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O autor britânico de origem japonesa Kazuo Ishiguro, conhecido por romances como "Não me abandone jamais" e "Os Vestígios do Dia", foi anunciado nesta quinta-feira como o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.

Ishiguro "revelou em romances de grande força emocional o abismo que existe por trás da ilusão que temos de nossa relação com o mundo", afirmou a secretária perpétua da Academia Sueca, Sara Danius, durante o anúncio em Estocolmo.

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O brasileiro Esquiva Falcão segue sem saber o que é derrota desde que se tornou um boxeador profissional. Na noite da última sexta-feira (madrugada de sábado no Brasil), o medalhista de prata nos Jogos de Londres-2012 derrotou o costarriquenho Jaime Barboza por decisão unânime dos árbitros na cidade de El Paso, no Texas, Estados Unidos.

Esta foi a 17.ª vitória de Esquiva desde que se profissionalizou em 2014. São 14 triunfos por nocaute e o brasileiro já mira a possibilidade de lutar pelo cinturão dos pesos médios. Por outro lado, Jaime Barboza sofreu a 11.ª derrota em um cartel de 30 lutas.

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Esquiva foi superior ao longo dos oito assaltos combinados para o combate da última sexta. No fim, no entanto, cansou e permitiu alguns contragolpes de Barboza. Ainda assim, os árbitros do confronto votaram de forma unânime pela vitória do brasileiro.

O Prêmio Goncourt de romance, o mais prestigioso da França, foi atribuído nesta quinta-feira à franco-marroquina Leila Slimani, 35 anos, por "Chanson Douce" (Editoria Gallimard), anunciou o júri.

Por sua parte, o Prêmio Renaudot recompensou a novelista e dramaturga Yasmina Reza por sua obra "Babylone" (Editora Flammarion).

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O alemão Nico Rosberg fez sua parte neste domingo, em Spa-Francorchamps. O piloto da Mercedes escapou dos contratempos da primeira volta do GP da Bélgica, com uma das primeiras voltas mais tumultuadas da temporada, sustentou a ponta da largada à bandeirada e aproveitou a distância para Lewis Hamilton, que largou em penúltimo lugar, para buscar sua sexta vitória do ano.

No entanto, o alemão foi ofuscado por uma reação incrível de Hamilton na 13ª corrida da temporada. Tirando vantagem de batidas, entrada de safety car e imprevistos com rivais, o inglês terminou a prova na 3ª colocação, atrás somente de Rosberg e do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, após largar em 21º. Entre os brasileiros, Felipe Massa foi o 10º e Felipe Nasr, o 17º.

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A grande performance deve aumentar ainda mais a confiança de Hamilton para a sequência do campeonato. Precisando chegar em 7º para sustentar a liderança do Mundial de Pilotos, ele chegou aos 232 pontos, com vantagem de nove sobre Rosberg, ao cruzar a linha de chegada em 3º. Para o alemão, o resultado serviu para reduzir a vantagem do companheiro de Mercedes e ainda encerrar a sequência de quatro vitórias seguidas do inglês.

A CORRIDA - O GP da Bélgica contou com uma das largadas mais tumultuadas da temporada 2016. Muitos toques entre os carros, pneus furados e saídas de pista movimentaram da segunda até a última posição do grid. Somente Nico Rosberg ficou imune ao agito, ao sustentar a primeira colocação, sem ser ameaçado.

Isso porque Verstappen, que largou ao seu lado, teve uma saída lenta e quase foi ultrapassado pelos dois carros da Ferrari. Numa disputa apertada, ele dividiu a pista com os dois rivais. Sebastian Vettel, por fora, pressionou Kimi Raikkonen contra o holandês e levou a pior. Caiu para o pelotão do fundo. O finlandês e Raikkonen precisaram ir aos boxes. O piloto da Ferrari até contou com princípio de incêndio em seu carro, mas se manteve na corrida.

A movimentada primeira volta da prova belga teve ainda o abandonos de Carlos Sainz Jr., Jenson Button e Pascal Wehrlein. As idas aos boxes e saídas de pista beneficiaram os pilotos brasileiros. Massa, que largou em 10º, já aparecia em 4º na segunda volta. E Nasr, que saiu em 16º, figurava em 11º.

