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A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira (28), a conclusão do caso do empresário Sérgio Falcão, que morreu com um tiro na cabeça em 28 de agosto de 2012. Segundo a Polícia Civil, não foi suicídio, como apontava uma das linhas de investigação. Foram indiciados os irmãos seguranças do empresário e policiais militares reformados Jailson Gomes de Melo e Jadilson Gomes de Melo.

A motivação do crime, aponta o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, foi financeira. “Toda movimentação financeira era feita sob segurança de Jailson, ele sabia quando Sérgio fazia transações financeiras. Dias antes do crime foi feita uma transação. Todas as movimentações eram feitas na mesma mala. Essa mala foi encontrada vazia”, informou.

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Joselito acrescentou que a versão do suicídio, apesar da Polícia Civil sempre dizer que considerava, foi descartada de pronto. “Primeiro porque alguém que faz a segurança do outro não pede socorro e foge do local sem prestar nenhuma ajuda. Por que ele levou a arma? E por que a vítima tendo um revólver em casa subtraria a arma de seu segurança?”, enumera.

Além disso, em seu depoimento, o segurança Jailson Gomes de Melo conta que após atirar contra si, Sérgio Falcão deu vários passos antes de finalmente desfalecer. Seria impossível a pessoa dar sequer um passo após ser atingida naquele local da cabeça, afirmou Joselito com base em informações do Instituto de Medicina Legal (IML).

A morte do empresário se tornou bastante polêmica após laudo do Instituto de Criminalística (IC) apontar suicídio. Alegava-se que uma possível motivação seria dívidas que o empresário havia contraído. 

Jadilson, o irmão, é o dono da arma utilizada no crime. Além disso, a Polícia Civil conta que ele tentou atrapalhar as investigações, orientando o irmão a não dizer a origem da arma e sustentar a tese de suicídio. 

A delegada responsável pelo caso, Vilaneida Aguiar, diz que não foi identificada a figura de um mandante. Jailson e Jadilson foram indiciados por homicídio qualificado por traição de confiança. 

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A delegada Vilaneida Aguiar, responsável pelas investigações do caso Sérgio Falcão, pediu um novo estudo do laudo sobre a causa da morte do empresário. De acordo com ela, as investigações apontam homicídio, enquanto o laudo assinado pelo Instituto de Criminalística (IC), aponta suicídio. As informações foram repassadas na manhã desta segunda-feira (25), em entrevista coletiva, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Vilaneida afirma que há divergência nos indícios coletados na investigação, a exemplo do depoimento do ex-segurança da vítima, Jailson de Lima, de 53 anos.  “Ele disse que sempre andava com a arma na parte de trás dele. E no dia da morte, a arma estava na frente do lado direito da calça dele. O que difere do depoimento dele após imagens coletadas no elevador”, esclareceu a delegada que acredita que o relato dele não condiz com indícios.

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Jailson de Lima passou 6 minutos e 54 segundos no apartamento de Sérgio, segundo a delegada. “Com esse tempo teria sido muito pra o que ele fez: chamou Sérgio pra uma mesa, fez anotações, o chamou pro quarto e teria ido mostrar algo no computador. Na hora ele teria puxado a arma do ex-segurança e se matado. O que não checa com a investigação, pois Sérgio morreu em um local e o ex-segurança disse que era outro”, disse.

Após um estudo minucioso, a delegada ainda afirma que foi necessária a autorização do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Justiça para realizar um novo estudo do laudo. “Eles aprovaram e teremos 30 dias para obter o resultado. No dia anterior e no dia da morte, ele agia normalmente, de acordo com relatos dos colegas”, afirmou.

Esse foi um dos indícios apontados pela polícia, para que haja a certeza sobre a morte do empresário. Além disso, um funcionário que trabalhava com Falcão afirmou em depoimento que ele queria viver por 90 anos e estava lutando para resolver todos os problemas financeiros da empresa.

