamentar, que teve inicio esta segunda-feira (17) e segue até a próxima quarta (19).

De acordo com o petista, o encontro permite dar mais dinamismo as relações Brasil-EUA, após os escândalos de espionagem deflagrados pelos EUA, a diversos governos, inclusive o Brasil. O senador também comentou que a presidente Dilma e Obama apresentaram fortes sinais de reaproximação. "Vamos observar com atenção o que a presidenta Dilma traçará para os quatro anos da sua nova administração em termos de política externa. Mas acredito que as perspectivas são muito boas. Ela e o presidente Obama deram, recentemente, fortes sinais de reaproximação", pontuou.

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Humberto Costa fez questão de apresentar ao Conselho  Empresarial Brasil - EUA o papel dos parlamentares brasileiros  para a condução em favor da melhoria das trocas comerciais entre os países. “Os parlamentares têm um papel fundamental no aperfeiçoamento de leis que podem dinamizar nossas relações e contribuir para o crescimento da economia. Todas as demandas podem ser tratadas adequadamente e, no que não prejudicar o Brasil, levantaremos todas as barreiras necessárias", Concluiu o senador.

Além de Humberto Costa, a missão parlamentar organizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) contou com a participação de mais dois senadores e seis deputados federais.

 

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) defendeu nesta quarta-feira (13), a reforma política como solução para que o país enfrente o momento de fragilidade democrática que esta passando atualmente. Um dos pontos mais importantes, de acordo com o parlamentar, é o financiamento exclusivo público de campanhas eleitorais. Para Henrique, enquanto as grandes empresas estiveram bancando as campanhas, o Brasil vai continuar presenciando casos de corrupção e citou o mensalão e a Petrobras como exemplos. 

O senador também defendeu outras mudanças na legislação eleitoral, como o fim da reeleição, propaganda eleitoral ao vivo na televisão sem a pré-produção dos profissionais de marketing, cláusula de barreira para impedir a proliferação de partidos sem qualquer conteúdo programático, e fidelidade partidária.

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“Essa é a meta, é o horizonte da política brasileira: a próxima eleição, que vai ocorrer daqui a dois anos. É preciso dar tempo ao país para pensar-se e repensar-se e dar tempo aos governos para atuarem dentro de programas consistentes de médio e longo prazos” falou Luiz Henrique.

 

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