O piloto da Williams, porém, resolveu fazer aposta arriscada ao correr para os boxes para a primeira troca de pneus logo no começo, diante do sinal de safety car virtual, em razão dos contratempos da primeira volta. Massa tirou os supermacios e colocou o pneu macio, pouco mais resistente.

O safety car virtual se tornou real quando Kevin Magnussen bateu forte na famosa curva Eau Rouge, na 7ª volta. Inicialmente, a maior parte dos pilotos foi para os boxes para aproveitar a oportunidade. Mas logo a direção de prova decidiu pela bandeira vermelha, paralisando a corrida na 10ª volta.

Os carros se enfileiraram no pit lane, nos boxes, e só voltaram à pista 15 minutos depois, ainda sob a liderança do safety car. Todo o tumulto das dez primeiras voltas em Spa beneficiaram diretamente dois pilotos do grid: Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Largando das últimas posições, eles conseguiram se aproximar dos primeiros colocados após tantas reviravoltas, causadas pelas seguidas trocas de pneus dos rivais.

Quando o safety car deixou a pista, Alonso já aparecia em 4º e Hamilton, em 5º, sendo seguido por Massa. Rosberg liderava, com Ricciardo e Hülkenberg logo atrás. Alonso e Hamilton ascenderam rapidamente no pelotão porque largaram de pneus médios, os mais resistentes à disposição dos pilotos nesta etapa, e não pararam nas primeiras voltas.

Com a disputa liberada novamente, Hamilton logo superou a McLaren do espanhol e a Force India do alemão Nico Hülkenberg. E, mesmo depois de sua primeira parada, na 22ª volta, não demorou para trocar a 9ª pela 3ª posição, atrás somente de Ricciardo, da Red Bull, e Rosberg.

Nem mesmo a segunda parada nos boxes atrapalhou o crescimento do inglês na corrida. Ao trocar os pneus na 33ª volta, retornou atrás de Hülkenberg. Hamilton só precisou de uma volta para deixar o alemão novamente para trás. Daí em diante, o piloto da Mercedes se conformou com a posição, já que Ricciardo tinha dianteira de 10 segundos. Rosberg, quase passeando no traçado belga, sustentava liderança de quase 12 segundos.

Felipe Massa, por sua vez, conseguiu somar um ponto ao terminar na mesma 10ª posição em que largou. O brasileiro alternou bons e maus momentos, como a ultrapassagem sobre Vettel e a perda de posição para Sergio Pérez na metade da prova. Ele não teve ritmo suficiente para brigar com Raikkonen, Valtteri Bottas e Alonso, que disputaram a 7ª posição.

Felipe Nasr, após figurar em 11º, voltou a sofrer com a inconstância da Sauber. Para piorar, sofreu novamente punição por tirar os quatro pneus da pista, ao atacar uma das zebras do traçado. Ele já havia sido punido no sábado pelo mesmo motivo. Desta vez o erro lhe custou cinco segundos. Terminou em 17º, na última colocação.

A maior decepção do dia, contudo, coube a Max Verstappen. Maior atração da torcida belga, o piloto nascido na Bélgica mas radicado na Holanda perdera rendimento após o toque sofrido na primeira curva e não conseguiu mais se recuperar na corrida. Ele ainda levantou o público com uma boa briga com Raikkonen, e seguidos toques entre eles, mas não passou da 11ª posição, sem somar pontos, após largar em 2º.

A próxima etapa da temporada 2016 da Fórmula 1 será disputada já no próximo fim de semana, na Itália. A corrida em Monza está marcada para o dia 4 de setembro.

