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A grande imprensa da Argentina em geral considerou que o ministro da Economia, Sergio Massa, se saiu melhor no debate realizado no domingo (12) que reuniu os dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais do país. O La Nación questionou alguns analistas, e em todos os casos o governista era visto como o de melhor desempenho, com margens variáveis frente ao candidato ultralibertário Javier Milei.

Entre os analistas ouvidos pelo jornal, Joaquín Morales Solá deu vantagem modesta a Massa, mas criticava o fato de que o atual ministro ficou com maior foco em "desestabilizar Javier Milei", uma intenção "ostensiva desde o primeiro segundo do debate".

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O analista não viu um claro vencedor, mas considerou que Massa levou com folga o primeiro bloco, com Milei "mais atrevido" no segundo e no terceiro blocos.

Já Carlos Pagni, ouvido também pelo La Nación, considerou que o ministro da Economia mostrou que preparou muito bem seus argumentos, para explicar cada tema, e buscou também traçar uma "radiografia minuciosa das fraquezas de Javier Milei".

Pagni acredita que Massa conseguiu com destreza cumprir a tarefa de, sendo membro do atual governo, ocupar a posição de questionar o opositor.

Em política externa, por exemplo, Pagni acredita que Milei "deixou claro que lhe faltou bastante preparação".

José Del Rio considerou o debate uma oportunidade perdida para debater de fato o quadro do país, ao destacar que os candidatos se centraram em questões menores, como quando Massa perguntou a Milei como foi o estágio dele no Banco Central da República Argentina (BCRA), que este agora pretende fechar, mas também deu vitória ao governista.

Gail Scriven deu vitória ainda mais clara a Massa, considerando-o "claramente mais preparado com seus ataques, dados e gestos", deixando Milei na defensiva.

Jorge Liotti também via vitória de Massa, "impondo-se claramente" ao discutir os riscos de uma eventual vitória do oposicionista.

Inés Capdevila também deu vitória ao governista, apontado como mais preparado.

No Ámbito Financiero, a avaliação era de que Massa conseguiu dominar "os tempos e os temas" do debate, enquanto o oposicionista "não cometeu erros não forçados".

O Clarín também via Massa em vantagem, "diante de um Milei que não aproveitou a enorme crise deixada pelo governo", e avaliou que o ministro conseguiu pressionar o oposicionista ao longo do evento.

Mais à esquerda, o Página 12 via Milei com "um desempenho pobre". Segundo a avaliação nesse diário, o candidato governista conseguiu impor sua agenda e marcar o ritmo da discussão.

Mais liberal, o Cronista afirmou que Massa se concentrou em "quebrar o discurso do libertário e evidenciar seus flancos frágeis", enquanto Milei "buscou se mostrar sereno, mas caiu no jogo do ministro mais de uma vez".

O Tribunal de Contas do Distrito Federal anunciou a abertura das inscrições para capacitação de jornalistas que atuam na cobertura de mídia do DF, “A Mídia e o TCDF”. O curso é gratuito e acontecerá no formato híbrido.

A capacitação será feita nos dias 25, 26 e 27 de abril, das 9h às 12h, com temas sobre orçamento do DF, fiscalização de recursos públicos, Parcerias Público-Privadas (PPPs), mineração de dados e mais.

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O período de inscrições segue aberto até o dia 20 de abril e e elas podem ser feitas pela internet, pela página da Escon. Após a finalização do curso, os participantes irão receber um certificado de participação.

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Projeto de extensão acadêmica focado no mercado de trabalho, a Agência de Comunicação da UNAMA - Universidade da Amazônia (Agecom) retornou às atividades neste mês de janeiro com novas propostas e equipe renovada. Um dos núcleos de mídia dos Cursos Criativos Comunica da UNAMA (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Marketing, Design Gráfico e Filmmaker), a Agecom organiza uma cartela de clientes e mobiliza estudantes para atividades práticas criativas.

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Os alunos dos Cursos Criativos Comunica foram recebidos pelo professor Filipe Larêdo, coordenador da agência, que apresentou as novidades. A Agecom tem como principal objetivo gerar conteúdos e oferecer a oportunidade de experiências aos estagiários voluntários.

No começo desse ano a agência assumiu a Rádio Unama FM 105.5 como cliente, assim como as redes sociais dos cursos de Comunicação Social da UNAMA. A agência tem parceria com a rede de cinemas Cinesystem e também programa oficinas para os estudantes.

Rafael Moraes, estagiário de Design, definiu o trabalho na Agecom como acolhedor, ressaltando que todos se ajudam e dão opinião, o que possibilita a criação de um ambiente confortável. Rayssa Sales, estagiária de Publicidade, destacou o ambiente positivo e dirigido para atividades práticas. "Isso é o que realmente importa para formar um profissional de qualidade", assinalou. 

"A importância da Agecom para os alunos dos Cursos Criativos Comunica da UNAMA é imensa, porque aqui eles podem colocar em prática aquilo que eles aprendem em sala de aula. Essa cobrança de uma agência, de clientes que precisam aprovar as nossas artes, os nossos projetos, essa pressão dão a eles a vivência, a experiência de estar em um ambiente profissional de fato”, ressaltou o professor Larêdo. Ele também reforçou que os alunos recebem orientação da Agecom em cada trabalho realizado. 

Da Agecom.