A suspeita de se matar não é cogitada por Vilaneida ainda porque ele tinha uma arma, herdada do pai, que não estava na casa dele, mas que o mesmo tinha acesso na hora que quisesse. “A pedido da mulher, Falcão não guardava a arma em casa depois que eles tiveram um filho. Mas ele poderia pegar a qualquer momento e se matar, se realmente quisesse isso”, explicou.

O ex-segurança não possui mandado de prisão. “Ele continua solto porque precisamos de uma prova concreta, como o laudo pericial. Por isso, pedimos a revisão. O ser humano é falho e isso pode ter acontecido sim”, concluiu Vilaneida.

Com informações de Pollyanne Brito

Nesta segunda-feira (25), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai apresentar detalhes sobre as investigações do caso Sérgio Falcão. A delegada responsável pelo inquérito, Vilaneida Aguiar, vai explicar os desdobramentos das diligências policiais que apuram a morte do engenheiro.  

Sérgio Falcão foi encontrado morto, em 28 de agosto do ano passado, com um tiro na boca dentro do apartamento que morava, no Edifício 14 Bis, na Avenida Boa Viagem. Câmeras de segurança do prédio filmaram a presença do policial militar reformado e segurança do engenheiro, Jailson Melo, de 53 anos. Ele estava armado. O segurança afirma que o empresário havia atirado contra si. A família da vítima não acredita na possibilidade de suicídio.

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Em janeiro deste ano, o presidente da Associação de Polícia Científica do Estado de Pernambuco, Enock Silva, confirmou que o empresário havia cometido suicídio. De acordo com o laudo pericial havia vestígios do perfil genético de Sérgio Falcão na arma. Os exames também apontaram a presença de chumbo nas roupas de Sérgio Falcão. A substância não foi encontrada nas roupas do ex-segurança. O laudo pericial, realizado pelo gestor do IC, Sérgio Almeida, passou por uma comissão e o trabalho confirmou o laudo.

 

 

 

O Grupo Operações Especiais da Polícia Civil de Pernambuco, apresentou na tarde desta quinta-feira (07), um homem que tentou extorquir dinheiro do advogado Ernesto Cavalcanti que segundo ele, se intitulou o representante dos responsáveis pela morte do empresário Sergio Falcão. De acordo com os agentes policiais, Metódio Alves dos Santos, de 60 anos, já tinha praticado outros crimes de estelionato. 

“Ele me procurou no dia 17 de janeiro informando que era o representante dos mandantes do crime, me oferecendo uma quantia muito alta de dinheiro para que eu concordasse com a tese de suicídio de Sergio Falcão”, explicou Ernesto que procurou o GOE informando o acontecido. “Os agentes me pediram para continuar conversando com o sujeito, foi quando Metódio afirmou que iria ficar com 10% do dinheiro que eu iria receber”, contou.

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O Delegado Claudio Castro autorizou a continuidade da conversa para saber se realmente existiam os assassinos ou se era uma pessoa querendo tirar benefícios da história. “O caso está na mídia todos os dias, então queríamos descobrir se de fato essas pessoas existiam, e se teriam participado de forma direta ou indireta de uma dessas linhas de investigação que é o homicídio”, explicou Castro. “Diante das conversas identificamos que era um espertalhão”, enfatizou. 

Metódio Alves foi preso hoje próximo ao Hospital Getúlio Vargas. De acordo com o delegado, os agentes estavam de prontidão. “Ele pediu para que Ernesto desse um adiantamento em dinheiro dos 10% que receberia. Quando o advogado entregou dinheiro ao acusado, o abordamos e predemos por estelionatário”, contou Claudio.  Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. 

O caso do empresário Sérgio Falcão, encontrado morto em agosto deste ano no apartamento onde morava, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ganhou nova repercussão nesta segunda-feira (12). Na manhã de hoje, representantes da Associação dos Peritos Criminais de Pernambuco (Apoc), do Instituto de Criminalística (IC), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o advogado da família, Ernesto Cavalcanti, estiveram reunidos.

O encontro também contou com a presença do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Claudio Marinho, que cobrou o trabalho imparcial da perícia. “Queremos preservar os peritos de Pernambuco, que são profissionais competentes. Não aceitamos nenhum tipo de pressão sobre o trabalho que eles fazem", defende Marinho.