 

Confira a classificação final do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h44min51s058

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 14s113

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 27s634

4º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 35s907

5º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 40s660

6º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 45s394

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 59s445

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 60s151

9º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 61s109

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 65s873

11º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 71s138

12º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 73s877

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s474s 0

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 87s097

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 93s165

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

17º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso)

Jenson Button (ING/McLaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

A seleção da Nigéria de futebol masculino derrotou Honduras por 3-2, neste sábado no Mineirão, e garantiu a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Sadiq Umar, com dois gols (34 e 56 minutos), e Aminu Umar (49), foram os responsáveis por deixar a equipe africana em grande vantagem no placar. Anthony Lozano (71) e Marcelo Pereira (86) diminuíram para Honduras.

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Com a vitória e a medalha de bronze, as 'Águias Verdes' somam mais um pódio em Jogos Olímpicos, depois do ouro em Atlanta-1996 e a prata em Pequim-2008.

A disputa pela medalha de ouro nos Jogos Rio-2016 acontecerá ainda neste sábado no Maracanã entre Brasil e Alemanha.

A equipe feminina da Hungria venceu a prova K4 500 metros da canoagem, disputada neste sábado na lagoa Rodrigo de Freitas, e assim a canoísta Danuta Kozak conquistou sua terceira medalha de ouro nos Jogos Rio-2016.

Kozak já havia vencido as provas de K1 e K2 500 m. Neste sábado ela venceu ao lado de Gabriella Szabo, Tamara Csipes e Krisztina Fazekas-Zur)

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As húngaras venceram a prova com uma vantagem de 901 milésimos sobre a equipe da Alemanha (Sabrina Hering, Franzi Weber, Steffi Kriegerstein, Tina Dietze), que levou a prata.

Belarus Marharyta Makhneva, Nadzeya Liapeshka, Volha Khudzenka, Maryna Litvinchuk) conquistou o bronze.

O peso pesado Rafael Silva, o Baby, se recuperou da derrota sofrida para o mito francês Teddy Riner e garantiu sua vaga para a disputa da medalha de bronze ao derrotar o holandês Roy Meyer, nesta sexta-feira, pela categoria acima de 100 kg.

Com visual de Mr T, o ator americano que ficou famoso pelo papel do sargento Baracus do esquadrão classe A e pelo vilão de Rocky III, o holandês é bem menor e menos 'volumoso' que o brasileiro, mas foi um oponente muito duro.

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O combate se resumiu a uma briga ferrenha pela pegada, com poucos ataques e nenhum golpe encaixado.

O público gritava "Baby" e "Brasil" a todo momento, e torcedores fizeram o gestos com as mãos pedindo penalidade contra o holandês.

Eles foram atendidos com 1 minuto e 20 segundos de luta, com um shido do árbitro.

A punição não deixou a luta mais aberta e cada atleta levou um shido cada faltando um minuto para o fim.

O holandês começou a acordar, se jogando para o ataque no desespero, mas Baby soube aguentar firme até o fim para se garantir na luta pelo bronze.

No feminino, Maria Suelen Altheman, dona de duas medalhas de prata em Mundiais, ficou pelo caminho ao perder logo na primeira luta, para a sul-coreana Minjeong Kim.

A seleção masculina de vôlei do Brasil voltou a dar um grande susto na torcida, como havia feito na estreia, e perdeu o primeiro set para o Canadá, nesta terça-feira, nos Jogos Olímpicos Rio-2016, mas se recuperou e virou a partida.

Na estreia da competição contra a equipe do México, Bruninho, Serginho e companhia também começaram a partida em desvantagem, mas venceram por 3-1.

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A segunda vitória brasileira pelo Grupo A, no ginásio do Maracanãzinho lotado, terminou com parciais de 24-26, 25-18, 25-22 e 25-17 para a equipe do técnico Bernardinho.

Sem tradição no vôlei, o Canadá impressionou na estreia, vencendo os Estados Unidos por contundentes 3 a 0. Contra o Brasil, mostrou que o triunfo no duelo norte-americano não aconteceu à toa.

No início do primeiro set, muito equilíbrio. Com dois erros bobos de Bruninho em levantamentos para Lucarelli e Maurício, o Canadá abriu três pontos de vantagem, mas o Brasil tirou a diferença e assumiu a liderança no placar.