 

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Aretha Souza Fernandes atua há 20 anos no mercado de comunicação. A jornalista é focada em comunicação acessível e na área da saúde. Em Belém, foi repórter do Jornal Amazônia e editora do Diário do Pará, além de ter atuado em agências e assessorias de imprensa do Governo do Estado. Em Marabá, onde mora atualmente, Aretha trabalhou na comunicação do Hospital Regional do Sudeste do Pará e, hoje, é analista de comunicação da agência Planet, onde atende projetos culturais.

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O interesse de Aretha pela comunicação acessível nasceu do contato com a comunidade surda da sua igreja. Ela começou a pesquisar sobre o assunto, aprendeu Libras e levou essa expertise para a comunicação. Segundo pesquisa divulgada pela Agência Brasil, apenas 1% dos sites brasileiros cumpre todos os requisitos de acessibilidade. Nesta entrevista, a jornalista detalha os aspectos positivos do uso desse tipo de comunicação.

 O que é comunicação acessível?

 Comunicação acessível é tornar a informação livre de barreiras, para que qualquer pessoa possa entendê-la. Por exemplo, quando uso legenda em vídeos, a comunicação se torna acessível para surdos oralizados ou pessoas que estejam em um local com ruídos. Se garanto um intérprete de Libras - Língua Brasileira de Sinais, torno acessível para o surdo. Se disponibilizo o recurso de áudio para leitura de textos em veículos digitais, possibilito que analfabetos funcionais acessem a notícia. E assim por diante. A comunicação acessível é um direito de todos e fundamental para o exercício da cidadania.

O assunto parece novo, porém é a base da comunicação, do jornalismo, da publicidade. Em 1948, a Declaração dos Direitos Humanos reconheceu a informação como um direito humano. Infelizmente, a maioria dos profissionais da área não discute o assunto e desconhece os recursos de acessibilidade já existentes.

Segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, são pelo menos 45 milhões de brasileiros que contam com algum tipo de deficiência. Qual a importância da comunicação acessível para essas pessoas?

 Pessoas com deficiência têm necessidades como as de pessoas sem deficiência. Elas se alimentam, vestem roupas, sonham... isso significa que elas também consomem. A diferença é que existe uma grande barreira comunicacional no mercado. Somente 1% dos sites brasileiros cumpre todos os requisitos de acessibilidade. Com isso, coisas simples para a maioria das pessoas, como comprar uma passagem de viagem pela internet ou pedir uma pizza por um aplicativo, podem ser bem complexas. Essas barreiras excluem, além das mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, outros 11 milhões de analfabetos funcionais e 2 milhões de autistas, dentre muitos outros segmentos. Falamos até aqui em relação à esfera privada, ao mercado de consumo. Mas e nos órgãos públicos? Sim, também precisamos avançar nesse aspecto. Estamos evoluindo, é verdade, mas há um caminho longo pela frente.

Como fazer comunicação acessível?

 Há muitas maneiras de começar a fazer comunicação acessível. Uma delas é colocar a acessibilidade como regra em qualquer processo da comunicação. Por exemplo, meu cliente se comunica pelo Instagram, Facebook ou outra rede social? Eu preciso conhecer os recursos de acessibilidade, passar a fazer descrição de imagem para facilitar a compreensão por pessoas com deficiência visual, usar cores com bom contraste para leitura, escrever com linguagem simples e clara. Enfim, preciso pensar a comunicação sob a perspectiva de quem tem dificuldade para enxergar ou ouvir, tem baixa escolaridade, déficit de atenção.

No passado, as pessoas com deficiência faziam parte de um grupo "esquecido", mas a partir da lei de cota em 1991, eles começaram a ganhar novas oportunidades de se desenvolver profissionalmente e intelectualmente, tornando-se pessoas produtivas, empreendedores e até mesmo potenciais consumidores.

Vale a pena empresas ou instituições investirem nesse tipo de comunicação?

 Sim, vale muito a pena. Vivemos em sociedade e precisamos ter empatia pelo outro. Comunicação acessível é um investimento. Jamais deve ser considerado um gasto. É responsabilidade social, engajamento, postura humanizada e respeito à diversidade. É inegável que hoje em dia o consumidor está de olho no posicionamento das marcas em relação a assuntos como esse. Portanto, vale muito a pena.

Na sua avaliação, o que já tem sido feito no Brasil e o que ainda pode ser feito em relação à comunicação acessível?

Avançamos em alguns aspectos, mas ainda estamos longe do ideal. O eixo Sul-Sudeste está na frente, claro. Grandes empresas e instituições como bancos e varejistas já criaram áreas de diversidade para tratar o assunto. Isso é um avanço. Porém, nossas TVs ainda não disponibilizam o recurso de Closet Caption em toda a sua programação, como previsto em lei, as faculdades de Comunicação pouco discutem o tema e a maioria dos veículos de comunicação continua tratando a deficiência de maneira capacitiva (preconceituosa). Se conhecermos os recursos tecnológicos já disponíveis no mercado e cumprirmos as leis já sancionadas a favor dessas minorias, o cenário pode ser outro. Isso é respeitar a diferença. E respeito muda tudo.

Por Suellen Santos (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), afirmou, em publicação no Twitter nesta quarta-feira (2), que a imprensa tem estimulado o assassinato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sem divulgar provas ou apontar quais veículos estariam agindo desta forma, o filho do presidente argumentou que o estímulo ao ódio contra o pai já rendeu frutos.

