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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu nesta terça-feira (20) um aviso de baixa umidade do ar no Sertão. Conforme o órgão, a presença de uma massa de ar seco sobre o Estado está inibindo a formação de nuvens e propiciando temperatura elevadas na região.

Conforme a Apac, valores de umidade relativa do ar abaixo de 20% foram registrados nessa segunda-feira em Serra Talhada (17%), Petrolina (17%) e Ouricuri (14%). A situação deve permanecer com valores abaixo de 20% e com temperaturas acima de 34°C, no período da tarde, principalmente nas microrregiões do Sertão do São Francisco, Sertão do Pajeú e Sertão do Araripe nos próximos dois dias.

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PROBLEMAS DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE DO AR

- Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas

- Sangramento pelo nariz

- Ressecamento da pele

- Irritação dos olhos

- Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;

- Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas

CUIDADOS A SEREM TOMADOS

Entre 20 e 30% - Estado de Atenção

- Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas

- Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins

- Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas

- Consumir água à vontade

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

- Observar as recomendações do estado de atenção

- Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas

- Evitar aglomerações em ambientes fechados

- Usar soro fisiológico para olhos e narinas

- Abaixo de 12% - Estado de emergência

- Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta

- Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência

- Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas

- Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais

As bebidas muito quentes "provavelmente" provocam câncer de esôfago, anunciou nesta quarta-feira a agência especializada em pesquisas de câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), assinalando que, servidos em temperaturas "normais", o café e o mate não possuem efeito cancerígeno.

"O consumo de bebidas muito quentes é uma causa provável de câncer de esôfago e é a temperatura - não a bebida em si - que parece ser a causa", disse Christopher Wild, diretor da Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), ao apresentar o estudo realizado por um comitê de 23 especialistas.

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As bebidas "muito quentes" são aquelas consumidas a temperaturas superiores a 65 graus, segundo a IARC.

Estudos realizados na China, Irã e Turquia, e no caso do mate na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, onde as infusões geralmente são ingeridas a pelo menos 70 graus, demonstraram que o risco de câncer aumenta com a temperatura da bebida, destaca a agência da OMS.

A cidade de São Paulo registrou a menor temperatura dos últimos 12 anos. Na manhã desta segunda-feira, 13, segundo medição do Centro de Gerenciamento de Emergências, a temperatura média da cidade atingiu 3,6ºC. Na Capela do Socorro, zona sul de São Paulo, o termômetro chegou a registrar 0º C no início da manhã.

Segundo a CGE, as menores temperaturas já apontadas pelo órgão ocorreram em 2011, com média de 4,6ºC na cidade e 2,3ºC em Parelheiros, zona sul. A máxima prevista para esta segunda não deve ultrapassar os 20°C, de acordo com a CGE. Não há expectativa de chuva.

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Ainda de acordo com o órgão, a massa de ar frio de origem polar vai manter o tempo seco e ensolarado nos próximos dias, com noites e madrugadas de céu claro e acentuada queda das temperaturas. A umidade relativa do ar deve entrar em declínio e atingir valores próximos aos 30% nas horas mais quentes. Na terça, 14, o dia segue seco e ensolarado, com temperatura entre 6ºC e 21ºC.

Paris, 12/12/2015 - O "Acordo de Paris", texto elaborado para se tornar o novo marco jurídico de luta contra o aquecimento global, será "legalmente vinculante" e obrigará todos os países signatários a organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC. Se homologado, o documento da 21ª Conferência do Clima (COP21) das Nações Unidas preverá US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020 e será o primeiro acordo universal da história para a luta contra as mudanças do clima - um marco desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997.

O texto, que não fixa metas globais de redução de emissões de gases de efeito estufa, ainda precisava ser aprovado na tarde de sábado pelos representantes das 196 "partes" que compõem a Convenção-quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC), incluindo o Brasil - votação considerada uma formalidade.

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O documento foi apresentado pelo presidente da COP21, o chanceler francês Laurent Fabius, e não traz surpresas em relação aos últimos rascunhos que vinham sendo discutidos. Ele estabelece "limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, e manter esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC". A redução era defendida pelo governo brasileiro.

