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O Santa Cruz está a poucos dias de lançar mais um uniforme, em parceria com a fornecedora Penalty, para seu torcedor. A empresa de materiais esportivos promete um design inovador para selar a reconciliação com o clube, após um rompimento conturbado. Para o novo terceiro uniforme, o clube vai montar uma grande festa para sócios e convidados na próxima segunda-feira (5).

A festa, que terá buffet e open bar, incluídos no preço da entrada, vai contar com uma cenografia especial, assinada pelo veejay Mozart Santos. Vídeo mapping, alta tecnologia e imagens que mimetizam a xilogravura de cordel serão apresentados. A ideia de Mozart foi dar vida às ilustrações da designer Kelen Linck para criar o cenário digital do evento.

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O lançamento está marcado para às 19h, na Usina Dois Irmãos, bairro de Apipucos. Estão confirmadas, para animar a noite, a Orquestra Santa Massa e os cantores André Rio e Júnior Black. Os ingressos custam R$ 200, já incluído o valor da nova camisa, e estão sendo vendidos na Central de Sócios, no site do programa Santa Cruz de Corpo e Alma.

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Apesar da vitória que classificou o Santa Cruz à próxima fase da Copa Sul-Americana, nem tudo foi perfeito para o time coral. Aos 20 minutos do segundo tempo, o atacante Grafite sofreu uma pancada na nuca por conta de uma disputa com o lateral Mansur e deixou o campo chorando e, sem conseguir levantar da maca. O susto foi grande e o médico do Sport, Leonardo Monteiro, se dispôs a ajudar no atendimento ao centroavante.

Grafite saiu do campo direto para os vestiários e, em seguida, foi conduzido para um hospital particular do Recife, onde passou por uma tomografia. De acordo com o técnico Doriva, o atleta já está bem. "Conversei por telefone, ele está consciente e conversando. Acredito que vai ficar bem, apesar do susto", contou.

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Curioso que a saída do centroavante foi um dos detalhes que definiram a vitória contra o Sport, já que o reserva Bruno Moraes marcou o único gol da partida. O treinador ficou feliz por ver o suplente entrando bem e resolvendo para o Tricolor. "Eu sempre digo que eles precisam estar preparados que a oportunidade pode surgir a qualquer instante. E o Bruno estava. Foi lá e marcou um gol muito importante e que nos garantiu a classificação", disse.

O próximo jogo do Santa Cruz será somente no dia 7 de setembro, contra a Chapecoense na Arena de Pernambuco. Até lá, Grafite será avaliado pela equipe médica para saber se terá condições de jogo. Para o momento, o centroavante segue se recuperando, com a certeza de que deixou o ataque em boas mãos.

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O Santa Cruz enfim conseguiu uma vitória sob o comando de Doriva. O triunfo foi justamente sobre o rival, Sport, pela Sul-Americana, em um jogo que rendeu ao Tricolor a classificação à fase internacional da competição e, é claro, que o técnico comemorou o resultado.

“Estou feliz. Essa classificação, em uma competição internacional, que é inédita para o Santa, poder prosseguir nela é muito bom. O fato de ter vencido vai nos trazer confiança, vai trazer o torcedor de volta. Ele irá nos abraçar, nos empurrar, para jogarmos juntos”, disse.

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A vitória dá um novo gás para o time que vem muito mal no Campeonato Brasileiro. Doriva espera que o elenco utilize o resultado como motivação e crê em uma reação da equipe na Série A. “O gol foi importante, a vitória também. Estávamos fazendo bons jogos, mas o resultado não vinha. Serve de motivação para a gente reagir no Brasileiro. Não estou satisfeito por conta da situação da equipe, precisamos de vitórias. Para subir cada vez mais na tabela e escapar da zona”, afirmou o treinador.

Sobre a atuação do goleiro Tiago Cardoso, o comandante ficou satisfeito com o desempenho do arqueiro, mas considerou sua atuação como regular, apenas. “Ele pegou uma bola difícil no primeiro tempo, mas não acho que foi o maior protagonista, ao meu modo de ver. Não creio que foram muitas bolas para ele defender. Acho que fomos bem lá trás e, inclusive superiores ao adversário”, comentou.

O Santa volta a campo na próxima quarta-feira (7), quando recebe a Chapecoense na Arena de Pernambuco, às 16h. Quanto à próxima fase da Sul-Americana, o tricolor espera o classificado entre Sportivo Luqueño x Independiente Medellín. Na primeira partida, o Independiente venceu por 3x0.

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O Santa Cruz vai enfrentar o Sport nesta quarta-feira, na Arena de Pernambuco, pela Copa Sul-Americana. A partida vai decidir quem passa para a próxima fase da competição e o tricolor tem a vantagem do empate com gols. O técnico Doriva vê na partida uma oportunidade de colocar o Santa no mapa internacional, já que na próxima etapa o adversário será o vencedor de Sportivo Luqueño x Independiente Medellín. "A gente quer fazer o possível para chegar na fase internacional e deixar o Santa ainda mais conhecido. Queremos essa projeção, o clube já é grande, mas pode chegar mais longe", afirmou.

