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O Spotify lançou, nessa quarta-feira (21), o serviço de suporte para audiolivros (ou audiobooks, no inglês) em seu serviço de streaming, oferecendo um terceiro tipo de conteúdo de áudio para os assinantes, além de música e podcasts. Inicialmente, os audiolivros serão disponibilizados para usuários dos Estados Unidos, que poderão acessar uma seleção de mais de 300 mil títulos, recomendados pelos editores do Spotify e que contemplam best-sellers como Michelle Obama, Stephen King e Colleen Hoover. 

Com o tempo, a empresa diz que planeja expandir os audiolivros para outros mercados, aumentar sua seleção e começar a usar recomendações algorítmicas para sugerir livros aos usuários, como faz agora com seus outros formatos de áudio. Os títulos poderão ser descobertos em um novo hub “Audiobooks” no aplicativo Spotify e em outras áreas, incluindo recomendações selecionadas dos usuários, onde podem ser adquiridos à la carte. 

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Como outros serviços de audiolivros, o Spotify oferecerá um conjunto de recursos padrão, incluindo a capacidade de baixar títulos para ouvir offline, ajustar a velocidade de reprodução, classificar títulos e ouvir em vários dispositivos. Ao contrário de outras plataformas, no entanto, cada título tem um preço individual, em vez de haver um preço único e consistente em todos os livros do catálogo. O Spotify pretende que este seja um dos principais diferenciais e vantagens competitivas do seu serviço. 

“Achamos que um modelo de preços mais fluido realmente permitiria que um público que nunca consumiu esse formato começasse a consumi-lo no Spotify”, explicou Nir Zicherman, vice-presidente do Spotify e chefe global de audiolivros e conteúdo fechado, em um briefing. Além disso, acrescentou, pode funcionar para autores que podem não ter encontrado seu público no passado. 

A empresa também disse que as taxas de royalties serão consistentes com as normas do setor, mas elas variam de acordo com a editora. 

Nesta quinta-feira (8), a Netflix revelou o primeiro trailer de “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”. O longa aborda a continuação de “Entre Facas e Segredos” (2019) e estreia na plataforma no dia 23 de dezembro. 

Protagonizado por Daniel Craig, o novo filme leva o detetive Benoit Blanc para resolver um mistério na Grécia. Rian Johnson retorna como diretor e roteirista.

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O elenco traz Kate Hudson, Janelle Monáe, Dave Bautista (Guardiões da Galáxia), Madelyn Cline (Outer Banks), Kathryn Hahn (Wandavision), Edward Norton, Leslie Odom Jr. (Hamilton) e Jessica Henwick.

Em 2020, o primeiro filme recebeu uma indicação a "Melhor Roteiro Original” no Oscar.

Confira o vídeo: https://youtu.be/sqOfK6XOJpw

De acordo com a revista americana Variety, o ator Paul Rudd entrou para o elenco de “Only Murders In The Building”. Ele já participou do último episódio da 2ª temporada, que estreou nesta semana no Star+.

Rudd interpreta Ben Gelroy, um astro da Broadway “É alguém que claramente queremos saber mais e ver na 3ª temporada – já que ele é uma fonte clara de muitas perguntas que virão, e como sempre em nosso show, muitas reviravoltas ainda estão por vir!” disse o co-criador da série, John Hoffman para a Variety.

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Estrelada por Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short, a série acompanha um trio de vizinhos obcecados por histórias de crime reais - até que eles se envolvem em um mistério, quando outro morador do prédio é assassinado e o grupo decide investigar. Este ano, a produção recebeu 17 indicações ao Emmy Awards. 

Paul Rudd e Selena Gomez já trabalharam juntos antes em “The Fundamentals Of Caring” (2016). 

Produzida pelo Hulu e distribuída no Brasil pelo Star+, Only Murders In The Building foi criada por Steve Martin e John Hoffman e estreou em 2021.

Veja também: Relembre seis filmes de Paul Rudd

A Paramount Pictures divulgou nesta terça-feira (23) que hoje o filme Top Gun: Maverick chega às plataformas de streaming digital. De acordo com o estúdio, o longa poderá ser adquirido ou alugado através da Apple TV, Google Play e Microsoft Store.