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O presidente do Sinpol também adiantou que a partir de agora as informações sobre a morte do empresário ficarão sob sigilo. “Não há condições de cobrar adiantamento de laudo, a equipe que temos hoje não é suficiente. O Estado conta com 130 peritos criminais, 50 médicos legistas e cerca de 330 peritos papiloscopistas”, concluiu.  

A morte - O empresário Sérgio Falcão foi morto com um tiro na boca no apartamento do Edifício 14 Biz, onde ele morava. O caso é investigado pela polícia como homicídio e suicídio, mas a família da vítima não acredita que ele tenha se matado. Jaílson Melo, apontado como assassinado de Falcão, era ex-segurança do empresário e estava no apartamento dele no dia da morte. 

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Há dois meses da morte do empresário Sérgio Falcão, a família da vítima ainda busca uma resposta. O corpo do empresário seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), após ser retirado do Cemitério Morada da Paz nesta quarta-feira (31).

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A delegada responsável pelo caso, Vilaneida Aguiar, afirma que já tinha feito o pedido junto com a família ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). “Eu estou acompanhando o caso desde o começo e também quero que ele se solucione. Agora, o material recolhido de unhas e partes do braço de Sérgio serão encaminhados para fazer o DNA e ver se constam pólvoras pelo corpo dele ainda com um aparelho muito preciso”, relata.

Ainda de acordo com a delegada, ainda não se sabe quanto tempo será necessário para o término das perícias. “Eu ainda não tenho essa informação. Agora é esperar. Esse exame é muito importante para colher mais provas e chegar a um resultado”, afirma Vilaneida.

Com informações de Pollyanne Brito

O corpo do empresário Sérgio Falcão está sendo retirado na manhã desta quarta-feira (31), do Cemitério Morada da Paz, em Paulista para ser exumado no Instito de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. 

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O pedido foi feito pela família ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por não acreditarem na hipótese de suicídio, a partir dos laudos aprentados pela perícia. “Desde o primeiro momento os médicos já foram dizendo que era sucídio. Liberaram a casa do meu irmão antes mesmo de realizar os procedimentos adequados. Eu sou médica e sei de todos esses procedimetos e tenho que passar de novo por esse momento difícil e doloroso,” afirmou Ana Falcão.

Segundo ela, o irmão falava bastante que queria criar o filho e que ultimamente ele estava se sentindo em pânico por não conseguir vê-lo, pois a ex-mulher se negava em deixar. Esse é um fator que Ana Falcão reintera e diz não acreditar que Sérgio tenha se matado.

Neste momento, estão trabalhando no local funcionários do cemitério e do IML. A Polícia Militar também está no local. 

Um mês após a morte do empresário Sérgio Falcão e o caso ainda não foi concluído. O dono da Construtora Falcão foi encontrado morto, no último dia 28 de Agosto, dentro do próprio apartamento, localizado no Prédio 14 Bis, que fica na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

De acordo com a Vilaneida Aguiar, responsável pelo caso, as diligencias policiais continuam, mas nenhuma informação pode ser repassada para não prejudicar as investigações. A delegada aguarda os resultados dos laudos do Instituto de Criminalística (IC), que segundo ela deve sair na primeira quinzena do mês de outubro.

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“Por enquanto não podemos adiantar nada. Qualquer pronunciamento só poderá ser feito após o recebimento dos laudos”, afirmou. Ainda conforme Vilaneida, a polícia continua trabalhando com as hipóteses de suicídio e homicídio. 

Neste período de um mês, cerca de dez pessoas foram ouvidas - entre parentes e amigos da vítima, além do ex-segurança de Sérgio Falcão, Jailson Melo, apontado como principal suspeito. Vilaneida informou que continua colhendo depoimentos, mas não divulgou os nomes das pessoas que ainda estão sendo ouvidas. 

O policial reformado, Jailson Melo, sustenta a versão de que Sérgio Falcão teria sacado o revólver e tirado a própria vida. Entretanto, a família do empresário não acredita nesta hipótese e defende a versão de homicídio. 