O comandante coral não quis divulgar o time que vai a campo, mas deixou a entender que não pretende mexer na escalação. "É difícil surpreender um adversário que já enfrentamos, que vive do lado, nos conhece bem. A surpresa que podemos fazer está na agressividade, na postura, na vontade de vencer dentro de campo. Mas nosso time não deve ter alteração praticamente alguma", revelou.

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O jogo deve contar com o retorno do meia Diego Souza ao time titular do Sport. Doriva não vê necessidade de colocar alguém em cima dele, porém prega atenção com o camisa 87. "É um jogador que dispensa comentários. Faz diferença onde passa. Se for jogar, precisa de atenção especial. Não digo marcação individual, mas precisamos ter o olho nele", disse o técnico.

Na primeira partida, o placar ficou zerado. Qualquer empate com gols favorece o Santa. Um novo 0x0 leva a decisão para os pênaltis.

A seriedade com que João Paulo encarou a coletiva de imprensa após o treino desta segunda-feira (29), mostra que o clima não está dos melhores no Santa Cruz. A sequência de nove jogos sem vencer, incluindo Série A, Sul-Americana e Copa do Brasil, está incomodando. Ainda mais porque o time coral não marcou um gol sequer desde que o técnico Doriva assumiu o comando. "É difícil, uma série de jogos sem vencer e na zona do rebaixamento. Não tem ninguém feliz no clube hoje. Mas, por outro lado, temos um sentimento de dar a voltar por cima e acredito que vamos conseguir", contou.

O jogo da volta contra o Sport, pela Sul-Americana, na Arena de Pernambuco, pode ser a chance que o Tricolor tanto precisa. Vencer o rival pode elevar o moral do elenco, afinal, funcionou quando a situação ruim estava assolando o rival. "Foi naquele jogo do primeiro turno, que perdemos para o Sport, onde começamos a fase de resultados negativos. Acredito que foi coincidência, mas um clássico pode realmente mudar a história de um time e é o que vamos buscar", disse João Paulo.

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O meia conta que já era de conhecimento do elenco, a dificuldade de jogar o Campeonato Brasileiro. E que, apesar de não ser o planejado, a briga para evitar a queda não pode ser considerada algo inesperado.

"Chegou a se comentar libertadores, mas a maioria aqui dos jogadores e comissão técnica tinha os pés no chão e sabia que nossa briga seria contra o rebaixamento. Então, nossa meta sempre foi ficar longe das últimas posições. É difícil, mas estamos dando o nosso melhor para reverter essa fase", comentou.

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Durante a confusão entre policiais militares e torcedores do Sport, no clássico das multidões pela Copa Sul-Americana, um vigilante, funcionário da comissão patrimonial da Arena de Pernambuco, foi agredido e precisou ser levado ao Hospital da Restauração, no Recife. O segurança, que não teve o nome divulgado, foi atingido com um extintor de incêndio e uma lixeira, mas não sofreu lesões graves e recebeu alta na manhã da quinta-feira (25). Na semana que vem, a vítima irá prestar depoimento, mas a polícia já possui o vídeo da agressão e os objetos atirados contra ele.

Em nota, a Arena de Pernambuco deixou claro que lamenta o ocorrido e continuará prestando apoio ao seu funcionário agredido. Segundo a assessoria de imprensa, o vigilante não estava inserido nos confrontos e apenas defendia seu posto. Além disso, a direção da Arena informou que realiza um trabalho preventivo para evitar que tais transtornos ocorram dentro de suas dependências.

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A Arena de Pernambuco conta com 270 câmeras de monitoramento que foram fundamentais para a identificação de 24 envolvidos que foram detidos pela polícia. As imagens serão utilizadas nos processos judiciais que serão movidos contra os torcedores flagrados.

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O empate em 0x0 com o Sport não foi o resultado que o Santa esperava, mas o técnico coral, Doriva, comemorou a atuação de sua equipe na noite dessa quarta-feira (24). Porém, o comandante sonhou com uma vitória. “A gente gosta de vencer, lógico, mas existem jogos muito difíceis. Tivemos uma boa atuação, bom volume de jogo e ocupamos o campo ofensivo. Queria estar falando de uma vitória, mas a gente sabe que o adversário é qualificado que também veio com força máxima, faz parte”, afirmou.

O volante Derley teve boas chances de marcar o gol da vitória, mas não conseguiu finalizar. Questionado pelo LeiaJá sobre as bolas estarem sobrando para o jogador de marcação, o treinador defendeu a atuação de seu atleta e contou que faz parte da estratégia de jogo, Derley receber tais oportunidades. “A gente encoraja muito o Derley a ir ao ataque. É um jogador voluntarioso, que pressiona em cima. A gente trabalha bastante isso com ele e infelizmente ele não foi feliz na conclusão, mas fez um grande jogo. Deu muito volume, foi bem competitivo, mas trabalhamos com essa postura sim”, contou Doriva.

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Para o próximo jogo, domingo (28), diante do Cruzeiro, pelo Brasileirão, Doriva crê que o time está mais confiante, mas vai colocar os atletas para treinar a pontaria. “Nós fizemos um bom jogo. Ao meu modo de ver, tivemos mais a bola e fomos mais contundentes. Gostei muito da minha equipe, fomos bem na reposição, no volume ofensivo, pegando a segunda bola, lógico, faltou o gol. Mas é um parâmetro que nos dá certo entusiasmo para seguir trabalhando e vamos reforçar um pouco mais nas finalizações”, disse.