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"Qualquer um sabe que esmagadora parte da mídia e seus blogueiros sempre estimularam o assassinato de @jairbolsonaro. A produção de fakenews sob o manto 'jurídico' de liberdade de expressão só vale para um lado. O estímulo ao ódio já rendeu frutos e não desistirão até conseguir!", escreveu o vereador. 

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O fruto mencionado faz referência à facada recebida por Bolsonaro em 2018, quando fazia campanha eleitoral em Minas Gerais. O autor do ataque, Adélio Bispo, está preso desde então.

 

Juliette Freire, campeã do BBB 21, foi oficializada como nova contratada da marca de eletrodomésticos Mondial. Além de servir como garota propaganda da empresa, a influenciadora irá atuar na parte de desenvolvimento da marca na linha de cuidados pessoais.

Segundo a empresa, Juliette não terá uma agenda fixa na empresa, mas atuará  nas atividades distribuídas ao longo do ano. “Sou a nova head de inovação da Mondial, me senti a própria empresária/executiva, pois passei o dia nos escritórios da empresa. Estou muito feliz com essa parceria", disse Juliette nas suas redes sociais.

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Para o co-fundador Giovanni M. Cardoso, a chegada e investimentos realizados na linha de cuidados pessoais acarretará um crescimento de 46% em 2022. “A experiência como usuária das categorias de cuidados pessoais e a jornada de sucesso da Juliette, certamente, somarão benefícios ao relacionamento que a Mondial constrói com seus públicos", disse o executivo, em entrevista à revista Exame.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a regulação da imprensa e dos meios de comunicação nesta quinta-feira, 9. O petista afirmou que é preciso "regular a internet e o sistema de televisão", em entrevista à Rádio Clube, de Pernambuco.

O pré-candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria, rebateu a fala de Lula. "Liberdade de imprensa é um princípio básico da democracia. Regular imprensa significa censurar a imprensa", escreveu o tucano no Twitter.

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Desde o segundo semestre do ano passado, Lula cita a regulação dos meios de comunicação em entrevistas, relembrando do projeto elaborado pela secretaria de Comunicação Social durante o segundo mandato do petista, que propunha a criação de um marco regulatório da comunicação eletrônica no Brasil.

Um dos pontos polêmicos era a criação de uma agência reguladora única para a comunicação social no País. O anteprojeto não chegou a ser encaminhado para o Congresso e foi engavetado na gestão Dilma Rousseff.

Lula falou que nem jornais e revistas seriam submetidas a alguma regulação, mas deu destaque à internet. "Não pode deixar a internet do jeito que está, uma fábrica de mentiras, fake news e provocações", disse o petista.

A tese de Diego Borges, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA - Universidade da Amazônia, foi selecionada no programa “Aceleração de Comunidades” do Facebook, que financia líderes de grupos e comunidades para iniciativas socioculturais. Ele concorreu com mais de 14 mil projetos, de 77 países, e em esteve entre os 131 classificados, sendo apenas 11 do Brasil.

A tese de Diego foi a única da Amazônia escolhida e vai receber U$ 50 mil para concretizar as ações do projeto, que envolvem oficinas, produção de livros e outras ações culturais. Bacharel em Publicidade e Propaganda, Diego tem pós-graduação em Markting e mestrado pelo PPGCLC.

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O impacto do mundo digital no mundo real sempre fascinou Diego, que decidiu estudar e entender como isso acontece. Quando ele entrou no mestrado pelo PPGCLC, encontrou o mesmo interesse na orientadora dele, professora doutora Ivana Oliveira. “Eu posso marcar como o início da tese essa inquietação que a gente teve de entender os impactos no mundo virtual no mundo de hoje, como as comunidades on-line conseguem interagir e unir as pessoas no mundo afora”, explica.

Diego Borges afirma que o foco da tese é justamente dar respostas a essa inquietação. “A nossa ideia é estudar o grupo Nerds Paraenses, que é o maior grupo virtual de compartilhamento de cultura do Estado do Pará, e entender de que forma uma comunidade virtual pode usar a cultura como ferramenta de inclusão digital na sociedade”, acrescenta.

O doutorando diz que ser selecionado pelo Facebook foi uma honra, e significa o reconhecimento do trabalho deles e do impacto que ele causa. “É relevante e merece ser discutido. Principalmente quando a gente analisa que o nosso trabalho foi o primeiro da Amazônia escolhido para esse programa, e um dos poucos do Brasil, já que são escolhidos apenas 10 daqui por ano”, complementa.

Diego Borges ressalta que ainda há muito a ser mostrado. Para provar a hipótese de que uma comunidade virtual pode influenciar o mundo real e a cultura como ferramenta de inclusão, os pesquisadores estão ministrando oficinas e workshops para servir de incubadora. “A ideia é de que essa comunidade virtual consiga revelar novos talentos na cultura”, afirma. 

O doutorando espera poder localizar novos agentes culturais nas oficinas. “A gente montou uma editora, para publicar esses novos autores, para capacitá-los e trazer o jovem paraense, que vive no mundo virtual, como foco de debate. A gente quer fazer essas pessoas acreditarem que eles podem viver de cultura”, destaca.

