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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, bloqueou nesta sexta-feira (14) uma ajuda à Ucrânia de 50 bilhões de euros (269 bilhões de reais), depois que os governantes da União Europeia (UE) contornaram a sua recusa a iniciar conversas para a adesão de Kiev ao bloco.

“Resumo do turno da noite: veto ao dinheiro adicional à Ucrânia, veto à revisão do orçamento plurianual europeu. Retomaremos o assunto no ano que vem, após os devidos preparativos”, publicou Orban nas redes sociais.

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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, se encontrou com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro em Buenos Aires, onde ambos estão para participar da cerimônia de posse do presidente eleito argentino, o ultraliberal Javier Milei.

A reunião ocorreu nesse sábado (9). "A direita está crescendo não apenas na Europa, mas em todo o mundo", escreveu Orbán, no Twitter, ao final do encontro.

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Os dois se encontraram individualmente com Milei também.

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Da Ansa

Os fãs de Johnny Depp estão alvoroçados - e não é por um bom motivo. Isso porque, segundo o jornal The Daily News Hungary, o ator teria sido encontrado inconsciente em um quarto de hotel de Budapeste, na Hungria.

O astro está no país europeu para cumprir a agenda de shows de sua banda, The Hollywood Vampires, mas precisou de ajuda médica após não acordar. Duas apresentações da turnê foram canceladas no último minuto, mas o grupo não forneceu os motivos do cancelamento, além de afirmarem circunstâncias imprevistas.

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Tudo estava pronto, o palco estava montado, a equipe de bastidores estava pronta para a festa. Não ocorreu a ninguém que poderia haver um problema, especialmente porque os membros da banda haviam feito a configuração de som programada para a tarde. Ninguém pensou muito no fato de que Johnny Depp não participou e seu microfone foi configurado por um membro da equipe, mas isso não é incomum para as estrelas, disse um funcionário.

Ainda segundo o veículo, Depp foi visto bebendo horas antes do show.

[Johnny] desmaiou tão gravemente que um médico teve que ser chamado para o seu quarto de hotel. [...] Ouvimos que chamaram um médico para ver se havia algo mais errado com ele do que simplesmente ter exagerado como uma estrela do rock.

Eita!

Lando Norris classificou a manhã deste sábado como "um bom dia" para a McLaren, apesar de 'pequenos erros' individuais no treino de classificação para o GP da Hungria, no circuito de Hungaroring. O piloto britânico garantiu a terceira posição no grid de largada com apenas 0s085 de distância do pole Lewis Hamilton, da Mercedes - entre eles larga o carro de Max Verstappen, da Red Bull.

"Como piloto, não estou muito feliz. Sinto que cometi muitos erros e isso me custou caro. Sempre há pequenas coisas para melhorar e essa não foi a volta mais limpa. Há sempre um elemento de risco envolvido em tentar forçar um pouco mais. Nada importante. No geral, estou feliz. Terceiro ainda é uma boa posição, então ainda é um bom dia".

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A McLaren vive um bom momento com os ajustes no carro MCL60. Na última corrida, o Grande Prêmio da Inglaterra, Norris largou em segundo lugar e garantiu a mesma posição ao final das 52 voltas. Neste domingo (23), o inglês largará novamente entre os três primeiros, mas com uma diferença muito pequena dos seus concorrentes.

"Estou decepcionado. Se você está a 0s1 da pole, parece que poderia estar na ponta. Acho que estou feliz com o quadro geral. A equipe fez um bom trabalho com um terceiro e quarto lugar. É um bom fim de semana até agora".

A largada do Grande Prêmio da Hungria está marcada para as 10 horas deste domingo.

Lewis Hamilton é o piloto com mais poles na Fórmula 1. Ele largou na primeira posição em 103 oportunidades, a 104 foi confirmada neste sábado ao superar Max Verstappen, que vinha de cinco poles consecutivas na temporada. O piloto da Mercedes não se conteve de alegria e se mostrou muito emocionado ao cravar o melhor tempo do GP da Hungria.