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Na noite desta quarta-feira (24), o Sport vai enfrentar o Santa Cruz na Arena de Pernambuco pela primeira fase da Copa Sul-Americana. O confronto, muito aguardado por ser o primeiro encontro dos rivais em uma competição internacional, segue rodeado de mistérios. Ambos os treinadores fecharam os treinos e o técnico do Sport, Oswaldo de Oliveira, ainda mantém sob sigilo o time que entra em campo para o Clássico das Multidões. "Nesse momento temos algumas dúvidas, por isso tenho que pensar em quem está em condições de jogar. É um clássico e que para nós tem um peso muito grande", disse.

O comandante rubro-negro comentou a dificuldade de disputar Brasileiro e Sul-Americana ao mesmo tempo. Ainda por cima, encarando um rival do estado, o que aumenta a cobrança pela classificação. "São jogos com interpretações diferentes, com outra pegada bem diferente do Brasileiro. Nós podemos disputar dois campeonatos, o problema é a organização do calendário. Há uma ansiedade muito grande para que o clube progrida em uma competição desse calibre, estou avaliando tudo para que possamos tem a melhor repercussão possível", afirmou.

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Estreia

Além de ser o primeiro Clássico das Multidões na Copa Sul-Americana, o clássico desta quarta-feira também será o primeiro realizado na Arena de Pernambuco. A expectativa é grande para o jogo e a preocupação com o extracampo também. Um esquema de mobilidade especial foi preparado pela Arena para evitar que as torcidas entrem em confronto, tanto na ida, quanto na volta do jogo pelo metrô.

O duelo da próxima quarta-feira (24) entre Santa Cruz e Sport, pela Copa Sul-Americana, com mando de campo coral, teve realização confirmada para a Arena Pernambuco. Será a primeira partida que os tricolores mandarão no estádio de São Lourenço da Mata neste ano. E, para os torcedores que quiserem acompanhar a partida, os ingressos já começaram a ser vendidos a valores promocionais.

Com a confirmação do novo local da partida, todos os dois duelos do Clássico das Multidões ‘internacional’ serão realizados na Arena. Já que o Sport também já confirmou a transferência da partida que terá sob o seu mando, no próximo dia 31, para o estádio.

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Os ingressos para o duelo estão disponíveis nas bilheterias do Arruda, da Arena Pernambuco, da Ilha do Retiro e em pontos descentralizados como PE Retrô dos shoppings RioMar, Tacaruna e Boa Vista, na loja Pequeno Torcedor dos shoppings RioMar, Tacaruna, Plaza e Guararapes e na Ticket Folia. Os valores promocionais terão validade até às 16h do dia da partida.

Confira os horários de venda e valores dos ingressos:

Bilheterias do Arruda

Segunda (22) e Terça (23), das 9h às 18h.

Quarta (24), das 9h às 16h.

Bilheterias da Arena

Quarta (24), das 17h45 às 22h45.

Bilheterias da Ilha

Segunda (22) e Terça (23), das 9h às 17h.

Quarta (24), das 9h às 15h.

Torcida Santa Cruz

Cadeira Inferior Nível 1 Leste – Sócio - R$ 25

Cadeira Inferior Nível 1 Leste – Sócio Promocional - R$ 20

Cadeira Inferior Nível 1 Leste – Sócio Internet - R$ 15

Cadeira Inferior Nível 1 Sul – Inteira – R$ 50

Cadeira Inferior Nível 1 Sul – Meia-Entrada/Promocional/Sócio – R$ 25

Cadeira Inferior Nível 1 Sul – Sócio Promocional – R$ 20

Cadeira Superior Nível 4 Leste/Sul – Inteira – R$ 30

Cadeira Superior Nível 4 Leste/Sul – Meia-Entrada/Promocional/Sócio – R$ 15

Cadeira Superior Nível 4 Oeste – Inteira – R$ 30

Cadeira Superior Nível 4 Oeste – Meia-Entrada/Promocional/Sócio – R$ 15

Nível 1 - Assento Premium Mandante Oeste – Inteira – R$ 120

Nível 1 - Assento Premium Mandante Oeste – Meia-Entrada – R$ 60

Nível 1 - Assento Premium Mandante Oeste – Sócio – R$ 50

Nível 1 - Assento Premium Mandante Oeste – Sócio & Propietário de Camarote/Conselheiro/Sócio & Proprietário de Cadeira – R$ 30

Camarote Nível 2 Oeste – Inteira – R$ 100

Camarote Nível 2 Oeste – Sócio & Proprietário de Camarote – R$ 50

Nível 3 - Premium Deck Oeste Mandante – Inteira – R$ 120

Nível 3 - Premium Deck Oeste Mandante – Meia-Entrada – R$ 60

Nível 3 - Premium Deck Oeste Mandante – Sócio – R$ 50

Nível 3 - Premium Deck Oeste Mandante – Sócio & Proprietário de Camarote/Conselheiro/Sócio & Proprietário de Cadeira – R$ 30

Torcida do Sport

Cadeira Inferior Norte – Inteira – R$ 50

Cadeira Inferior Norte – Meia-Entrada/Promocional - R$ 25

Cadeira Superior Norte – Inteira – R$ 30

Cadeira Superior Norte – Meia Entrada/Promocional – R$ 15

Lutando pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro, o Flamengo muda o foco nesta semana para o duelo de ida com o Figueirense, quarta-feira, fora de casa, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. E, apesar do bom momento no torneio nacional, o técnico Zé Ricardo avisou que não irá priorizar nenhuma das duas competições.