A partir do dia 6 de setembro, o longa ficará disponível apenas para aluguel nas plataformas Claro TV+, Amazon Prime Video, Sky, Apple TV, Google Play, Vivo Play, Oi e Microsoft Store.

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Junto ao filme, o lançamento contará com quase duas horas de conteúdo bônus, incluindo uma série de especiais. Confira:

Pronto para decolar — Acompanhe o mais intenso programa de treinamento de um filme enquanto o elenco se prepara para gravar em um caça.

Quebrando barreiras – Filmando Top Gun: Maverick— Prepare para decolar nos bastidores com o elenco e equipe de Top Gun: Maverick em uma jornada para capturar as mais espetaculares sequências aéreas.

Uma carta de amor à aviação — Tom Cruise compartilha sua paixão pela aviação enquanto pilota sua própria aeronave, uma Mustang P-51 da Segunda Guerra Mundial, que teria sido um avião Top Gun na sua época.

Criando a Darkstar— Extrapolando os limites da Mach-10, o futuro da aviação é revelado através de um impressionante avião experimental desenvolvido especialmente para o filme.

Masterclass com Tom Cruise – 75º Festival de Cannes —Tom Cruise comenta sua incrível carreira no evento do 75º Festival de Cannes.

“Hold My Hand” – Clipe da Lady Gaga — Assista ao clipe de Lady Gaga para o hit da trilha sonora de Top Gun: Maverick.

“I Ain’t Worried” – Clipe com OneRepublic — Confira o clipe para a nova música original da banda OneRepublic.

Teaser Trailer de Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1 – Todos nós dividimos o mesmo destino. Assista ao teaser trailer oficial de Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um. Em 2023 nos cinemas.

Top Gun: Maverick apresenta a sequência de Top Gun: Ases Indomáveis (1986). No longa, o personagem de Tom Cruise é convidado a ser o instrutor de uma nova leva de pilotos da Marinha, incluindo Rooster (Miles Teller), o filho de Goose (Anthony Edwards) e outros.

 

O último filme da Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel chegará ao catálogo do Disney+ no dia 8 de setembro. Ainda em cartaz nos cinemas, “Thor 4: Amor e Trovão'' já atingiu US $700 milhões de dólares em bilheteria mundial.

Após os eventos de “Vingadores: Ultimato” (2019), Thor (Chris Hemsworth) embarca em uma viagem espacial junto aos Guardiões da Galáxia e vai para Nova Asgard - em busca de paz interior. Até que sua aposentadoria é interrompida por Gorr (Christian Bale), um assassino que planeja a extinção dos deuses. Para detê-lo, o deus do trovão contará com a ajuda de Valquíria (Tessa Thompson) e Jane Foster (Natalie Portman), agora conhecida como a “Poderosa Thor”.

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Chris Pratt (Peter Quill), Dave Bautista (Drax), Russell Crowe (Zeus) e Jaimie Alexander (Sif) também completam o elenco. O longa é dirigido por Taika Waititi, com produção de Kevin Feige.

A estreia no streaming ocorrerá no #DisneyPlusDay, ao lado de outros títulos como o live-action de Pinóquio e a série animada de Carros. O evento promete diversos lançamentos e novidades da plataforma, confira: https://www.instagram.com/p/ChkOkImOMUT/?utm_source=ig_web_copy_link

A partir de agora os usuários do Spotify poderão assistir podcasts em formato de vídeo na plataforma. O novo recurso foi anunciado esta semana e já está disponível no país.

Para utilizar a ferramenta, os criadores de conteúdo devem realizar a publicação via Anchor, onde podem gerenciar e editar o podcast. Também é possível mudar episódios veiculados anteriormente, substituindo o arquivo de áudio por vídeo.

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Antes disponível apenas nos Estados Unidos, agora os os ouvintes do Brasil, México, Espanha, Itália, França e Alemanha têm a opção assistir ao vídeo do podcast em primeiro ou segundo plano, seja no aplicativo para celular, desktop, Smart TV ou web player.

Além disso, o Spotify vai lançar seu primeiro podcast original com vídeo no Brasil, o “Bocas Ordinárias”, que estreia em 19 de julho. Apresentado por Beto Estrada, Julio Beltrão, a youtuber Pathy dos Reis, o ex-BBB, João Luiz Pedrosa e a cantora MC Soffia.