"Tivemos um ano e meio muito difícil. Estou orgulhoso de estar aqui com a equipe. Parece minha primeira pole, agradeço demais a essa torcida, compareceram em peso. Não imaginava que a gente iria brigar pela pole, mas dei tudo de mim na última volta e consegui terminar em primeiro", disse Hamilton.

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Esta é a primeira vez na temporada que Hamilton consegue brigar de fato com Verstappen pela pole position, lembrando muito do ano de 2021, quando eles disputaram ponto a ponto o título de pilotos, que terminou com o holandês. O britânico destacou o momento irregular da Mercedes, mas demonstrou alívio com as novas atualizações.

"Tivemos altos e baixos como uma montanha russa, mas nunca perdemos a fé. Estamos tentando levar o carro para a direção certa. Vai continuar sendo difícil, mas estamos no caminho certo", afirmou.

Perguntando sobre a corrida deste domingo, Hamilton preferiu despistar. Nós nos sentimos bem com todos os pneus, mas o carro ficou incrível com o macio. Vou tentar dormir hoje à noite, vamos estudar o máximo possível para amanhã. Vai ser difícil brigar com esses caras. Nando, vem muito bem com a McLaren, e, sobre Max, não preciso nem falar", disse.

Hamilton largará pela nona vez na pole do GP da Hungria neste domingo, às 10h (horário de Brasília). Seu companheiro de equipe, George Russell, não teve a mesma sorte e sairá do 18º lugar do grid.

O governo da Hungria endureceu suas medidas contra a comunidade LGBTQIA+, que está sob o alvo do primeiro-ministro ultraconservador Viktor Orban, com uma multa recorde para uma livraria e um projeto de lei contra transgêneros.

A rede de lojas Lira foi condenada pelas autoridades, na semana passada, a pagar 12 milhões de forintos (R$ 173.160) por ter "quebrado as regras" ao vender o graphic novel "Heartstopper: Dois garotos, um encontro", uma história de amor entre dois alunos do ensino médio que se tornou uma popular série na Netflix.

"A investigação determinou que os livros" da autora britânica Alice Oseman, "embora retratassem a homossexualidade, estavam expostas na seção juvenil, sem estar protegidos por embalagens herméticas", explicou o governo.

Foi uma "ação drástica" justificada pelo desejo de "proteger as crianças", em virtude de uma lei de 2021 que é alvo de um processo por infração em Bruxelas. De acordo com o texto, não é mais permitido discutir "mudança de sexo e homossexualidade" com menores.

Esta legislação já é aplicada nas comédias românticas ou filmes classificados X, mas até agora não tinha atingido tantas livrarias.

"Agora o Estado está começando a aplicá-la aleatoriamente", disse à AFP o diretor criativo da companhia Lira, Krisztian Nyary. O montante da multa é sem precedentes, lamentou, enfatizando as "regras obscuras" e difíceis de serem respeitadas.

A situação também está tensa com outra editora, a Libri, que recebeu uma grande sanção em maio e passou a ser controlada pela fundação Mathias Corvinus Collegium (MCC), próxima ao governo.

O diretor da Anistia Internacional de Budapeste, David Vig, denunciou as "escandalosas" restrições de direitos.

"O governo está usando esse assunto na véspera das eleições locais e europeias em 2024, para mobilizar sua base e desviar a atenção" dos problemas, disse Vig à AFP, enquanto os preços disparam e a União Europeia (UE) congela bilhões de euros em fundos.

- "Cidadãos de segunda" -

Um defensor dos valores "iliberais" na Europa, Viktor Orban tomou diversas medidas polêmicas ao longo dos anos.

Neste país de 9,7 milhões de habitantes, Orban já proibiu o estudo sobre gênero, a mudança de sexo no registro civil e a adoção por casais homoafetivos.

O Parlamento também votou um texto em abril que autorizava a denúncia anônima de quem "questionasse" a definição constitucional de casamento, família e gênero. No entanto, foi retirado diante das críticas.

Uma nova frente contra a comunidade LGBTQIA+ foi aberta pelo governo, que apresentou uma emenda para excluir mulheres trans de um programa de aposentadoria precoce.