"Sul-Americana é um grande desejo do clube. Mas também será um grande desafio agora contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli. Não vamos priorizar competição A ou B. Vamos brigar nas duas e entraremos para fazer um papel bonito", comentou o técnico.

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Sobre o bom momento no Brasileirão, Zé Ricardo avaliou que o time tem, sim, condições de disputar o título. "Estamos batendo nessa tecla, se Deus quiser na reta final, também contando com a volta ao Maracanã, vamos brigar pelo título nacional. Mas está muito cedo ainda, temos jogos muito duros pelo campeonato. Estamos trabalhando jogo a jogo."

O treinador comentou ainda a estreia de Diego, autor de um dos gols na vitória sobre o Grêmio, domingo, por 2 a 1. "Grande estreia. Nossa ideia era trabalhar 60 minutos, ele até suportou um pouquinho mais". E afirmou que Leandro Damião, autor do outro gol, ainda tem muito a evoluir no clube. "Agora o mais importante é criar um bom ambiente para ele render o máximo. O desejo dele de retornar a ser uma figura forte no cenário nacional é grande."

O Sport tem estreia marcada na Copa do Brasil para a próxima quarta-feira (6). A competição traz boas recordações para a torcida leonina, afinal de contas o Leão venceu a edição de 2008. Porém, o torneio deste ano não deverá empolgar os rubro-negros, pois a diretoria do clube pernambucano anunciou, neste domingo (3), que a Copa Sul-Americana será priorizada, uma vez que o regulamento da competição brasileira, em uma determinada fase, obriga os times participantes a escolher ela ou a disputa internacional.

Enfatizando que vai brigar pelo título internacional – vencendo, o Sport chegará à Libertadores -, a diretoria do Leão esclareceu os motivos que a levou a optar pela Copa Sul-Americana. De acordo com o clube, a decisão é baseada no planejamento estratégico para este ano, que, além de buscar uma boa campanha no Brasileirão, mira também um título internacional. O Sport ainda informou que escolha pela competição internacional não vai interferir no planejamento financeiro do clube, porque, de acordo com o Leão, as duas competições se equivalem nos aspectos financeiros.  

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“Por maior que seja o respeito pela Copa do Brasil e pelo título conquistado em 2008, o Sport dará a largada na competição com uma equipe formada, majoritariamente, por atletas do Sub-20. A medida visa poupar os jogadores titulares de um intenso calendário e mantê-los focados no planejamento institucional”, informou o Sport, através do site oficial.

O clube pernambucano ainda informa que, durante encontro do Conselho Técnico da CBF no ano passado, sugeriu “que a opção fosse exercida de maneira clara em prazo anterior às duas competições, proposta acatada pela unanimidade dos clubes da Série A e, em tese, então aceita pela CBF”. “Para surpresa de todos, porém, a CBF manteve, em 2016, a regra antidesportiva e antiética de eliminação da Sul-Americana do clube que ultrapassar a 3ª. Fase da Copa do Brasil”, complementou o time pernambucano, em postagem na internet.

 

 

O Santa Fé, da Colômbia, sagrou-se campeão da Copa Sul-americana 2015 ao derrotar, em disputa por pênaltis, o argentino Huracán por 3 a 1, no estádio Nemésio Camacho, em Bogotá, na Colômbia. Ao final dos 120 minutos de jogo, o placar foi de 0 a 0. Este é o primeiro título conquistado por um time colombiano. Ano passado, o Atético Nacional perdeu a final para o River Plate. A Argentina lidera o ranking com sete títulos. O Brasil tem dois; Chile, Equador, Peru e, agora, Colômbia, uma taça cada.

Nos quarenta e cinco minutos iniciais, os goleiros não foram exigidos. No começo do primeiro tempo, houve um predomínio do time colombiano, que chegou a ter pouco mais de 60% de posse de bola. Ao longo do desenvolvimento da partida, ela foi se equilibrando. Segundo o site footstats.net, o Santa Fé ficou com 58% de posse de bola; o Huracán, com 42%, ao final do primeiro tempo.

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No primeiro minuto de partida, o Santa Fé errou na saída de bola. O goleiro Zapata perdeu a bola para o centroavante Ábila que chutou para fora. A próxima oportunidade de gol veio somente aos 41 minutos, por parte do Santa Fé, com Angulo. O atacante equatoriano cabeceou após cobrança de escanteio. Díaz defendeu com segurança.

Na volta para o intervalo, o técnico do Santa Fé, Gerardo Pelusso, foi obrigado a fazer uma substituição: trocou Ângulo (lesionado) por Borja. O primeiro momento de perigo do segundo tempo foi criado pelo time mandante. Roa chutou de fora da área para a defesa do goleiro Díaz, aos seis minutos

Vinte minutos depois, nova troca no time do Santa Fé: Omar Pérez entrou no lugar do volante Gordillo. No minuto 32, o Huracán sofreu a primeira alteração: Distéfano entrou no lugar de Montenegro.