Diego diz que, apesar de serem os primeiros da Amazônia a serem escolhidos, espera que não sejam os últimos. O doutorando também fala sobre as expectativas a partir do treinamento, sendo uma delas o reconhecimento de pesquisas. Ou seja, assevera: “Saber que as pessoas lá fora estão olhando para a gente, estão vendo o que a gente está fazendo, e acreditando no potencial que nós temos para produzir cultura e conteúdo virtual, e entregar pesquisas relevantes para a sociedade”.

Formação

A pesquisa também pretende formar pessoas e mostrar que uma comunidade virtual pode ter impactos reais no mundo off-line. “Pode produzir formadores de cultura novos, pode produzir expoentes na sociedade, pode deixar algum legado de produção cultural inclusivo através do mundo virtual”, complementa.

A professora e pesquisadora Ivana Oliveira reforça que, durante a pandemia, foi incluído um novo foco e que o objetivo principal da tese é entender como são desenvolvidos os processos de inclusão digital na plataforma do Facebook, a partir dos projetos de financiamento da cultura regional.

A professora falou sobre o ambiente da pesquisa, a escola Augusto Meira, em Belém, onde o trabalho é feito desde 2019. “A gente teve uma parada por causa da pandemia, mas fazemos várias oficinas. Temos uma parceria entre o PPGCLC e a escola, justamente para avaliar essa questão da inclusão e a exclusão digital”, explica.

A professora também fala sobre o desafio de estar entre 131 projetos, em que apenas 11 foram selecionados no Brasil. “É o único da Amazônia. O projeto de tese dele, então, é o desenvolvimento de um estudo para analisar esse impacto da produção cultural do Estado, com oficinas de capacitação de produtores culturais, mensuração de resultados a partir desse projeto do Facebook”, complementa.

A professora fala da sensação que teve ao descobrir sobre a classificação da tese, destacando a grandeza do trabalho do doutorando. “O Diego é uma pessoa muito especial, como aluno e como pessoa, porque ele tem uma história nessa comunidade do Facebook. Então, é importante que nós ressaltemos isso. Ele tem uma história que teve um grande peso junto com a inclusão dessa ação social”, afirma.

Ivana acredita ainda que, com o estudo de Diego, nasce um grande pesquisador. Além disso, a professora celebra o estímulo aos estudos na região amazônica. “Na área digital, em qualquer área, incentivos a estudos, ciência, e pesquisa científica na Amazônia é sempre motivo de comemorar”, afirma. Ivana diz que se orgulha com o fato de o Diego estar à frente do projeto, e de ele ter sido classificado. “É muito especial que a Amazônia tenha essa representatividade dentro dessa seleção”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

A Unidade Acadêmica de Arte e Mídia, no Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande (UAAMI/CH/UFCG), está com edital aberto para seleção simplificada de um professor substituto com conhecimento em artes. O período de candidatura será de 13 a 15 de outubro por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

O selecionado deverá ministrar aulas nas temáticas Cinema e Artes do Vídeo, com foco em Desenho e Animação, cumprindo uma carga horária de 40 horas semanais. Para se candidatar, é preciso apresentar, no mínimo, a graduação completa em arte e mídia, artes visuais, cinema ou mídias digitais, além de pagar a taxa de R$ 75.

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O edital da seleção informa que as demais datas e etapas do processo serão passadas diretamente aos candidatos.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Centro de Ciências da Saúde (CCS), divulgou a abertura do edital para o Programa de Pós-Graduação em Nutrição (Posnutri), com início no primeiro ano letivo de 2022. São 39 vagas, sendo 22 para mestrado e 17 para doutorado.

As inscrições poderão ser feitas de 27 de setembro até 8 de outubro por meio do endereço eletrônico posnutricao@ufpe.br. O programa possui três linhas de pesquisa distintas: bases experimentais da nutrição; ciência dos alimentos; e nutrição em saúde pública.

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Para participar do processo seletivo é preciso ter diploma de conclusão de ensino superior em nutrição ou áreas correlatas. Segundo o edital do certame, publicado no boletim oficial nº 149 da instituição, a seleção dos candidatos se dará em duas etapas, sendo a primeira uma prova de conhecimentos e outra de inglês, que serão aplicadas nos dias 10 e 11 de novembro, respectivamente.

A segunda etapa consiste em uma análise curricular. Os candidatos autodeclarados pretos e pardos ainda passarão pela comissão de heteroidentificação. O resultado final da seleção deve sair no dia 11 de janeiro. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail posnutricao@ufpe.br.

Há pelo menos três datas no ano em que se comemora e se lembra a importância do meio televisão: 21 de novembro, 18 de setembro (aniversário da chegada da TV ao Brasil) e também 11 de agosto, Da da Televisão em alusão à Santa Clara de Assis, conhecida como padroeira desse meio de comunicação, instituída  pelo Papa Pio XII em 1958. 

De acordo com Ana Claudia Fernandes Gomes, mestre em Sociologia e doutoranda em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, a televisão possui um papel importante na sociedade, já que facilita a transmissão de informação. Além disso, o meio de comunicação também pode ser usado como instrumento político e econômico, que muitas vezes orienta opiniões e eleições. “O grande impacto da televisão foi realmente trazer a notícia, a imagem e a forma, de maneira muito rápida e veloz, criando e consolidando o que a gente chama de sociedade de massa.” A especialista ressalta que essa lógica de transmissão de informação marcou o mundo a partir da década de 1950.