"É inconcebível que aquelas que de repente se identificam como mulheres depois de anos trabalhando como homens tirem proveito de um sistema que deveria recompensar o papel fundamental das mães na sociedade", diz a proposta.

O texto é uma resposta à uma decisão recente do tribunal regional de Veszprem, no oeste, a favor de uma mulher chamada Elvira Angyal, que foi autorizada a receber o programa de aposentadoria. O atual partido no governo, Fidesz, considerou uma "provocação".

A ONG Hatter, que iniciou a ação judicial, criticou por comunicado um projeto de lei que "viola as regras da UE".

"Passa a mensagem de que existem cidadãos de segunda classe", declarou o responsável pela Anistia.

A Marcha do Orgulho reuniu milhares de pessoas no sábado, na capital Budapeste, e os manifestantes declararam a consternação com a degradação dos direitos neste país da Europa Central - anteriormente um dos mais liberais da região.

A situação é "catastrófica", lamentou o advogado Andras Szolnoki, de 58 anos. "Esta ditadura recusa a igualdade de direitos" e promove "uma normalidade digna da Idade Média".

No dia anterior, as embaixadas e instituições culturais de 38 países expressaram "preocupação pelas leis e pelo discurso político (...) que contribuem para a estigmatização da comunidade LGBTQIA+".

O papa Francisco desembarcou nesta sexta-feira (28) na Hungria para uma visita delicada de três dias, durante a qual se reunirá com o primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán sobre a guerra na Ucrânia e o drama da migração na Europa.

O pontífice argentino, de 86 anos, saiu de Roma às 8H00 (3H00 de Brasília) e o avião pousou um pouco antes das 10H00 (5H00 de Brasília) em Budapeste, cidade em que permanecerá durante toda a estadia devido a seu frágil estado de saúde.

Com a viagem a um país que tem fronteira com a Ucrânia, país que está envolvido em uma guerra com a Rússia, o papa deseja criar pontes de diálogo e defender a proteção dos migrantes e refugiados.

O líder da Igreja Católica, que foi hospitalizado no mês passado para tratar uma bronquite, será recebido pela presidente Katalin Novak e depois se reunirá com Orbán, que está no poder desde 2010.

Os dois têm opiniões opostas em vários pontos.

Orbán, de origem calvinista, defende uma "Europa cristã", razão pela qual justifica a política severa de seu governo contra a migração muçulmana.

O papa Francisco pede uma distribuição justa entre os países da União Europeia (UE) de todas as pessoas que fogem das guerras e da fome.

Ao mesmo tempo, Orbán atua para manter os vínculos com Moscou. Ele evita criticar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e se nega a enviar armas à Ucrânia.

O pontífice condenou sem hesitar o que já chamou de "guerra cruel", ao contrário do discurso ambíguo de Orbán.

- Grande dispositivo de segurança -

Francisco pronunciará o primeiro discurso para as autoridades do governo, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático. Ele provavelmente abordará o conflito na Ucrânia e a situação dos migrantes.

Também se encontrará nesta sexta-feira com o clero húngaro na basílica de Santo Estêvão.

Um grande dispositivo de segurança foi mobilizado na capital húngara, com ruas fechadas e intensa vigilância policial.

A agenda do pontífice também inclui um encontro no sábado com refugiados ucranianos, aos quais deve reiterar sua posição a favor da paz, apesar do fracasso até o momento das iniciativas de mediação da Santa Sé.

Mais de um milhão de ucranianos atravessaram a fronteira com a Hungria desde a invasão russa em fevereiro de 2022 e 35.000 solicitaram o status de proteção temporário, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Durante a viagem internacional de número 41 de seu pontificado, Jorge Mario Bergoglio pronunciará seis discursos e do domingo vai presidir uma missa ao ar livre.

Zoltan Kiszelly, diretor do centro de estudos Szazadveg, afirmou que a visita do papa "oferece a Orbán a oportunidade de ressaltar os valores tradicionais, em torno de Deus e da família".

As divergências de posições entre os dois serão deixadas de lado pelo primeiro-ministro húngaro, que pretende "insistir nas visões comuns", acrescenta.