Com o andar do jogo, mais concentrado, o Brasil parecia se encaminhar rumo à vitória tranquila na parcial, chegando a abrir 20-16 e tendo set-point com 24-21. Erros infantis, porém, como uma recepção errada de Maurício em bola fácil nas mãos de Serginho, permitiram aos canadenses reagir e virar a parcial para 26-24.

Uma estatística que resume bem o motivo da derrota brasileira no primeiro set e que levou Bernardinho à loucura: o Canadá marcou 13 pontos em erros do Brasil no set.

- Virada e liderança -

O segundo set seguiu o mesmo cenário do primeiro. Quando encaixavam seu jogo técnico e rápido, os brasileiros abriam boas vantagem no placar. Em seguida, erravam em demasia e o Canadá voltava a encostar. Mas desta vez o Brasil conseguiu terminar o set em alto nível e em cravada de Maurício fechou em 25-18.

A terceira parcial seguiu equilibrada até o placar de 18-18, mas o Brasil conseguiu abrir vantagem nos momentos decisivos, fechando em 25-22, novamente com Maurício acertando o ataque decisivo.

No quarto set, o cenário foi muito mais tranquilo e o Brasil não teve dificuldades para impor sua superioridade, com vitória de 25-17.

Lucarelli anotou 14 pontos na partida e foi o destaque da seleção.

Depois do ouro em Atenas-2004 e das medalhas de prata em Pequim-2008 e Londres-2012, a equipe comandada por Bernardinho sonha com a volta ao lugar mais alto do pódio olímpico.

Após uma série de vice-campeonatos no último ciclo olímpico, como o Mundial da Polônia-2014 e a Liga Mundial deste ano, as atuações pouco convincentes no início dos Jogos Rio-2016 mostram que reconquistar o ouro olímpico será tarefa árdua.

O Brasil volta à quadra na quinta-feira para enfrentar os Estados Unidos às 22h35 no Maracanãzinho. Em seguida a seleção encara, na ordem, Itália e França.

Nas partidas do Grupo A que antecederam o duelo Brasil-Canadá, a França derrotou o México por 3 sets a 0, enquanto a Itália superou os Estados Unidos por 3 a 1.

Com isso, brasileiros e italianos estão empatados na liderança da chave com 6 pontos. Canadá e França vêm logo atrás com 3 e Estados Unidos e México ainda não pontuaram.

O brasileiro Robson Conceição venceu por nocaute técnico o pugilista Anvar Yunsov, do Tadjiquistão, nesta terça-feira, na categoria até 60 kg do boxe nos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Com a vitória, o brasileiro avançou às quartas de final. Em caso de novo triunfo, Robson já terá uma medalha garantida, pois no boxe olímpico os dois derrotados nas semifinais levam o bronze.

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O baiano de 27 anos, que está em sua terceira Olimpíada e foi vice-campeão mundial em 2013 e terceiro colocado no Mundial de 2015, enfrentará na próxima fase o uzbeque Hurshid Tojibaev, no dia 12 de agosto.

O combate desta terça-feira foi mais rápido do que se esperava. Com as arquibancadas do Pavilão 6 do Riocentro apenas parcialmente ocupadas, Robson entrou no ringue aos gritos de "Brasil" e com os torcedores batendo os pés nas estruturas de metal da arena.

Para Yunsov a torcida reservou o já tradicional "uh vai morrer" com que recebe os rivais dos brasileiros nos Jogos Olímpicos.

Robson procurou a luta desde o início, enquanto o tadjique tentava apenas ganhar tempo. Nos últimos segundos do primeiro round, o brasileiro conseguiu levar o rival para as cordas e aplicou uma série de golpes, para delírio da torcida.

O brasileiro venceu o round por 30 a 27, segundo os juízes. No momento em que o segundo assalto deveria começar, Yunsov informou que não continuaria na luta. O nocaute técnico foi anunciado, para grande felicidade do técnico.

De acordo com Mateus Alves, um dos técnicos da seleção brasileira de boxe, a equipe brasileira já havia percebido, com a ajuda da análise de vídeo, que na primeira luta nos Jogos Olímpicos, Yunsov utilizou apenas o braço esquerdo a partir do segundo round.