 

A ex-esposa do empresário Sergio Falcão, morto na última terça-feira (28), deixou a sede do departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, sempre prestar depoimento.

A mulher, identificada como Adriana, deixou o local acompanhada pela delegada responsável pelo caso, Vilaneida Aguiar. No final da tarde desta terça, será a vez da irmã do empresário, Alda Falcão, ser ouvida pela polícia.

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Reprodução simulada

Durou cerca de duas horas a simulação da morte do empresário Sérgio Falcão. Participaram da simulação o suspeito, Jailson Melo, a empregada do empresário, o porteiro do prédio, o funcionário de uma lavanderia – primeira pessoa a ver o dono da construtora Falcão morto – e um ator representando a vítima. A delegada Vilaneira Aguiar e o gestor do Departamento de Proteção à Pessoa, Casemiro Ulisses, além de três peritos do Instituto de Criminalística (IC) e dois papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buriu (ITB) também estiveram presentes.

Por volta das 15h15, Jaílson simulou o momento da chegada ao edificio 14 Bis. Ele interfonou e pilotando a motocicleta entrou pela garagem do prédio, localizado na Rua Félix de Brito Melo, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Na reconstituição ele apareceu mais uma vez em frente ao prédio simulando o momento em que deixou o local, por volta das 17h15.

Homicídio ou suicídio

Mesmo após a realização da reprodução simulada da morte do empresário Sérgio Falcão, as hipóteses de homicídio e suicídio continuam sendo mantidas pela polícia civil. O gestor do DHPP, Casemiro Ulisses, afirmou que somente após o resultado da perícia o caso poderá ser definido. “A simulação foi muito boa, mas ela nada acrescenta enquanto nós não tivermos o resultado pericial”.

Começaram a ser ouvidos, nesta manhã, os parentes do empresário Sérgio Falcão, encontrado morto no apartamento onde morava na última terça-feira (28). A ex-esposa da vítima, identificada como Adriana, foi a primeira a prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

Uma das irmãs do empresário, Alda Falcão, também esteve na sede da especializada, mas segundo o advogado da família, Ernesto Cavalcanti, ela teve o depoimento remercado para às 16h de hoje. Ainda nesta terça, os delegados, peritos e o gestor do DHPP, Casemiro Ulisses, irão se reunir para analisar o que foi produzido durante a reconstituição do caso, realizada nessa segunda-feira (3). 

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Reprodução simulada

Durou cerca de duas horas a simulação da morte do empresário Sérgio Falcão. Participaram da simulação o suspeito, Jailson Melo, a empregada do empresário, o porteiro do prédio, o funcionário de uma lavanderia – primeira pessoa a ver o dono da construtora Falcão morto – e um ator representando a vítima. A delegada Vilaneira Aguiar e o gestor do Departamento de Proteção à Pessoa, Casemiro Ulisses, além de três peritos do Instituto de Criminalística (IC) e dois papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buriu (ITB) também estiveram presentes.

Por volta das 15h15, Jaílson simulou o momento da chegada ao edificio 14 Bis. Ele interfonou e pilotando a motocicleta entrou pela garagem do prédio, localizado na Rua Félix de Brito Melo, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Na reconstituição ele apareceu mais uma vez em frente ao prédio simulando o momento em que deixou o local, por volta das 17h15.

Homicídio ou suicídio

Mesmo após a realização da reprodução simulada da morte do empresário Sérgio Falcão, as hipóteses de homicídio e suicídio continuam sendo mantidas pela polícia civil. O gestor do DHPP, Casemiro Ulisses, afirmou que somente após o resultado da perícia o caso poderá ser definido. “A simulação foi muito boa, mas ela nada acrescenta enquanto nós não tivermos o resultado pericial”.