A Razer anunciou o lançamento do Razer Stream Controller, seu próprio controlador de streaming, nesta quinta-feira (14). Segundo a empresa, o aparelho terá 12 teclas hápticas e conta com vários comandos configuráveis. A previsão é que chegue no Brasil em outubro de 2022 e tem o preço sugerido de R$ 3.300.

Sendo assim, o controlador chega ao mercado para concorrer com o Stream Deck da Elgato, aparelho com maior destaque desse segmento.

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Dessa forma, no Razer Stream Controller terá duas telas sensíveis ao toque, e oito botões personalizáveis com diferentes áreas de trabalho e seis controles analógicos para comandos de mídia. Possibilitando ao usuário que ajuste o volume do microfone, do áudio da live e do fone de ouvido, de forma independente, com a promessa de rapidez.

A trama acompanha a história da jovem Liz (Marquezine), que sai de Goiás para investigar o incêndio que matou sua mãe, Léia (Vanessa Gerbelli) no Rio de Janeiro. Na Barra da Tijuca, Liz conhece os moradores do condomínio “Maldivas”: a síndica Milene (Gavassi); Rayssa (Sharon Menezzes), ex-cantora de axé e uma empresária de sucesso; Kat (Carol Castro), mãe de dois filhos, e dona de casa que acoberta as falcatruas do marido; e Verônica (Natália Klein), vizinha e melhor amiga de Léia.

O elenco também conta com Klebber Toledo, Romani, Samuel Melo, Guilherme Winter, Ângela Vieira, Alejandro Claveaux, Filipe Ribeiro, Ricky Tavares e Marcelo Várzea.

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Criada e escrita por Natália Klein, a série que mistura drama e comédia é dirigida por Daina Giannecchini. 

Por Maria Eduarda Veloso

 

Com o recente reajuste dos preços, o consumidor brasileiro está pagando mais caro pelas assinaturas de serviços de streaming de vídeo neste ano. Em 2019, antes da pandemia, o brasileiro desembolsava R$ 77,70 por mês para ter acesso aos serviços Netflix, Prime Video (da Amazon) e Globoplay - as principais plataformas disponíveis na época. Agora, em 2022, o gasto mensal para assinar esses mesmos serviços já chega a R$ 95,70, um aumento de 23,2%.

Além da alta nos preços de Netflix e Amazon, a multiplicação de opções de serviços de streaming de vídeo, com a chegada de Disney+, HBO Max, Telecine, Apple TV+, Star+, Starzplay, Paramount+, fez o valor pago por quem deseja ter acesso a todo esse acervo audiovisual ficar mais alto.

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O consumidor precisa desembolsar mensalmente até R$ 268 para assinar todos esses serviços - esse valor pode ser menor com planos anuais ou programas de descontos oferecidos por empresas parceiras. Mas esse custo não inclui serviços de nicho, entre eles os dedicados a filmes de arte, como Mubi e Belas Artes.

INFLAÇÃO

A alta de Netflix e Amazon fica um pouco abaixo da inflação acumulada no período (23,83%), mas, junto do aumento de outros gastos, como gasolina, energia e alimentação, o custo tem pesado cada vez mais no orçamento familiar.

Nesta semana, a Amazon anunciou um aumento de 50% no valor da assinatura do Prime, que dá acesso ao serviço de streaming Prime Video, frete grátis no site da empresa, e ao streaming de música Amazon Music. A mensalidade passou de R$ 9,90 para R$ 14,90. Foi o primeiro reajuste desde o lançamento do Prime, em 2019.

No caso da Netflix, o último reajuste foi em julho de 2021, quando a mensalidade da assinatura básica passou de R$ 21,90 para R$ 25,90. A empresa anunciou este ano o aumento dos valores nos EUA e em outros países, mas não no Brasil.

Em 2011, quando a Netflix estreou no Brasil, a assinatura mensal custava R$ 14,90. Com a evolução do negócio, a empresa criou diferentes planos, que agora partem de R$ 25,90 e chegam a R$ 55,90. Considerando o pacote mais básico, o aumento acumulado é de 73,8%. No mesmo período, a variação do IPCA foi de 90,26%. Se tivesse acompanhado a inflação, o serviço custaria hoje R$ 28,35.

Para Marcelo Tripoli, fundador da agência e consultoria de inovação Zmes, o segmento deve passar por uma forma de consolidação e também vender planos de assinatura com anúncios.