O papa já foi duramente criticado pela imprensa estatal húngara por suas posições consideradas muito favoráveis à migração e aos direitos homossexuais.

O papa Francisco inicia na sexta-feira (28) uma visita de três dias à Hungria para se reunir com o líder ultranacionalista Viktor Orbán, com quem discutirá a guerra na Ucrânia e a política contra a migração, criticada pelo Vaticano.

Um mês após sua internação por bronquite, a saúde do papa argentino de 86 anos será constantemente monitorada durante sua estadia em Budapeste, a capital, onde permanecerá o tempo todo.

Durante a sua delicada viagem ao coração da Europa, a um país com 9,7 milhões de habitantes, dos quais cerca de 39% são católicos, segundo os últimos dados de 2011, o papa deseja abrir pontes de diálogo entre Rússia e Ucrânia e falar sobre a proteção dos migrantes.

Francisco será recebido na sexta-feira pelo primeiro-ministro Orbán, a quem expressou sua gratidão em abril de 2022 pela proteção que a Hungria oferece aos ucranianos que fogem da guerra com a Rússia, durante uma audiência no Vaticano.

Os dois líderes têm opiniões opostas em vários pontos: Orbán, calvinista, defende uma "Europa cristã", pelo que justifica a sua política severa contra a migração muçulmana, enquanto o pontífice apela a uma distribuição justa nos países da União Europeia de todos os que fogem das guerras e da fome.

Por outro lado, Orbán quis manter os laços com Moscou e se abstém de criticar o presidente russo Vladimir Putin, além de se recusar a enviar armas para a Ucrânia.

- "Ventos da guerra" -

Em Budapeste, o pontífice argentino tem um encontro agendado com os refugiados ucranianos, aos quais reiterará sua posição a favor da paz, apesar do fracasso dos esforços de mediação da Santa Sé até agora.

No último domingo, Francisco falou de uma visita "ao centro da Europa, onde sopram os ventos gelados da guerra", assim como do "deslocamento de tantas pessoas, que coloca questões humanitárias urgentes na agenda".

Mais de um milhão de ucranianos cruzaram a fronteira desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e 35.000 solicitaram status de proteção temporária, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

"Nossa posição é próxima à do Vaticano: cessar-fogo imediato e negociações de paz", resumiu à AFP o embaixador húngaro na Santa Sé, Edward Habsburg.

"Meu país realiza a maior ação humanitária de sua história, oferecendo moradia, educação e trabalho para aqueles que desejam ficar conosco", acrescentou o diplomata.

O embaixador reconheceu que os "refugiados de guerra" são tratados de forma diferente dos "imigrantes ilegais", uma política denunciada como discriminatória.

Em sua 41ª viagem internacional, o papa Francisco fará seis discursos e presidirá uma missa ao ar livre no domingo. Ele também se encontrará com pessoas pobres, jovens, membros da igreja local e representantes dos setores acadêmico e cultural.

Francisco é o segundo pontífice a visitar a Hungria, depois de João Paulo II em 1991 e 1996.

O Ministério da Educação, por meio do programa Stipendium Hungaricum, está oferecendo 250 bolsas de estudo para graduação e pós-graduação na Hungria, país localizado no leste europeu, durante o período letivo de 2023 e 2024. Dentre elas, 100 bolsas dedicadas à graduação, 120 ao mestrado e 30 ao doutorado. 

Entre as modalidades de estudo disponíveis estão: doutorados pleno e parcial; mestrados pleno e parcial; One-Tier Master; graduações plena e parcial, e curso preparatório em língua húngara. 

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Os interessados podem obter mais informações e realizar as inscrições gratuitamente no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), até às 14h do dia 12 de dezembro.

Milhares de pessoas se manifestaram em defesa dos direitos LGBTQIAP+ neste sábado (23) em Budapeste, capital da Hungria. Os protestos aconteceram um ano após uma lei considerada descriminatória entrar em vigor na União Europeia (UE).

Entre bandeiras e faixas com as cores do arco-íris, os manifestantes condenaram o texto adotado no verão passado, que proíbe a "representação ou promoção" da homossexualidade, resignação de gênero ou mudança de sexo entre menores.