* Com informações da repórter Damares Romão

Durou cerca de  2 horas a reprodução simulada da morte do empresário Sérgio Falcão, realizada nessa segunda-feira (3). Jailson Melo, o ex-seguranda da vítima, chegou ao edifício 14 bis, localizado da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, para realizar a reconstituição do caso por volta das 14h40. Acompanhado pelos advogados ele afirmou ser inocente e que ajudará a polícia no decorrer das investigações.

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Participaram da reconstituição o suspeito, a empregada do empresário, o porteiro do prédio, o funcionário de uma lavanderia – primeira pessoa a ver o dono da construtora Falcão morto – e um ator que representará a vítima. A delegada Vilaneira Aguiar e o gestor do Departamento de Proteção à Pessoa, Casemiro Ulisses, além de três peritos do Instituto de Criminalística (IC) e dois papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buriu (ITB) também estiveram presentes.

Por volta das 15h15, Jaílson simulou o momento da chegada ao edificio 14 bis. Ele interfonou e pilotando a motocicleta entrou pela garagem do prédio, localizado na Rua Félix de Brito Melo. Na reconstituição ele apareceu mais uma vez em frente ao prédio simulando o momento em que deixou o local. Após os trabalhos, os peritos fizeram uma segunda reconstituição para confrontar com a versão do suspeito.

Um dos peritos do Instituto de Criminalística (IC), Jairo Lemos, afirmou que a reconstituição do crime foi bastante produtiva. Ao todo foram feitas cinco versões do crime e participaram oito pessoas incluindo o suspeito, que aparentava estar muito tenso, o porteiro, a empregada, o entregador de roupas e os peritos. Na reconstituição foi utilizada uma arma de simulação e um tiro de festim foi disparado para confirmar se deu ou não para a empregada ouvir. Em um primeiro depoimento ela afirmou que não teria escutado o tiro, já hoje, ela confirmou ter ouvido o disparo.

“Fizemos várias encenações, em uma colocamos como ‘ator’ o próprio suspeito do caso, e a outra nossa versão (versão criminalística), que é baseada nos vestígios que existiam no local, como manchas de sangue, a linha do tiro baseada na marcação eu fizemos no teto do projétil, então foi bastante proveitosa. De agora em diante vamos aguardar resultado de laboratório, da balística e de melhoria das imagens para só ai dar um ponto de vista final, claro, se baseando nas medições feitas no local”, declarou o peritos do IC, Sergio Almeida.

Segundo Jairo Lemos, ainda não dá para dizer se o crime foi um suicídio, como o ex-segurança do empresário disse em depoimento, ou se foi um homicídio cometido pelo mesmo. O resultado da perícia deve estar concluído entre 15 a 20 dias. 

 

Ao final de toda a reprodução simulada, o gestor do DHPP Casemiro Ulisses disse que Jailson Melo ainda não é considerado como suspeito. “Se não há indícios, se não há nenhum indicativo de que ele teria efetuado os disparos ele não pode ser suspeito”. Segundo Ulisses, somente após o resultado da perícia o caso poderá ser definido. “A simulação foi muito boa, mas ela nada acrescenta enquanto nós não tivermos o resultado pericial”.

 

 

Depoimento

Durante o depoimento nesta segunda-feira (03), o advogado André Fonseca, que defende Jaílson, reafirmou a versão de suicídio premeditado. “O empresário abriu um notebook que estava em cima de uma mesa e pediu para o meu cliente observar imagens de armas. Neste momento, ele conseguiu pegar o revólver do meu cliente e cometeu o suicídio”, afimrou André Fonseca. Ele disse, ainda, que a pistola 380 era do cunhado do segurança, que também é policial militar.

O advogado também ressaltou que existe a hipótese do empresário ter cometido o suicídio devido à existência de um seguro de vida. “O seguro tem uma cláusula que em caso de suicídio ele só é pago após dois anos da efetuação do contrato. E no caso de homicídio o seguro seria pago instantaneamente”.

A delegada Vilaneida Aguiar, responsável pela investigação do caso, contou como ocorreu o depoimento. “Ele continua sustentando a versão de suicídio e se colocou a disposição para colaborar com o decorrer da investigação”. A arma utilizada no dia do crime e roupas do suspeito foram apreendidas pela Polícia. A delegada também adiantou que hoje, às 14h, será realizada a reconstituição do caso, com a participação do suspeito. “A reconstituição será confrontada com o depoimento”.