"O mercado de conteúdo audiovisual era centralizado nos pacotes de TV por assinatura, com centenas de canais, e fomos para o outro extremo, com canais digitais separados. Teremos um ponto de equilíbrio nesse mercado com pacotes de streaming e com a oferta de planos mais baratos que exibem propagandas, a exemplo da americana Hulu, nos EUA", diz. Serviços como o Pluto TV e o Samsung TV Plus já operam exclusivamente baseados em propagandas na programação.

PERDA DE ASSINANTES

Após o último reajuste de preços e um arrefecimento global do setor, a Netflix reportou redução do número de assinantes pela primeira vez em 11 anos.

No balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano, a empresa informou que perdeu cerca de 200 mil clientes. Devido a uma série de fatores, que envolvem a guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como o aumento da concorrência, a previsão de investidores é de que a empresa continue a perder assinantes. A estimativa é de uma queda de 2 milhões de clientes entre abril e junho de 2022.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Amazon anunciou, nesta terça-feira (3), que os preços dos planos do Amazon Prime sofrerão aumento no Brasil. Este é o primeiro reajuste na proposta de oferta do serviço desde que ele chegou ao país e torna o valor menos competitivo diante das demais plataformas com acesso ao streaming, mas ainda é a opção mais em conta disponível — o plano mais barato da Netflix, por exemplo, custa R$ 25,90 para uso de apenas uma tela, com resolução consideravelmente baixa, em 480p.

Assim, a partir de 20 de maio, o plano mensal do Amazon passará de R$ 9,90 para R$ 14,90, e o anual, de R$ 89 a R$ 119. Para os atuais assinantes, os preços serão atualizados a partir de 24 de junho, de acordo com a data de renovação da assinatura de cada usuário. O que pode animar novos usuários é a característica multiplataforma da assinatura Prime, que permite acesso ao streaming de séries e filmes, mas também frete gratuito em todos os produtos entregues pela Amazon, além de benefícios do Prime Gaming.

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Em seu comunicado, a Amazon justificou a nova proposta de preço no Brasil e disse que está expandindo os benefícios e que os custos operacionais estão subindo. A mudança acompanha a transição em outros países, como os Estados Unidos, onde o aumento chegou em fevereiro.

Aos interessados em assinar o serviço pelo menor preço, uma dica é assinar antes do reajuste, para ter acesso ao Prime por mais um mês pagando o valor inicial. Outra opção é assinar o plano anual antes do reajuste, acumulando um desconto ainda maior — pagando o valor atual (R$ 9,90) mensalmente, o usuário que utiliza o serviço por um ano inteiro no plano mensal, paga R$ 118,80 por ano; assinando com o plano anual (R$ 89), o desconto é de R$ 29,80 no valor atual e de R$ 30 em comparação ao valor após o reajuste.

Na última segunda (11), o ator mirim Walker Scobell foi confirmado como o protagonista da nova adaptação de Percy Jackson, no Disney Plus.

Scobell interpretará Percy Jackson,um garoto de 12 anos que pensa ser apenas um menino comum. Mas tudo muda quando ele descobre que é filho do deus grego Poseidon e vai para um acampamento de semideuses, o Camp-Half Blood, junto a outras crianças que tenham um dos pais deus do Olimpo. Lá ele e seu melhor amigo Groover Underwood conhecem Annabeth Chase, filha da deusa Atena e os três vivem uma série de aventuras.

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Rick Riordan, autor do livros no qual a obra é inspirada comentou a notícia em seu site oficial: 

“Walker Scobell é um jovem incrivelmente talentoso que nos surpreendeu com suas fitas de audição para o papel de Percy. Muitos de vocês descobriram recentemente o quão grande Walker é quando assistiram seu filme The Adam Project, em que Walker iluminou a tela como uma versão mais jovem do personagem de Ryan Reynolds. Tivemos a sorte de fazer um teste com Walker meses antes do lançamento do filme, mas o filme apenas confirmou o que já sabíamos sobre seu talento. Era óbvio para mim e o resto da equipe que Walker tinha a mistura perfeita de timing cômico, doçura, rebeldia, sarcasmo e heroísmo para encarnar nosso herói Percy Jackson. Eu entreguei a notícia a Walker pessoalmente via Zoom em 28 de janeiro, de que ele havia sido escolhido para o papel, e foi um momento mágico que me fez sentir pela primeira vez: “Ok, isso é real. Isso vale toda a espera e o trabalho duro. Esse projeto vai ser incrível.” 