O Acordo de Paris também confirma a determinação de que países desenvolvidos, como os Estados Unidos e os da União Europeia, deverão contribuir com US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação e de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas a serem empreendidos pelos países em desenvolvimento. As partes "exortam fortemente países desenvolvidos a ampliar seus níveis de suporte financeiro, com um mapa do caminho concreto para atingir o objetivo de reunir provisões de US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020", diz o texto.

O volume de recursos será revisado em 2025, mas já será colocado à disposição à partir de 2020 - data de entrada em vigor do acordo - em organismos como o Fundo Verde, o Mecanismo Global de Meio Ambiente, o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudanças Climáticas.

Por outro lado, o Acordo de Paris não traz metas globais de redução das emissões de gases de efeito estufa. O ponto foi um dos mais criticados por organizações não governamentais, preocupadas com a falta de objetivos numéricos no texto. "Para atingir o objetivo de temperatura de longo prazo, as partes devem atingir o pico global das emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível", diz o texto.

Esse ponto significa uma regressão, já que até a quarta-feira o texto afirmava que os países signatários teriam como objetivo cortar as emissões entre 40% a 70% ou entre 70% e 90% até 2050, em relação aos níveis de 2010. Em compensação, o documento sugere reduzir as emissões de gases de efeito estufa a 40 gigatoneladas em 2030 - o que seria necessário para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

Já os objetivos nacionais voluntários de redução das emissões (INDCs), que foram propostos por 186 países, não terão valor obrigatório. O que será legalmente vinculante, por outro lado, será o mecanismo de avaliação quinquenal das metas. Ficou acertado que um primeiro balanço dos objetivos será realizado em 2018, mas a primeira verificação de fato acontecerá em 2023.

"Este texto contém os principais avanços, que muitos de nós não acreditavam possível. Este acordo é diferenciado, justo, dinâmico e legalmente vinculante", afirmou Laurent Fabius, que se emocionou ao lembrar os delegados governamentais de conferências anteriores, que morreram "sem poder conhecer este dia". "O documento confirma nosso objetivo central, vital, de limitar o aumento a temperatura média da Terra bem abaixo de 2ºC, e se esforçar para limitá-lo a 1,5ºC."

Além de Fabius, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, discursou e lembrou a responsabilidade histórica dos delegados. "O mundo inteiro está nos observando", advertiu. "Chegou o tempo de deixar os interesses nacionais de lado e agir nos interesses globais."

Já o presidente da França, François Hollande, único chefe de Estado presente, exortou os delegados governamentais a estarem à altura de um momento único. "O 12 de dezembro de 2015 poderá ser um dia não só histórico, mas uma grande data para a humanidade", afirmou, pedido as ministros que adotassem "o primeiro acordo universal de nossa história". "É raro em uma vida a ocasião de mudar o mundo. Vocês a tem. Aproveitem."

O período chuvoso, de acordo com o chefe do Distrito Meteorológico de Belém, José Raimundo Abreu, está previsto somente para o início do próximo ano. Ainda assim, as chuvas deverão ganhar maior intensidade, com os característicos temporais das madrugadas e início de manhas, em março.

Mas pelo menos até o próximo sábado (21), a previsão é de mais chuva, com pancadas isoladas, tempo nublado a parcialmente nublado e temperaturas mínimas que podem chegar aos 23 graus. Depois, o verão volta à normalidade, com dias de sol forte e sensação térmica próxima dos 40 graus. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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“Agosto, setembro, outubro e novembro são os meses mais secos que nós temos. O que está ocorrendo em Belém chama-se efeito convectivo ou alta convenção com a umidade”, explica José Raimundo Abreu a incidência repentina de fortes chuvas no início da tarde.

Previsão - José Raimundo Abreu informa que ainda não é possível determinar o período exato do começo do inverno. As previsões, acrescenta o especialista, dependem da ocorrência de outros fenômenos climáticos nos oceanos Pacífico e Atlântico. A tendência, até o momento, é de que a próxima temporada de chuvas seja menos intensa do que as anteriores.