"É uma ferramenta para dividir as pessoas e colocá-las umas contra as outras", disse Armin, um especialista em Marketing que preferiu não informar o sobrenome.

"Para ser honesto, a situação é deprimente", destacou Pal Vas, de 18 anos. Ele deixará a Hungria em setembro para estudar.

"Tenho a sorte da minha família e amigos serem abertos, mas conheço tantas pessoas LGBTQIAP+ que precisam se esconder", explica o jovem, que disse ter sido insultado na rua recentemente. "Só porque usava uma camiseta rosa", acrescenta.

Em uma ponte da cidade, um grupo de manifestantes removeu uma faixa que comparava a homossexualidade com a pedofilia, na margem da nova norma.

O texto provocou uma onda de indignação na Europa e, depois de sua adoção, a Comissão Europeia lançou um processo de infração contra a Hungria, antes de encaminhar o assunto ao Tribunal de Justiça da UE em meados de julho.

Entretanto, o primeiro-ministro nacionalista e ultraconservador Viktor Orban, cujo país está na mira de Bruxelas por minar o Estado de Direito, insiste que a lei não é homofóbica e visa "proteger os direitos das crianças".

Resultados preliminares da eleição na Hungria indicam uma vantagem favorável para o primeiro-ministro Viktor Orbán, que disputa um quarto mandato seguido. Com 43% das urnas apuradas, o partido Fidesz tem 57% dos votos contra 31% da coalizão opositora União pela Hungria.

Com a vantagem, Orbán declarou vitória no começo da noite deste domingo, 03. O Fidesz deve eleger 135 deputados, das 199 cadeiras do Parlamento.

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"Caros amigos, obtivemos uma vitória excepcional, uma vitória tão grande que provavelmente pode ser vista da lua, e certamente de Bruxelas", declarou o mandatário húngaro em um breve discurso após a publicação dos resultados parciais oficiais.

A apuração deve continuar ao longo da noite. Lideranças do partido de Orbán se apressaram em dizer que a eleição fortalece a democracia húngara, apesar do desmonte do sistema de freios e contrapesos no país, criticado pela União Europeia.

Acusado pela Comissão Europeia de múltiplos ataques ao Estado de direito, Orban silenciou durante três mandatos consecutivos a justiça e os meios de comunicação, estimulando ao mesmo tempo uma visão ultraconservadora da sociedade.

"Ouvimos muita bobagem sobre o estado da democracia na Hungria, mas nos últimos 12 anos ela apenas se fortaleceu", disse o secretário Zoltan Kovacs.

A oposição conseguiu seu melhor resultado desde 2010, mas o esforço de unir diversos partidos em uma única lista aparentemente foi em vão. O líder opositor Peter Marki-Zay não conseguiu se eleger para o Parlamento e perdeu para um deputado do Fidesz por 11 pontos porcentuais. Marki-Zay reconheceu a derrota no início da noite.

A taxa de participação se aproximou de 67,8% meia hora antes do fechamento das urnas, muito próxima da mobilização recorde das eleições de 2018.

Segundo Edit Zgut, cientista política da Academia Polonesa de Ciências em Varsóvia, a ampla vitória de Orbán permitirá que ele avançasse em uma direção autocrática, afastando dissidentes e dominando novas áreas da economia.

"A Hungria parece ter chegado a um ponto sem retorno'', disse ela. "A principal lição é que o campo de jogo está tão inclinado que se tornou quase impossível substituir o Fidesz nas eleições." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Neste sábado (2), Ferenc Puskás completaria 95 anos de idade. O futebolista húngaro faleceu em 2006, com 79 anos. Puskás é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos e dá o nome ao prêmio de gol mais bonito da FIFA, o prêmio Puskás. O LeiaJá preparou uma matéria sobre o atacante:

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou nesta sexta-feira (18) o serviço de segurança russo. "O serviço de inteligência dele funciona, assim como o meu tem melhorado", disse o chefe do Executivo em transmissão ao vivo nas redes sociais.

A fala vem apenas dois dias após a agenda oficial do chefe do Executivo em Moscou. Segundo apurou o Broadcast Político, Bolsonaro conversou sobre cibersegurança com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a visita.