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Com o passar dos anos se adequou aos avanços tecnológicos, como o uso da internet, e muitos chegaram a cogitar o fim da televisão.  Segundo Ana Claudia “já existe um consenso que a televisão, do jeito que a gente conhece, do jeito que surgiu nos anos 50,  o do jeito que fez sentido para muitas gerações, realmente já não existe mais, porque ela não tem mais o monopólio da fala e da informação”. Assim, a partir de outros mecanismos da internet, surgem outros conceitos como a televisão fechada e o streaming, a partir dos anos 2000.

Desta forma, a especialista explica que durante os últimos 20 anos houve uma alteração profunda na dinâmica e no conceito de televisão, principalmente na programação aberta. “A televisão não vai deixar de existir, mas ela vai ser profundamente alterada, mas gradativamente”. Vale lembrar que essa lógica de mudança constante, não acontece apenas na televisão, mas em todos os meios de comunicação. “O que funcionou há cinco anos, hoje já não funciona mais. A própria internet vai ser alterada, trazendo influências e provocando mudanças, não só com YouTube, mas com as redes sociais, que trazem essa dimensão de maneira muito acelerada”, expõe.

Linha do tempo

Ana Claudia explica que existe uma lógica temporal da qual a televisão faz parte. Em 1950, a TV surge como uma possibilidade, que se consolida como meio de comunicação para uma sociedade que começa a ser chamada de “sociedade de massa”, e passa a se envolver em um estilo de vida, o “American Way Of Life”, pautado no consumo, nas informações do mundo pós Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Já entre as décadas de 70 e 80, a dimensão do consumo é maior. “A lógica de quem tem mais informação, tem mais poder.

Posteriormente, na última década do Século XX, a televisão passa a funcionar como um importante elemento no processo de globalização, mostrando outros mundos e outras realidades, como a cobertura sobre a queda do muro de Berlim, por exemplo ou a Guerra do Golfo. “Há uma disputa informacional, quando a internet se populariza a partir dos anos 2000, momento em que a TV precisa ser modificada porque novos cenários se apresentam. Já na última década, 2010 a 2020, acontece a profunda mudança da televisão”, esclarece.

Importância da televisão

Para a especialista, todos os meios de comunicação são importantes em seus devidos conceitos históricos, não como substituição, mas como continuidade. Ana Claudia cita Marshall McLuhan (1911 – 1980), que trata em seus estudos os meios de comunicação como extensão do homem. “Você tem essa projeção do corpo, no sentido da audição, da visão e das sensações que a televisão começa a proporcionar, e que era, até então, visto como uma novidade”, explica.

Nesse sentido, a internet pode ser aplicada nesse contexto, como parte de uma revolução digital, “em que você usa o celular quase que organicamente, como uma extensão da sua memória, da sua visão, do seu tato”. Assim, é importante ressaltar que a televisão e comunicação social promovida por ela, promove um outro olhar, não como ferramenta, mas sim como complementaridade da nossa dimensão. “Faz muito sentido ver a televisão como parte constituinte e constituída pela nossa cultura e pela nossa percepção de mundo”, finaliza Ana Claudia.

 

 

No próximo dia 15 de agosto, o portal de notícias LeiaJá comemora 10 anos de existência. A década de atuação será reconhecida em sessão solene na Casa de José Mariano no dia 12 de agosto, das 14h30 às 17h30, no Recife. O requerimento para a solenidade foi protocolado pelo vereador Tadeu Calheiros (Podemos) e foi aprovado por unanimidade pelos 39 parlamentares.

O documento menciona que o portal representa o “fortalecimento e a ratificação de um novo formato de consumo de informação”, se referindo à crescente do jornalismo na internet nos últimos anos.

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Criado em 2011, o LeiaJá acompanhou o crescimento e auge de diferentes redes sociais, como o Instagram, criado meses antes, ou mesmo do Facebook, que só havia chegado ao Brasil em 2007 e chegou à marca de um bilhão de usuários apenas em 2012. Todas essas plataformas, integradas à produção do site, ajudaram-no a alcançar mais de um bilhão de acessos em sua página oficial na web.

“O veículo foi o primeiro do Estado a ser totalmente idealizado para atuar exclusivamente na 'grande rede' e movimentou toda a estrutura de comunicação em Pernambuco – ocasionando a evolução de diversas outras emissoras/sites nesta plataforma”, diz ainda o requerimento.

Segundo Tadeu Calheiros, que propôs a homenagem, o trabalho do LeiaJá “rompeu barreiras” e, por ser “genuinamente pernambucano”, é motivo de respeito e admiração.

“A informação de qualidade é uma ferramenta extremamente valiosa para toda sociedade e um pilar fundamental para a democracia em qualquer lugar do planeta. Nesse contexto, o LeiaJá presta um brilhante serviço à toda população. São 10 anos de um portal genuinamente pernambucano, que rompeu barreiras e chegou a muitos outros lugares do Brasil e do mundo, inovando no jornalismo. Por tudo isso, é motivo de nosso respeito e admiração”, diz o parlamentar.

Para o professor e editor-chefe do LeiaJá Eduardo Cavalcanti, o momento solene será motivo de alegria e sentimento de reconhecimento pelos últimos dez anos de trabalho, nos quais o veículo produziu mais de um milhão de matérias e reportagens especiais. 