Em março deste ano, Walker Scobell co-estrelou o filme da Netflix “Projeto Adam”, ao lado de Ryan Reynolds, Jennifer Garner, Mark Ruffalo, e Zoe Saldaña. Além de ser um grande fã da história dos semideuses. 

Reynolds parabenizou Walker no Twitter: “Acho que isso faz de mim o Percy Jackson mais velho? Parabéns Walter Scobell! Você sempre foi um semideus na minha mente”.

A saga de Percy Jackson possui cinco livros : “O Ladrão de Raios”; “O Mar de Monstros”; ‘“A Maldição de Titã”; “A Batalha do Labirinto” e “O Último Olimpiano”, e também dois spin-offs: “Os Heróis do Olimpo” e as “As Provações de Apollo”. 

Esta é a segunda adaptação da obra, agora em forma de série. O primeiro filme foi lançado em 2010 com Logan Lerman, Alexandra Daddario, e Brandon T. Jackson, e ganhou uma sequência em 2013.

Por Maria Eduarda Veloso

Ofuscada pelo tapa de Will Smith em Chris Rock, a premiação do Oscar terminou com uma vitória histórica: uma empresa de streaming ganhou a estatueta de melhor filme.

Se Smith não tivesse agredido Rock, o triunfo da Apple TV+ com "No Ritmo do Coração" teria sido o assunto mais comentado sobre a cerimônia, pois eram os grandes estúdios que sempre conquistavam o maior prêmio de Hollywood.

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"Está claro que os serviços de streaming romperam a barreira e acredito que é algo importante", disse Kendall Phillips, professor da Universidade de Syracuse especializado em cultura pop.

Meses antes da cerimônia no Teatro Dolby, o crescimento das plataformas de streaming e a qualidade de seus conteúdos eram um dos principais assuntos nas rodas de conversa sobre o Oscar deste ano.

Os analistas viam como grande favorito aos principais prêmios o filme da diretora Jane Campion "O Ataque dos Cães", uma produção da Netflix que aborda a masculinidade tóxica no oeste dos Estados Unidos nos anos 1920.

O western protagonizado por Benedict Cumberbatch no papel de um vaqueiro sexualmente reprimido havia sido fortemente promovido pela gigante do streaming ,que buscava o selo de aprovação de Hollywood.

Porém, "No Ritmo do Coração" estourou e o público se comoveu com um elenco amoroso e com sua mensagem de esperança por meio das adversidades enfrentadas por uma família surda.

Presença constante 

As plataformas de streaming começaram a triunfar nas principais premiações de Holywood em 2017 quando "Manchester à Beira-Mar", protagonizado por Casey Afleck e Michelle Williams, foi indicado a melhor filme.

Foi derrotada por "Moonlight: Sob a Luz do Luar" na cerimônia em que "La La Land" foi incorretamente anunciada como vencedora.

Desde então, a Netflix se converteu em uma presença constante na categoria mais importante do Oscar, com produções como "Roma", "O Irlandês", "História de um Casamento", "Mank", "Os 7 de Chicago" e "Não Olhe para Cima".

Durante os últimos sete anos, a Netflix conquistou mais indicações que qualquer outra distribuidora. Somente nesse ano, totalizou 27, mas apenas uma vitória: a de melhor direção para Jane Campion.

Ao contrário da concorrente, a Apple TV+ recebeu a primeira indicação ao Oscar no ano passado e ganhou três das seis categorias que disputava em 2022.

A revista especializada Variety afirmou que a Apple investiu mais de 10 milhões de dólares em sua campanha ao Oscar, quase o mesmo que custou filmar "No Ritmo do Coração".

A Netflix não ficou para trás e gastou bastante em sua aposta para tentar levar a estatueta dourada: Los Angeles esteve durante meses emoldurada com cartazes do filme, mas para alguns especialistas tanta propaganda era muito para digerir.

"A qualquer lugar que você fosse em Los Angeles se via um cartaz dizendo que era 'o melhor filme do ano'", disse um diretor sob anonimato a Indiewire. "Se alguém tem culpa é a própria Netflix por pressionar tanto com esse filme".