"Venho me preparando há muitos anos, treinando forte, sofrendo muito nos treinos, apanhando dos garotos lá na Bahia. Essa experiência, o sofrimento todo, trabalhando para ser recompensado com as vitórias", disse Robson.

O brasileiro já enfrentou duas vezes o seu próximo rival, Tojibaev, com uma vitória para cada lado. "A próxima luta vai ser muito difícil, estamos empatados. Ele ganhou na liga APP, que é uma liga profissional e eu ganhei na final do evento teste aqui no Rio de Janeiro. Agora vamos para o desempate, mas estou mais treinado do que nas últimas duas vezes", comentou.

"É uma inspiração a mais seguir o exemplo da Rafaela, que ganhou a medalha, uma menina que é da favela, assim como eu, veio debaixo como eu, batalhou bastante. É uma inspiração a mais para conseguir a medalha que ela tem também, que é a medalha de ouro", assinalou.

O boxe brasileiro chegou aos Jogos Rio-2016 cercado de grande expectativa, depois do grande resultado obtido em Londres-2012, com três medalhas: a prata de Esquiva Falcão (75 kg) e os bronzes de Yamaguchi Falcão (81 kg) e Adriana Araújo (60 kg).

O judoca brasileiro Victor Penalber teve uma estreia tranquila na categoria até 81 kg dos Jogos do Rio, com uma vitória por estrangulamento sobre o moçambicano Marlon Acácio, nesta segunda-feira, na Arena Carica 2 do Parque Olímpico.

O carioca de 26 anos entrou no tatame aos gritos de "O lê lê, o lá, lá, Victor vem aí, o bicho vai pegar!"

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De fato, o moçambicano não resistiu por muito tempo. Começou levando shido com 30 segundos de combate por tentar travar a luta e foi derrubado pouco depois por Penalber, que deu sequência no chão, com o estrangulamento.

Ele já havia vencido o mesmo adversário por ippon, no ano passado, quando conquistou o bronze no Mundial de Astana, a única medalha brasileira naquela edição.

Na próxima fase, Victor terá pela frente Sergiu Toma, dos Emirados Unidos, que derrotou na estreia o alemão Sven Maresch.

De origem moldava, Toma também conquistou um bronze em Mundial, em 2011, em Paris, quando ainda competia pelo seu país de origem.

A 'Dama de Ferro' chegou ao Rio sem nunca ter conquistado uma medalha olímpica, mas já ganhou dois ouros em três dias de competição: a húngara Katinka Hosszu venceu a prova dos 100 m costas, nesta segunda-feira, superando por apenas décimos a americana Kathleen Baker.

Hosszu, que no sábado quebrou o tabu ao se sagrar campeã olímpica dos 400 m medley, completou a distância em e 58 segundos e 45 segundos, contra 58.75 da americana.

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Fato curioso: duas medalhas de bronze serão distribuídas, já que a canadense Kylie Masse e a chinesa Yanhui Fu bateram fecharam a prova com o mesmo tempo (58.76).

O Brasil surpreendeu neste domingo e venceu a Polônia por 34-32 na primeira rodada do Grupo B dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

O destaque da partida foi José Guilherme, com oito gols. O polonês Michal Daszek também terminou a partida com oito gols.

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Os brasileiros, campeões dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, conseguiram assim uma vitória muito importante no grupo B, no qual a Alemanha, campeã europeia, derrotou a Suécia por 32-29 mais cedo.

Eslovênia e Egito completam o grupo.

O Brasil abriu 4-0 nos primeiros seis minutos de jogo e não permitiram que a Polônia virasse o placar. No fim do primeiro tempo, os europeus diminuíram a vantagem para 13-12, mas o time dirigido pelo técnico Jordi Ribera terminou a etapa inicial com vantagem de 16-13.

No segundo tempo, a Polônia se aproximou novamente no placar (21-19), mas o Brasil conseguiu abrir novamente vantagem para 26-19.