“É um importante reconhecimento do poder público ao papel social que o portal desempenha, há dez anos, levando informação de qualidade a toda a sociedade. Recebemos com alegria a homenagem e temos certeza que é mais um estímulo para que possamos continuar a fazer jornalismo sério e atuante”, declara o jornalista.

E completa: “Um diferencial nosso sempre foi o fato de já nascermos digitais e de termos investido, desde o início, na produção de conteúdo multimídia e na editoria de Carreiras, que recebia pouca atenção dos veículos na época e hoje é responsável por um dos maiores volumes de buscas”.

A trajetória do LeiaJá

Lançado no dia 15 de agosto de 2011, o LeiaJá foi o primeiro em Pernambuco a ser idealizado para funcionar, integralmente, em plataformas digitais.

Integrado ao Grupo Ser Educacional após quatro anos, em 2015, o LeiaJá também é responsável pela criação da TV LeiaJá, uma das primeiras Web TVs de Pernambuco, trazendo programas semanais, transmissões ao vivo exclusivas para a internet de festividades importantes, como o Carnaval de Olinda e Recife; o São João em diversas cidades do Estado; debates políticos e esportivos; disputa do Miss Recife; entre tantos outros eventos.

Em uma década, o site publicou mais de um milhão de matérias jornalísticas e artigos de opinião do seu leque de colunistas. As produções escritas e multimídia geraram uma audiência de mais de um bilhão de pageviews (número de vezes que o site foi visualizado).

O LeiaJá chegou à final de 25 prêmios de jornalismo, locais e nacionais, e acumula 14 premiações, conquistadas no MPT, Urbana, Sebrae, Correios, Fecomércio, Conif, NHR e Abrafarma.

Atualmente, o LeiaJá é parceiro e compartilha conteúdo junto ao portal iG, um dos maiores do País, e com agências de notícias nacionais e internacionais. O portal também conta com cerca de 50 colaboradores, com equipes em Recife e correspondentes em São Paulo e no Pará, que mantêm o veículo atualizado de domingo a domingo.

O Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo publicou o relatório da pesquisa sobre jornalismo digital no mundo de 2021. O levantamento utilizou dados obtidos com 92 mil usuários de mídias em 46 mercados distintos, e analisou os comportamentos no consumo de notícias em diferentes plataformas, como TV, rádio, jornal impresso e internet.

No ranking de países que aponta os níveis de confiança da população nas informações obtidas pela mídia, o Brasil figura em segundo lugar, com 54% dos entrevistados informando que confiam nos canais brasileiros, atrás apenas da Finlândia, com 65%. O último lugar é ocupado pelos Estados Unidos, com apenas 29% da população que confia no que é divulgado em veículos de comunicação.

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De acordo com o relatório, no quesito confiabilidade, alguns veículos e canais se destacaram no País. Dos 15 veículos e programas de notícias apresentados com os maiores índices de confiança do público, o noticiário de TV 'Jornal do SBT' está em primeiro lugar, com 67% de aprovação. Os canais de notícias 'Record News' e 'Band News' atingiram, respectivamente 66% e 64% de confiança do público. O quarto lugar é ocupado pelo noticiário local e regional, com 63%.

Já o portal UOL é o primeiro veículo on-line a aparecer na lista, na quinta posição, com 60% de confiança do público. O relatório afirma que a pandemia do novo coronavírus, que começou em março de 2020, impactou significativamente os dados da pesquisa, visto que algumas formas de consumo foram atingidas, como o jornal impresso.

A crise sanitária também fez com que a confiança em alguns meios de informação fosse maior do que em outros. A TV tende a ser mais confiável do que outros meios devido às informações incertas obtidas nas redes sociais, por exemplo. No entanto, os níveis de uso de cada plataforma são diferentes em relação à confiança. No Brasil, 83% do consumo de notícias vêm da internet, inclusive por meio de mídias sociais, enquanto que o uso da TV para se informar está no patamar dos 61%. O jornal impresso representa 12% das fontes de notícias utilizadas pelos brasileiros. Veja a pesquisa completa.

O passeio de moto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã do domingo (23), no Rio de Janeiro, repercutiu negativamente na mídia internacional. Poucas horas após a aglomeração causada pelo presidente, que estava acompanhado do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o jornal britânico The Guardian publicou nota sobre o ato, o chamando de “obsceno” e afirmando desrespeito às mais de 450 mil mortes por Covid-19 no Brasil.

O trajeto foi de cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, e o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. Bolsonaro e a multidão de motociclistas, vindos do país inteiro, se cumprimentaram fisicamente e não usaram máscaras.

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“O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, liderou uma coluna barulhenta de entusiastas de motocicletas pelas ruas do Rio em uma tentativa de reenergizar seu movimento de extrema direita em declínio, enquanto a ira pública cresce sobre sua forma de lidar com o surto de Covid no país”, escreveu o veículo europeu.

Na publicação do The Guardian, também se chama atenção para um pequeno grupo de opositores, representantes da comunidade LGBTQ+, que passaram no local repudiando a ação.

“A multidão parecia uma tentativa de retomar a iniciativa política depois de algumas semanas sombrias para o populista de direita. A posição política de Bolsonaro foi duramente atingida desde que seu principal rival, o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, voltou à cena política em março com a restauração de seus direitos políticos”, continuou o jornal.