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A Rússia tem um histórico de críticas por supostas espionagens e tentativas de interferência em eleições de outros países, como os Estados Unidos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, acaba de deixar o hotel Four Seasons, em Budapeste, rumo ao aeroporto. Ao voltar ainda nesta quinta-feira para o Brasil, o chefe do Executivo encerra sua viagem internacional de três dias, que teve Rússia e Hungria no roteiro.

Bolsonaro decidiu antecipar o retorno para visitar, na sexta-feira, as áreas atingidas pelas fortes chuvas em Petrópolis.

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O presidente deve fazer uma declaração à imprensa no local às 10h30, de Brasília.

Em aceno à sua base de apoiadores mais radicalizada em ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro chamou o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, líder nacionalista de extrema-direita, de "irmão", e destacou a comunhão de valores entre seu governo e o do país europeu. "Acredito no Orbán, que trato como irmão, dadas as afinidades que temos", disse Bolsonaro nesta quinta-feira (17), em declaração à imprensa em Budapeste, capital da Hungria, após reunião bilateral com Orbán. De acordo com o presidente, a reunião foi "bastante útil".

O chefe do Executivo brasileiro destacou a comunhão de valores conservadores que tem com o premiê, citando Deus, pátria, família e liberdade. "Comungamos na defesa da família com muita ênfase", disse Bolsonaro, que chamou a Hungria de "nosso pequeno grande irmão". "O bom relacionamento com a Hungria faz com que nós venhamos a viver no momento algo ímpar [na relação bilateral]. Nos afinamos em praticamente todos os aspectos", acrescentou.

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Considerado um líder nacionalista de extrema-direita, Orbán é um dos símbolos da chamada "democracia iliberal", termo cunhado para designar guinadas autoritárias por meio do voto. Ele chegou ao poder em 2010 e, desde então, promove uma escalada autoritária no país.

De acordo com Bolsonaro, os dois líderes conversaram sobre a crise envolvendo Ucrânia e Rússia, onde o presidente esteve até hoje pela manhã. "Trocamos informações sobre a possibilidade ou não de uma guerra. Todos os países perdem com guerra, em especial a vizinhança", afirmou. A Hungria também faz parte do Leste Europeu.

O presidente ainda acenou para a possibilidade de ampliar as relações comerciais com a Hungria, mas não anunciou nenhuma medida prática. Apenas dois memorandos, ainda não detalhados, foram assinados: um em cooperação em matéria de defesa; outro, em matéria de ações humanitárias. "A Hungria tem despontado para questões econômicas. Essa passagem por aqui é rápida, mas deixará grande legado", destacou o presidente, que retorna hoje ao Brasil. "Dias muito melhores virão para nossos povos".

Agora, Bolsonaro segue para almoço oferecido por Orbán. Logo ao chegar a Budapeste pela manhã, o chefe do Executivo brasileiro foi recebido pelo presidente da Hungria, János Áder, em uma cerimônia protocolar. Mais tarde, vai se encontrar com o presidente da Assembleia Nacional, László Kövér, na sede do Parlamento.

Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro em Budapeste, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, fez um discurso de tom xenofóbico e citou convergências de valores com o chefe do Executivo brasileiro. "Gostaríamos muito de preservar nossas raízes e a imigração na verdade não colabora muito para essa questão, de manter essas raízes estabelecidas", disse o premiê em declaração à imprensa nesta quinta-feira.

Considerado um líder autoritário de extrema-direita, Orbán chegou ao poder em 2010 e, desde então, promove uma escalada autoritária no país, com enfrentamentos ao sistema judiciário e perseguições à oposição e a minorias, como a comunidade LGBTQIAP+ e imigrantes.

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Ele lembrou sua presença na posse de Bolsonaro em 2019 e disse esperar repetir a visita em um eventual segundo mandato do presidente brasileiro, que deve concorrer à reeleição em outubro. "Espero poder visitá-lo novamente em breve para este mesmo tipo de ocasião", declarou o premiê, que também será candidato nas eleições húngaras. "Espero que seja uma celebração dupla e que ambos possamos comemorar conjuntamente".