Com informações de Ana Laura Carvalho.​

Faltando exatamente um mês para o início da Conferência de Paris, a Convenção do Clima da ONU (UNFCCC) divulgou na manhã desta sexta-feira (30) em Berlim um relatório analisando as contribuições que a maior parte dos países do mundo apresentou para reduzir o problema das mudanças climáticas. Em linhas gerais, buscou trazer uma mensagem positiva: se o mundo cumprir o que está prometendo vai conseguir evitar um futuro dramático que seja de 4°C a 5°C mais quente. Mas também alertou: só que ainda estamos longe de ficar abaixo dos 2°C - limite considerado seguro pela ciência.

O tom relativamente otimista do relatório faz um certo sentido. É a primeira vez que tantas nações se comprometem a tomar ações para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e, assim, tentar frear o aquecimento global. Até 1º de outubro, 146 países apresentaram as suas chamadas INDCs (conjunto de compromissos de quanto cada um pretende contribuir pelos próximos anos para evitar o problema).

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Juntos eles respondem por 86% das emissões de gases de efeito estufa do planeta. Todos os países desenvolvidos e os grandes emergentes, além de a maioria dos demais países em desenvolvimento, fizeram a lição de casa e apresentaram suas metas.

De acordo com a análise feita pela UNFCCC, considerando o agregado das propostas - e que todas elas sejam plenamente cumpridas -, em 2030 o mundo poderá ter deixado de emitir 4 gigatoneladas (Gt) de carbono na comparação com o que emitiria sem as metas. Com essas ações, a média de emissões per capita também cairá 9% até aquele ano.

A análise não mediu o que isso significaria em termos de temperatura, mas, durante coletiva à imprensa, a secretária-executiva da convenção, Christiana Figueres, disse que a estimativa bate com outra feita pela Agência Internacional de Energia (IEA), que chegou a números próximos a esses de 4 Gt e daí extrapolou que o aumento da temperatura pode ficar em cerca de 2,7°C até o final do século.

"É muito boa notícia. Sem as INDCs estaríamos no caminho de 4°C ou 5°C, com elas plenamente cumpridas, ficamos abaixo dos 3°C. É uma boa notícia porque mostra que estamos na direção certa. Mas ficar abaixo de 3°C é diferente de ficar abaixo de 2°C. É um passo notável, mas ainda não é suficiente", alertou Christiana. No entendimento da convenção, as INDCs deixam as portas abertas para que o mundo ficar no limite dos 2°C.

"É uma mensagem positiva com um porém", afirmou Jochen Flasbarth, ministro do Meio Ambiente da Alemanha, que também participou da coletiva. "É essencial ver os dois lados da moeda. Isso prova que os países podem fazer a diferença, mas ainda não estamos onde deveríamos estar. E não vamos aceitar algo acima de 2°C."

Christiana defende que isso tem de estar muito claro durante a Conferência do Clima a ser realizada a partir de 30 de novembro em Paris. É lá que os países terão de estabelecer um acordo global, válido para todo o mundo, de redução das emissões. Há dois pontos importantes que precisam ser decididos, segundo ela: como essas INDCs estarão ancoradas no acordo (hoje elas são somente uma intenção) de um modo legal; e o que acontece depois disso.

Ela defende uma revisão periódica, talvez a cada cinco anos, para aumentar os esforços a fim de que as emissões caiam ainda mais ao longo dos anos a fim de manter o aumento da temperatura até 2°C.

"Estou confiante que essas INDCs não são a última palavra sobre o que os países estão prontos para alcançar ao longo do tempo. A jornada para um futuro climático seguro está em andamento e o acordo em Paris pode catalisar essa transição", disse Christina.

Advertência

Uma passada de olho sobre os números destrinchados pela UNFCCC mostra, porém, que, somando todas as metas, ainda estamos em maus lençóis e que esse salto para reduzir as emissões a ponto de evitar um aumento de temperatura maior será um desafio e demandará um esforço bem maior.

De acordo com os cálculos, em relação a valores atuais, as emissões ainda sobem nos próximos anos - apesar de menos do que subiriam se não houvesse as INDCs. Para 2025, as emissões podem atingir 55,2 gigatoneladas de CO2- equivalente e, em 2030, elas seriam de 56,7 Gt. Em 2010, o mundo emitia cerca de 49 Gt.