À medida que o segundo tempo se aproximou do final, o clima de tensão foi tomando conta do estádio. A torcida local não cantava mais com o mesmo ímpeto do primeiro tempo. Aos 39 minutos, o Huracán atacou novamente, dessa vez com Bogado. O meio-campista chutou forte. A bola passou perto do gol. Três minutos depois, o Santa Fé respondeu. Roa finalizou de primeira, também para fora.

O jogo foi à prorrogação. Aos 4 minutos do primeiro tempo, Roa pegou o rebote do goleiro, mas o chute foi defendido por Díaz. Dois minutos após o lance, o técnico do Huracán, Eduardo Domínguez, mexeu na equipe: Torassa substituiu Espinoza.

Aos 2 minutos do segundo tempo da prorrogação, a última mexida no time mandante aconteceu: Otálvaro entrou no lugar de Anchico. Seis minutos depois, Roa apareceu de novo, com uma finalização de fora da área. Mas a bola foi longe do gol. No minuto 12, o lance de mais impacto da partida: o artilheiro Ábila foi expulso por agressão. Aos 14 minutos, a última troca no Huracán: Arano no lugar de Torassa.

Nas penalidades máximas, o Santa Fé converteu todas as cobranças; o Huracán desperdiçou três, sendo duas na trave e uma defendida por Zapata.

 

Principais artilheiros:

5 gols

Nuñez (Olímpia)

Ábila (Huracán)

Morelo (Santa Fé)

4 gols

Ortega (Sportivo Luqueño)

Espinoza (Huracán)

Di Vanni (Sportivo Luqueño)

Campeões anteriores:

2014 – River Plate

2013 – Lanús

2012 – São Paulo

2011 – Universidade do Chile

2010 – Independiente

2009 – LDU Quito

2008 – Internacional

2007 – Arsenal Sarandí

2006 – Pachuca

2005 – Boca Juniors

2004 – Boca Juniors

2003 – Cienciano

2002 – San Lorenzo

Huracán, da Argentina, e Santa Fé, da Colômbia, empataram por 0 a 0 no jogo de ida da final da Copa Sul-americana, na noite desta quarta-feira (2), no estádio Tomás Adolfo Ducó, em Buenos Aires. O jogo de volta será na próxima quarta-feira (9), em Bogotá. Ambos os times podem conquistar o campeonato pela primeira vez. Mas o detalhe especial está no Santa Fé, pois um time colombiano jamais venceu o torneio. A Argentina lidera o ranking de campeões com sete taças. O Brasil tem duas conquistas; Chile, Equador e Peru tem um título cada.

Existe a possibilidade também de, além da conquista do caneco, os times terem o goleador do campeonato. Atualmente, a artilharia está dividida entre quatro jogadores: Bolaños, do Emelec; Nuñez, do Olímpia; Ábila, do Huracán e Morelo, do Santa Fé. Cada jogador marcou cinco gols na competição. A última vez que aconteceu do time campeão ter o artilheiro do torneio foi em 2011, quando a Universidade do Chile se sagrou campeã. Na época, o centroavante Eduardo Vargas foi o artilheiro, com 11 gols, conforme o site campeoesdofutebol.com.br.

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O primeiro tempo do jogo foi marcado pelo domínio do time visitante e muita disputa pela bola. De acordo com o site footstats.com, foram 3 cartões amarelos, sendo 2 para o Huracán e 1 para o Santa Fé, nos primeiros quarenta e cinco minutos de partida. Em relação às faltas, o time mandante cometeu 7; o Santa Fé, 15.

O primeiro lance de perigo da partida aconteceu aos 16 minutos. E foi criado pelo time da Colômbia. Ângulo deu uma forte cabeçada na trave, após cruzamento de Seijas. O goleiro do time argentino nem foi na bola.

No minuto 34, Seijas apareceu novamente. Desta vez com uma finalização. Entre três zagueiros, ele chutou forte para a defesa em dois tempos do goleiro Díaz. O Huracán chegou somente nos acréscimos: Ábila dominou a bola na grande área, mas a conclusão não teve direção.

No segundo tempo, o jogo teve uma reviravolta. O Huracán conseguiu se sobrepor e criou várias oportunidades. Aos 16 minutos, o zagueiro Mancinelli obrigou o goleiro Zapata a defender a bola, após cabeçada. No minuto seguinte, o técnico do Huracán, Eduardo Domínguez, teve de mexer na equipe. Miralles substituiu Espinoza que saiu lesionado.

Dois minutos mais tarde, o artilheiro Ábila girou o corpo e finalizou forte. O goleiro espalmou a bola para escanteio. No minuto 23, Bogado finalizou com força, de fora da área. A bola passou perto da trave direita. Seis minutos mais tarde, a primeira troca no time visitante: Borja substituiu Morelo.

Aos 33, o Santa Fé chegou pela primeira vez no segundo tempo. Mina cabeceou a bola depois de cobrança de escanteio. O arqueiro Díaz defendeu sem dar rebote. Os técnicos ainda mexeram nas equipes em busca da vitória. No Huracán, Distéfano entrou no lugar de Montenegro; no Santa Fé, Angulo cedeu lugar a Omar Pérez e Anchico a Otálvaro.

Por Octavio Almeida.