Orbán disse que tem interesse em ter uma parceria "unificada" e "bastante próxima" com o Brasil. "Temos muitas convergências, muitas opiniões convergentes", destacou o primeiro-ministro, ao lado de Bolsonaro, citando o cristianismo dos dois.

O líder húngaro repetiu o discurso conservador de Bolsonaro e falou em "ataques às famílias". "Faremos o possível que pudermos para manter esta instituição família de modo sólido e bem protegido", seguiu o premiê. "Bolsonaro concorda conosco nessas questões, que dizem respeito à melhoria da qualidade de vida do nosso cidadão".

Reconhecido por cientistas políticos como um dos principais líderes da corrosão democrática nos últimos anos, Orbán defendeu que a Hungria é um país democrático e acenou para a possibilidade de novos investimentos no Brasil. "Poderíamos dizer que estamos apenas no início destas transições que irão ocorrer, e queremos, sim, veementemente, estabelecer comunicação mais sólida entre a Hungria e o Brasil".

De acordo com o primeiro-ministro da Hungria, a reunião com Bolsonaro foi bastante produtiva e com estabelecimento de "conexões". "A vida diplomática acaba gerando esse novo estágio, com todos os esforços diplomáticos que têm sido depositados na colaboração estabelecida entre os dois países", declarou, defendendo em seguida o fortalecimento de alianças com países estratégicos.

Após se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou, o presidente Jair Bolsonaro desembarcou, nesta quinta-feira (17), em Budapeste, na Hungria.

O mandatário foi recebido pelo presidente János Áder, na Praça em frente ao Palácio Sándor. Na agenda do presidente na Hungria, está previsto também um encontro com o primeiro-ministro Victor Orbán, líder político de extrema-direita.

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Bolsonaro deve voltar ao Brasil ainda nesta quinta-feira, porque pretende sobrevoar na sexta-feira (18) a região de Petrópolis (RJ), que registrou a morte de centenas de pessoas em razão da tragédia provocada pelas fortes chuvas.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reunirá em fevereiro com o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, líder ultraconservador, em Budapeste. O encontro tem como objetivo "estreitar os laços de cooperação, amizade e relações bilaterais" entre o Brasil e a Hungria além de "reforçar os ideais de defesa das nações e dos valores cristãos", defendidos por ambos políticos. Segundo o jornal Azonnali, mantido pelo governo húngaro, a reunião entre os líderes ocorrerá após a visita de Bolsonaro ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Além da proximidade de ideais, Bolsonaro e Orbán encaram eleições este ano. Em abril, a Hungria terá seus pleitos parlamentares, quando o atual primeiro-ministro terá a chance de obter seu quarto mandato consecutivo. Orbán ocupa a cadeira desde 2010, mas também já exerceu o cargo entre 1998 e 2002. No Brasil, Bolsonaro disputa a reeleição pelo PL.

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A proximidade com Viktor Orbán vem de longa data. O primeiro-ministro húngaro esteve presente na cerimônia de posse de Bolsonaro em 2019. Posteriormente, no mesmo ano, Orbán esteve na lista de nações e embaixadores estrangeiros que receberam visitas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Na mesma viagem, o filho "zero três" do presidente também encontrou outro líder da extrema direita: o vice-premier da Itália, Matteo Salvini.

Para Eduardo, a forma como Orbán vem atuando contra a oposição e a imprensa local deveria ser uma "referência" para o Brasil. No poder, com a aprovação de deputados, o primeiro-ministro conseguiu novos diretores de TVs e rádios públicas, tirando a autonomia das emissoras. Além disso, também tentou controlar redes privadas ao limitar o acesso de jornalistas ao Parlamento.

A Hungria despencou no segundo o ranking mundial de liberdade de imprensa organizado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras: foi do 23º lugar em 2010, quando Orbán assumiu o poder, para o 89º entre 180 países, em 2020.

Questionada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência da República não se pronunciou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.

A primeira viagem internacional do presidente em 2022 já tem destino e data marcada: Paramaribo, capital do Suriname, nos dias 20 e 21 de janeiro.

