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A queda de um gigantesco guindaste no bairro de Tribeca, em Nova York, matou uma pessoa e feriu outras três, duas das quais gravemente, indicou nesta sexta-feira à AFP um porta-voz do corpo de bombeiros. O guindaste estava sendo baixado por operadores devido às condições meteorológicas desfavoráveis quando caiu por razões desconhecidas, informou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em uma coletiva de imprensa.

A estrutura, com 172 metros de comprimento, desabou na Worth Street, no sul de Manhattan, ao longo de uma rua, atingindo vários carros estacionados e mais um que estava na calçada. Os três feridos foram atingidos por objetos que se desprenderam de quatro edifícios afetados pelo guindaste. De Blasio afirmou que foi um "pequeno milagre" não ter havido mais mortos ou feridos, por se tratar de uma área bastante movimentada, perto do distrito financeiro.

Minutos antes do acidente, operários haviam afastado pedestres e veículos da área, uma medida de precaução que impediu um acidente ainda mais grave, segundo o prefeito. A grua havia sido inspecionada na quinta-feira pela prefeitura, que deu permissão para que fosse estendida até 172 metros. O aparelho, que permite mover cargas de até 300 toneladas, era utilizado para substituir os geradores elétricos e o sistema de ar condicionado do telhado de um edifício na Hudson Street.

Este edifício, conhecido como o "Western Union Building", de tijolos expostos e inspiração 'art déco', possui 110 metros de altura e foi construído em 1930. De Blasio lembrou que o último acidente grave com um guindaste ou grua remonta a 2008.

O presidente americano, Barack Obama, irá anunciar uma série de medidas para combater a violência armada nos Estados Unidos, terminando seu último ano na Casa Branca com uma demonstração de poder político.

Frustrado com a inflexibilidade da oposição política sobre o controle de armas, apesar dos recorrentes tiroteios em massa no país, Obama busca contornar o Congresso com ações executivas que, segundo seus assessores, terão foco na regulamentação da venda de armas e na redução de vendas ilegais.

As propostas - apresentadas a Obama, no domingo, pela Procuradora-Geral Loretta Lynch na Casa Branca - poderiam enrijecer as regras aos vendedores de armas e reprimir "compras de palha", em que os indivíduos potencialmente suspeitos compram armas através de um intermediário.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Obama fará um pronunciamento "em breve" sobre as medidas administrativas que irão ajudar a "manter as armas longe das mãos de pessoas que não deveriam tê-las".

É improvável que as medidas consigam atingir as mais de 300 milhões de armas já em circulação nos Estados Unidos. Segundo críticos, isso significa que esta ação terá pouca influência na redução da violência armada que mata mais de 30 mil pessoas a cada ano.

Na quinta-feira, Obama participará de um debate sobre o controle de armas para tentar impulsionar seu caso.

'Polindo a lei'

Em discurso de Ano Novo à nação, Obama declarou sua determinação em resolver o que chamou de "negócios inacabados" para reduzir a violência armada. Mas a decisão do presidente de contornar a oposição no Congresso demonstra uma luta polícia e legal para este ano de eleições.

O Congresso, controlado pelos republicanos, já rejeitou medidas para reduzir a venda de rifles militares semi-automáticos. Ao usar o último recurso de ação executiva, Obama faz um convite a uma mudança legal ligada a uma previsível defensiva política.

Seus advogados passaram meses "polindo" leis existentes para identificar onde as regras poderiam ser enrijecidas e lacunas fechadas, enquanto sobrevivia aos desafios inevitáveis do tribunal.

Várias detenções ocorreram na noite de quarta-feira (25) nas cidades de Chicago e Nova York durante os protestos contra a violência policial contra negros, informou a imprensa americana nesta quinta-feira (26).

Em Chicago, várias pessoas foram presas depois que os manifestantes começaram a quebrar as luzes de uma árvore de Natal no parque do Milênio, indicou a WMAQ, filial local da NBC.