Isso significa, como o próprio relatório aponta, que estaremos nos aproximando rapidamente do chamado orçamento de carbono. O IPCC (o painel de cientistas do clima da ONU) estima que para a temperatura não subir além dos 2°C o mundo poderia emitir somente 1.000 gigatoneladas de CO2, entre 2011 e 2100. Considerando as INDCs, as emissões globais acumuladas chegarão a 541,7 Gt de CO2 até 2025 e a 748,2 Gt de CO2 em 2030 (num melhor cenário seria 722,8 Gt). Ou seja, nas melhores condições, sobrariam menos de 280 gigatoneladas para serem emitidas até o final do século.

"Para ficar nos 2°C, considerando essa situação, seria necessário zerar as emissões a partir de 2050. Isso deixa menos de 14 gigatoneladas por ano entre 2031 e 2050. É menos de um terço do que o mundo estará emitindo em 2030", alerta Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, que atuou na revisão do relatório. "Então temos de olhar para esses números vendo, claro, que houve progresso, há um engajamento dos países, e até pode ser que eles cheguem a 2030 com um cenário melhor do que as promessas que estão na mesa, mas todo mundo tem de fazer mais", diz.

O Rio de Janeiro registrou nesta sexta-feira (16) 42,8ºC, a terceira maior temperatura dos últimos cem anos - desde 1915, quando a medição começou a ser feita pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A marca foi registrada às 15h, em Santa Cruz, bairro na zona oeste.

A temperatura é 0,4ºC menor do que o recorde histórico: em 26 de dezembro de 2012, também em Santa Cruz, o Inmet registrou 43,2ºC. A segunda maior marca foi anotada em Bangu (zona oeste), em 14 de janeiro de 1984: 43,1ºC.

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Até agora, a maior temperatura de 2015 - 42,1ºC - havia sido registrada ontem, na Marambaia, zona oeste. Essa marca foi superada duas vezes hoje: ao meio-dia, na Marambaia, quando os termômetros chegaram a 42,4ºC, e depois com os 42,8ºC alcançados em Santa Cruz à tarde.

As praias ficaram lotadas, assim como o Parque de Madureira, na zona norte. O parque ganhou uma praia artificial na última segunda-feira, mas, ontem, as cascatas foram desligadas para manutenção. Os frequentadores reclamaram da falta de água. Hoje, o fornecimento foi regularizado e muita gente pôde se refrescar.

O tempo deverá mudar neste fim de semana. A massa de ar seco que causou o calor se distanciou do Rio e uma frente fria chegará do Sul, refrescando a cidade e podendo causar chuva ainda neste sábado. O tempo fica nublado durante todo o dia, com possibilidade de pancadas de chuva a qualquer hora. Segundo o Inmet, a temperatura deverá variar de 21ºC a 28ºC.

No domingo, a temperatura continuará caindo, devendo variar de 14ºC a 25ºC. Um ciclone extratropical causará agitação do mar, que poderá ter ondas com até três metros de altura.

Praias limpas

Catorze praias das zonas sul e oeste do Rio oferecem condições de banho, segundo boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão do governo do Estado. As praias liberadas são Barra de Guaratiba, Grumari, Prainha, Pontal de Sernambetiba, Recreio, Joatinga, todas na zona oeste, Pepino, Vidigal, Ipanema, Arpoador, Diabo, Copacabana, Leme e Vermelha, na zona sul. Estão impróprias as praias da Urca, Botafogo e Flamengo, todas na zona sul.

O paulistano vai ganhar um alívio no calor neste fim de semana. De acordo com a previsão do instituto Climatempo, a temperatura deve cair um pouco em São Paulo. A máxima não vai passar dos 26º C no sábado (17), e dos 24º C no domingo, 18, enquanto que as mínimas serão de 18º C e 17º C, respectivamente.

O clima mais ameno chega depois da terceira madrugada mais quente do ano. Na madrugada desta sexta-feira (16), a temperatura foi de 23,5º C, ficando atrás somente dos 24,5º C de 2 e 10 de janeiro e dos 23,9º C registrados no primeiro dia do ano.