Em fevereiro, Bolsonaro tem uma viagem programada para a Rússia a convite do presidente russo, Vladimir Putin. Em live, o presidente declarou que encara a viagem como uma oportunidade para a economia brasileira, devido a dimensão do mercado russo.

Ausência em posses presidenciais

Bolsonaro tem costume de não prestigiar a posse de eleitos ligados à esquerda na América Latina e já faltou a pelo menos três eventos semelhantes. Ele também anunciou que não vai acompanhar a cerimônia de posse do presidente do Chile, Gabriel Boric, em março.

Em 2019, primeiro ano de seu mandato, Bolsonaro rompeu com uma tradição de 17 anos ao não comparecer à posse de Alberto Fernández na Argentina. O último presidente brasileiro a não prestigiar uma posse no país foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando o argentino Eduardo Duhalde foi nomeado pelo Congresso Nacional após renúncia de Adolfo Rodríguez Saá. Fernández, que é um político de esquerda, havia derrotado o candidato preferido de Bolsonaro, Maurício Macri, que concorria à reeleição. Na época, o Brasil foi representado pelo vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) no evento.

O ex-presidente americano Donald Trump manifestou nesta segunda-feira (3) seu apoio ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, político de extrema direita acusado de autoritarismo que ele descreve como um "grande líder", a quatro meses das eleições.

Em um comunicado, Trump afirma que o líder húngaro tem seu "total apoio e aprovação" para as eleições de abril, que devem ser acirradas.

Orban "ama seu país de todo o coração e busca a segurança para seu povo", disse Trump em uma declaração altamente elogiosa na qual pede apoio ao premiê.

Segundo Trum, ele fez um "trabalho maravilhoso protegendo a Hungria, contendo a imigração ilegal, criando empregos, comércio, e deve ter permissão para continuar a fazê-lo nas próximas eleições. É um líder forte e respeitado por todos".

O endosso gerou críticas entre os democratas. "Trump está simplesmente dizendo em voz alta o que o Partido Republicano há muito aceitou: preferem a autocracia à democracia liberal", denunciou Ben Rhodes, que foi um alto assessor do ex-presidente Barack Obama, no Twitter.

Quando estava no poder, Trump recebeu Orban na Casa Branca em 2019, apesar de muitos líderes europeus terem criticado o dirigente húngaro por suas posições sobre migrantes e pessoas LGBT.

Orban, por sua vez, lamentou a perda de um "importante apoio internacional" após a saída de Trump da Casa Branca e pediu que não houvesse julgamento pelo ataque ao Capitólio por apoiadores do bilionário republicano.

Orban foi saudado tanto pela ala de Trump do Partido Republicano quanto por líderes europeus de extrema direita, como Marine Le Pen, na França, especialmente por sua recusa em aceitar refugiados.

No cargo desde 2010, Orban enfrentará Peter Marki-Zay, que se descreve como um conservador católico tradicional, que prometeu eliminar as leis homofóbicas se for eleito.

O programa de bolsas Stipendium Hungaricum do governo húngaro, realizado no Brasil em parceria com o Ministério da Educação (MEC), recebe inscrições até o dia 15 de janeiro. Podem participar estudantes que tenham interesse em cursar graduação, especialização, mestrado e doutorado, na modalidade plena ou "sanduíche".

As inscrições devem ser realizadas na página que redirecionará para o sistema de inscrições da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Os estudantes de graduação e mestrado receberão bolsa mensal de 120 euros. Já os de doutorados receberão entre 390 a 500 euros por mês. Além disso, há isenção de pagamento da anuidade escolar e a acomodação gratuita, com a possibilidade do aluno optar entre alojamentos ou subsídios para arcar com a hospedagem, além de direito a seguro médico.

De acordo com o MEC, em seu site oficial, “a Hungria informa que os recursos financeiros fazem parte de um conjunto de benefícios oferecidos aos candidatos selecionados, podendo não cobrir todos os gastos dos alunos”.

No edital de convocação, disponível na página oficial do programa estão discriminados os critérios para seleção e a documentação necessária.

Com informações da assessoria de comunicação social do MEC

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