A emissora indicou que as autoridades não informaram o número de detidos, mas o jornal USA Today informou que dois manifestantes haviam sido presos por volta das 22H30 (02h30 de quinta-feira no horário de Brasília).

A CNN informou que entre 100 e 200 manifestantes continuavam pelas ruas da cidade após uma segunda noite de protestos.

As tensões raciais irromperam em Chicago após a divulgação na terça-feira de um vídeo que mostra o policial Jasson Van Dyke matar a sangue frio a tiros um adolescente negro, Laquan McDonald.

Van Dyke foi indiciado na terça-feira pela justiça. Em 30 anos, está é a primeira vez que um policial de Chicago é acusado de assassinato em primeiro grau por uma morte em serviço, de acordo com o Chicago Tribune.

A polícia de Nova York afirmou que manifestantes que protestavam entraram em uma loja na Herald Square e tentaram bloquear o túnel Lincoln.

A CNN informou que "várias" pessoas foram presas, enquanto a WCBS evocou seis detidos na quarta-feira.

Os manifestantes de Nova York também protestaram contra um incidente recente em Minneapolis, em que cinco pessoas foram baleadas durante uma passeata.

Os cinco faziam parte de uma multidão que protestava contra a morte do jovem negro Clark Jamal nas mãos da polícia.

A polícia afirma que Jamal morreu durante uma discussão com agentes em 15 de novembro, mas testemunhas dizem que ele já estava algemado quando foi morto.

Quatro pessoas permanecem sob custódia pelo ataque à manifestação de Minneapolis, disseram autoridades locais.

O policial Jason Van Dyke tinha pelo menos 20 acusações contra ele, mas nunca sofreu sanções disciplinares - de acordo com uma base de dados.

O presidente Barack Obama declarou ter ficado "profundamente incomodado" com o vídeo.

"Como todos os americanos, eu fiquei profundamente incomodado com o vídeo do letal tiroteio do Laquan McDonald, de 17 anos", escreveu o presidente, em seu perfil no Facebook.

"Nesse feriado de Ação de Graças, peço a todo mundo para manter todos aqueles que sofreram uma trágica perda em seus pensamentos e orações, e que sejam gratos à esmagadora maioria dos homens e mulheres de uniforme, que protegem nossas comunidades com honra", completou Obama.

O presidente declarou ainda que está "pessoalmente agradecido ao povo da minha cidade por manter os protestos pacíficos", referindo-se à Chicago, onde vivia.

As 20 queixas de cidadãos feitas contra o policial Jason Van Dyke desde 2011 estão abaixo da média de demandas, segundo o programa de informação sobre os procedimentos policiais da Universidade de Chicago.

Ainda assim, Van Dyke se encontra entre o "pequeno grupo" de agentes responsáveis por um "desproporcional" número de reclamações.

O impactante vídeo publicado pouco depois de Van Dyke ter sido acusado de homicídio doloso reavivou o debate sobre o uso da força por parte da Polícia nos Estados Unidos.

O chefe da Polícia e o prefeito de Chicago lançaram na terça-feira à noite um pedido solene de calma, pouco antes de tornar público o chocante vídeo. Um juiz determinou à Polícia que o vídeo fosse tornado público no máximo até quarta-feira.

É a primeira vez em 30 anos que um policial de Chicago é acusado de homicídio doloso por uma morte em serviço.

O Dalai Lama pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos para defender com confiança a democracia, antes de receber o apoio dos políticos americanos em sua luta para preservar a cultura tibetana.

O líder religioso do Tibete no exílio, de 78 anos, que se reuniu em 21 de fevereiro com o presidente Barack Obama, provocando a ira da China, viajou novamente a Washington, onde pronunciou a oração diária que abre uma sessão do Senado.

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Durante uma reunião que se seguiu com os eleitos, o Prêmio Nobel da Paz elogiou os Estados Unidos, "um campeão da democracia e da liberdade". "Vocês são a nação que está à frente do mundo livre", ressaltou.