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O motivo do calor nos últimos dias em São Paulo é explicado pela massa de ar quente que se encontra na região. Por conta dela, há a diminuição da formação de nuvens e de chuvas. No entanto, essa massa perde força a partir da tarde desta sexta.

Além disso, o Sudeste começa a sofrer a influência de uma frente fria. Esses dois aspectos fazem com que o sábado e domingo sejam mais amenos em relação aos últimos dias.

O fim de semana menos quente, porém, não significa que o calor vai dar uma trégua no restante de outubro. Já na segunda-feira, 19, as temperaturas começam a subir novamente. A previsão é de máxima de 30º C, enquanto que a mínima deve ser de 15º C na madrugada.

De acordo com dados do Climatempo, outubro normalmente registra uma média de temperaturas máximas de 25º. Apenas em quatro dias desde o início do mês a máxima ficou abaixo ou igual à média climatológica.

Os termômetros da capital paulista registram temperaturas elevadas na tarde desta quinta-feira (15). Nos aeroportos de Campo de Marte e de Congonhas, a temperatura por volta das 16h era de 35°C, mas a cidade chegou a registrar 36ºC durante a tarde.

A previsão, segundo o Climatempo, é que o calor se mantenha na sexta-feira (16) e vá embora apenas no sábado (17) com a chegada de uma frente fria que vem da costa sul.

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Nesta sexta, o dia deve ser novamente de sol, com temperatura mínima de 20°C e máxima de 33°C. O amanhecer pode apresentar algum nevoeiro, mas, ao longo do dia, o índice de umidade do ar ficará abaixo dos 30%, assim como na tarde desta quinta.

No fim de semana, a chegada da frente fria traz nebulosidade a São Paulo. Não deve haver chuva, mas a previsão aponta a possibilidade de garoa nos turnos da manhã e da noite.

As temperaturas estarão mais baixas e a umidade mais elevada. No sábado, a mínima será de 17ºC e a máxima de 26ºC. Por causa do aumento da nebulosidade, a mínima deve cair ainda mais no domingo, 18.

O planeta se encaminha para um aquecimento de 2,7º C até o fim do século, segundo os compromissos de redução de gases de efeito estufa anunciados pelos vários países, assinalou nesta quinta-feira um painel de analistas.

Apesar de exceder a meta fixada pela ONU de 2º C de aquecimento em relação ao nível pré-industrial, estes compromissos constituem um avanço em relação à previsão anterior de 3º C antecipada em setembro pelo mesmo painel, o Climate Action Tracker (CAT).

"A combinação dos planos climáticos nacionais, se aplicados, limitariam o aquecimento global a 2,7º C para o horizonte de 2100", indicou o organismo, que reúne quatro centros de pesquisa.

É a primeira vez desde 2009, ano em que o CAT começou a avaliar as temperaturas com base nos compromissos climáticos nacionais, que o aquecimento previsível passar abaixo dos 3º C.

A ONU havia fixado a data de 1º de outubro para apresentar os compromissos visando à conferência sobre o clima (COP21) prevista em dezembro em Paris, apesar de isso não impedir que os países continuem apresentando compromissos.

No momento, um total de 140 países - entre 195 Estados membros da convenção da ONU sobre mudanças climáticas - apresentaram compromissos de redução de gases para 2025-2030. Representam 80% das atuais emissões de gases de efeito estufa.

O CAT analisou em detalhe até o momento 19 contribuições. As prometidas por Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, África do Sul, Coreia do Sul e Rússia foram consideradas "inadequadas".

As de Etiópia e Marrocos foram, ao contrário, qualificadas como "suficientes". As de Brasil, China, União Europeia, Indonésia, México, Noruega e Estados Unidos apresentaram propostas qualificadas como "intermediárias" pelo CAT.

Nenhum país qualificou até o momento para a categoria "modelo" prevista pelos analistas.

O aquecimento atinge atualmente 0,8º C, quase a metade do caminho para o limite de 2º C.

As previsões do CAT incluem estimativas sobre a Índia, extrapoladas a partir de declarações oficiais, em vista de que este país ainda não apresentou uma contribuição formal.