A Polônia pressionou nos últimos minutos, mas os brasileiros conquistaram a vitória por 34-32.

O Brasil, que está em sua quinta participação em Jogos Olímpicos, nunca passou da fase de grupos no evento. No último Mundial, disputado no Catar, o país ficou em 16º, enquanto a Polônia conquistou o bronze.

Na segunda rodada, o Brasil enfrentará a Eslovênia na terça-feira.

O inglês Lewis Hamilton venceu o GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo e entrou de vez na briga pelo seu quarto título da categoria, que seria o terceiro consecutivo. No Circuito de Montecarlo, o piloto da Mercedes teve um dia praticamente perfeito depois de largar na terceira posição, conquistou sua primeira vitória na temporada e ainda viu seus concorrentes diretos terem dia para esquecer.

Companheiro de Hamilton, Nico Rosberg largou na segunda colocação, mas sofreu com problemas no carro, ficou longe da briga pela vitória e terminou na sétima colocação. Já Kimi Raikkonen teve desempenho ainda pior, chocou-se com o muro logo no início da prova e precisou abandonar.

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Atrás de Hamilton neste domingo, chegou o australiano Daniel Ricciardo, que largou na pole e ficou à frente durante boa parte da prova, mas foi prejudicado por um erro da Red Bull no pit stop. A terceira posição foi do surpreendente Sergio Pérez, seguido por Sebastian Vettel e por Fernando Alonso, que conquistou seu melhor resultado em 2016.

O brasileiro Felipe Massa foi o décimo e segue tendo pontuado em todas as corridas da temporada. Já Felipe Nasr teve mais uma prova para ser esquecida, bateu em seu companheiro Marcus Ericsson e precisou abandonar.

Com a vitória deste domingo, Hamilton chegou a 82 pontos e assumiu a segunda colocação do Mundial de Pilotos. A liderança continua nas mãos de seu companheiro, Rosberg, que chegou a 106. O terceiro colocado é Ricciardo, com 66 pontos. Hamilton, aliás, foi o primeiro piloto desde 2008 a vencer em dia de chuva em Mônaco depois de largar atrás da primeira fila. Naquele ano, ele mesmo conseguiu o feito.

A PROVA - A forte chuva que caiu em Montecarlo seria um fator determinante para a prova, e já no início interferiu no desenrolar da corrida. Por conta dela, a largada aconteceu com o Safety Car na pista. E ele se manteve nas primeiras voltas, o que tirou a emoção do início.

Mas mal o carro de segurança deixou o circuito, começaram os acidentes. Primeiro, foi Joleon Palmer que bateu no muro. Pouco depois, Raikkonen seguiu o mesmo caminho viu o bico de seu carro quebrar e também precisou abandonar. Novamente, o Safety Car, desta vez virtual, voltou a aparecer, como aconteceria em diversas oportunidades no decorrer da prova.

Quem parecia não se incomodar com a chuva era Lewis Hamilton. Na 16.ª volta, o inglês não teve qualquer dificuldade para ultrapassar seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, para assumir a segunda colocação. O alemão, aliás, dava demonstração de estar com algum problema no carro e perderia espaço entre os primeiros colocados.

Só que bem atrás deste primeiro pelotão, os acidentes seguiam acontecendo. Mais seis voltas, e outros dois pilotos precisaram deixar a pista após se chocarem: Daniil Kvyat e Kevin Magnussen.

Na ponta, Daniel Ricciardo seguia tranquilo, mas isso até a parada no pit stop. Quando a corrida estava praticamente na metade, Hamilton se aproveitou de um bom trabalho da Mercedes quando parou, viu a Red Bull errar e demorar demais com Ricciardo e ficou à frente do australiano.

Com pneus ultramacios, Hamilton era mais lento do que Ricciardo, que tinha compostos supermacios. Havia, até, o risco de o inglês ter que parar uma vez a mais, o que comprometeria toda sua estratégia.

Mas em Mônaco, as ultrapassagens são extremamente difíceis, e Ricciardo sofreu com isso. Na 37.ª volta, tentou uma manobra para cima do inglês, que fechou o caminho e impediu. O australiano reclamou bastante e a direção da prova chegou a investigar o ocorrido, mas optou por não punir o inglês.