Estes "valores importam no mundo de hoje", acrescentou ele, aconselhando os Estados Unidos, "um amigo de longa data", mostrar "sua confiança". O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou ao líder religioso o seu desejo de garantir o apoio ao Tibete de ambos os lados políticos.

A líder dos democratas na Câmara, Nancy Pelosi, considerou por sua vez que "o que acontece no Tibete é um desafio à consciência do mundo". "Um dos meus principais objetivos é o de preservar a cultura tibetana", disse o Dalai Lama, que foi acompanhado por Lobsang Sangay, eleito em 2011 primeiro-ministro dos tibetanos no exílio.

O Dalai Lama indicou aos político que transferia para este último seu papel político.

Os amantes de blues têm encontro marcado no sábado (23) no Bairro do Recife. O artista Mud Morganfield, filho da verdadeira lenda Muddy Waters, se apresenta às 22h no Downtown Pub. O show será acompanhado pela Uptown Band e Marcelo Naves(SP) e é uma prévia da sexta edição do Jazz Porto, festival de jazz e blues de Porto de Galinhas, que pretende movimentar o balneário entre os dias 5 e 8 de dezembro.

Mud Morganfield, considerado um dos principais nomes do Blues da atualidade, é o filho mais velho do Rei do Blues de Chicago e nesta temporada fará apenas oito shows no Brasil. Em sua única apresentação no Nordeste, Mud apresenta músicas de seu mais recente CD e ainda fará homenagem ao seu pai. Entre as músicas do repertório estão a Mannish Boy, Got my mojo working, Caldonia e Son of the Seventh Son.

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Recentemente Mud se apresentou na BBC de Londres no programa de TV Later...with Jools Holland. Em 2013, foi indicado para concorrer nas categorias de melhor artista de Blues tradicional e melhor disco pela Blues Foundation Blues Music Awards. Em 2012, ele se apresentou em Chicago junto com o ator e músico britânico Hugh Laurie (Dr. House). Além de Marcelo Naves, o show também terá participação da Banda Rock Zero Bala.Os ingressos antecipados custam R$ 30 e já estão à venda nas lojas Broomer.

Serviço 

Prévia do Jazz Porto apresentando Mud Morganfield (USA) 

Sábado (23) | 22h

Downtown Pub (Rua Vigário Tenório, 105 - Recife Antigo)

R$30 (antecipado) | R$ 50 (na hora)

(81) 3424 6317

Ninguém espera que uma pesquisa de preços de panelas de pressão na internet vá resultar em algo fora uma possível compra. E foi com surpresa que uma família de Long Island, em Nova York, recebeu a visita de uma força tarefa com seis agentes da polícia em sua residência na última quarta-feira (31) exigindo saber qual era a sua ocupação, a naturalidade da família do marido, onde os seus pais vivem, entre outras coisas, até a receita de como preparar uma quinoa. 

A escritora freelance Michele Catalano relatou a experiência em uma página do site Medium. Segundo ela, a sua busca pelo utensílio, juntamente com a procura do marido por mochilas online e o interesse do seu filho de vinte anos na leitura de notícias pela internet, quando combinados, criaram o perfil de um suposto terrorista.

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"Você tem alguma bomba? Eles perguntaram. Você possui uma panela de pressão? Meu marido disse que não, mas que tínhamos uma panela de arroz. Perguntaram se podíamos fazer uma bomba com isso. Meu marido disse não, minha esposa usa para preparar quinoa. O que diabos é quinoa, eles perguntaram", relatou a escritora sobre o ocorrido.

"É aqui que chegamos. Onde você não tem nenhuma expectativa de privacidade. Onde aprender como cozinha certa comida pode possivelmente lhe levar a fazer parte de uma lista de suspeitos. Onde você tem que prestar atenção em cada pequena coisa que faz porque outra pessoa está fazendo o mesmo", desabafou.

Algumas horas depois ela atualizou a postagem informando que o departamento de polícia de Suffolk a havia informando que a busca também envolvia coisas que o seu marido havia pesquisado na internet no antigo emprego.