Para atingir a meta de 2º C, as emissões de gases com efeito estufa deverão ser de 11 e 13 bilhões de toneladas equivalentes de CO2 (GtCO2e) a menos que as prometidas para 2025, diz o CAT, e de 15 a 17 GtCO2 a menos em 2030.

Com base nas contribuições atuais, as emissões totalizaram entre 52 e 54 GtCO2 em 2025, e entre 53 e 55 GtCO2e em 2030, além das quais 48 GtCO2e anuais.

É "pouco provável" que os compromissos dos países que ainda não apresentaram suas propostas consigam alcançar a meta dos 2º C, advertiu à AFP Bill Hare, analista da Climate Analytics, contribuinte do CAT.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgou nesta segunda-feira (28) um aviso de alerta sobre a queda da umidade relativa do ar durante o período da tarde no Sertão. A previsão é para hoje e a terça-feira (29).

Segundo a Apac, uma massa de ar seco sobre o Sertão está inibindo a formação de nuvens e propicia a elevação das temperaturas e a redução da de umidade relativa do ar, que deve atingir valores abaixo de 20% no período da tarde em grande parte da região. A temperatura deve ficar acima de 36°C.

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Os menores valores de umidade relativa do ar, conforme a Agência, foram registrados no sábado (26) em Serra Talhada (13%), Ouricuri (17%), São José do Egito (17%), Ibimirim (18%), Araripina (19%) e Petrolina (19%). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável deve estar acima dos 30%.

Confira alguns problemas decorrentes da baixa umidade do ar

Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;

Sangramento pelo nariz;

Ressecamento da pele;

Irritação dos olhos;

Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;

Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas

Cuidados a serem tomados

Entre 20 e 30% - Estado de Atenção

Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas

Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins

Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas

Consumir água à vontade

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

Observar as recomendações do estado de atenção

Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas

Evitar aglomerações em ambientes fechados

Usar soro fisiológico para olhos e narinas

Abaixo de 12% - Estado de emergência

Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta

Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência

Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas

Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais

Com informações da Apac

A tarde desta quinta-feira (24) começou seca em São Paulo e a Defesa Civil decretou estado de alerta em toda a cidade. O nível da umidade relativa do ar atingiu 19% e a tendência é que haja declínio ao longo da tarde. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), às 13h45, os termômetros oscilam em torno de 34°C. A máxima prevista para hoje é de 36°C e não há previsão de chuvas.

Na escala da Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado estado de alerta quando o índice de umidade relativa do ar está entre 12% e 20%. Se o índice ficar abaixo de 12%, será decretado estado de emergência. Entre 20% e 30%, a Organização define como estado de atenção. Acima de 30%, a situação está normalizada. A OMS aponta, porém, que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana.

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Em situações com estado de alerta, a CGE recomenda que a população evite aglomerações em ambientes fechados, exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 horas e 16 horas. O ideal é usar soro fisiológico para os olhos e as narinas.

O CGE é responsável por informar à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) quando observados índices inferiores a 30%. Com a diminuição destes valores, a COMDEC decreta estados de criticidade de baixa umidade relativa do ar, levando em conta os níveis de atenção, alerta e emergência, de acordo com a escala.

Próximos dias

O sol forte e o tempo abafado vão predominar nesta sexta-feira, 25. No amanhecer, a mínima será de 21ºC. Ao longo do dia, os termômetros podem chegar a 36º e deve chover no fim da noite. Há previsão de pancadas isoladas com potencial para trovoadas e rajadas de vento.

No sábado, 26, uma frente fria se desloca para o litoral paulista com muitas nuvens e chuvas isoladas, concentradas entre o fim da tarde e a noite na Grande São Paulo. Pancadas de chuva de moderada intensidade podem vir acompanhadas de descargas elétricas. A presença de grande quantidade de nuvens deve amenizar o calor. A mínima será de 20ºC e a máxima, 30ºC.

O paulistano segue convivendo com calor e baixa umidade nesta segunda-feira (21). Ao longo da tarde, os termômetros marcam 32ºC e as taxas de umidade relativa do ar estão por volta dos 28%, de acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura de São Paulo. Não há expectativa de chuva.