Família Médici moderna

Também foram registradas algumas queixas extra-oficiais de alguns membros da Academia que sentiam que não podiam votar em um filme de streaming devido à certa relutância com esse formato.

Muitos cineastas lamentam a solitária experiência de ver produções em uma pequena tela em casa e falam com nostalgia da experiência de compartilhar uma sala de cinema ao lado a outros amantes da sétima arte.

A nostalgia ficou evidene com o discurso de Kevin Costner, um dos mais eloquentes da noite, ao anunciar o Oscar de melhor direção.

"Há um tempo, eu também fui criança, nesse castelo mágico da história e da narrativa, minha cadeira estava na escuridão cintilante da imaginação", disse.

Porém, o público ultimamente privilegia o conteúdo, opina o professor Phillips, e as plataformas de streaming cumprem o objetivo.

"É muito difícil determinar de onde vem um filme, se é de uma produção de streaming ou de um grande estúdio. A linha tênue provavelmente estará difusa para sempre", disse.

O público que assistiu "No Ritmo do Coração" no cinema não está interessado em saber quem o produziu, opinou.

"A fronteira, onde de um lado está a experiência do cinema e do outro lado a experiência de transmissão dentro de casa, creio que provavelmente nunca se restabelecerá, ao menos como era, durante muitas décadas", acrescentou.

Os próprios cineastas estão, cada vez menos, preocupados com isso.

"A Netflix não é o eu queria historicamente, mas é um pouco como os Médicis de nossa época", disse Jane Campion ao jornal Los Angeles Time no ano passado, referindo-se à influente família que patrocinou artistas do Renascimento.

A gigante americana do streaming Netflix anunciou nessa quarta-feira (16) que fará testes no Chile, Costa Rica e Peru para cobrar uma taxa dos assinantes que compartilham sua conta com pessoas que moram em outras residências.

Os clientes terão que pagar uma taxa na assinatura mensal (3 dólares no Chile e na Costa Rica e 2,12 no Peru) para acrescentar até duas contas ao seu perfil.

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“Sempre facilitamos para as pessoas que moram juntas compartilhar sua conta, com funcionalidades como perfis separados e transmissões simultâneas para os nossos assinantes standard e premium”, ressaltou em comunicado Chengyi Long, diretora de inovação.

"Essas funcionalidades extremamente populares também criaram uma certa confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada", explicou Chengyi. Em consequência, "as contas são compartilhadas por diferentes residências, o que afeta nossa capacidade de investir em séries e filmes de qualidade para os nossos assinantes."

O grupo californiano irá propor nos três países um serviço que permitirá a transferência de um perfil para uma nova conta, a fim de motivar os beneficiários do acesso compartilhado a criar sua própria assinatura.

Após um longo período de tolerância, a Netflix parece pronta para fechar o cerco, no momento em que seu crescimento está comprometido. A empresa, que ganhou 8,2 milhões de assinantes entre setembro e dezembro, fechou o ano com 221 milhões e enfrenta a concorrência crescente da Disney+.

O Spotify parou de funcionar na versão web e no app nesta terça-feira (8), mas voltou a funcionar após pouco mais de duas horas fora do ar. Relatos sobre o problema diziam que as sessões estavam sendo encerradas automaticamente ao abrir o aplicativo, e ficam indisponíveis para novos logins.

A página oficial do Spotify Status confirmou o problema no serviço, que voltou a funcionar aos poucos por volta das 17h30 ainda desta terça. 

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As mensagens dos usuários do Downdetector afirmam que o problema acontece na versão web e no aplicativo do celular. O serviço monitora a estabilidade de plataformas digitais e mostrou que o problema do Spotify iniciou por volta das 15h10. O site de suporte do serviço também apresentava instabilidades, impedindo os usuários de abrir tickets para resolução de problemas.

Quem é assinante dos serviços de streaming sabe que grandes produções são estreladas por mulheres. Projetos com personagens impactantes mostram situações que se misturam um pouco com a realidade de quem assiste suas histórias, sempre exaltando a garra de cada uma delas. Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira (8), o LeiaJá destaca três séries com mulheres fortes para começar a ver hoje nas plataformas on-line.