Segundo Catalano, a polícia lhe disse que mais de cem buscas como essas são feitas toda semana e em 99% dos casos não resultam em nada. "Não sei o que acontece nos outros 1% e não tenho certeza que queira saber o que meus vizinhos estão aprontando", declarou. "Tudo que sei é que se eu for comprar uma panela depressão no futuro, não farei online".

O apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo atingiu um recorde nos Estados Unidos, apenas alguns dias após a decisão da Suprema Corte sobre esse tema, revelou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.

De acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal "USA Today", 55% dos entrevistados (contra 40%) disseram acreditar que casamentos homossexuais devem ser reconhecidos como válidos e ter os mesmos direitos que os casais heterossexuais.

Os dois únicos grupos, nos quais a rejeição se manteve alta, foram os republicanos (68%) e as pessoas acima de 65 (51%).

A pesquisa foi realizada pela Princeton Survey Research Associates, com 1.003 pessoas, entre 27 e 30 de junho. A margem de erro é de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em uma decisão histórica, anunciada na semana passada, a Suprema Corte revogou uma lei que negava benefícios federais para casais gays e abriu caminho para casamentos entre pessoas do mesmo sexo no estado da Califórnia.

Com a Califórnia, o casamento homossexual passa a ser legal em 13 dos 50 estados americanos, assim como na capital, Washington D.C.

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira que acompanha de perto o estado de saúde do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, mas não informou se sua condição delicada afetará a viagem do presidente Barack Obama à África esta semana.

Na quarta-feira, Obama deve viajar para o Senegal e passar uma semana na África do Sul, antes de seguir para a Tanzânia, na primeira e bastante esperada viagem pela África de seu mandato.

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Se Mandela, de 94 anos, vier a falecer nos próximos dias, especula-se sobre o cancelamento, ou a modificação na agenda de Obama.

"Estamos monitorando a situação e entendemos, pelas notícias, que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está em uma condição crítica", disse à AFP o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Não queria especular sobre o impacto da saúde de Mandela na viagem do presidente" Obama, acrescentou.

"Ele (Obama) continua esperando que aconteça sua viagem e sua visita à África do Sul e que se continue a construir nossa já bastante forte relação com o governo e com a população da África do Sul".

Carney reiterou que os pensamentos e as orações dos EUA estão dirigidos a Mandela e que Obama o vê, há muito tempo, como um herói político.

Na agenda, está prevista uma reunião de Obama com o presidente sul-africano, Jacob Zuma, e uma visita à antiga cela na ilha Robben, onde Mandela esteve preso.

A reunião entre os primeiros presidentes negros da África do Sul, Zuma e Mandela, e Obama foi programada com bastante antecedência, mas agora é incerta devido ao estado de saúde de Mandela.

O ex-presidente sul-africano e Obama se reuniram rapidamente em 2005, quando Mandela estava em Washington, e Obama havia sido recém-eleito senador.

A família de Mandela, hospitalizado em Pretória, esteve com ele nesta segunda, enquanto milhões de pessoas na África do Sul e em todo o mundo temiam sua morte. Zuma disse que o ex-presidente continua em "estado crítico".

Apesar do tratamento intensivo no hospital Pretoria's Mediclinic Heart, o estado de Mandela parece se deteriorar.

Uma tradição para todos os públicos. O Blossom Kite Festival marca o início da primavera no hemisfério norte e tem como cultura a brincadeira com pipas coloridas. O festival já faz parte do calendário da cidade de Washington e promove diversas atividades para adultos e crianças.

Apesar de todo o seu colorido, os famosos papagaios não são as únicas estrelas da festa. O evento faz parte do Nacional Cherry Blossom Festival, que marca o florescer das 3 mil cerejeiras que o Japão deu de presente para o Governo Americano, no início do século XX.

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No total, são mais de 200 atrações culturais, exposições, apresentações artísticas e a festa dura cerca de duas semanas. Além de movimentar a cultura, o festival movimenta o turismo também, levando mais de 1,5 milhão de pessoas à cidade.

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