A baixa umidade do ar, abaixo dos 30%, deixa a cidade em estado de atenção. Segundo o CGE, a tendência é de declínio do índice nos próximos dias.

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"Essa condição de tempo estável e seco, observada desde a última semana, dificulta a dispersão dos poluentes e prejudica a qualidade do ar, principalmente nos grandes centros urbanos. Para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar, as dicas são evitar a prática de exercícios ao ar livre entre 10h e 17h, proteger-se do sol com o uso de bonés, chapéus, óculos escuros e protetor solar, umidificar os ambientes fechados com o uso de toalhas molhadas, baldes com água e vaporizadores e também consumir água à vontade", recomendam os técnicos do órgão.

Previsão

Não há previsão de chuva para esta semana em São Paulo. O bloqueio atmosférico, formado pela presença de uma massa de ar quente e seco sobre o sudeste e centro-oeste do Brasil, vai permanecer atuando ao longo desta semana", informa o CGE. "Uma frente fria continua semi-estacionária sobre parte do Sul do país e não consegue avançar em direção ao sudeste. Assim, a expectativa é de dias ensolarados e quentes, com pouca nebulosidade e percentuais de umidade do ar em níveis de atenção, ou seja, abaixo dos 30% na capital paulista."

Nesta terça-feira, 22, o sol deve predominar ao longo do dia. A temperatura na cidade deve ser de 20ºC durante a madrugada e chegar até os 34ºC na parte da tarde. A umidade relativa do ar, conforme a previsão, deve estar na casa dos 26%. Na quarta-feira, 23, primeiro dia da primavera, as condições climáticas devem permanecer as mesmas na capital paulista: a temperatura pode chegar a 34ºC e a umidade do ar, a 25%.

São Paulo está em estado de atenção para a baixa umidade do ar, na tarde desta sexta-feira (18) de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura. Os índices de umidade estão em torno de 30% na cidade, segundo informações da CGE. Não há previsão de chuva para os próximos dias. O último boletim informa que, às 13h45, a temperatura de São Paulo era de 34ºC.

"O tempo estável e seco dificulta a dispersão dos poluentes, o que prejudica a qualidade do ar nos grandes centros urbanos", recomenda o CGE. "Para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar, as dicas são evitar a prática de exercícios ao ar livre entre 10h e 17h, proteger-se do sol com o uso de bonés, chapéus, óculos escuros e protetor solar, umidificar os ambientes fechados com o uso de toalhas molhadas, baldes com água e vaporizadores e também consumir água à vontade."

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De acordo com levantamentos meteorológicos, o tempo deve seguir seco e quente no fim de semana. No sábado, as temperaturas devem oscilar de 20ºC a 34ºC e a umidade pode chegar a 20%. O domingo paulistano terá mínima de 20ºC e máxima de 33ºC, com umidade relativa do ar variando de 20% a 30%.

Pela terceira madrugada consecutiva, Urupema, na serra catarinense, amanheceu nesta segunda-feira (14) com temperaturas abaixo de zero. O município registrou -4,1ºC, mas a sensação térmica foi de -20ºC. No sábado (12), os termômetros da cidade chegaram a marcar -6,3ºC.

No Morro das Torres, ponto alto de Urupema, considerado o lugar mais frio do Brasil, a cachoeira congelou, desenhando esculturas de gelo. A geada cobriu campos e jardins e a população se protegeu com bastante lenha nas lareiras.

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O frio, que andava tímido, atingiu praticamente todas as cidades da serra e do oeste no final de semana. No domingo (13), 14 municípios registraram temperaturas negativas. Nesta segunda, entretanto, a massa polar que cruzou por Santa Catarina está mais amena.

Apenas três cidades amanheceram abaixo de zero nesta segunda: Bom Jardim da Serra, com -3,4ºC, São Joaquim, com -1,9ºC, e Ponte Serrada, com -1,3ºC. A segunda-feira é de sol, mas a previsão do tempo é de chuva durante a semana inteira a partir de terça-feira, segundo o Climatempo.

O aquecimento global, associado a fenômenos naturais como El Niño, provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016, afirma um relatório publicado nesta segunda-feira pelo serviço meteorológico britânico (Met Office).