O piloto da Mercedes também contou com a sorte, porque os acidentes seguiam acontecendo e resultando em Safety Cars virtuais. Vencedor da última etapa, na Espanha, Max Verstappen exagerou na velocidade, bateu pela terceira vez no fim de semana e abandonou.

Quem também precisou deixar a pista foi o brasileiro Felipe Nasr. Na 50.ª volta, a Sauber mandou o piloto ceder espaço para seu companheiro, Marcus Ericsson, mas o sueco tentou a ultrapassagem em um momento inadequado, os dois se tocaram e tiveram que ir para os boxes.

O dia, aliás, não foi dos melhores para os brasileiros. Também bem longe das primeiras posições, Felipe Massa teve que se contentar com a décima colocação, obtida após ultrapassagem sobre Esteban Gutiérrez, que ao menos o deixou na zona de pontuação.

Com a prova se aproximando do fim, Ricciardo foi perdendo força, enquanto Hamilton parecia cada vez mais rápido. A última saída do Safety Car virtual ainda permitiu ao australiano uma última tentativa de buscar a vitória, mas o inglês controlou bem e cruzou a linha de chegada em primeiro.

Confira o resultado final do GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h59min29s133

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 7s252

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 13s825

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 15s846

5º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 85s076

6º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 92s999

7º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 93s290

8º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a uma volta

9º - Jenson Button (ING/McLaren), a uma volta

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a uma volta

11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a uma volta

12º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a uma volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a duas voltas

14º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas

15º - Rio Haryanto (IND/Manor), a quatro voltas

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NÃO COMPLETARAM:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

"A Grande Aposta" venceu no sábado em Los Angeles o prêmio do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA), um passo importante na disputa pelo Oscar de melhor filme.

O longa-metragem, protagonizado por Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling e Brad Pitt, e dirigido por Adam McKay, mostra a trajetória de pessoas que perceberam com antecedência a crise econômica recente provocada pelo colapso das hipotecas subprime.

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"A Grande Aposta" superou filmes que eram apontados como favoritos, "Spotlight" e "O Regresso".

Os outros indicados ao prêmio do PGA eram "Ponte de Espiões", "Brooklyn", "Ex Machina", "Mad Max: Estrada da Fúria", "Perdido em Marte", "Sicario" e "Straight Outta Compton".

"Precisamos contar histórias que refletem nosso mundo em cada esquina", afirmou, ao receber o prêmio, Dede Gardner, produtora do longa-metragem com Jeremy Kleiner, Arnon Milchan e o próprio Brad Pitt, que não compareceu ao evento realizado no hotel Century Plaza.

A vitória até certo ponto surpreendente de "A Grande Aposta" coloca o longa-metragem como o favorito na disputa pela estatueta do Oscar de melhor filme, já que os membros do sindicato dos produtores também votam no prêmio da Academia.

No ano passado, "Birdman", dirigido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, o mesmo diretor de "O Regresso" -, levou o prêmio do PGA e posteriormente o Oscar de melhor filme.

"A Grande Aposta" foi indicado em cinco categorias do Oscar: filme, diretor, ator coadjuvante (Christian Bale), roteiro adaptado e montagem.

Nas categorias de TV, os produtores dos Estados Unidos premiaram "Game of Thrones" como série dramática e "Transparent" como série de comédia.

Entre os documentários o vitorioso foi "Amy", sobre a vida da cantora britânica Amy Winehouse, que faleceu em 2011 aos 27 anos.

A melhor animação do ano para o sindicato dos produtores foi "Divertida Mente", da Disney Pixar, uma história emotiva sobre o papel dos sentimentos em uma menina de 11 anos.

A temporada de prêmios da indústria cinematográfica dos Estados Unidos prossegue até o dia 28 de fevereiro, data da cerimônia do Oscar.