O Huracán avançou à final da Copa Sul-americana depois de empatar com o River Plate pelo placar de 2 a 2, em Buenos Aires, no estádio Tomás Adulfo Ducó, na noite desta quinta-feira (26). Com isso, pode conquistar uma competição continental pela primeira vez na história. A decisão será contra o Independiente Santa Fé, da Colômbia. Pela segunda vez seguida a final da competição será disputada entre um time da Colômbia e um da Argentina. O River Plate derrotou o Atlético Nacional de Medelín no ano passado.

O River Plate adotou uma estratégia diferente para reverter a derrota por 1 a 0 do jogo de ida: três zagueiros. Não deu certo. Logo aos 2 minutos de jogo, o Huracán abriu o placar com Toranzo, num rebote aproveitado após saída ruim do goleiro Barovero.

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A partir desse momento, o River precisava virar o confronto. Por isso, foi com tudo para o ataque. Aos 8 minutos, Alário cabeceou, mas o goleiro Díaz estava bem posicionado e defendeu sem dar rebote. 

Depois disso, o Huracán foi soberano no primeiro tempo. No minuto 26, Bogado lançou Ábila em velocidade. Com categoria, o centroavante deu um chapéu no arqueiro rival e dobrou a vantagem para o time da casa.

Dez minutos depois, o time criou mais um lance de perigo: Montenegro chutou forte na entrada da área e Barovero se esticou e rebateu a bola para escanteio.

A necessidade de marcar três gols em quarenta e cinco minutos obrigou o técnico do time visitante, Marcelo Gallardo, a fazer duas trocas durante o intervalo: Martínez entrou no lugar de Vangioni; Mayada substituiu Casco.

Mas a primeira oportunidade do segundo tempo foi do Huracán. Aos 11 minutos, Bogado invadiu a área e chutou forte para a defesa de Barovero. Onze minutos depois, a última substituição do River Plate: Ponzio cedeu lugar ao experiente Lucho González.

Não demorou e o River diminuiu o placar com um golaço. O atacante Rodrigo Mora acertou um grande chute de pé direito. A bola foi no ângulo, sem chances para o goleiro.

Aos 30 minutos, o atacante Alário apareceu novamente. Desta vez ele recebeu lançamento e, próximo à pequena área, finalizou no arqueiro Díaz. Seis minutos depois, Lucho cruzou na área, Mora dominou a bola e marcou pela segunda vez na partida.

Nos acréscimos, Carlos Sánchez foi expulso após discussão. O jogador uruguaio queria uma reposição rápida da bola, no entanto, não aconteceu. Por isso, o jogador do River botou a mão no rosto do gandula. 

Veja as datas dos jogos da final:

Dia 02/12: Huracán x Santa Fé

Dia 09/12: Santa Fé x Huracán

Por Octavio Almeida.

 

Garantido na Série A 2016, o Santa Cruz comemorará o acesso diante de sua torcida neste sábado (28), às 16h30 (horário do Recife), quando enfrentará o Vitória, no Arruda. Apesar de ter conseguido o principal objetivo do ano, a partida ainda apresenta caráter decisivo para ambas as equipes. Na 3ª colocação, com 64 pontos, dois atrás dos rubro-negros baianos, o Tricolor pode terminar com o vice-campeonato, em caso de triunfo. Posicionamento que poderia render aos corais uma vaga na Copa Sul-Americana, a depender dos resultados da próxima edição da Copa do Brasil.

Em meio è delegação tricolor, todos procuram evitar o clima de festa, justamente pelas decorrências que um resultado positivo pode gerar. No comando da preparação para o confronto, o técnico Marcelo Martelotte esboçou sua equipe titular. A principal mudança dentre as prováveis é a volta do ídolo e centroavante Grafite, que cumpriu suspensão automática diante do Mogi Mirim, e assistiu de casa ao jogo que marcou o acesso coral. Mesma situação de Lelê, que deve retomar a titularidade, na vaga que havia sido ocupada por Renatinho. 

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O Santa Fé, da Colômbia, se classificou para a final da Copa Sul-americana após empatar por 0 a 0 com o Sportivo Luqueño, do Paraguai, no estádio Nemésio Camacho, em Bogotá, na Colômbia, na noite desta quarta-feira (25). Pelo segundo ano seguido a final da competição será decidida entre uma equipe colombiana e outra argentina. Ano passado, o Atlético Nacional perdeu a final para o River Plate. Hoje, Huracán e River decidem a outra semifinal.

O primeiro tempo foi marcado pela superioridade defensiva de ambas as equipes. Dificilmente houve troca de passes, tabelas e triangulações que envolvessem as defesas. Os goleiros não fizeram grandes intervenções. De acordo com o site footstats.net, no primeiro tempo, o total de faltas foi de 14, sendo 9 do Santa Fé e 5 do Luqueño.

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O primeiro lance perigoso do jogo aconteceu aos 10 minutos, por parte do time colombiano. O atacante Morelo recebeu a bola em velocidade e, cara a cara com o goleiro, finalizou para fora.

O time do Luqueño respondeu e criou a melhor oportunidade do primeiro tempo. No minuto 23, após jogada pela direita, Baez recebeu cruzamento de Di Vanni, mas chutou para fora. O goleiro já estava fora do lance.