"É muito provável que 2014, 2015 e 2016 estejam entre os anos mais quentes já registrados" no planeta, disse Rowan Sutton, professor do Centro Nacional de Ciências Atmosféricas.

Sutton acredita ainda que o aquecimento global voltará a se acelerar, após uma década de relativa estabilidade.

Esta "pausa" no aumento das temperaturas serviu de argumento para os chamados "clima-céticos", que criticam os modelos científicos para explicar a mudança climática e até negam a responsabilidade humana no aquecimento global.

Segundo o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Mudança Climática (IPCC), a "pausa" no aquecimento se deve a uma questão estatística, já que 1998 foi um ano especialmente quente devido ao El Niño, fenômeno ligado ao aquecimento do Pacífico, que teve como consequência anos seguintes mais amenos.

O estudo publicado pelo Met Office analisa detalhadamente o El Niño, que voltou a ser detectado em março e pode ser "um dos mais intensos" da história.

Segundo pesquisadores britânicos, o fenômeno contribui com o aquecimento global e também repercute em nível local, com condições mais secas para alguns países asiáticos e a Austrália.

Os pesquisadores preveem que neste outono e inverno no hemisfério norte as chuvas serão mais abundantes na Califórnia, que enfrenta uma severa seca há quatro anos.

O Met Office também prevê que o esfriamento que se observa atualmente no oceano Atlântico pode provocar verões menos quentes e mais secos no norte da Europa, efeito que será contrabalançado pela tendência geral de aquecimento global.

Em agosto, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos informou que os sete primeiros meses de 2015 foram mais quentes já registrados, após 2014 ter sido o período mais quente em 135 anos.

A previsão para a Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta sexta-feira (31), é de dia parcialmente nublado. Há possibilidade de chuva rápida, de forma isolada e com intensidade fraca nas primeiras horas da manhã e noite.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o mesmo acontece no Agreste, além das Zonas da Mata Sul e Norte do Estado. No Sertão e em Fernando de Noronha, apesar do tempo parcialmente nublado, não deve chover no período da noite.

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Na região sertaneja os termômetros registram máxima de 32°C e mínima de 16°C, enquanto no Agreste a variação fica entre 27°C e 17°C. No Grande Recife a temperatura deve oscilar entre máxima de 28°C e mínima de 21°C.

A previsão para a Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (30), é de dia nublado a parcialmente nublado. Há possibilidade de pancadas de chuva rápida, de forma isolada e com intensidade fraca no período da noite.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o mesmo acontece no Agreste e Sertão, além das Zonas da Mata Sul e Norte do Estado. Em Fernando de Noronha, apesar do tempo parcialmente nublado, não deve chover no período da noite.

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Na região sertaneja os termômetros registram máxima de 32°C e mínima de 18°C, enquanto no Agreste a variação fica entre 27°C e 17°C. No Grande Recife a temperatura deve oscilar entre máxima de 27°C e mínima de 21°C.

A previsão para a Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (23), é de dia nublado. Há possibilidade de pancadas de chuva com intensidade fraca a moderada ao longo do dia.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o mesmo acontece no Agreste e Sertão, além das Zonas da Mata Sul e Norte do Estado. Em Fernando de Noronha, apesar do tempo parcialmente nublado, não deve chover.

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Na região sertaneja os termômetros registram máxima de 31°C e mínima de 14°C, enquanto no Agreste a variação fica entre 27°C e 17°C. No Grande Recife a temperatura deve oscilar entre máxima de 28°C e mínima de 21°C.

A previsão para a Região Metropolitana do Recife (RMR), neste sábado (25), é de dia parcialmente nublado. Há possibilidade de chuva rápida, de forma isolada e com intensidade fraca nas primeiras horas da manhã e noite.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o mesmo acontece no Agreste, além das Zonas da Mata Sul e Norte do Estado. No Sertão  e em Fernando de Noronha, apesar do tempo parcialmente nublado, não deve chover.

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Na região sertaneja os termômetros registram máxima de 32°C e mínima de 18°C, enquanto no Agreste a variação fica entre 29°C e 16°C. No Grande Recife a temperatura deve oscilar entre máxima de 29°C e mínima de 18°C.

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