This Is Us

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Se tem uma série que mexe com a cabeça de muita gente é This Is Us. Reunindo momentos bem delicados, a produção protagonizada por Mandy Moore leva a turma dos streaming às lágrimas, com um roteiro enriquecedor e reflexivo. A personagem de Mandy, Rebecca, encanta o público de casa com sua vitalidade. O seriado, que está na sua última temporada, pode ser visto no Prime Video e também no Star+.

Pose

Com apenas três temporadas, Pose é um sucesso. A história explora a cultura dos salões de baile entre os anos 1980 e 1990, reunindo personagens poderosos e cheios de atitudes. Destaca-se na série a acolhedora Blanca Rodriguez, uma mulher trans que abre as portas de casa para quem não tem onde morar. A entrega da atriz Mj Rodriguez já lhe rendeu o Globo de Ouro. As duas primeiras temporadas de Pose estão na Netflix; a última está disponível no Star+.

Scandal

Depois de conquistar muita gente na Netflix, Scandal agora faz parte do catálogo do Star+. Escrita por Shonda Rhimes, a série protagonizada por Kerry Washington presenteia o público com a grandeza da advogada Olivia Pope. Trabalhando em um universo misterioso da política, e também da alta sociedade americana, Olivia orienta sempre seus funcionários a esconderem qualquer sinal de escândalo.

   Após ataque da Rússia à Ucrânia, a plataforma de streaming de música Spotify, fechou nesta quarta-feira (2) seu escritório na Rússia e avaliou que houve um “Ataque sem motivo à Ucrânia”. Além disso, a empresa restringiu a apresentação de programas pertencentes e operados na Rússia.   

Em comunicado, a plataforma informou: “Nossa primeira prioridade na semana passada foi a segurança de nossos funcionários e garantir que o spotify continue a servir como uma importante fonte de notícias globais e regionais em um momento em que o acesso à informação é mais importante do que nunca”. 

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Além do Spotify, outras empresas de tecnologia se posicionaram contra o ataque da Rússia. O Facebook, Meta e Twitter foram um deles, a Netflix também afirmou que, interromperia produções originais russas e compra de filmes e séries do país, até o fim do conflito.  

Kanye West anunciou nesta sexta-feira(18) a lista de músicas para o seu futuro álbum "Donda 2", que estará disponível apenas no dispositivo "Stem Player" e não nas plataformas de streaming.

O artista disse que este dispositivo permitirá que os ouvintes também escutem quatro componentes da música (vocais e refrão, percussão, baixo e música) e custa 200 dólares.

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"As empresas de tecnologia tornaram a música praticamente gratuita", reclama o artista no Instagram. "Depois de 10 álbuns e 10 contratos, recusei 100 milhões de dólares da Apple. Ninguém pode me pagar para ser desrespeitado. Estabelecemos nosso próprio preço por nossa própria arte".

Não é a primeira vez que West ataca o modelo de streaming e recorre a métodos não convencionais de divulgação.

Depois de lançar "The Life of Pablo" em 2016, inicialmente apenas na plataforma Tidal, West seguiu alterando a gravação, com backing vocals, novas letras e novas mixagens.

No ano passado, ele lançou "Donda" em uma série de apresentações e, quando finalmente chegou ao streaming, alegou que foi colocada pela gravadora sem permissão.

Seu anúncio do "Stem Player" vem logo após as críticas recentes do gigante do streaming Spotify, acusado de permitir desinformação por meio de podcasts, principalmente de sua estrela Joe Rogan.

A polêmica gerou um debate sobre a hegemonia das plataformas de streaming e seu modelo de negócios, do qual os artistas pouco se beneficiam.

"Atualmente, os artistas ganham apenas 12% do dinheiro que a indústria ganha. É hora de libertar a música desse sistema opressivo", escreve West, que defende o controle de seu trabalho.

O lançamento do novo álbum de Kanye West está marcado para 22 de fevereiro.

Mesmo após quase 80 anos do final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a ideologia nazista - forma de fascismo que entre outras crenças  despreza a democracia e incorporta o racismo sob diversas formas - encontra eco ainda nos dias de hoje em pensamentos e falas intolerantes, como no caso do jornalista demitido da Rádio Jovem Pan e do youtuber, desligado do FlowPodcast. Felizmente, por meio de produções audiovisuais disponíveis nas plataformas de streaming, é possível entender melhor o que foi e quais as consequências desse período. O Leia Já selecionou cinco destas obras, confira:

Série Hunters – Amazon Prime Video. É uma série que acompanha um grupo de caçadores nazistas que busca justiça em uma Nova York no fim dos anos 70. Seu principal objetivo é perseguir e matar centenas de veteranos do antigo regime, que escaparam da punição e começaram uma vida nova nos Estados Unidos.