O catariano Aljazeera também voltou a mencionar o presidente brasileiro, em virtude da nova aglomeração promovida pelo chefe do Executivo, apesar do índice de letalidade do coronavírus no país. “Mais de 448.000 pessoas morreram devido ao coronavírus, o segundo maior número de mortes no mundo depois dos Estados Unidos, mas Bolsonaro continua rejeitando a necessidade de medidas de saúde pública para combater o vírus”, relatou a reportagem.

E continua: "O líder de extrema direita permanece desafiador em face da pressão contínua sobre a forma como seu governo está lidando com a pandemia Covid-19. O presidente foi amplamente criticado por evitar medidas relacionadas ao coronavírus, como bloqueios, que especialistas em saúde pública dizem que podem ajudar a conter a disseminação do vírus no Brasil, que foi duramente atingido pela pandemia”.

O argentino Clarín também repercutiu as cenas de Jair Bolsonaro aglomerando pelas ruas da capital fluminense, e ponderou que, "apesar do coronavírus", o presidente "liderou" uma marcha com motociclistas do Brasil inteiro sem respeitar medidas restritivas ou protocolos de proteção.

Chamando de "presidente de extrema direita", o Clarín destacou ainda as falas do presidente brasileiro contra os governadores e prefeitos, e disse que desde abril Bolsonaro "busca mobilizar sua base de fãs mais extremistas em um momento em que sua popularidade está no ponto mais baixo desde que chegou ao poder em 2019". A recente popularidade de Lula nas pesquisas de intenção de voto para 2022 também foi mencionada.

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"A mídia sob o império da lei: as políticas de regulação dos meios de comunicação no Brasil e na Argentina no século XXI" é o título do livro do cientista político e professor Rodolfo Silva Marques, que terá pré-lançamento virtual nesta terça-feira (20), no evento VII Confluências, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA - Universidade da Amazônia. O Confluências será às 18 horas, na plataforma Blackboard.

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O livro traz um conjunto de reflexões sobre políticas de regulação da mídia aplicadas nas décadas recentes, em especial nos dois países sul-americanos escolhidos para análise (Brasil e Argentina). O eixo causal estabelecido é buscar a interferência dos processos de regulação da mídia no funcionamento dos processos democráticos nos dos países. 

Os atuais modelos verificados no Brasil e na Argentina, entende o pesquisador,  tendem a trazer prejuízos democráticos em ambas as nações. A ideia, portanto, é que o livro possa contribuir com o debate da regulação da mídia e na discussão para os avanços democráticos em todos os níveis. 

Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Ciências Políticas (Área de Concentração: Instituições Políticas e Políticas Públicas) pela Universidade Federal do Pará/UFPA), Rodolfo Marques tem graduação em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda e integra o corpo docente do curso de Comunicação Social da UNAMA.

Ouça, abaixo, entrevista com o professor Rodolfo Marques. 

Da Redação do LeiaJá Pará.

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A propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV que, para a Justiça Eleitoral, é "a forma mais eficiente dos partidos e candidatos apresentarem suas propostas aos eleitores" começou a fazer parte da campanha nesta sexta-feira (9). A divulgação midiática dos candidatos municipais segue até o dia 12 de novembro, três dias antes do primeiro turno que acontece, excepcionalmente este ano, no dia 15 de novembro.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco confirmou que no Estado haverá horário eleitoral em TV apenas no Recife, Olinda, Caruaru e Petrolina, que são cidades que sediam as TVs. Os demais municípios terão o horário eleitoral em rádio.

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Durante muitos anos, principalmente por conta da expansão da internet, o Guia Eleitoral no Brasil veio perdendo a sua força. Em 2018, por exemplo, quando houve a disputa pela presidência da República, o então candidato Geraldo Alckmin (PSDB) era o que detinha o maior tempo de propaganda gratuita. No entanto, o candidato que tinha apenas cinco segundos de TV, Jair Bolsonaro (PSL na época), foi quem ganhou a disputa no segundo turno contra Fernando Haddad (PT), que na época era o segundo candidato que detinha o maior tempo de propaganda. 

O ano de 2020 está sendo bem atípico por conta da pandemia da Covid-19, onde as disputas municipais tiveram que se adaptar ao momento pandêmico que o país está atravessando. Com mais gente dentro de casa, será que o horário de propaganda gratuita desses políticos pode fazer uma maior diferença?

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

O professor da Universidade da Amazônia (UNAMA) e cientista político, Rodolfo Marques, aponta que com as pessoas em isolamento, a tendência é que a audiência seja maior. “Por outro lado, como tem mais gente em casa, o grau de questionamento por parte dessas pessoas pode ser maior. É como um público que vai para o cinema, ele busca entretenimento, mas ao mesmo tempo ele vai criticar e vai olhar de uma maneira mais detalhada”, explica. 

O professor assevera que essa é uma campanha de forte presença digital. “Quem já vem trabalhando a mais tempo e está mais presente nas redes, inclusive, quem já tem mandato, seja prefeito ou vereador, tem uma chance maior porque já tem um nome consolidado”, diz Rodolfo. 