Aos 34 minutos, o Santa Fé atacou de novo. Roa pegou rebote após dividida na entrada da área. Porém a conclusão foi alta demais e não causou perigo.

Durante o intervalo da partida, o técnico do Sportivo Luqueño, Eduardo Rivera, mexeu na equipe. Trocou Nuñez por Alegre. Mas foi o Santa Fé que chegou ao ataque. Aos 12 minutos, o meio-campista Seijas cobrou falta, o goleiro Giménez saiu mal e não conseguiu cortar o cruzamento. A bola foi para fora.

Três minutos depois, o estádio foi ao delírio. O treinador do Santa Fé, Gerardo Pelusso, chamou o ídolo argentino, Omar Pérez, para entrar no jogo. O meia substituiu o atacante Angulo.

E a troca quase deu certo. Aos 32 minutos, o Santa Fé teve uma falta na entrada da grande área do time visitante. Pérez cobrou e a bola entrou. Entretanto, a bola desviou em companheiros que estavam impedidos.

Sete minutos depois, Roa apareceu novamente. Dessa vez ele finalizou em direção ao gol. Giménez espalmou a bola.

Confira a data do jogo de volta da outra semifinal

Dia 26/11: Huracán x River Plate (1-0)

Por Octavio Almeida.

O Huracán derrotou o River Plate por 1 a 0 em confronto válido pela semifinal da Copa Sul-americana, fora de casa, no estádio Monumental de Núñez, na noite desta quinta-feira (5). Com o resultado o Huracán joga pelo empate no jogo de volta para ser finalista da competição. O segundo confronto está previsto para daqui a três semanas, no dia 26, no estádio Tomás Adolfo Ducó.

O primeiro tempo foi marcado pela superioridade do time visitante. O Huracán marcou com a linha de defesa próxima ao meio-campo, dificultando a criação de jogadas do River Plate, que só conseguiu atacar em lances de bolas paradas.

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No início da partida, o centroavante Ábila perdeu uma chance incrível, na pequena área. Desmarcado, ele furou a bola, que foi desviada na primeira trave, depois de um escanteio.

Aos 14 minutos, o Huracán abriu o placar num lance fortuito: o lateral-esquerdo do River, Casco, tentou tirar o perigo chutando a bola para longe, mas a bola resvalou em Espinoza e acabou cobrindo o goleiro Barovero.

O time mandante tentou reagir. Aos 24 minutos, Mora cabeceou fraco para a defesa do goleiro Díaz; e no minuto 27, novamente em jogo aéreo, Alário, também de cabeça, mandou a bola por cima, depois de cobrança de falta.

Não satisfeito com o rendimento do time na partida, o técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, fez duas alterações no intervalo de jogo: tirou Martíez e Driussi e colocou Viudez e Lucho González. O River Plate melhorou na partida, mas seguiu com dificuldades para invadir a área adversária. O Huracán adotou a estratégia dos contra-ataques.

No minuto 28, Espinoza quase marca o segundo gol dele na partida. Livre na ponta-direita, ele recebeu a bola, mas chutou longe do gol. Segundos depois, o River desperdiçou a melhor oportunidade que teve. O experiente Saviola finalizou de primeira, após cruzamento rasteiro de Sánchez. A bola foi para fora.

Nos acréscimos, o artilheiro Ábila quase dobrou a vantagem. Ele dominou a bola na área, chutou por cobertura, mas a bola bateu no travessão. O goleiro nem ameaçou tentar a defesa.

Confira a data de realização das próximas partidas:

Dia 25/11: Santa Fé x Luqueño (1x1 no primeiro jogo)

Dia 26/11: Huracán x River Plate (1x0 para o Huracán no primeiro jogo)

Por Octavio Almeida.

Por Octavio Almeida

A fase quartas de final da Copa Sul-americana teve continuidade na noite desta quarta-feira (21) com partidas envolvendo times brasileiros, Atlético-PR e Chapecoense. O time paranaense venceu o Sportivo Luqueño, do Paraguai, por 1 a 0, em casa, no estádio Arena da Baixada. Já a Chapecoense perdeu por 3 a 1 para o atual campeão da América, River Plate, fora de casa, no estádio Monumental de Núñez.

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O gol do time paranaense foi marcado pelo atacante Marcos Guilherme, aos 18 minutos do segundo tempo. A origem da jogada do gol gerou a insatisfação dos jogadores do time paraguaio, que reclamaram de falta. O atacante Wálter atingiu um defensor do time visitante, durante a disputa da bola.

O grande destaque da outra partida foi o uruguaio Carlos Sánchez. Ele marcou dois gols. O jogador abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo. O segundo dele, terceiro da equipe, foi marcado aos 41 minutos da segunda etapa. O outro gol do time argentino foi feito pelo meio-campista Pisculichi, de falta. Maranhão fez o gol de honra da Chapecoense.

O Atlético necessita de um empate para conseguir a classificação. Caso marque um gol fora de casa, o Furacão poderá perder por até um gol de diferença. Placares como 2 a 1; 3 a 2; 4 a 3, para o Sportivo Luqueño, classificam o time brasileiro. A situação do time de Santa Catarina é mais difícil: precisa ganhar por 2 a 0 ou três gols de diferença, para avançar no torneio. Os jogos de volta das duas disputas serão no próximo dia 28. 