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O ex-seguraça de Sérgio Falcão, apontado como principal suspeito de cometer o assassinato do empresário, está sendo ouvido no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. O homem, filmado pelas câmeras de segurança do prédio 14 Bis, chegou na sede da especializada por volta das 8h50, desta segunda-feira (3), e não quis falar com a imprensa.

O suspeito, que integrou a Polícia Militar durante 30 anos, chegou acompanhado por dois advogados, que continuam defendendo a versão de que Sérgio teria cometido suicídio. O ex-segurança se apresentou de forma espontânea e está sendo ouvido pela delegada Vilaneida Aguiar, responsável pelas investigações do caso desde a última sexta-feira (31).

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As imagens do circuito interno do prédio, divulgada na quinta-feira (30), mostram o segurança entrando no elevador e descendo no 10° andar do edifício, onde fica o apartamento do empresário. Após oito minutos ele volta aparentemente nervoso, esconde uma arma na cintura, entra no elevador e deixa o prédio. O empresário foi encontrado morto na última terça-feira (28) em um dos cômodos do apartamento. 

Na sexta-feira (31), o advogado da família de Sérgio Falcão se pronunciou sobre o caso. Em coletiva de imprensa Ernesto Cavalcanti afirmou que os familiares do dono da construtora Falcão não acreditam na hipótese de suicídio, já que ele era acompanhado por dois psiquiatras que descartaram tendências suicidas na vítima. 

Segundo o advogado, Sérgio enfrentava crises financeiras e conjugais, mas isso não o teria motivado a tirar a própria vida. O fato do laudo não encontrar resíduos de pólvora nas mãos do empresário também levam os familiares a crer que o segurança seja o principal suspeito de ter cometido o homicídio, por questões financeiras.

A polícia civil de Pernambuco divulgou as imagens do circuito de TV da área interna e externa do Edifício 14 Bis, localizado na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, onde foi encontrado morto, na última terça-feira (29), o empresário Sérgio Falcão, de 52 anos. A gravação revela a identidade do segurança particular da vítima, apontado como principal suspeito de ter cometido o assassinato.

O circuito captou 14 minutos de filmagens. O homem, aparentando ter de 45 a 50 anos, chegou ao prédio às 14h06 em uma motocicleta. Na guarita, ele pede autorização e entra pela garagem do edifício. Três minutos depois a imagem mostra o suspeito dentro do elevador, aparentemente nervoso. Ele desce no 10° andar, onde fica o apartamento do empresário.

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Após oito minutos o segurança volta, ainda bastante nervoso, esconde a arma na cintura e entra no elevador. O homem percebe que esqueceu o capacete e volta para buscar. Às 14h18 ele já está na garagem, pega a motocicleta e deixa o edifício. O advogado do suspeito procurou o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e afirmou que ele vai se apresentar espontaneamente na próxima semana. 

Confira o vídeo:

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O advogado da família do empresário Sérgio Falcão, morto na última terça-feira (28), se pronunciou sobre o caso. Em coletiva de imprensa, concedida nesta sexta-feira (31), Ernesto Cavalcanti afirmou que os familiares do dono da construtora Falcão não acretidam na hipótese de suicídio, já que ele era acompanhado por dois psiquiatras que descartaram tendências suicidas na vítima. 

Segundo o advogado, Sérgio enfrentava crises financeiras e conjugais, mas isso não o teria motivado a tirar a própria vida. O fato do laudo não encontrar resíduos de pólvora nas mãos do empresário também levam os familiares a crer que o segurança seja o principal suspeito de ter cometido o homicídio, por questões financeiras.

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Imagens do circuito interno de TV da área interna e externa do prédio, divulgadas pela polícia, mostram o suposto segurança entrando no elevador e descendo no 10° andar do edifício, onde fica o apartamento do empresário. Após oito minutos ele volta aparentemente nervoso, esconde uma arma, entra no elevador e deixa o prédio. O advogado do suspeito procurou o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa e afirmou que ele vai se apresentar espontaneamente na próxima semana. 