Parece que foi ontem que, nos testes cegos, Jordan Smith surpreendeu o público e os jurados da nona temporada do The Voice ao fazer uma versão incrível de Chandelier, da Sia. Alguns episódios depois, muitas eliminações e apresentações inesquecíveis, o programa elegeu o participante como o grande campeão da vez, na última terça-feira, dia 15!

O segundo lugar foi ocupado por Ann Roberts. Barrett Baber ficou com o terceiro lugar e, em quarto, Jeffery Austin. Após o anúncio, Jordan foi recebido no palco por sua família e Adam Levine, seu técnico, mas não teve muito tempo para comemorar, pois logo pegou o microfone para fazer uma apresentação de Climb Every Mountain de arrepiar.

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Além da final eletrizante, artistas como Usher, Justin Bieber, The Weeknd, Coldplay, Missy Elliott e outros subiram ao palco para apresentações, segundo informações da People.

O cineasta americano Francis Ford Coppola foi anunciado nesta quarta-feira como o vencedor do prêmio Princesa das Astúrias das Artes, primeira categoria da 35ª edição, rebatizada após a designação de uma nova herdeira ao trono da Espanha, informou o júri.

"Renovador temático e formal, suas explorações ao redor do poder e sobre os horrores e o absurdo da guerra transcenderam sua obra artística, transformando-se em ícones coletivos e universais do imaginário e da cultura contemporâneos", afirma o júri sobre o diretor.

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O prêmio das Artes é o primeiro dos oito anunciados a cada ano desde 1981 pela Fundação Príncipe das Astúrias, rebatizada agora como Fundação Princesa das Astúrias em homenagem à pequena Leonor de Borbón, de 9 anos, nova herdeira do trono da Espanha depois da proclamação de seu pai, Felipe VI, como novo monarca em junho do ano passado.

Nascido em 7 de abril de 1939 em uma família italo-americana de Detroit, nordeste dos Estados Unidos, Coppola tem uma grande filmografia, com direito a muitos clássicos do cinema, como os três filmes da saga "O Poderoso Chefão", "A Conversação", "Apocalypse Now", entre outros.

"Narrador excepcional, ocupa um lugar proeminente na história do cinema", afirmou o júri.

"A figura de Francis Ford Coppola é imprescindível para entender a transformação e as contradições da indústria e da arte cinematográficas, a cujo crescimento contribuiu decisivamente", completa o júri sobre o cineasta de 76 anos.

Com um fim de prova preocupante devido ao “grave” acidente de Jules Bianchi, Hamilton vence pela segunda vez no Japão. Rosberg foi o segundo, Ricciardo em terceiro e Massa na sétima posição

Os primeiros resultados de boca de urna das eleições presidenciais da Argentina confirmam a vitória esmagadora da presidente Cristina Fernández de Kirchner (Frente pela Vitória/FPV), com 55% dos votos válidos, ante 50,2% obtidos nas eleições primárias, realizadas em agosto.

As pesquisas de intenção de votos mostravam que a reeleição de Cristina estava garantida com uma margem de entre 52% a 57%. Divulgada pela emissora de TV C5N, a boca de urna indica que o segundo colocado, o socialista Hermes Binner (Frente Ampla Progressista, Partido Socialista), obteve 14% dos votos. Nas primárias, Binner foi ratificado com 10,18%. A apuração de intenção de votos para o socialista flutuava entre 11% a 15,5%.

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Se o resultado foi confirmado, Cristina entraria para a história como a presidente mais votada na era democrática argentina, desde 1973, quando Juan Domingo Perón, foi eleito com 30 pontos de diferença entre o primeiro e o segundo candidato.

"Sem dúvida a votação de Cristina é a maior diferença entre o primeiro e o segundo candidato, embora isso não é um mérito dela, mas da incapacidade da oposição para polarizar seu voto. O que é mérito dela é que teve a maior porcentagem desde 1983, quando Alfonsin obteve 52%", ponderou à Agência Estado, o analista político, Rosendo Fraga, do Centro Nueva Mayoria. A Constituição argentina determina que o candidato é eleito no primeiro turno se obtiver 45% dos votos ou 40% com uma diferença maior a 10% do segundo candidato.

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