Confira a data das próximas partidas:

Independiente (ARG) x Santa Fé (COL) – dia 22; 2° jogo marcado para o dia 29

Defensor (URU) x Huracán (ARG) – dia 27. Na primeira partida, o Huracán venceu por 1 a 0.

Sportivo Luqueño x Atlético-PR – dia 28.

Chapecoense x River Plate – dia 28.

 

Dentre as torcidas da Argentina, o apoio incondicional aos seus times convive em paralelo com a violência. Panorama que não é exclusividade da terra de Maradona; é o comum na América Latina. Mas, no caso dos hermanos, sua atuação nos momentos de vibração é algo emblemático. Com o ‘gogó’ sempre em dia e os braços em constante movimento de estica-recolhe, eles cantam quando o jogo está favorável e não cessam os gritos mesmo nos momentos de declínio. Uma tradição que tem sua graciosidade comprometida ao ser levado em conta o perigo causado pelas uniformizadas às praças esportivas e seus arredores.

Em busca de vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana, o Sport viajou, nesta segunda-feira (28), justamente para a Argentina, onde enfrentará o Huracán, nesta quarta-feira (30), a partir das 22h, no Estádio El Palacio, em Buenos Aires. Em meio à delegação rubro-negra, não há clima de temor quando o assunto é ao tratamento que o time deverá receber em solo estrangeiro. Pela segurança, em geral, assegurada às delegações, Paulo Roberto Falcão e seus comandados esperam, basicamente, formas “leves” de pressão, como foguetórios perto de onde estão hospedados. E não se intimidam.

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Acontece que a tranquilidade dos rubro-negros não apaga o histórico de violência do ambiente argentino. Nos principais veículos de comunicação hermanos, as cenas de perigo são contadas, sempre que necessário, em tom de alerta aos frequentadores de estádios. Repercussão que, por sinal, chega a ultrapassar os noticiários, alcançando as obras científicas acerca do terror.

De acordo com publicação do portal Yahoo, o antropólogo argentino José Garriga Zucal conviveu durante mais de quatro anos com a torcida organizada do Huracán. Foi um período de pesquisa que o fez escrever, com o entendimento do olhar de quem pratica violência, o livro “Haciendo amigos a las piñas” (em português, “Fazendo amigos a socos”). Título autoexplicativo que serve para ilustrar as conclusões que o autor apurou sobre a temática. Em entrevista à página, o profissional resumiu: “A legitimidade da violência é uma parte constitutiva do cenário do futebol na Argentina.”

Antes do jogo de ida entre o Leão e o Huracán, mesmo fora de casa, os torcedores argentinos comprovaram sua bipolaridade, alternando entre cantorias e atos de indisciplina. Antes do jogo, fizeram barulho na Ilha do Retiro, munidos de tambores e fantasias. Mas, nas arquibancadas, protagonizaram xingamentos mútuos com rubro-negros, e confrontaram a Polícia Militar. Inclusive, o visitante Nicolas Arias foi detido por arremessar cavalete em policial, sendo solto, posteriormente, mediante fiança de R$ 5 mil. 

Para o confronto decisivo de volta, fica para os leoninos a expectativa de uma estadia tranquila e do retorno para casa com a vaga nas quartas de final assegurada. “Se fizerem barulho, coloco uma música. Estamos prontos para viajar, treinar e jogar no estádio deles”, garantiu o meia Régis, antes de embarcar para a Argentina, ganhando o apoio de Matheus Ferraz. “A gente sabe que eles gostam de incomodar e catimbar. Mas estou tranquilo”, disse o zagueiro.

Mesmo no Recife, na partida de ida entre Sport e Huracán-ARG, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, a torcida do time estrangeiro fez barulho. No jogo de volta, nesta quarta-feira (30), às 22h, no Estádio El Palacio, em Buenos Aires, a tendência é que a torcida ‘hermana’ tente incomodar ainda mais. Ao mesmo tempo, dentro de campo, a conhecida ‘catimba’ dos argentinos também surge como dificuldade, principalmente por estar dentro de seus domínios. Mas todas essas adversidades não intimidam o zagueiro leonino Matheus Ferraz. Pilar do sistema defensivo, o jogador reconhece que a missão de avançar no torneio não será das mais fáceis, mas incentiva os rubro-negros a manterem a confiança elevada. 

“Nós conhecemos o espírito de competição dos argentinos. O Huracán marca forte e tem jogadores velozes no ataque. Além disso, teremos a pressão do estádio do adversário. Mas o Sport também pode se impor. Temos condições para isso”, disse o zagueiro. E completou: “Com relação à ‘catimba’, a gente sabe que eles gostam disso. No jogo da Ilha do Retiro, o time argentino segurou bastante em alguns momentos. Mas repito: a ordem é não se intimidar”.

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Sobre a postura que o Sport deverá adotar no confronto decisivo, Matheus disse que ainda não há uma definição expressa. De acordo com o zagueiro, Falcão ainda passará as orientações finais para o elenco rubro-negro. Pelo menos no que diz respeito à adequação da postura em campo às circunstâncias do jogo. “O que temos claro é que vamos nos dedicar ao máximo para avançar às quartas de final. Mas ainda iremos escutar o que o ‘professor’ tem a dizer sobre mais essa decisão”, finalizou o defensor.

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