 

 

A primeira testemunha do caso “Sérgio Falcão” foi ouvida na manhã desta quinta-feira (30), na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), localizada no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. A empregada doméstica do empresário, de nome não divulgado, contou detalhes sobre as últimas horas de vida do dono da construtora Falcão.

De acordo com o delegado Wagner Domingues, a mulher afirmou que na terça-feira (28) Sérgio adotou comportamentos diversos do que ele costumava fazer. “Ele fez questão de atender o interfone – coisa que não fazia – e abriu a porta para um visitante. Depois o empresário trancou a porta da área de serviço – que costumeiramente ficava aberta – e pediu privacidade a domestica”, afirmou o delegado. 

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A empregada ouviu o barulho de um móvel sendo arrastado e posteriormente um móvel caindo. Em seguida, o funcionário de uma lavanderia teria chegado ao apartamento para entregar roupas. “A doméstica estava levando as roupas para o quarto quando percebeu uma gota de sangue no chão. Do corredor ela viu o corpo do patrão e pediu ajuda ao entregador, que foi o primeiro a entrar no quarto e constatar a morte do empresário”, informou Wagner. 

Em depoimento, a mulher afirmou não ter visto o suspeito sair e que apenas o rapaz e dois porteiros do prédio tiveram acesso ao apartamento após o ocorrido. Segundo o delegado, os três homens são os próximos a serem ouvidos pela polícia, além de familiares de Sérgio Falcão. Wagner revelou ainda que o advogado do suspeito entrou em contato com a polícia informando que na próxima semana ele se apresentaria espontaneamente.

A polícia aguarda o resultado dos laudos do Instituto de Criminalística (IC), do Instituto Tavares Buril (ITB) e o Laudo Tanatoscópico realizado pelo médico legista. A previsão é que os levantamentos sejam divulgados num prazo de 15 dias. Apenas o laudo residográfico de chumbo nas mãos da vítima foi concluído. “Esse resultado está sendo mantido em sigilo para não causar uma tendência tanto por parte da população quanto da própria imprensa”, revelou o Sérgio Almeida, perito do IC. 

As linhas de investigação adotadas pela polícia continuam sendo a de homicídio e suicídio. “São 50% de chances para cada. Nós só vamos definir exatamente qual linha adotar após recebermos os laudos do IML, IC, da pericia papiloscópica e junto com as investigações de testemunhas definiremos qual linha seguir”, declarou Wagner. A partir de agora, a delegada Vilaneida Aguiar assumirá o caso. 

 

 

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Foi velado e enterrado nesta quarta-feira (29) o corpo do empresário  e dono da Falcão Construção e Incorporação LTDA, Sérgio Falcão, encontrado morto em seu apartamento nesta terça-feira (28). Familiares e amigos que compareceram ao Cemitério Morada da Paz para se despedir do empresário se mostraram muito abalados e chocados com o ocorrido.

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Peritos do Instituto de Criminalística (IC) avançaram nos trabalhos dentro do apartamento na manhã de hoje. Foi encontrado o projétil que matou o empresário de 52 anos. A bala estava alojada no gesso do teto de um cômodo do apartamento, que era utilizado pela vítima como escritório. Foram localizadas também seis impressões digitais na porta, parede e pia do banheiro, e podem ser de uma ou mais pessoas.

Uma espécie de reconstituição do crime foi feita no local, o edifício 14 Bis, localizado na avenida Boa Viagem, e segundo o laudo do Instituto de Médico Legal (IML), Sérgio foi morto com um tiro disparado no céu da boca, atravessando o crânio e saindo na parte superior da cabeça, na altura da nuca. Com o laudo, a polícia passa a trabalhar com mais uma nova linha de investigação, a de que o empresário teria praticado o suicídio. Segundo o períto responsável pelo levantamento do caso, Sério Almeida, há também a possibilidae do assassino ter colocado a arma dentro da boa da vítima e disparado.