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Bastardos Inglórios - Amazon Prime Video / STAR+ / Paramount+ / Globo Play. Dirigido por Quentin Tarantino, o filme conta a história de um grupo de judeusamericanos conhecidos como Bastardos, que caça nazistas durante a Segunda Guerra. Apesar do filme ser uma ficção, conta amplamente com características reais da Segunda Guerra. O longa foi indicado a três Oscars.  

Podcast História em Meia HoraSpotify. Produzidos pelo professor de história, Vítor Soares, o programa aborda temas atuais e clássicos da história de maneira informal. Duração de 30 minutos. Dois episódios conhecidos sobre o tema são: Holocausto e Nazismo.  

Documentário Grandes Momentos da Segunda Guerra em cores – Netflix. Documentário com temática militar, a série de 1 temporada busca explicar, do ataque a Pearl Harbour ao Dia D, os acontecimentos mais marcantes da Segunda Guerra. Com imagens coloridas que ganham vida nesta série documental, é possível ver maiores detalhes nas imagens que foram resgatadas de arquivos tantos dos exércitos do Eixo, quanto dos Aliados. 

Filme O Pianista – Amazon Prime Video / Telecine. Um pianista judeu polonês vê a Varsóvia mudar gradualmente à medida que a Segunda Guerra Mundial começa. Szpilman é forçado a ir para o Gueto de Varsóvia, mas depois é separado de sua família durante a Operação Reinhard. A partir deste momento até que os prisioneiros dos campos de concentração sejam liberados, Szpilman se esconde em vários locais entre as ruínas de Varsóvia. Direção de Roman Polanski, ganhou o prêmio Oscar de Melhor Ator e Roteiro Adaptado. 

E uma dica bônus: o filme O destino de uma nação - Telecine / Youtube / Apple Tv. Winston Churchill está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de primeiro-ministro da Grã-Bretanha. Enquanto isso, ele costura um tratado de paz com a Alemanha nazista que pode significar o fim de anos de conflito. Direção de Joe Wright e roteiro de Anthony McCarten. Foi indicado e ganhou o Oscar de Melhor Ator, com Gary Oldman no papel principal.

Por Camily Maciel

 

Uma coprodutora do longa-metragem "Matrix Resurrections" está processando o grupo Warner Bros. na Justiça dos Estados Unidos argumentando uma quebra de contrato, depois que o estúdio decidiu lançar o filme em uma plataforma de streaming ao mesmo tempo que nos cinemas.

A ação movida na cidade de Los Angeles pelo grupo de entretenimento Village Roadshow alega que o estúdio mudou a data de lançamento de "Matrix Resurrections" para gerar mais assinaturas para a plataforma HBO Max, segundo o jornal The Wall Street Journal.

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"Apesar de saber muito bem que isso poderia afetar as receitas de bilheteria do filme e privar o Village Roadshow de qualquer vantagem financeira que a WB e suas afiliadas desfrutariam", acusa o processo.

É o capítulo mais recente de uma batalha crescente entre aqueles que desejam lucrar com os lançamentos nos cinemas e os estúdios de Hollywood que desejam aumentar o número de usuários em seus serviços de streaming.

Essa ação segue o processo já anunciado publicamente por Scarlett Johansson contra os estúdios Disney por perda de receita porque o filme foi exibido na plataforma Disney+ quando ainda estava nos cinemas.

A WarnerMedia, o conglomerado de entretenimento do qual a Warner Bros. é subsidiária, exibiu seu catálogo de 2021 na HBO Max enquanto Hollywood lidava com a pandemia de covid-19 e o fechamento de cinemas.

"Matrix Resurrections" é o quarto lançamento da trama estrelada por Keanu Reeves. No início de fevereiro, havia arrecadado cerca de US$ 37 milhões nas bilheterias norte-americanas.

A primeira versão de "Matrix", lançada em 1999, arrecadou US$ 172 milhões.

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