Mas o cientista político confirma que, mesmo diante dessas forças, a TV continua mantendo o seu papel de “mídia mais importante” e tem um certo impacto perante as pessoas. “Ela tem esse impacto visual e da projeção e identificação. Quem souber bem explorar as cores, quem fizer um bom jingle, quem criar uma comunicação mais direcionada ao seu eleitor pode ganhar alguns pontinhos”, analisa o estudioso.

TRT-PE explica

A propaganda eleitoral em rádio e TV é feita em blocos, com horários pré-definidos (chamados de guia), e inserções (propagandas de 30 ou 60 segundos) distribuídas no decorrer da programação das rádios e TVs. O primeiro formato é dirigido aos candidatos a prefeito (majoritários). Já as inserções são direcionadas tanto para candidatos a prefeitos quanto para candidatos a vereadores (proporcionais).

De segunda a sábado, as rádios veicularão a propaganda em rede (o guia) das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na TV, os horários serão de 13h às 13h10 e de 20h30 às 20h40.

As inserções, diferentemente dos blocos, vão ao ar também aos domingos. Serão 42 minutos por dia para candidatos a prefeitos e 28 minutos por dia para candidatos a vereadores. 90% do tempo foi distribuído de acordo com o número de representantes que os partidos possuem na Câmara Federal e 10% igualitariamente entre todos os partidos.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

A doutora em ciência política, Daniela Neves, aponta que a nossa legislação beneficia os maiores partidos, já que o horário de propaganda é de acordo com o número de deputados que o partido tem no Congresso Nacional. "A legislação beneficia quem já é forte e dá menos espaço a quem está começando", explica.

Além disso, Daniela analisa que o tempo da campanha no Brasil é muito curto. "Nos Estados Unidos, os debates começam um ano e meio antes da campanha. A gente (no Brasil) tem 45 dias, com uma série de restrições na propaganda. Eu acho um tempo muito curto para qualquer eleição, isso prejudica a democracia porque prejudica a informação e o acesso à informação para a definição do voto”, acentua.

A doutora reforça que esse maior ‘privilégio’ para os maiores partidos políticos do país não favorece a democracia. "Isso é ruim e tende a favorecer as reeleições, não porque as pessoas votam porque a gestão está boa, mas porque elas não têm acesso às demais alternativas com o tempo desejado", pontua.

A agência de marketing GhFly está com oito vagas abertas nos setores de criação e marketing, mídia e Account Management (estágio). O processo seletivo será completamente virtual e os novos funcionários irão trabalhar em esquema home office. De acordo com a empresa, quando a pandemia estiver controlada e for seguro retomar as atividades presenciais, todos serão alocados no escritório da agência. 

Os funcionários que não morarem em Curitiba seguirão em um esquema híbrido, intercalando o trabalho presencial com a modalidade remota. Para mais informações sobre as vagas e inscrições, acesse o site de carreiras da empresa.

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O Facebook começou nesta quinta-feira (4) a etiquetar meios de comunicação que tenham ligações editoriais que possam estar sob a influência de governos, e disse que os anúncios dessas empresas seriam bloqueados até o final deste ano.

A rede social está seguindo um plano anunciado anteriormente para etiquetar a mídia controlada pelo Estado, segundo o chefe da política de segurança cibernética do Facebook, Nathaniel Gleicher.

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"Acreditamos que as pessoas devam saber se as notícias que leem são provenientes de uma publicação que pode estar sob a influência de um governo", anunciou Gleicher em uma publicação.

Segundo Gleicher, o Facebook começará ainda este ano a adicionar rótulos semelhantes a esses anúncios midiáticos, bloqueando-os por completo com vistas às eleições presidenciais americana de novembro "para fornecer uma camada extra de proteção contra vários tipos de influência estrangeira no debate público".

Para o Facebook, a definição de mídia controlada pelo Estado inclui a influência sobre o conteúdo editorial e o apoio financeiro aos veículos, explicou.

As 'tags' aparecerão nas páginas da rede social em todo o mundo e nas seções de publicidade.

Nos Estados Unidos, as 'tags' também aparecem nas postagens do "Novo Feed" e na apresentação da rede social, disse Gleicher.

"Se determinarmos que existem proteções suficientes para garantir independência editorial, o rótulo não será aplicado", ressaltou o executivo.

O Facebook informou ter consultado "mais de 65 especialistas mundiais especializados em mídia, governança e direitos humanos e desenvolvimento" para estabelecer suas políticas.

A medida veio em meio à histórica acusação sobre a interferência estrangeira nas eleições de 2016 nos EUA e ao acalorado debate sobre como essa rede social lida com desinformação e postagens consideradas incendiárias, incluindo as do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O Facebook também está em processo para estabelecer um "tribunal supremo" ou conselho fiscal que faça determinações sobre remoção de conteúdo.

 Durante uma missa realizada nesta quarta-feira (1º), na Casa de Santa Marta, o papa Francisco fez uma oração especial para todos os "operadores da mídia" ao redor do mundo que estão trabalhando em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

"Hoje, gostaria que rezássemos por todos aqueles que trabalham na mídia, que trabalham para comunicar para que as pessoas não fiquem tão isoladas, pela educação das crianças, pela informação, para nos ajudar suportar esse tempo de isolamento", disse Francisco durante a celebração.

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A cerimônia foi transmitida por streaming e com a presença apenas de religiosos e funcionários que trabalham na Casa de Santa Marta. A medida foi adotada em março para frear a disseminação do novo coronavírus. 

Da Ansa

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