No enterro, a família do empresário não quis dar entrevista, mas em conversa informal eles descartam a hipótese de suicídio, já que, apesar de passar por problemas financeiros em sua empresa, Sérgio Falcão teria feito alguns planos e marcado reuniões com a família para tentar contornar a situação.

Ainda de acordo com a família, o homem que aparece nas imagens do circuito interno de TV do edifício seria um ex-segurança de Sérgio e que prestava serviços esporádicos ao empresário.

Movimentação pequena de pessoas no velório do empresário Sérgio Falcão na manhã desta quarta-feira (29), no cemitério Morada da Paz, em Paulista. O dono da Falcão Construção e Incorporação LTDA foi encontrado morto no apartamento de luxo onde morava, na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na tarde de ontem, com um tiro na cabeça. O enterro está previsto para a tarde desta quarta-feira.

Peritos do Instituto de Criminalística do (IC) realizam nova perícia no apartamento do empresário Sérgio Falcão, de 52 anos, morto nesta terça-feira (28), no apartamento onde morava, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A perícia tenta localizar o projétil que atravessou o crânio do empresário. 

De acordo com o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) o empresário morreu com um tiro disparado no céu da boca, que passou pelo crânio e saiu pela cabeça, próximo a nuca. A busca dos peritos é pelo projétil que atravessou a cabeça do empresário. Para isso, será necessário quebrar o gesso do apartamento em busca do projétil e refazer a trajetória para saber como aconteceu o crime. 

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O proprietário da Falcão Construção e Incorporação LTDA foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (28), em sua residência, no edifício 14 Bis, situado na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. De acordo com informações da polícia, o empresário Sérgio Falcão, de 52 anos, levou um tiro na cabeça. O suspeito é conhecido da família, desconfia-se que seja o seu ex-segurança particular.

Câmeras de segurança do circuito interno do edifício mostram a entrada e saída do suspeito, mas segundo a delegada da delegacia de Boa Viagem, Margareth Galdino, o próprio empresário permitiu a entrada do homem no prédio. Irmãs e sobrinhos da vítima que estiveram no apartamento depois do crime, afirmaram que a fisionomia do suspeito é familiar, mas não souberam informar o nome nem o vínculo dele com a vítima. Durante o crime, o empresário estava com sua empregada doméstica, que recebeu ordens para ficar em local reservado.

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Segundo o delegado do DHPP, Marcelo Guerra, foi o próprio empresário que abriu a porta. “A secretária não ouviu muita coisa, apenas os dois conversando com a voz alterada”, informou o delegado. Sérgio Falcão foi morto dentro do escritório de seu apartamento que fica no décimo andar do local e não havia sinais de luta corporal.  No vídeo também é possível ver o suspeito retornando ao apartamento da vítima, para pegar o capacete que havia esquecido.

Ainda segundo o delegado, a polícia acredita que os débitos que o empresário tinha pode ter ligação com o crime. A construtora está em processo de falência tanto em Pernambuco, como em Alagoas.

O Instituto de Medicina Legal retirou o corpo do empresário e o Instituto de Criminalística (IC) voltará ao apartamento nesta quarta-feira (29). “Ele era uma pessoa tranquila e de excelente convívio, sempre educado, e todos os moradores estão chocados com o que aconteceu”, enfatizou a moradora do apartamento 1301, Vera Lopes.

O militar aposentado, José Antonio de Sá, mora nos arredores do edifício em Boa Viagem e fez uma denúncia sobre empreendimentos da Falcão. “Eu comprei um apartamento da Construtora Falcão, no bairro de Setubal, que era pra ser entregue entre três e quatro anos, mas hoje após três anos do lançamento o prédio nem começou a ser levantado”. Segundo o aposentado, outros clientes que compraram apartamentos da construtora em outras localidades, como no bairro da Torre, também reclamam de empreendimentos que não foram entregues. Ele afirmou ainda que as pessoas lesadas entraram na justiça contra a construtora.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A arma utilizada no assassinato ainda não foi encontrada no local do crime.

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